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Fusão de Empresas Aereas, Notas de estudo de Engenharia Aeronáutica

Fusão de Empresas Aereas

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 17/06/2009

juliano-malaquias-4
juliano-malaquias-4 🇧🇷

4.9

(27)

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Baixe Fusão de Empresas Aereas e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Aeronáutica, somente na Docsity! FUSÃO DE EMPRESAS AÉREAS ESTEVÃO FRANTHYNE FELICIANO FREDERICO DA FONSECA HERCULES PONTIELI HUGO SAMUEL JOHNATHAN LIMA SÉRGIO FERNANDES STENYO DA SILVA VICTOR VIEIRA INTRODUÇÃO Desde que o mundo no século XX começou a dar passos firmes para uma economia globalizada, surgiram então formas ou recursos para que fortalecessem empresas e ate mesmo evitassem a falência das mesmas, formas esta como a fusão de empresas. Então definindo fusão de empresas em um conceito simplista, significa que um ou mais indivíduos se unem para atingirem um objetivo que isoladamente seria mais difícil de alcançar, e o que leva algumas empresas a passar por este processo vem a ser alguns fatores como, necessidade de novos mercados e de se defender (evitar a extinção).e uma fusão entre empresas só e possível entre empresas do mesmo ramo e quando se unem na proporção de 50/50. Empresas que passaram por esse processo têm mais vantagens como, acesso facilitado ao mercado de capitais, onde os recursos são mais estáveis e as taxas de juros mais baixas - aproveitando deste benefício da fusão e empréstimo, o capital aumenta e a empresa pode programar a sua ampliação com equipamentos de última geração, no caso das empresas aeronáuticas (linhas aéreas), a compra será de modernas aeronaves que significa menos gastos, serviços de qualidade, e mais lucros Providência Para Fazer Fusão de Empresas Correta 1. Saudar ou parcelar débitos fiscais – liquidar passivos trabalhistas, contabilidade em dia. 2 .Colocar a empresa em termos impessoais. 3 .Começar a olhar empresa fusionada como duas personalidades. 4 .Rentabilidade em longo prazo – sabemos que uma fusão não é um fim, mas sim um meio, por isso os resultados de fusão e conclusão de seu processo é de longo prazo. Diferença Entre Conceitos de Compra e Fusão Compra, é uma transação comercial onde o controle acionado foi transferido na totalidade, e não cabe aos que venderam nenhum vínculo após a venda. Fusão, agora se no caso aquela que vende permanecer com um numero de ações razoáveis após a negociação, tende-se então para o lado de uma fusão empresarial. Normalmente depois de uma fusão perde-se característica das empresas evoluída e cria-se uma terceira empresa totalmente nova, uma vez que, uma absorve as características da outra, mas existem fusões entre duas empresas sem haver incorporações, isto é, após a fusão poderão as duas empresas operar separadamente. O conhecido Sindicato Condor que passou a denominar Cruzeiro do Sul por motivos já citados, passou por momentos instáveis economicamente falando e obteve em seu quadro de aeronaves os mais modernos aviões, como, Douglas DC-4, Convair CV 340, Caravelle, Boeing 727-100, e 737-200, já no ano de 1975 a empresa perdeu sua independência passando seu controle acionário para a fundação Ruben Berta que administrava a VARIG, mas não parou apenas nesse desfalque, por que em 1980 a Varig compra de vez a Cruzeiro do Sul que já contava em sua frota o Airbus A-300, que por vez seus equipamentos foram assimilados pela Varig e voando nas cores e marca desta empresa, essa mesma empresa que era proprietária de 21% da Varig quase assumiu o controle acionário quando ainda a Varig começava a aparecer no céu brasileiro e agora sendo comprada pela mesma, se é ironia do destino não sabemos, e fica evidente que o mercado capitalista é cruel e sobrevive nele quem tem a melhor técnica de administração. Fusão Entre empresas Aéreas Ocean-Air e Avianca A Ocean-Air foi criada em 1998 como empresa de táxi aéreo para prestar serviços a empresas do setor do petróleo, na Bacia de Campos (RJ). Em 2002, a companhia passou a operar linhas regionais entre os aeroportos de Guarulhos (SP), Santos Dumont (RJ), Macaé (RJ) e Campos (RJ), com aviões Embraer Brasília EMB-120. No mesmo ano, a Ocean-Air recebeu do DAC (Departamento de Aviação Civil) a autorização para operar como empresa de transporte aéreo regular de passageiros, carga e mala postal. Avianca, a companhia aérea mais antiga da América Latina, criada em 1919, que pertence á Federação Colombiana de Cafeteiros (Federacafé). A fusão dessas duas empresas ocorreu das seguintes formas, o grupo brasileiro Synergy, ao qual a Ocean-Air pertence, atua na indústria petroleira colombiana há dois anos, comprou 75% do capital total e votante da Avianca, transferido pela empresa colombiana Valores Bavaria (50%) e pela Federación de Cafetaleros de Colombia (25%). A Federación permanecerá, porém, como sócia minoritária, detendo 25% do capital, 75% do capital comprado pelo grupo Sinergy ficará nas mãos da empresa aérea Ocean-Air. No entanto Avianca continuará a ser uma empresa colombiana com centro de operações em Bogotá, prosseguirá sua trajetória de quase nove décadas de sucesso e ganhará novo impulso para iniciativas nacionais e internacionais. Fusão de Empresas Aéreas Entre Gol e Varig A empresa Gol linhas aéreas surgiu exatamente 10 de agosto de 2000, mas seu primeiro vôo só aconteceu no dia 15 de janeiro de 2001,Com um faro mercadológico aguçado, a Gol identificou a existência de um nicho inexplorado e foi a pioneira a desenvolver e implantar no Brasil o conceito low cost, low fare (baixo custo, baixa tarifa). Com uma estrutura de custos enxuta, baseada em três pilares que privilegiam a alta tecnologia, padronização da frota e motivação da equipe, a Gol é hoje uma das mais eficientes empresas aéreas do mundo, a mais lucrativa e a que apresenta a maior utilização diária de aeronaves Boeing 737-700 e 737- 800 de última geração e sistema implantado pela empresa possibilitou,a oferecer tarifas mais acessíveis, grande número de assentos por aeronave, aviões modernos que permitem menores custos de manutenção , além de quadro de funcionários enxuto e sistema de vendas de bilhetes que diminui o índice de inadimplência permitiram à empresa anunciar, em julho de 2006, o lucro líquido de R$ 107,6 milhões no segundo trimestre de 2006, no mesmo período, a companhia aérea operou seus vôos com taxa de ocupação de 75,9%. Outro motivo que fez com o que a Gol crescesse, foi que na época do inicio de suas operações, umas da maiores e mais antiga companhia aérea do Brasil a Varig estava em crise. A Varig é uma das três principais companhias do setor de transporte aéreo brasileiro, tendo diferentes ofertas de rotas internacionais, atrás da TAM e da Gol Transporte Aéreo. início da Varig remonta a 7 de maio de 1927, durante encontro da Associação Comercial de Porto Alegre. Foi lá que Otto Ernst Meyer, um imigrante alemão, assinou o certificado declarando que a Varig era uma companhia aérea, a primeira companhia aérea do Brasil,sua sede encontra-se na cidade do Rio de Janeiro, mas com dívidas estimadas em mais de 7 bilhões de reais, as dificuldades enfrentadas pela empresa era, supostamente, reflexo do congelamento das tarifas aéreas nas decadas de 80 e 90, complementadas por uma administração muito ineficiente, e pr isso foi adquirida pela GOL- Transporte Aéreo . O processo de fusão das duas empresas aéreas ocorreu da seguinte maneira, Gol assumiu a Nova Varig, e se transformou numa rival à altura da TAM na luta pela liderança do mercado aeronáutico brasileiro. O empresário "Nenê" Constantino Oliveira (dono da empresa gol) negociou o controle acionário da Nova Varig, com o pagamento de US$ 275 milhões através da entrega de 3% de suas ações e 10% de recursos próprios de seu caixa, o restante, cerca de R$ 100 milhões, correspondem à obrigação de honrar a dívida feita por meio de debêntures pela Nova Varig. Valor total da operação: US$ 320 milhões. Com essa absorção, a Gol se transformou numa rival à altura da TAM, ficando com 44,83% do mercado doméstico brasileiro, contra 47,33% da TAM. Mas a importância da compra não reside apenas nos números mais do que uma frota alugada e um quadro de funcionários ainda machucados pelos efeitos da crise, a Gol herdou importantes "slots" e linhas, e, sobretudo o tradicional nome Varig, porque em aviação a tradição tem peso. Nos planos da Gol o nome da Varig será mantido, seu programa de milhagem Smiles conservado e a frota expandida, dos atuais 17 para até 34 jatos Boeing. Os tipos de operação serão também mantidos bem separados, enquanto a Gol conservará o esquema de serviços tipo "low fare" (de baixo custo), a Varig vai esmerar os suas operações como autor Albert Plesman. Sendo considera a companhia mais antiga no seguimento,ela manteve a sua designação até nos dias de hoje, com uma grande consideração da rainha Guilhermina dos Países Baixos, onde a mesma concedeu a KLM o epíteto de Koninklijke ,"real",no ano de sua fundação. Com uma aeronave De Havilland DH-16, a KLM em 17 de Maio de 1920, fez em seu primeiro vôo em sua história numa rota que iria de Amsterdã (Países Baixos) à Londres (Inglaterra). Com grande esforço, transportando 25 toneladas de carga e 345 passageiros, no ano em que se passou o início das operações da companhia, ela teve um resultado significativo para a época No ano de 1924 no dia 1 de Outubro , a KLM faz seu primeiro vôo ligando continentes, que foi para as Índias Orientais Holandesas. Continuando a caminha, a companhia cinco anos depois “ganha” uma nova rota que se tornou, na época, a rota de cunho regular mais extensa do planeta com destinos ao Extremo Oriente. Em 1939, um pouco mais de sete anos depois, por causa do início da 2ª Guerra Mundial a empresa teve que parar as atividades para o Oriente. Mas no meio de toda essa história antes da guerra, a neerlandesa em 1934, fez um vôo que no caso foi o primeiro a cruzar o Atlântico, de Amsterdã para as conhecidas Antilhas Holandesas, Caraíbas, em uma cidade chamada Curção Em Amsterdã , depois da grande batalha mundial, em 1945, o aeroporto onde estva sedeada a KLM em Schiphol teve que ser reformado, praticamente reconstruido novamente em toda sua área, porque estava muito destruído pelo fato da guerra ter passado “por ali”. Albert Plesman,como fundador, foi o responsál por esta grande tarefa. Neste mesmo ano, na época do Outono a KLM volta a ter sua longícuas operações para o Extremo Oriente, e em 1946, Maio, ela volta a fazer seus vôos para os Estados Unidos.se tornando a primeira empresa no feito. A compania Holandesa foi crescendo, com a compra de várias outras companhias regionais de seu país.A era do jato começa em Outubro de 1965, e a empresa não fica para trás, acompanhado as tendências da era. A KLM então compra aeronves com o Douglas DC-8. Um novo programa de passageiros “frequente” é oferecido pela KLM para seus clientes onde a mesma se tornou pioneira no seguimento,1991, em comparação com a Europa. No 1993 a empresa em seu histórico tranporta um número de passageiros que cheaga a mais de um milhão, em sua primeira vez na carreira. Já mais adiantado na década de 90, dezembro de 1999, a empresa é premiada com um certificado, ISO 14001 pelo seu cuidado com o meio ambiente, onde a empresa tinha um ótimo programa que levou-a ser a primeira a ganhar este tipo de certificado no mundo.Quase passando para o século XXI a companhia já acumulava um total de mais 500 destinos com seu parceiros comerciais, e tinha também uma frota muito bem considerada de quase 120 aeronaves. Hoje a KLM possui uma frota de 161 aviões (incluindo com a KLM Cityhopper), sendo eles; 9 Airbus A330-200; 14 Boeing 737-300, 13 Boeing 737-400, 15 Boeing 737-800; 5 Boeing 737-900; 25 Boeing 747-400; 15 Boeing 777-200ER; 10 McDonnell Douglas MD-11; 20 Fokker 100; 21 Fokker 70; 14 Fokker 50 .Os 55 Fokker's (100/70/50) são da KLM cityhopper. Detalhando, nos dias atuais a KLM tem como principal base o Aeroporto Internacional de Amsterdão Schiphol e como base secundária o Aeroporto de Roterdão. Seu programa de milhagem e sua principal aliança, além da grande Air France, e sua administradora oficial são todos/as os/as memos/as. Já seu programa VIP é bem semelhante e de sua irmã francesa, KLM Crown Lounge Air France-KLM A Air France-KLM teve a sua criação em 2003 no dia 30 de Setembro, em uma fusão das empresas Air France e KLM, devido a um acordo de continuar com suas atividades com as mesmas cores e bandeiras mas fazendo serviços conjuntos ao mesmo tempo. A meta é a redução de custos, o motivo é a competição de empresas de vôos charter e de novas linhas aéreas. É muita empresa e pouca gente, e para este tipo de incomodo não afetar em nada é preciso crescer a empresa, ou seja, uma das alternativas é a aliança ou a fusão com outra empresa. Em várias partes do mundo na atualidade, o setor de transporte aéreo de passageiros enfrenta a mesma dificuldade. Há empresas demais e clientes de menos. Diante desse problema, as companhias aéreas têm uma certeza: é preciso cortar custos e, ao mesmo tempo, oferecer mais opções aos passageiros. Uma das formas de atingir esses objetivos é ganhar escala, o que no jargão dos economistas quer dizer ser grande. As megaempresas conseguem preços melhores com seus fornecedores e atendem a um grande número de destinos. A fusão entre a Air France e a KLM, é mais um sinal da necessidade de consolidação do setor. O objetivo do conglomerado é chegar a uma economia anual de cerca de 600 milhões de dólares a partir de 2009. Na década de 90, empresas de todo o mundo começaram a se unir em grupos para vender passagens umas das outras e para compartilhar os programas de milhagem. Assim nasceram alianças como a Oneworld, a Skyteam e a Star Alliance. Jean-Cyril Spinetta, o presidente da Air France-KLM, acredita que a integração no setor terá de ir além dessas alianças e, em muitos casos, envolverá novas fusões e aquisições. A maior parte das companhias aéreas tem um longo histórico de prejuízos. Warren Buffett, o segundo homem mais rico do mundo, construiu sua fortuna graças a um tino fora do comum para bons negócios. Quando Buffett analisou o setor aéreo no começo dos anos 90, chegou à conclusão de que havia certa incompatibilidade entre voar e obter lucro. Com base nessa constatação, operações para o usuário. Aliás, a possibilidade real de danos ao mercado é um dos principais motivos a justificar a pronta atuação de órgãos de defesa nessas operações. Por essa razão, os órgãos de defesa da concorrência deverão bem avaliar os efeitos anticompetitivos e benéficos decorrentes de uma operação desse gênero, que não raro envolve empresas de transporte aéreo de grande porte. Na hipótese de aprovação de uma fusão e/ou de um acordo de cooperação potencialmente lesivo ao mercado, os órgãos de defesa da concorrência, ao arbitrar os remédios necessários à compensação dos efeitos deletérios à concorrência, deverão levar em conta o histórico e a capacidade predatória que o setor apresenta. E isso obviamente não é tudo. A imposição de remédios deverá ser seguida de um monitoramento contínuo das práticas de mercado das empresas envolvidas, impedindo-se o exercício abusivo do poder econômico formado, sob o risco de tornar as restrições impostas pelos órgãos de defesa da concorrência inúteis. Sem isso, a efetividade de restrições e/ou condições à aprovação de uma fusão e/ou acordo de cooperação de grande porte é, no mínimo, duvidosa. As operações ocorridas no Canadá e no México, que resultaram em posicionamentos diametralmente opostos por parte dos respectivos órgãos de concorrência, refletem situações em que a concentração não reverteu inteiramente o quadro ineficiente do setor. Pelo menos até o momento, os remédios impostos têm sido ineficazes para garantir um mercado saudável. É importante ter em mente que o processo de concentração e/ou de cooperação não deverá provocar prejuízos substanciais ao consumidor. O ponto de vista de recuperação das empresas, embora importante, não deve ser a única perspectiva, sobretudo ao se levar em consideração a magnitude dos efeitos a serem experimentados pelo usuário de serviços de transporte aéreo. Ambas as perspectivas devem ser analisadas com propriedade pelos órgãos de defesa da concorrência. REFERÊNCIAS ALENCAR, Valtécio. A Varig que ninguém quis. Revista Aero Magazine, São Paulo, 2007. Seção Especial(Entrevistas), pgs. 60 a 62. AIR FRANCE – HISTÓRIA-Disponível em: http://www.airfrance.com.br/cgi- bin/AF/BR/pt/local/home/home/homepage.jsp?BV_SessionID=@@@@1478772248.119448 0276@@@@&BV_EngineID=ccciaddmggdiifkcefecekedgfndggh.0. Acesso 15 out 2007. KLM – HISTÓRIA-Disponível em: http://www.klm.com/travel/br_br/index_default.html. Acesso 13 out 2007. MONTEIRO, R. F., Transporte Público Comercial Brasileiro; Aviação Regional Brasileira. Aviação: Construindo sua História. Goiânia: Ed da UCG, 2002 PEREIRA, A. Breve História da Aviação Comercial Brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Europa Empresa Gráfica e Editora, 1987. REQUENA, P. C. S. A crise da Varig: A Fusão com a TAM é a solução. Sim ou Não? Monografia, pgs. 28 a 32. Goiânia, Ed. UCG, 2003. Curso de Ciências Aeronáuticas – UCG.
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