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Guias e Dicas
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Apostila, Notas de estudo de Eletrotécnica

para comissonamento elétrico

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 11/06/2009

alexandre-marques-9
alexandre-marques-9 🇧🇷

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Baixe Apostila e outras Notas de estudo em PDF para Eletrotécnica, somente na Docsity! ÍNDICE DE REVISÕES REV DATA DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 3 02/12/05 Alteração na configuração de página ELABORAÇÃO: ANÁLISE CRÍTICA: APROVAÇÃO: Ney Fressato TEC Josué Geraldo Bochnia COQ Altair Lino Dietrich DIR DOCUMENTO PARA USO INTERNO – REPRODUÇÃO / IMPRESSÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA CSE EM NECESSIDADE DE CÓPIA SOLICITAR AO SETOR DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA-COORDENAÇÃO DA QUALIDADE ______________________Índice_____________________ 1 INSTALAÇÕES APARENTES ................................................................................................................ 2 1.1 Eletrodutos Rígidos.................................................................................................................................... 2 1.2 Eletrodutos Flexíveis............................................................................................................................... 3 1.3 Conexões e Acessórios ............................................................................................................................ 3 1.4 Leitos Para Cabos.................................................................................................................................... 4 1.5 Aterramento............................................................................................................................................. 5 1.6 Lançamento de Cabos.............................................................................................................................. 6 1.7 Ligações................................................................................................................................................... 7 2 REDES DE ILUMINAÇÃO...................................................................................................................... 7 3 SUBESTAÇÕES........................................................................................................................................ 8 3.1 Condições gerais de montagem................................................................................................................ 8 3.2 Condições específicas para montagem de painéis de comando............................................................... 8 3.3 Condições específicas para montagem de baterias.................................................................................. 9 3.4 Condições específicas para montagem de motores................................................................................. 9 4 ENVELOPES E ENFIAÇÃO DE CABOS EM REDES SUBTERRÂNEAS.......................................... 10 4.1 Abertura de valas..................................................................................................................................... 10 4.2 Condições específicas.............................................................................................................................. 10 4.3 Instalação de eletrodutos.......................................................................................................................... 10 4.4 Concretagem dos eletrodutos e caixa de passagem................................................................................. 10 4.5 Enfiação de cabos.................................................................................................................................... 11 1. 5 OBJETIVO Definir diretrizes e parâmetros para montagem de sistemas elétricos. • Instalações aparentes; • Leitos de cabo; • Aterramento; • Lançamento de cabos; • Ligações; • Iluminação; • Subestações; • Motores; • Envelopes. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se à execução dos serviços na área de montagem elétrica 3. RESPONSABILIDADES Chefe de Obra, Coordenador: implementação do procedimento; Supervisor: orientação aos colaboradores na aplicação do procedimento; Encarregado: orientação aos colaboradores na execução dos trabalhos; Técnico de Segurança: prevenção, treinamento e orientação de SMS. Colaboradores: atender as recomendações e executar os serviços conforme orientação superior. 4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA N-1600a - Construção, montagem e condicionamentos de rede elétricas. N-1614a - Construção, montagem e condicionamento de equipamentos elétricos. N-1644a - Eletroduto rígido. 5. DESCRIÇÃO 1. INSTALAÇÕES APARENTES 1.1.. Eletrodutos Rígidos • O tipo de suporte, sua fixação e o espaçamento entre suportes destinados à fixação de eletrodutos devem ser conforme desenhos de projeto. Quando não indicado em projeto, devem ser adotados suportes espaçados no máximo 2,5m. Os suportes devem ser instalados após sofrerem limpeza mecânica e pintura de fundo. • Os eletrodutos devem ser instalados cuidando-se de seu nivelamento, alinhamento, posicionamento e paralelismo, mantendo-se o afastamento entre si de acordo com o projeto. • O afastamento entre eletrodutos e linhas ou equipamentos com temperatura externa acima do ambiente, deve ser conforme especificação e desenhos de projeto. Quando não indicado em projeto, deve ser adotado o seguinte critério: • No caso de temperatura até 70ºC, usar afastamento mínimo de 5cm. Para temperatura acima de 70ºC, usar afastamento mínimo de 30cm, conforme N-1600 item 5.3.1.5a. • Nos casos anteriores, quando o suporte for fixado em peça aquecida, deve ser isolado termicamente dos eletrodutos. • Nos eventuais cortes das bandejas ou dutos, estes devem sofrer limpeza mecânica e pintura de base. • Os suportes devem ser instalados de acordo com as instruções de projeto, ou conforme tabela abaixo, nos casos de insuficiência de informações: • Bandejas ou leitos de largura 100mm - 1,00 m • Bandejas ou leitos de largura até 300mm - 1,50 m • Bandejas ou leitos de largura acima de 300mm - 2,50 m • As distâncias mínimas de afastamento dos dutos e bandejas em superfícies aquecidas, devem ser: • 5,0cm para temperatura até 70ºC. • 30,0cm para temperatura superior a 70ºC. • Os dutos de sinal elétrico e bandejas devem ser adequadamente separados dos dutos de força. • As mínimas distâncias permitidas devem estar de acordo com as especificações de projeto e onde não houver previsão, conforme tabela a seguir: CABOS DE FORÇA TENSÃO CORRENTE ESPAÇAMENTO Até 130V Até 10A 300mm 130V até 250V Até 50A 450mm 250V até 480V Até 200A 600mm 480V até 600V Até 800A 1400mm 600V até 3800V Até 1500A 1800mm • Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre os leitos, que também, devem ser identificados conforme projeto. 4.. Aterramento • O aterramento deve ser feito de acordo com o projeto, mantendo sempre a profundidade mínima recomendada de 50cm. • A rede principal deve ser conforme projeto, caso não especificado deverá ser com cabo de 70 mm2 e as derivações de acordo com o projeto. As emendas subterrâneas devem ser do tipo solda exotérmica, não sendo permitido o uso de conectores. • O afloramento da malha através do piso deve ser protegido contra danos mecânicos com eletroduto PVC. • Em casos de subida de malha com estruturas, caso não esteja indicado no projeto, esta deve ser feita por eletrodutos em trechos retos e fixados por meio de braçadeira (tipo unha). • As emendas aéreas devem ser feitas por meio de conectores apropriados e aplicar pasta anti-oxidante. • O aterramento de equipamentos, estruturas, tubulações, leitos de cabos e sistemas de pára-raios deve ser executado atendendo aos desenhos e especificações de projeto. • As superfícies de contato dos equipamentos a serem aterrados devem estar rigorosamente limpas. Após a conexão e aperto, devem ser untados os terminais com pasta anti-oxidante. • Quando não indicado em projeto os eletrodutos metálicos na caixa de passagem subterrânea, entradas em subestações e afloramentos sob painéis devem ser aterrados através de buchas de aterramento e conectores apropriados ligados a malha geral de terra. • Quando não indicado em projeto as hastes devem ser enterradas a uma profundidade mínima de 2,5 metros e ter um espaçamento máximo entre si de 25 metros. Deve ser atingido o valor de resistência especificado em projeto. • Para as soldas exotérmicas os cabos deverão ser limpos com escova de aço e lixa. Levar para o campo somente os cartuchos necessários. 5.. Lançamento de Cabos • Antes de ser iniciada a enfiação devem ser verificados e executados os seguintes itens: • Esgotamento e limpeza das caixas de passagem e eletrodutos. Nos eletrodutos soprar com ar comprimido e passar gabarito com 90% do diâmetro interno; • Existência de buchas de aterramento nos eletrodutos de aço galvanizado; • Existência de rebarbas na boca dos eletrodutos/caixa; • Existência de guias de arame galvanizado ou corda de nylon nos eletrodutos; • Inspeção visual dos cabos quanto ao tipo, bitola, classe de tensão, estado de conservação e quantidade, de acordo com o plano de enfiação; • Para lançamento de cabos é necessária uma planilha que contenha: • Número do circuito; • Bitola do cabo; • Trajeto (de/para); • Comprimento; • Devem ser retiradas do estoque e colocadas próximas ao local de início de lançamento, somente as bobinas necessárias. Toda bobina que não for totalmente consumida deve ser medida e fechada, as pontas dos cabos vedadas com fita autofusão ou elemento apropriado para evitar a entrada de umidade e retornadas ao local de estocagem. Anotar o comprimento da bobina. • Devem ser utilizados cavaletes ou macacos apropriados para desenrolar as bobinas sem produzir torção ou danificar os cabos. Os cabos devem ser puxados à mão e devem ser usados equipamentos como roletes, destorcedores, tornos, etc. Quando o encaminhamento do cabo não permitir a execução, no caso de se usar elemento especial para puxamento, o esforço deve ser controlado com dinamômetro atendendo às recomendações do fabricante do cabo. Devem ser utilizados talco industrial ou vaselina a fim de diminuir o atrito durante a enfiação. • Os cabos devem ser identificados em ambos os extremos de forma provisória até sua locação, arrumação e amarração definitiva, quando serão identificados com elementos apropriados e conforme as instruções do projetista. • Deve ser deixada uma folga no comprimento dos cabos que permita acomodação dos mesmos nas caixas de passagem e corte de suas extremidades para confecção de emendas e terminações. • Os cabos devem ser desenrolados de forma que o sentido de movimento, na parte superior da bobina, coincida com o sentido do puxamento. Durante a passagem devem ser respeitados os raios mínimos de curvatura, conforme as recomendações de norma: • Cabo seco sem armadura: 08 vezes o diâmetro externo; • Cabo seco blindado: 12 vezes o diâmetro externo. • Durante a passagem, o cabo deve ser inspecionado a fim de detectar qualquer falha na proteção mecânica. • Para o lançamento em bandeja ou duto, deve ser feita uma limpeza geral da mesma, com retoques de pintura, caso necessário. • Verificar para que não faltem parafusos de suportes e emendas das bandejas e que os mesmos estejam devidamente apertados. • Instalação de cabos em bandeja ou dutos deve atender as especificações, desenhos de projetos e do fabricante nos seguintes itens: • Distribuição de condutores, quanto ao tipo de serviço e tensão de operação; • Fixação dos cabos, quanto ao tipo e espaçamento; • Identificação. • Devem ser providos meios de sustentação e proteção mecânica dos cabos, quando estes passam das bandejas para outro sistema de distribuição. 6.. Ligações • As ligações devem atender ao projeto e as especificações a serem feitas por pessoal qualificado. • Para execução das terminações os seguintes critérios devem ser observados: • Teste dos cabos com Megger e/ou Hi-Pot, após a execução da terminação. • Continuidade dos circuitos, inclusive da blindagem; • Polaridade (se necessário); • Faseamento; • Checar condições de entrada no painel ou equipamento; • Conferir bitola dos terminais; • Verificar condições de corte mínimo dos cabos; • Utilizar benzina para remoção de óleos, gorduras ou pasta inibidora de oxidação para terminais; • Posicionar os cabos em relação à régua de blocos terminais; • Efetuar anilhamento de acordo com as prescrições de projeto; • Prensar os terminais com auxílio de alicates-prensa e matrizes, apropriados às bitolas e tipos de terminais. • Os cabos nos painéis e caixa de junção, devem ser arranjados dentro das canaletas (se houver) e nelas fixadas através de fita perfurada ou dentada, fita plástica ou similar aprovada. • A execução dos chicotes em caixas de junção e painéis, deve ser feita de tal modo que não provoque esforço dos bornes e permita a colocação de amperímetro alicate para leitura de corrente. • Os cabos de alta tensão devem ter suas terminações feitas de acordo com o projeto e seguindo-se as instruções do fabricante. • Devem ser observados os seguintes pontos: • Tipo e classe de tensão; • Seqüência de fases do sistema; • Distância entre a fase e a estrutura; • Posicionamento e fixação da terminação; • Ligação de cordoalha de aterramento à malha de terra, no caso de cabos blindados ou armados. 2. REDES DE ILUMINAÇÃO • Tampas, revestimentos e juntas de vedação do equipamento; • Termostatos , pressostatos, indicadores de água e óleo e sensores de temperatura ; • Espaçamento dos anéis coletores; • Porta-escovas e escovas. 