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Estudo biblico sobre DANIEL, Notas de estudo de Administração Empresarial

Um estudo que nos ensina muuitooo

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 20/06/2010

Real10
Real10 🇧🇷

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe Estudo biblico sobre DANIEL e outras Notas de estudo em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity! “O Altíssimo tem Domínio sobre o Reino dos Homens” por Robert Harkrider Introdução Lição 1 O livro de Daniel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Parte I: Eventos Históricos, Daniel 1 - 6 Lição 2 A prova de Daniel como cativo, Daniel 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Lição 3 Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor sobre os reinos futuros, Daniel 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Lição 4 A prova da fornalha ardente, Daniel 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Lição 5 O sonho de Nabucodonosor sobre o império de Deus, Daniel 4 . 18 Lição 6 A festa de Belsazar e a queda de Babilônia, Daniel 5 . . . . . . . . . . 21 Lição 7 A prova da cova dos leões, Daniel 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Parte II: Visões Apocalípticas, Daniel 7 - 12 Lição 8 O sonho de Daniel sobre as quatro bestas, Daniel 7 . . . . . . . . . . 28 Lição 9 A visão de Daniel sobre o carneiro e o bode, Daniel 8 . . . . . . . . . 32 Lição 10 A oração de Daniel e a visão das setenta semanas, Daniel 9 . . . . 34 Lição 11 A visão de Daniel dos últimos dias, Daniel 10 , . . . . . . . . . . . . . . . 38 Lição 12 O conflito entre os reinos dos homens, Daniel 11 . . . . . . . . . . . . 40 Lição 13 Os últimos dias, Daniel 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Distribuição Gratuita – Venda Proibida Esta edição brasileira foi traduzida do inglês por Arthur Nogueira Campos com permissão do autor. Está sendo distribuída em apostila, com intenção de publicação como livro no futuro. O autor, Robert Harkrider, retém todos os direitos. Nenhuma parte desta apostila pode ser reproduzida sem permissão escrita do autor. Título original em inglês: Daniel: “God Rules in the Kingdoms of Men”, © Robert Harkrider, 1985 3ª edição brasileira publicada por Dennis Allan, C. P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970 © Robert Harkrider, 2008 Direitos Reservados. Distribuição Gratuita. Venda Proibida. Prefácio N a busca de fortuna e de riquezas da terra S e elas abundam à volta de todos nós S precisa-se de umas poucas ajudas para encontrá-las: talvez uma picareta e uma pá, com intenção de trabalhar. Do mesmo modo, há tesouros espirituais que abundam na palavra de Deus que podem ser achados se os buscarmos com bastante diligência. Aqui, também, precisamos de ajudas para escavá-los. Ao preparar esta série de livros de exercícios, o irmão Robert Herkrider está provendo os auxílios S a picareta e a pá S que os pesquisadores da verdade acharão muito valiosos em sua busca de tesouros espirituais. Hoje os cristãos enfrentam muitas questões, algumas de natureza nacional ou internacional. Parece que uma guerra nuclear pode irromper a qualquer hora para a destruição da civilização como a conhecemos. Isto levanta a questão: quem está no comando? O futuro está nas mãos da hierarquia da Rússia, do congresso e do presidente dos Estados Unidos, ou governantes do resto das nações? Daniel responde a questão: Não está nas mãos de nenhum destes, mas nas mãos de Deus. Ele impera no reino dos homens, os reinos do mundo. O irmão Harkrider vê claramente a revelação de Daniel deste princípio e a apresenta neste livro de exercícios de modo claro e conciso. O livro é útil. Com o livro de exercícios na mão tanto do professor como do aluno S o professor instruindo e dirigindo e os alunos aplicando-se no uso do livro como é pretendido S cada um encontrará respostas a suas perguntas e ricos tesouros de fé e segurança com os quais enfrentar um mundo de incerteza. Ele ficará assegurado de que tudo está na mão de Deus (cf. Eclesiastes 9:1), e que o futuro será determinado pelo Deus do céu e não pelas nações da terra. Pondo seu trabalho de amor na produção destes livros de exercícios, o irmão Harkrider está dando uma contribuição meritória e valiosa para o entendimento da verdade e do crescimento espiritual da igreja. Naturalmente, precisam ser usados. Como a picareta e a pá, podem descobrir ouro no campo somente pelo seu uso e trabalho duro, assim um livro de exercícios pode produzir resultados somente quando é usado; mas pelo seu uso adequado ele trará ricas recompensas. Tenho prazer elogiar este livro sobre Daniel como uma ferramenta valiosa para auxiliar uma classe a aprender as valiosas lições de Daniel e de elogiar o irmão Harkrider por trazê-lo à luz. Que possa o fruto deste labor ser realizado no crescimento espiritual da igreja através de um melhor entendimento dos profetas. Homer Hailey Tucson, Arizona Janeiro de 1985 1 Introdução LIÇÃO 1 S O LIVRO DE DANIEL O livro de Daniel é incomparável, não somente porque revela alguns dos temas de profecia mais importantes, mas também por causa de sua estrutura. Os primeiros seis capítulos de Daniel contêm histórias de fé contadas de um modo que impressiona até mesmo crianças pequenas, mas têm aplicações práticas que inspiram os cristãos amadurecidos. Os últimos seis capítulos, contudo, desafiam até mesmo o estudante avançado da Bíblia por causa do estilo apocalíptico no qual é escrito. Daniel tem estado sob ataque talvez mais do que qualquer outro livro de profecia. Teólogos liberais negam sua integridade e declaram que o livro é uma espalhafatosa falsificação. Por outro lado, muitos teólogos “fundamentalistas” têm torcido a mensagem do contexto e têm permitido que suas imaginações se desgovernem, de modo a dar explicações pré-milenaristas às partes apocalípticas figurativas. Em vista destas controvérsias sobre Daniel, precisamos ser cautelosos para que não insiramos idéias preconcebidas em sua mensagem. Primeiro, aprendamos sua ambientação histórica, e então certifiquemo-nos de que a interpretação aceita para as passagens difíceis siga as regras básicas do estudo da Bíblia: ì A interpretação precisa concordar em contexto com o próprio livro; e í Ela precisa ser consistente com tudo o mais que a Bíblia diz sobre o assunto. I. Ambiente para Estudar o Livro A. Daniel, o homem em si 1. O nome “Daniel” significa “Deus é meu juiz”. 2. Daniel era um homem de fé profunda e persistente. Quando jovem, “resolveu..., firmemente, não contaminar-se” (1:8), mesmo quando nesse tempo ele estivesse desobedecendo uma ordem do rei sob o qual ele estava cativo. O princípio de obedecer a Deus acima do homem guiou-o através de toda a sua vida e foi exemplificado novamente quando era um velho, talvez perto dos noventa anos, quando ele foi lançado na cova dos leões por recusar uma ordem do rei (Daniel 6). 3. Daniel foi abençoado por Deus por causa desta fé. Ele serviu, como estadista, conselheiro e profeta de Deus, aos reis da Babilônia e mais tarde aos reis dos medos e dos persas. Ele anunciou destemidamente aos reis ateus que Deus impera nos reinos dos homens. 4. Daniel era um contemporâneo tanto de Jeremias como de Ezequiel, ainda que nenhuma referência indique que estes homens tenham passado tempo juntos ou conferenciado um com o outro. Jeremias tinha provavelmente vinte anos a mais do que Ezequiel e Daniel, que tinham aproximadamente a mesma idade. Os três profetas fizeram sua obra em lugares diferentes: a. Jeremias permaneceu em Jerusalém (626-586 a.C.) b. Daniel viveu na cidade capital da Babilônia (605-534 a.C.) c. Ezequiel estava na Babilônia com os exilados judeus (592-570 a.C.). 5. Nada sabemos sobre a vida pessoal de Daniel além do que é revelado no próprio livro. Em tempos anteriores, o termo “eunuco” era usado para se referir àqueles da nobreza em vez de ter nosso uso comum, portanto, se Daniel era casado ou não, é incerto. 2 B. A data da sua obra (605-534 a.C.) 1. Daniel estava entre os primeiros cativos levados de Jerusalém para a Babilônia em 605 a.C. e continuou lá durante o período de setenta anos durante os quais os israelitas estiveram em cativeiro (veja Daniel 1:1,21;10:1; Jeremias 25:11;29:10). 