Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Táxi Aéreo ALISSON FRAGNAN KISTNER KAROLLINE CAMPOSTRINE CHEIBUDMAY, Notas de estudo de Engenharia Aeronáutica

Taxi Aereo

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 17/06/2009

juliano-malaquias-4
juliano-malaquias-4 🇧🇷

4.9

(27)

24 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Táxi Aéreo ALISSON FRAGNAN KISTNER KAROLLINE CAMPOSTRINE CHEIBUDMAY e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Aeronáutica, somente na Docsity! Táxi Aéreo ALISSON FRAGNAN KISTNER KAROLLINE CAMPOSTRINE CHEIBUD MAYK FERNANDES CAMILO DE SOUSA PAULO VITOR MARTINS DE ALMEIDA MARRA RAONI MONTEIRO JACOBSON RICHARDSON GUIMARAES SOUTO RODRIGO SILVA BATISTA RODOLFO SILVA TIAGO CAIXETA SKAF CINTRA 1.1 O que é o Táxi Aéreo e o que ele oferece? Táxi Aéreo e um conjunto de aeronaves dotadas a serem fretadas por tempo indeterminado para exploração aqueles que necessitam de agilidade conforto e segurança, em serviços de transportes de pessoas, cargas, UTI Aérea, transporte de valores e reconhecimento visual. “Espírito de Servir” - Podemos dizer que todo táxi aéreo possui como lema o “espírito de servir”. Seja a negócios ou a lazer, as empresas procuram oferecer aos seus clientes um serviço personalizado, unindo qualidade, conforto, sofisticação e segurança – o conhecido serviço “First Class” ou “Classe A”; que são prestados desde o momento da Coordenação de Vôos, até a recepção no embarque das aeronaves. Preocupam-se também com um serviço de bordo exclusivo e diferenciado a cada cliente, unindo uma melhor frota de aeronaves e uma tripulação experiente. A aviação executiva tem grande potencial de crescimento no Brasil - O Brasil possui 2.200 aeroportos, 220 helipontos e mais de 2.600 pistas registradas disponíveis para a Aviação Geral, constituindo-se como o segundo maior espaço aéreo do mundo. Apenas 180 desses aeroportos são atendidos pela aviação comercial. Não é à toa, portanto, que o País passou a exibir a segunda maior frota executiva do mundo. A aviação é importante para o Brasil, antes e acima de tudo, devido ao seu tamanho, que com seus mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados é um dos maiores países do mundo. Aviões executivos possibilitam eficiência, rapidez, segurança e, às vezes, são a únicas possibilidades de acesso aos mercados mundiais. Além disso, mesmo entre as capitais, a aviação comercial tem poucas opções de horário e de itinerários, causando grandes dificuldades a empresários que têm escritórios e instalações industriais espalhadas por todo o Brasil. Seus benefícios se mostram poderosos quando o tempo é precioso; a mobilidade é vital e o cumprimento de prazos, essencial. Outro aspecto a ser destacado é que esse tipo de viagem não é privilégio apenas de altos funcionários das grandes companhias. Estudos mostram que a maioria dos passageiros é composta por médios empresários e técnicos. É nesse cenário que a aviação executiva complementa os serviços da aviação comercial, indo aonde (e quando) ela nem sempre pode ir. Para garantir a alta qualidade nos serviços prestados, as empresas devem seguir rígidos padrões de Operações e Manutenção, se estiver de acordo com a ANAC (Agencia Nacional da Aviação Civil) receberá o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo – CHETA. Tudo isso, significa mais segurança, garantindo a prestação de serviços de acordo com a lei e especificações técnicas de aviação e dando a certeza de que seus passageiros estarão voando com uma empresa que obedece às normas básicas de segurança e controle aeronáutico. 1.2 – Certificado de Homologação de Empresa Aérea (CHETA) Para a criação ou a permanência de uma empresa de Táxi Aéreo, essa deve esta habilitada por normas de qualidades imposta pela ANAC sendo então emitido um certificado o CHETA - Certificado de Homologação de Empresas Aéreas. Esse processo de homologação pode ser dividido em cinco partes, como na reunião técnica de homologação, na solicitação formal de abertura, na aprovação/aceitação dos manuais, nas auditorias e na emissão do CHETA e EO. Prazos a serem cumpridos pelo CHETA na homologação de uma empresa são de 120 dias úteis, levando-se em consideração que a empresa responda prontamente aos questionamentos feitos pelos diversos setores envolvidos no processo; prazos definidos nos processos de Homologação inicial ou alteração de CHETA e/ou EO são os de responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil, ou seja, o tempo é interrompido no momento em que a GCAM ou divisões informam as não conformidades apresentadas em qualquer uma das suas fases do processo; caso a empresa ultrapasse noventa dias para prestar as informações solicitadas pelo SSO, o processo é Contato: Fone: (19) 3246-2023 E-mail: carlosedo@extremetaxiaereo.com.br 1.4 – Clientes de Táxi Aéreo Em sua maioria os principais clientes que utilizam a malha dos taxia aéreos são: Executivos, Empresários, Políticos, Artistas. O motivo ao qual eles usam desse serviço, pois eles podem como regra são pessoas com alto poder aquisitivo. Novos Clientes - Com a abertura de mais empresas de táxi aéreo e o conseqüente aumento da concorrência, assim fazendo com que os preços abaixassem com isso o táxi aéreo ganhou novos clientes, pois agora algumas pessoas que não tinham condições financeiras para utilizar este que antes era muito caro agora podem usufruir dele quando quiserem ao seu bem dispor. Serviço a Crescer - Com o crescimento das grandes cidades e em decorrência disto, cada vez o transito mais demorado e complicado, os táxis aéreos começaram a investir no transporte aéreo dentro das grandes cidades passando a utilizar helicópteros para transportar seus clientes de um local para outro dentro das cidades, fazendo assim com que as pessoas que utilizam este serviço não percam tempo no trânsito e nem corram o risco de pegar um engarrafamento, e utilizando o táxi aéreo essas pessoas não perdem tempo, pois enquanto ela gastaria 4 horas para percorrer um trajeto, utilizando o táxi aéreo ela não gastara mais que 30 minutos para percorrer o mesmo trajeto, e por estas vantagens que cada vez este tipo de serviço vem ganhando mais adeptos a cada dia. Principais Vantagens do Táxi Aéreo - Agilidade: O táxi aéreo oferece um serviço no qual seu cliente não perde tempo, pois o táxi aéreo vai direto ao lugar que ele deseja, sem fazer paradas desnecessárias, economizando o máximo do tempo. Conforto: O táxi aéreo oferece para o cliente tudo o que ele desejar, dando a ele um tratamento VIP, alem de ter a opção de que o táxi aéreo mande um carro de sua empresa ir buscar o cliente em casa ou no trabalho e levá-lo direto para o aeroporto. Segurança: Utilizando o táxi aéreo você estará utilizando um dos meios de transporte mais seguros do mundo, e também não correra riscos em estradas aonde o numero de acidentes e infinitamente maior, alem de não correr risco de sofrer um assalto, pois os assaltos hoje e um dos fatos que mais traz medo aos usuários de carro. O que os Clientes do Táxi Aéreo Esperam Deste Serviço - Os clientes do táxi aéreo esperam que ao optar por este serviço o mesmo lhe ofereça a maior agilidade, segurança e conforto possível, pois quem utiliza este serviço na maioria das vezes são pessoas que não gostam de perder tempo com transito, estradas, filas de aeroportos e engarrafamentos, e nem de correr riscos como assaltos ou acidentes automobilísticos. 1.5 – Frotas de Táxi Aéreo PRIMEIRAS AERONAVES – 1960 a 1980 - A partir de 1975, quando foi criada a Aviação Regional Brasileira, diversas empresas regionais de táxi aéreo surgiram, e uma das primeiras aeronaves a serem utilizadas para alimentar as pequenas cidades do interior dos estados foi o Bandeirante E-110, fabricado pela Embraer. Sua capacidade era de 14 a 18 passageiros, possuindo 2 motores Pratt & Whitney PT6A-34, alcançando 1900 km, velocidade máxima de cruzeiro de 341 km/h, teto máximo de 8260 m, sendo que este tipo de aeronave era utilizado também pela VASP e TRANSBRASIL. O Bandeirante E- 110 apresenta um fato curioso no que diz respeito ao CVR, que por ser de fabricação brasileira não possui caixa preta que registra os últimos minutos de conversa