4. ENVELOPES E ENFIAÇÃO DE CABOS EM REDES SUBTERRÂNEAS 1.3.. Abertura de valas • Todos os envelopes devem ser cavados mecanicamente, exceto nas situações abaixo relacionadas: • Interferências subterrâneas tais como: redes elétricas, pluviais, óleo e outros; • Inacessibilidade do equipamento; • Para distância entre caixas de passagem, menor que 5 (cinco) metros; 10.. Condições específicas • De forma a permitir uma fácil movimentação dos montadores, deverá ser considerado na confecção da vala uma largura de, no mínimo, 50cm em cada lado do envelope. • Os envelopes com comprimentos totais superiores a 50 metros deverão ser acompanhados por uma equipe de topografia. • Após e escavação, o fundo da vala deverá ser regularizado e receber uma camada de concreto magro de 5cm de espessura, sobressaindo em 5 cm à largura do envelope de cada lado. • Quando não especificado em projeto, a profundidade do topo do envelope de concreto deverá ser de 60cm. Caso haja interferência, deverá ser de 45cm. 11.. Instalação de eletrodutos • Além dos critérios citados anteriormente, serão também adotados os seguintes: • Quando da soldagem dos espaçadores no campo, deverão ser utilizados lençóis de amianto na área de soldagem , de modo a proteger a galvanização dos eletrodutos. • As conexões entre os eletrodutos no interior dos envelopes deverão ser executadas somente com luvas roscadas. • Os eletrodutos que afloram ao nível do piso , devem ter comprimento de 20cm entre o início da parte roscada e o ponto de afloramento do tubo. • Todos os eletrodutos de espera deverão ser posicionados por gabarito de madeira, e a verticalidade dos mesmos deverá ser verificada através de prumo ou nível. • Quando da circulação de pessoal sobre a rede de eletrodutos não concretada, estes deverão estar protegidos mecanicamente por pranchões de madeira. • Os eletrodutos reservas deverão conter em seu interior uma guia de arame galvanizado de bitola mínima 10 AWG ou fio de nylon. • Deverá ser observada, nas interligações com eletrodutos, a existência de guia, e quando não existente proceder à instalação da mesma. 12.. Concretagem dos eletrodutos e caixa de passagem • Antes de ser iniciada a concretagem, deverá ser executada uma inspeção na rede de eletrodutos devendo estar isenta de terra e quaisquer outros materiais estranhos. • Quando da necessidade de realização de limpeza da rede de eletrodutos a ser concretada, esta deverá ser feita com jato de água doce e ar comprimido. • O concreto não deve ser lançado em queda livre, para não deslocar ou danificar os eletrodutos. Nos casos de necessidade de interrupção dos trabalhos de montagem e/ou concretagem, com reaterro da vala, devem ser seguidas as seguintes recomendações: • Os eletrodutos deverão ser tamponados em suas extremidades por tampões de PVC ou bujões. • As roscas deverão ser protegidas por uma demão de tinta anticorrosiva (zarcão). • O local da interrupção da concretagem será sinalizado com um marco de madeira. • O menor comprimento do eletroduto excedente à junta deve ser de 50cm. • A proteção dos trechos de eletrodutos excedentes deve ser feita com caixa de madeira contendo areia seca ou serragem. • Locação da Interrupção por coordenadas • Nos casos de interrupção do envelopamento entre duas caixas de passagem, a extremidade do concreto deverá ficar inclinada aproximadamente de 45 graus e ter superfície irregular. • Quando no reinicio da concretagem, a junta deverá ser limpa com água doce. • Deverá ser aplicada em toda a extensão do topo do envelope, uma camada de óxido de ferro (vermelhão), com espessura mínima de 3mm. • Nas caixas de passagem de concreto deverá ser observado que os eletrodutos devem sobressair na face interna da parede da caixa com comprimento mínimo igual a 5 (cinco) fios de rosca, para posterior colocação de bucha terminal de aterramento. • Desforma e reaterro • Deve ser aguardado o prazo de 72 horas antes de ser procedida a desforma. • Antes do reaterro deve ser providenciada a completa limpeza da área, com a remoção das formas, entulhos e esgotamento de água. • A compactação da vala deverá ser mecânica, através de compactadores pneumáticos, elétricos ou com motor a explosão. Em situações que não for possível aplicar nenhuma das condições citadas, poderá ser feito um dispositivo manual, devendo este proporcionar garantias mínimas para execução dos serviços. 13.. Enfiação de cabos • Além dos critérios citados, serão também adotados os seguintes: • Os eletrodutos a serem utilizados serão previamente limpos com jatos de ar seco, e imediatamente antes do puxamento será passado gabarito com 90% do diâmetro do eletroduto, para teste de obstrução do eletroduto. • A bobina será posicionada de forma que o sentido de puxamento de cabo seja tangencial a face superior da bobina. • Os cabos serão puxados sempre a partir da caixa de passagem mais próxima ao centro do trecho a ser lançado. Quando isso não for possível, será puxado da área externa para a subestação, ou do equipamento para o painel. 6. CONTROLE DE REGISTROS Não há registros a serem controlados. 7. ANEXOS Não há anexos
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