Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Projeto de instalações de gás combustível, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Civil

Projeto acadêmico de instalações de gás natural desenvolvido na disciplina de instalações prediais

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 15/06/2010

Ipanema27
Ipanema27 🇧🇷

4.5

(130)

484 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Projeto de instalações de gás combustível e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS ÍTALO HARRY CUNHA CHITLAL RICARDO DE MELO ROCHA Boa Vista – RR 2010 ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS ÍTALO HARRY CUNHA CHITLAL RICARDO DE MELO ROCHA PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL Projeto de instalações de gás apresentado à Professora Draª Ofélia de Lira Carneiro Silva, da disciplina de Instalações Prediais. Boa Vista – RR 2010 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 2. JUSTIFICATIVA O projeto de instalações prediais de gás combustível em uma edificação é de suma importância, haja vista que é através deste, que a mesma será abastecida de forma plena do gás natural vindo da concessionária, obviamente, se o dimensionamento for realizado de maneira satisfatória e seguindo todas as normas competentes da ABNT. 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. Terminologia 1. Abrigo de medidores: Construção destinada à proteção de um ou mais medidores com seus complementos. 2. Alinhamento: Linha de divisa entre o imóvel e o logradouro público, geralmente definida por muro ou gradil. 3. Baixa pressão: Toda pressão abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2). 4. Concessionária: Entidade pública ou particular responsável pelo fornecimento, abastecimento, distribuição e venda de gás canalizado. 5. Consumidor: Pessoa física ou jurídica que utiliza gás canalizado. 6. Densidade relativa do gás: Relação entre a densidade absoluta do gás e a densidade absoluta do ar seco, na mesma pressão e temperatura. 7. Derivação: Tubulação no recinto ou abrigo interno, destinada à alimentação de um grupo de medidores. 8. Economia: Propriedade servindo para qualquer finalidade ocupacional, que caracteriza um ou mais consumidores de gás. 9. Fator de simultaneidade (FS): Coeficiente de minoração, expresso em porcentagem, aplicado à potência computada para obtenção da potência adotada. 10. Gás Natural (GN): Hidrocarbonetos combustíveis gasosos, essencialmente metano, cuja produção pode ser associada ou não na produção de petróleo. 11. Local de medição de gás: Local destinado à instalação de medidores, com abrigo e outros dispositivos destinados à regulagem de pressão. 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 12. Média pressão: Toda pressão compreendida entre 5 kPa (0,05 kgf/cm2) a 35 kPa (0,35 kgf/cm2). 13. Medidor: Aparelho destinado à medição do consumo de gás. 14. Perda de carga: Perda da pressão do gás devida ao atrito ou obstrução em tubos, válvulas, conexões, reguladores e queimadores. 15. Ponto de utilização: Extremidade da tubulação interna destinada a receber um aparelho de utilização de gás. 16. Ponto de instalação: Extremidade da tubulação interna destinada a receber o medidor. 17. Potência adotada (A): Potência utilizada para o dimensionamento do trecho em questão. 18. Potência computada (C): Somatória das potências máximas dos aparelhos de utilização de gás, que potencialmente podem ser instalados a jusante de trecho. 19. Potência nominal do aparelho de utilização de gás: Quantidade de calor contida no combustível consumido, na unidade de tempo, pelo aparelho de utilização de gás, com todos os queimadores acesos e devidamente regulados, indicada pelo fabricante. 20. Prumada: Tubulação vertical, parte constituinte da rede interna ou externa, que conduz o gás para um ou mais pavimentos. 21. Purga: Limpeza total de tubulação ou parte de um equipamento, de forma que todo material nele contido seja removido. É também a expulsão do ar contido no mesmo, tendo em vista a admissão de gás combustível, de forma a evitar uma combinação indesejada. 