2. Datas importantes a lembrar: a. 612 a.C. S Queda de Nínive, capital do império assírio. A Assíria tinha dominado o mundo desde os dias de Tiglate-Pileser em 845 a.C. Nabopalasar subiu ao trono da Babilônia e se rebelou com sucesso contra os assírios em 625 a.C. Nabucodonosor, seu filho, foi o general que conduziu o exército babilônio contra Nínive, derrotando-o em 612 a.C. b. 605 a.C. S A batalha de Carquêmis provou a supremacia babilônia. Depois que a Assíria foi vencida, os egípcios se levantaram e o faraó Neco veio com seu exército lutar contra os babilônios em Carquêmis. De novo, Nabucodonosor provou sua astúcia vencendo duramente os egípcios e então perseguiu-os no caminho para o sul, através de Judá. Em Jerusalém, contudo, ele soube da morte de seu pai Nabopalasar. Retornou imediatamente à Babilônia para assumir o trono de seu pai, mas levou consigo alguns reféns dos judeus. Daniel e seus três amigos estavam entre os primeiros cativos levados. Não nos é dito quantos outros foram levados. c. 597 a.C. S Uma segunda leva foi encaminhada para Babilônia, incluindo Ezequiel. Joaquim (Jeconias, Conias) tinha sucedido ao reino de seu pai, Jeoaquim. Contudo, durou somente três meses antes que Nabucodonosor viesse para remover seu rei rebelado e 10.000 judeus, entre os quais estava Ezequiel (2 Reis 24:8-16; Ezequiel 1:1-3). d. 586 a.C. S Jerusalém caiu e o templo foi destruído. Zedequias tinha sido instalado como governador em Jerusalém, mas foi fraco e vacilante. Finalmente, onze anos depois, o exército babilônio devastou totalmente Jerusalém (2 Reis 25:1-7). A maioria dos judeus que não foram mortos foram levados cativos para a Babilônia. Jeremias preferiu permanecer atrás com alguns poucos sobreviventes (Jeremias 40-44). e. 536 a.C. S Babilônia cai, e a primeira leva retorna a Jerusalém. Ciro, o rei persa, envia de volta a primeira leva para Jerusalém, guiada por Zorobabel (leia os livros de Esdras e Neemias). A fundação do templo foi lançada em 520 a.C. e completada em 516 a.C. (leia Ageu e Zacarias). f. 457 a.C. S Uma segunda leva retorna com Esdras. A nação é reorganizada e a palavra de Deus é lida. g. 444 a.C. S uma terceira leva retorna com Neemias. O muro é reconstruído em volta de Jerusalém. C. Tema do Livro de Daniel: “O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens” (Daniel 2:21; 4:17,25,32,34-35; 5:21). O livro trata do conflito entre o reino de Deus e os reinos do mundo. Naturalmente, por trás disto está o conflito entre Deus e as divindades pagãs. Deus prometeu estabelecer seu próprio reino e defender a causa de seus santos que o serviam naquele reino (Daniel 2:44;7:27). A verdade desta profecia é comprovada pelo fato que Deus é ainda conhecido em todo o mundo, mas todas as divindades pagãs dos dias de Daniel foram esquecidas. 3 II. Há Respostas para os Ataques contra sua Autenticidade? A. As predições proféticas 1. Objeção: Os teólogos liberais alegam que o livro teria que ser escrito cerca de 165 a.C. porque, dizem eles, era impossível terem sido compostas tão minuciosas predições a respeito dos eventos vindouros. Daniel revelou a Nabucodonosor a história política envolvendo três impérios mundiais que sucederam ao império babilônio. 2. Resposta: A prova da inspiração gira em torno deste argumento central. Se Daniel escrevesse como um historiador ele não seria inspirado, mas a profecia cumprida é uma das provas mais fortes que os homens simplesmente não especularam; em vez disso, Deus revelou coisas antes que elas acontecessem (Isaías 42:9; 44:7). a. Daniel foi inspirado (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:21). b. Ezequiel, um contemporâneo, referiu-se a ele três vezes (Ezequiel 14:14,20; 28:3). c. Jesus confirmou a veracidade de Daniel quando ele o declarou ser um profeta (Mateus 24:15). B. Os milagres 1. Objeção: Os teólogos liberais alegam que os milagres da fornalha ardente e da cova dos leões estão ao nível dos contos de fadas infantis. 2. Resposta: Teríamos que jogar fora toda a Bíblia se cada narrativa de milagre tiver que ser rejeitada. Os milagres são atos sobrenaturais (João 3:2). Se eles tivessem que ser explicados pela lógica humana, nada sobre eles faria com que se honre e reverencie o Pai celestial (veja Juizes 7:2). C. A linguagem 1. Objeção: Os teólogos liberais alegam que o uso de três palavras gregas em Daniel 3:5 (“harpa”, “saltério” e “cítara”) prova que foi escrito num tempo posterior, no período grego. Resposta: Estas palavras são nomes de instrumentos musicais e, como as palavras italianas “piano” e “viola”, estes instrumentos levaram seus nomes originais para onde quer que fossem transportados. 2. Objeção: Os teólogos liberais alegam que o uso de quinze antigas palavras persas tais como “príncipes” (1:3) e “manjar do rei” (1:5) indicam uma data posterior. Resposta: O uso destas palavras somente demonstra que a vida de Daniel tocou não somente a corte babilônia como também a persa. 3. Objeção: Os teólogos liberais alegam que dois autores escreveram o livro, baseados no fato que Daniel 2:4 - 7:28 está escrito em aramaico, enquanto o resto está em hebraico. (Eles afirmavam que era “aramaico tardio” até que os rolos do Mar Morto foram descobertos que continham partes de Daniel escritas em aramaico do 2º século que não era nada semelhante ao aramaico de Daniel, provando que era uma composição do 6º século). Resposta: O aramaico era a língua oficial do império babilônio e se tornou língua internacional, como o inglês é hoje. As línguas semitas hebraica e aramaica têm qualidades semelhantes às das línguas românicas do francês e do italiano. Mas, assim como os franceses não entendem os italianos, os hebreus não entendiam o aramaico dos funcionários assírios e, mais tarde, dos babilônios. Durante o exílio, ocorreu uma mudança nos hábitos do falar dos judeus. Eles começaram a falar o aramaico, que finalmente afastou o hebraico e se tornou a língua falada e escrita da Palestina. a. O fato que o livro de Daniel usa ambas as línguas não prova que é obra de dois autores diferentes, mas que o único autor usou dois estilos distintos (capítulos 1-6 e capítulos 7-12). Se estas duas partes também tivessem sido separadas pelas duas línguas existiria 6 A Prova de Daniel como Cativo LIÇÃO 2 S DANIEL 1:1-21 Parte I: Eventos Históricos, Capítulos 1 - 6 I. Daniel Propôs em seu Coração que Não se Contaminaria, 1:1-21. A. Daniel e três amigos são selecionados para preparação especial, 1:1-7. 1:1 S O começo do cativeiro de Daniel é dado como “o terceiro ano” do reinado de Jeoaquim. Os críticos gostam de se referir a esta passagem como prova de contradição, porque Jeremias 25:1 diz “o quarto ano de Jeoaquim foi o primeiro ano de Nabucodonosor”. Porém não ocorre contradição aqui. Jeremias estava falando do ponto de vista hebreu enquanto Daniel estava falando do ponto de vista babilônio. Os babilônios não contavam o ano no qual um homem se tornava rei enquanto um ano inteiro de reinado não era completado, enquanto os hebreus consideravam qualquer parte do ano da ascensão como o primeiro ano. Portanto, o quarto ano hebreu era equivalente ao terceiro ano babilônio. 1:2 S Antes da invasão de Jerusalém, Nabucodonosor tinha derrotado o Egito em Carquêmis, o que provou claramente que a Babilônia era o poder dominante (Jeremias 46:2). Ele perseguiu os egípcios até o sul de Jerusalém onde ele soube da morte de seu pai. Então retornou à Babilônia para assumir o trono, mas levou consigo alguns cativos judeus e tesouros do templo para a terra de Sinar, que é a área da Babilônia também conhecida como Caldéia. “O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim”. Nabucodonosor não teria sucesso se não fosse permitido por Deus (cf. Jeremias 27:5-8). Isto dá o tom do tema da profecia de Daniel: “Deus tem domínio sobre o reino dos homens”. Não nos é dito quantos cativos foram levados desta vez; somente que Daniel, Hananias, Misael e Azarias estavam entre eles. Lembramos esta data (605 a.C.) como o começo do cativeiro de Judá. Nabucodonosor veio contra Jerusalém mais duas vezes (597 a.C. e 586 a.C.). 1:3-4 S Nabucodonosor comissionou Aspenaz, chefe de seus servos, para selecionar alguns dos jovens judeus nobres para serem preparados na sabedoria e cultura dos caldeus. Sabemos que eram jovens, mas qual exatamente era a idade deles é incerto. Muitos estudiosos pensam que Daniel tinha entre quatorze e vinte anos. Ele era um jovem de estatura elegante e inteligente, e agora é selecionado para um papel honroso no reino de Nabucodonosor. Estas vantagens tentariam a maioria dos jovens a serem orgulhosos e arrogantes, mas Daniel nunca esqueceu que seu primeiro dever era ser um servo de Deus! 1:5 S O rei favoreceu estes jovens com alimento de sua própria mesa. Durante três anos eles deveriam receber provisões reais e educação, de modo que pudessem ser preparados para servir no governo de Nabucodonosor. 1:6-7 S Não somente foram eles iniciados nos costumes babilônios, mas também lhes foram dados nomes babilônios. Tudo isto provavelmente era destinado a ajudá-los a esquecer suas fidelidades judaicas; de fato, os novos nomes parecem referir-se a deuses babilônios. Daniel (“Deus é meu juiz”) S Beltessazar (“um servo de Bel”) Hananias (“o Senhor é bondoso”) S Sadraque (“inspirado pelo deus sol”) Misael (“quem é o que Deus é”) S Mesaque (“quem é o que o deus lua é”) Azarias (“o Senhor ajuda”) S Abednego (“servo de Nebo”) 7 B. Daniel se recusa a contaminar-se, 1:8-16. 1:8 S Eles puderam mudar o nome de Daniel, sua lealdade, não. Eles puderam ensinar-lhe o “conhecimento” babilônio, sua religião, não. O assunto de comer da mesa do rei envolvia sua relação com Deus. Não nos é dito por que isto “contaminaria” Daniel. Talvez fosse carne que tivesse sido sacrificada aos ídolos e comê-la teria sido visto como adoração ao ídolo (veja 1 Coríntios 10:28). Ou talvez fosse comida proibida aos hebreus como imunda (Levítico 11), ou carne que tivesse sido sangrada inadequadamente (Levítico 17:14). Qualquer que fosse a razão que a faziam errada, “resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se”. 1:9-10 S Aspenaz, o chefe dos eunucos, gostou de Daniel. Mas sua própria vida correria perigo se fosse descoberto que ele não tinha executado as ordens do rei. Ele argumentou que, se eles não comessem a comida do rei e não bebessem o vinho do rei, sua aparência logo mostraria a diferença, e ele então seria condenado à morte. 1:11-13 S Daniel pediu ao eunuco especialmente encarregado dele e de seus três companheiros hebreus, que lhes desse um período de experiência de dez dias. Ele persuadiu-o a dar-lhes legumes para comer e água para beber. 1:14-16 S No fim deste período experimental, o eunuco encarregado descobriu que eles pareciam melhores e mais cheios de carne do que todos os outros que tinham comido a comida do rei. Portanto lhes foi concedido seu pedido de legumes e água durante todo o período de treinamento. C. Deus recompensa seus servos fiéis, 1:17-21. 1:17 S O sucesso destes quatro jovens hebreus foi o resultado da bênção especial do Senhor. Deus lhes deu destreza em todo o conhecimento e sabedoria. A Daniel foi dada a capacidade de entender o significado dos sonhos e visões. 1:18-19 S Eles foram levados diante do rei para serem examinados, depois de completados seus três anos de preparação. Daniel e seus três companheiros hebreus ultrapassaram todos os outros. 1:20-21 S Eles eram “dez vezes” melhores (um esplêndido grau) do que todos os outros sábios do rei. Foram indicados para a equipe permanente de conselheiros. Daniel continuou ainda “até ao primeiro ano do rei Ciro”, o que mostra que sobreviveu em um novo império. Realmente, Daniel 10:1 afirma que ele recebeu uma visão no terceiro ano de Ciro; assim, isto não pretende dizer-nos quando ele morreu ou parou de profetizar, mas que seu trabalho abrangeu todo o período babilônio. Aplicações para os Dias de Hoje: 1. Daniel 1:8 S A obediência fiel deve partir do coração do homem. Nenhum dos servos de Deus ficará sem prova. Aqueles com atitude displicente, que servem só quando convém, cairão na tentação do diabo (Efésios 6:10-18; Romanos 6:16-18). 2. Daniel 1:17 S Deus opera em seu povo para cumprir seu propósito. Mesmo no cativeiro babilônio Deus usou seu povo quando preparava uma parte para a vinda do Messias. Ele abençoou os fiéis com o sucesso. Hoje ele continua a recompensar aqueles que, com a coragem da convicção, defendam Jesus Cristo (Marcos 10:29-30; 2 Timóteo 1:12). Perguntas sobre Daniel 1:1-21 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. Quando Nabucodonosor sitiou Jerusalém? 8 2. Para onde ele levou os utensílios da casa de Deus? 3. Quais qualificações foram procuradas nestes filhos de hebreus? 4. Por quanto tempo teriam eles de receber esta preparação especial? 5. O que Daniel propôs em seu coração? 6. Por que Aspenaz estava temeroso quando Daniel se recusou a comida e o vinho do rei? 7. O que Daniel pediu como prova? 8. Como eles pareciam ao fim dos dez dias? 9. O que Deus deu a estes quatro filhos de hebreus? 10. O que o rei achou quando os examinou? II. Verdadeiro ou Falso V F 1. Estes quatro filhos de hebreus eram descendentes do rei. V F 2. A comida e o vinho do rei eram dados somente em ocasiões especiais. V F 3. Os babilônios mudaram os nomes destes filhos de hebreus. V F 4. Deus pôs Daniel nas boas graças do chefe dos eunucos. V F 5. Os filhos dos hebreus comeram legumes e água durante somente dez dias. III. Pesquisa Ache quando e compare a diferença em anos entre o tempo do cativeiro de Ezequiel e Daniel. IV. Pergunta para Pensar Somos acaso tentados como Daniel? Quais são algumas razões plausíveis que Daniel poderia ter alegado numa tentativa de justificar-se por comer a comida do rei? 11 A História é Contada Antes de Acontecer Daniel 2:31-45 OURO (Babilônia) 2:37-38 PRATA (Medo-Pérsia) 2:39 BRONZE (Grécia) 2:39 FERRO (Roma) 2:40 “Nos dias destes reis” “DEUS ESTABELECERÁ UM REINO” 2:44-45 “O tempo está cumprido” . . . (Marcos 1:14-15) ISTO FOI FEITO? O Reino virá com poder (Marcos 9:1) Ouçam Jesus! O poder virá com o Espírito Santo (Atos 1:8) O Espírito Santo veio no Pentecostes (Atos 2:1-4) QUANDO? Cristo foi exaltado para sentar-se no trono de Davi (Atos 2:30, 33-36) Durante os dias do Império Romano A Cristo foi dado domínio, glória e um reino (Daniel 7:14; Efésios 1:20-23) Recebemos um reino imutável (Hebreus 12:29) do poder, força e glória deste reino (veja 2:21; 4:25). Deus é o soberano governante do universo (Jeremias 27:5-8). Se alguém questionar esta declaração, então que explique como Daniel pôde tão exatamente predizer a queda da Babilônia, bem como as sucessivas ascensões e quedas de outros três impérios mundiais? Além do mais, porque não houve outros impérios mundiais? Desde os dias do império romano (durante o qual o reino de Deus foi estabelecido, 2:44), não houve outro domínio imperante mundial. 2:39 S Outros reinos que terão “domínio sobre toda a terra” sucederiam a Babilônia. O peito e os braços de prata representavam o reino da Medo-Pérsia (veja 5:28; 8:20). Este seria sucedido pelo reino da Grécia (Macedônio) conduzido por Alexandre o Grande (veja 8:21). Daniel não se estende sobre nenhum destes impérios mundiais. Esta não é uma lição de história, mas o objetivo é mostrar pela inspiração profética que Deus está no comando e que seu reino seria estabelecido. Todos estes reinos terrestres caíram por decreto divino. A brevidade desta descrição é diferente do que qualquer homem teria escrito. A exatidão desta profecia é diferente do que qualquer homem poderia ter escrito. O poder da profecia cumprida confirma a inspiração das Escrituras e repele os esforços dos infiéis que negam a inspiração. 2:40-43 S O quarto reinado é o império romano, representado pelas pernas de ferro e os 12 pés de ferro e de argila lodosa. Roma era forte, e o ferro era um símbolo apropriado (veja 7:7). Contudo, este reino era fraco dentro de si, o que é representado pela mistura de ferro com argila. Ainda que fosse capaz de conquistar o mundo, Roma jamais seria capaz de combinar o povo em um só. Roma teve muitas dificuldades em manter o império coeso e, finalmente, o império caiu tanto por causa das fraquezas de dentro como pelos exércitos de fora. É digno de se notar que em nenhum lugar “dez” dedos foram especificados. Muito é dito sobre isto pelos pré-milenaristas, que tentam dar “interpretação” adicional ao sonho em seu esforço para negar o que realmente é dito (isto é, que o reino de Deus foi estabelecido nos dias do quarto reinado, que era o romano). Não há qualquer outra interpretação simbólica dos dedos que não seja a fraqueza do reino tendo ferro e argila misturados. 2:44 S “Nos dias destes reis” (império romano), o reino de Deus seria estabelecido. Jesus confirmou esta profecia (Marcos 1:14-15; 9:1). Este reino é de origem divina e de duração eterna (Hebreus 12:28). 2:45 S A pedra não era de origem humana, indicada pelo fato que era cortada sem mãos. A igreja é o reino de Deus (Mateus 16:18-19). Ainda sendo Deus o soberano Senhor de todo o mundo, ele tem um povo especial que se submeteu voluntariamente ao domínio de Jesus Cristo (Colossenses 1:13-14; Apocalipse 1:5-6; 5:9-10; 12:5; 17:14; 19:15; 1 Pedro 3:22; Efésios 1:20-23). O reino de Deus é um reino espiritual (Lucas 17:20-21). O reino de Deus não permanece forte por causa de sua força física mas por causa do uso da espada do Espírito (João 18:36; 2 Coríntios 10:3-5). O reino de Deus que foi estabelecido nos dias do império romano continua até agora. O evangelho tem sido pregado através do mundo, e onde quer que tenha ido obteve vitória ao voltar os corações dos pecadores para o domínio de Cristo. Os reinos dos homens têm vindo e ido. Mas desde os dias do império romano não tem havido nem haverá outro império mundial dominado pelos homens. Todas as tentativas para fazer isso levaram a nada. Mas o reino de Deus continuará na terra até a segunda vinda de Cristo, quando será entregue ao Pai (1 Coríntios 15:23-36). 3. A reação de Nabucodonosor, 2:46-49 2:46-47 S O rei “engrandeceu a Daniel” no sentido que ele o honrou. Mais importante, ele honrou o Deus a quem Daniel representava. Contudo, os acontecimentos registrados no próximo capítulo mostram claramente que Nabucodonosor não renunciou aos modos pagãos nem se converteu completamente ao Senhor. Talvez ele fosse como muitos hoje em dia que sabem e reconhecem a verdade, mas nunca se submetem plenamente em obediência. 2:48-49 S Daniel foi posto como chefe supervisor da província da Babilônia, e seus companheiros também receberam cargos oficiais no reino. Aplicações para os Dias de Hoje: 1. Daniel 2:21,37 S Deus domina nos reinos dos homens. Ainda que ele tenha feito do homem um agente moral, livre para escolher entre o bem e o mal, Deus tem o comando soberano do destino da terra. As nações perversas podem existir durante um período de tempo, mas, no final, o Senhor as reduzirá a nada (Provérbios 14:34; 16:12; Apocalipse 1:5; Efésios 1:20-23). 2. Daniel 2:40-45 S O reino de Deus tinha de ser estabelecido nos dias do império romano. Quando os pré-milenaristas negam que isto tenha acontecido, eles esvaziam a profecia. Cristo disse “o tempo está cumprido” (Marcos 1:14-15; 9:1), e os discípulos acreditaram que o reino foi estabelecido no tempo previsto, porque eram cidadãos dele (Colossenses 1:13; Apocalipse 1:9; Hebreus 12:28). 13 Perguntas sobre Daniel 2:1-49 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. A quem Nabucodonosor chamou primeiro para revelar-lhe seu sonho? 2. O que ele saberia sobre os sábios se eles não pudessem revelar seu sonho? 3. O que os caldeus responderam ao rei? 4. Qual decreto foi emitido pelo rei? 5. Como Daniel descreveu Deus a Nabucodonosor? 6. De quais materiais era feita a imagem no sonho de Nabucodonosor? a. cabeça _________________________ d. pernas ________________________ b. barriga e coxas __________________ e. pés ___________________________ c. peito e braços____________________ 7. O que era representado pelas pernas de ferro? 8. O que aconteceria nos dias destes reis? 9. O que Nabucodonosor disse do Deus de Daniel? 10. Quais cargos foram dados a Daniel e seus companheiros? II. Verdadeiro ou Falso? V F 1. Deus deu a Nabucodonosor um reino, poder, força e glória. V F 2. Nabucodonosor pediu aos sábios que somente interpretassem seu sonho. V F 3. O sonho de Nabucodonosor revelou o que aconteceria nos últimos dias. V F 4. A cabeça de ouro representava Nabucodonosor. V F 5. Nabucodonosor nunca se prostrou para adorar Daniel. III. Pesquisa Ache o que puder sobre a classe de sábios conhecida como os “caldeus” (Daniel 2:2,4,5,10) IV. Pergunta para Pensar Daniel 2:44-45 foi cumprido? Dê as citações do Novo Testamento para provar quando foi ou será cumprido. 16 Nabucodonosor conhece a força e o poder de Jeová, e promete castigo para quem quer que fale impropriamente do Deus destes judeus. 3:30 S Então o rei promoveu Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província da Babilônia. A promessa do Senhor feita através de Isaías aconteceu literalmente (Isaías 43:1-3). O Senhor é capaz de proteger seus servos mesmo contra potências mundiais! Aplicações para os Dias de Hoje: 1. Daniel 3:15-17 S Deus defenderá seu povo durante os incêndios da tribulação (1 Pedro 1:7-9). Estes três hebreus estavam no meio de um conflito entre os deuses do paganismo e o verdadeiro Senhor do céu e da terra. Devemos tomar coragem por este exemplo, sabendo que Deus vingará, hoje mesmo, seu povo que defende corajosamente sua verdade (1 Pedro 4:14-19; Lucas 9:26). 2. Daniel 3:16-18 S “É verdade?” Como você responde à pergunta se é um cristão ou não? Sua vida responderá por você (Gálatas 3:7-8). O amor do mundo e o amor de Deus não se misturam, da mesma maneira que não se misturam óleo e água. Tentar a fusão leva à confusão (Mateus 6:24). Perguntas sobre Daniel 3:1-30 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. Descreva a imagem que Nabucodonosor fez. 2. Quem o rei convidou para a consagração da imagem? 3. Quais foram as acusações contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego? 4. Qual foi a pergunta do rei aos três judeus? 5. O que os três fariam se Deus não os livrasse da fornalha? 6. Como Nabucodonosor reagiu à resposta deles? 7. O que deixou o rei pasmado quando olhou para dentro da fornalha? 17 8. Quem era o quarto homem visto andando no fogo? 9. Qual foi o decreto de Nabucodonosor (depois destes acontecimentos)? 10. O que ele disse sobre a capacidade de Deus? II. Verdadeiro ou Falso V F 1. Fazia pouca diferença para o rei se adorassem a imagem ou não. V F 2. Os caldeus acusaram os judeus de desconsideração ao rei. V F 3. O rei deu-lhes uma segunda oportunidade. V F 4. O fogo estava tão forte que até mesmo consumiu alguns homens. V F 5. O fogo chamuscou o cabelo de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. III. Pesquisa Encontre outras passagens no livro de Daniel que descrevam as declarações de Nabucodonosor sobre o Deus do céu. IV. Pergunta para Pensar O que significa “não necessitamos de te responder” (3:16)? Como podemos ser assim nos dias atuais? 18 Deus Humilha os Orgulhosos LIÇÃO 5 S DANIEL 4:1-37 IV. É Ensinado a Nabucodonosor que Deus Domina o Reino dos Homens, 4:1-37 A. O Sonho de Nabucodonosor, 4:1-18. 1. A grandeza de Deus é reconhecida, 4:1-3. 4:1-3 S Este capítulo está na forma de uma proclamação do rei para todo o mundo. A lição que Nabucodonosor aprendeu de sua experiência é resumida agora, depois que sua arrogância se foi, só então a maneira pela qual ele foi humilhado é explicada. Nabucodonosor fala da grandeza de Deus e da sua capacidade de fazer com que os homens orgulhosos se humilhem (Jeremias 27:4-6) e também reconhece a permanência do reino de Deus (Salmo 145:13). 2. Nabucodonosor fala de seu sonho, 4:4-18. 4:4-7 S Este sonho difere daquele do capítulo 2 porque Nabucodonosor o conta aos sábios, mas nem assim eles conseguem dar a interpretação. 4:8-9 S Nabucodonosor não tinha sido completamente curado do politeísmo, mas parece reconhecer o Deus de Daniel como o maioral. Depois que seus próprios sábios fracassam na interpretação, ele chama por Daniel. 4:10-12 S Ele sonhou com uma árvore forte e grande que estava num lugar proeminente e cujos galhos atingiam os confins da terra. Era agradável de se olhar, seu fruto era bom de se comer, e sua sombra dava proteção às bestas do campo e às aves do ar. 4:13-14 S Um "vigilante" (anjo), "um santo que descia do céu" veio. Ele mandou que a árvore fosse abatida, os galhos e as folhas cortados, e seu fruto espalhado. 4:15-16 S Mas o tronco foi deixado, amarrado com uma faixa de ferro e bronze. A árvore representava uma pessoa que teria seu coração de homem trocado por um de um animal até que sete períodos de tempo passassem. A extensão dos "tempos" não pode ser determinada, se refere a semanas, meses ou anos, ou mesmo estações dentro do ano. O ensinamento mais claro é que se refere a um tempo completo, um período de tempo plenamente determinado, conhecido por Deus e intencionalmente começado e terminado por Deus (veja 4:25,32; 5:21). 4:17-18 S O propósito a ser conseguido por isto é, então, declarado: "o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer" (veja 2:21; 4:17, 25, 32; 5:21; Jeremias 27:4-8). B. A Interpretação do Sonho, 4:19-27. 4:19 S Daniel ficou perturbado por algum tempo, pois preferia que a interpretação se aplicasse aos inimigos do rei antes que ao próprio Nabucodonosor. Mas este encorajou-o a falar. 4:20-22 S Daniel explicou que a árvore representava a grandeza do reino babilônio, particularmente o próprio Nabucodonosor, que dominava com orgulho e arrogância. 4:23-25 S Por um tempo determinado o rei seria retirado dentre os homens, e viveria entre o gado do campo, molhado pelo orvalho do céu, e comeria a erva do campo "até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens" (veja Provérbios 14:34; 16:12; Salmo 9:17). 21 A Mão Escreve na Parede LIÇÃO 6 S DANIEL 5:1-31 V. A Festa de Belsazar e a Queda da Babilônia, 5:1-31. A. A festa de Belsazar, 5:1-4. 5:1 S Durante muitos anos tem existido confusão sobre quem foi Belsazar, e os céticos ampliaram-na como outra razão para destruir a fé na veracidade do livro. Contudo, arqueólogos, mais uma vez, descobriram evidência que prova a exatidão histórica da Bíblia. Tabletes de argila têm sido descobertos referindo-se a Belsazar como filho de Nabonido. Isto faria de Belsazar o neto de Nabucodonosor, uma vez que Nabonido foi casado com sua filha. Era muito comum nos dias da Bíblia que um neto ou mesmo bisneto se referisse a um membro ilustre de sua linhagem como "pai" (5:2,11,13,18,22). Depois da morte de Nabucodonosor (562 a.C.) o império babilônio experimentou um rápido declínio. Seu filho, Evil-Merodaque (2 Reis 25:27) ascendeu ao trono mas governou durante pouco tempo (562 - 560 a.C.). Neriglissar, um cunhado, assassinou Evil-Merodaque e então reinou durante quatro anos (560 - 556 a.C.) quando ele, também, foi assassinado. Labassi-Marduque tornou-se o cabeça durante nove meses; foi deposto pelo partido sacerdotal, e Nabonido, um ex-sacerdote babilônio sob Nabucodonosor, foi nomeado rei do império. Nabonido reinou durante dezessete anos (556 - 539 a.C.). Próximo do fim do seu reinado, ele fez de seu filho primogênito, Belsazar, co-regente. Obviamente, Belsazar era o governante número dois do império e isto explica porque ele ofereceu fazer de Daniel o "terceiro no governo" (5:16,29). Evidentemente, Nabonido esteve longe da Babilônia neste tempo. 5:2 S Como um jovem "exibido" que se vangloriava de sua posição e poder, Belsazar deu uma enorme festa. Ele ordenou que bebessem dos vasos sagrados que Nabucodonosor tinha anteriormente trazido de Jerusalém (veja 2 Reis 24:10-14; 25:13-17; Daniel 1:2; Jeremias 28:19-22). REINADOS DOS REIS BABILÔNIOS Nabopolassar (625 - 605 a.C.) 9 Nabucodonosor (605 a.C.) 9 Evil-Merodaque (562-560 a.C.) 6 cunhado 6 Neriglissar (560-556 a.C.) 9 Filha Labassi-Marduque (9 meses) casou com Nabonido (556 - 539 a.C) 9 (um ex-sacerdote sob Nabucodonosor) Belsazar (co-regente com seu pai) 22 5:3-4 S Eles desconsagraram estes vasos santos não somente por removê- los de seu propósito ordenado, mas porque foram profanados mais tarde, quando foram usados para louvar os deuses ídolos da Babilônia. B. O semblante do rei mudou quando a mão escreveu na parede, 5:5-9. 5:5-6 S Belsazar ficou aterrorizado quando viu os dedos de uma mão humana escreverem sobre o estuque da parede do palácio. Pode-se bem imaginar porque seus joelhos bateram um contra o outro! 5:7-9 S Em pânico, o rei mandou chamar os sábios de seu reino para interpretarem a escrita. Desesperado para saber o significado, ele ofereceu grandes prêmios incluindo ser o terceiro governante do reino. Contudo, ninguém podia dar a interpretação. C. Daniel é trazido perante o rei, 5:10-16. 5:10 S A rainha aqui referida pode não ter sido uma das esposas de Belsazar, que já estavam no salão do banquete (v. 2). Talvez esta rainha fosse sua própria mãe, a filha de Nabucodonosor. 5:11-13 S Quando ela descreveu Daniel, mostrou que estava bem informada sobre ele e sua relação com Nabucodonosor (veja 2:46-49; 4:9). 5:13-16 S Quando Daniel foi trazido perante o rei, o mesmo oferecimento de recompensa lhe foi feito. D. Daniel recusa o oferecimento do rei mas lhe revela o motivo da escrita, 5:17-23. 5:17 S Daniel não estava interessado no na recompensa oferecida pelo rei. Ainda que mais tarde lhe tivesse sido dada (v. 29), era uma recompensa sem valor porque o reino caiu naquela mesma noite. Contudo, Daniel desejava dar a interpretação porque era um anúncio claro de que a queda da Babilônia vinha como um julgamento direto do Senhor! 5:18-19 S A história registra que Nabucodonosor era um grande homem. Daniel revela que sua grandeza foi possibilitada por Deus (veja Daniel 2:21,37; 4:17,25,32). 5:20-21 S O orgulho causou a queda de Nabucodonosor. Ele tinha sido afligido com uma estranha doença até que aprendeu a dar honra ao Senhor (capítulo 4). 5:22-23 S Belsazar ignorou a lição da história. Sua própria arrogância levou-o a cometer uma desonra semelhante ao Senhor do céu, ao contaminar os vasos santos e ao usá-los para louvar os ídolos. E. A interpretação da escrita, 5:24-31. 5:24-28 S As palavras são apresentadas como "Mene", que significa "numerado"; "Tequel", que significa "pesado"; e "Ufarsim" ou "Peres" (5:28), que significa "divisão." ("Peres" é a forma singular de "Ufarsim"). A mensagem que Daniel interpretou revelava a queda do reino babilônio. 5:29 S Belsazar honrou sua promessa de recompensas, e Daniel permitiu-lhe mostrar alguma integridade mantendo sua palavra, ainda que as dádivas nada significassem para ele. 5:30 S Naquela noite de 538 a.C. Belsazar foi morto e a Babilônia caiu sob os medos e os persas. Este foi um cumprimento de profecia, não somente de Daniel, mas também daquilo que Isaías tinha falado 175 anos antes (Isaías capítulos 13; 14; 21; 47). Uma vitória tão fácil para os medos e os persas parecia impossível, porque a cidade da Babilônia era circundada por uma muralha de 105 metros de altura por 26 metros de espessura (6 carros de guerra podiam percorrê-la emparelhados). Contudo, Ciro arquitetou uma brilhante estratégia militar. O rio Eufrates corria através da cidade, mas a base da muralha estava mergulhada na superfície da água. Ciro foi rio acima alguma distância e desviou a água para um lago artificial que drenou o leito do rio de modo que seu exército pôde marchar para dentro da cidade. Uma vez dentro 23 dela, o exército ainda enfrentava as muralhas ao longo de cada margem do rio, mas talvez porque a festa de Belsazar estivesse acontecendo, os portões estavam abertos. Como poderia alguém, a não ser que estivesse inspirado, imaginar ì o nome do rei invasor, ou í que as portas estariam abertas? Mas Isaías profetizou as duas coisas 175 anos antes que acontecessem (Isaías 45:1-5). 5:31 S A identificação exata de Dario, o Medo, é discutível; contudo, os mais fortes argumentos parecem ser que ele se ajusta à descrição de um homem referido comumente em vários textos cuneiformes do sexto século a.C. com o nome de "Gubaru". Definitivamente, ele não deverá ser confundido com Dario, o Grande, que mais tarde dominou a Pérsia (521-486 a.C.). Ciro, o Grande, foi o governador universal deste novo império que é freqüentemente chamado o Império Persa. Contudo, Ciro indicou Dario para ser o governador sobre a província da Caldéia. Aplicações para os Dias de Hoje: 1. Daniel 5:18-20 S O homem não deverá tomar para si a honra quando suas realizações parecerem grandes, mas deverá dar glória e honra ao Senhor que torna todas as coisas possíveis (1 Crônicas 29:11-15; Deuteronômio 8:10-18; 1 Coríntios 4:7; 1 Timóteo 6:17-19). 2. Daniel 5:27 – Todos os homens serão "pesados nas balanças" no sentido que enfrentaremos julgamento (2 Coríntios 5:10; Romanos 14:12). Deveremos examinar-nos continuamente para que não "sejamos achados insuficientes" pelo modo com que usamos os talentos, o tempo e as línguas (Mateus 25:14-30; 25:31-46; Romanos 12:1-2; 1 Coríntios 6:19-20; Mateus 12:35-37). Perguntas sobre Daniel 5:1-31 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. Quantos convidados honrados estavam na festa de Belsazar? 2. Quem era louvado nessa grande festa? 3. Qual foi a reação do rei quando viu os dedos de uma mão escrevendo? 4. Qual foi a recompensa que Belsazar prometeu pela interpretação da visão? 5. O que a rainha disse que era "achado” em Daniel nos dias de Nabucodonosor? 6. O que Belsazar tinha ouvido que Daniel podia fazer? 26 “Nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.” 6:24 S Aqueles que tramaram contra Daniel foram, então, lançados na cova dos leões. D. O decreto de Dario para louvar o Deus vivo, 6:25-28. 6:25-27 - O rei emitiu um decreto dirigido a todos sob seu domínio, que declarava que o Deus de Daniel era o Deus vivo, cujo reino jamais seria destruído. Este é o Deus onipotente que livrou Daniel da força dos leões. 6:28 S Daniel prosperou durante o domínio babilônio, cerca de setenta anos, por causa de sua grande fé em Deus. Agora ele prospera durante o reinado de Ciro, o rei da Pérsia, e de Dario, o Medo, o governante da província caldaica sob Ciro. Aplicações para os Dias Atuais 1. Daniel 6:10 – Deus tem que ser obedecido mesmo acima da lei do país (Atos 4:18-20; 5:29). O diabo nos provará. Se pensarmos que somos fortes, preparemo-nos para ter nossa lealdade desafiada (1 Coríntios 10:12; 1 Pedro 5:8-9). 2. Daniel 6:22-23 – As crianças se emocionam com esta história de Daniel na cova dos leões, porém ela é mais do que uma história de crianças. É para homens de grande coragem que têm fé e humildade de criança. A razão pela qual Daniel não foi ferido é porque ele acreditava em Deus. Deus livrará todos os que crêem verdadeiramente nele. Daniel pôs a fé em ação! (Hebreus 13:5-6; Mateus 6:33; 2 Coríntios 9:8; Efésios 3:20-21; Apocalipse 14:12-13). Perguntas sobre Daniel 6:1-28 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. Como Dario organizou seu reino? 2. Em que os presidentes e príncipes encontraram falta contra Daniel? 3. Qual foi o estatuto real feito por eles? 4. O que Daniel fez quando este decreto foi assinado? 5. O que seus inimigos disseram sobre a lealdade de Daniel ao rei? 6. Por que o rei não poupou Daniel da cova dos leões? 7. O que o rei fez na noite em que Daniel estava com os leões? 8. Por que nenhum dano foi encontrado em Daniel? 9. O que aconteceu com os homens que acusaram Daniel ao rei Dario? 10. O que o rei decretou que os homens fizessem diante do Deus de Daniel? 27 II. Verdadeiro ou Falso V F 1. Um espírito excelente foi encontrado em Daniel. V F 2. Daniel não estava acostumado a orar diariamente. V F 3. Dario trabalhou para livrar Daniel da cova dos leões. V F 4. Dario nunca duvidou que Daniel estaria a salvo dos leões. V F 5. Daniel prosperou durante o reinado de Ciro, o Persa. III. Pesquisa Onde está a afirmação que se refere à fé de Daniel quando “fecharam a boca aos leões”? IV. Pergunta para Pensar Por que os ímpios procuram freqüentemente oportunidade para atribuir falta ou perseguir aquele que está tentando ser reto? 28 As Quatro Bestas LIÇÃO 8 S DANIEL 7:1-28 Parte II: As Visões Apocalípticas, Capítulos 7 - 12 I. O Sonho De Daniel Com As Quatro Bestas E Sua Interpretação, 7:1-14 A. O sonho com as quatro bestas, 7:1-14. 7:1 S Enquanto no capítulo 2 o sonho era de Nabucodonosor, registramos aqui o sonho de Daniel. Em muitos aspectos, estes sonhos são paralelos; de fato, o sonho de Daniel parece dar ampliação e entendimento tanto a Daniel 2 como a Apocalipse 13. Estes capítulos fornecem uma chave para o entendimento do livro de Apocalipse. 7:2-3 S Quatro grandes animais vieram do mar, cada uma diferente da outra. Estas quatro bestas são identificadas como quatro reinos (7:17, 23). O “mar” parece representar a massa humana da sociedade (Isaías 17:12; Apocalipse 17:15). Os “ventos” são forças usadas por Deus para comandar e até mesmo para destruir (Jeremias 49:36; 51:1). 7:4 S A primeira besta era como um leão com asas de águia, mas lhe foi dado uma mente de homem. Esta representaria a Babilônia (veja Daniel 2:37-38). 7:5 S O segundo animal era como um urso levantando-se sobre um de seus lados, com três costelas entre os dentes. Como este corresponde ao sonho de Nabucodonosor, representa o império medo-persa (Daniel 2:39; também 8:3, 20). 7:6 S A terceira besta era como um leopardo, mas com quatro asas e quatro cabeças. Esta corresponderia ao império macedônio ou grego (Daniel 2:39; também 8:8, 21). 7:7-8 S A quarta besta não é descrita, exceto que tinha dentes de ferro e dez chifres, do meio dos quais saiu um chifre menor que arrancou três dos primeiros chifres (veja 7:23-24). Esta quarta besta se identifica com o império romano (Daniel 2:40-45), que estava no poder quando o reino de Deus foi estabelecido. Contudo, este reino guerreia com os santos (7:19-21). Esta besta também é descrita em Apocalipse 13. 7:9 S O “Ancião de Dias” é Deus Pai que é de “eternidade a eternidade” (Salmo 90:1-2). Ele é retratado aqui como representando a pureza e o poder. 7:10 S Milhares de milhares e milhões de milhões estavam diante dele (veja Apocalipse 5:11-14). O Pai é retratado sobre o trono para julgar (veja Apocalipse 20:11-15), mas realmente o julgamento final será por seu Filho (Atos 17:31; 2 Coríntios 5:10). 7:11-12 S Deus domina e julga os reinos do mundo (Daniel 4:17-25). Daniel observa as palavras do chifre menor e que a quarta besta é morta. O resto das bestas teve seu domínio tomado, mas suas vidas foram prolongadas durante um tempo. 7:13-14 S Um como o Filho do Homem veio com as nuvens do céu. Do ponto de vista do céu ele “veio”, mas do ponto de vista da terra ele “foi levado” (Atos 1:9). Foi-lhe então dado domínio, glória e um reino. Isto identifica claramente o tempo quando Cristo foi coroado como Rei dos reis. Na sua ascensão, ele recebeu a “promessa” (Atos 2:30-36; Efésios 1:20-23). Este governo de Cristo continuará eternamente (Daniel 2:44; Hebreus 12:28). B. A interpretação do sonho, 7:15-28. 7:15-17 S Daniel afligiu-se no espírito e pediu uma interpretação. Foi-lhe dito que estes quatro animais eram quatro reis. 31 Perguntas sobre Daniel 7:1-28 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. Quando Daniel teve seu sonho? 2. Como era o primeiro animal? 3. Como era a segunda besta? 4. Como era a terceira besta? 5. Como era a quarta besta? 6. Como foi descrito o “Ancião de Dias”? 7. O que foi dado ao Filho do Homem quando ele veio ao “Ancião de Dias”? 8. Quais as quatro coisas que o “chifre menor” faria? 9. Por quanto tempo os santos seriam entregues nas mãos do chifre menor? 10. O que foi dado ao povo santo do Altíssimo? II. Verdadeiro ou Falso? V F 1. Daniel viu quatro bestas saindo do abismo. V F 2. Estas quatro bestas representavam os quatro reis que se levantariam. V F 3. Havia dez chifres na cabeça da quarta besta. V F 4. Estes dez chifres representavam dez reis do quarto reinado. V F 5. Os santos tomarão o reino e o possuirão para sempre. III. Pesquisa A quarta besta teria poder “por um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Daniel 7:25). Onde, no Novo Testamento, é usado o mesmo período e o que é revelado nesse texto que está ocorrendo? IV. Pergunta Para Pensar O que quer dizer “os santos possuíram o reino” (Daniel 7:18,22,27)? 32 O Carneiro e o Bode LIÇÃO 9 S DANIEL 8:1-27 II. A Visão de Daniel sobre um Carneiro e um Bode, 8:1-27 A. Um carneiro de dois chifres, 8:1-4. 8:1-2 S Esta visão aconteceu no terceiro ano de Belsazar, o que faz com que tanto este como o sonho registrado em Daniel 7 tenham ocorrido antes dos acontecimentos de Daniel 5. Na visão Daniel encontrou-se em Susã, junto ao rio Ulai, em Elão, a leste da Babilônia. 8:3-4 S Junto ao rio estava um carneiro de dois chifres, um chifre mais alto do que o outro. Este carneiro avançava em todas as direções e ninguém podia dominá-lo, por isso ele se tornou grande. Os chifres deste carneiro são identificados em 8:20 como os reis da Média e da Pérsia. B. O bode com um só chifre vence o carneiro, 8:5-8. 8:5-6 S Então Daniel viu chegando do oeste um bode com um notável chifre entre os olhos. Este bode correu contra o carneiro com a força de fúria. Este bode é identificado em 8:21 como o rei da Grécia, e o grande chifre como o primeiro rei, que seria Alexandre, o Grande. 8:7-8 S O bode quebrou os dois chifres do carneiro e atirou-o no chão. Ele então se engrandeceu, mas enquanto ele era forte, o chifre grande foi quebrado e, em seu lugar, nasceram quatro chifres. Alexandre morreu quando tinha apenas 33 anos. A partir de seu império desenvolveram-se: ì Ptolomeu (Egito); í Seleuco I (Síria); î Antipater (Macedônia); ï Lisimaco (Trácia e Ásia Menor). C. O poder do chifre menor, 8:9-14. 8:9-10 S Um chifre menor nasceu de um dos quatro chifres e se tornou excessivamente grande, descrito mesmo como lançando algumas das estrelas por terra. 8:11-12 S Ele se engrandeceu a ponto de afastar os sacrifícios e derrubar o santuário; até mesmo a verdade ele a deitou por terra. 8:13-14 S Quando Daniel ouviu um santo perguntar a outro quanto tempo a transgressão de desolação duraria, a resposta dada foi 2.300 dias. D. A interpretação da visão, 8:15-27. 8:15-16 S Quando Daniel procurou o significado, Gabriel recebeu ordem para fazê-lo entender. 8:17-19 S Foi-lhe dito que a visão se referia ao “tempo do fim”. Ele saberia o que aconteceria “no ultimo tempo da ira”. De acordo com a interpretação especial que se segue, esta visão falava de coisas que aconteceriam depois do cativeiro babilônio. 8:20-21 S Ele explica especialmente que os dois chifres do carneiro representavam o poder do império medo-persa, e que o bode era a Grécia, cujo grande chifre era o primeiro rei, que foi Alexandre, o Grande. 8:22-23 S Quatro reinos se levantaram deste império, depois que Alexandre foi derrubado. Mas no final deles, um rei de aparência feroz se levantará. Muitos acreditam que isto seja uma descrição de Antíoco Epifânio, que governou a Síria entre 175-163 a.C. Em seu esforço para consolidar seu reino pela imposição da cultura e divindades gregas aos seus súditos, ele viu a religião hebraica como um forte adversário de seu domínio sobre a Palestina. Quando ele conquistou Jerusalém, colocou uma imagem no templo, 33 ofereceu carne suína no altar, e encorajou os soldados gregos a cometerem fornicação dentro do próprio templo. Ele proibiu os judeus de circuncidarem seus filhos, de guardar o sábado e até mesmo de possuir uma cópia das Escrituras. Os 2.300 dias (8:14) podem ser um período literal, que seria um pouco mais do que seis anos e corresponderia à extensão real deste período de abominação (171 - 165 a.C.). 8:24-25 S Ele é poderoso, destruiria “os poderosos e o povo santo”. Ele até enfrentaria o Príncipe dos príncipes. 8:26-27 S A Daniel foi dito que a visão se cumpriria em dias ainda muito distantes, mas isso deixou-o doente enquanto pensava nela. Perguntas sobre Daniel 8:1-27 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. Quando esta visão apareceu a Daniel? 2. Onde Daniel estava quando ele teve esta visão? 3. Qual era o poder do carneiro diante dos outros animais? 4. O que veio e quebrou os dois chifres do carneiro? 5. O que aconteceu quando o chifre grande do bode foi quebrado? 6. O que foi que o chifre menor tirou e jogou fora? 7. Durante quanto tempo o santuário e o exército seriam pisoteados? 8. Gabriel contou a Daniel que esta visão se aplicava a qual tempo? 9. O que os dois chifres do carneiro representavam? O que o bode peludo representava? 10. Quando se levantaria o rei de aparência feroz? II. Verdadeiro Ou Falso? V F 1. Os dois chifres do carneiro eram da mesma altura. V F 2. O bode tinha um chifre notável entre seus olhos. V F 3. Quatro chifres notáveis apareceram quando o chifre maior foi quebrado. V F 4. O santuário seria limpo depois de 2.000 dias. V F 5. Daniel desmaiou e ficou doente depois de ter esta visão. III. Pesquisa Ache o que puder sobre Antíoco Epifânio. IV. Pergunta para Pensar De que modo a verdade poderia ser deitada por terra? (Daniel 8:12) 36 Ordem para restaurar e para edificar Jerusalém. Dn 9:1-2; 5:30-31; Ed 1:1-6 Ungido, o Príncipe, vem e já não estará. ^ Príncipe enviará um povo para destruir a cidade e santuário num dilúvio (cf. Is 8:5-8) e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. (Ligue com nº 6 abaixo) Muralhas e ruas de Jerusalém construídas em tempos de angústia. Ungido confirmará aliança com muitos durante uma semana. A destruição é derramada sobre o assolador – “A queda de Roma” Durante a semana, ele fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador. Mt. 24:15; Lc 21:20 Em Mt 24:15 e Lc 21:20, Jesus afirma que “o abominável da desolação” de que Daniel falou é a destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos. Essa destruição, é claro, fez cessar os sacrifícios dos judeus devido à destruição do templo. Uma Profecia – Cumprida As 70 Semanas de Daniel 9 A referência às “70 semanas” não foi dada como um número específico, e sim representa o “tempo completo” determinado para Israel e Jerusalém. As coisas citadas no versículo 24 aconteceriam durante aquele período. A tabela abaixo fornece mais detalhes sobre as “70 semanas” – siga os números. 606 a.C,. 536 a.C. 70 anos “70 SEMANAS” “7 sem.”’ “62 semanas” “uma semana” “69 semanas” ì î ï í ð ñ ò – Tabela por Glen Burt (Traduzida e adaptada por Dennis Allan) 37 Perguntas sobre Daniel 9:1-27 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. O que Daniel entendeu no primeiro ano de Dario? 2. O que Daniel confessou em sua oração a Deus? 3. Por que ele disse que Deus os tinha levado para outros países? 4. Qual maldição foi derramada sobre Israel? 5. “Debaixo de todo o céu” nunca tinha acontecido coisa igual a quê? 6. Com que base Daniel implorou a Deus que deixasse sua ira? 7. O que Gabriel adiantou-se em fazer? 8. Quais as seis coisas que ocorreriam durante as setenta semanas? a. d. b. e. c. f. 9. O que o povo de um príncipe destruiria? 10. O que aconteceria no meio de uma semana? II. Verdadeiro ou Falso? V F 1. Daniel entendeu a profecia de Jeremias sobre 70 anos de desolação. V F 2. Daniel confessou seus próprios pecados junto com aqueles do povo. V F 3. Gabriel apareceu a Daniel enquanto ele estava orando. V F 4. Os “sete anos de tribulação” são ditos claramente em Daniel 9:24-27. V F 5. O sacrifício e a oferenda teriam que acabar. III. Pesquisa Onde Jesus fala do “abominável da desolação” de Daniel, e a que o Senhor o aplica? IV. Pergunta para Pensar Se a Nova Aliança se tornou “obrigatória” na morte de Cristo (Hebreus 9:15-17), o sistema judaico de adoração no templo e sacrifícios animais cessou então? Quando o sistema judaico caiu? Por que Deus levou-o ao fim? 38 O Homem Que Conforta Daniel LIÇÃO 11 S DANIEL 10:1-21 IV. A Visão de Daniel dos Últimos Dias, Capítulos 10 - 12 A. Daniel vê um certo homem vestido de linho, 10:1-9 10:1-3 S Daniel tem uma visão de uma grande guerra que forma uma profecia contínua nestes três últimos capítulos. A visão foi revelada a Daniel no terceiro ano de Ciro (536 a.C.), que também parece ser o primeiro ano de Dario, o Medo (veja 11:2). Esta visão impressionou Daniel pela sua solenidade, à qual ele reagiu jejuando e se lamentando durante três semanas. 10:4-6 S Quando estava junto ao rio Hidequel, o nome hebraico para o rio Tigre, ali apareceu um homem cuja descrição é muito parecida com a de Cristo em Apocalipse 1:13-15. Contudo, pelo que se segue, é a descrição de um mensageiro de julgamento, indicada pela aparência de relâmpago e fogo. 10:7-9 S Os que estavam com Daniel não viram a visão, mas ficaram amedrontados e fugiram. Daniel foi deixado fraco pela visão e caiu num sono profundo. B. O mensageiro conforta Daniel, 10:10-21 10:10-11 S Uma mão tocou Daniel, ajudando-o a ficar sobre e as mãos e os joelhos. Ele foi encorajado a se levantar, pois este homem tinha vindo para ajudá-lo a entender a visão. 10:12-13 S O pedido de Daniel de entendimento tinha sido ouvido desde o primeiro dia, ainda que vinte e um dias tivessem passado. A demora tinha sido causada pelo príncipe (anjo) da Pérsia que tinha resistido ao homem, que parece ser o anjo dos medos (11:1). Parece que estava acontecendo uma guerra espiritual (cf. Apocalipse 12:7), mas finalmente Miguel, um dos primeiros príncipes, veio em socorro (cf. Daniel 12:1; Judas 9). 10:14 S O homem tinha agora vindo ajudar Daniel a entender o que aconteceria com Israel nos “últimos dias.” A expressão “últimos dias” indica que a visão dizia respeito aos eventos da vinda do Messias e àquele período (cf. Daniel 2:28; Atos 2:16-17). 10:15-17 S Daniel não pôde falar até que uma pessoa com aparência de homem tocou seus lábios. Ele, então, explicou que seu silêncio era devido a estar tão esmagado pela aflição. 10:18-19 S Ele foi fortalecido novamente e lhe foi dito que não tivesse medo, mas fosse forte. 10:20-21 S Ao tempo em que esta profecia foi dada não havia império grego; contudo, foi dito a Daniel sobre uma guerra a ser travada entre o príncipe da Média (11:1) e o príncipe da Pérsia e, então, contra o príncipe da Grécia. A mente mortal só pode especular quanto ao que realmente está envolvido aqui. Sabemos, de fato, que há forças e poderes angélicos (Efésios 1:20-21; Colossenses 1:16; 2:15). Talvez as forças angélicas estejam envolvidas na ascensão e na queda das nações. Tinha que ser mostrado a Daniel o que estava nos escritos da verdade (veja 8:18-23), tudo o que apontava para a queda da Pérsia nas mãos da Grécia. Uma lição se salienta: Deus domina nos negócios das nações, levantando-as e derrubando-as, conforme o seu propósito é cumprido. 41 11:23-24 S Submetendo pequenos grupos, um de cada vez, Antíoco se tornou progressivamente mais forte. Ele entrou numa rica cidade egípcia atrás da outra por trapaça (enganosamente), quando o povo realmente pensava que ele estava trazendo paz e segurança. Assim ele foi capaz de fazer o que seu pai não tinha feito S conquistar o Egito. 11:25-26 S O rei do Egito sobe à batalha contra ele com um exército poderoso, mas não resiste. Até mesmo seus amigos (“os que comerem os seus manjares”) ajudaram na sua derrota, dando mau conselho militar. 