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Guias e Dicas
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Sistema Reprodutor Feminino, Resumos de Histologia

Resumos de Histologia

Tipologia: Resumos

2010

Compartilhado em 11/07/2010

Abreug
Abreug 🇧🇷

4.8

(24)

68 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Sistema Reprodutor Feminino e outras Resumos em PDF para Histologia, somente na Docsity! Capíí tt ull o 20 APARELHO REPRODUTOR FEMII NII NO 1)) HII STOLOGII A 1.. 1)) OVÁRII OS São revestidos por epitélio simples cúbico intercalados com áreas de epitélio pavimentoso. A túnica albugínea, formada pelo estroma, fica sobre este epitélio e se caracteriza pela presença de tecido conjuntivo denso sem vasos. Podem ser visualizadas duas camadas, embora não haja um nítido limite entre elas: Região medular: tecido conjuntivo frouxo e vasos sanguíneos. Região cortical: presença de folículos ovarianos. A criança nasce com aproximadamente dois milhões de folículos e na puberdade o número é reduzido para 300.000 folículos. O número de folículos é reduzido até o fim da idade fértil da mulher, restando cerca de 450 folículos. Os demais sofrem atresia. Ovócito: São liberados pelos ovários mensalmente durante a idade fértil da mulher. Histologicamente notamos que o ovócito é uma célula volumosa, com núcleo claro composto por cromatina dispersa, organelas ao redor e nucléolo evidente e esférico. Tipos de folículos: Folículo Primordial Folículo Primário Folículo de Crescimento Folículo Maduro - Folículos primordiais: no interior de cada folículo primordial há um ovócito primário recoberto por células granulosas (células achatadas). - Folículos em crescimento: são folículos primordiais que crescem durante a vida fetal. Após iniciar o ciclo menstrual, grande parte dos folículos inicia o crescimento, embora apenas um chegue a maturação. A maioria sofre atresia ou continuam crescendo até o próximo ciclo ou embora. Durante a fase de crescimento folicular, surge líquido folicular entre as células granulosas. Estes espaços confluem e formam o antro folicular, que é uma cavidade contendo líquido folicular em seu interior. O crescimento folicular se dá as custas do: 1) Aumento de volume e multiplicação celular, as quais formarão a camada granulosa; 2) Aumento volumétrico do ovócito e o surgimento de uma camada acidófila e rica em glicoproteínas a sua volta, que formará a zona pelúcida; 3) Diferenciação do estroma que está em torno do folículo, que dará origem a teca interna e a teca externa. A teca interna se caracteriza por abundante vascularização e por produzir estrógeno. O limite entre as tecas não é nítido. Já o limite entre a teca interna e a granulosa é evidente. - Folículos maduros (Graaf): o aumento da cavidade folicular, por acúmulo de líquido no seu interior, e o adelgaçamento da camada granulosa, devido ao não acompanhamento proliferativo das células foliculares em relação ao líquido acumulado na cavidade, faz com que o ovócito seja deslocado para superfície do ovário formando uma vesícula transparente, chamada de folículo de Graaf. Ovulação: em decorrência do pico do LH em torno do 14 o dia do ciclo menstrual, ocorre liberação de substâncias vasoativas, morte de células e isquemia, que resultam em enfraquecimento da parede externa do folículo. Este enfraquecimento acrescido do acúmulo de líquido no antro folicular e da ação de colagenases na parede do ovário (túnica albugínea), leva a ruptura do folículo maduro com liberação do ovócito, o que chamamos de ovulação. endométrio. Os vasos sofrem ruptura e o endométrio se fragmenta, causando sangramento, o que denominamos de menstruação. O ciclo menstrual é divido nas seguintes fases: -Fase menstrual: vai do primeiro ao quarto dia do ciclo. Não havendo implantação do embrião, ocorre descamação do endométrio por regressão do corpo lúteo, que leva a diminuição dos níveis de estrógeno e progesterona em torno do décimo quarto dia do ciclo. Caso ocorra a implantação, a gonadotrofina coriônica humana estimula o corpo lúteo a continuar secretando, o que impede que a menstruação ocorra. -Fase proliferativa ou fase estrogênia: vai do quinto ao décimo quarto dia, ou seja, após a fase menstrual. A mucosa fica adelgaçada devido à perda do epitélio e da camada funcional como um todo, e resta a camada basal que não é destruída durante a fase anterior. Ocorre mitose de células epiteliais de revestimento e das glândulas. Primeiramente, o epitélio fica com aspecto estratificado, devido ao rápido processo de proliferação. Ao fim desta fase, as glândulas se encontram retas. -Fase secretória ou fase progestacional: vai do décimo quinto dia ao vigésimo oitavo. A progesterona estimula as glândulas e estas se tornam tortuosas com a luz aumentada devido ao acúmulo de secreção. O endométrio fica espesso devido ao edema na lamina própria. 