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Refratarios, Notas de estudo de Cultura

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Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 11/11/2008

fabio-chico-5
fabio-chico-5 🇧🇷

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TEOR/TIPO DE MATERIAL TRADICIONAL BAIXO TEOR ULTRA BAIXO TEOR CIMENTO > 10% 6 a 10% < 1% CaO > 2,5% 1,0 a 2,5% < 1% H2O na aplicação > 10% < 10% < 6% TABELA 3: Teor de Cimento e Água em Função do Tipo de Material 16 REFRATÁRIOS E ISOLANTES INFLUÊNCIA DOS FATORES DE FABRICAÇÃO E APLICAÇÃO DOSAGEM DE ÁGUA QUANTIDADE MÍNIMA PARA: REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO FUIDEZ PARA APLICAÇÃO EXCESSO DE ÁGUA PROVOCA: • AUMENTO NA POROSIDADE E PERMEABILIDADE • REDUÇÃO NA REFRATARIEDADE • REDUÇÃO NA RESISTÊNCIA MECÂNICA • DIFICULDADE DE SECAGEM SEGUIR RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE MATERIAIS DENSOS - 4 A 7% MATERIAIS ISOLANTES - 15 A 25% REFRATÁRIOS E ISOLANTES Nore—This test shows a mix containing excess water. 20 REFRATÁRIOS E ISOLANTES PRINCIPAIS PROPRIEDADES E ENSAIOS • ANÁLISE QUÍMICA – TEORES NORMALMENTE DETERMINADOS: AL2O3, Si2O, CaO E Fe3O » CONDIÇÃO OPERACIONAL » CONTAMINANTES DE BAIXO PONTO DE FUSÃO: CaO E Fe3O NORMAS ABNT NBR- 8002 - Materiais Refratários de Alto Teor de Sílica - Análise Química • NBR - 8828 - Materiais Refratários Sílico- Aluminosos - Análise Química • NBR - 11302 - Materiais Refratários Aluminosos - Análise Química 21 REFRATÁRIOS E ISOLANTES PRINCIPAIS PROPRIEDADES E ENSAIOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO EM TEMPERATURA AMBIENTE (RCTA) 22 REFRATÁRIOS E ISOLANTES PRINCIPAIS PROPRIEDADES E ENSAIOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO EM TEMPERATURA AMBIENTE (RCTA) • RCTA = FC A • ONDE: FC = Força máxima atingida pela máquina (Kgf) A = Área do corpo de prova onde a força foi aplicada cm²) RCTA = Resistência à compressão (kgf/cm²) ABNT: 6224 - DENSO CONFORMADO 9759 - NÃO CONFORMADOS RESISTÊNCIA RCTA MATERIAL DENSO DENSIDADE > 2300 kgf/m³ MATERIAL ISOLANTE DENSIDADE < 1300 kgf/m³ 110 ºC 400 a 500 kgf/cm² 7 a 55 kgf/cm² 815 ºC 350 a 500 kgf/cm² 3 a 30 kgf/cm² TABELA 5 - Influência da Densidade na Resistência Mecânica em Temperatura Ambiente. 25 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONDUTIVIDADE TÉRMICA MÉTODO DO CALORÍMETRO: ASTM C 201 26 REFRATÁRIOS E ISOLANTES • DENSIDADE OU MASSA ESPECÍFICA APARENTE (MEA) • MEDIÇÃO DE POROS ABERTOS E FECHADOS • ABNT 6115 - CONFORMADO ISOLANTE • ABNT 11221 - NÃO CONFORMADO DENSIDADE (Kg/m³) CONDUTIVIDADE TÉRMICA EM Kcal/mhºC MATERIAL DENSO MATERIAL ISOLANTE 2300  DENS  2400 1,09 @ 400 ºC - 1,07 @ 600 ºC 1300  DENS  1000 - 0,36 @ 400ºC 0,39 @ 600ºC TABELA 6 - Relação entre a Densidade e Condutividade Térmica. ONDE: Da - Densidade da massa aparente (Kg/m³) Da = __ M___ C x L x a M - Massa do CP (Kg) C, L, a - Comprimento, largura e espessura (m³) O resultado final é a média aritmética de 3 CP’s 27 REFRATÁRIOS E ISOLANTES VARIAÇÃO DIMENSIONAL LINEAR (VDL) VDL = LF - LO x 100 LO Onde: VDL - Variação Dimensional em % a 