8 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 4. MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO 4.1 Parâmetros Iniciais para o Dimensionamento Os consumos dos equipamentos foram obtidos da tabela 1 que se encontra nos anexos. Os consumos dos pontos de espera (PEA) foram admitidos com o valor de 50 kcal/min ou de 3000 kcal/h. A coluna 1 tem um fogão de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 1 do térreo. A coluna 2 tem um fogão de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 2 do térreo. A coluna 3 tem um fogão de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 3 do térreo. A coluna 4 tem um fogão de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 4 do térreo. A coluna 5 tem um fogão de 4 bocas com forno na copa e um ponto de espera na área de serviço de cada pavimento, ou seja, no térreo, no 1º, 2º e 3º pavimentos. As colunas 1, 2, 3 e 4 são de uso individuais das lanchonetes; e a coluna 5 é de uso coletivo do edifício. Existe um registro de corte para cada aparelho do edifício. As tubulações são todas de aço. 4.2 Dimensionamento dos Diâmetros das Tubulações Para o dimensionamento dos diâmetros das tubulações, a fonte utilizada será o livro de Instalações Hidráulicas e Sanitárias de Hélio Creder, 6ª Ed. Para o dimensionamento das tubulações será adotado o número de Wobbe do gás de W = 5700 kcal/m³. As tabelas usadas para o dimensionamento das tubulações são 2.2, 2.3, 2.4, e 2.6 da 6ª Ed. do livro de Instalações Hidráulicas e Sanitárias de Hélio Creder. As ramificações secundárias e primárias serão dimensionadas separadamente. 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A Instruções para o uso das tabelas: a) Determine o consumo de gás em kcal/min para cada aparelho de utilização previsto na instalação. b) Determine a distância em metros desde o medidor até o ponto mais afastado do medidor, não sendo considerados, nessa determinação, aparelhos de utilização com potência igual ou inferior a 100 kcal/min. c) Localize na tabela apropriada a linha horizontal correspondente ao comprimento igual ou imediatamente superior ao determinado no item anterior. d) Determine a potência computada para cada aparelho e trecho da tubulação. e) Utilizando as tabelas 2.2 e 2.3, determine as potências adotadas no projeto para cada potência computada determinada no item anterior. f) Começando pelo trecho mais afastado do medidor, localize na linha escolhida no item c) as colunas correspondentes aos consumos iguais ou imediatamente superiores aos dos trechos que se deseja dimensionar utilizando as potências adotadas determinadas no item e). No topo de cada coluna encontram-se as bitolas que o trecho deverá ter. Dimensionamento da coluna 1 Tabela 1 – Dimensionamento da bitola da coluna 1 Computadas Adotadas F6-CF – M1 184 184 3/4'' COLUNA 1 Distância do ponto mais afastado = 2,30 + 0,23 + 0,11 + 13,59 + 2,29 + 1,48 = 20,00 m Limites dos trechos Potências Bitola Pol. 10 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A Dimensionamento da coluna 2 Tabela 2 – Dimensionamento da bitola da coluna 2 Dimensionamento da coluna 3 Tabela 3 – Dimensionamento da bitola da coluna 3 Dimensionamento da coluna 4 Tabela 4 – Dimensionamento da bitola da coluna 4 Computadas Adotadas F6-CF – M2 184 184 1'' COLUNA 2 Distância do ponto mais afastado = 2,30 + 1,80 + 4,27 + 12,27 + 2,49 + 1,48 = 24,61 m Limites dos trechos Potências Bitola Pol. Computadas Adotadas F6-CF – M3 184 184 1'' COLUNA 3 Distância do ponto mais afastado = 2,30 + 1,90 + 14,18 + 12,52 + 2,69 +1,48 = 35,07 m Limites dos trechos Potências Bitola Pol. Computadas Adotadas F6-CF – M4 184 184 1'' COLUNA 4 Distância do ponto mais afastado = 2,30 + 1,87 + 18,11 + 12,77 + 2,89 +1,48 = 39,42 m Limites dos trechos Potências Bitola Pol. 13 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A Ganho de pressão no trecho vertical ascendente 0,005 kPa/m x 1,15 m = 0,0057 kPa Pressão em MI 1,96 – 0,0079 + 0,0057 = 1,958 kPa Os outros cálculos estão resumidos na planilha de dimensionamento abaixo Tabela 7 – Verificação das pressões RP-(M1,M2,M3,M4,M5) 84240 100 84240 9,13 3,03 18,12 21,15 1,96 0,0021 1,958 53,3 M1 – F6-CF 11000 100 11000 1,19 20,00 6,69 26,69 1,958 0,0219 1,936 22,0 M2 – F6-CF 11000 100 11000 1,19 24,61 8,36 32,97 1,958 0,0116 1,946 27,5 M3 – F6-CF 11000 100 11000 1,19 35,07 8,36 43,43 1,958 0,0140 1,944 27,5 M4 – F6-CF 11000 100 11000 1,19 39,42 8,36 47,78 1,944 0,0150 1,929 27,5 M5 – F 40000 100 40000 4,33 2,02 3,98 6,00 1,958 -0,0037 1,962 36,2 F – G 10000 100 10000 1,08 21,09 5,01 26,10 1,962 0,0050 1,957 27,5 G – PAS-4 3000 100 3000 0,33 5,74 1,72 7,46 1,957 0,0134 1,943 16,5 G – F4-CF-4 7000 100 7000 0,76 2,30 1,19 3,49 1,957 0,0125 1,944 22,0 F – E 30000 100 30000 3,25 5,28 3,98 9,26 1,962 -0,0119 1,973 36,2 E – D 10000 100 10000 1,08 2,63 1,65 4,28 1,973 0,0008 1,973 27,5 D – PAS-3 3000 100 3000 0,33 2,45 1,72 4,17 1,973 0,0126 1,960 16,5 D – F4-CF-3 7000 100 7000 0,76 2,80 2,29 5,09 1,973 0,0130 1,960 22,0 E – C 20000 100 20000 2,17 3,06 1,65 4,71 1,973 -0,0121 1,986 27,5 C – B 10000 100 10000 1,08 2,63 1,65 4,28 1,986 0,0008 1,985 27,5 B – PAS-2 3000 100 3000 0,33 5,74 1,72 7,46 1,985 0,0134 1,971 16,5 B – F4-CF-2 7000 100 7000 0,76 2,30 1,19 3,49 1,985 0,0125 1,972 22,0 C – A 10000 100 10000 1,08 5,69 3,03 8,72 1,986 -0,0136 1,999 27,5 A – PAS-1 3000 100 3000 0,33 5,74 1,72 7,46 1,999 0,0134 1,986 16,5 A – F4-CF-1 7000 100 7000 0,76 2,30 1,19 3,49 1,999 0,0125 1,987 22,0 Comprimento total (m) Pressão inicial (kPa) ΔP (kPa) Pressão final (kPa) φ (mm) PLANILHA DE CÁLCULO - DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE GN Fator de Simulta- neidade (%) Potência adotada (kcal/h) Vazão (m³/h) Comprimento dos tubos (m) Comprimento equivalente (m) Potência calculada (kcal/h) Trecho 14 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 5. CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 5.1. Especificações gerais a. As tubulações, depois de instaladas, deverão ser estanques e desobstruídas; b. A instalação de gás deverá ser provida de válvulas de fechamento manual em cada ponto em que se tornarem convenientes para a segurança, a operação e a manutenção da instalação; c. A tubulação não poderá ser instalada interna a estrutura da edificação; d. A tubulação da rede interna foi dimensionada de forma que a mesma não passe no interior de: dutos de lixo, ar-condicionado e águas pluviais; reservatórios de água; dutos para incineradores de lixo; poços de elevadores; compartimentos de equipamentos elétricos; compartimentos destinados a dormitórios; poços de ventilação capazes de confinar o gás proveniente de eventual vazamento; qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado pela estrutura ou alvenaria ou por estas e o solo, sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios construídos e preparados especificamente para esse fim (shafts), os quais devem conter apenas as tubulações de gás, líquidos não inflamáveis e demais acessórios, com ventilação permanente nas extremidades, sendo que estes vazios devem ser sempre visitáveis e previstos em área de ventilação permanente e garantida; qualquer tipo de forro falso ou compartimento não ventilado; locais de captação de ar para sistemas de ventilação; todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás vazado; e e. Todos os pontos de instalação que não se encontrarem em serviço devem ser plugados. 15 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 5.2. Proteção a. Em locais que possam ocorrer choques mecânicos, as tubulações, quando aparentes, serão protegidas contra os mesmos; b. As válvulas e os reguladores de pressão serão instalados de modo a permanecer protegidos contra danos físicos e a permitir fácil acesso, conservação e substituição a qualquer tempo; c. Na travessia de elementos estruturais, será utilizado um tubo-luva, vedando-se o espaço entre ele e o tubo de gás; e d. Quando o cruzamento de tubulações de gás com condutores elétricos foi inevitável, foi colocado entre elas um material isolante elétrico. 5.3. Localização a. As tubulações aparentes serão dispostas, respeitando-se que: i. As distâncias mínimas entre a tubulação de gás e condutores de eletricidade de 0,30 m, se o condutor for protegido por conduíte, e 0,50 m, nos casos contrários; ii. Um afastamento das demais tubulações suficiente para ser realizada manutenção nas mesmas; iii. Ter um afastamento de no mínimo 2 m de pára-raios e seus respectivos pontos de aterramento; e iv. Em caso de superposição de tubulação, a tubulação de gás deve ficar acima das outras tubulações. b. A tubulação constará de duas aberturas situadas nas suas extremidades, sendo que as duas constarão de saída da projeção horizontal da edificação, em local seguro e protegido contra a entrada de água, animais e outros objetos estranhos; 18 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A c. As tubulações que afloram do piso ou parede no local de medição do gás deverão manter a proteção anticorrosiva até 50 mm além do ponto de afloramento. 5.6. Ensaio de estanqueidade a. Deverão ser realizados dois ensaios, o primeiro na montagem com a rede aparente e em toda a sua extensão, o segundo na liberação para abastecimento com GN; b. Toda tubulação antes de ser abastecida com gás combustível deverá ser obrigatoriamente submetida ao ensaio de obstrução e estanqueidade; c. Para as tubulações embutidas e subterrâneas, os ensaios de obstrução e estanqueidade deverão ser feitos antes do revestimento ou cobertura; d. O ensaio de estanqueidade deverá ser feito com ar ou gás inerte, sendo proibido emprego de água ou qualquer outro líquido. e. Para a execução do ensaio de estanqueidade, as válvulas instaladas em todos os pontos externos devem ser fechadas e ter suas extremidades livres em comunicação com a atmosfera. Após a constatação da estanqueidade, as extremidades livres devem ser imediatamente fechadas com bujões ou flanges cegos que só podem ser retirados quando da sua interligação ao aparelho consumidor; f. Quando a instalação apresentar reguladores de pressão ou válvulas de alívio ou de bloqueio, estes devem ser instalados após o ensaio de estanqueidade; g. A pressão mínima de ensaio exigida é de 1,5 vez a pressão de trabalho ou 20 kPa (0,2 kgf/cm²), a maior destas. h. O tempo mínimo de manutenção da tubulação na pressão de ensaio deverá ser de 60 minutos, após estabilizada a pressão de ensaio. 19 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A i. O manômetro a ser utilizado no ensaio de estanqueidade deve possuir sensibilidade adequada para registrar qualquer variação de pressão (por exemplo: coluna de água ou de mercúrio); j. A fonte de pressão deve ser destacada da tubulação, logo após a pressão na tubulação atingir o valor de ensaio; e k. Se existirem vazamentos, após repará-los, proceder a um novo ensaio de estanqueidade. 5.7. Purga a. Trechos de tubulação com volume hidráulico total até 50 L serão purgados diretamente com gás combustível. Acima deste volume a purga será feita com gás inerte; b. Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificações em local seguro, não se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior. Além disso, deve ser providenciado para que não exista qualquer fonte de ignição no ambiente onde se realiza a purga; c. As purgas devem ser realizadas introduzindo-se o gás lenta e continuamente, não se admitindo que, durante a operação, os lugares da purga permaneçam desatendidos pelos técnicos responsáveis pela operação; d. Caso uma tubulação com gás combustível, com volume hidráulico superior a 50 L, deva ser retirada de operação, para reformas ou consertos, a tubulação deve ser purgada com gás inerte; e 20 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A e. O cilindro de gás inerte estará munido de regulador de pressão e manômetro apropriados ao controle da operação da purga. 5.8. Local de medição do gás a. O local de medição do gás de uma economia estará em condições de fácil acesso, pertencente à própria economia, situado no alinhamento; b. O local de medição do gás de um conjunto de economias deve estar em área de servidão comum, com os medidores nos andares (corredor de distribuição); c. Em locais de medição do gás, sujeitos a possibilidade de colisão, é garantido um espaço livre e mínimo de 1 metro, através de proteção (muretas, grades, tubulações, etc.), sem que haja impedimento a seu acesso. Essa proteção não pode ter altura superior a 1 metro; d. O local de medição de gás, onde for instalado regulador de pressão com alívio, estará provido de duto destinado, exclusivamente, à dispersão dos gases provenientes desse para o exterior da edificação em local seguro; e e. O local de medição do gás para medidor individual com vazão até 20 Nm³/h ficará acima do abrigo de água, desde que o ponto de instalação de gás esteja no máximo 1,50 m acima do piso. 5.9. Abrigo para medidores de consumo e reguladores de pressão a. Os medidores, os registros de corte de fornecimento e reguladores devem ser instalados em abrigo, sendo proibida a colocação de qualquer outro aparelho, equipamento ou dispositivo elétrico, exceto quando comprovadamente à prova de explosão; 23 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A c. Durante a regulagem dos dispositivos de alívio de pressão localizados no exterior das edificações, o ponto de descarga de gás desses dispositivos deve estar distante, horizontal e verticalmente, mais de 1 m de qualquer abertura da edificação; d. Quando os reguladores forem instalados no interior da edificação, durante a operação, a descarga dos dispositivos de alívio de pressão deve se fazer para o exterior em um local ventilado, em um ponto distante, horizontal e verticalmente, mais de 1 m de qualquer abertura da edificação. Neste caso a regulagem deve ser feita antes da instalação, no exterior da edificação; e e. Os reguladores de primeiro estágio devem ter a descarga dos dispositivos de alívio de pressão em um ponto afastado mais de 3 m da fachada do edifício, em local amplamente ventilado e afastado de ralos e esgotos. 24 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 6. CONCLUSÃO A elaboração do projeto de instalações prediais de gás foi muito importante para nós, pois foi através deste que podemos aprender a como abastecermos uma edificação com gás natural (GN) vindo da rua (fornecido pela concessionária). A um primeiro olhar, pode não parecer muito importante o presente projeto, em face de o estado de Roraima não ter uma concessionária de Gás Natural, sendo mais comum a utilizações de butijas de gás (contendo GLP). Porém, com um olhar mais aprofundado, notamos que o projeto de instalações de gás é praticamente tão importante quanto o projeto predial de água fria e esgoto. O projeto se apresentou de forma consideravelmente simples, pois o dimensionamento é simples, e como seguimos as normas da ABNT e as notas de aula da professora Ofélia, não tivemos muitas dificuldades nesse projeto. A realização do projeto de instalações de gás combustível foi bastante gratificante, pois temos plena consciência de cada novo conhecimento adquirido por nós, 25 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA – UFRR DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO: INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, ÍTALO HARRY, RICARDO ROCHA A A A A A 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 13933 – Instalações internas de gás natural (GN) - projeto e execução. Rio de Janeiro: 1997. Notas de aula da professora Drª. Ofélia de Lira Carneiro Silva da disciplina Instalações Prediais. CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. Editora: Livros Técnicos e Científicos (LTC). 6ª edição: 2009. MACINTYRE, A. J. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. Editora: Livros Técnicos e Científicos (LTC). Rio de Janeiro: 1990.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved