Baixe Sistema respiratório e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Anatomia Humana Curso de Ciências Biológicas Prof. Dr. Antonio Pancrácio de Souza UFMS Campo Grande Sistema respiratório Sistema respiratório Função Troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue Via de eliminação de gases residuais. Constituição Tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. Trato respiratório inferior: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. a. Placas do nariz b. Vista sagital mediana da cabeça Mostrando o septo do nariz Nasofaringe: parte nasal da faringe Orofaringe ou bucofaringe: parte bucal da faringe Laringofaringe: parte laríngea da faringe Faringe Comunica-se com: Cavidade do nariz pelas coanas Cavidade da boca: através das fauces Ouvido médio: através das tubas auditivas Laringe: através da glote Esôfago Laringofaringe Desde a bucofaringe até o esôfago É revestida de epitélio escamoso estratificado para proteção contra alimentos abrasivos. Se comunica anteriormente com a laringe E Lâmina crivosa do
Ma Seio frontal osso etmóide
E Meato superior
Coana Concha nasal superior
Seio estenoidal
Concha nasal média
Meato médio
Concha nasal Inferior Abertura da
tuba auditiva
Meato inferior
Parte nasal da
Marina Tonsila
tubária
Tonsila
Palato duro farín
gea
Língua | LN h A) : Palato mole
Úvula
Fauces
Tonsila lingual
Tonsila palatina
Epi
piglote Parte bucal da
faringe
Osso hióide
Parte laringea
Prega vestibular da faringe
Prega vocal
Cartilagem tireóidea
da laringe
Glândula tireóide
"o.
Corno maior e
Osso hióide 4
Corno menor Língua Epiglote
Epiglote
Músculo
constritor
da faringe
Corpo co / >= Corno maior
asso hióide do osso hióide
Membrana tireo-hióidea Membrana
tíreo-hióidea
Proeminência laríngea
Cartilagem Cartilagem
tireóidea tireóidea
Prega vestibular
(falsa corda vocal) Cartilagem
corniculada
Cartilagem Ligamento cricotireóide
Prega
cricóidea
vocal Cartilagem aritenóidea
Cartilagem
Ligamento gricóido
cricotraqueal
Cartilagens
da traquéia
Cartilagens
da traquéia
Figura 19-4
A laringe. (a) Vista anterior.
(b) Corte sagital.
Parte reta
M. crico-
tireóideo Parte
oblíqua
a
a Vista obliqua da esquerda
M,aritenóideo
oblíquo
M.aritenóideo
transverso
M.aritenóideo -
oblíquo
Cartilagem
aritenóidea,
Proc. vocal
Cartilagem
aritenóidea,
Proc. muscular
M.vocal —..
Cone elástico
M. cricoarite- M. crico-
nóideo lateral aritenóideo
posterior
Lig. cricoarite-
nóideo mediano “== Face articular
tireóidea
b Vista interna da metade direita da cartilagem tireóide; a metade
esquerda foi removida
M. tireoaritenóáideo,
parte tireoepiglótica
Prega Prega º
ariepiglótica ariepiglótica
” Tubérculo
r
ore cuneiforme
M. tireo- "
— M.tireo- aritenóideo Tubérculo
aritenóideo corniculado
M. crico-
aritenóideo eme Micritos
lateral aritenóideo
M. crico- posterior
aritenóideo
posterior d
M, tireo-
aritenóideo
M, crico-
aritenóideo
posterior
M. crico-
tireóldeo
M. vocal
M. cricó-
aritenóides
M.aritenóideo lateral
transverso
B Direções de tensão e funções dos músculos da laringe
Alargamento da glote
(= abdução das pregas vocais)
Alargamento e fechamento da
glote
“(= abdução e adução das
pregasvocais)
Fechamento da glote
“ (= abdução das pregas vocais)
Tensão das pregas vocais
M.cricoaritenóideo
posterior (M. posticus)
M. cricoaritenóideo
lateral (M. lateral)
M.aritenóideo
transverso (M. transverso)
M. tireoaritenóideo
M. cricotireóideo (M. anticus)
M. vocal
Traquéia Tubo de 2,5 cm X 11 cm. Da laringe até à sexta vértebra torácica. Cartilagens em forma de C, revestidas de fibroeslatina. Estes anéis são unidos por músculos lisos e densas fibras de tecido conjuntivo – PAREDE MEMBRANÁCEA DA TRAQUÉIA. Revestimento de epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado que contém numerosas glândulas mucosas. Os cílios arrastam partículas estranhas e muco dos pulmões até a faringe, onde são deglutidos. Coniotomia: Corte do lig. Cricotireóideo mediano Traqueotomia superior: Incisão na traquéia imediatamente acima da glândula tireóide Traqueotomia inferior: Incisão na traquéia imediatamente abaixo da glândula tireóide Brônquios, bronquíolos e alvéolos Traquéia Dois brônquios principais Brônquios lobares Brônquios segmentares Bronquíolos Bronquíolos terminais Bronquíolos respiratórios Ductos alveolares Alvéolos pulmonares Saco alveolar Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado Epitélio escamoso sem cílios mas tem a presença de macrófagos
Ramo bronquial
Musculatura
Ramo da 1 lisa
artéria pulmonar
(sangue pobre
em oxigênio)
Brobquivio
respiratório
Tributária de
veia pulmonar
(sangue rico
em oxigênio)
—— Aeito capiiar
em um alvéoiu
— — e Alvéoio
pulmonar
Septo detecido -
<anjuntivo entre
fábulos pulmonares
Sa —
alveolar
Tecido comngus
subpfeural
Alvêolo
pulmonar
“— Vaso arterial
central
(sangue pobre
em nxigênio)
Vaso venoso
periférico
(sangue rico
a em oxigênio)
Estrutura microscópica de um saco alveolar
E Artéria carótida Abertura Artéria & veia
comum torácica subclávias esquerdas
a superior
Veia jugular. a Custela |
interna o
Costela ||
dr
— Veia biaquiucetalica
esquerda
Ápice do pulmão
Manúbrio do esterno
veia braquiocefálica : — , j ; CC Arco da aorta
direita
Veias pulmonares
Veias pulmonares esquerdas
direitas
Tronco
Veia cava superior — pulmonar
Pulmão direito” Pulmão esquerdo
Corpo do esterno —— Coração
Costela VI Processo xitoide
do esterno
a
Trajeto da burda da Trajeto da bu da da
pleura parietal do lado Abertura torácica pleura parietal do lado
direito inferior esquerdo
"o
(b) Vista lateral do pulmão direito
(c) Vista lateral do pulmão esquerdo
Ápice
Lobo superior
Fissura oblíqua
POSTERIOR
Hilo e seus
conteúdos (raiz)
Fissura
horizontal
Lobo médio Lobo inferior E
Fissura oblíqua Incisura cardíaca
q j ci =— Base
ANTERIOR ” r
ANTERIOR
(d) Vista medial do pulmão direito (e) Vista medial do pulmão esquerdo
Brônquio (==
principal
direito
Traquéia
Brônquio
principal
esquerdo
Brônquios
lobares
(secundários)
segmentares
(terciários)
"o.
Lobo superior: Lobo médio:
1 Segmento apical 4 Segmento lateral
2 Segmento posterior 5 Segmento medial
3 Segmento anterior
Lobo inferior:
6 Segmento superior
7 Segmento basilar medial"
8 Segmento basilar anterior
9 Segmento basilar lateral
10 Segmento basilar posterior
“Não pode ser observado desta vista
POSTERIOR
Vista lateral do pulmão direito
Lobo superior:
1 Segmento apical
2 Segmento posterior
3 Segmento anterior
4 Segmento lingular superior
5 Segmento lingular inferior
Lobo interior;
8 Segmento superior
7 Segmento basilar medial
8 Segmento basilar anterior
9 Segmento basilar lateral
10 Segmento basilar posterior
ANTERIOR
Vistas medial e basal do pulmão esquerdo
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GM gs EM ê
E <a e “EA «Ea 18
E
O AP, é
"o
Traquéia
— Drenagem por meio
do tronco bronco-
mediastinal esquerdo
Drenagem por meio
do tronco bronco-
mediastinal direito
Pulmão direito Pulmão esquerdo
Linfonodos
aratraquieais
h 3 Linfonodos
traqueobronquiais
inferiores
Drenagem nos
linfonodos
traqueobronquiais
inferiores
Drenagem
ER disto transdiafragmática
Diafragma à q para os linfonodos
| 1 à frênicos inferiores
Linfonodos
b frênicos inferiores
Respiração É a troca de gases entre a atmosfera, o sangue e as células do corpo, em tres estágios: Ventilação pulmonar: é a inalação e exalação de ar, entre a atmosfera e os espaços aéreos dos pulmões Respiração externa (pulmonar): é a troca de gases entre os espaços aéreos dos pulmões e o sangue, nos capilares pulmonares, através da membrana respiratória. O sangue recebe O2 e perde CO2. Respiração interna (tecidual): é a troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais. O sangue perde O2 e recebe CO2.
CENTRO
RESPIRATÓRIO:
Área pneumotáxica
Área apnôustica
- Ponte
Área de ritmicidade
medular:
Área inspiratória Bulbo
Área expiratória me.
Medula-espinal!
Corte sagital do tronco encetálico
Centro respiratório no encéfalo
Área de ritmicidade medular Sua função é controlar o ritmo básico da respiração, que no estado de repouso normal é de 2 segundos de inspiração e 3 segundos de expiração. A descarga de impulsos sai da área inspiratória estimulando o diafragma e músculos intercostais por 2 segundos e então relaxam por 3 segundos. Numa respiração forçada a área expiratória pode funcionar nesse intervalo de 3 segundos. A área pneumotáxica inibe a área inspiratória tornando a respiração mais rápida. A área apnêustica ativa a área inspiratória provocando uma inspiração longa e intensa. Rinoplastia É um tratamento cirúrgico estético ou às vezes realizada para reparar um nariz fraturado ou um desvio de septo nasal. A cartilagem nasal é refeita, os ossos nasais são fraturados e reposicionados para alcançar o formato desejado. Um tamponamento interno e uma tala é inserido para manter o nariz no lugar enquanto cicatriza O fumo e a eficiência respiratória A nicotina comprime os bronquíolos terminais, que diminuem o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões O monóxido de carbono do fumo liga-se à hemoglobina e e reduz sua capacidade de levar O2 Irritantes do fumo aumentam a secreção de muco reduzindo o fluxo de ar O movimento dos cílios é reduzido e também sua quantidade diminuída As fibras elásticas dos pulmões são destruídas com o tempo, o que leva ao colapso dos pequenos bronquíolos e aprisionamento do ar nos alvéolos Asma É uma inflamação crônica das vias aéreas, hipersensibilidade da via aerífera a vários estímulos, e que é reversível pelo menos parcialmente, espontaneamente ou por tratamento Na fase inicial (aguda) o espasmo do músculo liso é acompanhado por excesso de secreção de muco, que pode obstruir os brônquios e bronquíolos e piorar a crise. A fase crônica é caracterizada por inflamação, fibrose, edema e necrose das células epiteliais O indivíduo fica com dificuldade de respirar, tosse, respiração ofegante, rigidez torácica, taquicardia, fadiga, pele úmida e ansiedade.