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Entrada em espaços confinados, Notas de estudo de Cultura

Apostilas sobre entrada em espaços.

Tipologia: Notas de estudo

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Baixe Entrada em espaços confinados e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! Curso de Controle de Entrada em Espaços Confinados e Operação de Resgate 2 HISTÓRICO INTRODUÇÃO Antes de abordarmos nosso tema principal, gostaria de destacar que os conceitos aplicados nesse curso fazem parte de experiências profissionais vivenciadas por mais de 25 anos nas atividades operacionais dos serviços de busca e salvamento do Corpo de Bombeiros de São Paulo. É necessário fazer essas considerações porque o Corpo de Bombeiros não é apenas a prevenção e o combate a incêndios. Pelo contrário, os incêndios representam somente cerca de 15% do total de emergências atendidas, ficando os 85% restantes, por conta do resgate de vidas humanas (aproximadamente 65%) e salvamentos diversos com 20%. Desde sua fundação, em 1880, o Corpo de Bombeiros se vê empenhado no atendimento de ocorrências envolvendo vidas humanas que não derivam propriamente de situações de incêndio. Em 1931, sob o comando do legendário comandante Cianciulli, essas ocorrências, que ficaram conhecidas como atividades de salvamento, desenvolveram-se consideravelmente com a incorporação de novas tecnologias e modernos equipamentos. É dessa época a colocação em serviço operacional da primeira ambulância do Corpo de Bombeiros e do primeiro auto-salvamento, que com o nome de salvação, derivou mais tarde no serviço de busca e salvamento. O Cmt. Cianciulli, também foi o inventor do “aparelho de poço”, provavelmente o precursor dos modernos equipamentos utilizados para movimentação vertical. Esse “aparelho” consistia de um tripé equipado com engrenagens que mutiplicavam a força exercida na manivela de içamento e era muito utilizado para retirada de animais de grande porte que caiam em poços. Em maio de 1943, foi criado o quadro de especialista em salvação, admitindo, implicitamente, que a atividade de salvar vidas requeria treinamento específico. No início dos anos 50 criou-se um núcleo denominado Seção de Salvação, com a missão de planejar e coordenar as atividades de salvamento, reunindo os homens especializados sob um único comando. Por essa época, a cidade de São Paulo urbanizava-se rápida e desordenadamente e era comum um tipo de ocorrência que hoje quase não existe mais: pessoa ou animal em poço. Os novos munícipes, sem contar com água encanada e captação de esgotos, furavam poços e fossas negras em suas propriedades, que acabavam sendo responsáveis por um grande número de acidentes. Essa característica, que perdurou até a década de 80, foi de tal magnitude que por muitos anos os três tipos básicos de intervenção emergencial eram classificados, para efeitos estatísticos, como: água, terra e poço. Particularmente, as ocorrências em poço, revestiam-se de peculiaridades tais que requeriam táticas de abordagem e de atendimento especiais. Por outro lado, as ocorrências no meio líquido, notadamente as de mergulho, fizeram com que os homens de salvamento desenvolvessem conhecimentos e habilidades com o emprego de ar comprimido respirável. Nascia aí, de modo incipiente e não científico, a vocação para o trabalho em espaços confinados. 5 ORGANIZAÇÃO SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA E RESGATE A NBR 14787, prevê que as empresas que executem trabalhos em espaços confinados, mantenham serviços de resgate: “5.6 Implantar o serviço de emergências e resgate mantendo os membros sempre à disposição, treinados e com equipamentos em perfeitas condições de uso.” E dentro dessa linha, a norma chega a detalhar um mínimo de providências para tornar exeqüível o trabalho da equipe de resgate, conforme podemos verificar pelo texto: “O empregador deverá assegurar que cada membro do serviço de resgate: • Utilize equipamento de proteção individual e de resgate necessários para operar em espaços confinados e sejam treinados no uso adequado dos mesmos. • Tenha sido treinado para desempenhar as tarefas de resgate designadas. • Receba o mesmo treinamento requerido para os Trabalhadores Autorizados. • Seja treinado em primeiros socorros básicos e em reanimação cardiopulmonar (RCP). Ao menos um membro do serviço de resgate deverá estar disponível e ter certificação atual em primeiros socorros e em RCP. • Deverá ser capacitado, fazendo resgate em espaços confinados, ao menos uma vez a cada doze meses, por meio de treinamentos simulados nos quais eles removam manequins ou pessoas dos atuais espaços confinados