Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

CLP Modicon TSX Micro 37 - Caderno de Exercícios Práticos e Situações Problema, Exercícios de Tecnologia Industrial

CLP Modicon TSX Micro 37 Caderno de Exercícios Práticos e Situações Problema.

Tipologia: Exercícios

2010
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 23/01/2010

Andre-Luis-Lenz
Andre-Luis-Lenz 🇧🇷

4.6

(63)

86 documentos

1 / 39

Discount

Em oferta

Pré-visualização parcial do texto

Baixe CLP Modicon TSX Micro 37 - Caderno de Exercícios Práticos e Situações Problema e outras Exercícios em PDF para Tecnologia Industrial, somente na Docsity! CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Exercício 0 C.L.P. Objetivo: Executar as ligações elétricas entre o CLP e os elementos de entrada (botões b1 e b0) e de saída (contator K1), para aplicação do exemplo proposto no quadro branco (comando LIG/DESL com dois botões): b1 24 VDC MODELO DO MÓDULO DE E/S DIGITAL UTILIZADO TSX DMZ 28DR b0 04/2003 ALLenz 1 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Exercício 1 C.L.P. Objetivo: Semelhantemente ao programa desenvolvido anteriormente, vamos agora desenvolver, implementar, testar um novo programa que realize a função de um comando de LIGA/DESLIGA. A diferença é que, neste novo comando, deveremos ter apenas um único botão do tipo momentâneo (pulsante): este botão terá tanto a capacidade de ligar quanto de desligar. • Ao primeiro pulsar do botão, o comando liga a saída K1; • Pulsando-se novamente o mesmo botão, o comando desliga a saída K1; • Pulsando-se mais uma vez, o comando liga novamente a saída K1, e assim sucessivamente, desligando e religando alternadamente a cada pulsar do botão. 1.1 Desenvolva o comando utilizando três contatores auxiliares (além de um principal). • Converta o comando para linguagem LADDER; • Faça a configuração do hardware do CLP no software PL7 Micro e edite o programa no editor de aplicação ladder do software PL7; • Elabore e execute as ligações elétricas das E/S pertinentes; • Envie o programa do PC ao CLP e comande para roda-lo; • Após os devidos testes rodando o programa no CLP, manipulando o botão e observando o movimento do contator ligado a saída, salve o programa na sua própria pasta de trabalho. 1.2 Desenvolva mais uma vez o mesmo comando, só que agora utilizando apenas dois contatores auxiliares (além de um principal). • Converta o comando para linguagem LADDER; • Edite o mesmo no editor de aplicação ladder do PL7; • Elabore e execute as ligações elétricas das E/S pertinentes; • Envie o programa do PC ao CLP e rode-o; • Após os devidos testes rodando o programa no CLP, salve o programa na sua pasta de trabalho. 04/2003 ALLenz 2 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Notas sobre o circuito do exercício 2.2 Introdução: O Princípio de funcionamento do circuito em questão aproveita a característica do TEMPO DE PROPAGAÇÃO, que pode ser entendido como um pequeno tempo de atraso, o qual existe tanto nas portas lógicas reais, constituída de elementos de estado sólido (CIs e transistores), quanto em diagramas lógicos virtuais, como um programa LADDER, associada com o tempo de duração da varredura do programa. Tal característica também pode existir nas portas lógicas virtuais, realizadas por função de programa (software), como é o caso dos programas de simulação de circuitos eletro-eletrônicos bem como dos programas de CLP. Funcionamento: Repare que uma das entradas da porta E recebe o sinal proveniente do botão B1 e a outra entrada recebe o sinal do botão B1 invertido. Assim, desprezando-se efeito do tempo de propagação da porta NÃO, a saída da porta E estaria sempre em nível lógico “0” ... e nosso circuito não teria nenhuma serventia prática. No entanto, ao pulsarmos o botão B1, estaremos provocando na saída da porta E um breve pulso (pulso do tipo agulha). Tal pulso terá a largura (tempo de duração) igual ao do tempo de propagação (atraso) da porta NÃO. A transição é atrasada na saída da porta NÃO Pulso Agulha devido ao Tempo de