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Guias e Dicas
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Ar Comprimido, Notas de estudo de Engenharia de Petróleo

Ar Comprimido

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 27/05/2010

alexsandro-albino-3
alexsandro-albino-3 🇧🇷

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Baixe Ar Comprimido e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia de Petróleo, somente na Docsity! BESTHINK > INNOVATE > Não importa a aplicação, a Grundfos tem a solução. Imagine o tipo de sistema de bombeamento que efa (AR Nós temos a solução para fazê-lo. Mark Grundfos Ltda. PN EU e ELEITA E DELE DDRES E Ee RIO Tel: (11) 4393-5533 Fax:(11) 4343-5671 Lnid PR GRUNDFOS' 414 06 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO PREFÁCIO À medida que as exigências dos usuários evoluem, altera-se o conceito de eficiência de um sistema de ar comprimido. Em poucos anos, as preocupações com produtividade e qualidade expan- diram-se para a racionalização do consumo de energia e atingiram o está- gio em que se encontram muitas empresas, focados na busca incansável pelo menor custo total de propriedade (CTP), que propõe equacionar as variá- veis relativas à posse e controle de um sistema de ar comprimido, quais sejam: aquisição, instalação, operação e manutenção. Num período de trabalho de aproximadamente dez anos, o custo total de propriedade de um sistema de ar comprimido terá respeitado as seguintes proporções aproximadas: Nesse período, esse sistema poderá ter operado continuamente por até 80 mil horas. A título de comparação, um automóvel, nesses mesmos dez anos, não terá rodado mais do que 10 mil horas, em média. No entanto, nossa proposta é avançar um passo adiante e considerar, além do CTP, outros dois aspectos freqüentemente relegados nos projetos de um sistema de ar comprimido: a integridade física de pessoas e ativos e o respeito ao meio ambiente. MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 07 Quando destacamos a questão da segurança, estamos reforçando o princí- pio de que o usuário deverá estar atento para que todas as exigências le- gais, bem como aquelas ditadas pelo bom senso, sejam cumpridas. Nor- mas de projeto, fabricação e testes de equipamentos e instalações devem ser respeitadas. Nos casos onde a legislação for omissa, as melhores práti- cas deverão ser aplicadas. Afinal, não são poucos os acidentes relacionados com o ar pressurizado, incluindo muitos casos fatais. Com relação ao meio ambiente, um sistema de ar comprimido eficiente e consciente é aquele que gera o menor nível possível de contaminação ca- paz de afetar a natureza. A combinação equilibrada de todos esses parâmetros é um dos objetivos desse Manual, fornecendo subsídios atualizados para a tomada das deci- sões corretas por parte dos usuários. 10 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Vazamento através de diferentes orifícios x custo energético CUSTO DO VAZAMENTO Diâmetro do orifício de vazamento (pol) 1/32” 1/16” 1/8” 1/4” 3/8” m³/h vazamento 2,72 10,9 44,2 174,0 397,5 R$/ano 340,00 1.360,00 5.515,00 21.715,00 49.610,00 Considerando: P = 7 barg uso = 16h/dia 300 dias/ano (1,0kWh ~ R$ 0,25) Perda de carga (queda de pressão) Além da redução da pressão do ar comprimido provocada por uma rede de distribuição inadequada (diâmetro da tubulação inferior ao necessário, lay-out incorreto da tubulação, curvas e conexões em excesso, etc.), um sistema de ar comprimido também pode estar operando numa pressão muito superior à exigida pela aplicação. O cálculo correto das redes de distribuição principal e secundárias, a ma- nutenção (substituição) periódica de elementos filtrantes saturados, a regulagem precisa da pressão de cada ponto de consumo, a escolha de componentes e acessórios com menor restrição ao fluxo de ar, bem como a seleção correta do compressor em função das necessidades de pressão do sistema, poderão contribuir de forma fundamental para a redução do consumo de energia associado à perda de carga. MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 11 A tabela abaixo apresenta alguns custos com a queda de pressão m³/h 340 800 1700 P bar (psi) 0,07 (1) 0,14 (2) 0,07 (1) 0,14 (2) 0,07 (1) 0,14 (2) R$/ano 215,00 430,00 505,00 1.010,00 1.075,00 2.150,00 Considerando: P=7barg / uso=16h/dia – 300 dias/ano (1,0 kWh=R$ 0,25) Temperatura de admissão do ar A elevação da temperatura ambiente diminui a densidade do ar, provocan- do uma redução da massa aspirada pelo compressor. Em conseqüência, a eficiência do compressor fica comprometida. Admite-se que uma redução de 3°C na temperatura de admissão do ar ambiente pelo compressor implica numa economia de energia de 1%. 