ou espaços confinados representativos. Espaços confinados representativos são os que, com respeito ao tamanho da abertura, configuração e meios de acesso, simulam os tipos de espaços confinados dos quais o resgate será executado.” Dessa forma, o trabalhador que tiver a incumbência de chefiar a equipe de resgate deve, juntamente com os trabalhadores autorizados, exercitar a previsão buscando prever todas as intercorrências que podem resultar em acidente. Esse cuidado está expresso na própria norma: “Identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados antes da entrada dos trabalhadores.” Se esse item for bem desenvolvido, tanto pelos trabalhadores quanto pela equipe de resgate, os riscos de acidente serão mínimos e, caso ocorram, a equipe estará muito mais bem preparada e confiante para realizar seu trabalho de salvamento. 6 NR 31 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 31.1.3 – Cabe ao empregador: e) garantir a capacitação permanente dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e resgate em espaços confinados; 31.3 – Medidas de proteção d) designar as pessoas que participarão das operações de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando o treinamento requerido; 31.3.3 – Todo trabalho realizado em espaço confinado deve ser acompanhado por supervisão capacitada para desempenhar as seguintes funções: f) adotar os procedimentos de emergência e resgate quando necessário; g) operar os equipamentos de movimentação ou resgate de pessoas; 31.3.5 – Os equipamentos de proteção e resgate devem estar disponíveis e em condições imediatas de uso; 31.3.15 – Nos estabelecimentos onde ocorrerem espaços confinados devem ser observadas, de forma complementar a presente NR, a NBR 14606 – Postos de Serviço – Entrada em espaço confinado e a NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção. 31.4 – Capacitação para trabalhos em espaços confinados 31.4.1 – O empregador deve desenvolver programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes situações: a) antes que o trabalhador seja designado para desempenhar atividades em espaços confinados; b) antes que ocorra uma mudança no trabalho; c) na ocorrência de algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; d) pelo menos uma vez ao ano. 31.4.2 – O programa de capacitação deve possuir no mínimo: a) conteúdo programático versando sobre: definições; identificação de espaço confinado; reconhecimento, avaliação e controle de riscos; funcionamento de equipamentos utilizados; técnicas de resgate e primeiros socorros; utilização da Permissão de Entrada. b) carga horária adequada a cada tipo de trabalho, estabelecida a critério do responsável técnico, devendo possuir no mínimo oito horas, sendo quatro horas de treinamento teórico e quatro horas de treinamento prático; c) instrutores designados pelo responsável técnico, devendo os mesmos possuir proficiência no assunto; d) informações que garantam ao trabalhador, ao término do treinamento, condições para desempenhar com segurança os trabalhos para os quais seja designado. 7 31.4.3 - É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador. 31.5 – Medidas de emergência e resgate 31.5.1 – O empregador deve elaborar e implantar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no mínimo: a) identificação dos riscos potenciais através da Análise Preliminar de Riscos - APR; b) descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência; c) utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, resgate e primeiros socorros; d) designação de pessoal responsável pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado; e) exercício anual em técnicas de resgate e primeiros socorros em espaços confinados simulados. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP A NBR prevê que as equipes de resgate devem: Desenvolver e implementar procedimentos para os serviços de emergência especializada e primeiros socorros para o resgate dos trabalhadores em espaços confinados. Para atingir esse objetivo, as equipes devem utilizar-se de procedimentos operacionais padronizados para realizarem suas operações. Existem “pops” como o da RCP, por exemplo, que são empregados por todos e servem para qualquer equipe que vá fazer uma reanimação em uma vítima. Porém, cada local de trabalho tem peculiaridades próprias e somente aqueles que ali trabalham podem desenvolver ações operacionais específicas. Para nortear nosso curso, definimos a seguir, o que é um “pop”, como ele nasce e como é modificado. Procedimento Operacional Padrão ou Protocolo, como é denominado pelos norte-americanos, é a descrição passo a passo de um trabalho ou operação. Tem por finalidade