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Guias e Dicas
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introdução ao conceito do mediastino, Resumos de Anatomia

Resumo de anatomia sobre o mediastino.

Tipologia: Resumos

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Baixe introdução ao conceito do mediastino e outras Resumos em PDF para Anatomia, somente na Docsity! MEDIASTINO - é o compartimento central da cavidade torácica. É coberto de cada lado pela pleura mediastinal e contém todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões. - estende-se da abertura superior do tórax até o diafragma inferiormente e do esterno e cartilagens costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas posteriormente. - é uma região muito móvel, pois consiste principalmente em estruturas viscerais ocas (cheias de líquido ou ar) unidas apenas por tecido conjuntivo frouxo, frequentemente infiltrado por gordura. As principais estruturas no mediastino também são circundadas por vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos, nervos e gordura. - nessa região, o tecido conjuntivo torna-se mais fibroso e rígido com a idade, assim as estruturas do mediastino tornam-se menos móveis. - é dividido em superior e inferior (anterior, médio e posterior). - o mediastino superior estende-se inferiormente da abertura superior do tórax até o plano horizontal ( que inclui o ângulo esternal anteriormente e passa aproximadamente através da junção das vértebras T4 e T5 posteriormente, frequentemente definido como plano transverso do tórax) (f. 1.34 p. 125) - o mediastino inferior situa-se entre o plano transverso do tórax e o diafragma. É subdivido pelo pericárdio em anterior, médio e posterior. O pericárdio e seu conteúdo (coração e as raízes de seus grandes vasos) constituem o mediastino médio. - algumas estruturas (ex: esôfago) situam-se em mais de um compartimento mediastinal. PERICÁRDIO (MEDIASTINO MÉDIO) - inclui o coração e as raízes do grandes vasos (aorta ascendente, tronco pulmonar e veia cava superior) que entram e saem do coração. - o pericárdio é uma membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos. É um saco fechado formado por 2 camadas: PERICÁRDIO FIBROSO: camada externa resistente, é contínua (funde-se) com o tendão central do diafragma (f. 1.25 p.108), o local de continuidade foi denominado ligamento pericardicofrênico. Sua superfície interna é revestida pela lâmina parietal do pericárdio seroso, a qual é refletida sobre o coração nos grandes vasos como a lâmina visceral do pericárdio seroso. É contínuo superiormente com a túnica adventícia dos grandes vasos e com a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical profunda. Fixa-se na superfície posterior do esterno pelos ligamentos esternopericárdicos. Une-se às estruturas do mediastino posterior por tecido conjuntivo frouxo. Protege o coração contra o superenchimento súbito, porque é tão inflexível quanto intimamente relacionado aos grandes vasos que o perfuram superiormente. PERICÁRDIO SEROSO: composto principalmente por mesotélio, uma única camada de células achatadas que formam um epitélio que reveste a superfície interna do pericárdio fibroso e a superfície externa do coração. - o coração é relativamente bem preso nesse saco fibroso.O pericárdio é influenciado por movimentos do coração e dos grandes vasos, esterno e diafragma. - a cavidade pericárdica é um espaço virtual entre as camadas opostas das lâminas parietal e visceral do perciárdio seroso. Normalmente contém uma fina película de líquido que permite ao coração se movimentar e bater em um ambiente sem atrito (f. 1.35 p. 127). - a lâmina visceral do pericárdio seroso constitui o epicárdio, a mais externa das 3 camadas da parede cardíaca. Estende-se sobre o início dos grandes vasos, tornando-se continua à lâmina parietal do pericárdio seroso onde a aorta e o tronco pulmonar deixam o coração e onde VCI e VCS e veias pulmonares entram no coração. O seio transverso do pericárdio situa-se entre esses 2 grupos de vasos e as reflexões do pericárdio seroso ao seu redor, e a reflexão do pericárdio seroso ao redor dos segundo grupo de vasos define seio oblíquo do pericárdio. - os seios do pericárdio formam-se durante o desenvolvimento do coração em conseqüência do pregueamento do tubo cardíaco primordial. Quando o tubo cardíaco se dobra, sua extremidade venosa move-se póstero-superiomente (f. 1.36 p. 128), de forma que a extremidade venosa do tubo situa-se adjacente à extremidade arterial, separada apenas pelo seio transverso do pericárdio, uma passagem transversal no saco pericárdico entre as origens dos grandes vasos aferentes e eferentes (f. 1.37 p. 128). Assim, este seio situa-se posterior às partes intrapericárdicas do tronco pulmonar e a aorta ascendente, anterior à VCS e superior aos átrios do coração. - à medida que as veias do coração se desenvolvem e se expandem, uma reflexão pericárdica que as circunda forma o seio oblíquo do pericárdio, um recesso semelhante a uma bolsa na cavidade pericárdica posterior à base (face posterior) do coração, formada pelo átrio esquerdo (f. 1.42 c e d p.134). Este seio é um saco cego. - o suprimento arterial do pericárdio (f. 1.38 p. 128) provém principalmente de um ramo fino da a. torácica interna, a a. pericardicofrênica, que frequentemente acompanha ou segue paralela ao nervo frênico até o diafragma. - há contribuições menores de sangue de: A. Musculofrênica (ramo a. torácica interna) 4. é o local onde os sons de fechamento da valva mitral são máximos (batimento apical). O ápice está situado sob o local onde os batimentos cardíacos podem ser auscultados na parede torácica. - a base do coração (f. 1.42 c e d): 1. é a face posterior do coração (oposta ao ápice) 2. formada principalmente pelo átrio esquerdo, com uma menor contribuição do átrio direito 3. está voltada posteriormente em direção aos corpos das vértebras t6-t9 e esta separada delas pelo pericárdio, seio pericárdico oblíquo, esôfago e pela aorta. 4. estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e inferiormente até o sulco coronário. 5. recebe veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua porção atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior de sua porção atrial direita. - as quatro faces do coração (f. 1.44 a-d): FACE ESTERNOCOSTAL (ANTERIOR): formada principalmente pelo ventrículo direito. FACE DIAFRAGMÁTICA (INFERIOR E MAIS LISA): formada principalmente pelo VE e parte do VD, está relacionada principalmente ao tendão central do diafragma. FACE PULMONAR DIREITA: formada principalmente pelo AD FACE PULMONAR ESQUERDA: formada principalmente pelo VE, forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo. - o coração parece trazóide nas vistas anterior (f. 1.42 a e b p. 134) e posterior. Suas quatro margens são: MARGEM DIREITA (LIGEIRAMENTE CONVEXA): formada pelo AD e estendendo-se entre a VCS e VCI. MARGEM INFERIOR (OBLÍQUA, QUASE VERTICAL): formada pelo VD e por pqna parte do VE. MARGEM ESQUERDA (QUASE HORIZONTAL): formada pelo VE e por pqna parte da aurícula esquerda. MARGEM SUPERIOR: formada pelos átrios e aurículas direitos e esquerdos em vista anterior. A aorta ascendente e o tronco pulmonar emergem dessa margem e a VCS entra no seu lado direito. Posterior à aorta e o tronco pulmonar e anterior à VCS, essa margem forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. - o tronco pulmonar divide-se em a. pulmonares direita e esquerda. O tronco e as artérias pulmonares conduzem o sangue pouco oxigenado para oxigenação nos pulmões. 1. Átrio Direito - o átrio direito forma a margem direita do coração e recebe sangue venoso da VCS, da VCI e do seio coronário. - a aurícula direita é uma bolsa muscular cônica que se projeta do átrio direito como uma câmara adicional, aumentando a capacidade do átrio enquanto se superpõe à aorta ascendente. - o interior do átrio direito possui (f. 1.43 a e b p.136): 1. uma parte posterior lisa, com paredes finas (o seio das cavas), na qual se abrem as veias cavas (VCS e VCI) e o seio coronário, trazendo sangue desoxigenado para o coração. 2. uma parede anterior muscular, rugosa, formada pelos músculos pectíneos. 3. um óstio AV direito através do qual o átrio direito transfere o sangue desoxigenado que recebeu para o ventrículo direito. - as partes lisa e áspera da parede atrial são separadas externamente por um sulco vertical superficial, o sulco terminal (f. 1.42 c p. 134), e internamente por uma crista vertical, a crista terminal (f. 1.43 a p.136). - a VCS se abre na parte superior do AD no nível da 3ª cartilagem costal direita. A VCI se abre na parte inferior do AD quase alinhada com a VCS aproximadamente no nível da 5ª cartilagem costal. - o óstio do seio coronário, um tronco venoso curto que recebe a maior parte das veias cardíacas, situa-se entre o óstio AV direito e o óstio da VCI. - o septo interatrial que separa os átrios possui uma depressão oval, do tamanho da impressão digital de um polegar, a fossa oval, que é um remanescente do forame oval e sua valva no feto. 2. Ventrículo Direito - o VD forma a maior parte da face esternocostal do coração, uma pequena parte da face diafragmática e quase toda a margem inferior do coração (f. 1.42 B p. 134). - superiormente, afila-se em um cone arterial (infundíbulo), que conduz o tronco pulmonar (f. 1.44 p. 137). - o interior do VD possui elevações musculares irregulares (trabéculas cárneas). - a crista supraventricular separa a parede muscular rugosa na parte de influxo da câmara da parede lisa do cone arterial, ou parte da saída. - a parte do influxo do ventrículo recebe sangue do átrio direito através do óstio AV direito (f. 1.45 A p. 138), localizado posteriormente ao corpo do esterno no nível de 4º e do 5º espaços intercostais. - óstio AV direito é circundado por um dos anéis fibrosos do esqueleto fibroso do coração. O anel fibroso mantém o calibre do óstio constante (suficientemente grande para permitir a passagem da ponta de 3 dedos), reisistindo à dilatação que poderia resultar da passagem de sangue através dele com pressões variadas. - a valva atrioventricular direita (f. 1.45 p. 138) protege o óstio AV direito. - as bases das válvulas estão fixadas ao anel fibroso ao redor do óstio. Como o anel fibroso mantém o calibre do óstio, as válvulas fixadas se tocam da mesma forma a cada batimento cardíaco. - as cordas tendíneas fixam-se às margens livres e às superfícies ventriculares das válvulas anterior, posterior e septal, de forma semelhante à fixação das cordas em um pára-quedas (f. 1.44 p. 137). - as cordas tendíneas originam-se dos ápices dos músculos papilares, que são projeções musculares cônicas com bases fixadas À parede ventricular. - os mm papilares começam a se contrair antes da contração do VD, tensionando as cordas tendíneas e aproximando as válvulas. Como estão fixadas aos lados adjacentes de 2 válvulas, as cordas impedem a separação das válvulas ou a sua inversão quando a tensão é aplicada às cordas tendíneas e mantida durante toda a contração ventricular (sístole), isto é, as válvulas da valva atrioventricular direita são impedidas de sofrer prolapso (ser levadas para o AD) quando a pressão ventricular aumenta. Assim, a regurgitação (fluxo retrógado) de sangue do VD para o AD é impedida pelas válvulas. - 3 mm papilares do VD correspondem às válvulas da valva atrioventricular direita: MM PAPILAR ANTERIOR: maior e mais proeminente dos 3, origina-se na parede anterior do VD; suas cordas tendíneas se fixam às válvulas anterior e posterior da valva atrioventricular direita. MM PAPILAR POSTERIOR: menor que o mm anterior, pode ter várias partes. Origina-se da parede inferior do VD, e suas cordas tendíneas se fixam às válvulas posterior e septal da valva atrioventricular direita. MM PAPILAR SEPTAL: origina-se no septo interventricular, e suas cordas tendíneas se fixam às válvulas anterior e septal da valva atrioventricular direita. juntas resultam em uma mudança de direção de 180º. Esta inversão de fluxo ocorre ao redor da válvula anterior da valva atrioventricular esquerda (f. 1.47 B p. 141). - a valva da aorta, situada entre o VE e a parte ascendente da aorta, é posicionada obliquamente (f. 1.45 p. 138). Está localizada posteriormente ao lado esquerdo do esterno no nível do 3º espaço esternocostal. Valvas do Tronco Pulmonar e da Aorta - todas as 3 válvulas da valva do tronco pulmonar (anterior, direita e esquerda), bem como as válvulas da valva da aorta (posterior, direita e esquerda) são côncavas quando vistas de cima. - as válvulas não possuem cordas tendíneas para sustentá-las. São menores em área do que as válvulas das valvas AV, e a força exercida sobre elas é menor que a metade daquela exercida sobre as válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. - as válvulas projetam-se para a artéria, mas são pressionadas em direção (e não contra) às suas paredes quando o sangue deixa o ventrículo (f. 1.48 p. 142). - após o relaxamento do ventrículo (diástole), a retração elástica da parede do tronco pulmonar ou da aorta força o sangue de volta para o coração. Entretanto, as válvulas se abrem como bolsas enquanto recebem fluxo sanguíneo invertido, unindo-se para fechar completamente o óstio, sustentando umas às outras e evitando o retorno de qualquer quantidade significativa de sangue para o ventrículo. - imediatamente superior a cada válvula semilunar, as paredes das origens do tronco pulmonar e da aorta são ligeiramente dilatadas, formando um seio. Os seios do tronco pulmonar e da aorta são os espaços na origem do tronco pulmonar e parte ascendente da aorta entre a parede dilatada do vaso e cada válvula semilunar (f. 1.45 B e 1.47 A). O sangue presente nos seios e a dilatação da parede impedem a aderência das válvulas à parede do vaso, o que poderia impedir o fechamento. - a abertura da artéria cononária direita é no seio da aorta direito, a abertura da artéria coronária esquerda é no seio da aorta esquerdo, e numa artéria origina-se do seio da aorta posterior (não-coronário). Vascularização e Inervação do Coração - os vasos sanguíneos do coração compreendem as a. coronárias e veias cardíacas, que conduzem o sangue que entra e sai da maior parte do miocárdio (f. 1.49 e 1.50 p.144 e 145). - o endocárdio e parte do tecido subendocárdico localizado imediatamente externo ao endocárdio recebem oxigênio e nutrientes por difusão ou por microvascularização diretamente das câmaras do coração. - os vasos sanguíneos do coração são afetados pelas inervações simpática e parassimpática. - as a. coronárias, os primeiros ramos da aorta suprem o miocárdio e epicárdio. As a. coronárias direita e esquerda originam-se dos seios da aorta na região proximal da parte ascendente da aorta e seguem por lados opostos do tronco pulmonar (f. 1.49 e 1.50 p. 144 e 145). - as a. coronárias suprem os átrios e ventrículos. - a a. coronária direita (ACD) origina-se do seio da aorta direito da parte ascendente da aorta e passa para o lado direito, seguindo pelo sulco coronário (f. 1.48 e 1.49 A p. 142 e 144). - próxima a sua origem, a ACD geralmente emite um ramo do nó sinoatrial, que nutre o nó AS (f. 1.49 A p. 144). A ACD então desce no sulco coronário e emite o ramo marginal direito, que supre a margem direita do coração enquanto segue em direção ao ápice do coração (mas não alcança). Após emitir essa ramo, a ACD vira para a esquerda e continua no sulco coronário até a face posterior do coração. Na cruz do coração (a junção dos septos e paredes das 4 câmaras cardíacas), a ACD dá origem ao ramo do nó atrioventricular, que supre o nó AV (f. 1.49 A-C). - a a. coronária direita dá origem ao grande ramo interventricular posterior, que desce no sulco IV posterior em direção ao ápice do coração. Este ramo supre as áreas adjacentes de ambos os ventrículos e envia ramos interventriculares septais perfurantes para o septo IV (f. 1.49 C). O ramo terminal (ventricular esquerdo) da ACD continua por uma curta distância no sulco conorário. - normalmente, ACD supre: 1. o AD 2. maior parte do VD. 3. parte do VE (a face diafragmática) 4. parte dp septo IV 5. o septo SA ( em 60% das pessoas) 6. o septo AV (em 80% das pessoas) - a a. coronária esquerda (ACE) origina-se do seio da aorta esquerdo da parte ascendente da aorta (f. 1.48 p. 142), segue entre a aurícula esquerda e lado esquerdo do tronco pulmonar, e segue no sulco coronário (f. 1.49 A e B). - em aproximadamente 40% das pessoas, o ramo do nó AS origina-se do ramo circunflexo da ACE e ascende na face posterior do AE para o nó SA. Quando entra no sulco coronário a ACE divide-se em 2 ramos, o ramo IV anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e o ramo circunflexo (f. 1.49 A e C). - o ramo IV anterior segue ao longo do sulco IV até o ápice do coração. Aqui, ele faz a volta ao redor da margem inferior do coração e frequentemente anastomosa-se com o ramo IV posterior da a. coronária direta (f. 1.49 B). Este ramo supre partes adjacentes de ambos os ventrículos. Em muitas pessoas, o ramo IV anterior da origem a um ramo lateral (diagonal), que desce sobre a face anterior do coração (f. 1.49 A). - o ramo circunflexo da ACE, menor, segue o sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a sua face posterior. A artéria marginal esquerda, um ramo do ramo circunflexo, segue a margem esquerda do coração e supre o ventrículo esquerdo. Na maioria das vezes, o ramo circunflexo da ACE termina no sulco coronário na face posterior do coração, antes de chegar à cruz (f. 1.49 B). - normalmente, a ACE supre: 1. o AE 2. a maior parte do VE 3. parte do VD 4. a maior parte do septo interventricular, incluindo o feixe AV 5. o nó AS - é comum haver variações nos padrões de ramificação e distribuição das artérias coronárias. - os ramos das artérias coronárias geralmente são considerados artérias terminais, artérias que suprem regiões do miocárdio que não possuem anastomoses suficientes com outros grandes ramos para manter a viabilidade do tecido caso haja oclusão. Entretanto, há anastomoses entre ramos das artérias coronárias, subepicárdicos ou miocárdicos, e entre essas artérias e os vasos extracardíacos, como os vasos torácicos. - o coração é drenado principalmente por veias que se abrem no seio coronário e parcialmente por pequenas veias que drenam para o átrio direito (f. 1.51 p.147). - o seio coronário, a principal veia do coração, é um canal venoso largo que segue da esquerda para direita na parte posterior do sulco coronário. Recebe a veia cardíaca magna em sua extremidade esquerda e a veia interventricular posterior e veias cardíacas parvas em sua extremidade direita. A veia posterior do ventrículo esquerdo e a veia marginal esquerda também se abrem no seio coronário. - a veia cardíaca magna é a principal tributária do seio coronário. Sua primeira parte (veia interventricular anterior) começa perto do ápice do coração e - o tronco braquiocefálico, o primeiro e maior ramo do arco da aorta, origina- se posterior ao manúbrio, onde é anterior à traquéia e posterior à veia braquiocefálica esquerda (f. 1.55 B, 1.56 A e B e 1.58 A). Ascende súpero- lateralmente para atingir o lado direito da traquéia e a articulação EC direita, onde se divide nas artérias carótida comum direita e subclávia direita. - a artéria carótida comum esquerda, o segundo ramo do arco da aorta, origina-se posterior ao manúbrio, ligeiramente posterior e à esquerda do tronco braquiocefálico. Ascende anterior à artéria subclávia esquerda e inicialmente situa-se anterior à traquéia e depois a sua esquerda. Entra no pescoço seguindo posterior à articulação EC esquerda. - a artéria subclávia esquerda, o terceiro ramo do arco, origina-se da parte posterior do arco da aorta, imediatamente posterior à artéria carótida comum esquerda. Ascende lateral À traquéia e À artéria carótida comum esquerda através do mediastino superior, não emite ramos no mediastino. Quando sai do tórax e entra na raiz do pescoço, passa posterior à articulação EC esquerda. NERVOS DO MEDIASTINO SUPERIOR - os nervos vagos saem do crânio e descem através do pescoço póstero- laterais às artérias carótidas comuns (f. 1.58 A). - o nervo vago direito entra no tórax anterior à artéria subclávia direita, onde dá origem ao nervo laríngeo recorrente direito (f. 1.58 A-C). Esse nervo passa ao redor da artéria subclávia direita e ascende entre a traquéia e o esôfago para suprir a laringe. - o nervo vago direito passa posterior à veia braquiocefálica direita, VCS e raiz do pulmão direito. Aqui, divide-se em muitos ramos, que contribuem para o plexo pulmonar direito (f. 1.58 C). Em geral, o nervo vago direito deixa esse plexo como um único nervo e segue até o esôfago, onde se divide novamente e envia fibras para o plexo nervoso esofágico. O nervo vago direito também dá origem à nervos que contribuem para o plaxo cardíaco. - o nervo vago esquerdo desce no pescoço posterior à artéria carótida comum esquerda (f. 1.58 A). Entra no mediastino entre a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda. É separado posteriormente do nervo frênico pela veia intercostal superior esquerda. Quando o nervo vago esquerdo curva-se medialmente na margem inferior do arco da aorta, emite o nervo laríngeo recorrente esquerdo, que ascende até a laringe entre a traquéia e o esôfago (f. 1.53, 1.55 B. 1.58 A-C e 1.59). O nervo vago esquerdo segue posterior à raiz do pulmão esquerdo, onde se divide em muitos ramos que contribuem para o plexo pulmonar esquerdo. O nervo deixa esse plexo como um único tronco e segue até o esôfago, onde se junta às fibras do nervo vago direito no plexo nervoso esofágico (f. 1.58 B e C). - os nervos frênicos (f. 1.58 A) suprem o diafragma com fibras motoras e sensitivas. Também enviam fibras sensitivas para o pericárdio e a pleura mediastinal. Cada nervo entra no mediastino superior entre a artéria subclávia e a origem da veia braquiocefálica. O fato de que os nervos frênicos seguem anteriores às raízes dos pulmões é uma forma importante de distingui-los dos nervos vagos, que seguem posteriores às raízes. - o nervo frênico direito segue ao longo do lado direito da veia braquiocefálica direita, da VCS e do pericárdio sobre o átrio direito. Também segue anterior à raiz do pulmão direito e desce no lado direito da VCI até o diafragma, que perfura perto da abertura da cava (f. 1.60 A p.164). - o nervo frênico esquerdo desce entre as artérias subclávia e carótida comum esquerdas. Cruza a superfície esquerda do arco da aorta anterior ao nervo vago esquerdo e passa sobre a veia intercostal superior esquerda.Depois, desce anterior à raiz do pulmão esquerdo e segue ao longo do pericárdio fibroso, superficial ao átrio e ventrículo esquerdos do coração, onde perfura o diafragma à esquerda do pericárdio (f. 1.60 B). TRAQUÉIA - a traquéia desce anterior ao esôfago entra no mediastino superior, inclinando- se um pouco para a direita do plano mediano (f. 1.55 A e B, 1.58 B e C e 1.59). A face posterior da traquéia é plana no local onde está em contato com o esôfago (f. 1.56 B). - a traquéia termina no nível do ângulo do esterno, dividindo-se nos brônquios principais direito e esquerdo (f. 1.56 A e 1.59). A traquéia termina acima do nível do coração e não é um componente do mediastino posterior. ESÔFAGO - é um tubo fibromuscular que se estende da faringe até o estômago (f. 1.56 A e B, 1.58 B e C, 1.59, 1.60 A e 1.61). Entra no mediastino superior entre a traquéia e a coluna vertebral, onde situa-se anterior aos corpos das vértebras T1-T4. Inicialmente, inclina-se para a esquerda, mas é empurrado de volta para o plano mediano pelo arco da aorta. - no mediastino superior, o ducto torácico geralmente se situa no lado esquerdo do esôfago, profundamente (medial) ao arco da aorta (f 1.59 e 1.60 B). - inferior ao arco, o esôfago inclina-se novamente para a esquerda, enquanto se aproxima e atravessa o hiato esofágico no diafragma (f. 1.61). MEDIASTINO POSTERIOR - é a parte posterior do mediastino inferior. Está localizado inferior ao plano transverso do tórax, anterior às vértebras t5-t12, posterior ao pericárdio e ao diafragma, entre a pleura parietal dos dois pulmões (f. 1.56 A e 1.58 C). - contém a parte torácica da aorta, o ducto torácico e troncos linfáticos, linfonodos mediastinais posteriores, as veias ázigo e hemiázigo, o esôfago e plexo nervoso esofágico. PARTE TORÁCICA DA AORTA - é a continuação do arco da aorta (f. 1.58 C, 1.59, 1.60 B, 1.61 e 1.62). Começa no lado esquerdo da margem inferior do corpo da vértebra T4 e desce no mediastino posterior nos lados esquerdos das vértebras T5-T12. Enquanto desce, aproxima-se do plano mediano e desloca o esôfago para a direita. - a parte torácica da aorta situa-se posterior à raiz do pulmão esquerdo (f. 1.59 e 1.60B), pericárdio e esôfago. Termina (com mudança para o nome parte abdominal da aorta) anterior à margem inferior da vértebra t12 e entra no abdômen através do hiato aórtico no diafragma (f. 1.61). O ducto torácico e a veia ázigo ascendem em seu lado direito e a acompanham através desse hiato. - no tórax, os ramos viscerais ímpares do plano vascular anterior são as artérias esofágicas (geralmente 2 mas até 5) f. 1.62 B. Os ramos viscerais pares do plano lateral são representadas pelas artérias brônquicas. Os ramos parietais pares da parte torácica da aorta que se originam póstero-lateralmente são as nove artérias intercostais posteriores, que suprem todos, exceto os 2 espaços intercostais superiores, e as artérias subcostais (originam-se da parte torácica da aorta mas seguem abaixo do diafragma). ESÔFAGO - desce do mediastino superior para o mediastino posterior, seguindo posterior e depois À direita do arco da aorta (f. 1.58 C, 1.59 e 1.61), e posterior ao pericárdio e AE. É a relação posterior primária da base do coração. Em seguida, desvia-se para a esquerda e atravessa o hiato esofágico no diafragma no nível da vértebra T10, anterior à aorta. - é comprimido por 3 estruturas: 1. o arco da aorta. 2. o brônquio principal esquerdo. 3. diafragma. DUCTO TORÁCICO E TRONCOS LINFÁTICOS - é o maior canal linfático do corpo. O ducto torácico conduz a maior parte da linfa do corpo para o sistema venoso, aquele dos membros inferiores, cavidade pélvica, cavidade abdominal, membro superior esquerdo, lado esquerdo do tórax, da cabeça e pescoço, isto é, com exceção do quadrante superior direito.
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