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Guias e Dicas
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Apostilha de introdução de enfermagem, Exercícios de Enfermagem

para quem está no início do curso. Servirá também para os estágios, pois tem descrição de muitos procedimentos além de exercícios. Foi elaborado pela professora Adriana Costa. Muito bom.

Tipologia: Exercícios

2010

Compartilhado em 24/01/2010

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Baixe Apostilha de introdução de enfermagem e outras Exercícios em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.costa INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM Professora Adriana Costa Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 2 SUMÁRIO 1 – Introdução....................................................................................................... 07 2 - Saúde ............................................................................................. .................07 3 - Doença .............................................................................................................07 4 - Necessidades Humanas Básicas .................................................................... 07 4.1 Necessidades Fisiológicas...............................................................................07 4.2 Necessidades de Segurança............................................................................07 4.3 Necessidades Sociais.......................................................................................07 4.4 Necessidades de Status ou Estima..................................................................07 4.5 Necessidades de auto – realização..................................................................07 5 - Evolução da Assistência á Saúde nos Períodos Históricos .............................08 6 - História da Enfermagem ...................................................................................10 6.1 Período Florence Nightingale ..........................................................................10 6.2 História da Enfermagem no Brasil....................................................................11 6.2.1 Anna Nery .....................................................................................................12 7 – Símbolos da Enfermagem................................................................................13 7.1 Resolução COFEN – 218 / 1999.....................................................................13 8 – Exercícios de fixação........................................................................................14 9 – Infecção ...........................................................................................................15 9.1 Infecção hospitalar........................................................................................... 15 9.1.1 Fatores de risco para ocorrer a infecção.......................................................16 9.1.2 Fontes ou reservatórios de microorganismos...............................................16 9.2 Tipos de infecções...........................................................................................16 9.3 Modos de transmissão.....................................................................................16 10 – Sistema de Precauções e Isolamento............................................................18 10.1 Precaução Padrão..........................................................................................18 10.2 Isolamento......................................................................................................19 11 Áreas e Artigos Hospitalares.............................................................................20 11.1 Áreas Hospitalares quanto infecções.............................................................20 11.2 Artigos Hospitalares quanto infecções...........................................................20 11.3 Terminologias específicas..............................................................................20 12 Exercícios de fixação.........................................................................................21 13 Lavagem das mãos...........................................................................................24 13.1 Finalidade.......................................................................................................24 13.2 Materiais.........................................................................................................24 13.3 Método............................................................................................................24 13.4 Observações gerais........................................................................................24 14 – Luvas..............................................................................................................25 14.1 Tipos...............................................................................................................25 14.1.1 Finalidade....................................................................................................25 14.2 Método para calçar as luvas...........................................................................25 14.3 Método de retirada das luvas.........................................................................26 15 Exercícios de fixação.........................................................................................26 16 – Preparo da cama hospitalar............................................................................27 16.1 Tipos de preparo.............................................................................................27 Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 5 28.5 Administração de medicamentos por via SC..................................................55 28.5.1 Locas para aplicação...................................................................................55 28.5.2 materiais......................................................................................................56 28.5.3 método.........................................................................................................56 28.6 Administração de medicamentos por via IM...................................................56 28.6.1 Locais para aplicação..................................................................................56 28.6.2 método.........................................................................................................56 28.7 Administração de medicamentos por via EV..................................................57 28.7.1 Locais de aplicação.....................................................................................57 28.7.2 método.........................................................................................................58 28.8 Administração de medicamentos por via EV em pacientes com venoclise....58 29 Enemas..............................................................................................................58 29.1 Indicações.......................................................................................................58 29.2 tipos................................................................................................................58 29.3 método para aplicação...................................................................................58 30 Tricotomia..........................................................................................................59 30.1 materiais.........................................................................................................59 30.2 método............................................................................................................59 31 Aspiração endotraqueal.....................................................................................59 31.1 materiais.........................................................................................................60 31.2 método............................................................................................................60 31.3 seqüência para aspiração...............................................................................60 32 Verificação de glicemia capilar periférica...........................................................61 32.1 materiais.........................................................................................................61 32.2 método............................................................................................................61 32.3 valor normal....................................................................................................61 33 – Verificação de glicosúria e cetonúria..............................................................61 33.1 materiais.........................................................................................................61 33.2 método............................................................................................................62 34 Troca de selo d’água.........................................................................................62 34.1 objetivos..........................................................................................................62 34.2 materiais.........................................................................................................62 34.3 método............................................................................................................62 35 Documentação...................................................................................................63 35.1 Prontuário médico...........................................................................................63 