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Guias e Dicas
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Manual do Sistema de Informação da Atenção Básica, Notas de estudo de Saúde Pública

Apresenta os conceitos e procedimentos básicos do SIAB, bem como os instrumento utilizados e relatórios gerados

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 11/08/2009

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Baixe Manual do Sistema de Informação da Atenção Básica e outras Notas de estudo em PDF para Saúde Pública, somente na Docsity! MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica 1.ª edição atualizada 4.ª reimpressão Brasília – DF 2003 MANUAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA SIAB © 1998 - Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte. Tiragem: 1.ª edição – 4.ª reimpressão – 2003 – 500 exemplares Elaboração distribuição e informações: MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Avaliação e Acompanhamento da Atenção Básica Esplanada dos Ministérios , Bloco G, 7.º andar, sala 746 CEP: 70058-900, Brasília – DF Tels: (61) 315 3434 / 315 2185 Fax: (61) 226-4340 E-mail: investiga.dab@saude.gov.br Elaboração: Caetano Impallari – DATASUS/RJ Edneusa Mendes Nascimento – COSAC Ieda Maria Cabral da Costa – SES/SP Jorge José Santos Pereira Solla – ISC/UFBA Júlia de Figueiredo Coelho – DATASUS/RJ Maria Beatriz Pragana Dantas – NESC/UFPB Maria Guadalupe Medina – ISC/UFBA Rosana Aquino Guimarães Pereira – ISC/UFBA Revisão ortográfica: Bárbara Pellegrini Impresso no Brasil / Printed in Brazil ____________________________________________________________________________________________ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. SIAB: manual do sistema de Informação de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 4.ª reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 96 p.: il. – ( Série A. Normas e Manuais Técnicos) ISBN 85-334-0162-0 1. Saúde pública. 2. Sistema de informação. 3. Serviços de saúde. 4. Indicadores de saúde. I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. III. Departamento de Atenção Básica. IV. Título. V. Série. NLM WA 900 ____________________________________________________________________________________________ Catalogação na fonte – Editora MS EDITORA MS Documentação e Informação SAI, Trecho 4, Lotes 540/610 CEP: 71200-040, Brasília – DF Tels.: (61) 233 1774 / 2020 Fax: (61) 233 9558 E-mail: editora.ms@saude.gov.br Home page: http//www.saude.gov.br/editora 5 APRESENTAÇÃO O Programa de Saúde da Família foi idealizado para aproximar os serviços de saúde da população. Para cumprir o princípio constitucional do Estado de garantir ao cidadão seu direito de receber atenção integral à saúde - com prioridade para as atividades preventivas, mas sem prejuízo dos serviços assistenciais - e para permitir que os responsáveis pela oferta dos serviços de saúde, os gestores do SUS, aprofundem o conhecimento sobre aqueles a quem devem servir. 56 mil agentes comunitários devidamente treinados já visitam com regularidade 8.400.000 domicílios em todo o país. Até o fim de 1998 este número duplicará formando um verdadeiro batalhão da saúde. Para complementar o trabalho dos agentes, o Ministério da Saúde criou o Programa de Saúde na Família em 1994. Um trabalho do porte do que é feito pelo Programa de Saúde na Família tem gerado uma quantidade significativa de dados. Com o crescimento do número de equipes - e, conseqüentemente, das famílias acompanhadas, o material recolhido e arquivado manualmente já se demonstrava insuficiente para o aproveitamento dos dados coletados. Por esta razão a equipe da COSAC - Coordenação de Saúde da Comunidade, da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, solicitou ao DATASUS o desenvolvimento de um sistema especial para gerenciamento das informações obtidas nas visitas às comunidades. O SIAB - Sistema de Informações de Atenção Básica é a resposta a essa demanda. Ele produz relatórios que auxiliarão as próprias equipes, as unidades básicas de saúde às quais estão ligadas e os gestores municipais a acompanharem o trabalho e avaliarem a sua qualidade. Os relatórios que o SIAB emite permitirão conhecer a realidade sócio-sanitária da população acompanhada, avaliar a adequação dos serviços de saúde oferecidos - e readequá- los, sempre que necessário - e, por fim, melhorar a qualidade dos serviços de saúde. O SIAB aprofunda e aprimora pontos fundamentais do SIPACS - Sistema de Informação do PACS - mas mantém a lógica central de seu funcionamento, que tem como referência uma determinada base populacional. O SIAB amplia o leque de informações, com novos instrumentos de coleta e de consolidação que permitirão sua utilização por toda a equipe de saúde da unidade básica. 6 CONCEITOS BÁSICOS Para o correto preenchimento das fichas e relatórios que compõem o SIAB, destacamos abaixo alguns conceitos necessários aos que manipularão este sistema de informação. Modelo de Atenção - é o resultado da combinação de tecnologias empregadas para assistência à saúde de uma dada população. O usuário do SIAB deverá identificar o modelo de atenção à saúde utilizado pelo município: • Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), • Programa de Saúde da Família (PSF) ou • Outro - Como outro compreende-se qualquer modalidade de atenção básica diferente do modelo do PACS e do PSF (demanda espontânea, oferta programática, entre outros). Família - é o conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência que residem na mesma unidade domiciliar. Inclui empregado(a) doméstico(a) que reside no domicílio, pensionistas e agregados (BRASIL, 1988). Domicílio - designa o “local de moradia estruturalmente separado e independente, constituído por um ou mais cômodos”. A separação fica caracterizada quando o local de moradia é limitado por paredes (muros ou cercas, entre outros) e coberto por um teto que permita que seus moradores se isolem e cujos residentes arcam com parte ou todas as suas despesas de alimentação ou moradia. Considera-se independente o local de moradia que tem acesso direto e que permite a entrada e a saída de seus moradores sem a passagem por local de moradia de outras pessoas. • Em casa de cômodos (cortiços), considera-se como um domicílio cada unidade residencial. • Também são considerados domicílios: prédio em construção, embarcação, carroça, vagão, tenda, gruta e outros locais que estejam servindo de moradia para a família (BRASIL, 1998). Peridomicílio - é o espaço externo próximo à casa e que inclui os seus anexos. Anexos - é a unidade de construção, permanente ou não, peridomiciliar, que sirva de abrigo para animais ou para depósito, assim como todas as demais dependências externas no peridomicílio, contíguas à casa. Microárea - o espaço geográfico delimitado onde residem cerca de 400 a 750 pessoas e corresponde à área de atuação de um agente comunitário de saúde (ACS). Área - o conjunto de microáreas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde. A composição da equipe de saúde e as coberturas assistenciais variam de acordo com o modelo de atenção adotado e a área pode assumir diversas configurações: • Área, no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) - é o conjunto de microáreas cobertas por uma equipe do PACS (1 instrutor/supervisor e, no máximo, 30 agentes comunitários de saúde) dentro de um mesmo segmento territorial. Neste caso, embora as microáreas sejam referenciadas geograficamente, elas nem sempre são contíguas. 7 • Área, no Programa de Saúde da Família (PSF) - é o conjunto de microáreas contíguas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde da família, onde residem em torno de 2.400 a 4.500 pessoas. • Outros (demanda espontânea, oferta programática etc.) - nos modelos de atenção onde não há a adscrição de clientela por território, os dados coletados referem-se à população atendida na unidade de saúde. É muito comum haver uma área de abrangência para cada unidade de saúde, mesmo não se tendo uma definição territorial formal. Segmento Territorial - o segmento é um conjunto de áreas contíguas que pode corresponder à delimitação de um Distrito Sanitário, de uma Zona de Informação do IBGE ou a outro nível de agregação importante para o planejamento e avaliação em saúde no Município. É a divisão territorial utilizada para a análise espacial dos dados em um determinado município. O quadro abaixo apresenta as definições de microárea e área para cada modelo de atenção existente no município: MODELO MICROÁREA ÁREA PACS território onde habitam entre 400 e 750 pessoas, correspondente à atuação de 1 ACS conjunto de microáreas cobertas por, no máximo, 30 agentes comunitários de saúde e um instrutor/supervisor, dentro de um mesmo segmento territorial. PSF território onde habitam entre 400 e 750 pessoas, correspondente à atuação de 1 ACS. conjunto de microáreas cobertas por 1 equipe de saúde da família responsável pelo atendimento de 2400 a 4500 pessoas. OUTROS área de abrangência de uma Unidade de Saúde. ATENÇÃO O SIAB deve ser informatizado. Basta o município procurar o DATASUS ou a Coordenação Estadual do PACS/PSF, para instalar, gratuitamente, o programa. DATASUS telefone (021) 5367108 PROCEDIMENTOS BÁSICOS Para a utilização do SIAB em toda sua capacidade, o município precisa: Definir os segmentos territoriais, indicando quais são urbanos ou rurais, e atribuir-lhes códigos seqüenciais de dois algarismos. Definir as áreas de abrangência de cada equipe (PACS ou PSF) e atribuir-lhes códigos seqüenciais com três algarismos. Identificar o modelo de atenção à saúde existente em cada área: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Programa de Saúde da Família (PSF) ou outro (atendimento à demanda espontânea, oferta organizada etc.): • Município com o SIAB informatizado: ao cadastrar a equipe é necessário registrar a informação sobre o modelo de atenção no campo correspondente. 10 INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE COLETA DE DADOS Ficha A Ficha para cadastramento das famílias A Ficha A é preenchida nas primeiras visitas que o Agente Comunitário de Saúde (ACS) faz às famílias de sua comunidade. Deve ser preenchida uma ficha por família. As informações recolhidas - identificação da família, cadastro de todos os seus membros, situação de moradia e outras informações adicionais - permitem à equipe de saúde conhecer as condições de vida das pessoas da sua área de abrangência e melhor planejar suas intervenções. • Todos os dados desta ficha devem ser atualizados sempre que houver alteração. O ACS deve estar atento para registrar, todo mês, a ocorrência de nascimentos, mortes e mudanças de atividade profissional (ocupação) dos membros da família e as condições de moradia e saneamento. • Onde o sistema estiver informatizado, as alterações registradas pelo ACS devem ser incluídas imediatamente no banco de dados, de forma a permitir sua contínua atualização. Caso contrário, a consolidação dos dados do cadastramento deve ser realizada anualmente, no mês de janeiro, através do preenchimento dos Relatórios A1, A2, A3 e A4. • Toda vez que cadastrar ou desligar uma família, o agente deve levar a Ficha A para a reunião mensal para discutir com o instrutor/supervisor. Neste caso, o número de famílias cadastradas deve ser alterado nos Relatórios SSA-2 e SSA-4 e, onde o sistema estiver informatizado, os dados da família devem ser incluídos ou excluídos do banco de dados. 