uniformizar o modo de realizar uma determinada manobra técnica por aqueles que trabalham na atividade operacional, que passando a ser embasada em procedimento escrito, permite o controle e a melhoria do serviço prestado. Para se ter um "pop" é condição básica que exista uma rotina ou um manual de treinamento, pois é daí que ele se origina. Não se pode ter um procedimento padrão de uma atividade até então inexistente no serviço. Ex. de nada adianta elaborar um "pop" de punção cricotiroideana se esse trabalho não foi ensinado em treinamento anterior; ou um "pop" de desfibrilação cardíaca se 10 General Care BLS 1. Initial Assessment/Care (Protocol 1) 2. For specific treatment ( Protocol 25) ALS 3. Obtain a venous blood sample using the ABG syringe (Procedure 20) 4. If the firefighter is in stable condition transport to Mercy Hospital. This facility is able to read the venous sample for the carboxyhemoglobin level. Mercy Hospital also has a multilock/multiplace recompression chamber if needed. On arrival at Merct transfer the syringe containing the blood sample to RN taking report. Advise the RN that the sample has to be read immediately in order to get an accurate (CO) level. 5. Complete the Medical Treatment Request Form (Appendix 9) and have the MCP read and sign the form. 6. Forward a copy of the signed form to the Occupational Safety and Health Bureau via fax 783-331-4271. 7. Upon return to the station place the original form in an interoffice envelope and forward it to the Occupational Safety and Health Bureau at Fire-Rescue Headquarters. MATERIAL E EQUIPAMENTO A norma também menciona que a empresa deverá dispor de equipamentos para realizar primeiros socorros: “Equipamentos para atendimento pré-hospitalar.” Os equipamentos e materiais disponíveis no mercado são frutos de pesquisas e experiências de muitos anos no atendimento de vítimas com vida nas mais diversas situações. As equipes de resgates devem analisar e utilizar aqueles que atendem suas necessidades e seus procedimentos operacionais. A seguir damos alguns exemplos que podem nortear um chefe de equipe de resgate, lembrando que nessa área a tecnologia está sempre desenvolvendo novos equipamentos. Para facilitar grupamos os materiais da seguinte forma: Equipamentos para Transporte: padiola, sked e maca com rodas. Equipamento para Ventilação e Reanimação: sistema portátil de oxigênio, ventiladores manuais (ambus), máscaras, cânulas orofaringeasl, etc... Material para Imobilização: talas infláveis, pranchas curta e longa, talas rígidas, talas de arame, bandagem triangular, etc... Material para Ferimentos: bandagens de diversos tamanhos, fita adesiva, tesoura, pinças, bandagens para queimaduras, luvas, “campos” esterilizados, cobertor, etc... Material Médico: esfigmomanômetro, estetoscópio, soro fisiológico, toalhas, etc... 11 Equipamentos para salvamento terrestre: cunha hidráulica, martelete picotador, alavancas, pás de escota, croque isolante, moto abrasivo, caixa de ferramentas completa, luvas isolantes, talha de corrente, etc... Equipamento para salvamento aquático: nadadeiras e flutuador salva-vidas. Equipamento para salvamento em altura: Freseg, cordas multiuso, mosquetões etc. Equipamento de proteção: cone de sinalização, iluminação de emergência, capas de proteção, coletes reflexivos, óculos de segurança, faca de salvamento, lanternas, equipamento de proteção respiratória, extintor de incêndio, capacetes, farol (tipo Sealed-Beam com extensão de 5m), etc... Equipamento de comunicação: rádio transceptor, hand-talk, protocolo, etc ... 12 O SOCORRISTA PERFIL DO SOCORRISTA Para os objetivos do nosso treinamento, vamos importar, em grande parte, os conceitos utilizados na formação desse profissional em outras áreas da atividade humana e em particular do Corpo de Bombeiros, porque como já dissemos, o que os diferencia é o campo de atuação. Dessa forma vamos conhecer a definição do socorrista e quais as características físicas e psíquicas desejáveis nesse profissional. DEFINIÇÃO SOCORRISTA é a pessoa habilitada em atendimento pré-hospitalar capaz de dispensar cuidados médicos de emergência no local do acidente, ou em deslocamento ao hospital, a qualquer paciente que porventura venha a assistir. Uma pessoa que haja sofrido um acidente ou um mal súbito qualquer é chamada de vítima. Uma vez que um socorrista habilitado e credenciado inicia a prestação de cuidados de emergência, a vítima passa a ser chamada de paciente. REGRAS Em um local de emergência toda atividade do socorrista é direcionada no sentido de assegurar ao paciente: segurança, cuidados médicos, e conforto. Mas para atingir esses objetivos, o socorrista deve preocupar-se inicialmente com a sua própria segurança. Em virtude disso, você deve observar as principais regras, que são: 1. Estar sempre preparado para atender as emergências. 2. Atender rapidamente, mas com segurança. 3. Certificar-se de que sua entrada no local da emergência é segura. 4. Garantir acesso ao paciente, utilizando ferramentas especiais quando necessário. 5. Determinar qual o problema do paciente e providenciar os cuidados de emergência necessários. 6. Liberar, erguer e mover o paciente sem lhe causar lesões adicionais. 7. Planeje e execute com cuidado a movimentação de um paciente, do local onde se encontra até o veículo de socorro. 8. Transporte o paciente para o recurso médico adequado, transmitindo informações sobre o paciente. 15 habilitado e o que está fazendo para ajudá-lo, diminuirão os receios, dará confiança e fará com que ele acredite que você é competente. • COOPERATIVO - estabelecer a melhor harmonização possível, com outros membros do sistema e de outros serviços, para que o paciente receba cuidados melhores e mais rápidos reforçando a confiança do paciente e das testemunhas. • IMPROVISAÇÃO - ser capaz de improvisar uma ferramenta ou técnica para solucionar uma situação inesperada. • INICIATIVA - mostrar desembaraço para realizar algo que deva ser feito sem depender de que alguém inicie algum procedimento. • ESTABILIDADE EMOCIONAL - superar os aspectos desagradáveis de uma ocorrência, para providenciar os cuidados necessários e controlar quaisquer sentimentos emocionais que possa envolvê-lo após o atendimento ter sido realizado. • CAPACIDADE DE LIDERANÇA - “tomar conta do caso”, ou seja, fazer o necessário para controlar o local, organizar os circunstantes para ajudar quando necessário, conduzindo totalmente a ocorrência. • BOA APRESENTAÇÃO PESSOAL - estar sempre com boa aparência produz confiança no paciente e circunstantes. Asseio pessoal e roupas limpas não apenas inspiram confiança, mas também protegem o paciente de contaminação que poderia ocorrer através das mãos, unhas, roupas sujas e cabelos mal cuidados do socorrista. • DISCRIÇÃO - em determinadas situações o paciente irá confiar ao socorrista informações de cunho pessoal que serão utilizadas com respeito, discrição e cuidado. • CONTROLE DE HÁBITO - prevenir desconforto para o paciente, não fumando durante a prestação de cuidados de emergência. Não esquecer que fumar pode concorrer para contaminar ferimentos e é perigoso próximo de sistemas de oxigênio. Nunca consumir bebidas alcoólicas durante o serviço, ou antes de entrar de serviço. • CONTROLE DE VOCABULÁRIO - comunicar-se corretamente inspira confiança. Deve-se evitar que conversas impróprias perturbem ou aborreçam o paciente e os circunstantes. Evite gírias e palavras de baixo calão. Gritos somente aumentam a confusão. Palavras ásperas podem fazer com que não haja cooperação das pessoas ou mesmo relutância em aceitar o seu socorro. O tom de voz pode ser a chave para conseguir cooperação. • SER CAPAZ DE OUVIR OS OUTROS - estar atento para depoimentos, inspirando confiança. Todos estes requisitos ajudam a desenvolver um ESTILO CALMO E PROFISSIONAL que muito útil será ao proporcionar cuidados de emergência. Em um primeiro momento os candidatos a socorristas não vêem importância nos itens enumerados acima. Eles crêem que executar eficientemente os procedimentos e cuidados de emergência é tudo que necessitam no local da ocorrência. Porém a EXPERIÊNCIA tem mostrado que todos os itens do perfil do 16 socorrista apontados, são necessários no complexo mundo que é o local de emergência. LEMBRE-SE: mesmo que você seja um exímio socorrista, você poderá ter que controlar todo um complexo local de acidente. Também poderá ter que iniciar esforços de salvamento em pacientes em situação adversa. Por vezes, terá que escolher quem receberá cuidados em primeiro lugar e quem vai ser transportado primeiro. Talvez tenha que conversar com parentes do paciente, que estarão emocionalmente desequilibrados. Você poderá ter problemas com curiosos que irão atrapalhar seu serviço. Ou terá que tomar decisões desagradáveis... No mínimo, a qualquer momento você será pressionado pelas pessoas envolvidas ou que estejam apenas assistindo a ocorrência, e não terá ninguém com quem dividir o trabalho de “assumir o caso”. Seguindo esses requisitos, você será capaz de liderar calma, decisiva e firmemente numa situação de emergência. PRIMEIROS SOCORROS INTRODUÇÃO Primeiros Socorros é o tratamento imediato e provisório ministrado a uma vítima de trauma ou doença. Geralmente se presta no próprio local e dura até colocar o paciente sob cuidados médicos. LEMBRE-SE: espaços confinados podem gerar atmosferas IPVS fazendo com que a vida do socorrista e da vítima corram maiores riscos enquanto permanecerem no ambiente. Nesses casos, o tratamento imediato e provisório só poderá ser iniciado após a retirada do paciente para local seguro. O domínio das técnicas do suporte básico da vida permitirá que você identifique o que há de errado com a vítima; levante ou movimente-a, quando isso for necessário, sem causar lesões secundárias e, finalmente, transporte-a e transmita informações sobre seu estado ao médico que se responsabilizará pela seqüência de seu tratamento. 