35.1.1 valor do prontuário.......................................................................................63 35.2 anotações de enfermagem.............................................................................64 35.2.1 finalidades....................................................................................................64 35.2.2 o que anotar.................................................................................................64 36 passagem de plantão.........................................................................................65 37 Admissão Hospitalar..........................................................................................66 37.1 Regras gerais..................................................................................................66 38 Alta hospitalar....................................................................................................66 38.1 tipos................................................................................................................66 38.2 papel da enfermagem.....................................................................................67 39 transferência......................................................................................................67 40 Ordem e limpeza...............................................................................................67 Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 6 40.1 Limpeza geral ou terminal...............................................................................68 40.1.1 indicações....................................................................................................68 40.2 Limpeza diária ou concorrente........................................................................68 40.2.1 objetivos.......................................................................................................68 40.2.2 materiais......................................................................................................68 41 Cuidados com resíduos.....................................................................................68 41.1 materiais infectantes e perfurocortantes.........................................................68 41.1.1 tipos de coletores.........................................................................................69 41.1.2 causas mais freqüentes de acidentes ocupacionais....................................69 41.1.3 recomendações...........................................................................................69 42 Cateterismo vesical............................................................................................69 42.1 cateterismo vesical de alívio...........................................................................69 42.1.1 objetivo.........................................................................................................69 42.1.2 materiais......................................................................................................69 42.1.3 método.........................................................................................................70 42.2 Cateterismo vesical de demora......................................................................70 42.2.1 objetivo........................................................................................................71 42.2.2 materiais......................................................................................................71 42.2.3 método.........................................................................................................71 43 Preparo do corpo pós morte..............................................................................71 43.1 objetivo...........................................................................................................71 43.2 materiais.........................................................................................................72 43.3 procedimento..................................................................................................72 44 Terminologias básicas.......................................................................................73 45 Siglas padronizadas...........................................................................................74 46 Exercícios de fixação.......................................................................................... 47 Materiais gerais.................................................................................................. Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 7 1 – Introdução Pode – se considerar que a enfermagem sempre esteve voltada para atender as necessidades de assistência de saúde da sociedade . Ela originou-se do desejo de manter as pessoas saudáveis, assim como propiciar conforto, cuidado e confiança ao enfermo . “ A enfermagem como profissão, é a única na medida, em que se dedica humanista, ás reações dos pacientes e de suas famílias, frente aos problemas reais e potenciais ‘’. 2 - SAÚDE : é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não meramente a ausência de doença ou enfermidade . 3 - DOENÇA : é um processo anormal no qual o funcionamento do organismo de uma pessoa está diminuído ou prejudicado em uma ou mais dimensões . 4 - NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS 4.1Necessidades fisiológicas Estas são as necessidades mais básicas (oxigênio, hidratação, nutrição, temperatura, excreção, repouso, sexo). Uma vez satisfeitas estas necessidades passamos a nos preocupar com outras coisas. 4.2 Necessidades de segurança No mundo conturbado em que vivemos procuramos fugir dos perigos, buscamos por abrigo, segurança, proteção, estabilidade e continuidade. A busca da religião, de uma crença deve ser colocada neste nível da hierarquia. 4.3 Necessidades sociais O ser humano precisa amar e pertencer. O ser humano tem a necessidade de ser amado, querido por outros, de ser aceito por outros. Nós queremos nos sentir necessários a outras pessoas ou grupos de pessoas. Esse agrupamento de pessoas pode ser, no seu local de trabalho, na sua igreja, na sua família, no seu clube ou na sua torcida. Todos estes agrupamentos fazem com que tenhamos a sensação de pertencer a um grupo . 4.4 Necessidades de "status" ou de estima O ser humano busca ser competente, alcançar objetivos, obter aprovação e ganhar reconhecimento. 4.5 Necessidade de auto-realização O ser humano busca a sua realização como pessoa, a demonstração prática da realização permitida e alavancada pelo seu potencial único. O ser humano pode buscar conhecimento, experiências estéticas e metafísicas, ou mesmo a busca de Deus. Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 10 Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja. 6 - História da Enfermagem 6.1 Período Florence Nightingale Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris. Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: “ Guerra da Criméia.’’ Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%. Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela foi imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1959. Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos. Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras. Florence morre em 13 de agosto de Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 11 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica. 6.2 História da Enfermagem no Brasil A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira começa no período colonial e vai até o final do século XIX. A profissão surge como uma simples prestação de cuidados aos doentes, realizada por um grupo formado, na sua maioria, por escravos, que nesta época trabalhavam nos domicílios. Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre e Curitiba, esta inaugurada em 1880, com a presença de D. Pedro II e Dona Tereza Cristina. No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece destaque o trabalho do Padre José de Anchieta. Ele não se limitou ao ensino de ciências e catequeses. Foi além. Atendia aos necessitados, exercendo atividades de médico e enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de valor sobre o Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenças mais comuns. A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais minuciosamente descritas. Supõe-se que os Jesuítas faziam a supervisão do serviço que era prestado por pessoas treinadas por eles. Não há registro a respeito. Outra figura de destaque é Frei Fabiano Cristo, que durante 40 anos exerceu atividades de enfermeiro no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro (Séc. XVIII). Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos no cuidado aos doentes. Em 1738, Romão de Matos Duarte consegue fundar no Rio de Janeiro a Casa dos Expostos. Somente em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas de proteção à maternidade que se conhecem na legislação mundial, graças a atuação de José Bonifácio Andrade e Silva. A primeira sala de partos funcionava na Casa dos Expostos em 1822. Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira parteira formada no Brasil. No começo do século XX, grande número de teses médicas foram apresentadas sobre Higiene Infantil e Escolar, demonstrando os resultados obtidos e abrindo horizontes e novas realizações. Esse progresso da medicina, entretanto, não teve influência imediata sobre a Enfermagem. Assim sendo, na enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes de destacaram e, entre eles, merece especial menção o de Anna Nery. Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 12 6.2.1 Anna Nery Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Nery, enviuvando aos 30 anos. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros. Anna Nery não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos. Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do Paço Municipal. O governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery que, como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época que faziam da mulher prisioneira do lar. “A enfermagem é uma arte; e para realiza-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus . É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes ‘’ Florence Nightingale Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 15 d ) Cite 3 habilidades necessárias ao profissional que atua na enfermagem __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ e ) cite 3 razões pelas quais é necessário a utilização de uma técnica para as atividades de enfermagem __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ f ) Descreva a seqüência das necessidades humanas básicas . Cite a função da enfermagem em relação á elas . __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ g ) Comente sobre os símbolos, cores, importância do juramento na enfermagem __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 16 9 - INFECÇÃO É uma ação exercida no organismo decorrente da presença de agentes patogênicos, podendo ser por bactérias, vírus, fungos ou protozoários . 9.1 INFECÇÃO HOSPITALAR É uma infecção adquirida durante a internação do paciente-cliente . Pode se manifestar durante a internação ou mesmo após alta hospitalar . A infecção hospitalar está associada com a hospitalização ou com procedimentos hospitalares . 9.1.1 Fatores de risco para ocorrer a infecção a ) idade b ) doenças de base c ) desnutrição d ) uso prolongado de medicamentos e ) tempo de hospitalização f ) procedimentos invasivos g ) técnica de uso e processamento de materiais inadequados 9.1.2 Fontes ou reservatórios de microorganismos Os microorganismos apresentam muitas fontes ou reservatórios para desenvolver- se, entre eles : - o próprio organismo - insetos - animais - objetos inanimados - alimentos 9.2 Tipos de infecções a ) Endógena : pode ocorrer quando parte da flora natural do paciente sofre alterações, convertendo-se em patógenos por modificação de sua estrutura . Exemplo : candidíase vaginal b ) Exógena : resulta de microorganismos externos ao indivíduo que não fazem parte da flora natural . Exemplo : bactérias, vírus, fungos, entre outros 9.3 Modos de transmissão a ) Contato : Exemplos de doenças que necessitam isolamento de contato: Infecções por bactérias multirresistentes, Clostridium difficile, Difteria cutânea, Enterovirus, Hepatite A, Herpes simples, herpes zoster, Impetigo, abcessos, celulite ou úlceras de decúbito, ou outras infecções por Staphylococcus Introdução à Enfermagem Prof . Adriana M.S.C.Costa 17 aureus cutâneo, Parainfluenza, VSR, Rotavirus, Escabíose, Pediculose, Shigella, Febre hemorrágica (Ébola) A transmissão por contato pode ser : - direta : transferência física direta de um indivíduo infectado e um hospedeiro susceptível Exemplo : manusear um paciente infectado e logo em seguida manipular outro sem lavar as mãos ( infecção cruzada ) - indireta : contato pessoal do hospedeiro susceptível com objetos inanimados contaminados . Exemplo : agulhas, roupas de camas, fômites ( comadres, papagaios ), entre outros b ) Gotículas : o agente infeccioso entra em contato com mucosas nasal ou oral do hospedeiro susceptível, através de tosse ou espirro . Exemplo : Adenovírus, Difteria faríngea, Haemophilus influenza tipo b ( meningite tipo b ), Influenza ( gripe ), Parotidite, Mycoplasma pneumoniae, Pertussis, rubéola, Faringite ou pneumonia estreptocócica . c ) Pelo ar : núcleos secos de gotículas, ou seja, resíduos de gotículas evaporadas que permanecem suspensas no ar, quando o indivíduo infectado espirra, fala, tosse, etc . Exemplo : tuberculose, sarampo e varícela d ) por vetores : insetos, mosquitos, pulgas, carrapatos, piolhos e ) por veículos : ítens contaminados Exemplo : sangue, secreções, soluções, entre outros O profissional de saúde pode intervir para evitar que as infecções se desenvolvam ou disseminem, adotando medidas preventivas adequadas . O profissional exerce papel importante para minimizar a disseminação de infecções . Por exemplo : uma simples lavagem das mãos, adotar técnicas adequadas no momento de um banho no leito . Os profissionais também podem contrair infecções dos pacientes, caso suas técnicas sejam inadequadas no controle de transmissão de infecção . Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 20 11 – Áreas e Artigos hospitalares 11.1 Áreas hospitalares a ) Área crítica : são aquelas que oferecem risco potencial para aquisição de infecções em decorrência á procedimentos invasivos freqüentes, manejo de substâncias infectantes e por admitirem pacientes susceptíveis á infecções . Exemplo : UTI, CC, Unidade de queimados, entre outros b ) Área semi-crítica : são todas aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados intensivos ou de isolamento . Exemplo : enfermarias C ) Área não crítica : são áreas que não são ocupadas por pacientes Exemplo : almoxarifado, copa, farmácia 11.2 Artigos hospitalares a ) Artigos críticos : são os artigos que penetram o sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema . Exemplo : cateteres vasculares ( scalp, jelcos, intracath ), equipos, polifix, torneirinhas b ) Artigos semi-críticos : entram em contato com mucosas íntegras ou pele não intacta . Exemplo : materiais de terapias respiratórias ( cânula endotraqueal, sondas de aspiração, cateteres de O2 ), endoscópios e sondas em geral c ) Artigos não críticos : são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra Exemplo : termômetros, esfigmomanômetro, estetoscópios, entre outros . 11.3 Terminologias básicas - Limpeza : remoção mecânica da sujidade depositada em superfícies inanimadas - Desinfecção : processo aplicado á artigos, qual elimina microorganismos na forma vegetativa - Esterilização : processo de destruição total de microorganismos, inclusive esporulados - Assepsia : conjunto de práticas através das quais se evita a propagação de microorganismos em objetos - Antissepsia : medidas propostas para inibir crescimento de microorganismos em pele e mucosas, através da aplicação de soluções antissépticas Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 21 Como foi discutido anteriormente, os profissionais de enfermagem podem prevenir infecções ou evitar sua propagação com uso adequados de procedimentos : 12 - Exercícios de fixação a ) Diferencie infecção e inflamação __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ b) Defina infecção hospitalar . Cite e comente sobre os fatores de risco __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ c ) Como a enfermagem pode prevenir as infecções hospitalares ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ d ) Diferencie infecção exógena e endógena . Cite exemplos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ e ) Cite os modos de transmissão e medidas profiláticas das infecções __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 22 f ) Qual a função da precaução padrão ? Quando devem ser utilizadas ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ g ) Cite materiais e funções que compõem os EPIs __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ h ) O que você entende por isolamento ? Comente sobre cada um deles . __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ i ) Diferencie as diversas áreas hospitalares . Cite exemplos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ j ) Diferencie os diversos artigos hospitalares . Cite exemplos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 25 14 – Luvas As luvas são utilizadas com freqüência pelos profissionais de saúde . 14.1 Tipos a ) Luvas de procedimentos : utilizada para manipular pacientes, principalmente em possível contato com sangue ou fluídos corpóreos, assim como, em casos de contato com pele não íntegras ou mucosas . É recomendada para todas as situações independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovadas . Usada também em casos de isolamentos . 14.1.1 Finalidade reduzir a possibilidade da equipe entrar em contato com organismos infecciosos reduzir a possibilidade da equipe transmitir sua flora endógena aos pacientes reduzir a possibilidade da equipe tornar-se transitoriamente colonizada por microorganismos que possam ser transmitidos a outros pacientes ( infecção cruzada ) b ) Luvas esterilizadas ou cirúrgicas : agem como barreira para a transmissão bacteriana . As bactérias podem contaminar uma ferida ou objeto estéril . 14.2 Método para calçar as luvas Realizar a lavagem das mãos Remover o invólucro externo da embalagem, abrindo cuidadosamente as laterais Pegar a embalagem interna e coloca-la sobre uma superfície plana e limpa, logo acima do nível da cintura Identificar as luvas da mão direita e esquerda . Cada luva apresenta um punho de aproximadamente 5 cm de largura . Com o polegar e o dedo indicador da mão não dominante, pegar a borda do punho da luva da mão dominante ( tocar somente a superfície interna da luva ) Retirar do campo Puxar cuidadosamente a luva sobre a mão dominante, preocupando-se com o punho para a luva não enrolar, sem soltar o punho Com a mão dominante enluvada, colocar os dedos indicador, médio, anelar e mínimo sob o punho da segunda luva Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mão não dominante com cuidado evitando-se contaminação Uma vez que a segunda luva já tenha sido calçada, entrelaçar os dedos de ambas as mãos para que as luvas se ajustem Os punham normalmente escorregam para baixo após colocação Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 26 14.3 Método de retirada das luvas estéreis Após o procedimento estéril, o profissional despreza as luvas das mãos, da seguinte maneira : segurar o punho da luva da mão dominante, com os dedos polegar, indicador e médio da mão não dominante sem tocar a pele Retirar vagarosamente de modo que a mesma permaneça do lado avesso Segura-la na mão não dominante Colocar o dedo indicador da mão dominante sem luva, sob o punho da luva da outra mão de modo a tocar somente abaixo da luva ( na pele ) Retira-la de modo que fique no avesso desprezando em seguida em recipiente adequado ( o par ) 15 – Exercícios de fixação a ) Cite a finalidade da lavagem das mãos _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ b ) Diferencie luvas de procedimentos e luvas esterilizadas . Quais as funções __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 27 16– PREPARO DA CAMA HOSPITALAR O preparo da cama hospitalar consiste em arruma-la, de acordo com as características do paciente que vai ocupa-la . 16.1 Tipos de preparo Cama fechada Cama aberta Cama para operado Cama com paciente ( banho no leito ) 16.1.1 Cama fechada É aquela que está desocupada, aguardando chegada ( admissão ) do paciente . 16.1.2 Material 2 lençóis ( de cima e de baixo ) 1 toalha de rosto 1 toalha de banho 1 fronha 1 cobertor 1 colcha 16.1.3 Método de Dobradura Usar movimentos amplos, segurando a ponta superior e o lado mais próximo do lençol Dobrar duas vezes no sentido da largura ( ponta com ponta ) Dobrar uma vez no sentido de comprimento e colocar no espaldar da cadeira 16.1.4 Ordem na qual a roupa deverá ser colocada no espaldar da cadeira toalhas fronha colcha cobertor lençol de cima lençol de baixo 16.1.5 Método Reunir o material necessário e levá - lo ao quarto Afastar a mesa de cabeceira Colocar a cadeira aos pés da cama e sobre ela, o travesseiro e o cobertor Colocar a roupa na espaldar da cadeira, empregando a técnica de dobradura, observando ordem de uso Pegar o lençol sobre o centro do colchão Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 30 18 – CUIDADOS DE HIGIENE CORPORAL NO LEITO 18.1 Banho no leito 18.1.1 Materiais 2 lençóis ( de cima e de baixo ) 1 lençol móvel 1 cobertor 1 colcha 1 fronha 1 toalha de banho compressas ( esfregão ) sabão ( de preferência líquido ) 1 jarro 1 bacia 1 camisola biombo luvas de procedimentos 18.1.2 Procedimento Explicar o procedimento ao paciente Preparar as roupas de cama em ordem de uso, colocar biombo Oferecer comadre ou papagaio ao paciente Lavar as mãos Abaixar grades laterais, acomodar o paciente em alinhamento corporal adequado Retirar as roupas de cima e coloca-las no hamper, com exceção do lençol Retirar a camisola do paciente . Se o paciente estiver com venoclise, retirar primeiramente do membro superior sem punção Cobri-lo, levantar as grades Encher o jarro com a água morna Retirar o travesseiro se permitido Dobrar o esfregão . Molha-lo e torce-lo Lavar os olhos do paciente com água morna . Usar diferentes áreas do esfregão para cada olho . Lavar os olhos da comissura palpebral externa para a interna Lavar região frontal, face, nariz, pescoço e orelhas Lavar o braço do paciente com água e sabão, fazendo movimentos longos e firmes, partindo da área distal para a proximal e axila Imergir a mão do paciente na bacia com água e lava-la não esquecendo as unhas Com o esfregão molhado com água e sabão, lavar tórax com movimentos longos e formes, trocando as áreas do esfregão Em casos de mulheres pode ser necessário erguer as mamas Lavar abdome, dando atenção especial ao umbigo Cobrir peito e abdome . Expor pernas, cobrindo períneo Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 31 Flexione as pernas do paciente, imergir pé dentro da bacia com água, lavar do tornozelo ao joelho e do joelho a coxa Esfregar o pé, as interdigitais, unhas, retirar bacia Lavar períneo ( técnicas seguintes ) Auxiliar o paciente a assumir posição lateral, lavar pescoço, tórax posterior, região lombar, como movimentos firmes e longos . Por último dobras da pele das nádegas e ânus Trocar o leito de acordo a técnica, colocando roupas sujas no hamper sem balança-las Hidratar e massagear pele do paciente Colocar camisola sem dar nós ou laços Pentear os cabelos Colocar desodorante nas axilas Realizar limpeza concorrente nos móveis do paciente Auxilia-lo no desjejum e higiene oral ( técnicas seguintes ) Elevar grades Lavar as mãos manter material em ordem Observação : Os procedimentos deve ser repetidos do outro lado Trocar água se necessário Cobrir o paciente, não deixa-lo exposto Se necessário realizar higiene dos cabelo ( técnica seguinte ), que deverá ser realizada primeiramente logo após lavagem do rosto Cortar unhas se necessário 18.2 Cuidados perineais a ) Higiene perineal feminino Colocar a comadre sob a paciente Não deixar áreas do corpo expostas desnecessariamente Auxiliar a paciente a flexionar os joelhos e afasta-los Molhar a genitália, lavar cuidadosamente as pregas da pele . Com a mão não dominante afastar grandes lábios . Com a mão dominante lavar a região com o esfregão com água e sabão, em direção anterior para a posterior, trocando as áreas do esfregão Separar os pequenos lábios e expôr o meato urinário e intróito vaginal . Repetir o procedimento da região anterior para a posterior mudando áreas do esfregão Se necessário utilizar mais de um esfregão Enxagüar Retirar comadre, enxugar a região Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 32 Observação : Se houver presença de fezes, retira-las primeiro com papel higiênico antes de iniciar o procedimento b ) Higiene perineal masculina Explicar o procedimento ao paciente Colocar a comadre Levantar o pênis . Segura-lo com a mão dominante Afastar cuidadosamente o prepúcio Lavar a glande, meato urinário, trocando áreas do esfregão ( retirar todo o esmegma ) Com movimentos firmes e delicados lavar o corpo do pênis Lavar cuidadosamente o escroto . Levanta-lo e lavar períneo, enxagüar Retirar comadre e secar a região 18.3 Higiene oral 18.3.1 Materiais Pasta de dente ou antisséptico bucal Escovas de dentes ou material preparado com abaixador de língua e gazes Copo com água Cuba-rim 18.3.2 Procedimento Determinar a habilidade do paciente a segurar a escova de dentes Explicar o procedimento Se o paciente não for debilitado : Colocar a pasta de dente na escova Molhar a escova Segurar a cuba-rim e copo com água e auxilia-lo na escovação Se o paciente for dependente: Colocar antisséptico oral no copo descartável Molhar o abaixador de língua Molhar crostas e placas presentes nos lábios Cuidadosamente higienizar : bochechas internas, palato, língua e lábios Enxugar lábios Trocar os abaixadores de língua quantas vezes forem necessárias Observação : Retirar placas cuidadosamente para evitar sangramentos Não enxagüar em casos de antissépticos antibacterianos Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 35 20- POSICIONAMENTO Há diferentes posições com a finalidade de proporcionar conforto, realizar exames, tratamentos e cirurgias . A enfermagem deve conhece-las para ajudar o paciente a adotar posições específicas . 20.1 Decúbito dorsal, horizontal ou supina O paciente se deita de costas no colchão, com extremidades inferiores apoiadas em coxim e superiores sobre o abdome . Sob a cabeça coloca-se um travesseiro Cobre-se o paciente com lençol . Esta posição é muito utilizada para exame físico 20.2 Posição de Fowler :Posição em que o paciente fica semi sentado, com apoio sob os joelhos . É indicada para descanso, para pacientes com dificuldades respiratórias . Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 36 20.3 Decúbito ventral ou de prona É a posição em que o paciente fica deitado sobre o abdome, com a cabeça lateralizada . É indicada para exames da coluna vertebral e região cervical 20.4 Decúbito lateral ou Sims O paciente assume posição lateral esquerda ou direita . O membro inferior que está sob o corpo deve permanecer esticado e o membro inferior acima deve permanecer flexionado . Essa posição é utilizada para enemas, repouso Introdução á Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 37 20.5 Genupeitoral O paciente se mantem ajoelhado sobre o colchão com o tórax na cama . Os membros superiores ficam flexionados nos cotovelos, repousam sobre a cama, auxiliando a amparar o paciente Esta posição é utilizada para exames vaginais e retais 20.6 Ginecológica A pessoa fica deitada de costas, com as pernas flexionadas em suportes (perneiras ) . Cobre-se a paciente com lençol em diagonal . Esta posição é utilizada para cirurgias por vias baixas, exames ginecológicos 20.7 Litotômica É considerada uma modificação da ginecológica . A paciente é colocada em decubito dorsal, com ombros e cabeça ligeiramente elevados . As coxas, bem afastadas uma da outra são flexionadas sobre o abdome . Essa posição é utilizada para partos normais, cirurgias ou exame do períneo, vagina e bexiga . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 40 12.2 Causas imediatas Pressão ( longas horas na mesma posição ) Fricção ( rugas e migalhas na roupa de cama, defeitos do colchão ) Umidade ( paciente molhado por suor, urina e fezes ) Falta de asseio corporal Aplicação imprópria de aparelhos de gesso ou restrição Excesso de calor e frio 22.3 Cuidados preventivos Usar posicionadores e protetores ( coxins, colchão caixa de ovo ) Sentar o paciente fora do leito, com freqüência, sempre que seu estado permitir Incentivar deambulação precoce Reduzir qualquer pressão sobre pontos do corpo, zelando principalmente pelas proeminências ósseas Mudar constantemente de posição Manter cama limpa, seca, com lençóis bem esticados Zelar pela higiene pessoal Realizar massagem com dersani ou creme hidratante Executar movimentos passivos Incentivar dietas hiperproteícas se não houver restrição 23 – CURATIVO É o tratamento de qualquer tipo de lesão da pele ou mucosa . sua principal finalidade é a limpeza da lesão, com o menor trauma possível, contribuindo para o processo da cicatrização . 