1.. 3)) VAGII NA A parede vaginal é composta por três camadas: Camada mucosa: apresenta pregas da mucosa e córion denso e papiléfero. Possui epitélio estratificado plano podendo apresentar queratina e lâmina própria com tecido conjuntivo frouxo e com fibras elásticas. A flora bacteriana normal da vagina forma muito ácido láctico, que é formado a partir do glicogênio sintetizado pelo epitélio. Camada muscular: formado predominantemente por feixes longitudinais externos de fibras musculares lisas, oblíquas (medianas) e circulares (internas). Camada adventícia: formada de tecido conjuntivo denso com fibras elásticas, as quais confere elasticidade a vagina. Contém rico plexo vascular. 1.. 4)) GENII TÁRII A EXTERNA Pode ser dividida nas seguintes partes: vestíbulo, clitóris, pequenos lábios e grandes lábios. Vestíbulo: é o local de abertura da uretra e das glândulas vestibulares. Clitóris: é revestido por epitélio estratifico plano queratinizado. Pequenos lábios: formado por epitélio estratificado plano queratinizado com melanina e lamina própria com glândulas sebáceas. Grandes lábios: semelhante aos pequenos lábios, mas com tecido adiposo. 1.. 5)) PLACENTA A placenta é formada por duas partes: Parte fetal (córion): formada pela placa corial. Os vilos coriônicos fixam-se a esta placa, podendo ser fixos à decídua ou livres. A troca sanguínea materna fetal ocorre nos espaços intervilosos da placenta, que banham a superfície dos vilos. Parte materna (decídua basal): intercambia o sangue para os vilos coriônicos. As células do conjuntivo desta parte da placenta originam as células deciduais. São as células deciduais que produzem prolactina. Zona marginal: local de encontro da decídua basal e do córion. Barreira placentária: separa o sangue materno do sangue fetal, é formada pelas seguintes estruturas: Parede dos capilares fetais Mesênquima dos vilos Lâmina basal do trofoblasto Citotrofoblasto Sinciciotrofoblasto Há troca de oxigênio, água, eletrólitos, glicídios, lipídios, proteínas, vitaminas, hormônios, anticorpos, medicamentos, do sangue materno para o fetal. Do sangue fetal para o materno, há passagem de gás carbônico, água, hormônios e resíduos metabólicos. 1.. 6)) GLÂNDULAS MAMÁRII AS Glândulas exócrinas do tipo túbulo-alveolar composta. São formadas por lobos e contém as seguintes estruturas: Ductos galactóforos: revestidos por epitélio estratificado pavimentoso na área próxima ao orifício externo e por camadas de células cilíndricas a medida que aprofunda na mama. Há células musculares lisas nas paredes e epitélio simples cúbico na unidade secretora. Parte secretora: formada por túbulos de epitélio simples cúbico. Infecção do aparelho genital feminino: causadas por diversos microorganismos como: Cândida, Gardenerella, Chamydia, Mycoplasma. Cisto de Bartholin: na maioria das vezes ocorre por processos infecciosos com processo inflamatório, que obstrui o ducto da glândula de Bortholin, levando a retenção se secreção. O tratamento é ou por abertura permanente do ducto (marsupialização) ou por incisão completa desta glândula. Leucoplasia: entidade clínica caracterizada por placa branca acinzentada e fosca. Surgem em processos malignos, pré-malignos, cicatriciais, inflamatórios, infiltrativos. Sempre que for visualizado leucoplasia no exame microscópico, deve- se sempre biopsiar. Condiloma acuminado: relaciona-se com a presença de HPV de baixo grau. É sexualmente transmissível. Caracteriza-se por lesão única ou múltipla na região vulvar ou perineal. Para diagnostica-lo deve ter presença de coilocito (vacúolos perinucleares na camada superficial do epitélio escamoso) e atipia. HPV: são divididos em HPV de baixo grau e HPV de alto grau. Existem mais de 50 tipos de HPV, mas 13 deles são os mais prevalentes. O mais comum é o de baixo grau, onde geralmente são os tipos 6 ou 11. Os tipos de HPV de alto grau mais freqüentes são o 16 e o 18. Atualmente cerca de 10% da população brasileira tem o vírus e a mais freqüente forma de transmissão é por contato sexual. A paciente geralmente tem uma infecção auto-limitada, entretanto, pode haver uma infecção com potencial progressivo e é a persistência desta infecção que está diretamente relacionada com o câncer do colo uterino. Câncer de colo uterino (cervical): atualmente é a principal neoplasia em mulheres de países subdesenvolvidos. Os principais fatores de risco são: iniciação sexual precoce, ter múltiplos parceiros e ter parceiro com múltiplos parceiros prévios. Está diretamente relacionado ao HPV de alto grau persistente. A velocidade de progressão não é uniforme, apesar do tipo de HPV. Ocorre em 85% das vezes na JEC. Classifica-se em NIC I, NIC II e NIC III. Os tipos de HPV de alto risco mais freqüentes são identificados em 98% dos cânceres de colo uterino. Vulvovaginites: é secreção vaginal associada a outros sintomas. As causas mais comuns são as infecciosas por: gardnerella, candidíase e tricomonas. Outras causas são: alérgicas, atróficas e leucorréia. Mastites: inflamação da mama. Ocorre mais em mulheres pós puerpério que estejam amamentando. Carcinoma de mama: segunda maior causa mundial de câncer em mulheres. Há fatores de risco como: predisposição genética, influência hormonal, idade, TRH, menarca precose, menopausa tardia, dieta rica em lipídios. Há formação ductal ou papilar. 4)) GLOSSÁRII O Citológico Papanicolau: é chamado de pré-câncer por ser preventivo de lesões cancerosas. Deve ser realizado em todas as mulheres a partir do início da vida sexual ou com mais de 25 anos de idade. Se dois exames tiverem resultado normal, a paciente realizará o exame com intervalo anual. Exames trianuais devem ser realizados se os três exames anteriores foram normais. A mulher deve realizar o exame no mínimo até os 60 anos, entretanto, a recomendação do CP se mantém após esta idade. São colhidas células superficiais e descamadas do colo uterino e depois é feito um esfregaço em lâmina. São realizados os testes de ácido acético, para ver lesão de HPV, e o teste de Schiller (iodo), para localizar áreas de epitélio escamoso sem glicogênio. O teste de ácido acético será negativo se o colo não corar. O teste de Schiller será negativo (ou iodo positivo) se todo o epitélio escamoso tomar coloração marrom-escuro. Será Schiller positivo (ou iodo negativo) se uma ou mais áreas ficarem amarelo-mostarda. Colposcopia: é feito uma limpeza no colo, com soro fisiológico, e em seguida é colocado acido acético a 5%. A zona de transformação (ZT) é um dos elementos mais estudados na colposcopia. Esta zona é representada pela JEC na parte central e pela uma ultima glândula na periferia. A classificação usada é a ZTA (zona de transformação atípica): ZTA de baixo grau e ZTA de alto grau. Os elementos da ZTA são os seguintes: epitélio acetobranco, pontilhado, mosaico, leucoplasia, orifícios glandulares com halo espessado e vasos atípicos. Conização: é uma técnica diagnostica e curativa que consiste na retirada de um tronco de cone de colo uterino. Deve ser realizada logo após a menstruação e em consulto com anestesia geral. A conização é indicada quando: 1) o limite da lesão não pode ser determinado ou ultrapassa 0,5 cm em direção ao canal endocervical; 2) curetagem positiva; 3) discordância entre os métodos propedêuticos; 4) confirmar a profundidade de invasão e a extensão da lesão em pacientes com diagnostico de carcinoma microinvasor à biopsia. Hibridização de HPV: raspagem e esfregaço. É o único teste que confirma a presença de HPV Mamografia: exame com sensibilidade de 75% a 90% e especificidade de 90% a 95%. A mamografia de base deve ser realizada aos 35 anos. A partir dos 40 anos de idade é indicado que todas as mulheres realizem o exame de dois em dois anos até os 50 anos e, após esta idade é indicado anualmente. Pacientes com historia familiar de câncer de mama devem iniciar o exame 10 anos antes do recomendado. Métodos anticoncepcionais femininos: são divididos em cinco tipos: 1)Naturais: coito interrompido, ducha pós-coital, prolongamento da amamentação, Ogino-Knaus (tabelinha), temperatura basal e muco cervical. 2) Barreira: condon (camisinha) e diafragma.
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