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Guias e Dicas
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Esclarecimentos Comuns Sobre Placas de Vídeo 3D, Notas de estudo de Física

Neste texto, encontrará respostas aos questionamentos mais comuns sobre placas de vídeo 3d. Aprenderá sobre o que realmente é o 3dfx, a importância da porta agp, diferentes tipos de memória utilizadas em placas de vídeo, como a fast page mode ram (fpm ram), extended data output ram (edo ram), e interleaving, além de outros detalhes importantes.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 17/05/2010

fabricio-mendes-damasceno-11
fabricio-mendes-damasceno-11 🇧🇷

4.7

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Baixe Esclarecimentos Comuns Sobre Placas de Vídeo 3D e outras Notas de estudo em PDF para Física, somente na Docsity! Discos Rígidos (HD's) O Hard Disk, ou disco rígido, é um sistema de armazenamento de alta capacidade. Ao contrário da memória RAM, os dados gravados não são perdidos quando se desliga o micro, assim, todos os dados e programas ficam gravados no disco rígido. Apesar de também ser uma mídia magnética, um HD é muito diferente de um disquete comum, ele é composto por vários discos empilhados que ficam entro de uma caixa hermeticamente lacrada, pois como gira a uma velocidade muito alta, qualquer partícula de poeira em contato com os discos, poderia inutilizá-los completamente. Por esse motivo, um disco rígido nunca deve ser aberto. O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1957, este era formado por 50 discos de 24 polegadas com uma capacidade total de 5 Megabytes, uma capacidade incrível para a época. Este foi chamado de "Winchester" termo que é muito usado ainda hoje para designar HD's de qualquer espécie. Mais tarde os discos foram diminuindo para 14 e depois 8 polegadas, chegando às 5,25" e 3,5" polegadas usados hoje em dia. Os modelos de 5,25" já estão obsoletos, não obstante, alguns fabricantes ainda fabricam modelos de HD's de 5,25", estes, ao contrário do que podem aparentar, são muito mais lentos e menos confiáveis do que os modelos de 3,5" polegadas. Isto acontece por uma fato muito simples, sendo os seus discos maiores, estes não podem girar a uma velocidade tão alta quanto os discos de 3,5". Além disso, apresentam falhas muito mais freqüentes, devido a um maior esforço dos mecanismos de rotação. Um exemplo de discos de 5,25" são os Quantum BigFoot. Formatação Existem dois tipos de formatação: a formatação física e a formatação lógica. Formatação física significa dividir a superfície do disco em vários setores, trilhas e cilindros. Esta é feita somente uma vez na fábrica, qualquer tentativa de formatar fisicamente o HD não terá resultados, ou irá inutilizá-lo. Esta opção existe apenas em HD's muito antigos como os de padrão de codificação MFM e RLL. Já a formatação lógica acontece através do comando FORMAT do MS-DOS, do Fdisk, e outros programas formatadores. Na formatação lógica, nenhum dado do HD é apagado, apenas é rescrito a Tabela de Alocação de Arquivos (FAT - File Allocation Table). Como o sistema operacional se orienta através desta tabela, reconhecerá o disco como estando vazio. Até serem rescritos porém, os dados antigos continuam lá, e podem ser recuperados através de programas específicos. O comando format /u quando usado em um disquete acarreta em uma formatação física, onde são remarcados todos os setores. Porém, quando usado em um HD tem um efeito exatamente igual ao comando FORMAT, a única diferença neste caso, é que não é salva uma imagem antiga da FAT, mas todos os dados continuam lá, tanto que se você antes de usar este comando fizer uma imagem da FAT usando um utilitário como o Image do Norton, poderá recuperar todos os dados do seu HD. Apesar dos HD's virem fisicamente formatados já de fábrica, é preciso particioná-los e formatá-los logicamente para serem usados por um sistema operacional. Sistema de Arquivos 1/1 Para utilizar um novo HD, antes de tudo é preciso particioná-lo para que o sistema operacional possa reconhecê-lo. Existem diferentes Sistemas de Arquivos, os mais usados são: a FAT16, compatível com o DOS e Windows, a FAT32, compatível apenas com o Windows 95 OSR-2, o NTFS compatível com o Windows NT e o HPFS compatível como o OS/2. FAT16 - Este é o sistema de arquivos utilizado pelo DOS, incluindo o Dos 7.0 e o Windows 95. Este sistema de arquivos permite 16 bits de endereçamento de dados, o que permite um máximo de 65526 clusters, que não podem ser maiores do que 32 kB, permitindo uma partição de no máximo 2 Gigabytes. Caso se tenha um HD maior do que isso, será necessário dividí-lo em duas ou mais partições. Um cluster é a menor unidade de alocação de arquivos reconhecida pelo sistema, um arquivo grande é gravado no disco fragmentado em vários clusters, porém, um cluster não pode conter mais de um arquivo. Tomemos por base um disco de 2 Gbytes formatado com FAT16. Cada cluster possui 32 kbytes. Digamos que gravemos neste disco 10.000 arquivos TXT, cada um com apenas 512 bytes, como um cluster não pode conter mais do que um arquivo, cada arquivo iria ocupar um cluster inteiro, ou seja: 32 kbytes! No total, estes nossos 10.000 arquivos de 512 bytes cada um, iriam ocupar 320 MB! Ou seja, um enorme disperdício de espaço em disco. é possível usar clusters menores com FAT16, porém em partições pequenas: Tamanho da Partição Tamanho dos Clusters 2 GB 32 kBytes menos que 1 GB 16 kbytes menos que 512 MB 8 Kbytes menos que 256 MB 4 kbytes menos que 128 Mb 2 kbytes Justamente por causa do tamanho dos clusters, não é recomendável usar a FAT16 partições com mais de 1 Gb, caso contrário, com clusters de 32 kB, o desperdício de espaço em disco será brutal. FAT32 - A versão OSR-2 do Windows 95 (conhecido também como Windows "B") ] trouxe um novo sistema de arquivos chamado de FAT32. Uma evolução natural da antiga FAT16, ela permite 32 bits de endereçamento de dados, permitindo clusters de apenas 4 kbytes, mesmo em partições maiores que 2 GB. O tamanho máximo de uma partição com FAT32 é de 2048 Gbytes, ou 2 Terabytes. U sando-se este sistema de arquivos, nossos 10.000 arquivos ocupariam apenas 40 megas, uma economia de espaco considerável. De fato, quando convertemos uma partição em FAT16 para FAT32, é normal conseguirmos de 15 a 40% de diminuição do espaço ocupado no Disco. O problema é que o outros sistemas operacionais, incluindo o Linux, o OS/2, e mesmo o Windows NT 4.0, incluindo é claro o Windows 95 antigo, 2/2 20) Ultra-2 SCSI (Fast 40) 40 MB/s 80 MB/s Como nos discos IDE, está é a transferencia de dados permitida pela controladora, dificilmente um Disco SCSI supera a marca de 10 MB/s. A vantagem de se ter uma controladora veloz, é que se pode compartilhá-la or vários discos, sem que haja degradação de performance. Placas de Vídeo Refresh Rate, Flicker e Entrelaçamento Um assunto que é pouco compreendido é a Imagem entrelaçada, outro é o flicker. É importante conhecer estes detalhes na hora de se comprar um monitor. Vejamos o caso comum dos monitores de 14 polegadas, como o Syncmaster 3NE, eles apresentam imagens flicker free em até 800 x 600 (75 Hz), mas apresentam forte "flickerização" da imagem quando a 1024 x 768 não entrelaçado (60 Hz). Este flicker ocorre porque nesta última resolução o monitor não tem condições de varrer toda a tela mais do que 60 vezes por segundo, mesmo que o RAMDAC da placa de vídeo seja capaz ( isso é outra história e vou me ater a uma pincelada no monitor senão vou me extender muito mais do que pretendo), simplesmente porque isso é uma limitação do monitor (aliás, quando vc vai comprar um monitor de 14" e o vendedor diz que ele é NI, ele está se referindo ao fato de que este monitor pode apresentar imagens em 1024 x 768 não entrelaçadas, visto que os monitores SVGA padrão , como o Syncmaster 3, somente eram não entrelaçados a 640 x 480). Bem, este monitores 14" não entrelaçados a 1024 x 768 apresentam, em regra, freqüência horizontal máxima de 48 ou 50 kHz, isto significa que o feixe catódico dele possui a capacidade de varrer 50.000 linhas horizontais por segundo, cationizando as células de fósforo. Sabemos que a varredura da tela ocorre linha a linha, de cima para baixo. Um monitor destes trabalha muito bem em 800 x 600, pois a taxa de 50.000 linhas por segundo significa que ele pode varrer mais de 75 vezes toda a tela do monitor neste mesmo período, a conta é simples: 50.000 / 600 = 83. Então ele poderia varrer 83 telas por segundo? porque o meu driver somente permite 75? Por um motivo bastante simples: Como falei acima o raio somente varre de cima para baixo, isto significa que quando ele atinge a parte de baixo da tela ( após varrer aquela última linha da barra de tarefas do seu Windows) ele tem que subir novamente para começar tudo novamente, isto demanda um tempo e este tempo é conhecido como retraço vertical, então a capacidade de varredura não é 5/5 simplesmente a freqüência horizontal dividida pelo número de linhas da resolução, devemos somar a isto o tempo do retraço vertical que ocorre após cada varredura. Com base no exposto é fácil ver que a 1024 x 768 estes monitores apresentam uma taxa de renovação da tela (conhecida como refresh rate ou ainda freqüência vertical) inferior a 72 Hz quando em modo não entrelaçado, e portanto com flicker uam vez que o limite mínimo para uma imagem "flicker free" é de 72 Hz. Vejamos: 50.000 / 768 = 65 (devemos adicionar o tempo do retraço vertical, que acrescenta cerca de 5% ao tempo necessário de varredura, portanto: 50.000 / (768 x 1,05) = 50.000 / 806 = 62 Hz. 6/6 Ora, coloque o seu monitor a 1024 x 768 a 60 ou 62 Hz que vc verá que coisa desagradável é a imagem, esta tremulação é que é o famoso flicker, que é potencializado principalmente quando o fundo é bem claro. Isto ocorre porque, nestas freqüências, o tempo para que o canhão de elétrons rebombardeie o fósforo do monitor é longo, com isto as células de fósforo perdem parte de seu brilho e são subitamente "reacendidas" com a nova passagem do feixe de elétrons, causando este efeito estroboscópico conhecido como flicker. Para evitar este flicker é usada a varredura entrelaçada, neste tipo de varredura o raio incide durante uma passagem apenas nas linhas pares, na varredura seguinte são atingidas as linhas ímpares, e assim por diante, com este artifício o canhão percorre a tela em praticamente metade do tempo