23.1 Tipos de curativos O curativo pode ser : a ) Aberto : curativos em feridas sem infecção, que após a limpeza podem permanecer abertos, sem proteção de gazes . Exemplo : incisão cirúrgica ( cesárea ) b ) Oclusivo : curativo que após a limpeza da ferida e aplicação de medicamentos ( cpm ) é ocluído ou fechado com gazes, micropore ou ataduras de crepe . c ) Compressivo : é o que faz compressão para estancar hemorragias ou vedar bem uma incisão . d ) Com Irrigação : utilizado em ferimentos com infecção dentro de cavidades, com indicação de irrigação com soluções salinas . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 41 e ) Com drenagem : são utilizados drenos em ferimentos com grande quantidade de exsudato ( Penrose, Kehr ), tubular ou bolsas de Karaya 23.2 Medidas de antissepsia Realizar degermação das mãos antes de manipular o material esterilizado Diminuir o tempo de exposição da ferida ou dos materiais esterilizados Não falar ao manipular o material esterilizado ou fazer o tratamento da ferida estando com infecções das vias aéreas ( usar máscara comum ) Usar máscaras e aventais em caso de exsudato abundante Realizar o curativo sempre da região limpa para a contaminada 23.3 Soluções mais utilizadas a ) Creme de Sulfadiazina de prata + nitrato de cerium: - Anti-séptico - Composição: sulfadiazina de prata micronizada e nitrato cerium hexahidratado; - Ações: eficaz contra uma grande variedade de microorganismos, tais como: bactérias, fungos, protozoários e alguns vírus; promove melhor leito de enxertia e ação imunomoduladora; - Indicação: tratamento de queimaduras, e feridas que não evoluem com coberturas oclusivas e feridas extensas ; - Contra-indicação: presença de hipersensibilidade aos componentes; - Reações adversas: disfunção renal ou hepática, leucopenia transitória - Troca com período máximo de 24 horas. b ) Placa de Hidrocolóide: - Composição: possuem duas camadas: uma externa, composta por filme ou espuma de poliuretano, flexível e impermeável à água, bactérias e outros agentes externos; e uma interna, composta de partículas hidroativas, à base de carboximetilcelulose, gelatina e pectina, ou ambas– que interagem com o exsudato da ferida, formando um gel amarelado, viscoso e de odor acentuado; - Ações: absorvem o excesso de exsudato, mantém a umidade, proporcionam alívio da dor, mantém a temperatura em torno de 37°C ideal para o crescimento celular, promovem o desbridamento autolítico; - Deve ser aplicada diretamente sobre a ferida, deixando uma margem de 2 a 4cm ao redor da mesma, para melhor aderência; - Pode ser recortada, não precisa de tesoura estéril pois, as bordas da placa não entraram em contato com o leito da ferida; - Impermeável a fluidos e microrganismos (reduz o risco de infecção); - Indicação: feridas com médio exsudato, com ou sem tecido necrótico, queimaduras superficiais. - Contra-indicação: feridas infectadas e altamente exsudativas; - Troca: no 7º dia. Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 42 c ) Grânulos de Hidrocolóide - São compostos por partículas de carboximetilcelulose, que, na presença de exsudato, formam um gel na cavidade da ferida; - Devem ser sempre usados associados à placa de hidrocolóide, pois auxiliam a ação da mesma. - Devem ser trocados juntamente com as placas; - Indicação: feridas profundas, cavitárias; d ) Alginato de cálcio: - Composição: fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido manurônico) extraído das algas marinhas marrons (Laminaria). Contém também íons de cálcio e sódio; - Apresenta-se em forma de placa e deve estar associado à gaze aberta ou gaze dupla (cobertura secundária); Ações: através da troca iônica promove a hemostasia; absorve exsudato, forma um gel que mantém a umidade, promove a granulação, auxilia o desbridamento autolítico; - Manusear com luvas ou pinças estéreis; - Pode ser recortado, mas deve-se utilizar tesoura estéril; - Indicação: feridas infectadas com exsudato intenso com ou sem tecido necrótico e sangramento; - Contra-indicação: feridas com pouca drenagem de exsudato; - Troca: cobertura primária até 07 dias ou quando saturar e a troca da cobertura secundária ocorrerá quando a gaze dupla ou aberta umedecer. e ) Carvão ativado e prata: - Composição: tecido de carvão ativado, impregnado com prata (0,15%) envolto externamente por uma película de nylon (selada); - Cobertura primária, e estéril; requer uma cobertura secundária (gaze aberta ou dupla); - Manusear com luvas estéreis; - Ações: absorção de exsudato, microbicida, eliminação de odores desagradáveis, desbridamento autolítico e manutenção da temperatura em torno de 37° C; - Indicações: feridas fétidas, infectadas e bastante exsudativas; - Não pode ser cortado devido a liberação de prata no leito da ferida, o que pode ocasionar queimadura dos tecidos pela prata ou formar granuloma devido resíduos a do carvão; - Troca: até 07 dias; - Contra-indicações: ferida com pouco exsudato, com presença de sangramento, exposição óssea e tendinosa e em queimaduras. f ) Hidrogel Amorfo: - Composto de goma de co-polímero, que contém grande quantidade de água; hoje, alguns possuem alginato de cálcio ou sódio; - Deve ser usado sempre associado à cobertura oclusivas ou gaze; Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 45 23.6 Feridas com drenos Limpar e secar o dreno e a pele com SF0,9% Colocar uma gaze sob o dreno, isolando-o da pele Colocar outra gaze sobre o dreno, protegendo-o ou bolsa de karaya conforme indicação Atentar para que o dreno não apresente dobras para garantir boa drenagem Anotar volume, aspecto, odores do material drenado 24 – VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS ( SSVV ) As alterações da função corporal geralmente se refletem nos sinais vitais podendo indicar enfermidade . Por essa razão devemos verificar e anotar com precisão . Os Sinais Vitais ( SSVV ) referem-se a : Temperatura ( T ) Pulso ou Batimentos Cardíacos ( P ) Respiração ( R ) Pressão Arterial ( PA ) 24.1 Materiais Esfigmomanômetro Estetoscópio Termômetro Recipiente com algodão Almotolia com álcool á 70% Relógio com ponteiros de segundos 24.2 Verificação da temperatura A temperatura corporal pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal ou retal. No entanto no ambiente hospitalar sua verificação é realizada em região axilar . 24.2.1 Valor normal 37,2º C 24.2.2 Terminologias específicas Normotermia : temperatura corporal normal Afebril : ausência da elevação da temperatura Febrícula : quando a temperatura corporal encontra-se entre 37,3º C a 37,7º C Hipertermia : quando a temperatura corporal encontra-se acima do valor normal . Entre 37,8º a 40, 9º C Hiperpirexia : a partir de 41º C Hipotermia : temperatura corporal abaixo do valor normal Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 46 24.2.3 Método Explicar o procedimento ao paciente Realizar a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool á 70% Em casos de termômetros digitais zera-lo; em caso de termômetros de mercúrio sacudi-lo cuidadosamente até que a coluna de mercúrio desça abaixo de 35ºC Colocar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele na região axilar Pedir ao paciente para comprimir o braço com a mão ao ombro oposto Retirar após 3 a 5 minutos Verificar o valor e registrar Comunicar e registrar alterações Realizar assepsia do termômetro 24.3 Verificação do pulso O pulso é a onda de contração e expansão das artérias, resultante dos batimentos cardíacos . 24.3.1 valor normal em adultos 60 a 100 bpm 24.3.2 Artérias mais utilizadas para a verificação do pulso Radial ( pulso ) Braquial ( região interna do braço ) Carótida ( próximo a laringe ) Poplítea ( atrás do joelho ) Pediosa ( dorso do pé ) 24.3.3 Terminologias básicas Pulso normocárdico : batimento cardíaco normal Pulso ritmico : os intervalos entre os batimentos são iguais Pulso arritmico : intervalos entre os batimentos desiguais Taquisfigmia ou taquicardia : pulso acelerado, acima do valor normal Bradisfigmia ou bradicardia : freqüência cardíaca abaixo do valor normal Pulso filiforme : fraco, quase que imperceptível 24.3.4 Método Explicar o procedimento ao paciente Manter o paciente confortável ( deitado ou sentado ), com o braço apoiado Colocar os dedos indicador e médio sobre a artéria, fazendo leve pressão (o suficiente para sentir a pulsação ) Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem Contar batimentos em período de um minuto Repetir contagem, em casos de dúvidas Anotar o valor e comunicar alterações Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 47 Observações : Não usar o polegar para verificação do pulso, pois a própria pulsação pode ser confundida com a pulsação do paciente Aquecer as mãos Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os batimentos 24.4 Verificação da respiração A respiração consiste no ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases entre o organismo e o ambiente . 24.4.1 Valor normal 16 a 20 mpm 24.4.2 Terminologias básicas Eupnéia : respiração normal Taquipnéia : respiração acelerada Bradipnéia : diminuição do número de movimentos respiratórios Apnéia : ausência de movimentos respiratórios Dispnéia : dor ou dificuldade ao respirar 24.4.3 Método Deitar o paciente ou senta-lo Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax . Os dois movimentos ( inspiração e expiração ) somam um movimento respiratório Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação Contar os movimentos respiratórios durante um minuto Anotar o valor Comunicar e registrar anormalidades Observações : Não permitir que o paciente fale durante o procedimento Não contar respiração após esforços físicos 24.5 Verificação da Pressão Arterial A pressão arterial consiste na pressão do fluxo sangüíneo na parede das artérias . 