diretriz médica do CFM

úlcera péptica
Apresentação Elizabeth Farid
UNIMATERDEI 5 Período
É uma lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno, e ocorre nas áreas sujeitas a ácido e pepsina.
Em resposta à ingestão de alimentos, a acetilcolina, a gastrina e a histamina ligam-se a receptores específicos e estimulam as células parietais do fundo do estômago a secretarem ácido clorídrico. As células parietais, com a ajuda da bomba adenosina trifosfatase hidrogêniopotássio, transformam assim o ácido clorídrico para a luz do estômago.’ As células principais do estômago secretam pepsinogênio, que se converte em pepsina na presença do ácido clorídrico. A pepsina atua na divisão do alimento, enquanto que as células duodenais do epitélio gástrico secretam uma barreira de muco para proteger a camada interna da área duodenal.
As úlceras pépticas ocorrem principalmente na mucosa gastroduodenal porque esse tecido não pode resistir à ação digestiva do ácido gástrico e da pepsina. A erosão é devida à concentração aumentada ou à atividade da acídopepsina, ou à diminuição da resistência da mucosa. Uma mucosa lesada não pode secretar muco suficiente para agir como barreira contra o ácido hidroclorídrico. O uso de antiinflamatórios não- esteróides inibe a secreção de muco que protege a mucosa.
Desequílibrio entre os fatores protetores e agressores da mucosa gástrica / duodenal.
Protetores: Muco, secreção de bicarbonato e a descamação constante da mucosa gástrica controlados por prostaglantinas.
Agressores: ácido clorídrico, uso de antiinflamatórios,helicobacter pylori, cigarro.
Dor enfadonha e corrosiva
Sensação de queimação na parte média do epigástrico e nas costas.
Pirrose (hipersialorréia, azia)
Vômitos.
Gastroacidograma Radiologia
Endoscopia digestiva alta com biópsia.
Controle das secreções gástricas Repouso e redução do stresse
Dieta
Desestimular o tabagismo
Intervenção cirúrgica
Hemorragia Hematêmese (sangue vomitado)
Melena (sangue nas fezes)
Obstrução pilórica
Perfuração na parede do órgão (estômago ou duodeno)
Perguntar sobre inicio, duração, localização, frequência e intensidade da dor.
Perguntar ao paciente sobre os hábitos alimentares.
Quais os fatores atenuantes da dor
Sintomas associados a dor –que outros fatores incomodam
Dor aguda relacionada com o efeito da secreção gástrica sobre o tecido lesionado.
Tratar a dor epigástrica oferecendo anti-ácidos conforme prescrição médica
Fornecer pequenas refeições com freqüência, para evitar a distensão gástrica.
Administrar a medicação prescrita para alivio da dor.
Fazer o paciente compreender que cafeína, bebidas alcoólicas e nicotinas podem aumentar a acidez gástrica e promover a erosão da mucosa gástrica.
RESULTADOS ESPERADOS Paciente declarar não sentir dor
Capacidade do paciente descrever a doença ulcerosa péptica, seu tratamento, suas complicações e dieta permitida.
BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de
Enfermagem Médico –Cirúrgica. 9ª edição. Editora Guanabara koogan. Rio de Janeiro – RJ. 2002.
SUDDARTH, Doris Smith. Prática de
Enfermagem. 7ª edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro –RJ. 2002.
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação2005-2006/ North American Nursing Diagnosis Association. Tradução: Cristina Correa. Porto Alegre: Artmed,2006.