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Câncer de Próstata - marcadores tumorais, Notas de estudo de Biomedicina

Câncer de Próstata - marcadores tumorais

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 22/01/2010

camila-sena-12
camila-sena-12 🇧🇷

4.9

(16)

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Baixe Câncer de Próstata - marcadores tumorais e outras Notas de estudo em PDF para Biomedicina, somente na Docsity! 1 Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina O Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar condutas que auxiliem o raciocínio e a tomada de decisão do médico. As informações contidas neste projeto devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente. Autoria: Sociedade Brasileira de Urologia Elaboração Final: 23 de junho de 2006 Participantes: Souto CAV, Fonseca GN, Carvalhal GF, Barata HS, Souto JCS, Berger M Câncer de Próstata: Marcadores Tumorais Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 2 Câncer de Próstata: Marcadores Tumorais DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE COLETA DE EVIDÊNCIA: Revisão da literatura. GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA: A: Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência. B: Estudos experimentais ou observacionais de menor consistência. C: Relatos de casos (estudos não controlados). D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais. OBJETIVO: Fornecer recomendações para a utilização dos marcadores tumorais de câncer de próstata. CONFLITO DE INTERESSE: Nenhum conflito de interesse declarado. 5Câncer de Próstata:Marcadores Tumorais Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina O exame de toque retal aparentemente não interfere de modo significativo nos níveis séricos de PSA, ou seja, quando há aumentos na concentração sérica de PSA após o toque estes geralmente não alteram a conduta clínica (elevações muito discretas). Entretanto, alguns estudos recomendam sua coleta somente após 48h do exame retal7(C) 8(D). A influência da atividade sexual sobre os níveis de PSA permanece controversa, embora aparentemente não exista uma correlação importante9,10(C). Autores sugerem que não é necessária abstinência10(C) e outros preferem aguardar ao menos 24h após a relação para uma dosagem mais fidedigna9(C). Os inibidores da 5-a-reductase (finasterida, dutasterida) utilizados no tratamento farmacológico da HPB podem reduzir os níveis séricos de PSA aproximadamente à metade, quando utilizados continuamente por um período maior do que seis meses. Deve-se, portanto, multiplicar por dois os valores séricos do antígeno para se obter o valor real do PSA neste grupo de pacientes11(B)12(D). As biópsias prostáticas e as ressecções endoscópicas da próstata elevam o PSA sérico num primeiro momento, e não se recomenda sua determinação antes de decorridas ao menos quatro semanas dos procedimentos. Após seis meses da ressecção endoscópica, espera-se um PSA abaixo de 0,7 ng/ml13(B). As prostatites são causas freqüentes de aumento dos níveis séricos de PSA; na presen- ça de prostatite clínica, o exame deve ser repetido após o tratamento antibiótico e a realização de biópsia pode estar indicada se persistir a elevação. Manipulações prostáticas, como cistoscopias ou outros procedimentos urológicos também podem alterar o PSA. Discute-se se exercícios como ciclismo poderiam alterar o PSA sérico14(B). Trabalhos distintos mostram que nem a litotripsia extracorpórea de cálculos de ureter pélvico15(C), nem a administração exógena de testosterona influenciaram os níveis de PSA em homens jovens, mas a testosterona pode determinar aumento dos níveis séricos de PSA em homens com mais idade e hipogona- dismo, apesar deste aumento nem sempre apresentar relevância clínica16,17(C). A presença de neoplasia intra-epitelial (PIN), apesar de estar relacionada à existência de câncer, não parece, por si só, elevar o PSA a níveis superiores aos da HPB18(B). A Associação Americana de Urologia atualmente recomenda a realização de PSA e exame de toque retal anuais em homens acima de 50 anos, ou acima de 40 anos, caso haja história familiar de câncer em parentes de primeiro grau ou a raça do paciente seja negra. No Brasil, uma vez que dados raciais são motivos de análises mais complexas, não há consenso quanto à importância dos fatores raciais e câncer de próstata. ESTRATÉGIAS PARA INCREMENTAR A ACURÁCIA DO PSA O PSA apresenta uma faixa de resultados em que para se obter uma sensibilidade aceitá- vel, se perde significativamente em especi- ficidade, ou seja, para manter taxas aceitáveis de diagnóstico, muitos pacientes são submeti- dos a exames desnecessários. A chamada “zona cinzenta”, tradicionalmente considerada de 4,1 a 10,0 ng/ml, mais recentemente tem sido definida como 2,0/2,5 – 10,0 ng/ml, em estudos que utilizam pontos de corte do PSA mais Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 6 Câncer de Próstata:Marcadores Tumorais baixos. Em pacientes com PSA entre 4,1 e 10,0 ng/ml, por exemplo, assume-se que cerca de 11% a 39% dos pacientes apresentam câncer à biópsia trans-retal19(B). Para otimizar a eficácia do PSA como teste diagnóstico nesta faixa, várias alter- nativas foram propostas, sempre visando incrementar a especificidade do teste, e evitar biópsias desnecessárias (Tabela 3). VELOCIDADE DO PSA O Baltimore Longitudinal Study of Aging re- velou que a velocidade de elevação do PSA dife- re consideravelmente entre grupos de pacientes com HPB, câncer e grupo controle, sugerindo que uma velocidade de PSA maior que 0,75 ng/ml/ano, sendo o período ideal para determi- nar alterações da velocidade do PSA seria em três amostragens consecutivas ao longo de 18 meses20,21(B). Entretanto, o PSA sérico pode apresentar uma variabilidade considerável, sen- do esta de até cerca de 15%, em exames realiza- dos num mesmo paciente, com intervalos de tempo de poucas semanas. O emprego de dife- rentes técnicas também pode acarretar variações, que podem prejudicar o uso clínico da velocida- de do PSA. DENSIDADE DO PSA No cálculo da densidade, o PSA sérico (ng/ ml) é dividido pelo volume prostático (cm3) ava- liado por ultra-sonografia transretal. O ponto de corte sugerido tem sido de 0,15, com valores inferiores indicando hiperplasia22(D). Vários estudos mostraram uma utilidade discutível da densidade do PSA. As principais críticas são a variabilidade na determinação do volume prostático e as diferenças na proporção entre conteúdo glandular e estromal nos casos de hiperplasia prostática, que poderiam determi- nar PSAs distintos com o mesmo volume glan- dular. Um estudo de 59 pacientes sugeriu que a densidade do PSA teria mais valor na distinção entre carcinoma e HPB se fosse utilizada uma relação entre o PSA e a zona de transição me- dida pelo ultra-som transretal, mas este traba- lho necessita de confirmação com casuísticas maiores23(B). PSA AJUSTADO À IDADE Determinou-se que os valores de PSA são bastante variados nas diferentes faixas Tabela 3 Estratégias para incrementar a acurácia do PSA Estratégias Velocidade do PSA Densidade do PSA PSA ajustado à idade Redução do ponto de corte do PSA Determinação da fração livre/total do PSA Monitorização do tratamento 7Câncer de Próstata:Marcadores Tumorais Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina etárias. Utilizando o percentil 95 da curva normal de distribuição, foram atribuídos va- lores máximos diferentes do PSA em quatro faixas etárias distintas (Tabela 4)24(A). O uso do PSA ajustado à idade objetiva aumentar a sensibilidade da detecção de câncer nas camadas mais jovens da população e aumentar a especificidade nas mais idosas. No entanto, a maioria dos autores concorda que a redução da sensibilidade nas faixas etárias acima de 60 anos é problemática, e recomenda a manutenção do uso do limite de 4,0 ng/ml entre os mais idosos. Aplicando retrospectivamente estes critérios, 47% dos tumores localizados não teriam sido diagnosticados em homens com mais de 70 anos. Assim, ao utilizarmos o PSA ajustado à idade, diminuiríamos o número de biópsias negativas às custas de não fazermos o diagnóstico em quase metade dos pacientes25(B). REDUÇÃO DO PONTO DE CORTE DO PSA Um percentual significativo dos homens que apresentavam PSA inicial entre 2,6 e 4,0 ng/ml desenvolverá PSA superior a 4,0 ng/ml no exame de seguimento durante os próximos quatro anos. Desta forma, um estudo mudou o ponto de corte do PSA para 2,5 ng/ml, indi- Tabela 4 PSA ajustado à idade Idade (anos) PSA Sérico (ng/ml) 40 – 49 2,5 50 – 59 3,5 60 – 69 4,5 70 – 79 6,5 cando biópsia prostática quando ocorressem valores superiores a este26,27(B). A incidência de tumores confinados após o tratamento ci- rúrgico foi significativamente maior no grupo com PSA pré-operatório entre 2,6 e 4,0 ng/ ml (88% vs. 63%; p < 0,01), sem que hou- vesse um aumento dos chamados tumores “in- significantes” (12% vs. 12%; p = 0,9)28(B). Embora o ponto de corte consensual para a indicação de biópsia seja 4,0 ng/ml, estudos recentes sugerem que em pacientes mais jo- vens, com próstatas pequenas e sem prostatite, a biópsia pode ser considerada com valores de PSA acima de 2,5 ng/ml29(A). DETERMINAÇÃO DAS FORMAS MOLECULARES DO PSA: PSA LIVRE O PSA existe no plasma em três formas moleculares principais: PSA livre, PSA conjugado à a-1-antiquimotripsina e PSA conju- gado à a-2-macroglobulina. A proporção do PSA conjugado à a-1-antiquimo tripsina é maior nos pacientes com câncer do que nos com HPB. Vários estudos demonstraram que a proporção de PSA livre em relação ao PSA total é inferior nos pacientes com câncer30(B)31(C). Estudo multicêntrico estabeleceu que a percentagem de PSA livre é mais preditiva do diagnóstico de Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina 10 Câncer de Próstata:Marcadores Tumorais a-metilacil-CoA racemase (AMACR) se encontra especificamente aumentada no epitélio do câncer de próstata. Testes séricos e urinários da racemase poderão incrementar a acurácia diagnóstica do câncer de próstata em indivíduos com níveis intermediários de PSA45,46(B). A análise de padrões de expressão de proteínas séricas (proteomics) associados ao câncer de próstata parece demonstrar acurácias interessantes em pacientes de pequenas séries47(B). MARCADORES EM CÂNCER DE PRÓSTATA – RECOMENDAÇÕES • O PSA é o marcador sérico de maior utilida- de no diagnóstico, prognóstico e monito- rização dos tratamentos para o câncer de próstata. • Os valores de referência do PSA dependem do método laboratorial empregado, o qual deve vir explicitado, juntamente com os valores de referência do teste, no resultado do exame laboratorial. • O ponto de corte do PSA mais utilizado é o de 4,0 ng/ml, mas há evidências de que va- lores mais baixos (por exemplo, 2,5 ng/ml) possam ser utilizados, especialmente entre pacientes mais jovens. • O toque retal e a ejaculação podem causar elevações discretas na concentração sérica de PSA, as quais geralmente não interferem na conduta clínica. • Métodos que refinam a acurácia do PSA (velocidade, densidade, PSA ajustado à idade, formas moleculares do PSA) podem ser utilizados, de acordo com o contexto clínico. 11Câncer de Próstata:Marcadores Tumorais Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina REFERÊNCIAS 1. 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