11:27 S Os dois reis sentam-se a uma mesa de paz, mas dizem mentiras um ao outro. Contudo, seus reinados durariam de acordo com o cronograma divino, “porque o fim virá no tempo determinado”. Deus tem suas mãos nos controles! 11:28-29 S Epifânio retornou à Síria levando grande espólio de guerra. Seu coração, contudo, estava contra a aliança santa, que se refere a Israel e sua adoração a Deus. 11:30-31 S Os navios de Quitim (os romanos) também estavam no Egito. A história diz que os romanos traçaram um círculo na areia e ordenaram a Antíoco que não saísse dele enquanto não retornasse ao lugar donde tinha vindo. Em angústia e amargura, ele retornou e descarregou sua ira em Israel. Nos anos 169 - 167 a.C. Antíoco tomou a cidade de Jerusalém, pilhou o templo, e ordenou que os judeus adorassem o ídolo grego que ele colocou no templo. Ele acabou com os sacrifícios diários e poluiu o altar oferecendo carne suína sobre ele. Proibiu a circuncisão, a observância do sábado, e a posse de cópias da lei. 11:32 S Alguns poderiam ser enganados para cometer um erro, mas os fortes não cediam a Antíoco e resistiriam a ele. Talvez isto se refira aos macabeus. 11:33-35 S Grande perseguição contra o povo de Deus separa o restolho do bom. Os fortes se mantiveram com a verdade, mas muitos foram mortos. Isto foi cumprido com os macabeus que começaram em 168 a.C. com a revolta de Matatias, o velho sacerdote, que foi seguido por seus cinco filhos. F. Os romanos, 11:36-45. 11:36 S Quem é este rei? Há várias interpretações: ì Alguns tomam a posição que Antíoco Epifânio ainda está em consideração; í O comentarista Young vê este como o Anticristo; î Ainda outros dizem que são os romanos. Em vista do contexto a seguir, os romanos parecem ajustar-se melhor. Algumas das razões são: ì 11:30 S Os navios de Quitim (Roma) já foram apresentados como vindo contra Antíoco Epifânio. í 11:36 S Exalta-se e engrandece-se acima de todos os deuses e blasfema contra o Deus dos deuses. Isto certamente se ajusta aos imperadores romanos que forçaram a adoração deles mesmos como deuses e perseguiram os cristãos (Apocalipse 13:5-7). î 11:36 S Prosperará até que a indignação seja completada, ou seja, “a destruição do poder do povo santo” (Daniel 12:7; Apocalipse 12:14). ï Conquistado o Egito; a Líbia e a Etiópia se tornam suas cativas. Isto não se ajusta a Epifânio, que ficou falido, mas descreve os romanos que ficaram ricos com muitos despojos. Todos estes fatos apontam para Roma e está certamente de acordo com o livro de Daniel que, consistentemente, incluía quatro impérios dentro de seu escopo de profecia (Daniel 2; 7). 11:37-39 S Os dominadores romanos eram devotados ao “deus das fortalezas”. O poder era o seu deus. Eles adorariam e serviriam qualquer deus contanto que isso significasse que eles 42 conquistariam. 11:40-41 S Ele derrotartanto o Norte como o Sul. Ele entra, também, na “terra gloriosa.” 11:42-43 S Conquistando o Egito, ele obteve muitos despojos e os líbios e os etíopes se tornaram seus cativos. Isto só poderia se ajustar aos romanos. 11:44-45 S Notícias do Oriente (partas) e do Norte (germanos) sempre perturbaram Roma, e nunca foram realmente submetidos por Roma. Ainda que Roma plantasse seus próprios tabernáculos na Palestina (a terra entre o mar Mediterrâneo e o monte santo, monte Sião), o fim deste reino mundial foi também determinado por Deus. Perguntas sobre Daniel 11:1-45 I. Responda às perguntas, dando as citações bíblicas 1. Como é comparado o quarto rei da Pérsia com os três anteriores? 2. O que a filha do rei do Sul faria? 3. O que os filhos do rei do Norte fariam? 4. O que o rei do Norte faria quando voltasse? 5. Como o homem vil viria e conseguiria o reino? 6. O que o rei do Sul faria quando a pessoa vil estimulasse poder conta ele? 7. O que eles “profanarão... tirarão... estabelecendo”? 8. Por quanto tempo o rei se engrandecerá e prosperará? 9. Quem sairá contra ele nos “últimos dias”? 10. Onde ele plantará as suas tendas palacianas? II. Verdadeiro ou Falso? V F 1. Um rei poderoso se levantará e governará com grande domínio. V F 2. O rei do Sul levaria cativos para o Egito. V F 3. O homem vil viria tomar o reino pela força. V F 4. Os navios de Quitim viriam contra a pessoa vil. V F 5. No tempo do fim os reis do Norte e do Sul vêm contra ele. III. Pesquisa Procure todas as citações em Daniel da “abominação desoladora”, a “transgressão assoladora” ou o assolador que viria sobre a asa das abominações (quatro capítulos): IV. Pergunta Para Pensar Poderia a queda de Jerusalém (70 d.C.) e a poluição do templo por Antíoco Epifânio (169 - 167 a.C.) se encaixar na descrição da “abominação desoladora? 43 Os Últimos Dias LIÇÃO 13 S DANIEL 12:1-13 IV. A Visão De Daniel Dos Últimos Dias, Capítulos 10 - 12 (Continuação) G. Tribulação e fim, 12:1-7. 12:1 S Durante o domínio romano haveria uma grande catástrofe, “qual nunca houve, desde que houve nação”. Jesus confirmou esta profecia quando ele falou sobre a destruição de Jerusalém em Mateus 24:21-22 e Marcos 13:19-20. Os discípulos se livraram porque Jesus os tinha prevenido quanto aos sinais da destruição iminente. Ele até tinha ligado a destruição de Jerusalém com a profecia de Daniel (Mateus 24:15; Lucas 21:20-22). 12:2-3 S Isto não aponta necessariamente para a ressurreição final, mas antes a uma ressurreição espiritual. Ele diz que “muitos”, em vez de “todos,” se erguerão. No final da ressurreição, “todos” sairão dos túmulos (João 5:28-29). Além disso, quando isto é ligado com o versículo 10, os “muitos” que são purificados são contrastados com os ímpios que continuam a proceder impiamente. Daniel 12:2 é cumprido na ressurreição espiritual daqueles que aceitaram Cristo (João 5:25). Mas “alguns” que obedeceram voltaram à vergonha e desprezo eternos (Mateus 24:12-13) enquanto “alguns” permaneceram fiéis à vida eterna. 12:4-6 S O livro seria selado e guardado para “os últimos dias.” Um dos dois anjos pergunta, “Quanto tempo levará até o fim destas maravilhas?” Oito vezes nestes capítulos “o fim” (referindo a um tempo indicado) é mencionado (11:27, 35, 40; 12:4, 6, 8-9, 13). Será que isto se refere a: ì o fim do mundo; í o fim do sistema judaico e economia; ou î o fim de Roma, que marcou o fim dos reinos mundiais pagãos? Nada indica que o fim do mundo seja indicado, e o fato que o tempo na terra tem continuado centenas de anos depois que os quatro reinos mundiais passaram, prova que Daniel não tinha em vista o fim deste mundo. Há razões plausíveis para aceitar qualquer dos dois últimos pontos de vista. 12:7 S O mensageiro vestido de linho identificou que seria “quando se acabar a destruição do poder do povo santo”. A referência a “tempo, dois tempos e metade de um tempo” também foi usada em Daniel 7:25 e parece claramente paralela ao período descrito em Apocalipse 12:4 (cf. Apocalipse 11:4; 12:6; 11:2; 13:5). No Apocalipse tinha sido dado poder a Roma para perseguir o povo de Deus durante este período. Contudo, chegou a hora quando Roma caiu como império mundial, enquanto que o reino de Deus continuou. O povo de Deus pode ter sido espalhado e perseguido, mas não foi destruído. H. Triunfo, 12:8-13. 12:8-9 S Daniel não entendeu a resposta dada, mas foi-lhe dito: “Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim”. Este talvez se ajuste melhor ao tempo quando Roma caísse, pois em Apocalipse 10:7, quando a sétima trombeta soou, foi dito: “cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas”. Os reinos mundiais pagãos não atingirão uma estabilidade duradoura. Somente o reino de Deus é um reino indestrutível (Daniel 2:44; 7:13; 7:25-27; Hebreus 12:28). 12:10 S Ainda que os ímpios continuem na impiedade, os justos serão capazes de perseverar, porque têm entendimento de que Deus verdadeiramente domina nos reinos dos homens e, enfim, os justos serão vitoriosos (Apocalipse 13:9-10,18; 14:12-13). 12:11 S O significado deste versículo não é determinado facilmente. Talvez os 1.290 dias sejam o período entre dois eventos significativos que esmagaram o sistema judaico de adoração. O tempo em que o “sacrifício diário” foi afastado é o tempo mencionado em Daniel 11:31 e Daniel 8:11, quando Antíoco Epifânio desconsagrou o templo. Esta foi a primeira “abominação” posta. Mas houve uma segunda vez, e Jesus a identifica claramente com a destruição do templo, quando Jerusalém foi destruída em 70 d.C. (veja Mateus 24:15; Lucas 21:20-22; Daniel 9:26- 27). Por que 1.290 dias são usados para descrever o tempo entre estes dois eventos? Nenhuma
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