110ºC LO - Média aritmética das medidas efetuadas, antes do aquecimento LF - Média aritmética das medidas efetuadas, após o aquecimento • ABNT 6225 - CONFORMADO ABNT 8385 - NÃO CONFORMADO 30 REFRATÁRIOS E ISOLANTES • OUTROS ENSAIOS – Resistência à flexão a quente e a frio – Porosidade – Refratariedade sob carga – Ataque por escória – Resistência ao choque térmico – Massa específica real – Resistência ao ataque químico por CO – etc. • Normalização conforme normas ABNT e ASTM 31 REFRATÁRIOS E ISOLANTES PRINCIPAIS PROPRIEDADES E ENSAIOS RELAÇÃO ENTRE ENSAIOS E FASES DE FABRICAÇÃO E APLICAÇÃO ENSAIO DESENVOLV. DO PRODUTO (CONCRETO/ TIJOLO CQ DE FABRICAÇÃO (CONCRETO/ TIJOLO) INSP. DE RECEBIMENTO DO APLICADOR (CONCRETO) QUALIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO APLICAÇÕES (CONCRETO) CQ DA APLICAÇÃO NO CAMPO (CONCRETO) ANÁLISE QUÍMICA X X RCTA X X X X X CPE X X MEA X X X X X CONDUT. TÉRMICA X VDL X X X X X PERDA POR EROSÃO ( * ) X X X X X POROSIDADE X * SOMENTE PARA MATERIAIS ANTICORROSIVOS TABELA 7: Ensaios realizados durante as fases de fabricação e inspeção 32 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS • CONCRETO É MAIS UTILIZADO DEVIDO:  não necessitam de estoques excessivos de materiais;  Normalmente dispensam juntas de dilatação com materiais especiais, reduzindo custos e tempo de instalação;  Possibilitam maior estabilidade do revestimento devido ao melhor desempenho da ancoragem à parede metálica;  Facilidade de instalação e manutenção, principalmente de regiões com geometria complexa;  Redução de custo na etapa de projeto. 35 REFRATÁRIOS E ISOLANTES PRINCIPAIS DEFINIÇÕES TEMPO DE PEGA  OS FATORES QUE EXERCEM INFLUÊNCIA SOBRE A PEGA DO CONCRETO SÃO:  COMPOSIÇÃO DO MATERIAL;  TIPOS DE FASES MINERALÓGICAS;  PRESENÇA DE ADITIVOS;  RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO;  TEMPERATURA DO CONCRETO E DO AMBIENTE. FIGURA 3: Influência da Temperatura no Tempo de Pega 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 0 10 20 30 40 50 TEMPERATURA ( 0 C) T E M P O D E P E G A ( h ) 36 REFRATÁRIOS E ISOLANTES PRINCIPAIS DEFINIÇÕES ENVELHECIMENTO FIGURA 4: Fenômeno de Envelhecimento do Material Estocado 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 1 2 3 4 5 6 7 8 TEMPO DE ESTOCAGEM (DIAS) T EM P O D E P EG A ( m in ) SELADO 85%UMIDADE DO AR 37 REFRATÁRIOS E ISOLANTES PRINCIPAIS DEFINIÇÕES CURA TRATAMENTO DADO AO CONCRETO VISANDO OTIMIZAR AS REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO (RESIST. MECÃNICA À TEMPERATURA AMBIENTE) • Durante o tempo de cura (24 horas) deve-se garantir a água necessária para as reações de hidratação, através de:  Aspersão de água (paredes verticais e sobre cabeça) com brocha ou pistola de pulverização;  Cobrir o concreto com sacos molhados (somente para pisos)  Aplicação de uma camada de filme de polietileno que impeça a evaporação da água. A Norma ASTM C-309 define as especificações desse produto. REFRATÁRIOS E ISOLANTES NA CURE > OS RA CA CApCpA po; H no UNAYDRATEO mu IT CEMENT AM, Cy A CPI q Lo a tá Coy [| ! | | | Ms | " | CoMh EH] 1 Po [| 20035 LL Ch; BOD-0O E ] 1000-430 - + Ch Fig. 6--Hydration and dehydration of calcium aluninate cement 40 41 REFRATÁRIOS E ISOLANTES SECAGEM FIGURA 6 - Influência da Temperatura na Resistência Mecânica FASE 1- REDUÇÃO DEVIDO REAÇÕES HIDRÁULICAS COM MENOR TEOR DE ÁGUA FASE 2 - AUMENTO DEVIDO FORMAÇÃO LIGAÇÕES CERÂMICAS FASE 3 - REDUÇÃO DEVIDO FASE LÍQUIDA DE CaO 0 10 20 30 40 50 60 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 TEMPERATURA ( 0 C) M O D U L O D E R U P T U R A ( K g f/ cm 2) 42 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS NORMALIZAÇÃO ASTM C 401 Nota (1): VDL não pode ser maior que 1,5% quando seco durante 5 h na temperatura definida acima. Densos (Alumina - Sílica Castable Refractories) PROPRIEDADES (1) A B C D E F G TEMPERATURA (ºC) (1) 1095 1260 1370 1480 1595 1705 1760 Nota (1): VDL não pode ser maior que 1,5% quando seco durante 5 h na temperatura definida acima. Isolantes (Insulating Castables Refractories) PROPRIEDADE (1) N O P Q R S T U V TEMPERATURA (ºC) (1) 925 1040 1150 1260 1370 l430 1595 1650 1760 MEA @ 110ºC Kg/m³ 880 1040 1200 1440 1520 1520 1600 1680 1680 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS ANCORAGENS IVBET V 8 - Di2bozifino qe yuCoLstieuy bol jIbo q Bens2[Iu6uço 3206€ 6 EIL6 blojiud fembeigns gs obeistgo = eisubo E comu [6|s T8 gensafwenço anego q cabeaenig (4 =S2'0 WIN) dLsiubo cotos on disuubo 2 TN TP TO GTA CONCILSIO WUFIGLOZINO - pIIXS| NSILS VEXSÃOUS] WSJUS SIfICN|SaS Vit Eabecanis GISWDO A” À OM JUgeuis TITS 6 T3 CONCIE£O |20|IUf6 ON DEU20 - BEAESLINENLO DIebO2ILIÃO BECONEVIDYDO kiengy (2) 45 46 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS ANCORAGENS API STD 560 MATERIAL DA ANCORAGEM TEMPERATURA MÁXIMA Aço carbono 427 C Aço inox Tp 304 760 C Aço inox Tp 316 760 C Aço inox Tp 309 815 C Aço inox Tp 310 927 C Inconel 600 1093 C Material cerâmico > 1093 C 47 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS AGULHAS METÁLICAS Objetivos: 1- aumentar resistência à propagação de trincas 2 - evita a queda de material É aplicada com peneira durante a pré-mistura 50 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS  ADIÇÃO DE ÁGUA Quantidade definida pelo fabricante temperatura controlada em máx. 24 oC água potável e teor de cloreto máx 50 ppm 51 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS MISTURA PRÁTICAS RECOMENDADAS:  Misturar somente uma única referência comercial. Não misturar concretos de diferentes fabricantes.  O aplicador deve possuir misturadores em quantidade e capacidade suficientes para a aplicação continua do concreto.  Os misturadores devem ser lavados periodicamente, de modo a evitar aderência de material.  Além de água e agulha, não deve misturar qualquer outro material, pois o concreto já vem pronto de fabrica.  Nunca tente recuperar a trababilidade da mistura já com o início de pega iniciado (endurecimento), adicionando mais água. Essa adição inadequada, com o objetivo de amolece-lo- novamente, reduz completamente a sua resistência mecânica.  