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monitorização respiratória, Notas de estudo de Fisioterapia

monitorização respiratória

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 09/08/2009

jisbaque-braga-3
jisbaque-braga-3 🇧🇷

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Baixe monitorização respiratória e outras Notas de estudo em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! Flávio R. N. Sá Monitorização Respiratória Dr. Flávio Roberto Nogueira de Sá Flávio R. N. Sá Objetivos • Informar a situação atual do paciente (FR,FC,Sat.O2,ET CO2) e sua evolução ao longo do tempo • Avaliar e quantificar as intervenções terapêuticas • Detectar alterações na complacência, resistência e volumes pulmonares • Adequar a ventilação a essas alterações • Detectar precocemente os efeitos adversos da ventilação Flávio R. N. Sá Monitorização mínima da ventilação pulmonar mecânica • FR do aparelho e paciente • VC ins e exp • Pressão na via aérea • Fi O2 • Temperatura do gás administrado Flávio R. N. Sá Monitorização mínima da ventilação pulmonar mecânica • FR: especialmente em pacientes sendo desmamados • Taquipnéia é sinal de fadiga respiratória • Taquipnéia+respiração superficial prevê falência de extubação • FR/VC > 100 prevê falência de extubação Flávio R. N. Sá Monitorização da função respiratória • Trocas gasosas • Mecânica pulmonar A falência respiratória está associada a alterações na mecânica pulmonar (redução na complacência respirat., redução dos volumes pulmonares, aumento da resistência das vias aéreas) Flávio R. N. Sá Gasometria arterial • Interpretação: 1) pH 2) Oxigenação (p O2) 3) pCO2 e bic 4) Qual o distúrbio 1ário? 5) Está ocorrendo compensação? Flávio R. N. Sá Gasometria arterial • Interpretação: 1) pH < 7,3 = acidemia pH > 7,3 = alcalemia 2) Oxigenação (p O2) Mais adequado é relacionarmos a pO2 com a FiO2 ofertada Relação pO2/FiO2 normal = 400 < 300 (Ins.resp.grave) Flávio R. N. Sá Gasometria arterial Interpretação: 3)p CO2 p CO2 normal depende da demanda metabólica (bic) Se bic = 24, então: p CO2 > 45 acidose respiratória p CO2 < 35 alcalose respiratória Se acidose metabólica (bic<24), então: p CO2 esp = (bic x 1,5) + 8 ± 2 Flávio R. N. Sá Gasometria arterial 5) Está ocorrendo compensação? Da acidose respiratória (CO2 ↑) • Se aguda: CO2 ↑ 10 mm Hg → ↑ 1 mEq de bic • Se crônica: CO2 ↑ 10 mm Hg → ↑ 3 mEq de bic Da alcalose respiratória (CO2 ↓) • Se aguda: CO2 ↓ 10 mm Hg → ↓ 2 mEq de bic • Se crônica - CO2 ↓ 10 mm Hg → ↓ 5 mEq de bic Flávio R. N. Sá Oxímetro de pulso • Monitorização não invasiva, fácil uso • Mede saturação arterial Flávio R. N. Sá Oxímetro de pulso • Baseia- se na passagem de um feixe de luz com 2 comprimentos de onda diferentes através do leito vascular pulsátil • A FC serve também para avaliar a acurácia da medida da Sat Flávio R. N. Sá Oxímetro de pulso • Limitações: • Artefatos pela movimentação • Luz ambiente muito intensa • Carboxihemoglobina e metahemoglobina produzem falsas medidas • Corantes vasculares • Perfusão periférica ruim • Esmalte de unha • Não informa sobre ventilação ou equilíbrio ácido básico • Complicações: Queimaduras Necrose por pressão Flávio R. N. Sá Capnógrafo • Mede o CO2 na via aérea e mostra a forma da onda do CO2 (capnograma) •ET CO2 = End Tidal CO2 Flávio R. N. Sá Capnógrafo • Vários métodos de medida (absorção infra vermelha é o mais usado) • Câmera de medida pode ser localizada na via aérea ou no próprio monitor, sendo necessário aspiração de alíquota de gás • São necessárias calibrações periódicas. Flávio R. N. Sá Capnógrafo • ET CO2 não é o CO2 arterial • ET CO2 é determinado pela relação ventilação/perfusão • O gradiente entre pa CO2 e ET CO2 é muito importante e usado • Normalmente esse gradiente é < 5 mm Hg • Em espaço morto ocorre ↑ do gradiente Flávio R. N. Sá Capnógrafo (pa CO2 - ET CO2) CO2=0 PaCO2=40 CO2=40 ET CO2=27 CO2=40CO2=40 ET CO2=36 PaCO2=40 REVERSÃO ATELECTASIA Flávio R. N. Sá Capnógrafo • Usos: • Avaliar espaço morto • Intubação esofágica • PCR (avalia a perfusão pulmonar) Flávio R. N. Sá Mecânica Ventilatória Básica Pressão • É a medida mais importante da mecânica pulmonar • MAP nl = 5 a 10 cm H2O tempo MAP = (Pinsp – Peep) x (Ti/Ti+Te) + Peep Flávio R. N. Sá Inspiração Expiração 0 1 20 0 0 1 2 3 -3 0 20 0 21 20 0 0 1 2 3 -3 0 20 0 2 Inspiração Expiração 20 0 20 0      Tempo Tempo Paw PawPressão Volume Fluxo Flávio R. N. Sá Mecânica Ventilatória Básica Onda de Pressão • Fornece informações sobre: • Esforço do paciente • Sincronia paciente/ventilador • Complacência e resistência pulmonar • “drive ventilatório” • O potencial para ocorrer barotrauma Flávio R. N. Sá Curva de Fluxo • Deve ser medido na via aérea proximal, para não sofrer interferência do escape pelo circuito, nem da compressibilidade do circuito • Em pressão controlado- fluxo desacelerante • Em volume controlado- vários tipos possíveis Retangular Sinusoidal Rampa ascendente Rampa descendente Desacelerante Flávio R. N. Sá Curva de Fluxo – Auto Peep • O fluxo deve decair a zero no fim da expiração. Se isso não ocorrer indica auto peep, mas não sua magnitude Flávio R. N. Sá Curva de Fluxo • É útil na avaliação de terapia broncodilatadora Broncoespasmo Após broncodilatador Flávio R. N. Sá Definições Resistência R=∆P/Fluxo Complacência C= ∆V/ ∆P Pressão do Sistema Respiratór. Flávio R. N. Sá Equação do movimento do sistema respiratório • Pressão gerada para distender os pulmões e a caixa torácica depende da complacência e da resistência do sistema respiratório • Pr. Tot = Pr. Elástica + Pr. Resistiva Pressão=Volume/complac. + fluxo x resistência Flávio R. N. Sá Medida da Complacência e Resistência • Curva de pressão em volume controlado com pausa inspiratória C est= VC/(Pr.platô – Peep Total) C din=VC/(Pinsp - Peep Total) Resist=(Pinsp – Pr.platô)/Fluxo Pinsp Peep Pr. Platô Flávio R. N. Sá Mecânica Ventilatória Loops • Fluxo / Volume • Pressão / Volume Flávio R. N. Sá Loops – Fluxo / Volume • Inspiração: forma depende do tipo de fluxo utilizado • Expiração: forma depende das características do sistema respiratório Ventilação volume controlado Flávio R. N. Sá Loops – Fluxo / Volume • Uso: • Determinar a resposta a broncodilatadores • Estabelecer a presença, mas não a magnitude de auto- PEEP • Identificar a presença e magnitude de escape de ar Curva em asmático antes (R=26) e após broncodilatador (R=21) Flávio R. N. Sá Loops – Pressão / Volume • Ponto de inflexão inferior indica pressão de abertura dos pulmões e o Peep deve ser regulado nesse ponto ou acima dele • Ponto de inflexão superior indica hiperinsuflação (limite elástico do pulmão) Flávio R. N. Sá Loops – Pressão / Volume • Fornece as seguintes informações: • Variações na complacência pulmonar • Permite identificar o PEEP mais adequado (1ºponto de inflexão) • Permite identificar hiperinsuflação pulmonar (2ºponto de inflexão) • Permite calcular o trabalho respiratório Flávio R. N. Sá Avaliação nutricional • Função respiratória e status nutricional estão relacionados • A oferta calórica baixa resulta em catabolismo da musculatura respiratória e fraqueza muscular • A oferta calórica exagerada, especialmente carboidratos, aumenta taxa metabólica e pode resultar em fadiga respiratória ou hipercapnia, pelo aumento da produção de CO2 Flávio R. N. Sá Tomografia de tórax • Janela mediastinal e pulmonar Flávio R. N. Sá Impedância torácica Flávio R. N. Sá Bibliografia • Kacmarek, RM : Airway Pressure, Flow and Volume Waveforms, and Lung Mechanics during Mechanical ventilation. In: Monitoring in Respiratory Care. Kacmarek, RM (ed). Mosby- Year Book,Inc.1993. • Kacmarek, RM. In: Essentials of Mechanical Ventilation. Ed. McGraw- Hill. 1996
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