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Guias e Dicas
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Trabalho de soldagem, processos e fontes utilizadas na soldagem, Trabalhos de Engenharia Mecânica

Descrição

Tipologia: Trabalhos

Antes de 2010

Compartilhado em 08/10/2007

rodrigo-grala-2
rodrigo-grala-2 🇧🇷

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Baixe Trabalho de soldagem, processos e fontes utilizadas na soldagem e outras Trabalhos em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Departamento de Engenharia Mecânica - EMC Curso de Engenharia Mecânica EMC 5262 – Tecnologia da Soldagem Professor:Dr. Carlos Enrique Niño Bohorquez TRABALHO DE SOLDAGEM Resolução das Questões Propostas Elisiário Hermes de Sousa Junior – 02239116 João Paulo A. Prado O. E Sousa - 02239337 Florianópolis, 23 fevereiro de 2006. • Comparação feita entre os processos TIG, MIG/MAG e Eletrodo Revestido quanto a: a) Eficácia da proteção b) Fator de carga (Duty Cycle) c) Produção d) Facilidade de automatização e) Tipos de corrente que podem ser usadas • Eficácia da Proteção Os processos TIG (Tungsten Inert Gas) de eletrodo permanente, e MIG/ MAG (Metal Inert/Active Gas) de eletrodo consumível, são processos de soldagem a arco voltaico, em que a proteção do metal liquido ou em solidificação, pode ser obtida por meio gasoso ou mistura gasosa ionizável. Nestes processos de soldagem o gás de proteção, que pode ser inerte nos processos (TIG e MIG) ou parcialmente ativo no processo (MAG), tem o objetivo de deslocar o ar da região do metal aquecido para evitar possíveis contaminações por oxigênio e hidrogênio. No processo de soldagem com eletrodos revestidos, a proteção vem da própria camada de revestimento do eletrodo, os elementos responsáveis pela proteção vão sendo liberados à medida que o eletrodo vai sendo consumido, ou seja, o metal de adição e os meios para a proteção, são fornecidos pelo próprio eletrodo durante o processo, não necessitando de gás de proteção externo. Com relação à eficácia de proteção do metal, os mais eficientes são os processos com proteção gasosa MIG/MAG e TIG. O processo MIG/MAG garante os menores níveis de oxigênio transferidos ao metal de solda, com isso permitem que sejam alcançadas as melhores propriedades mecânicas, (eletrodo revestido) e MIG. Suas taxas de deposição variam entre os seguintes valores: Processo Taxa de deposição TIG de 0,2 a 1 kg/h Eletrodo Revestido de 0,5 a 2 kg/h MIG de 1 a 15 kg/h • Facilidade de automatização O processo MIG é o mais comumente automatizado, com um sistema que ajusta automaticamente o comprimento do arco através de variações da corrente. Sua saída de tensão é constante, usualmente regulável entre 15 e 50V, e a velocidade de alimentação de arame também é constante, usualmente regulável entre 1 e 18m/min. O processo TIG é menos automatizado, pois é mais difícil o controle do comprimento do arco. A necessidade de se alimentar o local de solda com o metal de adição em consonância com o calor gerado é uma variável a mais a ser considerada, e também dificulta a automatização. Já a soldagem por eletrodo revestido é realizada manualmente, pois a automatização torna-se difícil a medida que se tem que interromper o processo a cada troca de eletrodo, e também a cada passo de solda para que seja feita a limpeza do cordão e remoção da escória depositada. • Tipos de Corrente que Podem ser Usadas Na soldagem do tipo TIG com a utilização de fontes convencionais, podem ser realizados processos de soldagem, com corrente continua de valor constante, com eletrodo negativo (polaridade direta=CC-) ou positivo (polaridade inversa=CC+), e também corrente alternada do tipo senoidal. Com a criação das fontes eletrônicas, novos tipos de corrente passaram a ser utilizadas: • Como a corrente continua pulsada • E a corrente alternada de onda retangular. No processo MIG/MAG a grande maioria das aplicações usa (CC+), pois esse tipo de corrente fornece um arco mais estável, uma transferência metálica mais suave, relativamente poucos respingos, boa geometria do cordão de solda e grande penetração. Já a polaridade (CC-) raramente é usada ( só em casos em que é requerida baixa diluição e alta produção, como nas soldagens de revestimento), devido à maior instabilidade do arco Porem nessa polaridade não se consegue transferência por spray, a menos que sejam feitas modificações como: • Na soldagem de aços, adicionar no mínimo 5% de oxigênio ao gás argônio. Isto requer a adição de desoxidantes no arame, para compensar o efeito oxidante do oxigênio. • Fazer um tratamento na superfície do eletrodo para torná-lo mais termiônico Porem, com essas modificações a produção cai, o que elimina a única vantagem real da soldagem com (CC-). Na soldagem com eletrodo revestido, são usadas correntes diferentes, para os diversos tipos de revestimento utilizados durante o processo. Em função do revestimento, os eletrodos são classificados em: • Óxidos: Onde são usadas correntes do tipo (CC-) e CA • Ácidos: Onde são usadas correntes do tipo (CC-) e CA. • Celulósicos: Estes apresentam difícil acendimento e baixa estabilidade do arco. Portanto, trabalha-se em geral com CC ( e só alguns tipos, que incluem na sua composição silicato de potássio, permitem o uso de CA). Exigem que se trabalhe numa faixa restrita de correntes, pois com correntes baixas não se consegue um arco estável, e o revestimento queima com aquecimento produzido ao usar correntes elevadas. • Rutílicos: Estes apresentam maior estabilidade do arco ( podem soldar com CC-, CC+ e CA), alem de poderem ser usados numa faixa mais ampla de correntes.
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