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Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso nu, com e sem Compactação, Notas de estudo de Engenharia Agronômica

Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso nu, com e sem Compactação

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 07/02/2010

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4.8

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Baixe Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso nu, com e sem Compactação e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Agronômica, somente na Docsity! Observação do Crescimento do Milho em Solo Argilo-Arenoso nu, com e sem Compactação e Levando em Consideração o Fornecimento Hídrico. SILVA, C. L da.1. PEREIRA, A.F. 2. OLIVEIRA, E.A.2. MIRANDA E.de L. 2. ALMEIDA, A. do N2. VIDAL, P.A.3 e FERRAZ, L.O.4. 1Acadêmico de Agronomia - UNEMAT, JD Tarumã, CEP 78300-000, Tangará da Serra-MT. cleytyn15@hotmail.com 2Acadêmicos de Agronomia UNEMAT 3Engenheiro Agrônomo UFV - Professor UNIC - TGA – MT 4Ms Fitotecnia- UFV, Professora UNIC- TGA - MT. Palavras-chave: Zea mays, substrato, compactação, disponibilidade hídrica, desenvolvimento vegetal. A fixação da raiz do milho é relativamente fraca, e a planta é dependente de chuvas constantes, ou irrigação para responder as perspectivas dos agricultores em relação a produtividade esperada. O plantio do milho em solo arenoso dificulta ainda mais seu desenvolvimento, pois este tipo do solo não favorece o desenvolvimento de vegetais, apesar disso, solos arenosos favorecem a precocidade, mas os solos de textura franco-argilosa têm a vantagem de possuírem uma capacidade superior de armazenamento de água. Com a modernização da agricultura, o peso de máquinas e equipamentos e a intensidade de uso do solo têm aumentado, resultando em significativas alterações nas suas propriedades físicas (Streck et al., 2004). Essas alterações referem-se ao decréscimo da porosidade e da permeabilidade e ao aumento da compactação em relação às condições originais do solo (Novak et al., 1992; Tavares Filho et al., 2001), causando restrições ao crescimento radicular das culturas (Rosolem, 1995), e assim causando uma redução no desenvolvimento do milho e implicando em um decréscimo na produtividade. Em conseqüência da compactação, há aumento da resistência mecânica do solo e redução da porosidade, da continuidade de poros, da permeabilidade e da disponibilidade de nutrientes e água, reduzindo o crescimento e o desenvolvimento radicular das culturas (Tavares Filho et al., 2001; Streck et al., 2004). É freqüente o desenvolvimento de trabalhos que falem sobre as propriedades físicas do solo. Segundo Mello Ivo & Mielniczuk, (1999) há escassez em informações relacionadas com os efeitos dessas propriedades sobre o sistema radicular das culturas em analogia a produtividade. O solo arenoso compõe-se de partículas grossas, médias e finas, visíveis a olho nu. Como característica principal a areia não tem coesão, ou seja, os seus grãos 1 Acadêmico de Agronomia - UNEMAT, JD Tarumã, CEP 78300-000, Tangará da Serra - MT. cleytyn15@hotmail.com. 2 Acadêmicos da UNEMAT. alex_furquim@terra.com.br, eduardoaugustopg@hotmail.com, miranda@hotmail.com e anderson10_tga@hotmail.com. 3 Engenheiro Agrônomo UFV - Professor UNIC-Tangará da Serra – MT. agrovidal@hotmail.com 4 Ms Fitotecnia- UFV, Engenheira Agrônoma- UFV, Professora UNIC- Tangará da Serra-MT. lettyof@hotmail.com são facilmente separáveis uns dos outros, essas são algumas características de favorecem a penetração radicular e o desenvolvimento. Porem, alguns autores expressam que solos arenosos têm vantagem de serem pouco propensos à salinização, devido à elevada profundidade e drenagem. As desvantagens destes solos, tais como baixíssima capacidade de troca catiônica, fertilidade e capacidade de armazenamento de água são compensadas com um manejo adequado (EMBRAPA, 1999). Observa-se, portanto, que a produção do milho necessita de uma avaliação, levando em consideração as ofertas ambientais, visando uma produção sustentável. Este trabalho teve como objetivo analisar o plantio de milho em solos argilo-arenoso, em diferentes situações de fornecimento hídrico. O trabalho foi realizado no campus da Universidade do Estado do Mato Grosso, UNEMAT campus próximo a cidade de Tangará da Serra MT, (latitude 14° 37’ 10’’ ao Sul, longitude 57° 29’ 09’’ ao Oeste, com altitude média de 320 m), em solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico, (EMBRAPA 1999), textura muito argilosa, com valores de precipitação médios anuais de 1.500 mm com o clima da região tropical úmido megatérmico (AW), Segundo a classificação de Koppen, com temperaturas elevadas com chuva no verão e seca no inverno e com respectivos desvios padrões mostram que os meses de maio, junho, julho, agosto, setembro são os meses de menores médias de precipitação pluvial, destacando o mês de junho com o menor precipitação e com as maiores em novembro, dezembro e janeiro como os mais chuvosos na região. Antes da experimentação realizada, existia no solo o cultivo do capim Brachiaria brizanta, que foi removido através da capina. Logo após, foram feitas quatro valas, de 4m² cada e com quarenta centímetros de profundidade, onde se adicionou uma mistura de 50% de solo original da área (Latossolo Vermelho distrófico) e 50% de areia lavada. Em duas, compactou-se o solo manualmente, com o auxilio de socador. As áreas foram separadas de acordo com a disponibilidade hídrica e a estrutura do solo: compactado e descompactado irrigado; compactado e descompactado sem irrigação. A semeadura do milho foi realizada no dia 24 de março de 2008, com o espaçamento de 0,40m entre linhas e três sementes por metro linear, seguida de irrigação manual. Este procedimento foi realizado todos os dias em período diurno, com vinte litros de água por canteiro, até a emergência da plântula. Após a emergência, apenas dois continuaram a serem irrigados, um com solo compactado e outro com solo descompactado. Foi avaliada a altura da planta, comprimento e a largura da folha (área foliar) de dez plantas por canteiro, escolhidas ao acaso, sendo colhidas as medidas a cada sete dias em todos os canteiros, objetivando a obtenção de informações para avaliação do crescimento e desenvolvimento da cultura do milho, apresentando variância no estado do substrato, na disponibilidade hídrica, considerando que havia solos irrigados e não irrigados, ocorrendo ainda precipitações ao decorrer do trabalho, e a porosidade que o solo apresentava no momento. A observação do crescimento da cultura do milho no experimento mostrou, que houve um maior desenvolvimento, tanto primário como secundário, da cultura em solo compactado irrigado e um menor em solo descompactado irrigado. Já nas áreas não irrigadas, compactadas e não compactada, o desenvolvimento foi visivelmente o mesmo, o que é demonstrado nos gráficos abaixo.
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