11 Ficha A - frente - modelo FICHA A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA UF | | | ENDEREÇO NÚMERO | | | BAIRRO CEP | | | | | | - | | | | MUNICÍPIO |__|__| | | | | | SEGMENTO | | | ÁREA |_ |_ |_ | MICROÁREA |_ |_ | FAMÍLIA |_ |_ |_ | DATA |_ |_ |_ |_ | | |_| CADASTRO DA FAMÍLIA PESSOAS COM 15 ANOS OU MAIS DATA NASC. IDADE SEXO ALFABETIZADO OCUPAÇÃO DOENÇA OU CONDIÇÃO REFERIDA NOME sim não (sigla) PESSOAS DE 0 A 14 ANOS DATA NASC. IDADE SEXO FREQÜENTA A ESCOLA OCUPAÇÃO DOENÇA OU CONDIÇÃO REFERIDA NOME sim não (sigla) 12 Ficha A, verso - modelo SITUAÇÃO DA MORADIA E SANEAMENTO TIPO DE CASA TRATAMENTO DA ÁGUA NO DOMICÍLIO Tijolo/Adobe Filtração Taipa revestida Fervura Taipa não revestida Cloração Madeira Sem tratamento Material aproveitado ÁBASTECIMENTO DE ÁGUA Outro - Especificar: Rede geral Poço ou nascente Número de cômodos / peças Outros Energia elétrica DESTINO DE FEZES E URINA DESTINO DO LIXO Sistema de esgoto (rede geral) Coletado Fossa Queimado / Enterrado Céu aberto Céu aberto OUTRAS INFORMAÇÕES Alguém da família possui Plano de Saúde? Número de pessoas cobertas pelo Plano de Saúde Nome do Plano de Saúde | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | EM CASO DE DOENÇA PROCURA PARTICIPA DE GRUPOS COMUNITÁRIOS Hospital Cooperativa Unidade de Saúde Grupo religioso Benzedeira Associações Farmácia Outros - Especificar: Outros - Especificar: MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE MAIS UTILIZA MEIOS DE TRANSPORTE QUE MAIS UTILIZA Rádio Ônibus Televisão Caminhão Outros - Especificar: Carro Carroça Outros - Especificar OBSERVAÇÕES 15 Idade - anos completos. Caso não se saiba a data do nascimento, anotar a idade referida ou estimada. Preencher o campo idade mesmo quando houver informação da data de nascimento. Sexo - masculino (M) ou feminino (F). Alfabetizado - indivíduo que sabe ler e escrever no mínimo um bilhete. O indivíduo que apenas assina o nome não é considerado alfabetizado. Assinalar com um X, nos campos SIM ou NÃO, a presença ou ausência dessa condição Ocupação - tipo de trabalho que exerce, independente da profissão de origem ou de remuneração, mesmo que no momento do cadastramento o indivíduo esteja de férias, licença ou afastado temporariamente por qualquer motivo. A realização de tarefas domésticas caracteriza o trabalho doméstico, ainda que este não seja remunerado. Se o indivíduo referir mais de uma ocupação, deverá ser anotada aquela a que ele dedica o maior número de horas na semana, no seu período de trabalho. Será considerado desempregada a pessoa que foi desligada do emprego e que não exerce qualquer outra atividade ocupacional, como prestação de serviços a terceiros, “bicos” etc. • A codificação da ocupação é feita apenas no momento da digitação, utilizando a Classificação Brasileira de Ocupações (BRASIL, 1992). Doença ou condição referida - casos atuais das seguintes doenças ou condições referidas pela família: alcoolismo (ALC), Chagas (CHA), deficiência (DEF), diabetes (DIA), epilepsia (EPI), hanseníase (HAN), hipertensão arterial (HA), malária (MAL), tuberculose (TB), gestação (GES) e outras (O). O ACS não deve solicitar comprovação do diagnóstico. Os casos de gestação e deficiência podem ser identificados pelo ACS, quando da visita domiciliar, com ou sem referência da família. Deficiência é o defeito ou condição física ou mental de duração longa ou permanente que, de alguma forma, dificulta ou impede uma pessoa da realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalho ou de lazer. Isto inclui desde situações em que o indivíduo consegue realizar sozinho todas as atividades que necessita, porém com dificuldade ou através de adaptações, até aquelas em que o indivíduo sempre precisa de ajuda nos cuidados pessoais e outras atividades (adaptado de WERNER, 1994). Em relação aos casos de Tuberculose, Hanseníase, Malária e Esquistossomose, não registrar aqueles que foram tratados e alcançaram cura. Ficha A, frente, Parte 3 - PESSOAS DE 0 A 14 ANOS - orientação para o preenchimento Nome - nome completo. Data de nascimento - dia, mês e ano do nascimento. Idade - idade em anos completos. Caso não se tenha informação sobre a data do nascimento, anotar a idade referida ou estimada . Preencher o campo idade mesmo quando houver informação da data de nascimento. Sexo - masculino (M) ou feminino (F). Freqüenta a escola - pessoa matriculada e freqüentando regularmente a escola, mesmo aquela que estiver de férias no momento do cadastramento mas que freqüentará a escola no 16 período letivo seguinte. Marcar um X nos campos sim ou não, a presença ou ausência dessa condição. Ocupação - tipo de trabalho que exerce, independente da profissão de origem ou de remuneração, mesmo que no momento do cadastramento o indivíduo esteja de férias, licença ou afastado temporariamente por qualquer motivo. A realização de tarefas domésticas caracteriza o trabalho doméstico, ainda que este não seja remunerado. Se o indivíduo referir mais de uma ocupação, deverá ser anotada aquela a que ele dedica o maior número de horas na semana, no seu período de trabalho. Será considerado desempregado a pessoa que foi desligada do emprego e que não exerce qualquer outra atividade ocupacional, como prestação de serviços a terceiros, “bicos” etc. • A codificação da ocupação é feita apenas no momento da digitação, utilizando a Classificação Brasileira Mortalidade (BRASIL, 1992). Doença ou condição referida - casos atuais das seguintes doenças ou condições referidas pela família: alcoolismo (ALC), Chagas (CHA), deficiência (DEF), diabetes (DIA), epilepsia (EPI), hanseníase (HAN), hipertensão arterial (HA), malária (MAL), tuberculose (TB) e gestação (GES). O ACS não deve solicitar comprovação do diagnóstico. Os casos de gestação e deficiência podem ser identificados pelo ACS, quando da visita domiciliar, com ou sem referência da família Deficiência é o defeito ou condição física ou mental de duração longa ou permanente que, de alguma forma, dificulta ou impede uma pessoa da realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalho ou de lazer. Isto inclui desde situações em que o indivíduo consegue realizar sozinho todas as atividades que necessita, porém com dificuldade ou através de adaptações, até aquelas em que o indivíduo sempre precisa de ajuda nos cuidados pessoais e outras atividades (adaptado de WERNER, 1994). Em relação aos casos de Tuberculose, Hanseníase, Malária e Esquistossomose, não registrar aqueles que foram tratados e alcançaram cura. 17 Ficha A, verso, parte 1 - orientação para o preenchimento SITUAÇÃO DA MORADIA E SANEAMENTO TIPO DE CASA TRATAMENTO DA ÁGUA NO DOMICÍLIO Tijolo/Adobe Filtração X Taipa revestida Fervura Taipa não revestida X Cloração Madeira Sem tratamento Material aproveitado ABASTECIMENTO DE ÁGUA Outro - Especificar: Rede geral Poço ou nascente X Número de cômodos / peças 5 Outros Energia elétrica X DESTINO DE FEZES E URINA DESTINO DO LIXO Sistema de esgoto (rede geral) Coletado Fossa X Queimado / Enterrado Céu aberto Céu aberto X Os campos no verso da Ficha A servem para caracterizar a situação de moradia e saneamento e outras informações acerca da família. Os campos de situação de moradia e saneamento devem ser preenchidos com um X na alternativa correspondente. Só deverá ser assinalada uma única alternativa para cada campo. Em caso de dúvida, optar pela alternativa que corresponder à situação mais freqüente ou predominante. Veja a situação a seguir, que serve de exemplo: A casa onde reside a família do Sr. Nelson de Jesus Souza é composta por 3 quartos, uma sala onde fica, a um canto, o fogão, um banheiro e um pátio na área externa. Tem paredes de taipa, sendo que apenas as da sala são revestidas com reboco. O banheiro acabou de ser construído e as paredes são de tijolo e não possuem reboco. Este domicílio é suprido por energia elétrica das 8 às 20 horas, e os moradores jogam o lixo em um terreno baldio vizinho, sendo que, esporadicamente, um caminhão da prefeitura coleta o lixo acumulado. A água consumida pelos moradores é originária de um poço situado no quintal. A água utilizada pela família é filtrada, sendo que a de Cristina é também fervida. Não há rede de esgotos no bairro, havendo uma fossa nesta residência. Ficha A, verso, parte 1 - orientação para preenchimento Tipo de casa - assinalar o tipo de parede da casa entre as opções existentes na ficha. • tijolo/adobe - parede construída com qualquer tipo de tijolo, inclusive adobe, adobão e semelhantes (adobe = bloco semelhante ao tijolo, preparado com argila crua, secada ao sol); 20 Ficha A, verso, parte 2 - orientação para o preenchimento Alguém da família possui Plano de Saúde? - escreva sim ou não de acordo com a resposta. Considere como plano de saúde qualquer seguro para assistência médica privativa de qualquer tipo (hospitalizações, consultas, exames laboratoriais etc.), pago pela família ou por outro (empregador de algum membro da família, parentes etc.). Número de pessoas cobertas por Plano de Saúde - registrar o número de indivíduos com direito a assistência por seguro-saúde. Quando na família existirem pessoas associadas a planos de saúde diferentes, registre o total de pessoas cobertas por todos os planos. Nome do Plano de Saúde - anotar o nome da empresa de seguro-saúde. Quando na família existirem pessoas associadas a plano de saúde diferentes, registre o nome daquele que cobre o maior número de indivíduos. Em outras informações, poderá ser assinalada mais de uma alternativa referida pela família. Em caso de doença, procura - marcar um X nos itens referidos pela família: • hospital - unidade de saúde que realiza internação (inclui unidades mistas); • unidade de saúde - postos e centros de saúde (unidades que não fazem internação); • benzedeira; • farmácia; • outros - especificar. Meios de comunicação que mais utiliza - marcar um X nos itens referidos pela família: • rádio; • televisão; • outros - especificar. Participa de grupos comunitários - marcar um X nos itens referidos pela família: • cooperativa; • grupo religioso; • associações - associações de bairro, de moradores, de mães, de trabalhadores; comunidades de base e sindicatos. • outros - especificar. Meios de transporte que mais utiliza - marcar um X nos itens referidos pela família: • ônibus; • caminhão; • carro; • carroça; • outros - especificar. Observação - Este campo destina-se ao registro de outras informações que o ACS considerar importante. 21 Fichas B e C Fichas para acompanhamento domiciliar As fichas do grupo B (B-GES, B-HA, B-DIA, B-TB e B-HAN) e a ficha C são utilizadas para o acompanhamento domiciliar dos grupos prioritários para monitoramento. A cada visita mensal os dados destas fichas devem ser atualizados. O ACS deve guardar consigo as fichas de acompanhamento e o instrutor/supervisor deve revisá-las periodicamente. Sempre que cadastrar um caso novo, o agente comunitário de saúde deve discutir com o instrutor/supervisor o acompanhamento do mesmo. Campos iniciais de todas as fichas B - orientação para preenchimento Os campos iniciais de todas as fichas B são iguais e servem para a identificação da microárea onde residem as pessoas acompanhadas, devendo ser preenchidos segundo as orientações abaixo: Ano - ano corrente. Município - código do município utilizado pelo IBGE. Segmento Territorial - código do segmento territorial. Sendo cada código um número de dois algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde. Unidade - código da Unidade de Saúde onde o ACS está cadastrado e que consta no cadastro do Sistema de Informações Ambulatoriais/SIA-SUS. Área - código da área. Os códigos das áreas são seqüenciados em cada município, sendo cada código um número de três algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde. Microárea - código da microárea. Os códigos das microáreas são seqüenciados dentro de cada área, sendo cada código um número de dois algarismos, definido pela equipe de saúde. Nome do ACS - nome do agente comunitário de saúde. 22 Ficha B-GES Ficha para acompanhamento de gestantes Na Ficha B-GES o ACS cadastra e acompanha mensalmente o estado de saúde das gestantes. A cada visita, os dados da gestante devem ser atualizados nesta ficha, que deve ficar de posse do ACS, sendo discutida mensalmente com o instrutor/supervisor. Sempre que cadastrar uma nova gestante, o agente necessita programar com o instrutor/supervisor o acompanhamento da mesma. Ficha B-GES - orientação para preenchimento Os campos para identificação devem ser preenchidos conforme instrução na página 21. Os dados para preenchimento dos campos seguintes referem-se às informações de cada gestante e devem ser coletados nas visitas domiciliares pelo ACS. Nome - nome completo. Endereço - rua, avenida ou praça, número e bairro. Data da última regra - data (dia, mês e ano) correspondente ao primeiro dia do último período menstrual. Data provável do parto - o cálculo da data provável do parto deve ser feito pelo instrutor/supervisor junto com o ACS. Pode ser utilizada a regra de Nägele que consiste em adicionar à data da última menstruação, 7 dias e mais 9 meses. Exemplo: se a última menstruação foi em 10 de novembro, a data provável do parto será 17 de agosto. 10/11 17/11 17/12 17/01 17/02 17/03 17/04 17/05 17/06 17/07 17/08 ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ Última 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês 7º mês 8º mês 9º mês Regra parto Data da vacina - O ACS deve solicitar o comprovante de vacinação e só considerar as doses registradas. Os espaços 1, 2 e 3 servem para anotar a data em que a gestante tomou a 1ª, 2ª e 3ª doses de Toxóide Tetânico (TT). Se a gestante não tomou a vacina, o espaço deve ser deixado em branco. Se ela tomou o esquema básico e a 3ª dose foi recebida há menos de 5 anos da gestação atual, escrever a palavra "Imunizada" ocupando os três campos (1, 2 e 3). Se a gestante tiver tomado a última dose há mais de 5 anos, deve receber uma dose de reforço. Anotar no campo R a data em que o reforço foi dado. Estado nutricional - os campos de 1 a 9 correspondem aos meses de gestação. Em cada visita, no campo correspondente ao mês da gestação, anotar as letras D (desnutrida) e N (nutrida) para registrar o estado nutricional da gestante. O estado nutricional pode ser avaliado através da “curva peso x idade gestacional” que consta do cartão da gestante ou através da fita braquial. A gestante não deve perder peso e se isso ocorrer, deve ser orientada a antecipar o retorno ao pré-natal. Data da consulta de pré-natal - os campos de 1 a 9 correspondem aos meses de gestação. Em cada visita, no campo correspondente ao mês da gestação, anotar a data em que a gestante realizou consulta de pré-natal com médico ou enfermeiro. Quando existe segurança de que a consulta aconteceu, mas por qualquer motivo desconhece-se a data, marcar um X. 25 Ficha B - HA Ficha para acompanhamento de hipertensos A Ficha B-HA serve para o cadastramento e acompanhamento mensal dos hipertensos. Atenção: só devem ser cadastradas as pessoas com diagnóstico médico estabelecido. Os casos suspeitos (referência de hipertensão ou pressão arterial acima dos padrões de normalidade) devem ser encaminhados imediatamente à Unidade de Saúde para realização de consulta médica. Só após este procedimento, com o diagnóstico médico estabelecido, é que o ACS cadastra e acompanha o hipertenso. A cada visita os dados desta ficha devem ser atualizados. Ela fica de posse do ACS e deve ser revisada periodicamente pelo instrutor/supervisor. Sempre que cadastrar um caso novo de hipertensão o agente comunitário de saúde deve discutir com o instrutor/supervisor o acompanhamento do mesmo. Ficha B-HA - orientação para preenchimento Os campos para identificação devem ser preenchidos conforme instrução na página 21. Os dados para preenchimento dos campos seguintes, sobre cada hipertenso, devem ser coletados pelo ACS nas visitas domiciliares. Nome - nome completo. Endereço - rua, avenida ou praça, número e bairro. Sexo - anotar M para sexo masculino e F para feminino. Idade - em anos completos. Fumante - assinalar X nas alternativas SIM ou NÃO se o indivíduo é ou não fumante. Considera-se fumante o indivíduo que fuma, eventual ou freqüentemente, qualquer que seja a quantidade consumida de tabaco, independente do tipo (cigarros, charutos, cachimbos ou fumo de corda). As informações referentes ao acompanhamento devem ser anotadas nos espaços correspondentes aos meses do ano. O preenchimento dos campos seguintes será feito nas visitas domiciliares mensais. Data da visita do ACS - o ACS deve anotar o dia em que realizou a visita domiciliar, isto é, quando as informações acerca do acompanhamento mensal do hipertenso foram obtidas. Faz dieta - marcar S o hipertenso informar que, no mês de referência, cumpriu, regularmente, a dieta, conforme recomendado pela equipe de saúde; N, se não cumpriu; e X, se não houve recomendação. Toma a medicação - marcar S se o hipertenso informar que, no mês de referência, tomou regularmente a medicação prescrita pelo médico; N, se não tomou; e X se não houve prescrição. Incluir fitoterapia (chás, ervas etc.) desde que prescrito pelo médico. 26 Faz exercícios físicos - marcar S se o hipertenso informar que, no mês de referência, realizou exercícios físicos regularmente (pelo menos 3 vezes por semana) e N, se não realizou. Pressão arterial - o ACS deve medir e registrar os níveis tensionais dos indivíduos hipertensos, em todas as visitas. Data da última consulta - anotar o dia da última consulta médica ou de enfermagem relacionada ao controle da hipertensão. Consulta para controle de hipertensão arterial é aquela realizada periódica e sistematicamente para avaliação da evolução do quadro de hipertensão arterial. Observação - registrar ocorrência de hospitalização, óbitos, complicações e outras intercorrências. 27 FICHA B – HA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATENÇÃO BÁSICA - SAÚDE DA FAMÍLIA ANO |_1_|_9_|_9_|6_| MUNICÍPIO |__|__|_1|_4_|_2_|_0_|_6_| UNIDADE |__|__|__|__|__|_0_|_2_| ÁREA |__|__|_0_|_1_| MICROÁREA |_0_|_1_| NOME DO ACS: ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS Identificação Sexo Idade Fumante Meses sim não Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Observações Nome: Faz dieta X X X X X X X X X Umbelina Lima Souza F 63 X Toma a medicação X X X X X X X X X Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial 130x90 130x90 120x90 130x90 130x90 120x90 140x90 140x90 120x90 Praça do Rosário, 14 - Centro Data da última consulta 25 10 2 8 9 2 1 8 10 Nome: Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta Nome: Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta 30 Ficha B-TB Ficha para acompanhamento de pessoas com tuberculose A Ficha B-TB serve para o cadastramento e acompanhamento mensal de pessoas com tuberculose. A cada visita os dados desta ficha devem ser atualizados. Ela fica de posse do ACS e deve ser revisada periodicamente pelo instrutor/supervisor. Sempre que cadastrar um caso novo de tuberculose o agente comunitário de saúde deve discutir com o instrutor/supervisor o acompanhamento do mesmo. Ficha B-TB - orientação para preenchimento Os campos para identificação devem ser preenchidos conforme instrução na página 21. Os dados para preenchimento dos campos seguintes, sobre cada pessoa com tuberculose, devem ser coletados pelo ACS nas visitas domiciliares. Nome - nome completo. Endereço - rua, avenida ou praça, número e bairro. Sexo - anotar M para sexo masculino e F para sexo feminino. Idade - em anos completos. As informações referentes ao acompanhamento devem ser anotadas nos espaços correspondentes aos meses do ano. O preenchimento dos campos seguintes deve ser feito nas visitas domiciliares mensais. Data da visita do ACS - o ACS deve anotar o dia em que realizou a visita domiciliar, quando as informações acerca do acompanhamento mensal da pessoa com tuberculose foram obtidas. Toma medicação diária - marcar S se o paciente informar que, no mês de referência, tomou, diariamente, todos os comprimidos do esquema prescrito por médico ou por enfermeiro; N, se não tomou; e X, se não houve prescrição. Reações indesejáveis - assinalar um X na ocorrência de qualquer uma das seguintes reações indesejáveis ao uso de medicamentos: desconforto gástrico, náuseas, vômitos, icterícia, alterações visuais, alterações auditivas, asma, urticária, sangramentos, dores articulares, perda de equilíbrio e outros efeitos indesejáveis identificados, relacionados ao uso da medicação. Data da última consulta - anotar o dia e o mês da última consulta médica ou de enfermagem para controle de tuberculose, no mês de referência. Consulta para controle de tuberculose é aquela realizada periódica e sistematicamente para avaliação da evolução do quadro de tuberculose. 31 Exame do escarro - registrar S se o paciente realizou exame de escarro no mês de referência; e N, se não realizou. Comunicantes examinados - registrar o número de comunicantes examinados em unidade de saúde até o mês de referência, ou seja, o número total de comunicantes examinados nos meses anteriores e no mês de referência. Caso no mês de referência nenhum comunicante tenha sido examinado, o número computado no mês anterior deve ser repetido. < 5 anos com BCG - anotar o número de crianças menores de 5 anos que apresentam cicatriz vacinal ou comprovante de vacinação por BCG, até o mês de referência, ou seja, o número total de crianças < 5 anos que apresentaram cicatriz vacinal ou comprovante de vacinação por BCG nos meses anteriores e no mês de referência. Caso no mês de referência nenhuma criança tenha sido vacinada, o número computado no mês anterior deve ser repetido. Outras informações - preencher está coluna seguindo as orientações a seguir: • Nº de Comunicantes - registrar o número total de comunicantes residentes no domicílio. • Comunicantes < 5 anos - registrar o número de menores de cinco anos residentes no domicílio. O espaço em branco destina-se ao registro de outras informações consideradas relevantes no decorrer do acompanhamento do paciente, como por exemplo, a ocorrência de hospitalização, óbito e complicações. 32 Ficha B-HAN Ficha para acompanhamento de pessoas com hanseníase A Ficha B-HAN serve para o cadastramento e acompanhamento mensal de pessoas com hanseníase. A cada visita os dados desta ficha devem ser atualizados. Ela fica de posse do ACS e deve ser revisada periodicamente pelo instrutor/supervisor. Sempre que cadastrar um caso novo de hanseníase, o agente comunitário de saúde deve discutir com o instrutor/supervisor o acompanhamento do mesmo. Ficha B-HAN - orientação para preenchimento Os campos para identificação devem ser preenchidos conforme instrução na página 21. Os campos seguintes referem-se às informações sobre cada pessoa acompanhada. Estes dados devem ser coletados nas visitas domiciliares pelo ACS. Nome - nome completo. Endereço - rua, avenida ou praça, número e bairro. Sexo - anotar M para sexo masculino e F sexo para feminino. Idade - em anos completos. As informações referentes ao acompanhamento devem ser anotadas nos espaços correspondentes aos meses do ano. O preenchimento dos campos seguintes deve ser feito nas visitas domiciliares mensais. Data da visita do ACS - o ACS deve anotar o dia em que realizou a visita domiciliar, isto é, quando as informações acerca do acompanhamento mensal da pessoa com hanseníase foram obtidas. Toma medicação diária - marcar S se o paciente com hanseníase informar que, no mês de referência, tomou diariamente a medicação, como prescrito por médico ou por enfermeiro; N, se não tomou e X, se não houve prescrição. Data da última dose supervisionada - anotar o dia e mês do último retorno do paciente ao ambulatório para tomada da dose supervisionada. Faz auto-cuidado (prevenção de incapacidades) - marcar S se o paciente informar que está seguindo as medidas de auto-cuidado para prevenir incapacidades, conforme orientação do profissional de saúde; N, se não está seguindo e X, se não houve orientação. Data da última consulta - anotar o dia da última consulta médica ou de enfermagem realizada para o controle da hanseníase. Consulta para controle de hanseníase é aquela realizada periódica e sistematicamente para avaliação da evolução do quadro de hanseníase . Comunicantes examinados - registrar o número de comunicantes examinados em unidade de saúde até o mês de referência, ou seja, o número total de comunicantes examinados nos 35 Para o registro de informações relacionadas à vacinação, o ACS deve requisitar à família, além do Cartão da Criança, as senhas de Campanha de Vacinação pois muitas vezes a família acumula consigo mais de um desses documentos. No verso do Cartão da Criança encontra-se impresso um quadro para registro de informações sobre vacinação. O agente deve transcrever para o seu instrumento (o cartão-sombra), no campo correspondente, as datas em que a criança tomou a dose respectiva da vacina assinalada. Em geral essas datas estão anotadas a caneta e rubricadas pelo funcionário da unidade de saúde que as aplicou. Às vezes, ao invés disso, encontra-se afixado no campo uma etiqueta de campanha de vacinação, na qual também consta a data da dose aplicada. ATENÇÃO O ACS não deve transcrever para o Cartão de sua posse (cartão-sombra) as datas que estiverem anotadas a lápis no Cartão da Criança que está de posse da família. As anotações a lápis referem-se a datas que são aprazadas pelo serviço de saúde para comparecimento da criança, não correspondendo, portanto, à dose de vacina aplicada. O Cartão da Criança apresenta um gráfico peso-idade que deve ser utilizado no acompanhamento da criança. Na linha horizontal desse gráfico observa-se uma numeração de 0 (zero) a 60 (sessenta) que corresponde à idade da criança em meses. O marco zero refere- se à data de nascimento da criança. Os números ao lado e dentro do gráfico indicam o peso em quilos. As duas linhas vermelhas mostram a faixa dentro da qual a maioria das crianças sadia está situada. O peso da criança ao nascer deve ser registrado com uma bolinha no marco zero, na ordenada do gráfico (primeira linha vertical). Todos os meses a criança deverá ser pesada e o seu peso, registrado com uma bolinha no ponto correspondente do gráfico, de modo que seja construída, no decorrer dos meses, uma curva peso-idade. Para a construção da curva de crescimento, o ACS deverá unir as bolinhas relativas ao registro de peso de dois meses subseqüentes, procedendo dessa forma para todos os meses. O desenho dessa curva é um indicativo do processo de crescimento da criança, devendo o ACS estar atento para a ocorrência de qualquer das seguintes situações: • o peso da criança está abaixo da curva inferior do gráfico; • a criança mantém o mesmo peso do mês anterior; • a criança apresenta peso inferior ao do mês anterior. Para o registro do peso da criança no mês correspondente, o agente deve pesar a criança no momento da visita domiciliar, ou transcrever o peso que consta do Cartão de posse da mãe, se este peso estiver atualizado, ou seja, se o último peso registrado no Cartão tiver ocorrido há menos de 30 dias. Ao pesar uma criança, o ACS deve atualizar também o Cartão que está de posse da família. Na parte do cartão onde está escrito DATAS o ACS deve anotar, no espaço embaixo do 0 (zero), a data do nascimento, e nos seguintes registrar, mês a mês, a data da visita domiciliar em que foi pesada ou registrado o peso da criança. Uma das ações do ACS é estimular o aleitamento materno, enfatizando a importância do aleitamento exclusivo até os seis meses de idade. O ACS deve registrar mensalmente se a criança está amamentando, durante todo o período em que a criança fizer uso de aleitamento 36 materno. Este registro será feito na parte inferior do gráfico peso-idade, logo abaixo do número do mês correspondente, de acordo com os seguintes critérios: • Criança com aleitamento exclusivo: será considerada como “com aleitamento exclusivo” a criança que utiliza diariamente apenas o leite materno. Não devem ser consideradas, portanto, aquelas crianças que usam água, chá, ou qualquer outro líquido, regularmente. Entretanto, pode ser considerada aquela criança que, no período de referência, fez uso esporádico, por algum motivo (doença, afastamento temporário da mãe etc.), de algum dos líquidos mencionados, sem que sua amamentação tenha sido interrompida. • Criança com aleitamento misto: é aquela que, apesar de estar sendo amamentada, utiliza regularmente água e/ou qualquer outro tipo de alimento como chá, leite de vaca, leite em pó, frutas, sopas etc. No Cartão da Criança deve ser anotado, no espaço correspondente, AE se a criança estiver “com aleitamento exclusivo ” e AM se a criança estiver com aleitamento misto. Algumas intercorrências observadas durante o acompanhamento mensal das crianças devem ser anotadas no mês correspondente, na parte inferior do gráfico peso-idade, abaixo do espaço destinado para o registro do aleitamento. Deve-se utilizar para o registro a letra inicial, conforme indicado abaixo: • D - diarréia • P - pneumonia • O - outra doença • H - hospitalização Veja a seguinte situação, que serve de exemplo: O agente Gabriel visitou em 3 de março de 1997 a família da Sra. Maria e Seu Pedro que tem um filho, Antônio, nascido em 2 de abril de 1996. Antônio recebeu as seguintes vacinas: uma dose de BCG no dia de seu nascimento, na maternidade; uma dose de DPT em 06/06/96, três doses de anti-pólio, respectivamente em 06/06/96, 08/08/96 e 15/10/96, e uma dose de anti- sarampo em 10/12/96. Antônio nasceu com 2.450 gramas, apresentando a seguinte evolução do peso no primeiro ano de vida: 1 mês - 3.450g 7 meses - 7.500g 2 meses - 4.500g 8 meses - 8.000g 3 meses - 5.550g 9 meses - 8.400g 4 meses - 6.000g 10 meses - 8.500g 5 meses - 6.560g 11 meses - 8.250g 6 meses - 7.000g Com relação à amamentação, Antônio mamou até completar 4 meses de vida, sendo que nos primeiros três meses a mãe oferecia à criança apenas o leite materno. No 4º mês, a mãe introduziu na alimentação de Antônio frutas e chás. Na visita domiciliar realizada em 7 de janeiro, a mãe de Antônio informou que a criança estava com diarréia. 37 Ficha D Ficha para registro de atividades, procedimentos e notificações Esta ficha é utilizada por todos os profissionais da equipe de saúde para o registro diário das atividades e procedimentos realizados, além da notificação de algumas doenças ou condições que são objeto de acompanhamento sistemático. Cada profissional entrega uma Ficha D preenchida ao final do mês. O preenchimento deste instrumento deve ser efetuado diariamente (nos dias efetivos de trabalho de cada mês). Alguns campos desta ficha são específicos para determinadas categorias e apenas os profissionais da respectiva categoria devem preenchê-los. Ficha D - orientação para preenchimento A maioria dos campos para identificação são semelhantes aos das fichas anteriores e devem ser preenchidos conforme instrução na página 21. Os campos profissional e mês devem ser preenchidos conforme instruções abaixo: Profissional - preencher os dois primeiros espaços com o código atribuído a cada categoria profissional ou especialidade utilizado pelo Sistema de Informações Ambulatoriais - SIA/SUS e os dois últimos com um número seqüenciado de acordo com a quantidade de profissionais em uma categoria na mesma equipe de saúde. No caso do ACS utilizar nos dois últimos algarismos, o código de sua microárea. Por exemplo: em uma equipe onde existem dois agentes comunitários de saúde, um deles terá o código 7701 e outro 7702. Mês - número do mês correspondente. FICHA D SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA ANO | 1| 9 | 9 | 7| MUNICÍPIO | | 3 | 5 | 7 | 8 | 9 | 4 | SEGMENTO | 0 | 1 | UNIDADE |_0|_3|_5|_5|_6|_6|_ 6| ÁREA |_0|_0|_1 | MICROÁREA |_0|_1| PROFISSIONAL |_7 |_7_| - |_0_|_1_| MÊS | 0 | 1 | Os campos seguintes referem-se às informações que serão anotadas diariamente pelos profissionais. Data - registrar na frente e no verso da ficha as datas dos dias efetivamente trabalhados. Em cada campo correspondente o profissional deve totalizar os procedimentos e notificações do dia. REGISTRO DE ATIVIDADES, PROCEDIMENTOS E NOTIFICAÇÕES DIAS  01 02 03 04 07 08 09 10 11 14 ... Total O bloco CONSULTAS MÉDICAS destina-se ao registro diário de consultas médicas por procedência e faixa etária: • Residentes fora da área de abrangência - total de consultas médicas de pessoas residentes em áreas fora da abrangência da Equipe (PSF), sem discriminação de idade. 40 DIAS  01 Total P Atendimento específico para AT 01 R Visita de Inspeção Sanitária O Atend. Individual prof. nível superior 17 C Curativos 2 E Inalações D Injeções I Retirada de pontos 01 M Terapia de Reidratação Oral E Sutura N Atend. Grupo - Educ. em Saúde 1 T Procedimentos Coletivos I (PCI) 25 O Reuniões S Visita domiciliar 02 Ficha D - parte PROCEDIMENTOS - orientação para preenchimento • Atendimento específico para AT - registrar o número total de atendimentos específicos para acidente de trabalho. Neste campo só deve ser computado o atendimento em que for preenchido o laudo do exame médico (LEM) constante do verso da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). Os acidentes e doenças do trabalho são notificados pelas empresas ao INSS, através da CAT. Na falta de comunicação por parte da empresa, a notificação pode ser formalizada pelo Sindicato, pelos serviços de saúde, pelo próprio trabalhador ou seus dependentes. Considera-se acidente de trabalho, o acidente de trabalho típico, ou seja aquele ocorrido no local de trabalho ou a serviço da empresa; o acidente de trabalho de trajeto, aquele ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho. Como doença profissional ou de trabalho, a doença causada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade ou condições especiais de trabalho. Os demais atendimentos ao acidentado do trabalho (consultas médicas sem preenchimento de LEM, retirada de pontos, curativos, etc.) devem ser registrados de acordo com o procedimento realizado, nos campos correspondentes. • Visita de Inspeção Sanitária - registrar o número de visitas de inspeção sanitária realizada por profissional de nível superior. Visita de inspeção sanitária é um “ procedimento que busca levantar e avaliar in loco, os riscos à saúde da população presentes na produção e circulação de mercadorias, na prestação de serviços, intervindo sobre o meio ambiente, inclusive o ambiente de trabalho, identificando e notificando as medidas de correção conforme a legislação vigente.” (SÃO PAULO, 1996). • Atendimento individual por profissional de nível superior - número de atendimentos individuais por profissional de nível superior. Atendimento individual por profissional de nível superior é a “consulta ou atendimento individual realizada por enfermeiro, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, assistente 41 social, nutricionista, fonoaudiólogo, enfermeira obstetra e pedagoga em educação em saúde .” Exclui procedimentos realizados por médicos e odontólogos (BRASIL, 1994). • Nos campos Curativos, Inalações, Injeções, Retirada de pontos e Terapia de Reidratação Oral devem ser registrados o número de procedimentos realizados. Comumente esses procedimentos são realizados profissional de saúde de nível médio, entretanto na eventualidade de um profissional de nível superior realizar um desses procedimentos, ele deve anotar em sua ficha. • Sutura - anotar o número de suturas realizadas. • Atendimento em Grupo - Educação em saúde - número de atendimentos em grupo para desenvolvimento de atividades de educação em saúde. Considera-se como grupo para a realização de ações de educação em saúde, aqueles que contam com, no mínimo, dez participantes e duração mínima de 30 minutos. Este procedimento pode ser realizado tanto por profissionais de nível superior como por aqueles de nível médio. Não considere as atividades educativas realizadas pelos ACS. • Procedimentos Coletivos - Os procedimentos deste conjunto não deverão ser registrados diariamente. Ao final do mês deve ser informado na coluna “total” o número de pessoas cobertas ( número de crianças/mês). Procedimento coletivo é um “conjunto de procedimentos de promoção e prevenção em saúde bucal, de baixa complexidade, dispensando equipamentos odontológicos, desenvolvidos integralmente em grupos populacionais previamente identificados” (BRASIL, 1994) e cujos componentes estão descritos abaixo: • Bochechos Fluorados - atividade realizada semanalmente, com solução de fluoreto de sódio a 0,2%, ao longo do ano (mínimo de 25 aplicações). • Higiene Bucal Supervisionada - atividade realizada trimestralmente, envolvendo a evidenciação de placa bacteriana e escovação supervisionada com pasta fluoretada de 100 ou 90 gramas. • Atividades Educativas em Saúde Bucal - atividade realizada trimestralmente, com o objetivo de enfatizar os cuidados com a saúde bucal (dieta, desenvolvimento oro- facial, aleitamento materno etc.). • Reuniões - registrar o número de reuniões realizadas pelo ACS, que contaram com a participação de 10 ou mais pessoas, com duração mínima de 30 minutos e com o objetivo de disseminar informações, discutir estratégias de superação de problemas de saúde ou de contribuir para a organização comunitária. • Visita Domiciliar - devem ser registradas neste campo todas as visitas domiciliares realizadas qualquer que seja a finalidade, exceto as de Inspeção Sanitária. As visitas domiciliares podem ser realizadas por: profissional de nível superior, profissional de nível médio e por agente comunitário de saúde. NOTIFICAÇÕES - este bloco destina-se à notificação diária de situações ou eventos mórbidos que foram selecionados para acompanhamento contínuo. 42 N A < 2 anos que tiveram diarréia 12 O C < 2 anos que tiveram diarréia e usaram TRO 10 T S < 2 anos que tiveram Infecção Respiratória Aguda 8 I < 5 anos que tiveram pneumonia F M Valvulopatias reumáticas em pessoas de 5 a 14 anos I E Acidente Vascular Cerebral C D Infarto Agudo do Miocárdio A DHEG (forma grave) Ç Doença Hemolítica Perinatal Õ E Fratura de colo de fêmur em > 50 E N Meningite Tuberculosa em < 5 S F Hanseníase incapacidade II e III Citologia Oncótica NIC III/Carcinoma in situ • Notificações que devem ser realizadas apenas pelo ACS, referentes aos indivíduos de sua microárea: • < 2 anos que tiveram diarréia - registrar o número de crianças com idade até 23 meses e 29 dias tiveram um ou mais episódios de diarréia nos quinze dias anteriores à visita domiciliar. • < 2 anos que tiveram diarréia e usaram TRO - registrar o número de crianças com idade até 23 meses e 29 dias que tiveram diarréia nos quinze dias anteriores à visita domiciliar e usaram solução de reidratação oral (soro caseiro, ou distribuído pelo Ministério da Saúde, ou da farmácia). Não computar as crianças que utilizaram somente chás, sucos ou outros líquidos. • < 2 anos que tiveram infecção respiratória aguda - registrar o número de crianças com idade até 23 meses e 29 dias que tiveram infecção respiratória aguda nos quinze dias anteriores à visita domiciliar. • Notificações que devem ser realizadas exclusivamente por médico, referentes aos indivíduos de sua área: • Pneumonia em < 5 anos - neste campo devem ser registrados todos os casos de pneumonia em crianças com idade até 4 anos 11 meses e 29 dias. • Valvulopatias Reumáticas em pessoas de 5 a 14 anos - registrar o número de casos desta patologia em pessoas na faixa etária de 5 a 14 anos 11 meses e 29 dias. • Acidente Vascular Cerebral - AVC - ao ser informado de caso suspeito de AVC, o médico deve procurar confirmar o diagnóstico e, em seguida, registrar o caso no dia correspondente à sua confirmação. • Infarto Agudo do Miocárdio - ao ser informado de caso suspeito de IAM, o médico deve procurar confirmar o diagnóstico e, em seguida, registrar o caso no dia correspondente à sua confirmação. • DHEG (forma grave) - Doença hipertensiva específica da gravidez. Ao ser informado de caso suspeito de DHEG, o médico deve procurar confirmar o diagnóstico e, em seguida, registrar no dia correspondente à confirmação do caso. • Notificações que devem ser realizadas exclusivamente por enfermeiro, referentes aos indivíduos de sua área : 45 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DOS RELATÓRIOS DE CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS Relatório SSA2 Situação de saúde e acompanhamento das famílias na área O Relatório SSA2 consolida informações sobre a situação de saúde das famílias acompanhadas em cada área. Os dados para o seu preenchimentos são provenientes das Fichas A, B, C e D (Quadro I) e referem-se às microáreas de uma mesma área. Este relatório deve ser preenchido apenas quando o modelo de atenção for Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) ou Programa de Saúde da Família (PSF). A consolidação dos dados das diversas microáreas coletados dos dias 1 a 31 do mês anterior será feita no início de cada mês, durante a reunião mensal da equipe, sendo responsabilidade de um dos profissionais de nível superior a condução das atividades e o preenchimento desses relatórios. Relatório SSA2 - orientações para o preenchimento Os campos para identificação são semelhantes aos das fichas anteriores e devem ser preenchidos conforme instruções na página 21. Relatório SSA2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA MÊS: | 0|_3| ANO: |_1|_9|9|_7| MUNICÍPIO (nome) : SÃO JOSÉ DA LAGOA TAPADA MUNICÍPIO (código): |__|__|_1|_4|_2|_0|_6| SEGMENTO: |_0_|_1_| UNIDADE: | 0 |3 | 5 | 5 | 6 | 6 | 6 | ÁREA/EQUIPE : |_0_|_0_|_1| • Mês - mês da realização do relatório. • Ano - ano da realização do relatório. • Município (nome) - nome do município. • Município (código) - código do município utilizado pelo IBGE. • Segmento Territorial - código do segmento territorial. Cada código tem um número de dois algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde. • Unidade - código da Unidade de Saúde onde o ACS ou a equipe de Saúde da Família está cadastrado, conforme numeração fornecida pelo Sistema de Informações Ambulatoriais -SIA/SUS. • Área/equipe - código da área/equipe. Os códigos das áreas/equipes são seqüen- ciados em cada município, sendo cada código um número de três algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde. 46 QUADRO I - Dados consolidados no Relatório SSA2, segundo instrumentos de coleta FICHA A - Famílias cadastradas FICHA B - GES - Nascidos vivos Gestantes cadastradas Gestantes < 20 anos cadastradas Gestantes acompanhadas Gestantes com vacina em dia Gestantes com consulta de pré-natal no mês Gestantes com pré-natal iniciado no 1ª trimestre FICHA B - DIA - Diabéticos cadastrados Diabéticos acompanhados FICHA B - HA - Hipertensos cadastrados Hipertensos acompanhados FICHA B - TB - Pessoas com Tuberculose cadastradas Pessoas com Tuberculose acompanhadas FICHA B - HAN - Pessoas com Hanseníase cadastradas Pessoas com Hanseníase acompanhadas FICHA C - Nascidos vivos pesados ao nascer Nascidos vivos pesados ao nascer, com peso menor de 2.500 gramas Crianças de 0 a 3 meses e 29 dias Crianças de 0 a 3 meses e 29 dias em aleitamento exclusivo Crianças de 0 a 3 meses e 29 dias em aleitamento misto Crianças de 0 a 11 meses e 29 dias Crianças de 0 a 11 meses e 29 dias com as vacinas em dia Crianças de 0 a 11 meses e 29 dias pesadas Crianças de 0 a 11 meses e 29 dias desnutridas Crianças de 12 a 23 meses e 29 dias Crianças de 12 a 23 meses e 29 dias com as vacinas em dia Crianças de 12 a 23 meses e 29 dias pesadas Crianças de 12 a 23 meses e 29 dias desnutridas FICHA D - Visitas domiciliares Crianças menores de 2 anos que tiveram diarréia Crianças menores de 2 anos que tiveram diarréia e usaram TRO Crianças menores de 2 anos que tiveram IRA Hospitalizações ocorridas no mês Óbitos ocorridos no mês CRIANÇA - este bloco destina-se à consolidação dos registros das informações acerca das crianças residentes em cada microárea. Os campos devem ser preenchidos com os dados das Fichas B-GES, Ficha C (Cartão da Criança) e Ficha D. 47 MICROÁREA ⇒ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL Nascidos vivos no mês 5 RN pesados ao nascer 4 RN pesados ao nascer, com peso < 2500g 1 De 0 a 3 meses e 29 dias 16 C Aleitamento exclusivo 7 R Aleitamento misto 5 I De 0 a 11 meses e 29 dias 32 A Com as vacinas em dia 25 N Pesadas 22 Ç Desnutridas 3 A De 12 a 23 meses e 29 dias 38 S Com as vacinas em dia 25 Pesadas 20 Desnutridas 2 Menores de 2 anos 70 Que tiveram diarréia 7 Que tiveram diarréia e usaram TRO 6 Que tiveram infecção respiratória aguda 9 Relatório SSA2 - CRIANÇAS - orientações para o preenchimento • Nascidos vivos no mês - registrar como nascidos vivos todas as crianças que se enquadrem na definição na página 23 (Ficha B-GES). Ao identificar um recém- nascido que não possua a Declaração de Nascidos Vivos preenchida, a equipe deve providenciar a emissão da mesma. • RN pesados ao nascer - número de crianças nascidas vivas que foram pesadas no hospital ou maternidade onde nasceram e que o ACS conseguiu obter esta informação (o peso registrado no prontuário, na declaração de nascidos vivos ou no Cartão da Criança). Observar que o peso ao nascer deve ser obtido até a 5ª hora de vida, não devendo ser “arrendondado”. Registrar o peso exato em gramas (com quatro algarismos). • RN pesados ao nascer, com peso < 2.500 g - número de crianças nascidas vivas e cujo peso ao nascer foi menor que 2500 gramas. • De 0 a 3 meses e 29 dias - somar todas as crianças que no último dia do mês estiverem com idade até 3 meses e 29 dias. • Aleitamento exclusivo - número de crianças de 0 a 3 meses e 29 dias em regime de aleitamento exclusivo conforme definição especificada para o preenchimento da Ficha C. • Aleitamento misto - número de crianças de 0 a 3 meses e 29 dias em regime de aleitamento misto conforme definição especificada para o preenchimento da Ficha C. Uma vez que não é registrado pelo SIAB o número de crianças menores de 3 meses e 29 dias desmamadas, a soma dos campos “com aleitamento exclusivo ” e “aleitamento misto” pode ser inferior ao total de crianças de 0 a 3 meses e 29 dias. 50 Cadastradas 28 G Acompanhadas 26 E Com vacina em dia 18 S Fez consulta de pré-natal no mês 19 T. Com pré-natal iniciado no 1°TRI 13 < 20 anos cadastradas 2 Relatório SSA2 - GESTANTES - orientações para o preenchimento • Cadastradas - número de gestantes cadastradas em cada microárea. • Acompanhadas - todas as gestantes cadastradas e que receberam pelo menos 1 (uma) visita domiciliar pelo ACS no mês de referência. • Com vacina em dia - o enfermeiro (instrutor/supervisor) deve identificar na Ficha B- GES o número de gestantes com vacinação em dia, incluindo como tais aquelas que se encontrem em uma das quatro situações abaixo: a) vacinadas com 3 doses de toxóide tetânico (TT) há menos de 5 anos; b) vacinadas com 3 doses de toxóide tetânico (TT) há mais de 5 anos e menos de 10 anos e que já tomaram uma dose de reforço durante esta gravidez; c) tomaram 2 doses de toxóide tetânico (TT) nesta gestação. d) com menos de 8 meses de gestação (até 7 meses) que tomaram a 1ª dose e ainda não alcançaram a data agendada para a 2ª dose; Qualquer gestante vacinada com 3 (três) doses contra o tétano há mais de 5 anos e que ainda não tomou a 1ª dose ou o reforço (conforme o caso), não está com a vacinação em dia, independente da idade gestacional ou do dia em que foram descobertas pelo agente, e não devem ser incluídas no total. • Fez consulta de pré-natal no mês - o enfermeiro (instrutor/supervisor) deve identificar as gestantes que fizeram consulta de pré-natal no mês. Gestante com consulta de pré-natal no mês é aquela que no mês de referência teve, pelo menos, um atendimento pré-natal com médico ou enfermeiro em uma unidade de saúde. • Com pré-natal iniciado no 1ª TRI - o enfermeiro (instrutor/supervisor) deve observar quais das gestantes cadastradas iniciaram o pré-natal até o 3º mês de gravidez (durante o 1º trimestre de gestação) e anotar o total destas no local correspondente no Relatório SSA2. • < 20 anos cadastradas - quantidade de gestantes com idade inferior a 20 anos (até 19 anos 11 meses e 29 dias) cadastradas, tomando como referência a idade da gestante na data da última menstruação. O bloco OUTROS GRUPOS PRIORITÁRIOS PARA MONITORAMENTO serve para consolidar as informações sobre todos os diabéticos, hipertensos, pessoas com tubercculose e com hanseníase. 51 MICROÁREA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL Diabéticos cadastrados 20 acompanhados 18 Hipertensos cadastrados 43 acompanhados 40 Pessoas com cadastradas 10 Tuberculose acompanhadas 10 Pessoas com cadastradas 8 Hanseníase acompanhadas 8 Relatório SSA2 - OUTROS GRUPOS PRIORITÁRIOS PARA ACOMPANHAMENTO - orientações para o preenchimento • Diabéticos cadastrados - somar os dados das Fichas B-DIA de todos os diabéticos cadastrados. • Diabéticos acompanhados - registrar o número de diabéticos cadastrados e que receberam pelo menos 1 (uma) visita domiciliar do ACS no mês de referência. • Hipertensos cadastrados - somar os dados das Fichas B-HA de todos os hipertensos cadastrados. • Hipertensos acompanhados - registrar o número de hipertensos cadastrados e que receberam pelo menos 1 (uma) visita domiciliar do ACS no mês de referência. • Pessoas com Tuberculose cadastradas - somar todas as pessoas com tuberculose cadastradas, a partir dos dados das Fichas B-TB.. • Pessoas com Tuberculose acompanhadas - anotar o número de pessoas com tuberculose e que receberam pelo menos 1 (uma) visita domiciliar do ACS no mês de referência. • Pessoas com Hanseníase cadastradas - somar, a partir dos dados das Fichas B- HAN, todas as pessoas com hanseníase cadastradas. • Pessoas com Hanseníase acompanhadas - anotar o número de pessoas com hanseníase e que receberam pelo menos 1 (uma) visita domiciliar do ACS no mês de referência. HOSPITALIZAÇÕES - este bloco destina-se à consolidação dos registros das informações acerca das hospitalizações iniciadas no mês de referência de residentes em cada microárea. Os campos devem ser preenchidos a partir dos dados das Fichas D de todos os profissionais. Inclui os casos de residentes da microárea hospitalizados fora do município. Os casos que iniciaram a hospitalização antes do mês de referência e que permaneceram hospitalizados não devem ser computados uma vez que já devem ter sido registrados no mês do início da internação. H Menores de 5 anos por pneumonia 1 O Menores de 5 anos por desidratação - S Por abuso de álcool - P Por complicações do Diabetes 1 I Por outras causas 2 T. Internações em hospital psiquiátrico - Total 4 52 Relatório SSA2 - HOSPITALIZAÇÕES - orientações para o preenchimento • Menores de 5 anos por pneumonia - número de crianças hospitalizadas por pneumonia com idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias. • Menores de 5 anos por desidratação - número de crianças hospitalizadas por desidratação com idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias. • Por abuso de álcool - número de indivíduos hospitalizados por abuso de álcool, independente da idade. • Por complicações do diabetes - número de indivíduos hospitalizados por cetoacidose diabética, hiperosmolaridade, macroangiopatias (ateroesclerose de extremidades inferiores, coração e cérebro) e microangiopatias (retinopatia, nefroesclerose, monoradiculites, pé diabéticos etc.), independente da idade. • Por outras causas - número de indivíduos hospitalizados por outras causas, independente da idade. • Total - número total de casos de hospitalizações iniciadas no mês de referência por qualquer causa, de todas as idades. • Internações em hospital psiquiátrico - número de indivíduos hospitalizados em hospital psiquiátrico, que iniciaram internamento no mês de referência. ÓBITOS - este bloco destina-se à consolidação dos registros das informações acerca dos óbitos de residentes em cada microárea, ocorridos no mês de referência. Os campos devem ser preenchidos a partir dos dados das Fichas D de todos os profissionais. Inclui os casos de residentes da microárea que foram a óbito fora do município. De menores de 28 dias 1 Por diarréia - Por infecção respiratória aguda - Por outras causas 1 De 28 dias a 11 meses e 29 dias 1 Ó Por diarréia 1 B Por infecção respiratória - I Por outras causas - T De menores de 1 ano 2 O Por diarréia 1 S Por infecção respiratória - Por outras causas 1 De mulheres de 10 a 49 anos 1 De 10 a 14 anos - De 15 a 49 anos 1 Outros óbitos 2 Total de óbitos 5 De adolescentes (10-19 anos) por violência - Relatório SSA2 - ÓBITOS - orientações para o preenchimento • De menores de 28 dias - número de crianças com idade até 27 dias que foram a óbito. • Por diarréia - número de crianças com idade até 27 dias que foram a óbito por diarréia. • Por infecção respiratória aguda - número de crianças com idade até 27 dias que foram a óbito por infecção respiratória aguda. 55 Relatório PMA2 Produção e marcadores para avaliação O Relatório PMA2 consolida mensalmente a produção de serviços e a ocorrência de doenças e/ou de situações consideradas como marcadoras, por área. Será utilizado nos casos em que o modelo de atenção for o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ou Programa de Saúde da Família (PSF) ou Outro (demanda espontânea ou oferta programática). Marcadores são eventos mórbidos ou situações indesejáveis que devem ser notificadas com o objetivo de, a médio prazo, avaliar as mudanças no quadro de saúde da população adscrita. Quando o modelo de atenção for outro (demanda espontânea ou oferta programática), uma parte da lista de marcadores que são provenientes do Relatório SSA2 (RN com peso < 2500 gramas, gravidez em < 20 anos e os referentes a hospitalizações e óbitos) não será obtida. É importante observar que, neste modelo, o nível de agregação corresponde à área de abrangência da unidade de saúde. Os dados necessários ao seu preenchimento são constantes das Fichas D e dos Relatórios SSA2. Relatório PMA2 - orientação para o preenchimento Mensalmente, o profissional de nível superior da equipe responsável pela consolidação dos dados do Sistema de Informações, recolhe as Fichas D de todos os profissionais, as consolida neste instrumento, encaminha cópia para a Secretaria Municipal de Saúde e retém uma via na unidade, para discussão na reunião mensal da equipe. Quando houver dúvidas em relação a definições de cada campo, consultar as instruções de preenchimento das Fichas D. Os campos destacados no início dessa ficha servem para a identificação da unidade de saúde e devem ser preenchidos conforme instruções já fornecidas para outras fichas. ATIVIDADES/PRODUÇÃO - os campos que constam deste quadro consolidam dados das Fichas D de todos os profissionais da equipe de saúde. • Consultas Médicas - total de consultas médicas por procedência e faixa etária. • Tipo de Atendimento - somar o número de atendimentos médicos e de enferma- gem. • Solicitação médica de exames complementares - quantidade de solicitações médicas para realização de exames complementares de qualquer natureza, agrupados em patologia clínica, radiodiagnóstico, citopatológico cérvico-vaginal, ultra-sonografia obstétrica e outros. • Encaminhamentos médicos - número de encaminhamentos realizados pelo médico para atendimento especializado, internação hospitalar ou atendimento de urgên- cia/emergência. • Internação Domiciliar - número de internamentos domiciliares iniciados no mês de referência. Este dado é obtido na Ficha D do médico. PROCEDIMENTOS - este bloco destina-se ao registro do total de procedimentos realizados pela equipe de saúde, exceto as consultas médicas. 56 Os procedimentos que devem ser registrados são: • atendimento específico para AT (acidente de trabalho), • visita de inspeção sanitária, • atendimento individual de profissional de nível superior, • curativos, • suturas, • inalações, • injeções, • retirada de pontos, • terapia da reidratação oral, • atendimento grupo - Educação em Saúde, • Procedimentos Coletivos I, e • reuniões. MARCADORES - os campos que constam deste quadro consolidam dados das Fichas D de todos os profissionais da equipe de saúde e do Relatório SSA2 conforme quadro abaixo (Quadro III). QUADRO III Dados consolidados no Relatório PMA2, segundo fonte Relatório PMA2 - MARCADORES - orientação para o preenchimento A anotação dos marcadores deve se referir às ocorrências ou diagnóstico no mês de referência. • Valvulopatias Reumáticas em pessoas de 5 a 14 anos - número de casos de Valvulopatias Reumáticas em pessoas de 5 a 14 anos 11 meses e 29 dias. • Acidente Vascular Cerebral - número de casos de acidente vascular cerebral. • Infarto Agudo do Miocárdio - número de casos de infarto agudo do miocárdio. FICHA D - MÉDICO Valvulopatias Reumáticas em pessoas de 5 a 14 anos Acidente Vascular Cerebral Infarto Agudo do Miocárdio DHEG (forma grave) Pneumonia em < 5 anos FICHA D - ENFERMEIRO Doença hemolítica perinatal Fraturas de colo de fêmur em > 50 anos Meningite tuberculosa em menores de 5 anos Hanseníase com grau de incapacidade ll e III RELATÓRIO SSA2 RN com peso < 2.500 g Gravidez em < 20 anos Hospitalização em < 5 anos por pneumonia Hospitalização em < 5 anos por desidratação Hospitalizações por abuso de álcool Hospitalizações por complicações do Diabetes Hospitalizações por qualquer causa Internações em Hospital Psiquiátrico Óbitos em < 1 ano por todas as causas Óbitos em < 1 ano por diarréia Óbitos em < 1 ano por infecção respiratória Óbitos de mulheres de 10 a 49 anos Óbitos de adolescentes (10-19 anos) como conseqüência de violência 57 • DHEG (forma grave) - número de casos de doença hipertensiva específica da gravidez. • Doença hemolítica perinatal - número de casos de doença hemolítica perinatal. • Fraturas de colo de fêmur em > 50 anos - número de casos de fratura de colo de fêmur de pessoas com mais de 50 anos. • Meningite tuberculosa em menores de 5 anos - número de casos de meningite tuberculosa em crianças com idade até 4 anos 11 meses e 29 dias. • Hanseníase com grau de incapacidade ll e III - número de casos de hanseníase com grau de incapacidade II e III. • Citologia Oncótica NIC III Carcinoma in situ - registro mensal do número resulta- dos de citologia oncótica com NIC III - Carcinoma in situ. • RN com peso < 2.500 g - registro mensal do número de recém-nascidos com peso menor de 2.500 g. • Gravidez em < 20 anos - registro mensal do casos de gravidez de mulheres com idade até 19 anos 11 meses e 29 dias. • Pneumonia em < 5 anos - somar o número de crianças com idade até 4 anos 11 meses e 29 dias que tiveram pneumonia com diagnóstico e notificação efetuados por médico. • Hospitalização em < 5 anos por pneumonia - registro mensal do número de hospi- talizações por pneumonia de crianças de até 4 anos 11 meses e 29 dias, iniciadas no mês de referência. • Hospitalização em < 5 anos por desidratação - registro mensal do número de hos- pitalizações por desidratação de crianças de até 4 anos 11 meses e 29 dias, inici- adas no mês de referência. • Hospitalizações por abuso de álcool - registro mensal do número de hospita- lizações por abuso de álcool, independente da idade, iniciadas no mês de referência. • Hospitalizações por complicações do Diabetes - registro mensal do número de hospitalizações por complicação do Diabetes (cetoacidose diabética, hiperosmo- laridade, macroangiopatias - ateroesclerose de extremidades inferiores, coração e cérebro - e microangiopatias - retinopatia, nefroesclerose, monoradiculites, pé diabé- tico etc.), iniciadas no mês de referência. • Hospitalizações por qualquer causa - registro mensal do número de internações. • Internações em Hospital Psiquiátrico - registro mensal do número de internações em hospital psiquiátrico, iniciadas no mês de referência. • Óbitos em < 1 ano por todas as causas - registro mensal do número de óbitos de crianças com idade até 11 meses e 29 dias, por toda as causas. • Óbitos em < 1 ano por diarréia - registro mensal do número de óbitos de crianças com idade até 11 meses e 29 dias, por diarréia. • Óbitos em < 1 ano por infecção respiratória - registro mensal do número de óbitos de crianças com idade até 11 meses e 29 dias, por infecção respiratória. • Óbitos de mulheres de 10 a 49 anos - registro mensal do número de óbitos de mulheres com idade de 10 a 49 anos 11 meses e 29 dias, por todas as causas. • Óbitos de adolescentes (10-19 anos) como conseqüência de violência - registro mensal do número de óbitos de pessoas com idade de 10 a 19 anos 11 meses e 29 dias, decorrentes de violência doméstica, institucional, externa ou auto-aplicada. • Visitas domiciliares - registro mensal do número de visitas domiciliares realizadas pelos profissionais da equipe, de acordo com a categoria profissional (médicos, enfermeiros, outros profissionais de nível superior, profissional de nível médio, ACS e total). 60 Relatório A1 Consolidado do cadastramento familiar por microárea O Relatório A1 tem por objetivo consolidar os dados coletados nas diversas Fichas A de uma mesma microárea, ou seja, da área de atuação de um agente de saúde. Para a consolidação dos dados de cada microárea serão utilizadas tantas folhas do Relatório A1 quantas forem necessárias. Relatório A1 - orientação para preenchimento O primeiro campo deste relatório destina-se à identificação da microárea de atuação, devendo ser registrados os seguintes dados: • UF - sigla do estado. • Ano - ano de referência do cadastramento. • Município (nome e código) - nome e código do município utilizado pelo IBGE. • Segmento Territorial - código do segmento territorial. Sendo cada código um número de dois algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde. • Área/equipe - código da área/equipe. Os códigos das áreas/equipes são seqüenciados em cada município, sendo cada código um número de três algarismos, definido pela Secretaria Municipal de Saúde. • Microárea - código da microárea. Os códigos das microáreas são seqüenciados dentro de cada área/equipe, sendo cada código um número de dois algarismos, definido pela equipe de saúde. • Fl. - número da folha. • Famílias cadastradas - número total de famílias cadastradas nesta microárea. Na frente do relatório A1 são consolidados os dados dos indivíduos das famílias por idade, sexo, situação de escolaridade e cobertura de plano de saúde. No verso do relatório são consolidados os dados relativos a doença ou condição por faixa etária e condições de moradia e saneamento. São as seguintes as faixas etárias empregadas: • < 1 ano - todas as crianças até 11 meses e 29 dias; • 1 a 4 anos - crianças de 1 ano completo até 4 anos, 11 meses e 29 dias; • 5 a 6 anos - crianças de 5 anos completos até 6 anos, 11 meses e 29 dias; • 7 a 9 anos - crianças de 7 anos completos até 9 anos 11 meses e 29 dias; • 10 a 14 anos - de 10 anos completos até 14 anos, 11 meses e 29 dias; 61 • 15 a 19 anos - de 15 anos completos até 19 anos, 11 meses e 29 dias; • 20 a 39 anos - de 20 anos completos até 39 anos, 11 meses e 29 dias; • 40 a 49 anos - de 40 anos completos até 49 anos, 11 meses e 29 dias; • 50 a 59 anos - de 50 anos completos até 59 anos, 11 meses e 29 dias; • 60 anos ou mais - de 60 anos completos em diante. A consolidação dos dados referentes a idade, sexo, escolaridade, cobertura de plano de saúde e doença ou condição referida no Relatório A1 é feita através do seguinte procedimento: • Para cada indivíduo computado deve ser assinalado um quadradinho com um X no local correspondente. À medida em que os dados vão sendo consolidados, as fileiras vão sendo preenchidas seqüencialmente, de forma que, ao final da consolidação o número total corresponda ao número do último quadradinho, no cabeçalho da tabela (quantidade de indivíduos). A consolidação dos dados referentes a moradia e saneamento é feita através do seguinte procedimento: • Para cada família computada deve ser assinalado um quadradinho com um X no local correspondente. À medida em que os dados vão sendo consolidados, as fileiras vão sendo preenchidas seqüencialmente, de forma que, ao final da consolidação, o número total corresponda ao número do último quadradinho, no cabeçalho da tabela (quantidade de famílias). 62 Relatório A2 Consolidado do cadastramento familiar por área O Relatório A2 tem a função de consolidar os dados dos Relatórios A1 de uma mesma área/equipe. Ele representa a soma das informações dos relatórios A1 de todos os membros de uma equipe e permite que um instrutor-supervisor detecte os pontos vulneráveis da sua área de atuação e fundamente sua forma de atuação. Relatório A2 - orientação para preenchimento O primeiro campo do Relatório A2 destina-se à identificação da área de atuação da equipe de saúde e deve ser preenchido conforme instruções na página 95. Relatório A2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA UF: | P| B | MUNICÍPIO (nome): São José da Lagoa Tapada MUNICÍPIO (código): |__|__| 1 | 4 | 2 | 0 | 6 | Segmento: | 0| 1 | ÁREA/EQUIPE: |_0|_0|_1| ANO: | 1| 9 | 9| 6 | O segundo campo do relatório destina-se à consolidação de dados sobre os indivíduos pertencentes às famílias residentes na área. Esta consolidação deve ser feita agrupando-se os indivíduos de acordo com sexo e faixa etária, conforme definido na coluna indicadora. • < 1 ano - todas as crianças até 11 meses e 29 dias; • 1 a 4 anos - crianças de 1 ano completo até 4 anos, 11 meses e 29 dias; • 5 a 6 anos - crianças de 5 anos completos até 6 anos, 11 meses e 29 dias; • 7 a 9 anos - crianças de 7 anos completos até 9 anos, 11 meses e 29 dias; • 10 a 14 anos - de 10 anos completos até 14 anos, 11 meses e 29 dias; • 15 a 19 anos - de 15 anos completos até 19 anos, 11 meses e 29 dias; • 20 a 39 anos - de 20 anos completos até 39 anos, 11 meses e 29 dias; • 40 a 49 anos - de 40 anos completos até 49 anos, 11 meses e 29 dias; • 50 a 59 anos - de 50 anos completos até 59 anos, 11 meses e 29 dias; • 60 anos ou mais - de 60 anos completos em diante. Para o preenchimento deste relatório, os dados totalizados de cada microárea nos Relatórios A1 devem ser repassados para a coluna correspondente. Ao final, deve-se somar os totais tanto no sentido horizontal quanto no vertical. Veja o exemplo a seguir: 65 A consolidação dos dados do registro de doenças ou condição referidas deve ser feita no verso do Relatório A2. Os dados totalizados de cada microárea devem ser registrados na coluna correspondente. Para cada doença ou condição referida a consolidação será feita em duas faixas etárias distintas, 0 a 14 anos e 15 ou mais. DOENÇAS OU CONDIÇÕES MICROÁREA REFERIDAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL A 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 L 15 anos ou mais 2 1 3 2 1 0 1 10 C TOTAL 2 1 3 2 1 0 1 10 C 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 H 15 anos ou mais 1 0 0 0 3 0 0 4 A TOTAL 1 0 0 0 3 0 0 4 D 0 a 14 anos 1 0 1 0 0 0 0 2 E 15 anos ou mais 0 0 1 0 0 0 0 1 F TOTAL 1 0 2 0 0 0 0 3 D 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 I 15 anos ou mais 1 0 0 0 1 0 0 2 A TOTAL 1 0 0 0 1 0 0 2 D 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 M 15 anos ou mais 0 0 0 0 0 0 0 0 E TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 0 E 0 a 14 anos 1 0 0 0 0 0 0 1 P 15 anos ou mais 0 0 0 0 0 0 0 0 I TOTAL 1 0 0 0 0 0 0 1 G 10 a 19 anos 0 0 0 2 0 0 0 2 E 20 anos e mais 0 1 2 0 0 2 0 5 S TOTAL 0 1 2 2 0 2 0 7 H 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 A 15 anos ou mais 2 0 0 0 0 0 0 2 TOTAL 2 0 0 0 0 0 0 2 H 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 A 15 anos ou mais 0 0 0 0 1 0 0 1 N TOTAL 0 0 0 0 1 0 0 1 M 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 A 15 anos ou mais 0 0 0 0 0 0 0 0 L TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 0 T 0 a 14 anos 0 0 0 0 0 0 0 0 B 15 anos ou mais 0 0 1 1 0 0 0 2 TOTAL 0 0 1 1 0 0 0 2 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 66 Relatório A3 Consolidado do cadastramento familiar por segmento O Relatório A3 serve para análises de agregados homogêneos, e consolida os dados das famílias acompanhadas pelas equipes de um mesmo segmento territorial. Sua utilização na análise dos dados é opcional. O município deve definir previamente a classificação mais adequada para realizar a análise de dados por segmento territorial. Por esta razão, certamente não adotarão os mesmos critérios nem as mesmas nomenclaturas para a classificação dos segmentos territoriais. Para preencher este relatório, o instrutor deverá ter em mãos os Relatórios A2 de todas as áreas/equipes de um determinado segmento territorial. Para cada segmento será preenchido um Relatório A3 com o somatório dos dados que constam nos Relatórios A2 das áreas/equipes desse segmento. Relatório A4 Consolidado do cadastramento familiar por município No Relatório A4 são consolidados os dados das famílias cadastradas por todas as equipes do município. Deverão ser preenchidos um relatório para as áreas/equipes da zona rural, um para a zona urbana e um para o total do município. Uma cópia dos relatórios deve ficar no município e outra deve ser encaminhada à Coordenação Regional que, por sua vez, enviará uma cópia à Coordenação Estadual do Programa. Para preencher o Relatório A4 o instrutor deve ter em mãos os Relatórios A2 ou A3 de todas as áreas/equipes do mesmo município. Os dados de todas as áreas/equipes devem ser somados item por item e incluídos no Relatório A4. Todos os dados deste relatório se referem à situação das áreas do município cobertas pelas equipes e não do município como um todo. Assim a expressão "Total" refere-se a situação das famílias cadastradas pelas equipes do município ou pelos ACS, no caso de municípios onde apenas o PACS esteja implantado. Neste relatório são utilizadas duas novas variáveis: famílias estimadas e população. Para calcular o número de famílias estimadas no município, divide-se a população geral do município estimada pelo IBGE para o ano em referência, pelo número médio de pessoas por domicílio no Estado. Veja a situação a seguir, que serve de exemplo: Município do Estado de Alagoas, com uma população estimada em 90.000 habitantes para 1997 (média de pessoas por domicílio no estado de Alagoas = 4,75) 90.000 dividido por 4,75 = 18.947 famílias estimadas. 67 Referências bibliográficas BRASIL. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios, 1996. Rio de Janeiro, IBGE, 1998. ______________ Censo demográfico,1991.Rio de Janeiro, IBGE, 1994. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Classificação Brasileira de Ocupações para o Sistema de Informações sobre Mortalidade. Brasília, 1992. 110 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde / NOB - SUS 96. Brasília, 1997. 36 p. _______________ Portaria MS/SAS, n.º 156 de 14/09/94. Tabela de Procedimentos Ambulatoriais, SIA-SUS. Brasília, 1994. ________________Terminologia básica em saúde. Brasília, 1985. SÃO PAULO. Secretaria de Saúde do Estado. Desenho de um Sistema de Informação para Vigilância Sanitária - SIVISA. Centro de Vigilância Sanitária, SES/SP, 1996. WERNER, D. Guia de deficiências e reabilitação simplificada. Brasília, CORDE, 1994. Relatório A1 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA UF: Ano: Município (nome e Código): Segmento Territorial (Código): Área (Código): Micro-Área (Código): CONSOLIDADO ANUAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS POR MICROÁREA Fl: Famílias cadastradas: Sexo Faixa Q U A N T I D A D E DE PESSOAS Etária 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 TOTAL C 15-19 S 20-39 m ai s A 40-49 ou M 50-59 s 60 ou + o 15-19 n M 20-39 a E 40-49 F 50-59 15 60 ou + 15 Anos ou + Alfabetizados Sexo Faixa Q U A N T I D A D E DE PESSOAS Etária 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 TOTAL s C < 1 o S 1-4 n A 5-6 a M 7-9 10-14 14 < 1 a M 1-4 0 E 5-6 F 7-9 D E 10-14 Pessoas de 7-14 na escola Pessoas com plano de saúde 70 Doença ou Q U A N T I D A D E DE PESSOAS Condição Referida 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 TOTAL ALC + CHA ou DEF DIA s DME o EPI n GES a HA HAN 15 MAL TBC s ALC o CHA n DEF a DIA DME 14 EPI a GES 0 HA e HAN D MAL TBC MORADIA E SANEAMENTO - QUANTIDADE DE FAMÍLIAS Tipo de Casa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 TOTAL Tijolos/Adobe Taipa revestida Taipa não revestida Madeira Material aproveitado Outros Energia Elétrica Destino do Lixo Coletado Queimado/Enterrado Céu Aberto Tratamento da Água no Domicílio Filtração Fervura Cloração Sem Tratamento Abastecimento de Água Rede Pública Poço ou Nascente Outros Destino de Fezes e Urina Sistema de Esgoto Fossa Céu Aberto 71 72 Relatório A2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA UF |__|__| MUNICÍPIO (nome) MUNICÍPIO (código) |__|__|__|__|__|__|__| SEGMENTO |__|__| ÁREA |__|__|__| ANO |__|__|__|__| CONSOLIDADO ANUAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS POR ÁREA SEXO FAIXA ETÁRIA MICROÁREA TOTAL 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 < 1 M 1 - 4 A 5 - 6 S 7 - 9 C 10 - 14 U 15 - 19 L 20 - 39 I 40 - 49 N 50 - 59 O 60 ou mais SUB-TOTAL < 1 F 1 - 4 E 5 - 6 M 7 - 9 I 10 - 14 N 15 - 19 I 20 - 39 N 40 - 49 O 50 - 59 60 ou mais SUB-TOTAL TOTAL N° % N° % Famílias cadastradas Crianças de 7 - 14 anos Pessoas cadastradas Crianças de 7 a 14 anos na escola Pessoas com cobertura de Pessoas de 15 anos ou mais Plano de saúde Pessoas de 15 anos ou mais alfabetizadas TIPO DE CASA N° % TRATAMENTO DA ÁGUA N° % Tijolo/Adobe Filtração Taipa revestida Fervura Taipa não revestida Cloração Madeira Sem tratamento Material aproveitado ÁGUA UTILIZADA N° % Outros Rede pública ENERGIA ELÉTRICA Poço ou nascente DESTINO DO LIXO N° % Outros Coletado DESTINO DE FEZES/URINA N° % Queimado/Enterrado Sistema de esgoto Céu aberto Fossa Céu aberto 75 DOENÇAS OU CONDIÇÕES ÁREA TOTAL REFERIDAS A 0 a 14 anos L 15 anos ou mais C TOTAL C 0 a 14 anos H 15 anos ou mais A TOTAL D 0 a 14 anos E 15 anos ou mais F TOTAL D 0 a 14 anos I 15 anos ou mais A TOTAL D 0 a 14 anos M 15 anos ou mais E TOTAL E 0 a 14 anos P 15 anos ou mais I TOTAL G 10 a 19 anos E 20 anos ou mais S TOTAL H 0 a 14 anos A 15 anos ou mais TOTAL H 0 a 14 anos A 15 anos ou mais N TOTAL M 0 a 14 anos A 15 anos ou mais L TOTAL T 0 a 14 anos B 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 76 Relatório A4 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA UF |__|__| MUNICÍPIO (nome) MUNICÍPIO (código) |__|__|__|__|__|__|__| ZONA  URBANA  RURAL ANO |__|__|__|__| CONSOLIDADO ANUAL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS POR MUNICÍPIO SEXO FAIXA ETÁRIA SEGMENTO TERRITORIAL TOTAL < 1 M 1 - 4 A 5 - 6 S 7 - 9 C 10 - 14 U 15 - 19 L 20 - 39 I 40 - 49 N 50 - 59 O 60 ou mais SUB-TOTAL < 1 F 1 - 4 E 5 - 6 M 7 - 9 I 10 - 14 N 15 - 19 I 20 - 39 N 40 - 49 O 50 - 59 60 ou mais SUB-TOTAL TOTAL N° % N° % Famílias estimadas Crianças de 7 - 14 anos Famílias cadastradas Crianças de 7 a 14 anos na escola População Pessoas de 15 anos ou mais Pessoas cadastradas Pessoas de 15 anos ou mais alfabetizadas Pessoas com cobertura de Plano de saúde TIPO DE CASA N° % TRATAMENTO DA ÁGUA N° % Tijolo/Adobe Filtração Taipa revestida Fervura Taipa não revestida Cloração Madeira Sem tratamento Material aproveitado ÁGUA UTILIZADA N° % Outros Rede pública ENERGIA ELÉTRICA Poço ou nascente DESTINO DO LIXO N° % Outros Coletado DESTINO DE FEZES/URINA N° % Queimado/Enterrado Sistema de esgoto Céu aberto Fossa Céu aberto 77 DOENÇAS OU CONDIÇÕES SEGMENTO TERRITORIAL TOTAL REFERIDAS A 0 a 14 anos L 15 anos ou mais C TOTAL C 0 a 14 anos H 15 anos ou mais A TOTAL D 0 a 14 anos E 15 anos ou mais F TOTAL D 0 a 14 anos I 15 anos ou mais A TOTAL D 0 a 14 anos M 15 anos ou mais E TOTAL E 0 a 14 anos P 15 anos ou mais I TOTAL G 10 a 19 anos E e 20 anos ou mais S TOTAL H 0 a 14 anos A 15 anos ou mais TOTAL H 0 a 14 anos A 15 anos ou mais N TOTAL M 0 a 14 anos A 15 anos ou mais L TOTAL T 0 a 14 anos B 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 0 a 14 anos 15 anos ou mais TOTAL 80 FICHA B - HA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA ANO |__|__|__|__| MUNICÍPIO |__|__|__|__|__|__|__| SEGMENTO |__|__| UNIDADE |__|__|__|__|__|__|__| ÁREA |__|__|__| MICROÁREA |__|__| NOME DO ACS: ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS Identificação Sexo Idade Fumante Meses Observações sim não Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta 81 ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS Identificação Sexo Idade Fumante Meses Observações sim não Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Toma a medicação Faz exercícios físicos Endereço: Pressão arterial Data da última consulta 82 FICHA B - DIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA ANO |__|__|__|__| MUNICÍPIO |__|__|__|__|__|__|__| SEGMENTO |__|__| UNIDADE |__|__|__|__|__|__|__| ÁREA |__|__|__| MICROÁREA |__|__| NOME DO ACS: ACOMPANHAMENTO DE DIABÉTICOS Identificação Sexo Idade Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Observações Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Faz exercícios físicos Endereço: Usa insulina Toma hipoglicemiante oral Data da última consulta Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Faz exercícios físicos Endereço: Usa insulina Toma hipoglicemiante oral Data da última consulta Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Faz exercícios físicos Endereço: Usa insulina Toma hipoglicemiante oral Data da última consulta Nome: Data da visita do ACS Faz dieta Faz exercícios físicos Endereço: Usa insulina Toma hipoglicemiante oral Data da última consulta 85 ACOMPANHAMENTO DE TUBERCULOSE Identificação Sexo Idade Meses Outras Informações Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Nome Data da visita do ACS Nº de Comunicantes Toma medicação diária Comunicantes < 5 anos Reações indesejáveis Endereço Data da última consulta Exame de escarro Comunicantes examinados < 5 anos com BCG Nome Data da visita do ACS Nº de Comunicantes Toma medicação diária Comunicantes < 5 anos Reações indesejáveis Endereço Data da última consulta Exame de escarro Comunicantes examinados < 5 anos com BCG Nome Data da visita do ACS Nº de Comunicantes Toma medicação diária Comunicantes < 5 anos Reações indesejáveis Endereço Data da última consulta Exame de escarro Comunicantes examinados < 5 anos com BCG 86 FICHA B - HAN SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA ANO|__|__|__|__| MUNICÍPIO |__|__|__|__|__|__|__| SEGMENTO |__|__| UNIDADE |__|__|__| ÁREA |__|__|__| MICROÁREA |__|__| NOME DO ACS: ACOMPANHAMENTO DE PESSOAS COM HANSENÍASE Identificação Sexo Idade Meses Outras Informações Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Nome Data da visita do ACS Nº Comunicantes Toma medicação diária Data da última dose supervisionada Endereço Faz auto-cuidados Data da última consulta Comunicantes examinados Comunicantes que receberam BCG Nome Data da visita do ACS Nº Comunicantes Toma medicação diária Data da última dose supervisionada Endereço Faz auto-cuidados Data da última consulta Comunicantes examinados Comunicantes que receberam BCG Nome Data da visita do ACS Nº Comunicantes Toma medicação diária Data da última dose supervisionada Endereço Faz auto-cuidados Data da última consulta Comunicantes examinados Comunicantes que receberam BCG 87 ACOMPANHAMENTO DE PESSOAS COM HANSENÍASE Identificação Sexo Idade Meses Outras Informações Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Nome Data da visita do ACS Nº Comunicantes Toma medicação diária Data da última dose supervisionada Endereço Faz auto-cuidados Data da última consulta Comunicantes examinados Comunicantes que receberam BCG Nome Data da visita do ACS Nº Comunicantes Toma medicação diária Data da última dose supervisionada Endereço Faz auto-cuidados Data da última consulta Comunicantes examinados Comunicantes que receberam BCG Nome Data da visita do ACS Nº Comunicantes Toma medicação diária Data da última dose supervisionada Endereço Faz auto-cuidados Data da última consulta Comunicantes examinados Comunicantes que receberam BCG Nome Data da visita do ACS Nº Comunicantes Toma medicação diária Data da última dose supervisionada Endereço Faz auto-cuidados Data da última consulta Comunicantes examinados Comunicantes que receberam BCG Relatório SSA2 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA MÊS: |__|__| ANO: |__|__|__|__| MUNICÍPIO (nome): MUNICÍPIO (código): |__|__|__|__|__|__|__| SEGMENTO |__|__| UNIDADE |__|__|__|__|__|__|__| ÁREA |__|__|__| RELATÓRIO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE E ACOMPANHAMENTO DAS FAMÍLIAS NA ÁREA/EQUIPE MICROÁREA  1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL Nascidos vivos no mês RN pesados ao nascer RN pesados ao nascer, com peso < 2500g De 0 a 3 meses ou 29 dias Aleitamento exclusivo C Aleitamento misto R De 0 a 11 meses ou 29 dias I Com as vacinas em dia A Pesadas N Desnutridas Ç De 12 a 23 meses ou 29 dias A Com as vacinas em dia S Pesadas Desnutridas Menores de 2 anos Que tiveram diarréia Que tiveram diarréia e usaram TRO Que tiveram infecção respiratória aguda Cadastradas G Acompanhadas E Com vacina em dia S Fez consulta de pré-natal no mês T. Com pré-natal iniciado no 1° TRI < 20 anos cadastradas 90 MICROÁREA  1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL Diabéticos Cadastrados Acompanhados Hipertensos Cadastrados Acompanhados Pessoas com Cadastradas Tuberculose Acompanhadas Pessoas com Cadastradas Hanseníase Acompanhadas H Menores de 5 anos por pneumonia O Menores de 5 anos por desidratação S Por abuso de álcool P Por complicações do Diabetes I Por outras causas T. Total Internações em hospital psiquiátrico De menores de 28 dias Por diarréia Por infecção respiratória aguda Por outras causas De 28 dias a 11 meses ou 29 dias Por diarréia Ó Por infecção respiratória B Por outras causas I De menores de 1 ano T Por diarréia O Por infecção respiratória S Por outras causas De mulheres de 10 a 49 anos De 10 a 14 anos De 15 a 49 anos Outros óbitos Total de óbitos De adolescentes (10-19 anos) por violência Total de famílias cadastradas Visita domiciliar – ACS 91 Relatório SSA4 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA UF: |__|__| MUNICÍPIO (nome): MUNICÍPIO (código): |__|__|__|__|__|__|__| MÊS |__|__| ANO |__|__|__|__| RELATÓRIO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE E ACOMPANHAMENTO DAS FAMÍLIAS NO MUNICÍPIO MODELO DE ATENÇÃO  PACS PSF GERAL ZONA  URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL N° % N° % N° % N° % N° % N° % N° % N° % N° % Nascidos vivos no mês RN pesados ao nascer RN pesados ao nascer, com peso < 2500g De 0 a 3 meses ou 29 dias Aleitamento exclusivo C Aleitamento misto R De 0 a 11 meses ou 29 dias I Com as vacinas em dia A Pesadas N Desnutridas Ç De 12 a 23 meses ou 29 dias A Com as vacinas em dia S Pesadas Desnutridas Menores de 2 anos Que tiveram diarréia Que tiveram diarréia e usaram TRO Que tiveram infecção respiratória aguda Cadastradas G Acompanhadas E Com vacina em dia S Fez consulta de pré-natal no mês T. Com pré-natal iniciado no 1° TRI < 20 anos cadastradas 92 Relatório PMA4 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA UF |__|__| MUNICÍPIO (nome): MUNICÍPIO (código): |__|__|__|__|__|__|__| MÊS |__|__| ANO |__|__|__|__| RELATÓRIO DE PRODUÇÃO E DE MARCADORES PARA AVALIAÇÃO MODELO DE ATENÇÃO  PACS PSF OUTROS GERAL ZONA  URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL C residentes fora das áreas de abrangência O < 1 N 1 - 4 S Residentes 5 - 9 nas áreas de 10 - 14 M abrangência 15 - 19 É das equipes 20 - 39 D 40 - 49 I 50 - 59 C 60 ou mais A Total Total geral de consultas Puericultura Pré-Natal Tipo de Prevenção do Câncer Cérvico-Uterino Atendimento DST/AIDS de Médico e Diabetes de Enfermeiro Hipertensão Arterial Hanseníase Tuberculose Solicitação Patologia Clínica médica Radiodiagnóstico de exames Citopatológico cérvico- vaginal complementares Ultrassonografia obstétrica Outros Encaminhamentos Atend. Especializado médicos Internação Hospitalar Urgência/Emergência Internação Domiciliar P Atendimento específico para AT R Visita de Inspeção Sanitária O Atend. individual Enfermeiro C Atend. individual outros prof. nível superior E Curativos D Inalações I Injeções M Retirada de pontos E Terapia da Reidratação Oral N Sutura T Atend. Grupo - Educação em Saúde O Procedimentos Coletivos I (PC I) S Reuniões 95 Relatório PMA4 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA UF |__|__| MUNICÍPIO (nome): MUNICÍPIO (código): |__|__|__|__|__|__|__| MÊS |__|__| ANO |__|__|__|__| RELATÓRIO DE PRODUÇÃO E DE MARCADORES PARA AVALIAÇÃO MODELO DE ATENÇÃO  PACS PSF OUTROS GERAL ZONA  URBANA RURAL TOTAL URBAN A RURAL TOTAL MARCADORES Valvulopatias reumáticas em pessoas de 5 a 14 anos Acidente Vascular Cerebral Infarto Agudo do Miocárdio DHEG (forma grave) Doença Hemolítica Perinatal Fraturas de colo de fêmur em > 50 anos Meningite tuberculosa em menores de 5 anos Hanseníase com grau de incapacidade II e III Citologia Oncótica NIC III (carcinoma in situ) RN com peso < 2500g Gravidez em < 20 anos Pneumonia em < 5 anos Hospitalizações em < 5 anos por pneumonia Hospitalizações em < 5 anos por desidratação Hospitalizações por abuso de álcool Hospitalizações por complicações do Diabetes Hospitalizações por qualquer causa Internações em Hospital Psiquiátrico Óbitos em < 1 ano por todas as causas Óbitos em < 1 ano por diarréia Óbitos em < 1 ano por infecção respiratória Óbitos de mulheres de 10 a 49 anos Óbitos de adolescentes (10-19) por violência MODELO DE ATENÇÃO  PACS PSF OUTROS GERAL ZONA  URBANA RURAL TOTAL URBAN A RURAL TOTAL VISITAS DOMICILIARES Médico Enfermeiro Outros profissionais de nível superior Profissional de nível médio ACS Total 96
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