TEMPERATURA DE MISTURA: 19 A 25 OC  TEMPO DE MISTURA: 2 A 4 min (fabricante) 52 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DERRAMAMENTO (CASTING) • - Compactação Manual • - Vibração interna • - Vibração externa • - Fluência livre SOCAGEM • • - Socagem Manual • - Socador Pneumático PROJEÇÃO PNEUMÁTICA (GUNNING) • - à seco • - à úmido (Wetguning) 55 REFRATÁRIOS E ISOLANTES DERRAMAMENTO POR VIBRAÇÃO EXTERNA 56 REFRATÁRIOS E ISOLANTES DERRAMAMENTO POR FLUÊNCIA LIVRE » MATERIAL COM O OBJETIVO DE SUBSTITUIR O VIBRADO EXTERNO » VANTAGENS  Propriedades semelhantes ao concreto vibrado;  Baixo teor de H2O;  Tempo de trababilidade longo;  Capacidade de alto nivelamento;  Bom acabamento superficial;  Não possui elevado ruído, como o encontrado no concreto vibrado;  Reduz equipamento e mão de obra; • Não exige misturadores especiais. 57 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS PROJEÇÃO PNEUMÁTICA À SECO • FACILIDADE DE APLICAÇÃO - NÃO NECESSITA DE FORMAS • PRÉ- MISTURADO À SECO • ARRASTE DO MATERIAL POR AR COMPRIMIDO • MISTURA COM ÁGUA NO BOCAL DE APLICAÇÃO › DEPENDE MUITO DA HABILIDADE DO APLICADOR › EXCESSO DE ÁGUA PROVOCA NÃO ADERÊNCIA DO MATERIAL À PEÇA › POUCA ÁGUA TORNA A SUPERFÍCIE RUGOSA E SEM RESISTÊNCIA › BOA PRODUTIVIDADE CUIDADOS › PERDA POR REBOTE - 15 A 25% › INCIDÊNCIA DO JATO › COMPENSAÇÃO DA ESPESSURA 60 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS PROJEÇÃO PNEUMÁTICA À UMIDO » VANTAGENS  baixo índice de rebote (menor que 10%)  sem poeira  alta produtividade, de 4 a 7 ton./hora  características físicas semelhantes ao processo convencional » DESVANTAGENS:  Necessidade de contínua comunicação entre o aplicador e o operador da bomba do ativador  Custo elevado de mobilização (não viável para aplicações de pequena monta)  Maior dificuldade de aplicação em locais confinados;  Bocal mais pesado e mais difícil de manusear que o bocal de projeção à seco. 61 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS SOCAGEM  CONCRETOS DE PEGA QUÍMICA  ALTA COMPACTAÇÃO = ELEVADA RESISTÊNCIA À EROSÃO  SOCAGEM COM SOCADOR PNEUMÁTICO OU MARTELO DE BORRACHA  MISTURADORES PLANETÁRIOS  BAIXO TEOR DE ÁGUA (4.5 A 5.5%)  QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO E APLICADORES 62 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CONCRETOS REFRATÁRIOS CURA E SECAGEM  CURA - TEMPERATURA DO REVEST. NA FAIXA DE 10 A 35 oC  ASPERÇÃO DE ÁGUA - FORMA X PROJEÇÃO Tempo de Patamar: 1 ½ hora por 25 mm de espessura, no máximo 8 horas. Taxa de Aquecimento: 30 a 50ºC/ hora FIGURA 33 - Curva de Secagem para Concretos de Pega Hidráulica Tempo de Patamar: 1 ½ hora por 25 mm de espessura (no máximo). Taxa de Aquecimento: 56ºC/ hora FIGURA 34 - Curva de Secagem para Concretos de Pega Química 0 100 200 300 400 500 600 700 0 10 20 30 HORAS TE M P E R A TU R A ( 0 C ) 0 100 200 300 400 0 5 10 HORAS TE M P E R A TU R A ( 0 C ) 65 REFRATÁRIOS E ISOLANTES ALVENARIA REFRATÁRIA « TIJOLOS +ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO « FATORES QUE INTERFEREM NO DESEMPENHO - Qualidade do tijolo e da argamassa - Posição das juntas de dilatação - Ancoragem da parede - Mão de obra 66 REFRATÁRIOS E ISOLANTES ALVENARIA REFRATÁRIA NORMALIZAÇÃO ABNT 10241 • Normas ABNT 10238 e 