Artigo traduzido para aula de inorgânica.

Materiais Para Pavimentação (UFSM)
(Parte 1 de 11)

Profs. Valmir Brondani e Rinaldo Pinheiro |
Materiais para
Infra-estrutura de Transportes

Profs. Valmir Brondani e Rinaldo Pinheiro |
Bibliografia
01 Pavimentação Rodoviária Murillo Lopes de Souza
Manual de Pavimentação Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
Pavimentação Wlastermiler de Senço
Mecânica dos Pavimentos Jacques de Medina
Engenharia Rodoviária Benjamin B. Fraenkel
Informações Básicas Sobre Materiais Asfálticos Instituto Brasileiro do Petróleo
Manual Prático de Escavação Hélio de Souza Ricardo e Guilherme Catalani
Manual para Uso de Explosivos Fábrica Presidente Vargas
Manual de Britagem Fábrica de Aços Paulista S. A.
Especificações Gerais para Obras Rodoviárias Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
Concreto Asfáltico Engs. Peri César G. de Castro e Lígia T. P. Felippe
Manual de Pré-Misturados a Frio Prof. Humberto Santana

Profs. Valmir Brondani e Rinaldo Pinheiro |
Perfuração e Desmonte de Rochas Atlas Copco
Índice
1.1 - Generalidades | 4 |
1.2 - Definição de Pavimento | 4 |
1.3 - Camadas | 4 |
1.4 - Classificação de Pavimentos | 5 |
1.4.1 - Terminologia das Bases e Sub-bases | 6 |
1.4.2 - Terminologia dos Revestimentos | 8 |
1.5 - Termos que são afins aos Estudos de pavimentação | 8 |
1. Materiais de Pavimentação - Introdução 2. Materiais Usados na Pavimentação
2.1 Solos | 1 |
2.2 Agregados Minerais | 1 |
2.2.1 - Definição | 1 |
2.2.2 - Origem | 14 |
2.2.3 - Propriedades Básicas | 15 |
2.2.4 - Propriedades de Superfície | 17 |
2.2.5 - Processos Mecânicos de Extração e Redução de Rocha | 20 |
2.2.5.1 - Pedreiras | 21 |
2.2.5.3 - Perfuratrizes | 2 |
2.2.5.4 - Brocas | 31 |
2.2.5.5 - Compressores de Ar | 35 |
2.2.5.6 - Plano de Fogo | 37 |
2.2.5.7 - Explosivos | 40 |
2.2.5.8 - Britagem | 46 |
2.3 Ligantes | 52 |
2.3.1 - Cimento Asfáltico de Petróleo | 5 |
2.3.2 - Asfaltos Diluídos | 58 |
2.3.3 - Emulsões Asfálticas | 59 |
3. Misturas | 63 |
3.4.1 - Misturas Graduadas | 63 |
3.4.1.1 - Especificaçãoes | 63 |
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3.4.2 - Misturas Betuminosas | 6 |
3.4.2.1 - Classificação | 6 |
3.4.2.2 - Parâmetros Físicos das Misturas Betuminosas | 68 |
3.4.2.3 - Dosagem de Misturas Betuminosas | 70 |
3.4.2.4 - Obtenção, Dosagem e Mistura | 76 |
1. Materiais de Pavimentação - Introdução
A necessidade de deslocamentos entre dois pontos (cidades, vilas, etc | ) gerou a |
1.1 Generalidades construção de Caminhos ou Estradas.
Para se ter Condições de Trafegabilidade, em qualquer época do ano, usamos o
Revestimento do Leito, que na sua forma mais sofisticada, é denominado de Pavimento.
Esta estrutura pode variar quanto aos Tipos de Materiais ou Misturas Empregadas e quanto as espessuras das camadas. Estas variações estão sempre relacionadas ao volume de tráfego diário, materiais disponíveis na região, importância de rodovia e recursos económicos disponíveis Podemos diferenciar diversos Tipos de Revestimentos, desde o mais simples que é o
Revestimento Primário ao mais complexo que é o Pavimento Rodoviário, passando por revestimentos intermediários denominados de Pavimentos de Baixo Custo.
No presente estudo apresentaremos Métodos e Processos de Escolha de Materiais e de Misturas, visando se obter o Máximo de Qualidade ( Durabilidade ) com o Mínimo de Custo.
Pavimento é a estrutura construída sobre a terraplenagem e destinada técnica e economicamente a : a - Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos do tráfego.
b - Melhorar as condições de rolamento quanto à segurança e ao conforto. c - Resistir ao desgaste (esforços horizontais), resultando numa superfície de rolamento mais durável.
Nos Pavimentos, geralmente, temos as seguintes Camada
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Subleito: É terreno de fundação do pavimento que nada mais é do que a camada final de terraplenagem. Se esta se apresentar fora das tolerâncias de norma, quer quanto ao acabamento de superfície (topografia ), quer quanto ao grau de compactação exigido (laboratório), necessitamos realizar a regularização.
Regularização: É a operação destinada a conformar o leito estradal, longitudinal e transversalmente, compreendendo cortes e aterros de até 20 cm, bem como as operações de escarificação, aeração ou irrigação e compactação, dentro dos limites especificados, com material do próprio subleito ou de jazidas previamente determinadas.
Reforço do Subleito: É a camada de espessura constante, determinada de acordo com o Dimensionamento do Pavimento e constituída de materiais provenientes de jazidas ou empréstimos com índice de suporte califórnia e expansão máxima determinados por especificação. Estes materiais terão sempre características superiores as do subleito e
escolhidos dentre os melhores disponíveis, ao longo do trecho |
base: É a camada complementar a base, só é utilizada quando por circunstâncias técnico-
empregados devem ter ISC superior a 20% e expansão máxima de l% ( DNER ) |
econômicas não for aconselhável construir a base diretamente sobre o reforço. Os materiais
Base: É a camada destinada a receber, transmitir e distribuir os esforços verticais oriundos do tráfego às camadas subjacentes. Sobre ela se coloca o revestimento.
Revestimento ou Capa de Rolamento: É a camada, tanto quanto possível, impermeável, que recebe diretamente as ações do tráfego e é destinada a melhorar a superfície de rolamento, quanto as condições de conforto e segurança e a resistir aos esforços horizontais. Esta é, portanto, a camada mais nobre do pavimento, pois necessita alto poder de suporte (resistência), alta resistência ao desgaste (durabilidade) e ser a menos ondulada possível (conforto) , sendo logicamente a de maior custo econômico.
Sendo o pavimento constituído de diversas camadas é muito difícil chegar a um Termo que defina toda a estrutura, por isso de uma forma geral são classificados em:
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Pavimentos Rígidos e Pavimentos Flexíveis. |
Pavimentos Rígidos: São aqueles pouco deformáveis, constituídos, principalmente, de concreto de cimento. No seu Dimensionamento levamos em consideração o Módulo de Reação do Subleito e a Tensão de Tração na Flexão, da Placa. Os Pavimentos Rígidos são constituídos de duas camadas, uma, que desempenha o papel de base e revestimento e outra, de sub-base com o objetivo de eliminar o bombeamento dos solos do subleito.
Pavimentos Flexíveis: São aqueles em que as deformações elásticas, até um certo limite, não levam a ruptura ou são constituídos de camadas com materiais que não trabalham a flexão ou só trabalham a compressão.
Os Pavimentos Flexíveis podem ser constituídos de:
No Dimensionamento dos Pavimentos, por razões técnico-econômicas, fixam-se características mínimas a serem satisfeitas pelas diferentes camadas (Especificações) e dentro destas características se escolhe para cada situação a melhor solução técnico-economica.
A NBR 7207(1982) e os que se preocupam com Classificação de Pavimentos preferem dar, independentemente, Terminologia às Bases e aos Revestimentos.
1.4.1 Terminologia das Bases e Sub-bases
Concreto de cimento
Rígidas Macadame cimentado Concreto magro
Materiais naturais
Por correção Solo- brita
Granulares granulométrica Bica corrida
Bases | Brita graduada |
Rachão
Flexíveis Macadame hidráulico
e | |
e Cimento Solo - cimento |
Macadame a seco
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