e de dados na cabine de comando. Dentre inúmeras empresas que configuravam nas décadas de 1960 e 1980 se destacava a TAM – Táxi Aéreo Marília. Criada em 07 de fevereiro de 1961, começou a operar com um Cessna 402 businessliner e também Bandeirantes a partir do ano de 1975. O avião adquirido neste ano de 1975, o mais novo Cessna 402, fabricado pela Cessna Company, operava com capacidade de até 6 passageiros mais 2 de tripulação, operava com 2 motores Continental TSIO-520 E, alcance de 1200 km, velocidade máxima de cruzeiro de 300 km/h e teto de serviço de Já em 1979, a Táxi Aéreo Marília imprime um crescimento gradativo com a aquisição do Fokker 27, fabricado pela Fokker Company, aeronave esta que possui uma capacidade para até 50 passageiros, operando com 2 motores RR Dart 7 Mk 536-7R, tendo suas operações iniciadas em outras companhias do mundo a partir da década de 60, com alcance máximo de 1350 km, atinge uma velocidade de cruzeiro máxima de 450 km/h, com e teto máximo de 8500 m. MODERNIZAÇÃO NO TÁXI AÉREO (1980 a 2007) - Diversas aeronaves. A partir de 1980 a diversidade de aeronaves e o número de empresas que faziam o transporte do tipo táxi aéreo foram crescendo. Os Pipers Navajo e os Fokkers 50 entraram em cena, assim como jatos executivos de longo alcance. O Navajo, fabricado pela Piper possui uma capacidade para até 7 passageiros, opera com 2 motores Lycoming IO 540 Aspirado (300 Hp) ou Lycoming TIO 540 Turbo (350 Hp), seu alcance máximo é de 1300 km, sua velocidade de cruzeiro é de 300 km/h (300 hp) e 350 km/h (350hp) e seu teto máximo é de 6500 m com motor turbo e 5000 m com motor aspirado. Já o Fokker 50 possui uma capacidade para até 50 passageiros, opera com motores Rolls Royce Dart da série 500, e suas limitações e operações são similares aos do Fokker 27. Ainda no processo de modernização da frota configurava nessa década o Brasília, modelo EMB-120, que ainda é muito utilizado pelas empresas de táxi aéreo não só no Brasil, mas nos EUA e na Europa, e embora o crescimento do uso de jatos menores venha crescendo no mercado regional, devido ao maior conforto, menor custo e maior alcance, sem falar na segurança. O EMB-120, fabricado pela Embraer, possui uma capacidade para até 40 passageiros, opera com 2 motores Pratt & Whitney PW118, seu alcance máximo atinge 1482 km, velocidade de cruzeiro atinge 583 km/h e seu teto de serviço é 8500 m. Outra aeronave de grande importância e de largo uso em táxis áereos, fabricado também pela Embraer e também pela Piper Aircraft é o Seneca III, com capacidade para até 4 passageiros, com 2 motores Continental IO 360 Aspirada, alcance máximo de 1250 km, velocidade máxima de 290 km/h e teto de serviço de 4000 m. No Centro-Oeste é o mais utilizado, empresas como Aerotec e Globo Táxi Aereo possuem uma larga frota desse tipo de aeronave. Outras duas aeronaves como o Cessna Caravan 208B e o Beech Baron 58 também são de uso de táxis aéreos regionais e não-regionais.O Cessna Caravan 208B, fabricado pela Cessna Company, com capacidade para até 14 passageiros, opera com motor Pratt & Whitney Canada PT6A-114, seu alcance máximo é de 2066 km, sua velocidade máxima é de 340 km/h e seu teto é de 7400 m. Já o Beech Baron 58, fabricado pela Beechcraft Company, tem capacidade para até 6 passageiros, opera com 2 motores Teledyne Continental Motors I0-550-C (300 hp), seu alcance máximo é de 2906 km, sua velocidade máxima é de 370 km/h e seu teto de serviço é de 6306 m. Empresas como Helimarte e Fretax são detentoras de exemplares dessa frota, ambas atuando principalmente no Sudeste. Atualmente configura no mercado de táxis aéreos uma frota diversificada e dinâmica. Embora possa se pensar que os aviões são os mais requisitados, temos os helicópteros, que atingem uma parcela significativa do transporte aéreo tarifado.Em 1997 a demanda de uso de asas rotativas cresceu 20%; no Sudeste o crescimento foi de 4%, de 2002 a 2005.A Líder Aviação é a companhia que detém a maior frota de helicópteros voando no Brasil.Com 38 aeronaves (2005), conta com uma estrutura invejável, responsável pelo