10239 define as composições de materiais aluminosos e sílico aluminosos: ABNT 10238 - Classes: AL50, AL60, AL70, AL80 e AL90 ABNT 10239 - Classes: SA-4, SA-3, SA-2 e SA-1 CLASSE TEMPERATURA (ºC) (1) DENSIDADE (g/cm³) RI-09 900 0,70 RI-10 1000 0,70 RI-11 1100 0,75 RI-12 1200 0,85 RI-13 1300 1,00 RI-14 1400 1,10 RI-15 1500 1,15 RI-16 1600 1,20 NOTA 1: A VDL deve ser no máximo 2% TABELA 12 - Tipos de Classes de Tijolos Isolantes 67 REFRATÁRIOS E ISOLANTES ALVENARIA REFRATÁRIA NORMALIZAÇÃO ASTM C 27-84 TIJOLOS DE ALTA ALUMINA AL2O3 % CPE tºC 50 34 1763 60 35 1785 70 36 1804 80 37 1820 85 - - 90 - - 99 - - TIJOLOS DE SÍLICO-ALUMINOSOS CPE tminºC Modulo de Ruptura (mpa) - Super Duty 33 1743 4,14 - High Duty 31 ½ 1699 3,45 - Semi Sílica - 1350 2,07 - Médium Duty 29 1659 3,45 - Low Duty 15 1430 4,15 b) ASTM C-155 - Tijolos Isolantes GRUPO Nº TEMPERATURA (ºC) (1) DENSIDADE (g/cm³) 16 845 0,940 20 1065 0,640 23 1230 0,770 26 1400 0,860 28 1510 0,960 30 1620 0,1090 32 1730 0,1520 33 1790 0,1520 NOTA 1: VDL DEVE SER NO MÁXIMO 2% 70 REFRATÁRIOS E ISOLANTES ISOLAMENTO TÉRMICO OBJETIVOS – REDUÇÃO DE PERDA DE CALOR – PROTEÇÃO PESSOAL • São materiais de mais baixa condutividade térmica, densidade e resistência mecânica que tijolos e concretos • Normalmente são instalados externamente aos equipamentos TIPOS DE MATERIAS • - Isolantes térmicos rígidos - Sílica diatomácea - Silicato de Cálcio - Poliuretano - Perlita Expandida - Isolantes térmicos flexíveis - Lã de vidro - Lã de rocha - Fibra Cerâmica - Sílica diatomácea 71 REFRATÁRIOS E ISOLANTES ISOLAMENTO TÉRMICO MATERIAL NORMA ABNT CONDUTIVIDADE TÉRMICA A 200ºC (1) LIMITE DE TEMPERATURA (ºC) LÃ DE VIDRO NBR 11351 (2) 0,050 230 SILICATO DE CALCIO NBR 10662 0,067 815 PERLITA ASTM C 610 0,078 815 LÃ DE ROCHA NBR 13047 (2) 0,069 450 FIBRA CERÂMICA NBR 9688 0,059 1426 NOTA (1) Kcal / mhºC (2) Norma ABNT referente a manta. TABELA 13 - Condutividade Térmica e Temperatura Limite de Materiais Isolantes 72 REFRATÁRIOS E ISOLANTES ISOLAMENTO TÉRMICO FIBRA CERÂMICA X CONCRETO Vantagens da utilização da manta: - menor condutividade térmica - maior facilidade de instalação Desvantagens da manta: - menor resistência ao ataque de gases com Enxofre e Vanádio - menor resistência à velocidade dos gases 75 REFRATÁRIOS E ISOLANTES EROSÃO • INCIDÊNCIA DE PARTICULAS DE PEQUENA GRANULOMETRIA (CATALIZADOR). • TAXA DE EROSÃO DEPENDE:  velocidade dos gases (acima de 15 m/s): A taxa de desgaste é grosseiramente proporcional ao cubo da velocidade;  dureza e formato do particulado;  angulo de incidência: em torno de 30º provoca maior desgaste;  resistência do concreto; • temperatura de operação. • PEGA QUIMICA = 4 a6 cm2 • ´PEGA HIDRÁULICA = 15 a 20 cm2 76 REFRATÁRIOS E ISOLANTES TENSÕES MECÂNICAS POR DILATAÇÃO DIFERÊNCIAL • As principais dilatações térmicas diferenciais são: - Entre concreto e conjunto metálico (ancoragem e casco) - Entre ancoragem e casco do equipamento - Entre concretos sujeitos a gradientes de temperatura A) CONCRETO E CONJUNTO METÁLICO LINEAR EXPANSION —INCHES PER FOOT REFRATÁRIOS E ISOLANTES A) CONCRETO E CONJUNTO METÁLICO TEMPERATURE -DEGREES CENTIGRADE O 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1100 1300 1500 t/4 T I) T T T T y T T T f T T TI” 1] Y SO | Lo 316 E» e a A ço AR» o i convesmonar selos AZ $ do A 46 e | 118 - sa PA iai a A SAS O AS TÃO, ç — Q A Pd ACÃ al À 141 7 > as! DE AE ] A ea gi oa ELA Jg of O 200 400 600 800 1200 1600 2000 2400 2800 TEMPERATURE-DEGREES FAHRENHEIT 2.00 1.80 1.60 1.40 1.20 1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 0 LINEAR EXPANSION — PER CENT 77 80 REFRATÁRIOS E ISOLANTES ATAQUE POR COQUE FALHAS: 1) Penetração de coque em trincas e juntas frias 2) Lascamentos TEORIA NÃO COMPROVADA:  Penetração de gases com hidrocarbonetos pesados; (permeabilidade e porosidade) 81 REFRATÁRIOS E ISOLANTES Após recente levantamento de históricos de unidades de UFCC em Refinarias, destacamos os seguintes pontos: - As falhas são agravadas por dilatações existentes em cascos de equipamentos onde apresentam geometria complexa (tais como regiões cônicas), devido a maior possibilidade de aparecimento de trincas; - Ciclos excessivos de parada e partida de equipamentos, também reduzem a vida útil do revestimento; - Materiais isolantes ou semi-isolantes são os materiais que estão apresentando melhor desempenho. Porém, em regiões onde existe a possibilidade de erosão, o material mais recomendado é o Antierosivo C; 82 REFRATÁRIOS E ISOLANTES - Materiais isolantes ou semi-isolantes são os materiais que estão apresentando melhor desempenho. Porém, em regiões onde existe a possibilidade de erosão, o material mais recomendado é o Antierosivo C; - Materiais que foram aplicados com agulhas, tem apresentado melhor desempenho que os sem agulhas; - Deve-se utilizar materiais que apresentam valores de variação dimensional (VDL) próximas de ZERO; - Não existe, no mercado, materiais que resistam a este tipo de ataque. 85 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CINZAS DE COMBUSTÃO  Queima de gás que produzem cinzas com teores de Na2O e Na2SO  Temperaturas de fusão baixas  absorção pelo concreto  lascamentos e perdas de espessuras INCIDÊNCIA DE CHAMA  Má regulagem dos queimadores;  temperatura acima do limite = esfoliações e trincas  Blocos queimadores e regiões próximas aos queimadores 86 REFRATÁRIOS E ISOLANTES CHOQUE TÉRMICO  Elevação ou redução brusca de temperatura SITUAÇÕES - Parada de emergência da unidade; - Injeção brusca de água, quando o revestimento opera em temperatura elevada. - Aquecimento ou resfriamento descontrolado; - Aquecimento em potes de secagem. OCORRENCIAS: • Aumento de tensões internas • laminações • lascamentos MATERIAIS • Sílica Fundida ou Fibras Orgânicas 87 REFRATÁRIOS E ISOLANTES TÉCNICAS DE INSPEÇÃO • Durante a operação: acompanhamento da temperatura externa do equipamento • Durante a parada : VISUAL MARTELAMENTO ESTILETE CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO: Não existe critérios normalizados por organismos nacionais ou internacionais DEFEITOS: TRINCAS, REDUÇÃO DE ESPESSURA, LAMINAÇÕES, DESINTEGRAÇÃO E CONTAMINAÇÃO POR COQUE NORMA PETROBRÁS N-1951
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