Artigo traduzido para aula de inorgânica.

Formação de complexos de cobre
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA - QUIBIO CURSO DE QUÍMICA LICENCIATURA
FORMAÇÃO DE COMPLEXOS DE COBRE
Roberto Pereira da Silva
CAXIAS-MA
MAIO DE 2009
SUMÁRIO
FORMAÇÃO DE COMPLEXOS DE COBRE
Introdução........................................................................................................02
Materiais e Reagentes.....................................................................................02
Procedimento Experimental.............................................................................02
Resultados e Discussões.................................................................................03
Referencias Bibliográficas................................................................................04
FORMAÇÃO DE COMPLEXOS DE COBRE
INTRODUÇÃO
Em análise qualitativa inorgânica, utilizam-se amplamente as reações que levam a formação de complexos (reações de complexação): um íon complexo (ou molécula) consta de um átomo central (íon) e vários ligantes intimamente acoplados a ele.
O átomo central pode ser caracterizado pelo número de coordenação, um número inteiro, que indica o número de ligante monodentados, que podem formar um complexo estável com um átomo central. Para o cobre (Cu, Cu
) este numero é 4.
O número de coordenação representa o número de espaços disponíveis em torno do átomo ou íon central, cada um dos quais pode ser ocupado por um ligante monodentados (NH, CN
, Cl
, H
O), bidentados (dipiridina), tridentados, tetradentados e polidentados.
No seu estado de oxidação (+I) o cobre forma complexos diamagnéticos e incolores, por que tem íons com configuração d. Porém com número de oxidação (+II) ele é mais estável tendo configuração d
e um elétron desemparelhado. Seus compostos são geralmente coloridos, por causa das transições d-d, formando sais cúpricos azuis, como os formados por reação com amônia e aminas resultando em complexos como o tetraamincobre (II) hidratado
Cu (H
O)
.(NH
)
e
Cu(H
O)
.(NH
)
.
MATERIAIS E REAGENTES
Balança de precisão analítica
02 baquetas de vidro
01 tubo de ensaio tamanho médio
02 béqueres de 100 mL
Pipetas
02 provetas de 100 mL
01 funil analítico
Água destilada
Sulfato de cobre penta hidratado (CuSO
.5H
O)
Amônia (NH
) a 3M
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Preparamos 100 mL de solução 0,2 molar de sulfato de cobre (CuSO
.5H
O);
Preparamos 100 mL de solução 0,2 molar de amônia (NH
);
Utilizando um pipita colocamos no tubo de ensaio cerca de 5,0 mL de solução de sulfato de cobre e logo em seguida, adicionamos a mesma quantidade de solução de amônia.
Observamos a reação da mistura depois de transcorrido certo tempo e anotamos a coloração do complexo obtido.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na preparação das soluções a 0,2 molares, partimos de sulfato de cobre (CuSO) que reagimos com a água formando o complexo (CuSO
).5H
O – sulfato de cobre penta hidratado, e com a amônia a 3M (NH
) que na reação com a água formou o complexo (NH
).H
O – amônia hidratada.
Posteriormente, quando reagimos à solução 0,2 molar de sulfato de cobre penta hidratado (CuSO).5H
O de cor azulada com solução também a 0,2 molar, agora de amônia (NH
), incolor, formamos um complexo de sulfato de tetraamincobre (II)
Cu(NH
)
SO
.H
O de coloração azul clara, representando coincidentemente a média das duas colorações das soluções iniciais.
(CuSO
).5H
O + (NH
).H
O
Cu(NH
)
SO
.H
O
Reação geral
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARIAS, R.F. Práticas de Química Inorgânica. São Paulo: Editora Átomo, 2004.
LEE, J.D. Química Inorgânica: não tão concisa. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 1999.
MAHAN, B.M. BYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda, 2000.
VOGEL, Arthur Israel. Análise Química Qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.