17 AVALIAÇÃO INICIAL Antes de qualquer outra atitude no atendimento às vítimas, devemos obedecer a uma seqüência padronizada de procedimentos que permitirá determinar qual o principal problema associado com a lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas para corrigí-lo. Essa seqüência padronizada de procedimentos é conhecida como exame do paciente, e nele a vítima deve ser atenta e sumariamente examinada para que, com base nas lesões sofridas e de seus sinais vitais, as prioridades do atendimento sejam estabelecidas. O exame do paciente leva em conta aspectos subjetivos, tais como: O local da ocorrência - É seguro? Será necessário movimentar a vítima? Há mais de uma vítima? Posso dar conta de todos as vítimas? A vítima - Está consciente? Tenta falar alguma coisa para você ou aponta para qualquer parte do corpo dela. As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma informação? Ouça o que elas dizem a respeito dos momentos que antecederam o acidente. Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, moto, bicicleta, andaime, etc...? Pode ter sido ferido pelo volante do veículo? Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está queimada? Há sinais de esmagamento de algum membro? Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo convulsões? As informações obtidas por esse processo, não se estende por mais do que alguns segundos, e são extremamente valiosas na seqüência do exame, que é subdividido em duas partes. A análise primária e secundária do paciente. ANÁLISE PRIMÁRIA A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está inconsciente e é necessária para se detectar as condições que colocam em risco iminente a vida do paciente. Ela se desenvolve obedecendo as seguintes etapas: DETERMINAR INCONSCIÊNCIA ABRIR VIAS AÉREAS CHECAR RESPIRAÇÃO CHECAR CIRCULAÇÃO CHECAR GRANDES HEMORRAGIAS Determinar Inconsciência Um paciente consciente significa que a respiração e a circulação estão presentes e você pode passar direto para a análise secundária. Porém, se ele está caído ou imóvel, no local do acidente, você deve constatar a inconsciência sacudindo-o gentilmente pelos ombros e perguntando: "Ei, você está bem?" Seja cuidadoso não manipulando o paciente mais do que o necessário. 20 forem tratados convenientemente. É um processo sistemático de obter informações que irão ajudar no diagnóstico e tratamento do paciente. Os elementos que constituem a Análise Secundária, são: • Entrevista - conseguir informações através da observação do local, do mecanismo da lesão, questionando o paciente, seus parentes e as testemunhas. • Exame da cabeça aos pés - realizar uma avaliação pormenorizada do paciente utilizando os sentidos do tato, visão ,audição e olfato. • Sintomas - são as impressões transmitidas pelo paciente, tais como: tontura, náusea, dores, etc... • Sinais - tudo o que você observa no paciente, como por exemplo: cor de pele, diâmetro das pupilas, etc... • Sinais vitais - pulso e respiração. Entrevista A Análise Secundária não é um método fixo e imutável, pelo contrário, ele é flexível e será conduzido de acordo com as características do acidente e experiência do socorrista. De modo geral você deverá, nessa fase, conseguir informações como: o nome do paciente, sua idade, se é alérgico, se toma algum medicamento, se tem qualquer problema de saúde, qual sua principal queixa, onde mora, o que aconteceu, onde estão seus pais ou parentes se for uma criança, etc... Exame da cabeça aos pés Esse exame não deverá demorar mais do que 2 ou 3 minutos. O tempo total gasto para uma análise secundária poderá ser reduzido se um segundo socorrista cuidar de obter os sinais vitais enquanto você executa o exame do paciente. Durante o exame você deve tomar cuidado em não movimentar desnecessariamente o paciente, pois lesões de pescoço e de coluna espinal, ainda não detectadas, poderão ser agravadas. Tome cuidado para não contaminar o ferimento e/ou agravar lesões. Não explore dentro de ferimentos, fraturas e queimaduras. Não puxe roupa ou pele ao redor dessas lesões. O “exame da cabeça aos pés” é uma denominação tradicional. Atualmente tem sido pacífico o entendimento que a avaliação propriamente dita deve começar pelo pescoço para detecção de possíveis lesões na coluna cervical. Sinais Vitais Para o nosso treinamento, consideraremos como sinais vitais o exame e constatação de: • Cor e temperatura relativa da pele, • Pulso por minuto, e • Respiração por minuto. Aliado ao exame da cabeça aos pés, esses sinais são valiosas fontes de informação que permitem um diagnóstico provável do que está de errado com o 21 paciente e, o que é muito importante, quais são as medidas necessárias a se tomar para corrigir o problema. IDENTIFICAÇÃO DA PARADA RESPIRATÓRIA Como já foi descrito na análise primária, você deve: • Estabelecer a inconsciência do paciente. Se você estiver sozinho, solicite ajuda se confirmar que o paciente está inconsciente. • Posicione-se de modo adequado e abra as vias aéreas, optando por um dos métodos vistos, de acordo com a necessidade do paciente. • Olhe os movimentos do tórax. • Ouça os sons da respiração. • Sinta o ar exalado pela boca e nariz do paciente. • Observe se a pele do rosto está pálida ou azulada. • Utilize de três a cinco segundos para se certificar que o paciente respira. 22 Respiração Boca a Boca Essa técnica é, atualmente, o mais eficiente método de prover respiração artificial e pode ser realizada por qualquer pessoa sem qualquer equipamento especial. Para prover a respiração artificial você deverá: • manter as vias aéreas liberadas utilizando a palma da mão na testa ao mesmo tempo que com o indicador e polegar fechar completamente o nariz do paciente; • cubra a boca do paciente com sua própria boca; • ventile o paciente observando ao mesmo tempo a expansão torácica. Essa ventilação durará de um a um segundo e meio; • se a primeira tentativa de ventilação falhar, reposicione a cabeça do paciente e tente outra vez; • afaste sua boca da boca do paciente e observe a exalação do ar; • repita a ventilação; • se o paciente não inicia a ventilação expontânea, cheque o pulso carotídeo para ver se não será necessário iniciar a R.C.P. Ritmo da Ventilação • Ventilar uma vez a cada 5 segundos o paciente adulto. Obstrução Respiratória Ao iniciar a manobra de respiração artificial você pode se deparar com uma resistência ao tentar ventilar. Isso significa que por qualquer problema o ar insuflado não está conseguindo chegar aos pulmões. Não adianta prosseguir na análise primária, sem antes corrigir e eliminar a obstrução. 25 SINTOMAS O paciente queixa-se de: • fraqueza • sede • frio • ansiedade ou indiferença. SINAIS • alteração do nível de consciência ou inconsciência • agressividade ou passividade • tremores e arrepios do corpo • pulso rápido e fraco • respiração rápida e artificial • pele pálida, fria e úmida • sudorese • pupilas dilatadas. IDENTIFICAÇÃO Além dos sinais e sintomas clínicos, suspeita-se que haja hemorragia interna quando: • houve acidente por desaceleração (acidente automobilístico); • houve ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax ou abdome; • houve acidente em que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda). Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, suspeitaremos de uma hemorragia no cérebro. Se a vítima apresentar escarros sanguinolentos, provavelmente a hemorragia será no pulmão; se vomitar sangue será no estômago; se evacuar sangue, será nos intestinos (úlceras profundas) e se houver perda de sangue pela vagina, poderá estar ocorrendo um processo abortivo. Normalmente estas hemorragias decorrem (se não forem por doenças especiais) de acidentes violentos, nos quais o corpo suporta pressões muito fortes (colisões, soterramentos, etc). Hemorragia Externa Métodos para Detenção de Hemorragias 26 Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferentemente com um pano limpo ou gaze esterilizada, fazendo um curativo compressivo. LEMBRE-SE: Este é o melhor método de estancar uma hemorragia. Torniquete: Consiste em uma faixa de constrição que se aplica a um membro, acima do ferimento, de maneira tal que se possa apertar até deter a passagem do sangue arterial. O material a ser utilizado poderá ser o que houver à mão (gravata, lenço, toalha, suspensório, etc), não devendo ser inferior à 2,5 cm de largura para não afetar os tecidos. Devemos usar um pequeno rolo de gaze sobre a artéria para ajudar a compressão. Uma vez realizado o torniquete não devemos mais afrouxá-lo. A parte do corpo que ficou sem receber sangue, libera grande quantidade de toxinas e, se o torniquete for afrouxado, estas toxinas vão sobrecarregar os rins podendo causar maiores danos ao paciente. O torniquete só poderá ser retirado no hospital, quando medidas médicas forem tomadas. LEMBRE-SE: Esta é uma medida extrema que só deve ser adotada em último caso e se todos os outros métodos falharem. Tratamento da Hemorragia. • Deitar a vítima; o repouso da parte ferida ajuda a formação de um coágulo. • Se o ferimento estiver coberto de roupa, descobrí-lo (evitar porém o resfriamento do acidentado). • Deter a hemorragia. • Evitar o estado de choque. • providenciar transporte urgente, pois só em hospital se pode estancar a hemorragia. ESTADO DE CHOQUE É a falência do sistema circulatório, provocando a interrupção ou alteração no abastecimento de sangue ao cérebro com acentuada depressão das funções do organismo. Como sabemos, o sangue leva até as células os nutrientes e oxigênio para a manutenção da vida, através de pequenos vasos sanguíneos. Quando, por qualquer motivo, isto deixa de acontecer, as células começam a entrar em sofrimento e, se esta condição não for revertida à normalidade com urgência, as células acabam morrendo. O sistema nervoso central é o que menos resiste a esta situação. Predispõem ao choque o estado emocional instável, fraqueza geral, nutrição insuficiente, idade avançada, temor, aflição e preocupação. Hemorragias, intoxicações, queimaduras e grandes traumatismos, entre outros, são freqüentemente seguidos de choque. 27 IDENTIFICAÇÃO • O pulso é rápido e fraco; • freqüência respiratória aumentada; • pele fria, úmida e pálida; • perfusão capilar lenta ou nula; • tremores de frio; • tonturas e desmaios; • agitação ou depressão do nível de consciência; • pupilas dilatadas. TRATAMENTO • Devemos colocar a vítima deitada, sempre atentos à possibilidade de outras lesões associadas; • elevar as pernas para que chegue maior quantidade de sangue à cabeça e aos centros nervosos principais; • aquecer o paciente, agasalhando-o com cobertores; • afrouxar peças de roupa para facilitar a circulação; • fornecer ar puro, ou oxigênio, se possível. A vítima deve movimentar-se o mínimo possível. GRANDES TRAUMATISMOS São assim chamadas as lesões graves, resultantes de violência externa ao organismo, ocorridas em pontos vitais do corpo humano. Trauma de Crânio Lesões na cabeça fazem suspeitar de uma condição neurológica de urgência. Podem causar hemorragias externas na cavidade craniana que, se não corrigidas de imediato, podem levar o paciente ao choque e progredirem até a morte. IDENTIFICAÇÃO • Ferimentos na cabeça; • tonturas, sonolência, e inconsciência; • hemorragia pelo nariz, boca ou ouvido; • alteração do ritmo respiratório; • hematoma nas pálpebras; • saída de líquido cefalorraquidiano pelos ouvidos; • vômitos e náuseas; • falta de controle das funções intestinais; 30 É considerada como sendo grave qualquer queimadura (mesmo que seja de primeiro grau) que atinja 15% do corpo ou mais. IDENTIFICAÇÃO A queimadura pode ser identificada visualmente pelo aspecto do tecido. Tratamento em Queimaduras Térmicas • Retire parte da roupa que esteja em volta da área queimada; • retire anéis e pulseiras da vítima, para não estrangularem as extremidades dos membros quando incharem; • as queimaduras de 1o. grau podem ser banhadas com água fria para amenizar a dor; • não perfure as bolhas em queimaduras de 2o. grau; • não aplique medicamentos nas queimaduras; • cubra a área queimada com um plástico limpo; • se a vítima estiver consciente, dê-lhe água; • evitar (ou tratar) o estado de choque; • transportar a vítima com urgência a hospital especializado. Tratamento em queimaduras Químicas • Retire a roupa da vítima impregnada com agente químico; • lave o local afetado com água corrente sem esfregar o local - 5 minutos para ácidos, 15 minutos para álcalis e 20 minutos para cáusticos desconhecidos; • se o agente agressor for cal virgem seco, não use água; remova-o com escova macia; • nos demais casos proceda como nas queimaduras térmicas. INTOXICAÇÃO A intoxicação ou envenenamento ocorre quando o indivíduo entra em contato, ingere ou aspira substâncias tóxicas de natureza diversa, que possam causar distúrbios funcionais ou sintomáticos, configurando um quadro clínico sério. A intoxicação pode resultar em doença grave ou morte em poucas horas, se a vítima não for socorrida em tempo hábil. A gravidade de envenenamento depende de suscetibilidade do indivíduo, da quantidade, tipo, toxicidade da substância introduzida no organismo e do tempo de exposição. Vias de penetração: • pele: contato direto com plantas ou substâncias químicas tóxicas; • boca: ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, química ou natural; • vias respiratórias: aspiração de vapores ou gazes emanados de substâncias tóxicas. 31 IDENTIFICAÇÃO • Sinais evidentes na boca, pele ou nariz de que a vítima tenha introduzido substâncias tóxicas para o organismo; • hálito com odor estranho; • dor, sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; • sonolência, confusão mental e outras alterações da consciência; • estado de coma alternado com períodos de alucinações e delírios; • lesões cutâneas, queimaduras intensas com limites bem definidos; • depressão da função respiratória. TRATAMENTO Na intoxicação por contato (pele): Para substâncias líquidas, lavar abundantemente o local afetado com água corrente. Substâncias sólidas devem ser retiradas do local sem friccionar a pele, lavando-a após com água corrente. Na intoxicação por ingestão (boca): Não provocar vômito se a vítima estiver inconsciente, com convulsões, ou tiver ingerido venenos cáusticos (ácidos, álcalis e derivados de petróleo). Quando os ácidos e álcalis forem fortes, provocam queimaduras nas vias de penetração. Nestes casos devemos diluir a substância dando água para a vítima beber. Intoxicação por Monóxido de Carbono - CO Acidente muito comum em casos de incêndios e quando há queima de combustíveis em locais fechados, como por exemplo, funcionamento de motores de veículos em garagem, aquecedores de ambiente doméstico, etc. O CO é um gás bastante presente no dia a dia da população e suas características principais são não ter odor, gosto e cor, tornando-o extremamente perigoso. A intoxicação se dá com a combinação do gás CO com a hemoglobina do sangue, impedindo que esta leve oxigênio para as células e é conhecida como asfixia química. O tratamento de casos agudos de intoxicação só pode ser feito em hospitais, portanto, sempre leve vítimas de exposição ao CO ao Pronto Socorro. Os sintomas de intoxicação por CO são: • dor de cabeça; • náuseas e vômitos; • respiração acelerada; • vertigens e desmaios. TRATAMENTO • Retirar a vítima do ambiente gasado; • liberar vias aéreas; • ministrar oxigênio, se possível; • transportar urgente para hospital. 32 Caso Real de Intoxicação por CO – São Paulo Julho de 2003 Casal morre sufocado por aquecedor improvisado João Maria de Oliveira, de 41 anos, e sua mulher, Elza da Conceição, de 38 anos, foram encontrados mortos anteontem à tarde no quarto da casa onde moravam, num sítio em Arujá, Grande São Paulo. A polícia suspeita de que ambos foram asfixiados por uma fogueira que tinham improvisado dentro do cômodo para esquentar o ambiente. João e Elza eram caseiros de um chácara no quilômetro 55 da Estrada de Santa Isabel havia 15 anos. De acordo com vizinhos, os dois tinham reclamado do frio na noite anterior. Os corpos foram descobertos pelo filho do casal, Josemir Victor de Oliveira, de 16 anos. Por volta das 13h, o adolescente achou estranho os pais continuarem deitados e decidiu acordá-los. A porta do quarto, porém, estava trancada. O rapaz deu a volta na casa, chamou-os e abriu a janela. Como não teve resposta, chamou a polícia, que confirmou a morte. Não havia sinais de violência no cômodo nem marcas nos corpos. Em cima de uma mesa, estava um panela com restos de carvão. João e Elza estavam na cama, cobertos e de pijamas. O caso, registrado na delegacia de Santa Isabel, deve ficar a cargo da perícia. O IML terá as conclusões definitivas sobre o motivo das mortes dentro de 20 dias. LEMBRE-SE: Em qualquer incêndio, por menor que seja, há presença de CO no ambiente, portanto não entre e não permita que pessoas adentrem áreas gasadas sem proteção respiratória através de máscara autônoma. Máscaras filtrantes e ingestão de leite são totalmente ineficazes neste caso. Ao atender ocorrência de intoxicação, o socorrista deverá procurar identificar o agente do envenenamento, informando o Centro de Toxicologia para obter informações. O socorrista deverá ainda manter os sinais vitais da vítima, evitar o estado de choque e conduzí-la com urgência ao hospital especializado. OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA DEFINIÇÃO A OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA (OHB) é a modalidade de tratamento médico que utiliza a administração de O2 a 100% em pressões superiores a atmosférica. Possui múltiplas indicações no âmbito da medicina de urgência, reanimação em pacientes politraumatizados, nas intoxicações, no tratamento de infecções, síndromes neurológicas, ortopedia e cirurgia geral. É administrada segundo protocolos rigorosos e bem codificados, isoladamente ou em associação com outros métodos terapêuticos indicados para a afecção causal (antibióticoterapia específica, debridamento cirúrgico, fisioterapia fonoaudiologia, etc...).
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