transporte de dezenas de voos para a Bacia de Campos partindo de Macaé. A Helivia Aerotaxi, assim como a Líder também se especializou no apoio à industria de petróleo e com 20 anos de experiência e mais de 70 mil horas de voo. Além disso oferece apoio 24 horas para o EVAM (Emergências Médicas). Os helicópteros mais utilizados para esses serviços que na maioria das vezes são terceirizados e contam com serviço de táxi aéreo são o EC-130 B4 (Esquilo), Bell 430, Bell Jet Ranger, AB-139, Mi-171, entre outros. O EC-130, por exemplo, é fabricado pela Eurocopter, possui uma capacidade para até 7 passageiros mais um piloto ou 6 passageiros e dois pilotos, opera com motor (turbina) Turbomeca Arriel 2B1 (847 shp), seu alcance máximo é de 640 km, sua velocidade máxima de cruzeiro é de 235 km/h e o teto de serviço de 5029 m. Os turbo-hélices também não ficam para trás no mercado, e sua demanda também aumenta em virtude da necessidade de operação nos interiores dos estados, onde o acesso é difícil. O King Air C-90 e o Pilatus PC- 12 são exemplos em operação desse tipo. O King Air C-90, fabricado pela Beechcraft Company, tem uma capacidade para 8 passageiros, operando com 2 motores PT6 A21 (550 SHP), seu alcance máximo chega a 3200 km, sua velocidade máxima a 400 km/h e seu teto chega a 10000 m. Já o Pilatus PC- 12, fabricado pela Pilatus Aircraft, tem capacidade para até 9 passageiros, opera com um motor Pratt & Whitney C, seu alcance máximo chega a 4000 km, sua velocidade máxima chega a 500 km/h e seu teto de serviço a 10000 m. Algumas das empresas que utilizam essas aeronaves se destacam a Global Táxi Aéreo e a Líder Aviação. Por fim temos hoje um uso maior de jatos executivos em táxi aéreos que qualquer outro tipo de aeronave, dentre eles podemos destacar duas de inúmeras aeronaves, usadas especialmente no Sudeste e Centro-Oeste, com serviços regionais e até internacionais. São elas: Learjet 45 e Citation Jet 1. O Learjet 45, fabricado pela Bombardier Aircraft, tem capacidade para até 9 passageiros, opera com 2 motores Allied Signal TFE31-20, seu alcance chega conforto em solo seria as salas VIP com tudo que o cliente necessita dês de um copo de água á internet, e a mordomia do carro da empresa de táxi aéreo ir buscar na porta da sua casa. A tripulação esta sempre em seus postos pronto para o vôo. As equipes de solo tem que tomar cuidado com o chamado F.O.D. (Danos por objeto estranho) os objetos deixados no chão por passageiros, mecânicos, tripulantes pode ser muito perigoso, podendo prejuízo para empresa ou ate mesmo ocorrer um acidente, como por exemplo, furar um pneu ou ate mesmo ser sugado por um turbina, por isso as equipes de solo deve estar atenta com relação a esses objetos e conscientizar as pessoas para jogar lixo nos lixeiros. Entre os pilotos e a equipe de solo deve ter um boa relação, o que estiver faltando ou estiver com defeito de ser comunicado esse é o método usado no CRM. Ninguém é superior, todos estão ali para uns ajudar os outros, visando principalmente à segurança. 1.8 - Manutenção de Táxi Aéreo A Manutenção em táxi aéreos é uma atividade que produz grande número de erros. Ela atrai uma grande proporção de fatores humanos envolvidos em ampla escala de tecnologias que oferecem riscos. Administração de táxi aéreo normalmente e um setor a o qual sempre e induzido ao erro, pois com o pensamento de sempre procurar o mais barato e viável. Mesmo com os comuns métodos de segurança e Sistemas de Gerenciamento de Qualidade sendo arduamente estudados e implementados, o risco em manutenção nunca pode ser inteiramente eliminado. Esse estudo trata do Gerenciamento do Risco na manutenção e das atuais práticas de Gerenciamento de Recursos em Manutenção (GRM). As empresas de táxi aéreo em sua grande maioria preocupam-se com a manutenção de suas aeronaves, mas nem sempre e feito como o esperado, o uso de artigos de origem duvidosa denominado Bogus Partes, a falta de treinamento, o salário muito baixo da equipe de manutenção, falta de tempo para a execução de serviços, e a preocupação dos administradores com o custo baixo da