12 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO OS EQUIPAMENTOS DE UM SISTEMA DE AR COMPRIMIDO A figura a seguir ilustra um sistema de ar comprimido típico, de acordo com a norma ISO-8573, com os equipamentos habitualmente necessários para o fornecimento confiável de ar comprimido de qualidade. A quantidade e o tipo de cada equipamento utilizado é função da aplicação do ar comprimido. Aplicações mais críticas exigem sistemas redundantes, com fontes de energia alternativas, para garantir o suprimento de ar comprimido em situações de emergência. Outras aplicações irão requerer um sistema de purificação do ar mais so- fisticado, com monitoração constante do nível de contaminação, afim de evitar danos irreversíveis aos usuários. MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 15 Um eficiente sistema de ar comprimido começa pela escolha do compressor mais adequado para cada atividade. A seleção do compressor mais adequado para uma determinada aplica- ção é função da vazão, pressão e nível de pureza exigidos por tal aplicação. O diagrama a seguir, elaborado pelo Compressed Air and Gas Institute (CAGI-EUA), auxilia na escolha do tipo de compressor mais indicado para atender os parâmetros vazão e pressão: Embora a faixa de aplicação dos compressores de pistão seja bastante ampla, é notório que os compressores de parafuso têm recebido a prefe- rência dos usuários para vazões a partir de 50 pcm (85m3/h), devido às suas características de desempenho superiores. O quadro a seguir apresenta a difença do Custo Total de Propriedade (CTP) entre compressores de pistão e de parafusos, nas mesmas condi- ções de operação. 16 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Quanto ao nível de pureza do ar comprimido, é conveniente fazer uma distinção entre aplica- ção crítica e não-crítica. Mesmo com a utilização obrigatória dos mais sofisticados equipamentos de trata- mento de ar comprimido, as aplicações críticas (hospitais, laboratórios, ar para respiração humana, etc.) deverão ser equi- pados com compressores do tipo não-lubri- ficados (isentos de óleo), eliminando-se o risco de um lançamento excessivo de óleo no sistema, no caso de um acidente com os separadores de óleo dos compressores lubrificados. Tradição e inovação tem nome: DIGIMEC. [Las Res E AUS Sie reg au RARO Se RE RL gere ESA ao US E eU IR Temporizadores Ce Tuaç Er pico TE ue DE Controladores de temperatura pe Ur ól=io Indicadores digitais Tacômetros microprocessados, fe A ICC Cito RAE eo o es (om | (O) as Contadores microprocessados Controladores para panificação DRGIMEC AUTOMATIZAÇÃO HNONSTRIAL LIDA Pia Saganh 196 Sia Paulo SP 04245 NO vir ES6S 1600 fas 11 6946 5220 omega com be. gemea come A pr LO ed pa 20 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Por definição (ISO-8573/2.4), aerossol é uma suspensão num meio ga- soso de partículas sólidas e/ou líquidas com uma desprezível velocidade de queda (< 0,25 m/s). O resultado da mistura de todos os contaminantes é uma emulsão ácida e abrasiva que compromete o correto funcionamento de um sistema de ar comprimido em qualquer tipo de aplicação. A análise do ar ambiente de uma região industrial típica encontra as se- guintes taxas aproximadas de contaminação, considerando-se uma tempe- ratura ambiente de 38 ºC e umidade relativa de 100%: Contaminante Dimensão Concentração Sólidos 0,01 a 2,0 µm 1020 partículas/m³ Água -x- 46,3 g/m³ Óleo -x- 15 mg/m³ Esses contaminantes serão aspirados por qualquer compressor de ar, seja lubrificado ou isento de óleo, juntamente com os gases cita- dos anteriormente. A título de ilustração, tomemos um sistema de ar comprimido com um compressor de 5100 m³/h operando em três turnos. Num ambiente sob temperatura de 25°C e umidade relativa de 75%, este compressor introdu- zirá 2106 litros de água por dia no sistema. Norma IS0-8573-1 A norma internacional ISO-8573-1 é a referência central sobre