Propagação O pulso tipo agulha chega a uma das entradas da porta OU-Exclusivo e provoca a mudança de estado (toggle) na saída desta porta. Para entender como isso funciona, é preciso lembrar que a saída da porta OU- Exclusivo também responde com um pequeno atraso (tempo de propagação) em relação à ocorrência de uma variação de nível lógico nas entradas. Lembre-se também da tabela verdade da função OU-Exclusivo, cujo comportamento faz-nos concluir que a saída estará em nível lógico “1” se as entradas se apresentarem com níveis lógicos diferentes entre si e que a saída estará em nível lógico “0” se os níveis lógicos de ambas as entradas forem iguais. Assim, imagine a saída da porta OU-Exclusivo como estando inicialmente em “0”, teremos então também “0” na entrada desta mesma porta, que recebe realimentação da saída. 04/2003 ALLenz 5 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 A outra entrada (a que recebe os pulsos agulha), estará também em “0” pois trata-se da situação de repouso (não estarmos pressionando o botão B1). Ora temos assim o mesmo nível lógico em ambas as entradas da porta OU- Exclusivo; Ao enviarmos um pulso agulha a entrada do OU-Exclusivo, enquanto esse durar, tal entrada estará em nível lógico “1” e como a outra entrada do OU- Exclusivo ainda esta em “0”, temos níveis lógicos diferentes entre si nas entradas, o que força a saída do OU-Exclusivo a ir de nível “0” para “1”; O nível “1” que surge na saída do OU-Exclusivo é realimentado para a sua própria entrada simultaneamente à extinção do pulso agulha; Assim continuaremos a ter nas entradas níveis lógicos diferentes entre si, o que mantém estável em “1” a saída do OU-Exclusivo; OBS: Como a saída do OU-Exclusivo é que estará comandando a nossa carga, com esta saída em nível “1” a carga estará ligada. Ao impulsionarmos novamente o botão B1, estaremos enviarmos um novo pulso agulha a entrada da porta OU-Exclusivo; Estaremos assim provocando momentaneamente o estado de níveis lógico “1” em ambas as entradas desta porta, o que fatalmente faz com que a saída da mesma mude novamente de estado indo de nível “1” para “0”; O nível “0” que surge na saída do OU-Exclusivo, realimenta para sua própria entrada simultaneamente à extinção do pulso agulha; Agora temos novamente nível lógico “0” em ambas as entradas, do modo como era a situação inicial do circuito, antes de impulsionarmos o botão B1 pela primeira vez; OBS: Como a saída do OU-Exclusivo é que estará comandando a nossa carga, com esta saída em nível “0” a carga estará desligada. Notas: Para o correto funcionamento deste circuito implica em que os tempos de propagação de ambas as portas em questão sejam perfeitamente iguais. Isto é praticamente impossível com portas lógicas reais (elementos de estado sólido), que são produzidas com tempos de propagação especificados dentro de uma faixa de tolerância entre um mínimo e um máximo. Para que haja simultaneidade entre a extinção do pulso agulha na saída da porta E e o transiente de resposta na saída da porta OU-Exclusivo, tal circuito só poderá ser implementado com sucesso garantido em programas simuladores, como o EWB ou Multisim, ou em programas de CLPs, pois estes garantem tal conformidade. 04/2003 ALLenz 6 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Carta de tempo completa: Diagrama LADDER equivalente ao circuito: Algo muito importante neste diagrama LADDER é com respeito à ordem das linhas. Repare que a primeira linha LADDER corresponde à porta E, e a segunda corresponde à porta inversora. Ao fazer a conversão deste circuito de portas lógicas para o diagrama LADDER, muitos programadores tenderiam a colocar primeiro a porta inversora no diagrama LADDER e em seguida a porta E. No entanto, fazendo assim o programa não funcionaria, vejamos por que: Inicialmente analisemos a tabela que segue, a qual foi obtida a partir da carta de tempo mostrada anteriormente: Fluxo das Informações => ENTIDADE INÍCIAL PRESSIONANDO B1 SOLTA B1 PRESS B1 SOLTA B1 Botão B1 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 Saída_E 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 Saída_NÃO 1 1 0 0 0 1 ... 