Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Doença de Chagas, Notas de aula de Biomedicina

Aula sobre doença de Chagas

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 20/06/2010

natana-8
natana-8 🇧🇷

4.5

(25)

60 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Doença de Chagas e outras Notas de aula em PDF para Biomedicina, somente na Docsity! DOENÇA DE CHAGAS Prof.: Eduardo Ottobelli Chielle Disciplina de Parasitologia Clínica I DOENÇA DE CHAGAS CLASSIFICAÇÃO  Filo – Sarcomastigophora  Ordem – Kinetoplastida  Família – Trypanosomatidae  Gênero – Trypanosoma  Espécie – Trypanosoma cruzi (mastigo = flagelo) da região encontrou um tripansossoma, diferente do anterior.Enviou então alguns exemplares de barbeiros infectados para o Oswaldo Cruz, conseguindo infectar micos, comprovando a suspeita de chagas de que este tripanossoma deveria ser uma nova espécie, que circularia entre barbeiros, mamíferos e, talvez, humanos. A partir daí Carlos Chagas procurou incessantemente aquele protozoário no sangue de pessoas e animais residentes em casas infestadas por babeiros. Foi assim que no dia 14 de abril de 1909, ao examinar uma criança febril, de 2 anos de idade, ele descobriu em seu sangue aquele mesmo protozoário encontrado no barbeiro. Doença de Chagas América Latina Endemia: México - Sul Argentina/Chile 16-18 milhões pessoas infectadas 21.000 mortes anuais 330.000novos casos por ano Brasil 6 milhões de pessoas infectadas. MG,RS,GO,SE,BA,PR e SC Epidemiologia Morfologia No hospedeiro vertebrado (homem, várias espécies de mamíferos), formas infectantes: Amastigotas: intracelulares – tecidos Tripomastigotas: extracelulares – sangue periférico Polimorfismo – dá as características fisiológicas do parasito No hospedeiro invertebrado: Esferomastigostas – estômago e intestino do triatomíneo Epimastigota – todo o intestino do triatomíneo Tripomastigota – no reto do triatomíneo BARBEIRO miiisd [um Fig. 39.4 — Os gêneros mais importantes de Triatominae: A — Panstrongylus; B — Triatoma; C — Rhodhnius. Figura 2: Las especies de triatominos que más frecuentemente intervienen en la transmisión de la endemia chagásica en América'**º à) Triatoma infestans. b) Panstrongylus megistus. c) Rhodnius prolixus. d) Triatoma dimidiata. e) Triatoma pallidipennis. f) Triatoma sordida. &) Triatoma brasiliensis. iclo biológico Heteroxeno = Fig. 19.7 — Ciclo da doença de Chagas: (1) barbeiro. infectado; (2) tripomastígota metacíclico nos dejetos do triatomín: (3) chagoma de penetração, na pele; (4) sinal de Romaria, na conjuntiva; (5) formas amastígotas presentes nos macrófag locais (pele ou conjuntiva) e no coração; (6) formas tripomastigotas sangúíneas, muito numerosas na fase aguda da doer e escassas na fase crônica, infectam novos barbeiros; (7) reservatórios mais comuns do T. cruzi entre nós (tatu, gamb: cão). (Adaptado de Markell, Voge & John, Medical Parasitology, Saunders Co., 1992, com autorização de Elsevier Scienc DOENÇA DE CHAGAS TRANSMISSÃO Transmissão natural ou primária - Vetorial - Penetração dos tripomastigotas metacíclicos através da pele ou mucosas. Outros mecanismos: Transfusão sanguínea, transmissão congênita, acidentes de laboratório, transplante, amamentação, coito. DOENÇA DE CHAGAS Fatores que atuam direta ou indiretamente no aparecimento das lesões: Fatores do parasita: polimorfismo, tropismo celular, virulência da cepa, infecções mistas. Fatores do hospedeiro: constituição genética, idade, resposta imunitária, nutrição. Parasita tem tropismo por Células do SFM, musculares, células da glia Patogenia Fase aguda: Febre contínua ou irregular (moderada, mas podendo chegar a 39°C, que duram entre 30 e 60 dias Na maioria dos pacientes ocorre forte reação inflamatória no ponto de inoculação, com formação do CHAGOMA Em 50% dos casos a localização do chagoma é facial constituindo o SINAL DE ROMANA Edema bipalpebral, unilateral, não doloroso, reação conjuntival, dacrioadenite (inflamação da glândula lacrinal) Fase indiferenciada: Paciente pode permanecer assintomático por 10 a 30 amos Algumas vezes por toda a vida Diagnóstico firmado apenas pelas reações sorológicas Chagásico fica marginalizado Aposentadoria precoce Não consegue emprego Fase Crônica: Comprometimento do coração Enfraquecido pelas lesões da doença de Chagas o coração tenta readquirir sua capacidade de trabalho de diversas maneiras: Contraindo maior números de vezes por minuto (taquicardia) Engrossando o diâmetro das fibras musculares sadia (hipertrofia) Aumento dos volumes das cavidades (dilatação) o Tonteiras o Dor no peito à esquerda o Falta de ar na realização de esforços o Insuficiência cardíaca progressiva o Coração chagásico: muito maior, com paredes espessas, paredes com lesões (inflamações), pequenas hemorragias, obstrução de vasos, enfartos, formação de fibrose pela cicatrização das lesões antigas Manifestações digestivas: Disfagia Odinofagia Megaesôfago (regurgitação da comida do estômago para a boca) Megacólon (retenção de fezes e gazes e pela formação de fecaloma) XENODIAGNÓSTICO Epidemiologia Transmissão - Vetor - Transfusões de sangue - Congênita - Transplantes - Acidentes de laboratório Trypanosoma cruzi DOENÇA DE CHAGAS EPIDEMIOLOGIA  Mamíferos silvestres  Ninhos  Triatomineos silvestres  Cafua  Mamíferos domésticos  Triatomineos domiciliados  Homem.  Reservatórios Silvestres  Tatu, Gambá, Morcego e Roedores.  Reservatórios Domésticos  Cão, gato e o próprio homem Distribuição no Brasil  RS, SC, PR, SP, MG, Go e o Nosdeste.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved