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A Cultura do Feijão - Apostilas - Agronomia Part1, Notas de estudo de Agroflorestal

Apostilas de Agronomia sobre o estudo da Cultura do Feijão, Estatística de Produção, Área, Produção e Rendimento do Feijão no Brasil, Origem e domesticação, Raças e grupos-gênicos do feijão-comum cultivado, Principais Tipos de Hábito de Crescimento no Feijoeiro.

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 14/06/2013

Rogerio82
Rogerio82 🇧🇷

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Baixe A Cultura do Feijão - Apostilas - Agronomia Part1 e outras Notas de estudo em PDF para Agroflorestal, somente na Docsity! A Cultura do Feijão Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 2 1. Importância O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um dos mais importantes constituintes da dieta do brasileiro, por ser reconhecidamente uma excelente fonte protéica, além de possuir bom conteúdo de carboidratos e de ser rico em ferro. Cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversificados sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras, o feijoeiro comum reveste-se de grande importância econômica e social. Dependendo da cultivar e da temperatura ambiente, pode apresentar ciclos variando de 65 a 250 dias, o que o torna uma cultura apropriada para compor, desde sistemas agrícolas intensivos irrigados, altamente tecnificados, até aqueles com baixo uso tecnológico, principalmente de subsistência. As variações observadas na preferência dos consumidores orientam a pesquisa tecnológica e direcionam a produção e comercialização do produto, pois as regiões brasileiras são bem definidas quanto à preferência do grão de feijoeiro comum consumido. Algumas características como a cor, o tamanho e o brilho do grão, podem determinar o seu consumo, enquanto a cor do halo pode também influenciar na comercialização. Os grãos menores e opacos são mais aceitos que os maiores e que apresentam brilho. A preferência do consumidor norteia a seleção e obtenção de novas cultivares, exigindo destas não apenas boas características agronômicas, mas também valor comercial no varejo. O feijão preto é mais popular no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e leste do Paraná, Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sul do Espírito Santo. No restante do país este tipo de grão tem pouco ou quase nenhum valor comercial ou aceitação. Os feijões de grão tipo carioca são aceitos em praticamente todo o Brasil, daí que 53% da área cultivada é semeada com este tipo grão. O feijão mulatinho é mais aceito na Região Nordeste e os tipos roxo e rosinha são mais populares nos Estados de Minas Gerais e Goiás. Centenas de cultivares de feijoeiro comum são cultivados no Brasil e normalmente possuem sementes pequenas, embora possam também ser encontradas, em algumas regiões, tipos de tamanho médio e grande, como os feijões enxofre e jalo e mulatinho com estrias vermelhas (Chita Fina e Bagajó), e branco importado encontrado nos supermercados. Graças às suas comprovadas propriedades nutritivas e terapêuticas, o feijão é altamente desejável como componentes em dietas de combate à fome e à desnutrição. Ademais, ocorre uma interessante complementação protéica quando o feijão é combinado com cereais, especialmente o arroz, proporcionando, em conjunto, os oito Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 5 Preferência de consumo – Feijão-de-corda (macaçar), Mulatinho e Fradinho BA – participação 38% Destacam-se: Irecê, Mundo Novo, Euclides da Cunha, Cícero Dantas, Canarana, Ibititá, João Dourado, Lapão, Pres. Dutra, Adustina, Rib. do Pombal, Pariparanga, Sítio do Quinto e Barreiras. CE – participação 19% Destacam -se: Crato, Juazeiro do Norte e Jaguaribe. PB – participação 13% - Destacam-se: Agreste Paraibano e Região da Mata PE – participação 8% Destacam-se: Agreste: Lajedo, Surubim, Bom Jardim, Riacho das Almas, Calçados, Jurema, Correntes, Brejo Santo e Mauriti. Sertão: Cabrobó, Belém do São Francisco, Araripina, Petrolina, Serra Talhada, Ouricuri, Cedro, S. J. do Belmonte, Trindade, Belém do São Francisco, Crateus e Novo Horizonte. Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 6 CARIOCA BICO DE OURO PRETO MULATINHO ROSINHA FRADINHO BOCA PRETA FRADINHO MACASSAR MACASSAR BOCA MARROM PEQUENO GRANDE MACASSAR BRANCO Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 7 Preferência de consumo – Rosinha e Carioca GO – participação 65% Destacam-se: Cristalina, Luziania, Silvania, Formosa, Juçara, Itaberaí, Jataí, Mineiros, Catalão Morrinhos e Rio Verde. CARIOCA JALO ROXINHA PRETO FRADINHO FRADINHO BOCA PRETA BOCA MARROM RAJADO NORMAL Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 10 2. Estatística de Produção O Brasil é o maior produtor mundial de feijão, e também o maior consumidor desta leguminosa. O feijão é cultivado em praticamente todo o território nacional, porém grande parte da produção está concentrada em apenas 10 estados, PR, MG, BA, SP, GO, SC, RS, CE, PE e PA, responsáveis por praticamente 85% da produção nacional, atingindo anualmente cerca de 3,0 milhões de toneladas, distribuídas em três safras distintas, águas, seca e inverno. A cultura do feijão tem sido, tradicionalmente, caracterizada como um segmento atrasado do setor agrícola brasileiro. A atividade está, comumente, associada ao pequeno produtor, ao emprego de baixos níveis tecnológicos e a grandes oscilações na produção e na produtividade. Porém, desde a última década, essa situação vem se alterando. A crescente incorporação de áreas irrigadas ao processo produtivo tem permitido a expansão da safra de inverno (terceira safra). Essas alterações eliminaram as entressafras; com isso, os problemas de abastecimento diminuíram, pois houve maior estabilidade na quantidade ofertada e nos preços. Os dois gêneros de feijões cultivados no Brasil são Phaseulus e o Vigna, sendo que o primeiro é mais cultivado na região Centro Sul (carioca e preto), e o segundo na região Norte/Nordeste (macaçar/caupi). Apesar da área estar praticamente estagnada nestes últimos anos, a produção tem crescido, devido a introdução de variedades mais produtivas e mais resistentes, e também pela inserção do maior número de produtores usando tecnologia, embora Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 11 grande parte da atividade esteja nas mãos dos pequenos produtores, pouco tecnificados, principalmente na região Nordeste, responsável por 30% da produção nacional. Segundo estimativas, mais da metade da produção brasileira é constituída da variedade carioca, preferida pelos consumidores da região Centro Sul, seguida pelo feijão preto e em pequenas quantidades “outras variedades” que são os feijões, vermelho, canário, jalo, rajado e rosinha, atendendo alguns nichos no mercado interno e externo. Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 12 Área, Produção e Rendimento do Feijão no Brasil e em Goiás Área colhida e Produção (%) nas três safras (2004/2005) Área plantada de feijão (mil hectares) Produto 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 Feijão (total) 3.879 4.270 4.379 4.287 3.948 4.035 Feijão (1ª safra) 1.285 1.417 1.421 1.371 1.160 1.247 Feijão (2ª safra) 1.861 2.028 2.094 2.024 1.855 1.855 Feijão (3ª safra) 733 825 864 892 933 933 Produtividade média de grãos Produto 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 Feijão (total) 668 699 732 695 771 808 Feijão (1ª safra) 899 919 873 901 949 1.141 Feijão (2ª safra) 465 507 595 512 531 545 Feijão (3ª safra) 781 792 832 793 1.028 891 Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 15 4. Botânica O feijão-comum classifica-se da seguinte maneira: Reino: Vegetal Ramo: Embryophytae syphonogamae Sub-ramo: Angiospermae Classe: Dicotyledoneae Subclasse: Archichlamydae Ordem: Rosales Família: Leguminosae Subfamília: Papilionoideae Tribo: Phaseolineae Gênero: Phaseolus L. Espécie: Phaseolus vulgaris L. Em razão de o feijoeiro-comum ser cultivado em uma grande diversidade de ambientes e em muitos países de todo o mundo, ele é uma das espécies com maior variabilidade de caracteres agronômicos, como hábito de crescimento, tamanho e cor de grãos e ciclo. Por essa razão, uma classificação de grande utilidade, principalmente para orientar os cruzamentos dos diferentes cultivares, é a que considera um conjunto de caracteres morfológicos, adaptativos, evolucionários e até mesmo marcadores moleculares. Dessa maneira, o feijão dos principais centros de domesticação foram agrupados em seis raças ou doze grupos gênicos. A descrição botânica será com base na morfologia da planta do feijão-comum, que serve de base para a classificação de cultivares e, também, para a definição do perfil de novos cultivares a serem criados pelo melhoramento. A PLANTA Uma planta de feijão é composta de partes aparentemente distintas, os órgãos. No solo, há um sistema radicular e, acima do solo, um caule que porta as folhas e os ramos. Nas plantas mais velhas, pode-se ter uma visão detalhada das suas partes: raiz, caule ou haste principal, folhas e hastes axilares, inflorescência, fruto e semente. Pode-se iniciar a identificação das partes da planta a partir do exame de uma semente pré-germinada em água ou areia umedecida. Dessa semente, pode-se remover com facilidade a sua película externa, o tegumento. A parte que resta é o embrião, que é constituído em sua maior parte por dois cotilédones, que funcionam como reserva de Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 16 alimento para os primeiros dias após a germinação da semente. Os dois cotilédones estão presos a um eixo curto, cilíndrico e mais ou menos curvo do embrião. A parte do eixo que se situa acima do ponto de ligação dos cotilédones é o epicótilo e a parte de baixo, hipocótilo. Na extremidade superior do epicótilo, encontram-se duas folhas em estádio embrionário, chamado de plúmulas. Durante a germinação da semente, a extremidade inferior do hipocótilo transforma-se em radícula, que cresce para o interior do solo e forma a raiz principal. A extremidade superior do hipocótilo e o epicótilo transformam-se no caulículo, que origina o caule, o qual se desenvolve acima do solo. Raças e grupos-gênicos do feijão-comum cultivado. A raiz principal ou primária cresce a partir da radícula, que tem origem no embrião. Logo em seguida, a partir da raiz primária, surgem as secundárias, situadas inicialmente próximas ao colo. Com o desenvolvimento do sistema radicular, aparecem raízes secundárias abaixo das primárias e, também, raízes terciárias a partir das secundárias. Além disso, os pêlos absorventes estão sempre presentes nas proximidades das regiões de crescimento. Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 17 A origem das ramificações radiculares (raízes secundárias, terciárias etc.) é um processo endógeno, isto é, elas nascem a partir de um tecido chamado periciclo. Em geral, a raiz primária possui maior diâmetro do que as demais, especialmente na fase jovem da planta. A estrutura primária da raiz é simples e pode ser observada na parte tenra da raiz primária, apresentando de fora para dentro as seguintes partes: epiderme, com pêlos radiculares absorventes; parênquima cortical; endoderme, com estrias de Caspary; periciclo e tecidos vasculares (xilema e floema). O xilema apresenta-se, no seu conjunto, em forma de estrela com quatro pontas (raiz tetrarca), entra as quais situam-se os grupos de floema e grupos de fibras. À medida que o crescimento secundário ocorre, o câmbio produz um corpo cilíndrico de xilema, no centro da raiz, e um anel de floema, na periferia. Neste caso, a epiderme desaparece e é substituída por uma periderme. Como em muitas leguminosas, na raiz do feijão existem nódulos com bactérias (Rhizobium spp.), quase esféricos e de tamanho variável. As bactérias que os produzem penetram pela extremidade de um pêlo absorvente, reproduzem-se abundantemente e atingem o periciclo, onde é formada uma massa que se avoluma até constituir o nódulo. As bactérias que vivem nas células parenquimáticas dos nódulos recebem carboidratos da planta e a suprem de nitrogênio. Esta relação de simbiose permanece até a degenerescência do nódulo ou morte da planta. Em relação à disposição do sistema radicular no solo, ele se assemelha ao sistema fasciculado, porque a raiz primária não é uma raiz pivotante típica, além de a grande maioria das raízes situar-se nos primeiros 20 cm de solo, sendo de 62% a 87% nos 10 cm superficiais. Em conseqüência, a planta explora essencialmente a camada superficial do solo, sendo, por isso, muito sensível à falta de umidade. Portanto, é importante a adoção de estratégias adequadas na condução da cultura, que estimulem o maior desenvolvimento radicular. Dentre estas, no preparo do solo, a realização de arações profundas e, quando necessário, calagens freqüentes. Na semeadura, o adubo deve ser colocado ligeiramente abaixo da semente para estimular o aprofundamento das raízes, a fixação mais firme da planta no solo e a exploração das camadas mais profundas. Medidas que assegurem maior disponibilidade de água são também necessárias, como menor intervalo entre os turnos de rega nas culturas irrigadas e, nas não-irrigadas, em períodos com risco de falta de água, escolha de áreas com teor de matéria orgânica. O controle das plantas daninhas é outra prática que deve ser realizada de forma a evitar grandes danos ao sistema radicular superficial. Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 20 muito variada, do branco ao negro, passando por quase todas as cores, e pode ser uniforme, pintada, listrada ou manchada. É constituída por dois cotilédones, formados de parênquima com alto conteúdo amilífero e protéico. O feijão constitui um dos poucos alimentos ricos tanto em carboidratos (60%) como em proteínas (22%); além disso, contém lipídeos e sais minerais. A alta concentração desses componentes deve-se principalmente ao baixo conteúdo de água (10% a 15%). Estruturas da flor do feijão-comum A- flor completa, B- bractéolas, C- cálice, D- estandarte, E- asa, F- quilha, G- androceu, H- gineceu Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 21 HÁBITO DE CRESCIMENTO O hábito de crescimento é considerado um dos caracteres mais importantes, pois ele é essencial na descrição dos cultivares, na escolha dos mais adequados para o plantio nas mais variadas condições de cultura e, também, na obtenção de novos cultivares pelo melhoramento. Na classificação dos hábitos de crescimento do feijão, um dos caracteres mais importantes é o hábito de florescimento das plantas, que pode ser determinado ou indeterminado. As plantas de hábito determinado são as que desenvolvem uma inflorescência no ápice da haste principal e das hastes laterais. Geralmente, a primeira flor se abre na inflorescência apical da haste principal, e, posteriormente, abrem-se as outras flores das inflorescências das hastes laterais (Florescimento ocorre do ápice da planta para a base). Nas plantas de hábito indeterminado, os meristemas apicais da haste principal e das laterais continuam vegetativos durante o florescimento. Nessas plantas, normalmente a primeira flor abre-se em inflorescência posicionada na base e, em seguida, abrem-se as flores nas posições superiores (Florescimento da base para o ápice). A classificação dos hábitos de crescimento do feijão considera, além dos hábitos determinado e indeterminado, também o número de nós e o comprimento dos internódios ao longo da haste principal, a intensidade de ramificação lateral e a habilidade trepadora da planta. Com base nesses caracteres, os hábitos de crescimento dos cultivares são classificados em tipos Ia, Ib, IIa, IIb, IIIa, IIIb, IVa e IVb. Principais Tipos de Hábito de Crescimento no Feijoeiro Grandes Culturas – Professor Fábio de Lima Gurgel 22 O tipo I inclui os cultivares de hábito de crescimento determinado e arbustivo, principalmente porque eles possuem os menores números e os mais curtos internódios dentre todos os cultivares (Ia). Aqueles com maior número e com internódios mais longos tendem a acamar (Ib). Geralmente florescem e amadurecem durante um período menor do que os outros cultivares, além de serem mais precoces na maioria dos casos. O tipo IIa corresponde às plantas eretas e arbustivas, enquanto o IIb às semitrepadoras. Evidentemente, a habilidade trepadora sofre grande influência das condições ambientais, como luminosidade, umidade e fertilidade do solo. Os cultivares do tipo II possuem geralmente mais de doze nós na haste principal e são chamados de “guia” ou ramo curto. O número de hastes laterais é ligeiramente maior do que o do tipo I. Os cultivares do tipo IIIa são prostrados ou semitrepadores, com tendência arbustiva em ambientes onde as plantas desenvolvem-se menos. Já o tipo IIIb são plantas prostradas ou trepadoras e possuem menor número de hastes laterais do que o tipo IIIa. As hastes das plantas do tipo III são mais desenvolvidas do que as das plantas do tipo II, porque elas possuem maior número de nós e o comprimento médio dos internódios é ligeiramente maior. O hábito de crescimento IV é o das plantas com grande capacidade trepadora. A haste principal possui entre 20 e 30 nós e pode alcançar mais de dois metros de comprimento. Nos cultivares desse tipo, o período de florescimento é mais amplo, podendo-se observar em uma planta desde flores abrindo até vagens já maduras. Com base no modo de distribuição das vagens na planta, os cultivares são classificados em tipo IVa (vagens distribuídas por toda a planta) e IVb (maior concentração de vagens na parte superior da planta). Os cultivares do tipo IV necessitam de tutoramento para expressarem a máxima produtividade. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA PLANTA A escala de desenvolvimento da planta de feijão divide o ciclo biológico nas fases vegetativa (V0, V1, V2, V3 e V4) e reprodutiva (R5, R6, R7, R8 e R9). Quando a semente é colocada em condições de germinar, começa o período vegetativo, que continua até o aparecimento do primeiro botão floral, nos cultivares de hábito de crescimento determinado, ou da primeira inflorescência, nos cultivares de hábito indeterminado.
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