1 0 0 ... 0 1 Saída_Final 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 Varredura # 1 2 3 4 ... n+4 n+5 04/2003 ALLenz 7 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Utilizando a Planta do Manipulador de Eletropneumática Introdução: Nos exercícios mais avançados (no final do curso) nós estaremos programando a planta toda como um sistema integrado. No entanto, nestes primeiros exercícios sobre controle seqüencial, onde estaremos objetivando o aprendizado de uma metodologia de desenvolvimento de programa para o controle seqüencial (cadeia estacionária), estaremos considerando a planta como que dividida em duas plantas distintas (duas meias-plantas) e com isso iremos utilizar tão somente dois de seus cilindros com suas respectivas válvulas solenóides e seus respectivos sensores de fim de curso, em cada uma dessas metades, para desenvolvimento dos exercícios básicos. Diagrama de eletropneumática no 1 (metade à ESQUERDA da planta): Denominação: Sistema Alimentador Função Remove as peças do Magazine de Pilha transportando-as para a planta do manipulador XYZ. 04/2003 ALLenz 10 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Os elementos atuadores, tais como: cilindros, atuadores semi-rotativos e válvulas geradoras de vácuo, são representados simbolicamente e de forma ordenada pelas letras do alfabeto maiúsculas A, B, C, ... Para os elementos de entrada (sensores) utilizamos o símbolo Bx, onde x é o número seqüencial correspondente a um determinado sensor. Para os elementos de saída (solenóides) utilizamos o símbolo Yx, onde x é o número seqüencial correspondente a determinado solenóide. Elementos componentes do diagrama de eletropneumática no 1: Elementos atuadores: A Atuador semi-rotativo (move as peças da meia-planta no 1 para a meia- planta no 2) B Cilindro de dupla ação (remove peça do magazine de pilha) C Válvula geradora de vácuo (permite o braço do atuador semi-rotativo segurar a Peça por meio de uma ventosa) Elementos de entrada que enviam sinais para o CLP: B1 Sensor do atuador semi-rotativo recuado (anti-horário) Sensor Indutivo B2 Sensor do atuador semi-rotativo avançado (horário) Sensor Indutivo B3 Sensor de cilindro B recuado Embolo Magnético B4 Sensor de cilindro B avançado Embolo Magnético B5 Sensor de pressão diferencial (vacuostato) Sensor Pneumático B6 Sensor de presença de peça no magazine de pilha Sensor Óptico Elementos de saída que recebem os sinais de comando vindos do CLP: Y1 Solenóide de avanço (horário) do atuador semi-rotativo Y2 Solenóide de avanço do cilindro B Y3 Solenóide de recuo do cilindro B Y4 Solenóide da válvula de comando da válvula geradora de vácuo 04/2003 ALLenz 11 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Diagrama de eletropneumática no 2 (metade à DIREITA da planta): Denominação: Manipulador XYZ Elementos componentes do diagrama de eletropneumática no 2: Elementos atuadores: A Cilindro de dupla ação (sem haste) eixo X do manipulador B Cilindro de dupla ação (sem haste) eixo Y do manipulador C Cilindro de dupla ação (eixo Z do manipulador) D Válvula geradora de Vácuo (que permite ao manipulador segurar a peça por meio de uma ventosa) Elementos de entrada que enviam sinais para o CLP: B1 Sensor do cilindro do eixo X recuado Embolo Magnético B2 Sensor do cilindro do eixo X avançado Embolo Magnético B3 Sensor do cilindro do eixo Y recuado Embolo Magnético B4 Sensor do cilindro do eixo Y avançado Embolo Magnético B5 Sensor do cilindro do eixo Z recuado Embolo Magnético B6 Sensor do cilindro do eixo Z avançado Embolo Magnético B7 Sensor de pressão diferencial (vacuostato) Sensor Pneumático 04/2003 ALLenz 12 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Exercício 3 Programação Ladder Usando Cadeia Estacionária Ensaio Exercício 3E PARA PLANTA À ESQUERDA Dado o diagrama eletro-pneumático abaixo: Elaborar um programa em linguagem LADDER com o objetivo de automatizar a seguinte seqüência: • Ambos os cilindros, A e B, devem estar inicialmente recuados; • Ao acionarmos um botão de partida, a máquina terá a seguinte ordem de movimentos (representação cronológica): O cilindro A avança; O cilindro A recua; O cilindro B avança; O cilindro B recua; Fim dos movimentos. Representação algébrica: A+ A- B+ B- 04/2003 ALLenz 15 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Tabela de Alocação: Entradas: Saídas: Partida %I1.0 Y1 %Q2.0 B1 %I1.1 Y2 %Q2.1 B2 %I1.2 Y3 %Q2.2 B3 %I1.3 B4 %I1.4 Condições periféricas: Após atingir o objetivo anteriormente proposto, acrescentar ao mesmo as seguintes condições periféricas: Ciclo contínuo: O operador deverá ter a opção de colocar a máquina em operação, ou seja, dar a partida, em dois modos distintos: • em modo de ciclo simples ou; • em modo de ciclo contínuo. selecionável através de uma chave seletora de modo (chave de duas posições); Alocação: Modo %I1.5 Em modo simples, a máquina executa a seqüência uma vez e para; Em modo contínuo, a máquina executa a seqüência repetidamente sem parar. Assim devemos ter também um botão (de ação momentânea), que será o botão de parada. Alocação: Parada %I1.6 Parada de Emergência; Caso o operador acione este botão de ação momentânea (pulsador sem retenção) dá-se início ao procedimento de emergência: O ideal seria interromper o suprimento de ar geral da planta, faça isso caso haja uma válvula com acionamento elétrico para esse fim; Caso contrário, a execução da seqüência deve ser imediatamente interrompida e os cilindros devem parar, ambos na posição recuado. Dando-se nova partida, a seqüência é retomada, do mesmo ponto em que havia parado; Alocação: Emergência %I1.7 04/2003 ALLenz 16 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Exercício 3 Programação Ladder Usando Cadeia Estacionária Ensaio Exercício 3D PARA PLANTA À DIREITA Dado o diagrama eletro-pneumático abaixo: Elaborar um programa em linguagem LADDER com o objetivo de automatizar a seguinte seqüência: • Ambos os cilindros, A e C, devem estar inicialmente recuados; • Ao acionarmos um botão de partida, a máquina terá a seguinte ordem de movimentos (representação cronológica): O cilindro A avança; O cilindro A recua; O cilindro C avança; O cilindro C recua; Fim dos movimentos. Representação algébrica: A+ A- C+ C- 04/2003 ALLenz 17 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Entradas: Saídas: Partida %I1.0 Y1 %Q2.0 B1 %I1.1 Y2 %Q2.1 B2 %I1.2 Y3 %Q2.2 B3 %I1.3 B4 %I1.4 Condições periféricas: Após atingir o objetivo anteriormente proposto, acrescentar ao mesmo as seguintes condições periféricas: Ciclo contínuo: O operador deverá ter a opção de colocar a máquina em operação, ou seja, dar a partida, em dois modos distintos: • em modo de ciclo simples ou; • em modo de ciclo contínuo. selecionável através de uma chave seletora de modo (chave de duas posições); Alocação: Modo %I1.5 Em modo simples, a máquina executa a seqüência uma vez e para; Em modo contínuo, a máquina executa a seqüência repetidamente sem parar. Assim devemos ter também um botão (de ação momentânea), que será o botão de parada. Alocação: Parada %I1.6 Parada de Emergência; Caso o operador acione este botão de ação momentânea (pulsador sem retenção) dá-se início ao procedimento de emergência: O ideal seria interromper o suprimento de ar geral da planta, faça isso caso haja uma válvula com acionamento elétrico para esse fim; Caso contrário, a execução da seqüência deve ser imediatamente interrompida e os cilindros devem parar, ambos na posição recuado. Dando-se nova partida, a seqüência é retomada, do mesmo ponto em que havia parado; Alocação: Emergência %I1.7 04/2003 ALLenz 20 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Exercício 4 Programação Ladder Usando Cadeia Estacionária Ensaio Exercício 4D PARA PLANTA À DIREITA: Dado o diagrama eletro-pneumático abaixo: Elaborar um programa em linguagem LADDER com o objetivo de automatizar a seguinte seqüência: • Ambos os cilindros, A e C, devem estar inicialmente recuados; • Ao acionarmos um botão de partida, a máquina terá a seguinte ordem de movimentos (representação cronológica): O cilindro A avança; O cilindro C avança; O cilindro C recua; O cilindro A recua; Fim dos movimentos. Representação algébrica: A+ C+ C- A- 04/2003 ALLenz 21 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Tabela de Alocação: Entradas: Saídas: Partida %I1.0 Y1 %Q2.0 B1 %I1.1 Y2 %Q2.1 B2 %I1.2 Y5 %Q2.2 B5 %I1.3 B6 %I1.4 Condições periféricas: Após atingir o objetivo anteriormente proposto, acrescentar ao mesmo as seguintes condições periféricas: Ciclo contínuo: O operador deverá ter a opção de colocar a máquina em operação, ou seja, dar a partida, em dois modos distintos: • em modo de ciclo simples ou; • em modo de ciclo contínuo. selecionável através de uma chave seletora de modo (chave de duas posições); Alocação: Modo %I1.5 Em modo simples, a máquina executa a seqüência uma vez e para; Em modo contínuo, a máquina executa a seqüência repetidamente sem parar. Assim devemos ter também um botão (de ação momentânea), que será o botão de parada. Alocação: Parada %I1.6 Parada de Emergência; Caso o operador acione este botão de ação momentânea (pulsador sem retenção) dá-se início ao procedimento de emergência: O ideal seria interromper o suprimento de ar geral da planta, faça isso caso haja uma válvula com acionamento elétrico para esse fim; Caso contrário, a execução da seqüência deve ser imediatamente interrompida e os cilindros devem parar, ambos na posição recuado. Dando-se nova partida, a seqüência é retomada, do mesmo ponto em que havia parado; Alocação: Emergência %I1.7 04/2003 ALLenz 22 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Programando um Semáforo Simples O diagrama que segue representa o estado de ativação das luzes de cada um dos semáforos contrapostos no tempo. Uma análise simples nos leva a concluir que podemos resolver a situação gerando 4 intervalos de tempo ( ∆T1, ∆T2, ∆T3 e ∆T4 ) concatenados. Assim, em nosso programa, poderíamos utilizar 4 temporizadores concatenados ( %TM1, %TM2, %TM3 e %TM4 ). Note que o tipo de temporização promovida pelos elementos temporizadores do C.L.P. é do tipo retardo de atuação, ao contrário do que acostumamos a ver em temporizadores feitos com C.I.s monoestáveis C-mos, TTL ou lineares, os quais controlam o tempo da largura de um pulso. A chave ch1 tem a função de LIG/DES do sistema e é do tipo de atuação permanente, pois o elemento temporizador T1 (bem como qualquer outro) precisa permanecer ativado enquanto temporiza e também, após temporizar, enquanto se pretender mantê-lo atuado. Entretanto, não estaremos utilizando os temporizadores para realizar o comando do nosso semáforo, mas vamos sim faze-lo de um modo muito mais simples utilizando a função gráfica TAMBOR (DRUM). 04/2003 ALLenz 25 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Funcionamento do DRUM (Tambor): Veja o exemplo a seguir: No exemplo que segue, o DRUM está programado para cinco passos (LEN: 5). No primeiro passo, que é o passo #0, a variável do tipo WORD que controla o número do passo e cujo endereço é %DR0.S vale 0000. No segundo passo, passo #1, a variável %DR0.S vale 0001. No terceiro passo, passo #2, a variável %DR0.S vale 0002. No quarto passo, passo #3, a variável %DR0.S vale 0003. No quinto passo, passo #4, a variável %DR0.S vale 0004. Já a variável do tipo WORD %DR0.V, é a variável que controla o tempo de permanência do DRUM em um determinado passo. Deste modo, no DRUM do exemplo acima, o primeiro, segundo e terceiro passo terão duração de tempo de 10s. Já o quarto passo terá duração de 8s e o quinto passo terá duração de 6s. O Semáforo: De fato este projeto será utilizado como exemplo para a apresentação de como o DRUM funciona. Utilizando o DRUM para resolver este comando poderíamos continuar pensando nos quatro tempos ∆T1, ∆T2, ∆T3 e ∆T4 mencionados anteriormente. Isto implica em que o TAMBRO deverá ter 4 passos (um passo para cada ∆T). Mas note que estes tempos são desiguais entre si (∆T1 = ∆T3 = 10s ao passo que ∆T2 = ∆T4 = 5s). 04/2003 ALLenz 26 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Deste modo, a lógica que gera o pulso de comando para dar avanço de passo do TAMBOR (que é feita utilizando a função COMPARADOR HORIZONTAL), ficará mais complexa: Precisaríamos estar usando um número maior de comparadores (um comparador para o tempo de 5s e outro para o tempo de 10s), além de estar usando um outro comparador extra para verificar se estamos em ∆T2 e/ou ∆T4 (os quais são de tempo menor) para habilitar a comparação de 5s. No total então, usaríamos três comparadores. No entanto, se considerarmos uma divisão pela metade dos tempos ∆T1 e ∆T3 (que são de 10s), os mesmos ficariam também com 5s. Desde modo então, teremos no total seis tempos, todos iguais. Seis tempos iguais significam para nós que o TAMBOR devera ter 6 passos (um passo para cada ∆T), e estaremos usando um único comparador para prover o pulso de avanço de passo do tambor. Então podemos dizer que o número de passos aumenta (de quatro para seis), mais a lógica de controle do avanço de passo fica bem mais simples. Não obstante, as duas formas de resolver são válidas. Tabela de Alocação: VM1 %Q2.0 VD1 %Q2.1 AM1 %Q2.2 VM2 %Q2.3 VD2 %Q2.4 AM2 %Q2.5 Fique atento à apresentação, pois o exercício que você vai resolver a seguir, utilizando esses mesmos recursos, será um pouco mais complexa, pois será incluído no conjunto do semáforo, as luzes para orientação do pedestre. 04/2003 ALLenz 27 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Condições básicas de funcionamento: O contador inicia zerado; O contador faz contagem progressiva (incrementa) para cada ocorrência de objeto entrando na área A; O contador faz contagem regressiva (decrementa) para cada ocorrência de objeto saindo da área A. A lógica de controle entre os sensores e o contador deve ser imune à falhas do tipo: Se um objeto iniciar um trajeto pelo corredor passar pelo primeiro sensor, mas não completar a travessia e retornar passando novamente pelo mesmo sensor, o mesmo não deverá ser contado e nem causar prejuízos nas futuras contagens; A condição anterior vale para qualquer sentido de movimento. Como complemento pede-se desenvolver a lógica para os seguintes acionamentos: Aciona uma luminária caso a quantidade de objetos na Área A seja igual ou maior que 1. Se a Área A estiver vazia a luminária deve ficar apagada; Aciona um alarme e caso a quantidade de objetos na Área A se torne negativo. Neste caso a luminária deverá também acender por uma questão de segurança; Acione um sinal luminoso de “Área A LOTADA”, caso a quantidade de objetos na área A se torne igual ou maior que 20. Esta indicação de lotado não deve ativar no caso de transbordo negativo do contador. Podemos utilizar dois botões de atuação momentânea para simular a função dos dois sensores óticos. Sugestão importante: Racionalize a resolução do problema. Inicialmente considere apenas as condições básicas de funcionamento; Divida o programa em dois diagramas lógicos distintas: Lógica para controle de entrada de veículos; Lógica para controle de saída de veículos. o Possivelmente intertravamentos entre as duas lógicas acima mencionadas serão necessários; o Considere a possível necessidade do emprego de contatos que detectam a borda de transiente, seja de subida (P) quanto de descida (N), como elemento acionador das linhas de comando. 04/2003 ALLenz 30 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Exercício 8 Furadeira Eletropneumática Objetivo: Elaborar um programa LADDER para automatizar uma furadeira vertical, conforme as especificações. Descrição: Uma furadeira vertical foi automatizada para processar furação em blocos metálicos. O bloco é colocado manualmente sendo posicionado e preso pelo cilindro “A”, após duas chaves de partida de tipo momentâneas serem acionadas. Somente após ter sido posicionado e preso é que o cilindro “B”, que transporta a ferramenta de corte avança, em alta velocidade, até que a ferramenta se aproxime da peça, daí entra em ação a válvula reguladora de fluxo “C” que reduz