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Guias e Dicas
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Viabilidade de Fibras Vegetais como Reforço de Matrizes Cimentícias, Notas de estudo de Engenharia Civil

Um estudo sobre a utilização de fibras vegetais como reforço de matrizes cimentícias, com o objetivo de aumentar a capacidade desses materiais em suportar tensões. O documento discute as dúvidas que impedem a utilização extensiva dessa tecnologia, como custos, falta de informações sobre a disponibilidade de fibras e durabilidade. O estudo propõe a fabricação de um protótipo de elemento estrutural com características específicas, utilizando fibra de piaçava, poliestireno expandido (eps) e politereftalato de etila (pet), entre outros materiais. O documento também discute os resultados obtidos e as conclusões do estudo.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 20/04/2009

clelvos-silverio-batista-junior-10
clelvos-silverio-batista-junior-10 🇧🇷

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Baixe Viabilidade de Fibras Vegetais como Reforço de Matrizes Cimentícias e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity! ESTUDO DA VIABILIDADE DO APROVEITAMENTO DE FIBRAS VEGETAIS COMO REFORÇO DE MATRIZES CIMENTÍCIAS Priscila Pereira Suzart de Carvalho1; Ricardo de Carvalho Alvim2; Rosana de Albuquerque Arléo Alvim3. 1Discente do Curso de Engenharia de Produção e Sistemas do DCET/UESC, Bolsista do Programa FAPESB, E-mail: prisuzart@gmail.com;2Professor DCET/UESC, E-mail: ricardo.alvim@globo.com;3bolsista da FAPESB, e-mail: rosana.alvim@globo.com. INTRODUÇÃO O concreto, material de construção civil de mais extenso uso no mundo, possui uma estrutura muito complexa. Ele é dotado de distribuição heterogênea de vários componentes sólidos e vazios de muitas formas e tamanhos que podem estar completos ou parcialmente cheios de solução alcalina (COIMBRA, 2006). Além disso, a presença em seu interior de poros capilares, tomados em parte por água e em parte por ar e a constante modificação da zona de transição entre o agregado e a pasta de cimento contribuem para a fragilidade e a petrificação destes, que quando sujeitos a esforços de tensão, tendem a romper de forma abrupta. Desta forma, surge a necessidade de reforço desses materiais com a finalidade de aumentar a capacidade em suportar as tensões de tração. A partir dessa constatação, as fibras vegetais aparecem com potenciais perspectivas de utilização como reforço das matrizes cimentícias. As fibras vegetais como reforço tem sido objeto de estudo de pesquisas há algumas décadas. Um grande número de estudos já comprovou a eficiência das fibras, mas ainda assim é pequeno o seu emprego em escala industrial (RODRIGUES, 2004). De acordo com Savastano Júnior (2000) e Rodrigues (2004), têm-se como fatores que põem em dúvida a utilização deste método: os custos para a adaptação dos processos produtivos, a falta de informações referentes à disponibilidade de fibras para atender este mercado e a durabilidade da fibra vegetal. Este estudo tem, portanto, o objetivo de confeccionar um protótipo de elemento estrutural de vedação com características previamente escolhidas a fim de se alcançar as condições idéias de uso, assim, incitando e fortalecendo iniciativas empreendedoras e permitindo o estreitamento das relações entre o meio acadêmico e a indústria com a obtenção de recursos de fomento à implantação de novas tecnologias, alternativas econômicas e de novos negócios. MATERIAL E MÉTODOS Para a execução desta pesquisa inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Analisou-se, então, os materiais existentes e foi proposto um elemento estrutural alternativo com técnica construtiva também não-convencional. O sistema de alvenaria do bloco proposto, situações construtivas e de amarração, foram analisados tridimensionalmente por meio de programa CAD. Foi principiado, assim, a confecção da fôrma com dimensões 15 x 28 x 100 cm sendo madeirite a matéria-prima utilizada, e do protótipo. Foram utilizados os seguintes materiais neste trabalho: cimento, areia, água, fibras de piaçava, poliestireno expandido (EPS), politereftalato de etila (PET), cola e resina sintética. O traço utilizado foi 1:1,92:1,42:0,47 (cimento: areia: fibra de piaçava: água) e acrescidos 20% em volume de EPS. A confecção do bloco foi realizada da seguinte forma: antes de se lançar o concreto na fôrma, a fibra de picava foi cortada com comprimento de aproximadamente 5 cm e borrifado resina sintética Bianco diluída e a seguir, a fibra foi pulverizada com cimento. O EPS foi cortado em cubos com valores próximos de 1,5 cm de aresta e borrifado cola diluída e depois também pulverizado com cimento. Posteriormente, o concreto foi misturado à fibra e ao EPS, as garrafas PET foram dispostas e a mistura lançada na fôrma, após produção e adensamento manual. Com o XIII Seminário de Iniciação Científica e 9a Semana de Pesquisa e Pós-Graduação da UESC Ciências Exatas, da Terra e Engenharias
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