a qualida- de do ar comprimido para uso geral, não valendo para usos muito particu- lares, como ar medicinal, respiração humana e alguns outros. A tabela a seguir apresenta as classes de qualidade do ar comprimido em função dos seus três contaminantes típicos: água, óleo e partículas sólidas. MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 21 Para a obtenção dos diferentes níveis de pureza do ar comprimido (classes de qualidade), a ISO-8573 recomenda a seqüência de equipamentos mos- trada na página 13. Há também uma norma própria - ISO-7183 - que trata do projeto e testes de desempenho de secadores de ar. Secadores instalados em climas temperados devem obedecer a norma ISO- 7183-A, que especifica a temperatura ambiente em 25°C e a temperatura de entrada do ar no secador em 35°C. Secadores instalados em climas tropicais devem obedecer a norma ISO- 7183-B, que especifica a temperatura ambiente em 38°C e a temperatura de entrada do ar no secador em 38°C. speETrES f E ERUATTrO COMPRESSOR. DE PARAFUSO RESFRIADO POSTERIOR TURBO AIR nino ENERGYA ' secam rom RS dese 1.6.1 mento METAL ego a pl a tm o MEN na oo > em 22 // MaNuaL DE AR COMPRIMIDO MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 25 O filtro de ar comprimido O filtro de ar comprimido aparece geralmente em três posições diferentes: antes e depois do secador de ar comprimido e também junto ao ponto-de-uso. A função do filtro instalado antes do secador por refrigeração (pré-filtro) é separar o restante da contaminação sólida e líqüida (~30%) não totalmente eliminada pelo separador de condensados do resfriador-posterior, protegendo os troca- dores de calor do secador contra o excesso de óleo oriundo do compressor de ar, o que poderia impregná-los, prejudicando sua eficiência. O excesso de condensado no secador também reduz sua capacidade de resfriamento do ar comprimido, pois consome-se energia para resfriar um condensado que já poderia ter sido eliminado do sistema. No caso de sistemas dotados de secadores por adsorção, o pré-filtro deve- rá garantir que nenhuma quantidade de contaminação líqüida, inclusive os aerossóis de água e óleo, atinja o material adsorvedor, obstruindo seus poros e impedindo a sua reativação. O filtro instalado após o secador (pós-filtro) deve ser responsável pela elimina- ção da umidade residual (~30%) não removida pelo separador mecânico de condensados do secador por refrigeração, além da contenção dos sóli- dos não retidos no pré-filtro. 26 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO A capacidade do pós-filtro efetuar a eliminação de qualquer umidade residual é seriamente afetada pela temperatura do ar comprimido na saída do secador. Na verdade, em qualquer secador por refrigeração, o ar comprimido so- fre um reaquecimento antes de voltar à tubulação. Esse reaquecimento é intencional (economiza energia e evita que a tubulação fique gelada), mas provoca a completa reevaporação da umidade residual que não foi removida pelo separador de condensados. No estado gasoso, essa umida- de não pode ser eliminada pelo pós-filtro. Na prática, o pós-filtro instalado após o secador por refrigeração retém apenas partículas sólidas. No caso de sistemas dotados de secadores por adsorção, o pós-filtro des- tina-se apenas à retenção das partículas sólidas produzidas pela abrasão do material adsorvedor (poeira do adsorvedor). Os filtros instalados no ponto-de-uso são utilizados para evitar que os contaminantes presentes ao longo da tubulação de ar comprimido atinjam a aplicação final do mesmo. Se o sistema não possui qualquer tipo de tratamento de ar comprimido, os filtros instalados no ponto-de-uso são ainda mais recomendados. Os modernos filtros para ar comprimido são do tipo coalescente e adsorvedor. Esses filtros são constituídos por uma carcaça resistente a pressão do ar com- primido e por um elemento filtrante, que é responsável pela filtração do ar. Alguns acessórios costumam fazer parte deste equipamento, como um purgador automático e um manômetro indicador da saturação do elemen- to filtrante (perda de carga). Os elementos filtrantes são geralmente apresentados em diferentes graus de filtração, utilizados conforme a aplicação do ar comprimido e a posição do filtro no sistema. Aplicações menos severas, bem como os pré-filtros, exigem elementos com menor capacidade de retenção. MAKING MODERN LIVING POSSIBLE Componentes para (A sistemas de refrigeração, automação e acionamentos. 30 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Pode-se observar que a coalescência não impede a contaminação líqüida de atravessar todo o meio filtrante. Ao contrário, ela permite que isso ocorra para que os contaminantes coalescidos possam dirigir-se ao fundo da carcaça do filtro pela ação da gravidade e sejam drenados para o exterior a partir desse ponto. Portanto, um elemento coalescente somente poderá ficar saturado pela aglomeração de partículas sólidas no interior de suas fibras, ou seja, pelo efei- to da retenção mecânica. A emulsão de óleo e água causa, no máximo, a impregnação externa das fibras do elemento, diminuindo muito pouco a área de passagem do fluxo de ar, uma vez que 95% do volume de um elemento coalescente é forma- do por espaços vazios. Por essa razão, os elementos coalescentes são descartáveis e ainda não existe um método para reciclá-los. Todavia, sua durabilidade (próxima de 6000 h) compensa essa limitação. Essa vida útil está baseada no período mais econô- mico de utilização do elemento coalescente, quando sua maior perda de carga ainda está limitada em 0,45~0,55 bar (6~8 psi), sendo que grande parte de sua operação esteve situada na faixa média de 0,2 bar (~3 psi). Após esse período, manter um elemento coalescente em operação torna-se muito desvantajoso do ponto de vista energético. MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 31 Embora um elemento filtrante deva ser construído para suportar perdas de carga de até 2,5~3,0 bar, recomenda-se sua substituição com no máximo 1,0 bar, pois a perda de carga aumenta exponencialmente no final de sua vida útil, chegando rapidamente nos limites de resistência mecânica do elemento. Pelas razões acima, a coalescência ainda é a forma mais econômica de separar os aerossóis de água e óleo de um sistema de ar comprimido. Finalmente, os filtros adsorvedores destinam-se à remoção dos vapores de hidrocarbonetos (óleo) do fluxo de ar comprimido. Em geral, estão posicionados depois do último filtro coalescente, pois ficam assim protegidos de qualquer contaminação na forma líqüida que poderia atingi-los. Também podem permanecer junto ao ponto-de-uso do ar comprimido, uma vez que seu uso é limitado à aplicações especiais. O meio filtrante de um filtro adsorvedor é, via de regra, o carvão ativado, substância capaz de capturar aqueles vapores no seu interior. Embora seu processo de filtração esteja baseado no efeito da adsorção (“atração e adesão de moléculas de gases e líqüidos na superfície de um sólido” – ISO-8573/2.3), não se costuma realizar a regeneração/reativação do carvão ativado de um filtro adsorvedor. O secador de ar comprimido Sua função é eliminar a umidade (líqüido e vapor) do fluxo de ar. Um secador deve estar apto a fornecer o ar comprimido com o Ponto de Orvalho especificado pelo usuário. Ponto de Orvalho é a temperatura na qual o vapor começa a condensar. Há dois conceitos principais de secadores de ar comprimido: por refrigera- ção (cujo Ponto de Orvalho padrão é +3 ºC) e por adsorção (com Ponto de Orvalho mais comum de –40ºC). 32 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Os secadores de ar comprimido possuem uma norma internacional (ISO- 7183) de especificações e testes. Esta norma faz uma importante diferenciação dos secadores em função da localização geográfica dos mesmos. Faixas de temperatura de operação mais altas são definidas para equipamentos instalados em regiões mais quentes do planeta, exigindo uma adaptação dos mesmos a condições mais adversas. O secador por refrigeração O secador por refrigeração opera resfriando o ar comprimido até tempe- raturas próximas a 0 ºC, quando é possível obter-se a máxima condensação dos vapores de água e óleo (sem o risco de congelamento). Na maioria dos modelos, um circuito frigorífico realiza essa tarefa. No ponto mais frio do sistema, é importante uma eficiente separação dos condensados formados, evitando sua reentrada no fluxo de ar comprimido. Dependendo do tipo de secador, isso é feito por separadores de condensado, filtros coalescentes e purgadores automáticos. Depois de removido o condensado, a maioria dos secadores por refrigera- ção reaquece o ar comprimido (através do recuperador de calor, que reaproveita o calor do próprio ar comprimido na entrada do secador), devolvendo-o ao sistema numa condição mais adequada ao uso. MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 35 A superfície dos materiais adsorvedores atingem áreas de 300 m² por grama. O gráfico ao lado exibe o desempenho de diferentes tipos de materiais adsorvedores em função da umidade relativa. Alguns secadores por adsorção utilizam mais do que um tipo de material adsorvedor em seu leito de secagem, a fim de garantir o ponto de orvalho especificado. Em geral, um secador por adsorção possui dois leitos de secagem, de modo a permitir que um leito esteja secando o ar comprimido, enquanto que o leito já saturado possa ser regenerado/reativado. Em qualquer tipo de secador por adsorção, um fluxo de ar despressurizado e extremamente seco (pré-aquecido ou não) é o veículo condutor para a extra- ção das moléculas de água do leito saturado no sentido oposto ao da secagem. Um painel de comando determina a freqüência e a amplitude dos ciclos de regeneração e adsorção deste tipo de secador. Um sistema de válvulas também comandado pelo painel do secador per- mite que a umidade deixe o leito saturado para o meio-ambiente. 36 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Os secadores por adsorção subdividem-se pelo tipo de regeneração: AR DE FONTE CUSTO DE VIDA DO TIPO OPERAÇÃO REGENERAÇÃO EXTERNA MANUTENÇÃO MATERIAL DE CALOR ADSORVEDOR Heaterless Utiliza apenas o calor gerado na adsorção (processo exotérmico) para aquecer e regenerar o material adsorvedor do leito saturado. 15% Não Muito baixo 5 ~ 10 anos Consome bastante do próprio ar comprimido para esta tarefa. Vacuum É similar ao Heaterless, mas possui Assisted uma bomba de vácuo que reduz a contra-pressão exercida pela atmosfera, neutralizando as forças de atração/ adesão do material adsorvedor. Assim, 1% a 2% Não Baixo 5 ~ 10 anos é possível consumir pouco ar comprimido para a regeneração, mas gasta energia para gerar o vácuo. Internally Possui uma resistência interna Heated (elétrica ou a vapor) que aquece o leito saturado até a temperatura de regeneração, quando um pequeno fluxo de ar encarrega-se da purga. 1% a 8% Sim Baixo 3 ~ 5 anos Se a resistência for usada apenas para aquecer o ar de regeneração, haverá a necessidade de um maior consumo de ar. Externally O fluxo de ar de regeneração é aquecido Heated por uma resistência externa aos leitos/ torres do secador. Há perdas significativas de calor para o meio-ambiente, obrigando um maior 8% Sim Baixo 3 ~ 5 anos consumo de ar de regeneração, mas pode-se utilizar apenas uma resistência para os dois leitos e a manutenção fica simplificada. Blower É similar ao Externally Heated, mas Purge possui um soprador que capta o ar ambiente, aquece-o e direciona-o Zero Sim Médio 3 ~ 5 anos ao leito a ser regenerado, eliminando o consumo de ar comprimido como ar de regeneração. Tradição em Qualidade Si da ii RE) PU EE O AD o Dee CDI) E ou od Ae ) Aqui você encontra produtos Hennings! PEDE EESTI RREO RR ERT [ERR cen PR Un Criciúma/SC ECA Tl dcã E La A SRA UR ENO fes it pit 40 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Encontrado o volume total de armazenamento de ar necessário para o sistema, recomenda-se dividi-lo em dois reservatórios menores, de igual capacidade, sendo o primeiro instalado logo após o compressor de ar e antes do pré-filtro e o segundo logo após o pós-filtro. Esse arranjo - um reservatório de ar úmido e um reservatório de ar puro e seco - traz inúmeros benefícios, como o ajuste perfeito do ciclo carga/ alívio dos compressores, a proteção de todo o sistema contra vazamentos de óleo acidentais pelos compressores, o amortecimento de pulsações, a proteção dos rolamentos dos compressores, o fornecimento adequado de ar tratado para o consumo e a proteção dos equipamentos de tratamento de ar contra picos de vazão que viriam do primeiro reservatório, caso não houvesse o segundo. Finalmente, um aspecto fundamental na seleção de reservatórios de ar comprimido é a segurança. A ocorrência de acidentes fatais envolvendo reservatórios fora de normas técnicas e sem as inspeções periódicas obri- gatórias pela legislação brasileira é mais freqüente do que se imagina. Um reservatório deve sempre atender a PMTA (Pressão Máxima de Tra- balho Admissível) do sistema, ser projetado, fabricado e testado conforme um conjunto de normas nacionais e internacionais (NR-13, ASME, etc.), possuir instalados seus acessórios mínimos obrigatórios (manômetro e vál- vula de segurança) e receber uma proteção anti-corrosiva interna e externa de acordo com sua exposição à oxidação. MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 41 DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO Uma rede de ar comprimido corretamente dimensionada garante uma baixa perda de carga (queda de pressão) entre a geração e o consumo, resultando num suprimento de ar adequado aos usuários, além de uma significativa economia de energia. Sempre que possível, interligue entre si as extremidades da rede de ar, a fim de facilitar a equalização das pressões. O circuito em anel fechado é um lay-out de rede correto e bastante comum. Mesmo que o ar comprimido seja tratado, convém construir a rede com uma pequena inclinação no sentido do fluxo de ar e instalar algumas vál- vulas nos pontos inferiores da mesma, visando captar o condensado for- mado durante eventuais paradas dos equipamentos de tratamento. 42 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO linha de produtos Com relação aos materiais da tubulação, dê preferência aos resistentes à oxidação, como aço galvanizado, aço inoxidável, alumínio, cobre e plásti- cos de engenharia. Utilize também conexões de raio longo para minimizar a perda de carga. Para um bom desempenho de todo o sistema, não permita que os vaza- mentos ultrapassem 5% da vazão total do mesmo. Secadores de ar comprimido por refrigeração ENERGYE Sistemas IS0-8573: ar comprimido puro e seco Compressor Pré-iiro Secador Pósitro Reservatório Sistema Metalplan Energ so Compressor Energy Paus Reservatório MANUAL DE AR ComprIMIDO // 45 Secadores de ar comprimido por refrigeração man É t- Secadores de cars pemduso MIR POINT y Indicado para instalação junto ao ponto de utilização do ar comprimido. Equipado com as exclusivas pastilhas absarvedoras AquaSard Secadores de ar comprimido por adsorção ERES repetem 46 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO Tratamento de ar comprimido Filtros de ar comprimido HYPERGINER coalescentes a Hi-FLUK posses Linha completa de filtros coalescentes equipados com os exclusivos elementos de borasilicato plissado Hi-fx, disponíveis nos graus M4O e MA. ACQUAMATICS Purgadores eletrônicos de ar comprimido Purgadores eletrônicos temporizados e com sensor de umidade Remowem o condensado do ar comprimido com o máximo de economia e confiabilidade Resfriador posterior de ar comprimido TURBOAI Resiriador-postenior projetado para resiriar o ar comprimido após a descarga do compressor Suporta temperatura de até 12070 MANUAL DE AR CompriMIDO // 47 50 // MANUAL DE AR COMPRIMIDO BIBLIOGRAFIA International Standard ISO-8573-1- First edition 1991-12-15 Compressed air for general use Part 1: contaminants and quality classes International Standard ISO-7183 - First edition 1986-03-15 Compressed air dryers – Specifications and testing Occupational Safety and Health Standard (07-01-1999) OSHA 1910.134: respiratory protection Compresed Air and Gas Handbook / CAGI John P. Rollins, editor – Fifth edition – 1989 Quality Standard for Instrument Air / Instrument Society of America ISA-S7.3 – 1975 (R1981) O Tratamento de Ar Comprimido Como Fator de Redução de Custos na Indústria – CSAG – ABIMAQ – 2001 Pneumatic Fluid Power – Compressed Air Dryers – Methods for rating and testing NFPA/T3.27.3M R1-1981 Humidity of Compressed Air, Industrial and Engineering Chemistry E. M. Landsbaun, W. S. Dodds and L. F. Stutzman – Jan. 1955 Erosion by liquids, Machine Design F. J. Heymann – Dec. 10, 1970 Gas-Phase Adsorption, Handbook of Separation Techniques for Chemical Engineers Philip A. Schweitzer, Section 3.1, McGraw-Hill Critical Thickness of Surface Film in Boundary Lubrication, Journal of Applied Mechanics I-Ming Feng and C. M. Chang – Sep. 1956 High Speed Impact Between a Liquid Drop and a Solid Surface, Journal of Applied Physics, vol.40, n. 13 F. J. Heymann – 1969 www.knopressure.org - compressed air challange MANUAL DE AR COMPRIMIDO // 51 PPS hietalpian AIRPOWER ::-:+=:::: Feeia WWW. e Epi com. br
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