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APOSTILA - Teste dos Jarros, Notas de estudo de Química Industrial

APOSTILA - Teste dos Jarros

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 22/02/2010

Selecao2010
Selecao2010 🇧🇷

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Baixe APOSTILA - Teste dos Jarros e outras Notas de estudo em PDF para Química Industrial, somente na Docsity! FLORIANÓPOLIS, SC, OUTUBRO 2004 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS Disciplina: EQA 5517- Laboratório de Engenharia Química Tema: Teste dos Jarros Prática viabilizada pelo Projeto Fungrad 2003-processo no 322/2003 Coordenador: Prof. Hugo Moreira Soares Profs. Ayres Ferreira Morgado, Carlos Alberto Franca Dantas, Técnico de Laboratório Bel em Química e MsC Nilton Cézar Pereira e Mestranda Neiva Campregher 2 OBJETIVOS: Determinar a dosagem ótima e mínima e o p-H ótimo de coagulante para o tratamento de água e efluentes aquosos. Estes dados subsidiam no projeto e são essenciais na operação dos decantadores para a melhor combinação de produtos químicos que produzirão a qualidade final desejada da água ou efluente clarificado. De forma abrangente, os resultados do teste dos jarros poderão ser utilizados em (ABTCP, 1994): Seleção do coagulante principal; Comparação entre auxiliares de coagulação; Otimizar o p-H exato para a adição dos produtos químicos; Estudar as condições para os tempos exatos para mistura e consumo energético de agitação (mistura rápida e floculação); Otimização do ponto de adição dos auxiliares de coagulação; Estimar as condições de diluição para os coagulantes; Estimar as condições para a sedimentação livre para o projeto do tanque de sedimentação; Estudar os efeitos da mistura rápida na energia de mistura; Avaliar os efeitos do reciclo do lodo. Equipamentos: JAR Test marca Ética, modelo 218-1, provido de seis frascos de 0l L cada, munido de agitador, iluminação fluorescente , medidor de p-H Reagentes: Sulfato de Alumínio (Alumem), poliacrilamida de alto peso molecular (PAM), auxiliares de decantação (NaOH, HCl,), água bruta ou efluente industrial aquoso. Os coagulantes e auxiliares de coagulação são preparados na conc. de 1 %. A quantidade em ppm de sulfato de alumínio utilizada está na faixa de 10-40 (o teor depende da turbidez), a quantidade de polieletrólito de 1-15 ppm (Santos Filho, p.24). Vidraria: pipetas de 1,00 e 5,00 mL; béqueres de 250 e 500 mL; provetas de 200 mL. Teoria:A maior dificuldade encontrada nos sistemas de decantação é o controle da coagulação-floculação e sedimentação das partículas de tamanho na faixa coloidal. Devido ao grande número de variáveis envolvidas no processo causador da sedimentação destas partículas, o teste dos jarros mostrou ser uma alternativa mais rápida e simples de avaliação das condições de sedimentação do que os medidores de potenciais zeta e outras análises físicas e químicas da água (Cohen, p.117). As dosagens dos coagulantes variam com o p-H, 5 04 05 06 Adaptado de: Dias e Hickel, ENQ/UFSC, 1982 Tabela 2, Resultados da quantidade mínima para a clarificação Coagulante Béquer Amostra de água ou efluente, p-H mL mg/L p-H Aspecto da clarificação 01 02 03 04 05 06 Adaptado de: Dias e Hickel, ENQ/UFSC, 1982 O coagulante mais estudado e empregado na clarificação de águas e espessamento de efluentes é o sulfato de alumínio. Na tabela 3, a seguir, tem-se dados valores médios a ser empregados de sulfato de alumínio em função da turbidez da água. Tabela 3, Valores estimados para a adição de sulfato de Al como coagulante em águas em função de sua turbidez Coagulante (mg/L) Turbidez Mínimo Médio Máximo 10 5 10 17 15 8 14 20 20 11 17 22 40 13 19 25 60 14 21 25 80 15 22 30 100 16 24 32 150 18 27 37 200 19 30 42 300 21 36 51 400 22 39 62 500 23 42 70 Adaptada de:Westphal Verani, Dias & Hickel, 1982 6 Na tabela 4, a seguir, tem-se as estimativas feitas por Hazen de turbidez para águas turvas e as necessidade de sulfato de alumínio para corrigi-las. Tabela 4, estimativas de Hazen para águas turvas Turbidez Sulfato de Al (mg/L) Turbidez Sulfato de Al (mg/L). Turbidez Sulfato de Al (mg/L). 50 12 400 42 1000 70 100 17 500 49 1250 78 150 22 600 55 1500 84 200 27 700 60 1750 90 250 31 800 64 2000 95 300 34 900 67 2500 105 Adaptado de: Westphal Verani, Dias & Hickel, 1982 REFERÊNCIAS 1. WESTPHAL VERANI, L. H., DIAS, W., HICKEL, R., Teste dos Jarros, em: Química Tecnológica Geral B (mimeografado), ENQ/UFSC, 1982 2.COHEN, J.M., HANNAH, S.A.,Coagulacion y Floculacion, em: Control de Calidad y Tratamiento del Agua, preparado por: AWWA, , McGRAW-HILL, Madrid, 1975 4. SANTOS, D.F., Tecnologia de Tratamento de água, Editora Nobel, RJ, 1981 5. CAPELLINE, G.A.,Et al., Drew Princípios de Tratamento de Água Industrial, Editado por: Drew Produtos Químicos LTDA, SP, 1986 6. MORGADO, A. F., Águas Naturais –apostila ENQ/UFSC, 1999 7. ARAÚJO, J.A.,ABTCP, Curso : O uso do potencial zeta na indústria de papel, 10 a 12 de Maio de 1994, São Paulo, SP.
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