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JÜRGEN HABERMAS, Slides de Direito

Slides sobre Teoria do Agir Comunicativo

Tipologia: Slides

2010
Em oferta
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Compartilhado em 09/02/2010

nanci-bastos-1
nanci-bastos-1 🇧🇷

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Baixe JÜRGEN HABERMAS e outras Slides em PDF para Direito, somente na Docsity! TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA = ” JURGEN HABERMAS Nasceu em 18 de junho de 1929 na cidade de Dusseldorf. Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn, com uma tese sobre Schelling (1775- 1854), intitulada O Absoluto e a História.  De 1956 a 1959, foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt.  Seu pensamento começa a tornar-se publico no decorrer da década de 60 quando foi professor extraordinário de Filosofia e de Sociologia em Heidelberg (1961-1964) e depois em Frankfurt (1964-1971). OBRAS UTILIZADAS E DISPONIVEIS NA FSBA RACIONALIDADE E, COMUNICAÇÃO Por ocasião do 80º aniversário do autor, em Junho de 2009, a Suhrkamp Verlag publicou em 5 volumes uma seleção de obras escolhidas deste autor, seleção essa feita pelo próprio. 1º volume reúne os textos de Habermas sobre a Fundamentação Teórico-Linguística da Sociologia. INFLUENCIAS AO PENSAMENTO DE HABERMAS ESCOLA DE FRANKFURT A TEORIA CRÍTICA PRINCIPAIS INFLUENCIAS TEÓRICAS Hegel Marx Nietzsche Freud  Estado Totalitário e a barbárie  Arte e indústria cultura  A razão instrumental  Theodor Adorno  Max Horkheimer  Walter Benjamim  Hebert Marcuse  Jürgen Habermas DINAMICA DE GRUPO TEMA: PENA DE MORTE GRUPO A - CONTRA GRUPO B - A FAVOR GRUPO C - MEDIADOR OS TRÊS MUNDOS DE HABERMAS  MUNDO OBJETIVO DAS COISAS Verdade Factual  MUNDO SOCIAL DAS NORMAS Regras e Normas Sociais  MUNDO SUBJETIVO DOS AFETOS Sentimentos, Emoções, Percepções MUNDO DA VIDA RELAÇÃO ENTRE INDIVÍDUO E SOCIEDADE  CULTURA COMO RESERVA DE CONHECIMENTO, MATERIALIZADA EM FORMAS SIMBOLICAS;  SOCIEDADE COMO AS ORDENS LEGITIMAS TOMANDO FORMA NAS NORMAS INSTITUCIONAIS E LEGAIS, NAS REDES DE PRÁTICAS E COSTUMES NORMATIVAMENTE REGULADOS;  ESTRUTURAS DE PERSONALIDADES, MOTIVOS E COMPETÊNCIAS QUE PERMITEM O INDIVÍDUO FALAR E AGIR.  TOTALIDADE INTERSUBJETIVAMENTE PARTILHADA;  COMPLEXO DE TRADIÇÕES CULTURAIS ENTRELAÇADAS, DE ORDENS LEGITIMAS E DE IDENTIDADES PESSOAIS;  PROCESSOS COMUNICATIVOS;  CRÍTICA AO MODELO DE SOCIEDADE. INFLUENCIANDO 4 = MUNDI DA VIDA X MUNDO DO SISTEMA = MANIFESTAÇÕES CONTRA O SISTEMA ATOS DE FALA EXCELENTE PONTO DE PARTIDA PARA A PRAGMÁTICA UNIVERSAL RELACIONADA COM A FUNÇÃO INTERPESSOAL DAS EXPRESSÕES.  TODO ATO DE FALA HÁ UMA EXPRESSÃO LINGUÍSTICA;  COORDENA AS AÇÕES;  COMPREENSIBILIDADE COMO ÚNICA EXIGÊNCIA UNIVERSAL;  VALIDADE DO ATO DE FALA;  COMPETÊNCIA COMUNICATIVA;  A FORÇA ILOCUTÓRIA DE AUSTIN;  RELAÇÃO INTERPESSOAL;  IMPERATIVOS: O FALANTE SE REFERE A UM ESTADO QUE DESEJA VER REALIZADO NO MUNDO OBJETIVO, NO SENTIDO DE MOTIVAR O OUVINETE A PRODUZIR ESSE ESTADO;  CONSTATATIVOS: O FALANTE SE REFERE A ALGO NO MUNDO OBJETIVO NO SENTIDO DE ESTABELECER UMA RELAÇÃO INTERPESSOAL QUE POSSA SER CONHECIDA COMO LEGITIMA;  REGULATIVOS: EXPRESSAM ALGO NO MUNDO SOCIAL COMUM NO SENTIDO DE ESTABELECER UMA RELAÇÃO INTERPESSOAL QUE SEJA RECONHECIDA COMO LEGÍTIMA;  EXPRESSIVO: O FALANTE SE REFERE A ALGO PERTENCENTE A SEU PRÓPRIO MUNDO SUBJETIVO, NO SENTIDO DE DESVELAR A ALGUÉM UMA VIVÊNCIA A QUE SOMENTE ELE TEM ACESSO PRIVILEGIADO; NOS DE FALA" Ação COMUNICATIVA —> PRETENSÃO DE VALIDADE MN ABIR E FALAR b Y AÇÃO PRETENSÃO COMUM DA COMPREENSÃO (...) A ação comunicativa distingue-se assim da ação estratégica pelo fato de a origem da coordenação da ação bem sucedida mão poder remontar a racionalidade propositada das orientações da ação mas sim a força racionalmente motivadora de se obter entendimentos ou seja a uma racionalidade que se manifesta nas condições necessárias a um acordo alcançado de forma comunicativa. Ação comunicativa: nos casos em que os participantes coordenam entre si os seus planos de ação por intermédio de processos lingüísticos de entendimento, ou seja, recorrendo aos poderes interlocutórios vinculativos e associativos dos atos de fala para esta coordenação. Ação estratégica: a racionalidade comunicativa permanece por explorar, mesmos nos casos em que as interações são linguisticamente mediadas. Os planos de ação são coordenados entre si, por intermédio de um exercício recíproco de influencia, orientada para as conseqüências.  Ação comunicativa num sentido fraco: sempre que a obtenção de entendimento se aplica a fatos e razões relativas ao agente em termos de expressões de vontades unilaterais.  Ação comunicativa num sentido forte: sempre que o entendimento se estender as razões normativas para a seleção dos próprios objetivos. Os participantes referem-se a orientações de valor intersubjetivamente partilhadas.  O nosso conhecimento é reforçado por proposições ou juízos, ou seja, por essas unidades elementares que podem ser verdadeiras ou falsas. Devido a sua estrutura proposicional. O conhecimento é intrisecamente de natureza linguistica.  (...) Quem quer que acredite ter o conhecimento à sua disposição assume a probabilidade de uma justificação discursiva das pretensões de verdades correspondentes.  Toda ação é intencional. Uma ação pode ser definida como a concretização de uma intenção de um agente que escolhe e decide livremente . A ação apresenta uma estrutura teleológica na medida em que as ações-intenção tem por finalidade alcançar a realização de um objetivo preestabelecido.  Existe uma racionalidade característica inerente não à linguagem como tal mas sim à utilização comunicativa das expressões lingüísticas, que não pode ser reduzida, quer a racionalidade epistemológicas, quer a teleológica. Esta racionalidade comunicativa expressa-se na força unificadora do discurso orientado para o entendimento que assegura aos falantes participantes do ato de comunicação um mundo da vida intersubjetivamente partilhado, garantido assim simultaneamente um horizonte no seio do qual todos se possam referir a um só objetivo.
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