drasticamente a velocidade de avanço do cilindro “B”, neste momento o motor M1 é ligado. Ao atingir a profundidade da furação o cilindro “B” retorna lentamente até que a ferramenta esteja totalmente fora da peça, então o motor M1 é desligado e a válvula reguladora de fluxo “C” dá passagem rápida acelerando o retorno do cilindro “B”. Em seguida o cilindro “A” retorna soltando a peça, para que possamos avançar o cilindro “D”, expulsando a peça já furada. O cilindro “D” retorna e o processo chega ao fim. Representação Ilustrativa: 04/2003 ALLenz 31 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Diagrama Pneumático: Representação por ordem cronológica: • Cilindro A avança - Prende a peça na base; • Cilindro B avança - Desce Ferramenta, rápido; • Liga o motor M1 e Válvula C aciona - Desce a ferramenta, devagar, com rotação; • Cilindro B retorna - Sobe a ferramenta, devagar, com rotação; • Desliga o motor M1 e Válvula C desaciona - Sobe ferramenta, rápido; • Cilindro A retorna - Solta a peça na base; • Cilindro D avança - Expulsa a peça; • Cilindro D retorna - Libera área da base; Representação em escrita simplificada: A+ B+ C+ B- C- A- D+ D- M1+ M1- 04/2003 ALLenz 32 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Tabela de Alocação: Entradas: B1 %i1.0 Partida %i1.6 B2 %i1.1 Parada %i1.7 B3 %i1.2 Modo %i1.8 B4 %i1.3 Sincronismo* %i1.9 B5 %i1.4 B6 %i1.5 Saídas: Y1 %Q2.0 * reservado para o próximo exercício. Y2 %Q2.1 Y3 %Q2.2 Y4 %Q2.3 Condições Marginais: Além da cadeia de comando e do diagrama principal, deve ser elaborada uma lógica para tratar das seguintes condições marginais: Partida Simples / Partida Contínua / Parada/Tem Peça: • A seqüência da cadeia somente deverá ser iniciada se: Existir estado de ligado; Existir presença de peça no magazine de pilha; • O estado de ligado poderá ser de dois modos: Simples; Contínuo. E isso depende da posição da chave de modo: 0 = simples 1 = contínuo • O estado de ligado é ativado pelo botão de partida; • O estado de ligado é desativado pelo botão de parada. 04/2003 ALLenz 35 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Exercício 8D Automatizando a Planta do Manipulador de Eletropneumática PLANTA A DIREITA do manipulador de eletropneumática: Uma proposta para a seqüência de movimentos, ao dar a partida: • Avança o eixo X (cilindro A); • Avança o eixo Y (cilindro B); • Avança o eixo Z (cilindro C); • Liga a válvula geradora de vácuo (atuador D); • Recua o eixo Z (cilindro C); • Recua o eixo X (cilindro A); • Recua o eixo Y (cilindro B); • Avança eixo Z (cilindro C); • Desliga a válvula geradora de vácuo (atuador E) • Recua eixo Z (cilindro C); • Fim dos movimentos. Assim temos: A+ B+ C+ D+ C- A- B- C+ D- C- FIM Definição dos elementos ativadores: O primeiro movimento deve, a princípio, ser ativado a pelo botão de partida. Já os demais movimentos deverão ser ativados pelo sensor que confirma o fim do movimento imediatamente anterior. Assim, podemos representar um diagrama relacionando os elementos ativadores com os respectivos movimentos: A+ B+ C+ D+ C- A- B- C+ D- C- FIM Partida B2 B4 B6 B7 B5 B1 B3 B6 B7N B5 04/2003 ALLenz 36 CFP 1.06 - NAI Caderno de Exercícios Práticos - CLP 1 Tabela de Alocação: Entradas: B1 %i1.0 Partida %i1.7 B2 %i1.1 Parada %i1.8 B3 %i1.2 Modo %i1.9 B4 %i1.3 Sincronismo* %i1.10 B5 %i1.4 B6 %i1.5 B7 %i1.6 Saídas: Y1 %Q2.0 *reservado para o próximo exercício. Y2 %Q2.1 Y3 %Q2.2 Y4 %Q2.3 Y5 %Q2.4 Y6 %Q2.5 Condições Marginais: Além da cadeia de comando e do diagrama principal, deve ser elaborada uma lógica para tratar das seguintes condições marginais: Partida Simples / Partida Contínua / Parada: • A seqüência da cadeia somente deverá ser iniciada se: Existir estado de ligado; • O estado de ligado poderá ser de dois modos: Simples; Contínuo. E isso depende da posição da chave de modo: 0 = simples 1 = contínuo • O estado de ligado é ativado pelo botão de partida; • O estado de ligado é desativado pelo botão de parada. 04/2003 ALLenz 37
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved