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Aplicação da Lógica Nebulosa no Mapeamento Sistemático: Identificação de Áreas Mapeáveis, Notas de estudo de Cultura

Um estudo sobre a aplicação da lógica nebulosa (fuzzy logic) no mapeamento sistemático, especificamente na identificação de áreas potencialmente mapeáveis. O trabalho utiliza indicadores gerados mapas temáticos e estabelece uma metodologia para a integração e combinação desses mapas. O documento aborda a importância do mapeamento sistemático no brasil, as escalas de pesquisa utilizadas e a situação atual do mapeamento em escalas 1/50.000 e 1/100.000.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 08/09/2008

wagner-douglas-jesus-mourao-6
wagner-douglas-jesus-mourao-6 🇧🇷

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Baixe Aplicação da Lógica Nebulosa no Mapeamento Sistemático: Identificação de Áreas Mapeáveis e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! APLICAÇÃO DE LÓGICA NEBULOSA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS MAPEÁVEIS NA CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA Marcelo Rodrigues de Albuquerque Maranhão, Eng. Cartógrafo¹ ² Flávio Joaquim de Souza, Eng. de Sistemas e Computação, DSc. ¹ ¹UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Engenharia - Departamento de Eng. de Computação e Departamento de Eng. Cartográfica Programa de Pós-Graduação em Eng. de Computação - Área de concentração: Geomática Rua São Francisco Xavier, 524, 5º andar, sl 5028D CEP 20559-900 Rio de Janeiro RJ ²IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Diretoria de Geociências - Departamento de Cartografia - DECAR Gerência de Mapeamento Topográfico Av. Brasil 15.671 – Parada de Lucas CEP 21241-051 – Rio de Janeiro – RJ mrmaranhao@ibge.gov.br fjsouza@eng.uerj.br Resumo Aplicação do método Lógica Nebulosa (Fuzzy Logic) no auxílio à identificação de áreas potencialmente mapeáveis integrantes do mapeamento sistemático. Foram elencados alguns indicadores, gerados mapas temáticos e estabelecida uma metodologia para integração e combinação desse mapas. Palavras chaves: lógica nebulosa, lógica fuzzy, análise espacial, GIS, Cartografia e mapeamento sistemático. Abstract Application of the Fuzzy Logic method for identification of potentially mapable areas inside it systematic mapping. They had been selected indicators and established a scene of development for orientation of the cartographic demands. Words keys: fuzzy logic, space analysis, GIS, Cartography and systematic mapping. 1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS O mapeamento sistemático de todo território nacional é atribuição constitucional do IBGE e da Diretoria de Serviço Geográfico do Exército. O IBGE durante anos mantém um esforço em atender as demandas por cartografia sistemática oriundas de entidades governamentais e usuários privados. Isto torna a tarefa de identificar as áreas mapeáveis muito dependente de necessidades pontuais, ou seja, é difícil obter um critério que exprima se uma área é mais ou menos mapeável dentro de determinada porção do espaço geográfico. Este trabalho é uma aplicação da lógica nebulosa na modelagem das incertezas dos indicadores formadores do modelo lógico de favorabilidade para mapeamento sistemático. O cenário escolhido para validação da combinação desse indicadores é a minuta do Plano Plurianual PPA 2004-2007 elaborado pelo Ministério do Planejamento e Presidência da República. Para combinação dos mapas temáticos foi utilizada a extensão do ARCVIEW chamada ARCSDM (Spatial Data Modeller). A princípio, as escalas de pesquisa desse trabalho serão as de 1/50.000 e 1/100.000, em virtude de sua importância e cobertura nacional, respectivamente. 1.2 SITUAÇÃO ATUAL DO MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NAS ESCALAS 1/50.000 E 1/100.000 O mapeamento sistemático teve seu maior impulso nas décadas de 70 e 80. Isso aconteceu em função principalmente das demandas de cartografia originadas pelo desenvolvimento industrial e expansão das fronteiras agrícolas. A partir de 1990 houve uma desaceleração no processo de produção ocasionando a falta de atualização dos mapeamentos mais antigos e a não complementação das áreas de vazios cartográficos. Fig. 1 – Situação do mapeamento sistemático escala 1/50.000 Fig. 2 – Situação do mapeamento sistemático escala 1/100.000 2. INDICADORES SELECIONADOS Entende-se indicadores como elementos formados por um agrupamento e combinação de variáveis de modo a produzir uma nova entidade que possui significado de interesse particular.Por indicadores ainda pode-se entender como sendo índices quantificadores de determinado conceito, fato, ou fenômeno que servem para avaliar, ou seja, atribuir valor a algum elemento de modo a possibilitar uma comparação relativa e o entendimento de sua grandeza (Lazarotto et al,2002). Com a ajuda de um especialista, foram selecionados os indicadores que irão compor o sistema de tomada de decisões, e analisados de acordo com o cenário estabelecido. 2.1 INDICADOR CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO Foi calculada a variação percentual a partir dos dados relativos a população total no universo dos Censos 1991 e 2000. Esse índice expressa a necessidade de investimentos sociais e de infra-estrutura, sobretudo se for alto o crescimento. 2.2 INDICADOR CRESCIMENTO DE PESSOAL OCUPADO POR SETOR DE ATIVIDADE Calculado através da agregação dos setores de atividade por município a partir de dados dos Censos 1991 e 2000. A finalidade desse indicador é expressar um aumento da atividade econômica baseado na geração de postos de trabalho. Esse indicador foi construído para suprir a falta do indicador de Produto Interno Bruto (PIB) municipal que só está disponível para o ano de 1996. 2.3 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH 2000 Índice criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios, as dimensões são as mesmas - educação, longevidade e renda - , mas alguns dos indicadores usados são diferentes. Embora expressem os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDH municipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais menores.O governo federal tem utilizado esse índice para para apontar necessidades de investimentos, principalmente nas áreas mais carentes.
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