24.5.1 Valor normal Varia de indivíduo para indivíduo, portanto é dificil definir exatamente . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 50 26.1 Método para alimentar pacientes acamados, capaz de alimentar-se sozinho Verificar se a dieta está de acordo a prescrição médica Auxiliar o paciente a sentar-se Colocar a bandeja sobre a mesa de refeição Colocar o prato, copos e talheres ao seu alcance, cortar carnes, pães se for necessário Se o paciente recusar a refeição ou deixar de comer alimentos adequados á sua dieta, persuadi-lo, explicando-lhe o valor dos mesmos Terminada a refeição, retirar a bandeja e oferecer materiais para higiene oral e lavagem das mãos Deixar o paciente confortável Registrar alterações observadas 26.2 Método para alimentar pacientes acamados, incapazes de alimentar-se sozinho Verificar se a dieta está de acordo a prescrição Colocar o paciente em posição de fowler, se não houver contra-indicações Colocar a bandeja sobre a mesa de refeição Servir pequenas porções do alimento de cada vez, com cuidado e paciência, estimulando o paciente a aceitar toda a refeição Se o paciente estiver impossibilitado de ver, descrever-lhe os alimentos antes de começar a alimenta-lo Limpar a boca do paciente, sempre que necessário Terminada a refeição, oferecer-lhe água Remover a bandeja Realizar a higiene oral do paciente, deixa-lo confortável e a unidade em ordem Realizar anotação : hora da alimentação, tipo de dieta, reações do paciente e alterações observadas Observações : Evitar interromper a alimentação do paciente para qualquer outro cuidado Os alimentos quentes devem ser servidos quentes e frios, servidos frios Servir os alimentos em pequenas porções, dando ao paciente oportunidade de repetir e saborear o alimento Adequar os alimentos as condições de mastigação 26.3 Alimentação por Gavagem É o método empregado para introduzir alimentos no estômago, por meio de sonda nasogástrica ( SNG ), sonda nasoenteral ( SNE ) ou gastrostomia . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 51 26.3.1 Indicações Pacientes inconscientes Pacientes que recusam alimentação Cirurgias em cavidade oral que exigem mucosa oral limpa e em repouso Pacientes debilitados ou com impossibilidade de deglutição 26.3.2 Materiais Suporte para frasco de alimento Equipo Frasco com o alimento Seringa de 20 ml Estetoscópio Luvas de procedimentos Observação : Quando a dieta for em quantidade pequena, pode ser introduzida com a seringa sem o êmbolo . 26.3.3 Método Explicar o procedimento ao paciente Preparar o ambiente, desocupando mesa de cabeceira Lavar as mãos e calçar as luvas Separar e organizar o material, retirando o ar do equipo com a própria dieta Levar o material para o quarto e colocar o frasco de dieta no suporte, protegendo equipo Dobrar a extremidade da sonda, adaptar a seringa, aspirar para verificação de conteúdos gástrico . Se houver conteúdos, comunicar a enfermeira ou médico sobre a quantidade e aspecto Dobrar extremidade da sonda, retirar a seringa e adaptar o equipo da dieta, controlando gotejamento cautelosamente Terminada a introdução do alimento, introduzir o frasco de água a fim de remover partículas que ficaram aderidas Fechar a sonda Deixar o paciente confortável, em decubito de fowler ou decubito lateral direito Providenciar a ordem e a limpeza do local Anotar o cuidado, descrevendo observações Observações Sempre que for conectar ou desconectar seringas ou equipos na sonda do paciente, dobrar a extremidade a fim de prevenir distenção abdominal e flatulência Se não houver restrição hídrica, hidratar paciente pela sonda A dieta administrada lentamente esfria e deterioriza e rapidamente pode ocasionar diarréias . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 52 Proceder da mesma forma para administrar medicamentos pela sonda 26.3.4 Alimentação pela gastrostomia Consiste na introdução de alimentos líquidos no estômago, por meio de uma sonda nele colocada através de uma cirurgia na parede abdominal Observações : Segue materiais e método anterior ( SNG ou SNE ) 27 – SONDAGEM NASOGÁSTRICA É a introdução de uma sonda gástrica plástica através da narina até o estômago 27.1 Objetivos Drenar conteúdo gástrico ( sonda aberta com coletor ) Realizar lavagem gástrica Administrar alimentos e medicamentos 27.2 Materiais Sonda gástrica Lubrificante anestésico ( xylocaína gel ) 1 seringa de 20 ml micropore / esparadrapo gazes luvas de procedimentos tesoura algodão umedecido com álcool á 70% toalha de rosto ou papel toalha 27.3 Método Realizar lavagem das mãos Reunir o material Explicar o procedimento ao paciente Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira Colocar o paciente em decubito de fowler Colocar a toalha sobre o tórax do paciente Calçar as luvas Medir a sonda do lóbulo da orelha, este até a ponta do nariz, seguindo –se ao apêndice xifóide e marcar com um pedaço de esparadrapo discreto Passar a xylocaína na sonda a ser introduzida Fletir a cabeça do paciente para a frente com a mão não dominante, a fim de fechar o acesso da sonda as vias respiratórias Orientar o paciente que ao sentir a sonda em região orofaríngea o mesmo deve deglutir Introduzir a sonda na narina do paciente até o ponto demarcado Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 55 Traumas : podem ser psicológicos ( medo, tensão, choro ) ou tissulares (lesões da pele, hematomas, equimoses, dor, parestesias, paralisias, nódulos, necrose) 28.4.2 Preparo do medicamento em ampola Certificar-se do medicamento a ser aplicado, dose, via e paciente a que se destina Antes de abrir a ampola, certificar-se que toda a medicação está no corpo da ampola e não no gargalo Realizar assepsia do gargalo da ampola com algodão embebido em álcool á 70% Proteger os dedos antes de quebrar a ampola com o próprio algodão Abrir a embalagem da seringa e da agulha na técnica Mater a seringa com os dedos polegar e indicador e segurar a ampola entre os dedos médio e indicador da outra mão Introduzir a agulha na ampola e proceder a aspiração do conteúdo, invertendo levemente a ampola, sem encostar em sua borda Virar a seringa para cima, reencapa-la e expelir o ar Se a droga ver EV, certificar-se que não será preciso o uso de bureta Se a droga for IM, não diluir Manter agulha protegida com o protetor próprio e o êmbolo da seringa em sua própria embalagem Identificar a seringa e coloca-la na bandeja 28.4.3 Preparo do medicamento em frasco-ampola Retirar a parte deslocável da tampa metálica, realizar desinfecção da tampa de borracha com algodão embebido em álcool á 70% Realizar a assepsia da ampola de diluente ( AD ) e abri-la , Preparar a seringa com a agulha de maior calibre ( 40x12 ) Aspirar a ampola de AD da ampola e introduzi-la no frasco – ampola Homogeinizar a solução, fazendo rotação do frasco, evitando-se a formação de espuma Aspirar o medicamento Retirar o ar da seringa, não esquecendo de proteger a agulha . Se for intramuscular trocar a agulha por uma própria para administração (30x7) 28.5 Administração de medicamentos por via SC 28.5.1 Locais para aplicação Parte externa e superior dos MMSS Face lateral externa das coxas Região abdominal com 5 dedos de distância da cicatriz umbilical ( alta vascularização ) Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 56 28.5.2 Materiais seringa de 1 ml ( 100UI ) agulhas apropriadas ( 13x3,8 ou 13x4,5 ) álcool á 70% algodão etiqueta com identificação luvas de procedimentos 28.5.3 Método Preparar a medicação Explicar o procedimento ao paciente Expor a área de aplicação e proceder a antissepsia Permanecer com algodão na mão não dominante Segurar a seringa com a mão dominante Com a mão não dominante, fazer prega na pele Introduzir a agulha em ângulo de 90º Se não houver contra-indicação, aspirar para verificar se não atingiu vasos sangüíneos Injetar o medicamento Esvaziada a seringa, retirar rapidamente a agulha e com algodão fazer leve pressão Observar o paciente a fim de perceber alterações Checar Observação : realizar rodízios a fim de se evitar lipodistrofia 28.6 Administração de medicamentos por via IM 28.6.1 Locais para aplicação região deltóide ( apenas vacinas ) região do glúteo região antero-posterior das coxas vasto lateral da coxa 28.6 .2 Método Preparar o medicamento Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação Com os dedos polegar e indicador segurar o corpo da seringa Com a mão não dominante, proceder a antissepsia do local Ainda com a mão não dominante segurar o músculo firmemente Introduzir a agulha firmemente com o bísel voltado para o lado, em sentido as fibras musculares Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando verificando se não atingiu vasos sangüíneos Introduzir o medicamento Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 57 Terminada a administração retirar agulha rapidamente fazendo leve pressão no local Checar 28.7 Administração de medicamentos por via EV 28.7.1 Locais de aplicação veias superficiais de grande calibre 28.7.2 Método Preparar a injeção Expor a área de aplicação, verificando condições da veia Colocar forro para proteção do leito Calçar luvas Garrotear sem compressão exagerada aproximadamente 4 cm do local escolhido Pedir para o paciente abrir e fechar a mão várias vezes a após fecha-la e conserva-la fechada Realizar a antissepsia do local com movimentos longos e firmes de baixo para cima Fixar a veia com o polegar da mão não dominante s/n O bísel da agulha deve estar voltado para cima Evidenciada a presença de sangue pedir para o paciente abrir a mão . Soltar o garrote Injetar o medicamento lentamente, observando reações do paciente Terminada a administração, apoiar o local com algodão Retirar a agulha, comprimir o local e orientar o paciente a permanecer com o braço estendido ( não dobrar ) Checar Observações : Não administrar drogas que contenham precipitados ou flóculos Não misturar medicamentos na mesma seringa Revezar locais de aplicação NUNCA dar “tapinhas’’ para aparecimento das veias ( pode lesar o vaso e causar embolias por presença de coágulos ) 28.8 Administração de medicamentos por via EV em pacientes com venoclise Preferencialmente a administração deve ser realizada por infusor lateral ( polifix ou torneirinha ) Caso seja equipo simples em scalp : Fechar equipo e desconectá-lo do scalp e protege-lo evitando –se contaminação do mesmo Adaptar a seringa ou bureta no scalp Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 60 31.1 Materiais frasco de aspiração sonda estéril de aspiração luva esterilizada ( traquéia ) máscara descartável óculos protetor luva de procedimento ( nasal e oral ) frasco de água destilada 31.2 Procedimento Lavar as mãos Reunir o material Explicar o procedimento ao paciente Conectar o frasco de aspiração ao vácuo Conectar a extensão Abrir a extremidade da embalagem na técnica a extensão Colocar a máscara e o avental de mangas longas e o óculos protetor Abrir o vácuo Calçar a luva estéril Retirar a sonda da embalagem sem contaminá-la segurando-a com a mão dominante Desconectar o aparelho de ventilação Introduzir a sonda de aspiração sem ocluir o orificio “y’’ Ocluir o orificio “y’’ com o polegar após a introdução da sonda Retirar a sonda sem fazer movimentos rotatórios ( pode lesar traquéia ) tracionando-a para fora Repetir quantas vezes forem necessárias Realizar aspiração nasal Realizar aspiração oral Desconectar e desprezar a sonda de aspiração, a luva no lixo infectante Manter o vácuo aberto ao término da aspiração, lavar com a AD até total limpeza do circuito Recolher o material Anotar no prontuário : horário, quantidade, aspecto, odor e consistência da secreção aspirada, bem como o padrão respiratório do paciente Lavar frasco de aspiração no expurgo 31.3 Seqüência de aspiração 1º traqueostomia ou cânula endotraqueal 2º cavidade nasofaríngea 3º cavidade oral Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 61 32 - VERIFICAÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR Teste realizado para identificar a taxa de glicose através da gota de sangue, utilizando glucômetro . 32.1 Materiais glucômetro 1 lanceta lancetador / caneta luvas de procedimento algodão umidecido com álcool á 70 % fita teste 32.2 Procedimento reunir o material armar o lancetador e adaptar a lanceta explicar o procedimento ao paciente escolher o local mais adequado para a punção ( face lateral da polpa digital ) conectar a fita no glucômetro realizar a antissepsia do local e disparar o lancetador colocar a gota de sangue no local indicado na fita teste realizar a leitura do resultado retirar a fita e desprezá-la juntamente com a lanceta realizar a desinfecção do glucômetro registrar o resultado no prontuário checar o procedimento 32.3 Valor normal : 70 a 110 mg / dl Comunicar alterações 33 – VERIFICAÇÃO DE GLICOSÚRIA E CETONÚRIA É a realização do teste através da fita reagente para detecção indireta de glicose e/ ou cetona presentes na urina . 33.1 Materiais luvas de procedimentos fita reagente Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 62 33.2 Método Higienizar as mãos Reunir o material Explicar o procedimento ao paciente Calçar luvas Coletar a urina em recipiente Imergir a área reagente da fita na urina retira-la em seguida Aguardar o tempo determinado para a leitura, conforme orientação do fabricante Comparar a cor da área reagente com a escala de cores impressas no rótulo do frasco e realizar a leitura Recolher o material Anotar o resultado no prontuário, comunicando alterações 34 – TROCA DE ÁGUA DO FRASCO DE DRENAGEM DE TÓRAX (selo d’água ) É o procedimento de substituição do líquido drenado no frasco do dreno de tórax por água destilada estéril 34.1 Objetivo manter fluxo de drenagem permitir a mensuração do líquido drenado 34.2 Materiais Esparadrapo Frasco de AD estéril 500ml Cortoplast Luvas de procedimentos Algodão umedecido com álcool á 70 % Cálice graduado 34.3 Método Reunir o material Explicar o procedimento ao paciente Higienizar as mãos realizar a desinfecção do frasco de AD com o algodão e álcool Abrir o frasco com o cortoplast Calçar as luvas Pinçar o dreno Abrir o frasco de drenagem Retirar a tampa segurando com cuidado para não contaminar a ponta interna do frasco Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 65 aceitação alimentar ( desjejum, almoço, lanche, jantar ) - boa aceitação - recusa - aceitação parcial intercorrências ( e a quem foi comunicado ) - algias - êmese - sangramentos, entre outros eliminações fisiológicas ( diurese e evacuação ) - aspecto - quantidade - odor - presença de muco, sangue - coloração Por ser um documento legal, a anotação de enfermagem deve obedecer a alguns cuidados para o registro : Usar letra legível Escrever com caneta ( nunca á lápis ) de cor azul ou vermelha de acordo a instituição Registrar horários Anotar todo procedimento prestado Ser claro, objetivo Se errar, não rasurar A descrição deve ser concisa ( resumida e exata ) Usar abreviaturas padronizadas Não deixar espaços nem pular linhas Identificar com nomes as pessoas que deram informações . Ex : a mãe Registrar medidas de segurança adotadas para proteger o paciente Fechar com um traço espaço de linhas, assinar carimbar em caso de funcionário . Em caso de alunos assinar e colocar o nome do colégio 36 - Passagem de plantão A passagem de plantão tem como objetivo assegurar o fluxo de informações entre as equipes de enfermagem, nos diferentes turnos, que se sucedem no período de 24 horas . Pode ser considerada um elo de ligação no processo de trabalho da enfermagem com o outro turno subseqüente . É esta ligação que assegura a continuidade da assistência . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 66 37 - Admissão Hospitalar 37.1 Regras gerais A maneira de receber um paciente depende da rotina de cada hospital . Em caso, porém, o atendimento deverá ser afável e gentil, sendo realizado por alguém que possa dar todas as informações necessárias . Deve-se : Mostrar as dependências do setor e aposento, explicando as normas e rotinas sobre : - horário de banhos - refeições - visitas médicas - visitas de familiares - repouso - recreação - serviços religiosos - pertences pessoais necessários Relacionar e guardar roupas seguindo a rotina do local Entregar pertences de valores á familia, anotando no prontuário Apresenta-lo á companheiros de quarto Se necessário, encaminha- lo ao banho e vestir roupas apropriadas Preparar o prontuário Comunicar serviço de nutrição e demais serviços interessados Verificar SSVV, peso, altura e anotar Fazer anotações de enfermagem referentes a : - hora de entrada - condições da chegada ( deambulando, de maca, cadeira de rodas, acompanhamento ) - sinais e sintomas observados - orientações dadas - alergias e uso de medicamentos de rotina - se apresenta patologias ( diabetes, hipertensão arterial, entre outros ) - se foi realizada cirurgias anteriores 38 - Alta Hospitalar A alta do paciente, em decorrência a implicações legais, deve ser dada por escrito e assinada pelo médico . 38.1 Tipos a ) Alta hospitalar por melhora : aquela dada pelo médico porque houve melhora do estado geral do paciente, sendo que este apresenta condições de deixar o hospital b ) Alta a pedido : aquela em que o médico concede a pedido do paciente ou responsável, mesmo sem estar devidamente tratado . O paciente ou responsável por ela assina o termo de responsabilidade . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 67 c ) Alta condicional ou licença médica : aquela concedida ao paciente em ocasiões especiais, com a condição de retornar na data estabelecida ( dia das mães, pais, natal, entre outros ) . Também deve ser assinado o termo de responsabilidade . 38.2 Papel da Enfermagem Avisar o paciente após alta registrada em prontuário pelo médico Orientar o paciente e familiares sobre cuidados precisos pós alta ( repouso, dieta, medicamentos, retorno ) Preencher pedido de alta ( de acordo regras da instituição ) Providenciar medicamentos ( conforme regulamento da instituição ) Reunir pertences do paciente e providenciar suas roupas Auxilia-lo no que for necessário Realizar anotações de enfermagem contendo : - hora de saída - tipo de alta - condições do paciente - presença ou não de acompanhante - orientações dadas - meio de transporte ( ambulâncias, carro próprio ) Preparar prontuário e entrega-lo conforme rotina da instituição 39 - Transferência É realizada da mesma forma que a alta . Deve-se avisar os diversos serviços, conforme rotina . A unidade para onde o paciente está sendo transferido deverá ser comunicada com antecedência, a fim de que esteja preparada para recebe-lo O prontuário deve estar completo e ser entregue na outra unidade O paciente será transportado de acordo as normas da instituição e seu estado geral 40 – Ordem e Limpeza Limpeza é a eliminação de todo o material estranho ( resíduos, material orgânico, poeiras, entre outros ), com uso de água, detergentes e ação mecânica . A limpeza antecede os procedimentos de desinfecção e esterilização . Os hipocloritos são desinfetantes amplamente utilizados, porém podem ser inativados na presença de sangue ou outra matéria orgânica, daí a necessidade de limpeza anterior . O Serviço de Limpeza é de grande interesse nos hospitais e demais Serviços de Saúde, não só porque essa é a primeira impressão do serviço ao paciente, mas também pela importância no controle de infecções hospitalares . A enfermagem deve participar ativamente na manutenção da ordem e limpeza, quer atuando diretamente ou orientando o pessoal responsável por esse trabalho . Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 70 Biombo s/ n Agulha 40x12 42.1.3 Método Lavar as mãos Reunir o material Explicar o procedimento ao paciente Abrir campo estéril entre os MMII do paciente que deve permanecer em decubito dorsal e colocar nele as gazes, seringa, agulha, sonda, com cuidado para não contaminar Desprezar uma porção de PVPI no lixo a fim de desinfectar ponta da almotolia Colocar uma proporção na cúpula Calçar luvas esterilizadas na técnica adequada Realizar antissepsia da região perineal ( conforme técnica de higienização perineal demonstrada em banho no leito masculina ou feminina ), com as gazes embebidas na solução com auxílio da pinça No sexo masculino : colocar 20 ml de xylocaína gel na seringa, colocar agulha e retirar o ar . Retirar a agulha, introduzir a xylocaína na uretra No sexo feminino : manter paciente em posição dorsal com os MMII flexionados, lubrificar com a xylocaína o cateter Introduzir sonda na uretra por aproximadamente 10 cm, utilizando mão dominante estéril Observar o retorno da urina Retirar e desprezar o cateter ao término da drenagem Recolher material, deixando local limpo e organizado Registrar : o procedimento, calibre do cateter utilizado, aspecto, volume da urina e intercorrências 42.2 Cateterismo vesical de demora É a introdução de um cateter com “cuff’’, através da uretra até a bexiga, para esvaziamento vesical permanente . 42.2.1 Objetivos Controlar debito urinário Manter pertuito uretral nas obstruções urinárias anatômicas ou funcionais prolongadas Realizar irrigação vesical em casos de cirurgias da próstata Instilar medicamentos na bexiga 42.2.2 Materiais Luvas estéreis Sonda de Foley 2 vias Seringa de 20 ml ( sexo masculino ) Agulha 40x12 Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 71 1 ampola de AD xylocaína pacote de cateterismo vesical gazes estéreis almotolia com PVPI coletor de urina sistema fechado micropore / esparadrapo tesoura 42.2.3 Método Lavar as mãos Reunir o material Explicar o procedimento ao paciente Abrir pacote contendo o coletor sistema fechado e deixa-lo preso no leito Manter paciente em posição dorsal ( sexo feminino com MMII flexionados e afastados; sexo masculino MMII estendidos e afastados ) Abrir campo entre os MMII e nele colocar todos os materiais estéreis a serem utilizados Desprezar PVPI em lixo e após colocar uma proporção na cúpula Calçar luvas estéreis Testar cuff da sonda Realizar a antissepsia da região com gazes embebidas na solução com auxílio da pinça utilizando as técnicas anteriores No sexo masculino injetar 20 ml de xylocaína conforme técnica anterior Em sexo feminino lubrificar a sonda na xylocaína Introduzir o cateter até a saída da urina, dobrar sonda Retirar a tampa de proteção da extremidade do coletor de urina e conecta-lo a sonda Aspirar 10 ml de AD e inflar o cuff Tracionar o cateter até perceber a resistência do balão Fixar a sonda sem traciona-lo Manter local limpo e organizado Registrar o procedimento aspecto e volume da urina e intercorrências 43 – PREPARO DO CORPO PÓS MORTE É o preparo feito no corpo após constatação do óbito 43.1 Objetivo manter o corpo livre de odores, evitando extravazamento de secreções vestir o corpo posicionar de forma anatômica, antes da rigidez Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 72 43.2 Materiais 2 rolos de ataduras de crepe algodão gaze não estéril esparadrapo luvas de procedimentos 1 pinça cheron avental de manga longa 43.3 Procedimento reunir o material explicar o procedimento á família manter privacidade do local e corpo colocar o avental e calçar luvas de procedimento retirar travesseiros, deixando o corpo em decubito dorsal retirar sondas, cateteres, ocluindo os orificios com gaze higienizar o corpo S/N tamponar ouvidos, nariz, orofaringe, região anal e vaginal e garrotear região peniana com gaze vestir o corpo imobilizar mandibula, pés, mãos, usando ataduras colocar o corpo sobre a maca, sem colchão, cobri-lo com lençol desprezar luvas e avental higienizar as mãos transportar o corpo ao necrotério anotar no prontuário o procedimento realizado OBS : Se o paciente fizer uso de próteses coloca-la imediatamente após o óbito Manter pálpebras fechadas, com a fita adesiva O corpo não deverá ser tamponado quando houver restrição religiosa ( judaíca) ou se houver necessidade de necrópsia Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 75 b ) Cite e comente sobre a sua classificação __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ c ) Cite 5 cuidados que devemos ter para preveni-la __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 4 - O que significa infecção cruzada. Descreva alguns cuidados importantes para evitarmos a infecção cruzada. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 5 – Na execução da técnica de lavagem das mãos, cite 3 atividades que você julga fundamentais __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 6 – Cite 5 cuidados de enfermagem importantes durante higiene corporal em pacientes debilitados __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 7 – Defina curativo . Cite 5 responsabilidades da equipe de enfermagem durante sua realização __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 76 8- Cite e diferencie os diversos tipos de curativos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 9- Quais os cuidados com as feridas com drenos __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 10 – Descreva a seqüência da realização dos seguintes curativos : a ) úlcera de pressão limpa e seca na região do calcâneo ( ) b ) úlcera limpa e seca em região sacral ( ) c ) curativo de intracath ( ) d ) úlcera com exsudato purulento em couro cabeludo ( ) 11 – Relacione os respectivos sinais vitais com as respectivas funções : a ) temperatura b ) pulso c ) respiração d ) pressão arterial ( ) consiste na contração e dilatação de uma artéria e correspondem aos batimentos cardíacos ( ) movimento realizado no sentido de promover a troca de gases entre o organismo e o ambiente ( ) A força exercida pelo sangue sobre as paredes das artérias 12 – Quais artérias para a verificação da pulsação ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 13 – Cite os valores normais e o método utilizado para a verificação de : a ) PA : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________ Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 77 b ) P : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ ________________________________________________________________ c ) T : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ d ) R : __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 14 – Um paciente que apresenta temperatura de 39,3 C, apresenta-se : a ) hipertérmico b ) hipotérmico c ) com hiperpirexia d ) com febrícula 15 – Um paciente que apresenta respiração de 35 mpm, apresenta-se : a ) bradipneico b ) taquipneico c ) taquicárdico d ) dispneico 16 – Um paciente que apresenta pulsação de 50 bpm, apresenta-se : a ) normocárdico b ) taquicárdico c ) bradicárdico d ) arritmico Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 80 27– Cite e comente sobre as complicações que podem surgir em decorrência a administração de medicamentos por via EV __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 28– Descreva enemas . Cite os tipos e diferencie-os __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 29– Defina tricotomia . Cite o método para sua realização __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 30 – Cite passo a passo, como você deverá proceder durante uma aspiração eficaz em um paciente hipersecretivo, sialorréico e traqueostomizado __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 31 – Cite a finalidade da glicemia capilar periférica . Quais os materiais a serem utilizados ? Cite a técnica . Qual o local para punção ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 81 32-Cite o método para a verificação de glicosúria e cetonúria . __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 33– Como devemos proceder na troca de selo d’água ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 34 – Comente sobre o prontuário médico __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 35 – Cite 5 regras para anotação de enfermagem __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 36 – Cite a finalidade da passagem de plantão __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 37 – Qual o papel da enfermagem na admissão hospitalar ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ ________________________________________________________________ Introdução à Enfermagem Professora Adriana M. S. C. Costa 82 38– Cite e comente os diversos tipos de alta hospitalar __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 39 – Qual o papel da enfermagem durante a alta hospitalar ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 40 – Diferencie limpeza terminal e concorrente __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 41 – Quais as principais causas de acidentes com perfurocortantes ? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 42 – Cite 5 recomendações para se evitar acidentes com perfurocortantes __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 43 – Cite os locais de destinação final para os seguintes resíduos : a ) agulhas : ________________________________________________ b ) scalp : __________________________________________________ c ) jelcos : __________________________________________________ d ) restos de alimentos : _______________________________________ e ) copos descartáveis : _______________________________________ f ) curativos : ________________________________________________ g ) equipos usados : __________________________________________ h ) polifix usado : _____________________________________________
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