manutenção leva a uma baixa qualidade nos procedimentos de manutenção que é inimigo da aviação. A contratação de pessoal da manutenção em empresas de táxi aéreo deve acontecer somente com pessoas habilitadas e com vínculo empregatício para executar, supervisionar e inspecionar o trabalho, tais funcionários podem efetuar os serviços para o qual a empresa é homologada. Os responsáveis pela direção devem selecionar cuidadosamente seus empregados e examinar sua capacidade para executar atividades de manutenção, tomando por base testes práticos e experiência anterior. Em qualquer situação, o pessoal responsável por funções de direção e controle de qualidade deve estar habilitado pelo CONFEA/CREA, o pessoal responsável por funções de supervisão e execução deve estar credenciado e habilitado pelo ANAC (Agência de Aviação Civil). As organizações devem ter um sistema de inspeção que possa produzir controle de qualidade satisfatório, e que atenda a diversos requisitos. Toda Manutenção de Táxi Aéreo deve ter um manual contendo procedimentos de inspeção e durante suas atividades deve mantê-lo atualizado. O manual deve explicar o sistema de inspeções adotado pela oficina de modo a facilitar a compreensão por parte dos colaboradores. Este deve estabelecer em detalhes os requisitos da oficina, incluindo a continuidade da responsabilidade de inspeções, modelos de formulários e os métodos de execução dos serviços. O manual sempre que necessário, deve referir-se aos padrões de inspeções do fabricante na manutenção de um particular artigo. A oficina deve dar uma cópia desse manual para cada um de seus supervisores e inspetores que irão cumprir suas determinações. Os problemas de formação profissional nos setores de manutenção dos táxi aéreo, como a falta de treinamento, o insuficiente grau de familiarização com as aeronaves ou o desestímulo para o exercício da profissão também estão presentes no setor. Conforme Benof (2003), as escolas para mecânicos não conseguem atrair muitos alunos. Conforme a revista Business & Commercial Aviation, até mesmo nos Estados Unidos os mecânicos de automóveis podem ter salários maiores que os mecânicos de manutenção aeronáutica. Isto implica em que em breve, se não houver uma valorização da categoria, haverá carência de profissionais formados para a Manutenção de Aeronaves. Deve-se considerar ainda que muitos profissionais que se formam nas escolas específicas encontram trabalho na indústria de máquinas ou em outro setor que os remunera melhor, e que se perde os profissionais mais experientes por causa da sua idade (Benof, 2003). No Brasil existem poucas escolas para a formação de Mecânicos de Manutenção Aeronáutica (MMA), considerando-se o tamanho e o crescimento previsto da frota. Ainda, os índices de aprovação dos mesmos aos testes do ANAC são baixos, conforme se pode verificar no "site" do próprio ANAC. O uso de Bogus Partes nas empresas de táxi aéreo. Normal se ouvir falar, pois e um saída que os donos de oficinas e Táxis Aéreos encontraram para diminuir os custos o que vem a ser, são peças que seja similares porem são feitas com qualidade inferior da que o fabricante recomenda. Não só a vende de peças similares se enquadra no artigo Bogus Parts, o uso de peças que acabaram de se acidentar e nem foram recondicionadas. O maior incentivador do uso e os Estados Unidos que indiretamente autoriza ou deixa passar despercebido a venda de artigos perigosos a aviação. Localizada na Florida – EUA, e feito todo o trabalho sujo para uso de Bogus Parts, falsificação de notas, laudos e etc. A solução encontrada pelos setores de manutenção dos táxis aéreo foi Gerenciamento de recursos em manutenção (GRM) para que a garantia de qualidade esteja ao alcance de todas as empresas, inclusive as de pequeno porte, o Brasil introduz o programa de segurança intitulado GRM - Gerenciamento de Recursos de Manutenção, adaptado do americano MRM - Maintenance Resource Management, desenvolvido por GOGLIA em 1999 como soma de diversos estudos realizados no mundo por diversos psicólogos, técnicos e especialistas. O GRM visa reduzir o erro humano e seus efeitos; aumentar a consciência situacional individual e do grupo; melhorar a comunicação interna nas empresas; desenvolver habilidades para o trabalho em equipe e principalmente, criar uma cultura de segurança nas Organizações de Manutenção Aeronáutica. Desta forma, todos os departamentos de uma organização de manutenção devem estar envolvidos. Auditorias Internas detectaram problemas diversos nestes departamentos, como problemas de comunicação. John Goglia verificou que existem barreiras que impedem uma comunicação fluente entre mecânicos, ou entre mecânicos e chefes. Até mesmo a Boeing (Indústria Aeronáutica) verificou que tais fatos aconteciam em seus departamentos e depois que implementou medidas, concluiu que mecânicos também poderiam ensinar muito para a melhoria dos trabalhos na empresa. Depois de ouvi-los mecânicos e a seus auxiliares, a Boeing implementou uma melhora nos manuais de serviços das suas aeronaves. Algumas dificuldades que contribuem para deficiências na comunicação são as trocas de turnos e de equipes e as próprias dificuldades com os idiomas nativos dos trabalhadores, que têm a necessidade de interpretar o idioma inglês. Fatores psicológicos advindos do estresse, da idade dos mecânicos (geralmente avançada), seu estado geral de saúde, tabagismo, alcoolismo, medicamentos, alimentação e falta de descanso, devem ser rastreados e controlados de alguma forma. Conclui-se que o acompanhamento psicológico não deve restringir-se apenas aos pilotos. As empresas de Táxis devem ainda preocupar-se com a implantação de uma permanente cultura de segurança, mantendo o nível de alerta dos funcionários e garantindo uma boa aceitabilidade aos programas desenvolvidos. O fiel cumprimento da legislação e das normas estabelecidas e um esforço conjunto para melhores qualidades de ensino/treinamento resulta em maior confiabilidade no setor e queda no número de acidentes. Espera-se que programas de prevenção estendam-se a empresas de médio e pequeno porte, visto que programas completos somente têm sido aplicados em grandes empresas. 1.9 – Berço dos Pilotos De acordo com os dados de informação da Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC), comprovado por documento aprovado e publicado o RBHA 61 o qual conserva o texto do RBHA 61 emitido pelo DAC e por ser um arquivo publico podendo ser utilizado como referencia, citando suas exigências de normas nas quais nelas incluídas o procedimento de como obter e seus requisitos da licença de piloto comercial, na qual o piloto necessitara ter para seu uso na empresa de Táxi Aéreo. Uma das etapas da carreira de um piloto são as empresas de Táxi Aéreo que são a porta de entrada para muitos na aviação regular. As empresas de Táxi Aéreo proporcionam horas de vôo ao currículo dos aviadores, uma das vantagens lucrativas que o piloto pode obter para que não seja necessário para seu ingresso nas empresas de Taxi Aéreo que não necessariamente precisam ter certas experiências anteriores para prestação de serviços na área. 1.11 – Táxi Aéreo e o uso da Segurança A segurança de vôo é um sistema que se baseia na prevenção de ocorrências de um acidente ou incidente aéreo, para isso algumas normas são estabelecidas as empresas de TÁXI AÉREO visando à segurança de vôo. É um conceito complexo, pois é formado através do conhecimento adquirido, de uma mobilização de todos, e da própria consciência de responsabilidade de cada um. Nas empresas de Táxi Aéreo possuem setores destinado exclusivamente a Segurança de Vôo. Pois, os gastos devem ser vistos como um investimento, e não como um custo, apesar de não ser possível mensurar os benefícios trazidos pelos investimentos em prevenção, ela se torna evidente quando ocorre uma falha. Para se prevenir acidentes em empresas de Táxi Aéreo é necessário que aja um desenvolvimento de motivação geral, através de estímulos constantes, de uma orientação direcionada a conscientizar a todos sobre a importância da segurança. Faz-se necessária à aplicação de um treinamento voltado para a educação, para o conhecimento do serviço executado, com um treinamento eficaz se reduz o risco nas operações aéreas. É preciso que se mantenha uma constante atualização dos conhecimentos adquiridos, pois qualquer atividade que segue padrões estabelecidos tende a cair no esquecimento, ou seja, sofre uma deterioração se não for submetida a avaliações periódicas. Existem órgãos específicos criados pelo Ministério da Defesa o SIPAER. Em 1951, Nasce à sigla SIPAER, para designar o Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, cuja função é a de planejar, organizar, coordenar, as atividades dê segurança de vôo no país. Na época, tinha o objetivo de investigar as causas, e encontrar responsáveis pelo acidente, em muitos casos, acabava recaindo sobre o Comandante de tal aeronave ou empresa. A filosofia do SIPAER é gradativamente substituída com o passar dos anos, em função dos conhecimentos adquiridos, e passa a ter como propósito identificar os fatores contribuintes que levaram para a ocorrência de um acidente, e dele extrair todo o ensinamento, com a única finalidade de prevenção. Porém, se durante a investigação houver indícios de crimes ou contravenções, a Comissão responsável notificará a autoridade policial, para tomar as devidas providencias, totalmente independentes da investigação do SIPAER. O SIPAER possui 8 princípios básicos da prevenção de acidentes, suas filosofias são as seguintes: 1 – Todos os acidentes podem ser evitados, tendo em vista que não ocorrem por um fator isolado, mas sim por fatores contribuintes para sua ocorrência, ligados a fatores humanos, materiais ou de operação. Pode se neutralizar os efeitos de um acidente eliminado um desses fatores. 2 – Todos os acidentes resultam de uma seqüência de eventos, nunca de uma causa isolada. 3- Todo acidente tem um precedente 4- A prevenção de acidente requer mobilização geral, todos devem participar na colaboração da segurança para que o objetivo possa ser alcançado. 5 – O objetivo da prevenção não é de restringir o vôo, mas sim estimular para que seu desenvolvimento ocorra com segurança. 6 – Os diretores, comandantes, chefes são os principais responsáveis pelos programas de segurança, pois, a alta administração possui o poder decisório e a capacidade de implantação dos recursos. 7 – Nas medidas de segurança não devem existir segredos, nem bandeiras, e sim uma troca de experiência e informações que auxiliem nos programas de prevenção. 8 – O principal objetivo da investigação não é de encontrar culpados, mas sim os fatores contribuintes para a ocorrência de um acidente, punições agem diretamente contra a filosofia do sistema, que é exclusivamente a prevenção. As empresas podem e devem utilizar as ferramentas disponíveis de Segurança de Vôo para prevenir acidentes. Toda empresa de táxi aéreo deve como norma de segurança exigida pela ANAC adotar procedimentos para o uso do Relatório de Perigo (RELPER) é o documento que contém o relato de fatos perigosos ou potencialmente perigosos para a Segurança de Vôo. É uma importante ferramenta da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, pois permite que qualquer pessoa reporte situações perigosas ou potencialmente perigosas observadas, ou que delas teve conhecimento. Destina-se, exclusivamente, à Prevenção, através da comunicação aos responsáveis pela manutenção das condições de segurança na atividade aérea Seu principal objetivo é reportar as situações de perigo, de forma que os responsáveis possam adotar medidas corretivas adequadas para eliminá- las. É uma ferramenta que deve ser usado por todos de uma Empresa, de todas as áreas ligadas a ela. As empresas devem conscientizar todo os seus funcionários da importância de se eliminar os fatores que possam contribuir em um acidente, de modo que todos tenham acesso e saibam preencher um relatório de perigo, desde a parte administrativa, de supervisão à parte de execução de tarefas, a manutenção. Exemplos de quando se deve preencher um relatório de perigo: Dados incorretos em alguma informação meteorológica, comunicação do controlador de vôo inadequada, aeronave ou veiculo com excesso de velocidade no pátio, sinalização com problemas, passageiro em local proibido, pessoal fumando em local não apropriado. Toda empresa de táxi aéreo dispõe de um Programa Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (PPAA) é o documento que estabelece ações e responsabilidades dirigidas à segurança da atividade aérea, referindo-se a um determinado período. O PPAA é uma orientação básica da atividade de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, caracterizando-se num esforço conjuntos entre os comandantes, presidentes e chefes, proprietários e todos os envolvidos direta ou indiretamente na atividade aérea, visando a eliminar os acidentes e incidentes aeronáuticos. O Programa se baseia em experiências e conhecimentos, com a intenção de identificar, de forma organizada, as ameaças que põem em risco a Segurança de Vôo. Igualmente, o PPAA procura sensibilizar cada componente da organização de uma empresa sobre a importância e da necessidade de eliminar ou reduzir os potenciais de risco da atividade aérea. Todas as empresas de aviação civil, de táxi aéreo e de infra-estrutura aeroportuária, bem como os aeroclubes, as unidades de policia aérea e as escolas de formação profissional que possuam aeronaves envolvidas com a atividade prática de instrução aérea, elaborarão os seus respectivos Programas de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, tendo como referência o tipo de atividade aérea desenvolvida; os meios aéreos, humanos e de apoio; a interferência que as condições de mercado podem causar à Segurança de Vôo; a mentalidade de Segurança de Vôo existente na coletividade; o histórico de acidentes, incidentes aeronáuticos e ocorrências de solo, além de outras variáveis existentes. O objetivo do programa é garantir uma integração de todas os setores da organização para que todos tenham a consciência dos procedimentos necessários para o desenvolvimento de uma operação aérea segura, sem ocorrências que possam levar a um acidente, um incidente ou alguma fatalidade no solo. Essa conscientização pode ser realizada através de atividades educativas, como aulas, palestras e cursos, com atividades promocionais, que reforcem os ensinamentos adquiridos em sala de aula, para que se possa manter sempre um elevado nível de atenção de todos, para que a filosofia do programa não se torne monótona. O PPAA deve conter os dados gerais da empresa, como as horas de vôo a serem voadas, os equipamentos a serem utilizados, um sumário sobre os acidentes, incidentes, ocorrências de solo e situações perigosas que possam ter ocorrido nos últimos períodos. Os Relatórios de Perigo já reportados anteriormente, e as medidas tomadas para as correções. As ações programadas como: Vistorias de Segurança de vôo, treinamento de pessoal, gerenciamento de risco, palestras, vídeos educativos etc. Para que o PPAA alcance o objetivo desejado, deverá ser dado amplo conhecimento a todos os envolvidos na atividade aérea, tanto no âmbito das atividades de execução como nas de supervisão. Pois todos os membros de uma empresa têm um papel importante na Segurança do vôo. Uma cópia do PPAA, ou parte dele, é encaminhada a cada setor da organização que tenha participação no programa, no sentido de que seja utilizado como orientação ao desenvolvimento das atividades nele estabelecidas. O Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos tem vigência de doze meses a partir da data limite de aprovação, após essa data limite é recomendando que o programa seja reciclado, atualizado e divulgado para que todos tenham acesso a ele. Soluções encontradas para a segurança de vôo em empresas de aviação como os Táxis Aéreos é o Gerenciamento de Recursos de Cabine (CRM- Cockpit Resource Management) refere-se ao uso eficaz de todos os recursos para obter a segurança e eficiência nas operações de vôo. O treinamento de CRM visa melhorar o processo decisório na cabine de vôo e concentra-se nas atitudes e no comportamento dos membros da tripulação, bem como em suas repercussões em matéria de segurança. O CRM oferece
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved