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Guias e Dicas
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Guia prático para coleta de sangue, Notas de estudo de Enfermagem

apostila - apostila

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 01/12/2009

Alexandre98
Alexandre98 🇧🇷

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Baixe Guia prático para coleta de sangue e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Rua Clodomiro Franco de Andrade Jr., 125 13035-481 - Jd. do Trevo - Campinas - SP Tel.: (19) 3272.8700 • Fax: (19) 3272.5666 www.vacuette.com.brUso exclusivo Vacuette do Brasil Guia prático para coleta de sangue. Revisão 01 ao ato para no e sangue. macue € | . 4 Um pos c frente Guia prático para coleta de sangue. ÍNDICE Coleta de sangue venoso I Introdução 07 II Recepção do paciente 08 III Coleta de sangue 08 IV Coleta de sangue infantil 15 V Cuidados básicos com o paciente após a coleta 17 VI Dificuldades na coleta 17 Microcoleta de sangue capilar e venoso para neonatos e bebês I Introdução 19 II Utilização do método microcoleta 19 Bibliografia 23 Anotações 25 24 BIBLIOGRAFIA ª 01. DANGELO J. G. e FATTINI C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 4 Ed, Minas Gerais, Atheneu, 1990. BR. ª02. DAVIDSOHN I. et all. Clinical Diagnosis of Laboratory Methods. 1 Ed., Philadelphia, Saunders, Pa, 1969 pp 487-493. USA. 03. GALENA H. J. Complications occurring from diagnostic venipuncture. Journal of Family, Practice, p. 582-584, 1992. ª 04. GUDER W. G. et all. Sample: From the Patient to the Laboratory. 1 Ed, Darmstadt, Git Verlag, 1996. GMBH. 05. HENRY R.J., CANNON D. AND WENKELMAN J.W. Clinical Chemistry: Principles and ª Techniques. 2 Ed., New York, Harper, 1974, pp 374 - 388. USA. ª06. LIMA A. O. et all. Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica. 4 Ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1980. BR. 07. MATHIES T. C. Evaluation of a new device for rapidly separating serum or plasma from blood. Clin. Chem. Nº 20, 1974. ª08. MOURA R. A. A. et all. Técnicas de Laboratório. 2 Ed, São Paulo, Atheneu, 1982. BR. 09. RON B. SCHIFMAN. Phlebotomists at Risk. University of Arizona, Internet, 1998. USA. ª 10. STANLEY S. R. et all. LYNCH: Técnicas de Laboratório. 4 Ed, São Paulo, Manole, 1990. 11. The current National Committee for Clinical Laboratory Standard (NCCLS) guideline. Procedure for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipuncture.Document H3-A3, Vol. II, Nº 10, 1991. ª12. TIETZ N. W. Fundamentals of Clinical Chemistry, 1 Ed., Philadelphia, Saunders, Pa, 1970, p44. USA. 13. VALERIE G., LINDA M. and MARCIA S. Virtual Phlebotomy. University of Maryland at Baltimore School of Nursing. Internet, 1996. USA. 2306 Guia prático para coleta de sangue. B) Técnica para microcoleta de sangue venoso ATENÇÃO! Os locais de punção em bebês e neonatos, geralmente são as veias na cabeça, dorso das mãos e dos pés, e do braço. A área escolhida para ser puncionada deve ser mantida imobilizada onde a visualização da veia pode ser melhorada aplicando um garroteamento por poucos segundos e/ou aquecendo ou friccionando a área. A "ordem de coleta" recomendada, segundo a NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory 11Standard), para uma micro venipunção , é a seguinte: 1º. Tubo contendo citrato, para coagulação; 2º. Tubo contendo heparina, para plasma; 3º. Tubo contendo EDTA-K3, para hematologia; 4º. Tubo contendo fluoreto de sódio, para glicemia; 5º. Tubo sem aditivo, para soro. 01. Antes de iniciar a punção: acoplar o microtubo ao tubo carregador ou de transporte. Introduzir o funil através da tampa de borracha. 02. Puncionar a veia utilizando um butterfly ou cânula luer. 03. Deixar que o sangue goteje para dentro do microtubo até completar o volume. (Fig. 29). 04. Remova a cânula ou butterfly, retire o funil e descarte todo o material utilizado na coleta no descartador apropriado. 05. Inverter os microtubos de 4-6 vezes, para uma homogeneização perfeita. O conhecimento teórico das técnicas de coleta de sangue pode ser obtido em cursos teórico- científicos. Porém, o conhecimento prático sobre coleta e as reações que poderão ocorrer durante este procedimento são adquiridos, geralmente, através de experiências pessoais ou de informações 13 prestadas por outros profissionais. Os técnicos da área de coleta de sangue sabem que as chamadas "veias difíceis" não constituirão problema, desde que profissionais com experiência prática forneçam orientações e detalhes sobre o procedimento mais adequado. Este manual prático visa orientar quaisquer venipunção, mesmo aquelas consideradas como "difíceis" com o sistema de coleta a vácuo. O manual O laboratório deverá fornecer um programa educacional, um manual de fácil compreensão como recurso para o dia-a-dia, descrevendo procedimentos, noções de biosegurança e o manuseio correto dos materiais de coleta. Este manual provê informações para todos os profissionais envolvidos com a coleta de sangue, dando orientações que possam minimizar as dificuldades provenientes de uma venipunção. A amostra Considera-se material biológico (amostra), líquidos, secreções, excreções, fragmentos de tecido obtidos do corpo humano e que possam ser analisados, sendo o sangue o mais utilizado. Do ponto de vista da sua constituição, o sangue é considerado como um sistema complexo e relativamente constante, constituído de elementos sólidos (células sangüíneas), substância líquida (soro ou plasma) e elementos gasosos (O eCO ). Para obtê-lo, o procedimento é conhecido como 2 2 10punção venosa, venipunção ou flebotomia. Embora não seja necessário conhecer todos os detalhes sobre os procedimentos analíticos dos testes, é essencial conhecer o tipo de amostra necessária para cada teste. BIOQUÍMICA - utiliza-se soro ou plasma; HEMOGRAMA e GRUPO SANGUÍNEO - utiliza-se sangue total com EDTA; GLICEMIA - utiliza-se plasma com fluoreto; COAGULAÇÃO - utiliza-se plasma com citrato de sódio. I - Introdução 0722 Guia prático para coleta de sangue. Figura - 29 03. Luvas; 04. Swabs ou mecha de algodão embebida em álcool etílico a 70%; 05. Gaze seca e estéril; 06. Agulhas múltiplas; 07. Adaptador para coleta a vácuo; 08. Garrote; 09. Bandagem, esparadrapo; 10. Descartador de agulhas. A "ordem de coleta" recomendada, segundo a NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standard), quando há necessidade de se coletar várias amostras de um mesmo paciente, durante 11 uma mesma venipunção , é a seguinte: 01. Tubo para hemocultura (quando houver); 02. Tubo sem aditivo (soro); 03. Tubo com citrato (coagulação); 04. Tubo com heparina (para plasma); 05. Tubo com EDTA-K3 (hematologia); 06. Tubo com fluoreto de sódio (glicemia). Após o material estar preparado, iniciar a venipunção: 01. Verificar quais os exames a serem realizados; 02. Lavar e secar as mãos; 03. Calçar luvas; 04. Fazer antissepsia do local da punção; Primeiro, do centro do local de perfuração para fora, em sentido espiral (Fig. 04/A); e após, de baixo para cima, forçando uma vascularização local (Fig. 4/B). 2NUNCA toque o local da punção após antissepsia, exceto com luvas estéreis. 05. Remover a capa inferior da agulha múltipla. 06. Conectá-la ao adaptador. Estar certo de que a agulha esteja firme para assegurar que não solte durante o uso (Fig. 06/A). Remover a capa 10 A microcoleta é um processo de escolha para obtenção de sangue venoso ou periférico, especialmente em pacientes pediátricos, quando o volume a ser coletado é menor que o obtido através de tubos a vácuo convencionais. O sangue obtido de punção capilar é composto por uma mistura de sangue de arteríola e vênulas além de fluidos intercelular e intersticial. O sangue capilar pode ser assim obtido: punção digital - através de perfuração com lanceta na face palmar interna da falange distal do dedo médio. Punção de calcanhar - através de perfuração com lanceta na face lateral plantar do calcanhar. Há uma relação linear entre o volume de sangue coletado e a profundidade da perfuração no local da punção. Portanto, a lanceta, deverá ser selecionada de acordo com o local a ser puncionado e a quantidade de 12sangue necessária. Em neonatos e bebês, a profundidade da incisão é crítica, não devendo ultrapassar 2.4 mm., caso contrário, haverá a possibilidade de causar sérias lesões no osso calcâneo e falange. Isto pode ser evitado usando lancetas de aproximadamente 2 - 2.25 mm. de profundidade, com disparo semi-automático com dispositivo de segurança (Fig. 26). A coleta de sangue em bebês e neonatos é freqüentemente problemática e difícil, necessitando um profissional experiente e capacitado. O sistema de microcoleta facilita muito o trabalho, contribuindo para que a coleta possa ser mais fácil, segura e eficiente. Dessa forma é possível coletar sangue capilar e venoso. Desde que o método tradicional para a coleta de sangue a vácuo não seja possível em neonatos e bebês deve-se recorrer ao sistema de microcoleta. A microcoleta pode ser realizada de várias formas : • amostra capilar com microtubos e funil; • amostra capilar com microtubos e tubo capilar; • amostra venosa com escalpe (butterfly); • amostra venosa com cânula-Luer. I - Introdução II - Utilização do Método Microcoleta MICROCOLETA DE SANGUE CAPILAR E VENOSO PARA NEONATOS E BEBÊS. 19 Guia prático para coleta de sangue. Figura - 26 Lanceta Epiderme Derme Capilar Gordura Subcutânea Figura - 05 Figura - 04/A Figura - 04/B 03. Aderência do bisel na parede interna da veia (Fig. 24). Solução: desconectar o tubo, girar suavemente o adaptador, liberando o bisel e reiniciar a coleta. 04. Colabamento da veia (Fig. 25). Solução: diminuir a pressão do garrote. Outras situações podem ser criadas no momento da coleta, dificultando-a: • Agulha de calibre incompatível com a veia. • Estase venosa devido a garroteamento prolongado. • Bisel voltado para baixo. superior da agulha múltipla, mantendo o bisel voltado para cima (Fig. 06/B). 07. Colocar o garrote (Fig. 07). 08. O sistema agulha-adaptador deve ser apoiado na palma da mão e seguro firmemente entre o indicador e o polegar (Fig. 08). 09. No ato da punção, com o indicador ou polegar de uma das mãos esticar a pele do paciente firmando a veia escolhida e com o sistema agulha-adaptador na outra mão, puncionar a veia com precisão e rapidez (movimento único) (Fig. 09). 10. O sistema agulha-adaptador deve estar em um ângulo de coleta de 15º em 1118 Guia prático para coleta de sangue. Figura - 24 Figura - 25 Figura - 09 Figura - 08 Figura - 07 Figura - 06/A Figura - 06/B relação ao braço do paciente (Fig. 10) 11. Segurando firmemente o sistema agulha- adaptador com uma das mãos, com a outra pegar o tubo de coleta a ser utilizado e conectá-lo ao adaptador. NOTA: Sempre que possível, a mão que estiver puncionando deverá controlar o sistema, pois durante a coleta, a mudança de mão poderá provocar alteração indevida na posição da agulha (Fig. 11). 12. Com o tubo de coleta dentro do adaptador, pressione-o com o polegar, até que a tampa tenha sido penetrada (Fig. 12/A e B). NOTA: Sempre manter o tubo pressionado pelo polegar assegurando um ótimo preenchimento. 13. Tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, o garrote deve ser retirado. Porém, Algumas dificuldades podem surgir pela inexperiência do uso do sistema a vácuo, sendo a mais freqüente a falta de fluxo sangüíneo para dentro do tubo. Possíveis causas: 01. A punção foi muito profunda e transfixou a veia (Fig. 22). Solução: retrair a agulha. 02. A agulha se localizou ao lado da veia, sem atingir a luz do vaso (Fig. 23). Solução: apalpar a veia, localizar sua trajetória e corrigir o posicionamento da agulha, aprofundando-a. 12 • Pacientes idosos ou em uso de anticoagulantes, devem manter pressão sobre o local de punção por cerca de 3 minutos ou até parar o sangramento. • Orientar para não carregar peso imediatamente após a coleta. • Observar se não está usando relógio, pulseira ou mesmo vestimenta que possa estar garroteando o braço puncionado. • Orientar para não massagear o local da punção enquanto pressiona o local. • A compressão do local de punção é de responsabilidade do coletor. Se não puder executá-lo, deverá estar atento à maneira do paciente fazê-lo. V - Cuidados Básicos com o Paciente após a Coleta VI - Dificuldades na Coleta 17 Guia prático para coleta de sangue. Figura - 22 Figura - 23 Figura - 12/BFigura - 12/A Figura - 11 Figura - 10
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