mantendo sempre "acesas" linhas intercaladas, isto elimina o descoforto aos nossos olhos, pois o brilho geral da tela é mantido constante eliminando o flicker. Verifique no seu driver de vídeo, vc vai ver que deve existir a opção de varredura entrelaçada nas resoluções mais altas, mesmo em monitores modernos e um pouco mais caros há limitações desta espécie, este mesmo que estou usando agora não é capaz de me dar uma imagem "flicker free" em 1280 x 1024, por isto me é dada a opção, no driver, de usar a varredura não entrelaçada a 60 Hz ou entrelaçada a algo como 48 ou 50 Hz. Com o entrelaçamento evitamos a cintilação do flicker, mas surge outro problema, a perda de nitidez da imagem. Isto ocorre porque enquanto as linhas ímpares são varridas, as pares estão perdendo luminosidade e vice-versa. Vc pode perceber isto na tela de inicialização do Win95, aquela que aparece enquanto ele é carragado, naquele momento os drivers de vídeo do Windows ainda não foram ativados e a varredura é feita de modo entrelaçado, repare que a imagem parece conter estreitas linhas intercalando-se em tonalidade diferentes, ou as letras do DOS, repare que elas parecem conter listras. Mas vc olha todo dia para um objeto de varredura entrelaçada, sabe qual é? A sua televisão, sim, a sua televisão funciona com varredura entrelaçada, aliás vc nunca se deu conta de como a imagem dela é ruim porque vc não fica a uns poucos centímetros de distância lendo, escrevendo e editando arquivos gráficos. Pergunta pedestre: Mas porque o meu driver permite que eu use varredura não entrelaçada a 60 Hz em 1024 x 768, mas a entrelaçada somente é possível a 50 Hz, a entrelaçada não leva a metade do tempo já que varre apenas metade das linhas a cada meio ciclo? A resposta é um retumbante NÃO! Na varredura entrelaçada o retraço vertical ocorre com o dobro da freqüência do que ocorre na não entrelaçada, ele ocorre duas vezes por ciclo, enquanto na não entrelaçada ocorre apenas uma. Consideramos um ciclo de varredura entrelaçada uma passagem completa por todas linhas pares e por todas as ímpares, como a cada passagem por linhas pares há a necessidade do canhão de elétrons subir novamente para começar a varrer as ímpares, e assim por diante, fica explicado o porque do refresh rate em varreduras entrelaçadas acabar tendo uma taxa menor do que na não entrelaçada. Pergunta pedestre 2: Ainda não consegui compreender direito porque a imgem fica sem flicker na varredura entrelaçada ainda mais usando um refresh rate ainda menor. Porque? Porque o Flicker não está ligado à continuidade de imagens ou nitidez geral, e sim à alteração brusca de luminosidade da tela. Com a varredura entrelaçada isto não ocorre, pois duas linhas consecutivas estão próximas e, para efeitos de luminosidade, tratamos cada par de linhas como se fosse uma. Como à freqüência de 50 Hz cada uma das linhas que compôem o par é "acendida" alternadamente 50 vezes por segundo, a luminosidade total é menor do que se a varredura fosse não entrelaçada a 100 Hz, mas é mantida constante, isto é possivel porque via de regra as linhas consecutivas possuem luminosidade e cores semelhantes. Na verdade temos a sensaçào ótica de continuidade da luminosidade como se a tela estivesse sendo renovada 100 vezes a cada segundo (mas com menor luminosidade) que como vimos é completamente flicker free. Já quanto à definição devemos notar que a atenção de nosso cérebro é sempre desviada instintivamente para aquela mais iluminada. Ou seja, tratamos cada par consecutivo de linhas como se fosse apenas uma, e as vemos intercaladamente, pares e ímpares, daí a perda de nitidez da imagem. Destarte, apesar de cada linha ser bombardeada apenas a cada dois centésimos de segundo, tempo suficiente para o fósforo se "apagar", estamos de fato lendo, alternadamente, uma cada centésimo de segundo. Uma coisa importante a ser notada é que na varredura entrelaçada, 50 Hz como no ex. acima, apesar de o feixe de elétrons passar pela tela 100 vezes a cada segundo ( 50 nas linhas pares e 50 nas ímpares) a troca de quadros somente pode ser feita 50 vezes ( daí usar-se 50 Hz como definição e não 100), isto significa que cada quadro precisa ser mostrado pelo menos uma vez em todas suas linhas ímpares e pares. O motivo para tal é bastante simples: se a nitidez da imagem entrelaçada já é ruim, uma vez que as linhas são mostradas alternadamente, se a troca fosse feita após apenas a varredura das linhas pares ou ímpares deixaríamos de ver metade dos detalhes. Placas de Vídeo Placas de Vídeo 3D Este texto visa esclarecer as dúvidas mais comuns sobre placas 3D. 1) 3DFX é apenas o nome de um fabricante de processadores gráficos, e não um recurso ou uma interface de programação (API - Aplication Programming Interface) como muitos desinformados pensam. 2) API é uma interface de programação, é através das API's 3D que os jogos fazem as chamadas aos recursos de hardware oferecidos pelos processadores gráficos. 3) Há três tipos de API's usadas mais comumente pelas softwarehouses para fazerem a programação 3D de jogos (há outras, mas não usadas em jogos): Open GL, Direct 3D, e Glide. A Open GL é a que oferece mais recursos aos programadores, proporcionando também maior facilidade de programação, esta API foi criada pela gigante Silicon Graphics e foi recentemente licenciada pela Microsoft. Um exemplo de jogo que usa esta API é o Quake II. 7/7 A Direct 3D é a API utilizada por 99,9% dos jogos, e é também a que oferece a melhor qualidade de imagem no momento, visto que as placas 3D atuais que receberam proporção de 50 fps, assim, a cada frame o veículo será apresentado com um deslocamento de 2m, em média, em relação à frame anterior, ao final de um segundo terão sido apresentadas 50 frames e o veículo terá se deslocado os 100m. Se vc rodar este mesmo jogo em um hardware 5 vezes mais lento este hardware terá condições de apresentar apenas 10 fps, mas como o andamento do jogo é controlado pelo real time clock, cada frame irá apresentar um deslocamento médio do veículo de 10 m em relação à frame anterior, mas ao final de um segundo o veículo terá se deslocado exatamente os mesmos 100 metros que se deslocou no hardware mais rápido, apenas com uma menor fluidez de imagens já que com apenas 10 fps a movimentação fica semelhante àqueles filmes de cinema mudo e com 50 fps a fluidez da imagem assemelha-se às de um cinema moderno (60 fps). É bom lembrar que com um fps de 20 já se têm uma boa fluidez e com 30 já se torna quase impossível percebermos alguma falta de continuidade. Portanto, tudo é ilusão sua, o andamento de um jogo não fica mais rápido por usar um hardware mais veloz, nem a jogabilidade fica prejudicada, pelo contrário, já que com um maior frame rate vc acompanha mais amiúde o desenrolar do jogo, imaginemos no caso da nave que se desloca a 100 m/s se vc usasse um hardware que te desse um fps de 5 apenas, a cada frame vc estaria 20 metros adiante da anterior, um obstáculo pode aparecer repentinamente e vc nem perceber, já com um fps de 50 a nave estaria apenas 2 metros a frente da anterior, dando maiores possibilidade de visualização do obstáculo. Aqueles que querem apenas comprar a mais veloz placa 3D PARA JOGOS disponível hoje no mercado então a escolha deve ir para a Quantum Obsidian2 X-24 que pode ser adquirida oo endereço abaixo: http://www.netsales.net/pk.wcgi/quantum/prod/1187127- 1. Outras escolhas de placas, inferiores a esta citada, mas velozes são a Diamond Monster II e a Creative 3D Blaster Voodoo II, disponíveis com 8 ou 12 megabytes, aqueles que forem inteligentes devem comprar a versão com 8 MB, pois o desempenho, ao contrário do que pensam os leigos, é o mesmo, os motivos para isto já foram por mim explicados em mensagem postada no grupo de hardware. Outra concorrente é a Diamond Viper V330, que possui excelente Custo/Benefício, sendo superior à Monster 1 em 3D tanto em velocidade como em recursos, e é extraordinária em 2D também. É de bom alvitre avisá-los de que em ago/set serão lançadas as primeiras placas com o chip RIVA TNT, muito superior a qualquer coisa que existe hoje em termos de placas 3D. Por fim, apenas consolidando tudo aquilo que disse acima veja os benchmarks abaixo, perceba que o desempenho de uma Viper (NVIDIA RIVA 128) em um PII300 (51 fps) é, neste jogo, superior ao de uma Monster II em um P200 (39,5). Devo ainda lembrar que estes testes são anteriores à última versão de drivers da Viper, que elevou o desempenho em cerca de 25%, o que significa que este índice de 51 é na verdade de cerca de 64!! 10/10 Por último devo esclarecer que não há praticamente nenhuma diferença de desempenho entre as placas PCI e AGP atuais. A porta AGP possui um barramento independente do PCI, possuindo um acesso direto à memória também, é na verdade , nesse tipo de acesso a memória que está a grande vantagem do AGP, permitindo o tratamento de texturas diretamente na memória principal. Outro importante ponto é que ele descongestiona o barramento PCI, coisa importantíssima, uma vez que as placas de vídeo são as maiores "comedoras" de banda do barramento, e em sistemas com diversos desses periféricos ( PCI ) esse barramento de 32 bits se torna um gargalo. As primeiras placas de vídeo com capacidade de trabalhar em AGP X2 (533 MB/s) já estão entrando no mercado, vejamos se essas apresentam um ganho real de desempenho sobre as PCI's - pois essas, como disse, quando trabalhando em barramentos descongestionados saem-se tão bem quanto as primeiras AGP, mesmo aquelas que possuem a habilidade de fazer texturizações na memória do sistema, como a Viper PCI, não ficam atrás das irmãs AGP - na verdade ficam, mas por pouquíssimo, diferença imperceptível na prática. Placas de Vídeo Visão Geral O Que são? As Placas de vídeo são dispositivos que controlam a saída de dados para o Monitor. Ela recebe os dados da CPU, processa e envia eles para o monitor. Os dados que uma Placa de vídeo pode emitir podem ser tanto em forma de gráficos e desenhos, ou textos (ou ambos). Como Funciona? O Monitor, como todos sabem, é um dispositivo de saída, uma forma do computador se comunicar com o usuário. Então quando a CPU precisa "se comunicar" com o usuário, ela manda os referidos dados para a placa de vídeo, que funciona como um "mediador" entre a CPU e o Dispositivo de Saída propriamente dito (no caso o monitor). Como já dito anteriormente, podemos visualizar dados no monitor tanto em forma de gráficos como em forma de textos, ou ambos. Nisso está o conceito de modos de vídeo. Os modos de vídeo são as distinções feitas entre exibições em forma de textos e as feitas em modos de gráficos e desenhos. Em modo de textos somente serão exibidos textos, nunca gráficos (na verdade podem ser exibidos gráficos sim, mas de baixíssima resolução e bem rudimentares, usando-se caracteres especiais e símbolos. Mas para efeito teórico, não é possível exibição de gráficos em modo texto). Em Modo Gráfico, são exibidos apenas gráficos e desenhos. No entanto podem ser exibidos textos também, só que, quando em modo gráfico, os textos são literalmente desenhados, letra a letra. Entretanto, isso acontece tão rápido (principalmente nas placas de vídeo atuais) que na prática pode-se dizer quem em modo gráfico podem ser exibidos gráficos e textos. Para exibir os dados no vídeo, a placa de vídeo se utiliza de um recurso chamado memória de vídeo. O conteúdo dessa memória sempre representará o que estiver na tela do monitor. De fato, a placa lê o conteúdo dessa memória milhares de vezes por segundo, e transmite os dados lidos para o monitor, após uma conversão digital / analógica. Portanto, pode-se dizer que, quando a CPU necessita colocar algo na tela, a placa recebe esse sinal e coloca o dado na memória de vídeo, e, através desta, a imagem chega a tela. O Tamanho dessa memória será sempre proporcional à capacidade máxima de exibição da placa, que geralmente será percebida em gráficos. Em outras palavras, quanto maior for a memória da placa, maior será a sua capacidade de exibição de gráficos. 11/11 Uma placa de vídeo que possua um máximo de 2 MB, por exemplo, será capaz de exibir gráficos a uma resolução de 1280X1024 pontos na tela, usando 256 cores simultaneamente. Uma placa de vídeo que possua 1 MB, será capaz de exibir gráficos à uma resolução máxima de 1280X1024 pontos na tela, entretanto podendo usar apenas 16 cores simultaneamente. Da mesma forma, uma placa de vídeo com 4 MB, seria capaz de exibir gráficos na mesma resolução mas usando 64 mil cores simultaneamente. É importante observar que, pelo fato de uma placa de vídeo ter mais memória, um modo de vídeo que requeira menos memória não vai utilizar a capacidade total da placa. Outra confusão que é feita freqüentemente é que quanto maior a memória da placa, maior será o desempenho da placa. Isso não é verdade para todos os casos. O desempenho só será superior caso feito uma adição de 1 MB para 2 MB, numa placa PCI (64 bits). O que com certeza mudará com o aumento de memória será o aumento da capacidade gráfica, como já explicado. Isso só não se aplica à placas 3D add-on (veja abaixo), que usam sua memória para armazenar texturas, cálculos de vértices e outras coisas, e que de fato apresenta um desempenho superior caso a memória desta seja aumentada. Paleta de Cores É comum ouvir-se a referência "exibição de gráficos em 256 cores simultâneas, de uma paleta de 256 mil cores". O que isso significa? Significa que a placa pode exibir gráficos na tela usando 256 cores simultaneamente, e, para cada uma das cores exibidas, pode-se escolher outras 256 mil. Para exemplificar: Digamos que um determinado programa coloque na tela um ponto de cor azul, que chamaremos de cor "1". Digamos que queríamos colocar um ponto verde-musgo, e não azul. Chamemos a cor verde- musgo de cor "197.233". Tudo que temos que fazer então, é solicitar que a cor "1" passe a conter a cor "197.233". Dessa forma, a cor azul passa a ser a cor verde- musgo. Feito isso, a placa de vídeo automaticamente troca a cor do ponto azul para a cor para qual foi mudada, sem necessidade de se colocar um outro ponto. Placas de Vídeo e Padrões de Exibição Existem muitas placas de vídeo de várias marcas atualmente, mas todas possuem um padrão específico. O Padrão atual é o SuperVGA (ou também simplesmente VGA, como termo genérico, apesar de esses dois padrões serem diferentes um do outro). Mas já existiram muitos padrões de placas de vídeo. Veja as que foram mais comuns: Padrões Descrição CGA Color Graphics Adapter – Foi o primeiro padrão de vídeo gráfico em cores utilizado. Apesar do nome sugestivo, a capacidade máxima de cores dessa placa era apenas 16 simultâneas em modo texto (na época, isso era incrível...). Possuía apenas dois modos gráficos: 320x200 a 4 cores simultâneas, de uma paleta de 16 cores, e 640x200, em preto e branco (monocromático). Para os padrões atuais, esses modos de vídeo são muito fracos, mas para a época, era revolucionário. Hércules Também muito fraco para os padrões atuais, foi muito utilizada na área de editoração eletrônica, dada sua capacidade gráfica de 720x348 em preto e branco (monocromático). O Estilo de suas letras na tela também era parecido com o de máquinas de escrever, daí seu uso em editoração. 12/12 Porque são muitíssimo mais caros, ocupam um grande espaço e porque uma pequena quantidade dessa memória interposta entre a CPU e memória principal já provoca uma extraordinária "aceleração" do sistema. Como essa aceleração é feita é o que veremos agora. O cachê consiste em dois conjuntos de chips de RAM estática (SRAM - Static RAM). O primeiro é aquele que todos conhecemos, são aqueles "quadrados" presentes nas placas mais modernas ou nos módulos de expansão de cachê, são os chips de armazenamento de dados. O segundo conjunto consiste , em geral, de chips em encapsulamento DIPP (Dual In-line Pin Package) chamados de TAG RAM. A função da TAG RAM é armazenar informações sobre os dados contidos nos chips de armazenamento. O cachê armazena dados em linhas, e cada linha é composta por 16 bytes. O tipo mais simples de cachê é o chamado cachê direto. Nesse cachê a memória é dividida em blocos do mesmo tamanho que o próprio cachê, e cada bloco subdividido em linhas. Assim, numa máquina que tenha 16 MB de RAM e um cachê L2 de 512 kB, a memória principal seria dividida logicamente em 32 blocos de 512 kB cada. Suponhamos agora que seja solicitada a leitura da oitava linha do décimo bloco, não estando o dado no cachê, desta forma a busca será feita na memória principal e, enquanto os dados são transferidos para a CPU , o circuito controlador do cachê copia os 16 bytes da linha para os chips de armazenamento de cachê, exatamente na posição correspondente à ocupada pela linha no bloco de onde ela foi lida (ou seja: a cópia vai ocupar a oitava linha do cachê). E depois copia na oitava posição da TAG o número do bloco de onde a linha foi lida, no caso o número DEZ (como pode ver, a TAG cria um "índice", por assim dizer, dos dados contidos nos chips de armazenamento). Depois de algum tempo a TAG está repleta de índices e os chips de armazenamento cheio de linhas, cópias exatas das linhas correspondentes na memória principal. A diferença é que no cachê as linhas podem estar embaralhadas, ou seja, depois da décima linha do quinto bloco da memória principal, pode estar armazenada a décima-primeira linha do vigésimo bloco, e depois dela a décima-segunda linha do terceiro bloco e assim por diante. Não há confusão porque a qualquer momento pode-se saber de que bloco veio aquela linha consultando a TAG RAM, que armazena os índices dos blocos de onde cada linha foi copiada. Agora imagi Memórias Conheça suas memórias Neste texto iremos abordar os vários tipos de memórias, dando enfoque principal à memória RAM, porém dando também importância para a VRAM (memória usada nas placas de vídeo) e à ROM (memória somente de leitura) Será que a memória RAM que você está usando no seu micro é a mais indicada? Onde é usada e pra que serve a memória ROM? Você sabia que as placas de vídeo também usam memórias? Continue lendo nosso tutorial e você não irá se arrepender. Tipos de Memória RAM 15/15 RAM significa "Random Acess Memory" esta é a memória usada pelo processador para executar programas e armazenar dados. Essa pode ser de vários tipos. Quanto ao formato físico temos: Módulo DIP (Dual in Parallel) A memória RAM usada na época do XT, também utilizada em alguns micros 286. Eram pequenos chips que eram encaixados na placa mãe. Trata-se de módulos de memórias de 8 bits, fabricados em velocidades de acesso de 150 e 120 ns (bilhonésimos de segundo). A instalação destes módulos era muito trabalhosa, e para facilitar a vida dos usuários (e aumentar as vendas) os fabricantes desenvolveram placas de circuito impresso onde os circuitos integrados de memória se encontravam soldados. Módulo SIPP (Single in Line Pin Package) - Os primeiros módulos de memória usados em micros 286 e nos primeiros micros 386, eram também módulos de 8 bits. Esse tipo de memória foi fabricado com velocidades de acesso entre 100 e 120 ns. Módulo SIMM (Single in Line Memory Module) de 30 pinos - Memória utilizada em alguns micros 286 mais modernos, nos micros 386 e em muitos 486. Eram pentes de memória com 30 terminais ou vias, com barramento de 8bits. Este modulo podia ser encontrado em varias capacidades, os mais comuns eram os de 256 kB, 1MB e 4 MB, existindo também módulos de 512 kB, 8 MB e 16 MB. Por ser um modulo de 8 bits, era necessário usar um par de módulos em cada banco (um banco era composto de dois soquetes para encaixe dos módulos, e em geral haviam dois bancos, totalizando 4 soquetes) nos micros 286 para que fornecesse o mesmo números de bits usados pelo processador (16bits). Já nos micros 386 DX que tinham processadores que se comunicavam com a memória em 32 bits, eram necessários que dois bancos (ou os 4 soquetes) estivessem preenchidos, totalizando 32 bits. Foram fabricados com velocidade de acesso entre 100 e 70 nanosegundos. Módulo SIMM de 72 pinos- Com o uso dos processadores de 32 bits, os fabricantes criaram um novo tipo de pente de memória de 32 bits que ao contrário dos módulos antigos possuía 72 pinos. Esse tipo de memória foi usado nos micros 486 mais modernos e largamente utilizados nos micros Pentium, neste caso sendo necessário o uso em pares já que esses processadores trabalhavam em 64 bits. Os módulos SIMM de 72 pinos são encontrados com velocidades entre 80 e 50 ns (no caso das EDO). Módulo DIMM de 168 pinos - Ao contrário das memórias SIMM, esse módulos possuem contatos em ambos os lados do pente, sendo por isso chamados de DIMM (Double in Line Memory Module) são módulos de 64 bits, sendo usados em micros Pentium e posteriores. Quanto à tecnologia usada: Dynamic RAM (DRAM) : É a tecnologia usada na fabricação dos pentes de memória de 30, 72 e 168 pinos. Este tipo de memória precisa ser constantemente reenergizado para não perder os dados gravados. Se divide em: Fast Page Mode RAM (FPM RAM) - É o mais velho e menos sofisticado tipo de RAM, usada em micros 486 e Pentiums mais antigos, esse tipo de memória é encontrado em velocidades de 80, 70 e 60 ns. Os intervalos de espera desse tipo de memória (Wait States) não podem ser menores do que 5-3-3-3. E pode ser utilizada em velocidades de barramento de até 66 MHz. 16/16 Extended Data Output RAM (EDO RAM) - É o tipo de memória mais usado atualmente, é encontrado em velocidades de 70, 60 e 50 ns. A diferença entre a memória FPM e a EDO, é que a EDO consegue trabalhar com Wait States de 5- 2-2-2 sendo cerca de 20% mais rápida do que a FPM. Este tipo de memória foi usado em pentes de 72 vias e em alguns modelos de pentes de 168 vias. Ao contrário do que se costuma dizer, as memórias EDO de 60 e 50 ns (desde que de boa qualidade) suportam trabalhar com barramento de 75 MHz. Em muitos casos se consegue que esse tipo de memória suporte barramento de 83 MHz aumentando os Wait States para 5-3-3-3. Burst Extended Data Output RAM (BEDO RAM) - É um tipo melhorado de memória EDO, suportando trabalhar com Wait States de 5-1-1-1 sendo levemente mais rápida do que as memórias EDO convencionais. Este tipo de memória, porém, é suportado apenas por alguns modelos de placa mãe. Synchronous Dynamic RAM (SDRAM) - Encontrada em Pentes de memória DIMM, utiliza Wait States de 5-1-1-1, sendo por volta de 10% mais rápida do que as memórias EDO. São encontradas com velocidade de 10, 8 e 7 ns, teoricamente funcionaria à 124 MHz, mas na prática, dificilmente passam de 83 MHz. Não sendo adequadas para placas que usaem barramento de 100 MHz. Memórias PC-100 (ou memórias de 100 MHz) - São memórias SDRAM com vários aperfeiçoamentos, o que as permite funcionar estavelmente com bus de 100 MHz. A maioria das placas mãe com chipset BX (que suportam bus de 100 MHz) só aceitam funcionar com memória PC-100, recusando memórias SDRAM comuns. Muitos vendedores desinformados vendem memórias SDRAM de 8 ou 7 ns como memórias de 100 MHz, o que é mentira, além do tempo de acesso de 7 ns, as memórias PC-100 possuem várias diferenças de arquitetura. Double Data Rate-Synchronous DRAM (DDR-SDRAM) - Um tipo de SDRAM que suporta transferências de dados duas vezes por ciclo de clock, dobrando a velocidade de acesso. Este tipo de memória consegue suportar velocidades de barramento de cerca de 200 MHz (!). A transferência de dados entre o processador e esse tipo de memória é de cerca de 2.4 gigabytes por segundo (!!!) . Também chamada de SDRAM II. Non-Volatile Random Access Memory (NVRAM) - Também conhecida como Flash RAM, é um tipo de memória RAM que não perde os dados quando desligada, sendo largamente usadas para armazenar os dados da BIOS, permitindo a futura alteração destes por meio de um upgrade de BIOS. Paridade: Antigamente, as memórias RAM não eram muito confiáveis, freqüentemente os dados depositados voltavam alterados, o que causava efeitos imprevisíveis. Para solucionar esse problema, foi criado o bit de paridade, assim ao invés de trabalharem com 8 bits por byte, as memórias passavam a ter 9, sendo o último o bit de paridade. A função desse bit era confirmar que os dados que haviam sido depositados na memória eram os mesmos que estavam sendo devolvidos para o processador. Este processo não tornava o sistema mais lento, pois os circuitos encarregados de controlar a 17/17 desenvolvimento. Como vê uma ação de "dumping" neste caso é complexa, é necessário um estudo completo não só da planilha de custos como da escala, segmentação do mercado e vida útil prevista do produto, pois daí deduz-se o prazo a amortizar o diferido. Ainda que um produto esteja sendo vendido com prejuízo, desde que o seu preço supere apenas o custo variável muitas vezes não é caracterizado o "dumping", principalmente se a venda deste produzir economia de escala suficiente para a colocação de um outro produto da mesma família no mercado e, este sim, estar gerando resultados positivos para toda a linha. Não vou trabalhar com funções para ser sintético, para simplificar ao máximo te darei um exemplo numérico discreto. Suponhamos que um determinado fabricante está desenvolvendo um produto e seu estudo de mercado concluiu que, durante a vida útil deste (6 meses), o mercado terá condições de absorver 3 milhões de unidades deste bem segmentados da seguinte forma: 500.000 unidades poderão ser colocadas por $ 500 (250 milhões); 1.000.000 unidades poderão ser colocadas por $ 300 (300 milhões); 1.500.000 poderão ser vendidas por $ 100, (150 milhões); junto aos consumidores menos abastados. Sendo, então, a despesa potencial total do mercado comprador para esta linha de produtos no valor de $ 700 milhões. Suponhamos agora que foram gastos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) 300 milhões e que outros 200 milhões foram gastos com a montagem da linha de produção do bem. Suponhamos ainda que o custo variável marginal é fixo em $50. Assim, a produção inicia-se com $500 milhões de despesas a serem amortizadas ( $200 de máquinas + $300 de P&D ), se esta empresa tentar vender todos os bens produzidos a $500, somente 500.000 unidades serão vendidas, como vimos no estudo de mercado, auferindo a receita de $ 250 milhões, tendo, portanto, um prejuízo de $ 275 milhões: 250 milhões de receita (500) milhões de P&D + Máquinas (25) milhões de custo variável (500.000 x $50 = $ 25 milhões) Resultando em prejuízo de $ 275 milhões, o custo médio de cada peça teria sido de $ 1.050 ( 525 milhões / 500 mil). Se esta empresa tivesse colocado no mercado seus produtos ao preço de $300, 1.500.000 peças poderiam ser produzidas e vendidas, como vimos no estudo de mercado ( 1 milhão para o público que pode comprar a 300 mais 500 mil para aqueles que poderiam comprar por mais e, obviamente, vão comprar por $300). A receita total seria de $450 milhões ( 1.500.000 x $300) e o prejuízo seria de $ 125 milhões ($450- $500- $75) já que cada peça é produzida ao custo variável de $50 e 1.500.000 x $50= $ 75 milhões. 20/20 Qual seria a solução então? Vender este produto por $ 500 para quem pode pagar este preço e por $300 para quem pode pagar este último. Acontece que ninguém vai comprar por 500 um bem que pode comprar por 300, por mais rico que seja, assim a empresa divide o produto em duas "marcas": A marca 233 e a marca 200, a "marca" 233 custará $500 enquanto a "marca" 200 custará $300. Isto posto, a empresa aumentaria suas receitas, pois poderia vender 500 mil unidades a $500 e 1 milhão a $300 (como vimos no estudo de mercado), logo as receitas totais seriam de $550 milhões (500 mil x $500 + 1 milhão x $300), mas aida assim haveria prejuízo pois o custo de produção de 1.500.000 unidades do bem seria de 575 milhões ( $500 de P&D e máquinas + $75 de custo variável). Como sair do prejuízo? Se esta empresa produzir e vender os 3 milhões de peças que o mercado pode absorver o resultado seria positivo? Vejamos qual seria o custo médio: 500 milhões de P&D e Máquinas + 150 milhões de custos variáveis ( $ 50 por peça x 3 milhões). Logo cada peça produzida custaria 650 milhões / 3 milhões = $ 217. "Ora, não interessa vender para os outros 1,5 milhão de "pobres" que somente podem pagar $100 na nossa peça se ela custa para nós $217!" Exclamou o "esperto" diretor financeiro Belaveta. Será mesmo que não? Vejamos: Pra vender para os "pobres" por $ 100 a empresa criou mais uma marca, a marca 166, assim o mesmo produto era vendido com a marca 233 para os "ricos" por $500, a marca 200, para os "remediados", por $ 300 e a marca 166, que atenderia ao público mais "pobre" ou menos exigente que seria vendida por $100. Assim, como vimos do estudo de mercado, 500.000 peças 233 seriam vendidas por $500, 1 milhão seriam vendidas por $300 e 1,5 milhão $100 ( é claro que no mundo real sempre existirão aqueles que podem pagar pelo mais caro mas optarão pelo mais barato, mas o modelo é simples, embora retrate, em linhas gerais, o que de fato ocorre). Desta forma a receita total da empresa com estes produtos seria de $700 milhões enquanto que os custos totais seriam de 650 milhões ( como vimos no parágrafo anterior) e o custo de cada unidade produzida de $217 (como tb vimos (650/3) ). Agora o lucro da empresa é de $ 50 milhões, o que dá aroximadamente 8% do capital investido, supondo que ele tenha sido próprio e que estas vendas tenham ocorrido em 6 meses ( vida do produto), equivaleria a um retorno anual de 17% sobre o capital investido!!! Um resultado excepcional que faria as ações desta empresa dispararem em bolsa. Mas como a venda por $100 a unidade de 1,5 milhão de peças que custam $217 cada, para serem produzidas levaram a empresa do prejuízo ao lucro??? Economia de escala, embora o prejuízo por unidade em cada uma dessas 1,5 milhão de peças tenha sido de $117 foi graça à colocação destas peças no mercado que o custo médio baixou para $217 permitindo lucro nas duas outras "marcas" que mais do que compensaram o resultado negativo com esta. Esta "marca", a 166, foi vendida com um significativo prejuízo por unidade, isto é "dumping"? NÃO! Não é, pois foram estas vendas com prejuízo que garantiram economia de escala necessária para a empresa obter resultado positivo. 21/21 Pelo exposto acima fica evidente que, caso a vida útil do produto em questão seja prolongada para além do período de amortização dos investimentos em P&D e em aquisição de bens de capital (maquinaria), fica viabilizada a colocação deste no mercado por apenas uma pequena fração do preço inicial. A título de exemplificação suponhamos que um determinado chip tenha a previsão de amortizar os citados custos fixos em 3 milhões de unidades e que estes custos signifiquem 80 UM (unidades monetárias) por unidade, sendo os custos variáveis de produção da ordem de 30 UM, assim durante os primeiros três milhões de unidades vendidas o preço médio a ser auferido por este chip deverá ser superior a 110 UM para que a empresa pudesse obter resultado positivo. Acontece que após as vendas de três milhões de peças esta empresa percebe que ainda há demanda para este chip se ele for ofertado por um preço significativamente inferior, prolongando a permanência do produto no mercado, perceba, no entanto, que agora o custo fixo de 80 UM por peça NÃO existe mais, pois já foram completamente amortizados com as vendas dos primeiros 3 milhões, assim o custo por unidade produzida é agora de apenas 30 UM, o que possibilita a colocação deste chip no mercado por qualquer importância acima ou até mesmo igual a 30 UM (muitas vezes é mais importante preservar ou ampliar a fatia de mercado do que obter resultados imediatos) , repare que um chip que meses antes teria que estar sendo distribuído por pelo mais de 110 UM para trazer resultados positivos, agora pode ser comercializado por apenas 27% do preço inicial (o que equivale a um recuo de 83% ). É por este motivo que, por exemplo, placas como a Viper V.330 que no início de 1998 era vendida por 200 Dólares americanos, no sítio do próprio fabricante, agora pode ser encontrada por ¼ desta importância. OBS: Este texto visa público não especializado, portanto trata-se de um forte esforço de simplificação, inúmeros detalhes técnicos foram propositadamente omitidos a fim de facilitar ao máximo a compreensão dos elementos básicos do arcabouço lógico do processo de formação de preços, sob a ótica do produtor, em mercados com características de concorrência monopolística. Processadores Overclock Parte 1: O que é Overclock? Overclock significa aumentar a freqüência do processador fazendo com que ele funciona mais rapidamente. A freqüência de operação dos processadores domésticos é determinada por dois fatores: 1 A velocidade de operação da placa mãe também conhecida como velocidade do barramento, que nos Pentium's pode ser 50 MHz, 55 MHz, 60 MHz, 66 MHz e 75 MHz sendo que algumas placas mães mais novas também permitem 83 MHz, 90 MHz, 100 e 112 MHz. 2 O multiplicador de clock: a partir dos micros 486, foi criada uma conceito chamado multiplicador de clock. O que é isso? É uma tecnologia pela qual a placa mãe e os dispositivos ligados à ela trabalham à uma velocidade menor do que a velocidade do processador internamente. Dessa forma, só o processador vai trabalhar à`sua freqüência nominal (100 MHz, 133 MHz, 166 MHz, 200 MHz, etc...). Os demais periféricos como memória RAM, placa de vídeo, HD, cache L2 etc... vão continuar trabalhando na velocidade do barramento (ou "bus"), que será sempre menor do que a do processador, proporcionalmente ao multiplicador. 22/22 Um Pentium 200 por exemplo, trabalha com velocidade de barramento de 66 MHz, e multiplicador de 3x, (66 x 3 = 200) Isso significa que o processador trabalha à 200 MHz Caso o seu processador seja retail (ou "In-a-Box"), e já tenha um cooler grudado, não será necessário nada disso, pois este já é um excelente cooler, que dispensa pasta térmica inclusive. Existem dois programas excelentes, o Rain e o Waterfall que conseguem diminuir a temperatura do processador através da instrução HLT, que desligam partes do processador que não estejam em uso. Ambos são freeware, funcionam mesmo, e não degradam o desempenho do Sistema. Estão disponíveis para download no nosso site através dos links acima, ou também podem ser encontrados na WinTech. Entretanto, use-os apenas se o seu Sistema Operacional é o Windows 95 ou 98. O Windows NT já possui recurso de resfriamento da CPU em seu próprio sistema. Outra observação: Não tente usar os dois programas ao mesmo tempo, pois eles não irão funcionar. Na realidade, o autor de ambos os dois é o mesmo, bem como núcleo do programa de ambos. O Autor criou dois por que cada um deles possui características distintas. Veja a tabela abaixo: Rain Waterfall Performance do Sistema Excelente Excelente Nível de Resfriamento Excelente Muito bom Estabilidade Muito boa Excelente Memória Requerida 300 kB 300 kB Monitoramento da CPU Não Sim Parte 6: O Overclock diminui a vida útil do meu processador? Quando você faz Overclock sempre há um aumento da temperatura do processador, isso causa uma diminuição da vida útil do mesmo, dependendo de quanto a mais ele está esquentando. Um processador costuma durar mais do que 20 anos, caso você faca o teste da mão e verifique que ele não está superaquecendo, pode ter certeza que o seu processador vai durar mais do que 10 anos, mesmo que você pegue um Pentium 100 e overcloque ele pra 200 (tem gente que faz isso) e ele esquente tanto que viva travando, pelo menos uns 2 anos ele vai durar. Considerando o tempo que você ficou com o seu último micro é um ótimo begócio. Processadores Processador Conheça o seu Processador O microprocessador é o principal componente de um computador. Um micro com um processador Pentium vai ser chamado de "Pentium" e um outro com um processador 486 vai ser chamado de "486" porém, é importante entender que o desempenho de um computador não é dependente apenas do processador, e sim pelo trabalho conjunto de todos os componentes: placa mãe, memória RAM, HD, Placa de Vídeo, etc. Caso um 25/25 desses componentes ofereça uma performance muito baixa, o desempenho global do computador vai ficar seriamente prejudicado. Não adianta colocar um motor de Ferrari num Fusca. Um 468 com bastante memória RAM, um HD rápido e uma boa placa de vídeo pode facilmente bater em performance um Pentium com um conjunto fraco. Neste texto vamos abordar os microprocessadores utilizados nos micros PC’s, plataforma que originalmente foi desenvolvida pela Intel, mas logo surgiram concorrentes como a Cyrix e a AMD para tornar ainda mais competitivo o mercado. Vamos falar desde o pré-histórico 8086 da Intel até o Pentium II Xeon que atualmente é a última palavra em tecnologia. Do 8086 ao 486: Intel 8086 - Lançado em 1978, foi o primeiro processador de 16 bits a ser criado. Foi um grande fracasso, pois na época não existiam circuitos de apoio que pudessem trabalhar a 16 bits, sendo utilizado apenas em alguns sistemas corporativos pela IBM. Podia acessar até 1 MB de memória RAM e permitia o uso de um co-processador aritmético externo, o 8087 que deveria ser comprado separadamente. Intel 8088 - Idêntico ao 8086, porém, apesar de internamente funcionar com palavras binárias de 16 bits, externamente trabalha com palavras de 8 bits. Foi usado nos micros IBM PC e IBM XT. Possuía velocidade de operação de 4,77 MHz. Intel 286 - Trabalha usando palavras de 16 bits tanto interna quanto externamente. Foi lançado quando já existiam circuitos de apoio 16 bits a preços acessíveis. Permitia também o uso de um co-processador aritimético, o 80287 que deveria ser adiquirido à parte. Foi utilizado nos micros PC-AT da IBM e em clones de vários concorrentes. Ao contrário do 8088 e do 8086, o 286 possuía dois modos de operação, o 'Modo Real" e o "Modo Protegido". No modo real, ele se comportava exatamente como um 8086 (apesar de mais rápido) oferecendo total compatibilidade com os programas já existentes. No modo protegido, ele incorporava funções mais avançadas, como a capacidade de acessar até 16 MB de RAM, multitarefa e memória virtual em disco. Assim que ligado, o processador opera em modo real, e com uma certa instrução passa para o modo protegido. Porem, quando em modo protegido ele deixa de ser compatível com os programas escritos para 8086, e uma vez em modo protegido não havia uma instrução que o fizesse voltar para o modo real (só resetando o micro). Assim, apesar de oferecer os recursos do modo protegido, não houveram programas capazes de usá-lo, por isso, ele era somente utilizado como um XT mais rápido. Intel 386 - Lançado pela Intel em 85, este processador trabalhava interna e externamente com palavras de 32 bits, sendo capaz de acessar até 4 gigabytes de memória RAM. Ao contrário do 286, ele podia alternar entre o modo real e o modo protegido, sendo desenvolvidos vários sistemas operacionais como o Windows 3.1, OS/2, Windows 95 e Windows NT que funcionavam usando o modo protegido do 386. 26/26 O 386 era muito rápido para as memórias RAM existentes na época, por isso, muitas vezes ele tinha que ficar "esperando" os dados serem liberados pela memória RAM, perdendo muito em desempenho. Para solucionar esse problema foram inventadas as memórias cache (SRAM) que eram utilizadas em pequena quantidade em várias placas mãe de micros 386. Esta memória cache é um tipo de memória ultra-rápida que armazena os dados da memória RAM mais usados pelo processador, mesmo uma pequena quantidade dela melhora bastante a velocidade da troca de dados entre o processador e a RAM. Como já disse, o 386 exige o uso de periféricos de 32 bits, que eram muito caros na época, por isso a Intel lançou uma versão do 386 de baixo custo, chamada de 386SX, que internamente trabalhava à 32 bits, porém externamente funcionava à 16 bits, possibilitando a fabricação de placas mãe mais baratas. Para não haver confusão, o 386 original passou a ser chamado de 386DX. O 386 permite o uso dos coprocessadores aritméticos 80387SX (para o 386SX) e o 80387DX (para o 386DX). Outros fabricantes como a AMD também lançaram seus modelos de 386. 486DLC e 486SLC - Lançados pela Cyrix, esses processadores nada mais eram do que processadores 386 (respectivamente o DX e o SX) que possuíam um cache interno de 1 kB, usando inclusive placas mãe de 386. Apesar da performance destes ser muito pouco superior a um 386 do mesmo clock, foram uma opção, pois seria preciso trocar apenas o processador no caso de um upgrade. Intel 486 - Ao contrário dos chips anteriores, fora a maior velocidade de processamento o 486 não trouxe nenhuma grande inovação. Como o 386, ele trabalhava a 32 bits e era capaz de acessar até 4 GB de memória RAM. A diferença ficou por conta do acréscimo de um Cache Interno (L1) de 8 kB e da adoção de um coprocessador aritmético interno. Como anteriormente, a Intel criou um 486 de baixo custo chamado de 486SX, idêntico ao original, porém sem o co-processador aritmético interno, podendo ser acoplado a ele o 80487SX. O 486 original passou a ser chamado de 486DX. Foram lançadas versões do 486 a 25 MHz, 33 MHz e 40 MHz, porém criou-se uma barreira, pois não haviam na época circuitos de apoio capazes de trabalhar a mais de 40 MHz. Para solucionar esse problema foi criado o recurso de "Multiplicação de Clock" no qual o processador trabalhava internamente à uma velocidade maior do que a da placa mãe. Foram lançados então os 486DX-2 (que trabalhavam ao dobro da freqüência da placa mãe) e logo depois os 486 DX-4 (que trabalhavam a 3 vezes a freqüência da placa mãe) Processador Velocidade do Barramento Multiplicador 486DX-2 50 MHz 25 MHz 2X 486DX-2 66 MHz 33 MHz 2X 486DX-2 80 MHz 40 MHz 2X 486DX-4 75 MHz 25 MHz 3X 486DX-4 100 MHz 33 MHz 3X 486DX-4 120 MHz 40 MHz 3X Com isso surgiram também as placas mãe "up-gradable" que suportavam a troca direta de um DX 33 por um DX-2 66 por exemplo simplesmente mudando-se a posição de um jumper localizado na placa. 27/27 Usando o Business Winstone 97 para medir a performance do K-6, obtém-se os seguintes resultados: Processador Performance rodando o Windows 95 Performance rodando o Windows NT 4.0 Performance em aplicativos que façam uso das instruções MMX K6 233 MHz 54.8 71.0 246.52 K6 200 MHz 51.9 67.6 214.46 K6 166 MHz 48.6 63.3 181.58 Pentium 200 MHz MMX 50.2 64.3 246.57 Podemos notar através do Benchmark que a performance do K6 em ambiente Windows é levemente superior à do MMX, chegando bem próximo ao Pentium Pro. Em aplicações MMX porém ele perde, sendo um K-6 233 mais lento do que um 200 mmx. Como dito anteriormente ele perde também em programas e jogos que façam uso intenso de cálculos de ponto flutuante, como o Quake 2. Para aplicações de escritório como o Office, o K-6 é uma boa opção, pois nestas aplicações ele é mais rápido do que o MMX, sendo inclusive mais barato. AMD K6-2 - A exemplo da Intel ao incorporar as instruções MMX às instruções x86 padrão, a AMD incorporou novas 27 instruções aos seus processadores K6-2. Essas instruções funcionarão em conjunto com uma placa 3D. Porém, à exemplo das instruções MMX, será necessário que o software usado faça uso do 3D-Now!, o novo conjunto de instruções incorporado ao K6-2. Além das novas instruções os novos K6-2 trabalham com velocidade de barramento de 100 MHz e tem versões a partir de 300 MHz. Como o K6, ele é compatível com a instruções MMX, porém executa apenas 1 instrução por ciclo de clock contra duas dos processadores Intel. Apresenta uma nova tecnologia de fabricação que acaba com o problema de aquecimento apresentado pelos K6 antigos. Apesar de funcionar com bus de 100 MHz, o K6-2 também pode ser utilizado em uma placa mãe mais antiga, que suporta bus de 66 MHz. Neste caso, um k6-2 de 300 MHz, seria usado com bus de 66 MHz e multiplicador de 4,5x. Claro que assim se perde em performance. Também é nescessário que a placa mãe suporte a voltagem de 2,2v usada pelo K6-2. Cyrix 686MX - Concorrente da Cyrix para o MMX da Intel, como o K6, este processador apresenta 64 kB de cache L1 e funciona usando o soquete 7. A performance em aplicações Windows é muito parecida com um K6 do mesmo clock, porém o co- processador aritmético é ainda mais lento que o que equipa o K-6, tornando muito fraco o seu desempenho em jogos e aplicativos que façam uso intenso deste. Para aplicações de escritório como o Office é uma ótima opção, o difícil é acha-lo a venda aqui no Brasil. Intel Pentium Pro - Usa o soquete 8 e exige uma placa mãe especifica. Apresenta o cache L2 de 256 kB embutido no cartucho do processador rodando na mesma 30/30 velocidade deste, ao contrário do Pentium e similares, onde o cache L2 funciona na mesma velocidade do barramento da placa mãe, ou seja, apenas 66 MHz. O Pentium Pro apresenta uma arquitetura otimizada para rodar aplicativos exclusivos em 32 bits como o Windows NT. Rodando o Windows 95, ou sistemas 16 bits como o DOS ou o Windows 3.x apresenta uma performance pouco superior e até mesmo inferior em alguns casos a um Pentium clássico do mesmo clock. É um processador projetado para servidores de rede, apesar de com o lançamento do Pentium 2 ter se tornado quase obsoleto. Ela é baseado em um núcleo RISC o que garante uma maior velocidade. Executa 3 instruções contra duas do Pentium Comum por ciclo de clock mas não é compatível com as instruções MMX. Usando o Business Winstone para medir a sua performance, obtemos os seguintes resultados: Processador Performance rodando o Windows 95 Performance rodando o Windows NT 4.0 Pentium 200 MHz MMX 50.2 64.3 Pentium Pro 200 MHz 52.4 71.2 Para uso doméstico não faria muito sentido o uso de um Pentium Pro, porém num servidor de rede o cache L2 funcionando na mesma velocidade do processador faz muita difereça. Tanto que mesmo com o surgimento do Pentium II, onde o cache L2 apesar de ser de 512 kB funciona a apenas metade da velocidade do processador, muitos ainda preferem continuar usando o Pentim Pro, pois além do cache este oferece recursos interessantes para uma máquina servidora como a possibilidade de usar até quatro processadores em paralelo (o Pentium II é limitado a dois processadores). Intel Pentium II - Uma verdadeira revolução lançada pela Intel, esse processador utiliza um novo tipo de encapsulamento ao contrário dos Pentium’s e concorrentes. Utiliza um novo tipo de soquete, chamado de Slot One . O que exige uma placa mãe específica para ele. Não deixa de ser uma política predatória da Intel, pois como o Slot One foi criado e patenteado pela Intel os outros fabricantes terão que pagar para usar essa tecnologia nos seus processadores. O Pentium 2 apresenta 32 kB de cache L1 e 512 kB de cache L2 embutido no cartucho do processador, que ao contrário do L2 tradicional que fica na placa mãe, trabalhando na velocidade desta, o cache L2 do P-2 trabalha na metade da velocidade do processador que melhora e muito o desempenho deste, pois no caso de um P-2 de 266 MHz por exemplo, o L2 funciona a 133 MHz, ou seja, o dobro do barramento de 66 MHz utilizado pela maioria dos outros processadores. Incorpora também as instruções MMX, executando 3 por ciclo de clock. Apresenta também muitas características encontradas nos processadores Pentium-Pro tornando-o extremamente rápido em ambientes 32 bits, proporcionado pelo Windows NT por exemplo, porem não perdendo performance em aplicativos 16 bits ou híbridos como ocorre no Pentium-Pro. Utiliza velocidade de barramento de 66 MHz. 31/31 Ao contrário do que poderia se pensar, rodando o Windows 95 ele não apresenta um desempenho muito superior a um MMX do mesmo clock, cerca de 20 ou 30% superior apenas, proporcionado em sua maioria pelo cache mais rápido. Porém rodando o Windows NT sua performance torna-se muito superior devido às mudanças na arquitetura. Intel Celeron - É um Pentium 2 de baixo custo, que não inclui o cache L2 que é extremamente caro. Apresenta uma performance cerca de 30% inferior a um P-2 do mesmo clock, sendo mais lento até mesmo que um MMX do mesmo clock. Para se ter uma idéia, um Celerom de 266 MHz, perde para um 233 MMX. A ausência do cache L2 porém acaba sendo o maior motivo para se comprar um Celeron, pois é justamente o Cache L2 que praticamente inviabiliza o overclock no P-II, como o Celeron não tem esse problema, pode-se facilmente rodar um Celerom 266 a 400 ou até mesmo 448 MHz numa placa mãe com o chip-set BX (como a ABIT BX-6 por exemplo) que permite bus clock de 100 e 112 MHz. Intel Celeron "Mendocino" - Idêntico ao Celeron, se diferencia apenas pela presença do cache L2, de 128 kB, rodando na velocidade do processador. Apesar de o cache ser o motivo da dificuldade do overclock nos Pentium II, isso não acontece neste processador, sendo possível um "Celeron 300A" chegar facilmente a 450MHz (4,5 x 100 MHz). O "Celeron 333" tem possibilidade de overclock menor, pois com seu multiplicador travado em 5x, a opção seria 500 MHz velocidade somente alcançada com uma ótima ventilação do gabinete, boas memórias, e com um pouco de sorte. Obs: todos os Celerons "300A" Retail (ou In-A-Box, ou até mesmo Boxed) testados pelos frequentadores newsgroup do chegaram a 450 MHz. A 504 (4.5 x 112), somente com uma boa ventilação, e componentes de boa qualidade. Em se tratando de processadores OEM, a "maioria" chega aos 450 MHz, mas não todos. Pentium Xeon - Lê-se "Zíon", este é a nova arma da Intel. Recentemente lançado, este processador utiliza o "slot two" sendo nescessária uma placa mãe específica. Possui versões com velocidade a partir de 400 MHz com bus de 100MHz. Como no Pentium Pro, o cache L2 funciona na mesma velocidade do processador, sendo esta a grande vantagem do Xeon. Devido ao alto preço, seria uma insensatez querer comprar um Xeon para uso doméstico, mas para servidores de alto desempenho ele é simplesmente perfeito: Além do cache L2 que opera na mesma velocidade do processador, podendo ser de 512 kB, 1 MB ou 2 MB, numa placa mãe compatível, pode-se usar até 8 processadores, criando um sistema multiprocessado de incrível desempenho a um custo relativamente baixo. IDT Winchip 2-3D - Uma alternativa de baixo custo e performance razoável para quem tem uma antiga placa Socket 7, o Winchip provavelmente será muito difícil de ser encontrado em terras brasileiras. Possui características semelhantes às CPU's da Cyrix, com a adição das instruções 3D-Now! licensiadas da AMD. 32/32 AMD K6-3 - O mais novo chip da AMD vem pra concorrer com o novo lançamento da Intel, o Pentium III. Ao contrário do que possa-se pensar, não há muito de novo nesse chip, a não ser uma característica interessante: 258 kB de cache L2, rodando na velocidade do processador. Juntando-se aos 64 kB de cache L1, e ao cache da placa- mãe que passa a trabalhar como um cache L3, tem-se um processador com muito desempenho para aplicações Office. O processador utiliza o mesmo socket 7 do K6-2, K6 e Pentium, portanto é uma boa pedida para quem quer fazer um upgrade, mas não que, repetidas várias vezes, chegariam ao mesmo resultado que uma instrução complexa. Continuemos com o nosso esforço de simplificação e, para fim didáticos, imaginemos que um processador receba a instrução de multiplicar 8 por 4, o CISC teria uma instrução complexa capaz de cumprir com o resultado em uma única passagem pela mesma (que não necessariamente levaria um único ciclo de máquina - em nova correlação com uma linha de montagem é possível que uma instrução ande até metade da linha em um ciclo, prosseguindo no próximo ciclo) já o processador RISC tomaria essa operação por um modo mais simples e somaria 8 em 4 parcelas, em cada ciclo faria a soma de uma parcela - essa simplificação é draconiana mas exemplifica bem a diferença de filosofia de trabalho existente entre as duas arquiteturas. Os defensores da arquitetura RISC alegavam ainda que um processador RISC teria, obviamente, um custo de produção reduzido em relação ao CISC, e ainda, como é menor o número de circuitos presentes em um processador RISC, que este trabalharia mais facilmente em maiores velocidades de clock ( maior número de ciclos por segundo), mais do que compensando a sua inferioridade em realizar instruções complexas no mesmo número de ciclos que um CISC. É por isso que o Alpha RISC de 600 MHz é só uns 35% mais rápido que um PII 300 CISC executando o NT4 ( que foi portado para Alpha tb) , e não o dobro como o raciocínio pedestre haveria de esperar ( um PII 400 deve ter igualado o desempenho de um Alpha 600). Por ter uma construção mais barata a tecnologia RISC é amplamente utilizada tb em Videogames ( 3DO, Play Station, Nintendo 64 , etc.). Há certos tipos de instruções que são melhor executadas se forem RISC, independente do clock, assim os processadores x86 de última geração como o K6, Pentium Pro e PII possuem tb um set de instruções RISC e transformam diversas instruções CISC em RISC para então processá-las ( o K6 faz uso desse recurso RISC, o Pentium não, já o Pentum Pro e o PII tb o fazem, como disse). Significa isso que a tecnologia RISC é o futuro? Claro que não, por outro lado a tecnologia CISC acaba de incorporar mais 57 instruções complexas ao conjunto x86, são as instruções MMX! O futuro ponta para uma mescla entre as duas tecnologias, nem RISC nem CISC, há istruções que se saem melhor em RISC muitas outras são superiores em CISC. Podemos dizer contudo que em se tratando de instruções matemáticas, por exemplo, um processador CISC será bem superior que um RISC de mesmo clock ( o RISC deverá ter o clock bem superior para se igualar ao CISC, afinal o RISC precisa repetir várias operações simples para chegar ao resultado de uma complexa), entretanto já vi muita gente ingnorante, inclusive profissionais da área, dizerem o absurdo de que um processador RISC é mais veloz que um CISC em operações desse tipo! Fazendo Upgrade do seu Computador Às vezes quando percebemos que nosso computador não é mais suficiente para rodar os programas e jogos mais recentes, nossa reação é simplesmente pensar em comprar um novo. Porém muitas vezes este não é o melhor caminho a seguir, ao invés de trocar todo o micro, podemos trocar apenas componentes chave para o desempenho do sistema, ou seja, fazer um upgrade. 35/35 Nem sempre é fácil decidir qual seria a melhor alternativa de atualização. - O que eu deveria trocar para melhorar o desempenho do meu micro? O HD? As memórias? O processador? A placa de vídeo? Seria melhor jogar tudo fora e comprar um novo?? Para decidir quais componentes devem ser subistituídos é preciso examinar a configuração atual do micro e definir qual a quais aplicações ele se destina. Um micro destinado a um escritório, tem como prioridade a velocidade do processador, disco rígido e quantidade de memória. Um PC voltado para jogos, já prioriza também uma boa placa de vídeo. Examinemos a seguinte configuração: -Pentium 150 MHz -16MB de RAM - HD de 2.6 - Placa de vídeo Trident 9680 de 2 MB - CD ROM de 24x - Placa de Som 16 bits - Monitor SVGA 14" - Modem de 33.6 - Windows 98 Imaginemos que o micro é utilizado para acessar a Internet e aplicações de escritório, principalmente o Office. Apesar do micro ter uma configuração equilibrada, o usuário seria muito beneficiado se aumentasse a quantidade de memória RAM para 48 ou 64 MB, pois memória RAM atualmente custa muito barato, pouco mais de R$ 1 por megabyte. O passo seguinte seria trocar o processador, neste caso deveríamos examinar quais processadores são suportados pela placa mãe (essas informações estão contidas no manual) e nos decidir por um deles, ou então trocar também a placa mãe por uma mais recente. Não faria sentido trocar a placa de vídeo, pois nesse caso ela é mais do que suficiente, muito menos o drive de CD-ROM ou a placa de som. Vamos examinar agora um outro caso: -Pentium II de 333 MHz -64 de RAM -HD de 4.3 -Placa de Vídeo Trident 9685 -CD ROM de 32x -Placa de Som 32 AWE -Monitor SVGA 15" -Modem de 56k -Windows 98 Imaginemos que o dono deste micro é viciado em jogos, princiaplmente jogos 3D com o Quake 2 e simuladores do vôo. Apesar do micro ter uma exelente configuração, o dono seria muito beneficiado pela instalação de uma placa de vídeo 3D. Para ilustrar melhor, vamos discutir sobre qual a vantagem da troca de cada componente: Memória RAM: Pelo baixo custo e pela grande melhora de desempenho ao aumentar a memória RAM, esta quase sempre é a opção mais prioritária de upgrade. Atualmente 36/36 se encontram à venda memórias RAM por pouco mais de R$ 1 por megabyte. Antigamente ela custava muito mais caro, a apenas 2 anos custavam em média R$ 45 por megabyte! Na memória RAM são carregados todos os programas abertos. Caso a quantidade de memória não seja suficiente para rodar um determinado programa, o Windows cria um arquivo temporário no disco rígido. Este arquivo, chamado "swap file" ou memória virtual, é utilizado como se fosse memória RAM. Assim, os dados que deveriam ser gravados na memória, são gravados neste arquivo, e é possível carregar o programa. Acontece que o disco rígido, é milhares de vezes mais lento do que a memória RAM, de modo que o uso de memória virtual pelo SO deixa o sistema extremamente lento. O aumento da quantidade de memória RAM, não deixa o sistema mais rápido, porém com mais memória RAM, deixamos de usar memória virtual, resultando num ganho brutal de performance. Para se ter uma idéia, rodando o Windows 95, um Pentium 100 com 32 de memória RAM, é muito mais rápido do que um Pentium II 300 com apenas 8 MB. A quantidade nescessária de memória RAM deve ser medida pelos programas usados no micro. Caso você seja daqueles que custumam usar apenas um programa de cada vez, geralmente um editor de textos, então 32 MB de memória serão muito mais do que suficientes, muitas vezes 16 MB já dão conta do recado. Caso você tenha o costume de trabalhar com vários programas abertos, ou usa programas gráficos pesados, então será muito beneficiado pelo uso de 64 MB ou mais de RAM. Vale lembrar que existe queda de desempenho ao usar mais de 64 MB de RAM na maiorida das placas mãe de soquete 7 (Pentium, K-6, MMX, etc.) para mais detalhes sobre isso leia a nossa sessão FAQ ou nosso tutorial sobre memórias. Esse problema não existe porém caso se esteja utilizando um processador Pentium II. O Processador: O processador é o cérebro do computador, e o principal responsável pelo desempenho do sistema, porém de nada adianta um processador veloz em um conjunto fraco. Atualmente, escolhemos basicamentete entre o MMX, o Pentium II, o Celeron, o K6 e o K6-2, uma boa alternativa são os processadores Cyrix, mas como é praticamente impossível encontrá-los aqui no Brasil, darei mais atenção aos outros: Pentium MMX: Seria uma alternativa para um upgrade de baixo custo, principalmente para quem já tem uma placa mãe que ofereça suporte a este processador e esteja querendo atualizar o micro. Em termos de custo benefício já não é a melhor opção, mas existe a opção de overclocá-lo, assim, com um 233 MMX overclocado para 262 (3,5x 75) já é um bom equipamento, capaz de rodar qualquer aplicação mais pesada. AMD K6 : K6 da AMD é o concorrente direto do MMX, possui basicamente as mesmas caracteristicas, ganhando em aplicações de escritório e perdendo em aplicações multimídia, como já explicamos em outras oportunidades. A grande vantagem dele sobre o MMX porém é justamente o preço, ele custa menos de 2/3 de um MMX de mesmo clock se tornando uma boa opção em custo benefício. O seu maior problema é o aquecimento exagerado que praticamente impossibilita o overclock. 37/37 Placas Soquete 7: Essas são as placas mais antigas, que rodam o Pentium Comum, o MMX e o K6. Utilizam bus de 66, 75 e 83 MHz, dependendo da placa. Quanto maior o bus permitido pela placa mãe, maior serão as suas possibilidades de fazer overclock, pois os processadores MMX, bem como os K6, possuem uma trava que impede que mudemos o multiplicador de clock, assim so podemos fazer overclock aumentando a velocidade do barramento, isto certamente deve pesar na hora da compra. Vale lembrar que o MMX e o K6 utilizam voltagem dual, ou seja, o processador trabalha internamente com 2,8v e externamente com 3,3v. Nem todas as placas tem esse recurso, não permitindo o uso destes processadores. Placas Super 7: Os novos processadores AMD K6-2 usam barramento de 100 MHz, e por isso foram desenvolvidas placas equipadas com soquete 7 que funcionam à essa velocidade. Apesar do K6-2 funcionar em placas mais antigas, que so suportam bus de 66 MHz, o seu desempenho fica bastante prejudicado, por isso o ideal é usá-lo em uma placa Super-7. Bons exemplos de placas são a FIC-PA-2013 e a ASUS P5A. Caso tenha decidido trocar o seu processador por um K6-2, então reserve também algum dinheiro para comprar também uma boa placa mãe. O tipo de placa a ser comprado, deve ser escolhido de acordo com o processador a ser usado, também devemos levar em conta upgrades futuros. Ao invés de comprar uma placa para P-II com chip-set LX (mais barata) poderíamos comprar uma que usa chip- set BX, assim além de nos beneficiarmos com as possibilidades de overclock permitidas por esta placa, deixariamos nosso micro pronto para um upgrade direto para um P-II 400 ou superior trocando-se apenas o processador. Placa de Vídeo: Para quem gosta de jogos, a placa de vídeo faz muita diferença, mas para quem trabalha com editores de texto, uma placa de última geração não traz vantagens. Atualmente temos placas de vídeo 2D e 3D, certamente você já está familiarizado com as funções de cada uma. Existem dois tipos de placas de vídeo 3D, as que funcionam em conjunto com uma outra placa 2D, e as combo que ao mesmo tempo processam gráficos em 2 e 3 dimensões. Quase sempre as placas Combo saem mais barato, pois poupam você de ter de gastar mais dinheiro com uma placa de video 2D. Bons exemplo de placas Combo são a Viper V330 e V550, estas inclusive são excelentes placas, principalmente levando-se em conta o fator custo-benefício. Quanto à placa de vídeo 2D, não se preocupe muito. Não é preciso uma grande placa para gerar gráficos 2D satisfatórios, pois a parte dificil mesmo fica por conta das palcas 3D, nelas sim a performance faz muita diferença. Qualquer placa média, como uma Trident 9685, ou uma Diamond 2000 oferecem um desempenho mais do que suficiente, qualquer coisa acima disso só será percebido através de benchmarks. Na prática a diferença é quase nula. 40/40 Outro ponto confuso atualmente, é o papel das placas de vídeo AGP. Uma placa de vídeo não é mais rápida simplesmente por ser AGP. A vantagem do AGP, é que ele oferece uma banda maior de passagem de dados, mas se a placa não for rápida o suficiente para fazer uso desta banda toda, então não existe ganho de performance. Além disso as vantagens do AGP só podem ser aproveitadas por uma placa de vídeo 3D. É simplesmente ridículo querer uma placa 2D que seja AGP. HD: Apesar da velocidade do HD fazer bastante diferença no desempenho geral do sistema, não vale à pena trocar o seu HD por outro, simplesmente pensando na velocidade. Leve mais em conta se realmente você está precisando de mais espaço, caso não, ent ão é melhor esperar, pois o HD é um dos componentes do PC que mais evoluiu e que mais caiu de preço. Só por curiosidade, os primeiros HD's para uso doméstico, no começo da década de 80, tinham menos de 5 MB, e custavam mais de 3.000 dólares. Quanto mais você esperar antes de trocar o seu HD, menos vai gastar e melhor sera o equipamento que você irá adiquirir. CD-ROM: Atualmente vemos muitos anúncios de micros, onde se dá bastante destaque à velocidade do CD ROM. Mas na prática, o CD ROM é sem dúvida o componente que menos influencia na velocidade do micro. Basicamente, usamos o CD-ROM para duas coisas: Instalar programas e jogar jogos que rodam apartir do CD. Logicamente, um CD mais rápido resultará numa instalacação de programas mais rápida, porém, quanto tempo você custuma passar por semana instalando programas apartir de CD's? Será que valeria à pena gastar mais 80 ou 100 reais simplesmente para economizar alguns segundos? O que deve ser levado em considereção ao comprar um CD-ROM, não é a velocidade, mas, a qualidade do equipamento, e principalmente o fato dele ler ou não todos os tipos de CD's. Muitos CD-ROM's, lêem apenas CD's prateados, não conseguindo ler CD's gravados. Sem dúvida isso lhe dará muito mais dor de cabeça do que simplesmente gastar mais alguns segundos para instalar um programa qualquer. Se você tem um CD de 12 ou 8x, que está funcionando corretamente, então não pense em trocar. Seria dinheiro jogado fora. O Gabinete: Existem vários tipos de gabinetes. Os mini torre, long tower, ATX, etc. Os mais usados são os mini torre, muito provavelmente o seu micro está montado num desses gabinetes. Porém, ao trocar a placa mãe num upgrade, talvez seja preciso trocar também o gabinete. As placas mãe diferenciam-se também pelo tamanho: as AT, e baby At, são bem acomodadas por gabinetes mini torre ou long tower. Mas outras só encaixam em gabinetes ATX. Falando em ATX, estes gabinetes oferecem recursos não encontrados em seus irmãos menores, como a possibilidade de desligar o micro via software e uma fonte inteligente. Decida com cuidado os componentes do seu micro que devem ser trocados, levando em consideração, todos os aspectos discutidos até agora, e principalmente o uso do micro. Não se deixe levar pelo marketing dos fabricantes, achando que se o seu micro não é um top de linha, ele está obsoleto. Um bom micro é aquele que satizfaz as suas nescessidades, não importa se é um 486 ou um Pentim II Xeon com 512 MB de RAM. BIOS Setup BIOS significa "Basic Input Output system". É a primeira camada de software do sistema. É um programa encarregado de reconhecer o hardware, realizar o boot, e prover informações básicas para o funcionamento do sistema. O BIOS é personalizado para cada modelo de placa mãe, não funcionando em nenhum outro. POST 41/41 Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes. A função destes é determinar com exatidão os componentes de hardware instalados no sistema. Os dados do POST são mostrados durante a inicialização, na forma daquela tabela que aparece antes do carragamento do sistema operacional. Caso haja algum problema crítico com algum componente de hardware, o BIOS irá emitir sons alertando sobre o problema. A seguir alguns códigos dos BIOS AMI: 1bip longo: Sistema funcionando perfeitamente. 1 bip longo e dois bips curtos: Problemas com a placa de video. 1 bip longo e três bips curtos: Problemas com a placa de video ou problemas na detecção do monitor. 2 bips curtos: Falha geral do post, algum componente essencial de hardware não foi encontrado, impossivel iniciar o sitema. Setup É um programa que nos permite configurar várias opções acerca do Hardware instalado, desempenho do sitema, password etc. As configuracões do Setup são cruciais para o funcionamento e bom desempenho do sistema, uma confuguração errada do setup pode tornar o sistema até 70% mais lento, ou seja, o seu computador pode virar uma carroça sem cavalos simplesmente devido à uma configuração errada do setup do micro. O objetivo deste tutorial é justamente ensinar como configurar o setup para um melhor desempenho. CMOS CMOS significa "Complementary Metal Oxide Semiconductor". Nos primeiros PC's, tais como os antigos XT's e alguns 286's, todos os dados referentes à configuração dos enderecos COM e IRQ, quantidade e velocidade das memórias, HD's instalados etc, eram configurados através de jumpers na placa mãe. Não é preciso dizer que a configuração de tais jumpers era um trabalho extremamente complicado. Para facilitar isso, foi criado o Setup, que permite configurar facilmente o sistema. A funão do CMOS é armazenar os dados do setup pra que estes não sejam perdidos. O CMOS é uma pequena quantidade de memória RAM, cerca de 128 bytes, geralmente embutida no cartucho da BIOS. Como a memória RAM é volátil, o CMOS é alimentado por uma bateria, o que evita a perda dos dados. Acontece que esta bateria não dura pra sempre, de modo que de tempos em tempos ela fica fraca e é preciso troca-la. (Nota: Nem toda memória RAM é volátil. No caso, o tipo de memória RAM utilizada para guardar informações do Setup é volátil. - Marcelo Vanzin) Up-Grade de BIOS O BIOS é um programa que fica armazenado em chips de memória EEPROM ou Flash RAM, o uso deste tipo de memória visa permitir que o BIOS seja modificado. A isto damos o nome de upgrade de BIOS. Isto acontece devido a, de tempos em tempos, surgirem novas tecnologias, como o portas USB, barramento AGP, SCSI, etc. A função do upgrade de BIOS é tornar o micro compatível com estes novos recursos. Muitas vezes são lançados upgrades também para corrigir erros no BIOS ou melhorar o suporte a dispositivos. Os fabricantes deixam tais upgrades disponíveis nas suas páginas para download gratuito; este upgrade geralmente vem na forma de uma arquivo binário e um programa para gravar os dados no BIOS. 42/42 Durante o upgrade, os dados do BIOS são completamente rescritos, este é um processo que custuma durar poucos minutos, o problema é que se a atualização for Halt On: Procedimento que o BIOS deverá tomar caso sejam detectados erros de hardware durante o teste do sistema (POST). All Errors: A inicialização será interrompida caso exista qualquer erro grave na máquina, como erro de teclado, nos drives de disquete, ou conflitos entre dispositivos. No Errors: O micro tentará inicializar mesmo que algum erro que possa existir. All, But Keyboard : A inicialização será interrompida por qualquer erro, com exceção de erros de teclado. All, But Diskette : Qualquer erro com exceção de erros nos drivers de disquete. All, but disk/Key : Exceção para erros no teclado e nas unidades de disquete BIOS Features Setup Configurações sobre o desempenho do sistema e opções do Post: (Enabled = ativado, Disabled = destivado). Virus Warning: Oferece uma proteção rudimentar contra vírus, monitorando as gravações no setor de boot e na tabela de aloção de arquivos. O problema é que que alguns programas de diagnóstico escrevem nestas áreas, o que pode acionar o alarme. Porém é melhor manter estao opção ativada, pois os vírus que se alojam no setor de boot do HD são muito dificeis de eliminar. CPU Internal Cache: Permite abilitar ou desabilitar o cache interno do processador ou cache L1, esta opção deve ficar ativada, caso contrário o desempenho do computador irá cair cerca de 30%. CPU External Cache: Habilita ou desabilita o cache da placa mãe, ou cache L2. Como a opção acima, esta também deve ficar ativada. Pode-se desativá-la caso haja alguma suspeita de defeito no cache L2. Quick Power On Self Test: Caso ativada esta opção, durante o Post alguns componentes não serão checados, resultando em um Boot um pouco mais rápido. Boot Sequence: Define a sequência na qual os drives serão checados durante o boot: A, C : Opção mais comum. O sistema irá checar primeiro o drive de disquete à procura de algum sistema operacional, caso não encontre nada, procurará no disco rígido. C,A : O disco rígido será checado primeiro, e em seguida o disquete. C only : Será checado somente o disco rígido. Dependnedo do modelo do seu BIOS, haverá também a opção de dar o boot através do CD ROM. Swap Floppy Drive: Caso você tenha dois drives de disquetes, esta opção permite que sem a nescessidade de mudar os cabos, inverta-se a posição dos drives, assim o Drive A passará a ser o drive B e vice-versa. Boot UP Floppy Seek: Habilita ou não a verificação do BIOS para determinar se o drive de disquetes tem 40 ou 80 trilhas. Como somente os drives antigos de 180 e 360 kB 45/45 possuíam 40 trilhas, é recomendável desabilitar esta opção para um boot um pouco mais rápido. Boot UP Numlock Status: Define se a tecla Numlock será acionada ou não durante o boot. Boot UP System Speed: Define em qual velocidade a CPU irá trabalhar durante o boot: High : Boot na velocidade máxima do processador. Low : O Boot é executado na velocidade do barramento AT, alguns periféricos mais antigos (muito antigos :-) requerem que o boot seja dado nesta velocidade. A não ser que enfrente algum problema devido a algum periférico mais antigo, é recomendável a opção High para um boot mais rápido. IDE HDD Block Mode: Esta opção é muito importante, o block mode permite que os dados sejam acessados em blocos, ao invés de ser acessado um setor por vez, isto melhora muito o desempenho do HD. Somente HD’s muito antigos não aceitam este recurso. É altamente recomendável manter esta opção ativada, caso contrário, o desempenho do HD poderá cair em até 30%. Em algumas BIOS esta opção está na sessão "Integrated Peripherals". Gate 20 option: O Gate 20 é um dispositivo encarregado de endereçar a memória acima de 1 MB (memória extendida). Esta opção permite definir em qual velocidade será feito o acesso à memória, é recomendavel a opção "fast". Typematic Rate Setting: Habilita ou não o recurso de repetição de teclas. Typematic Rate (chars/sec): Define o número de repetições por segundo de uma tecla pressionada. Typematic Rate Delay (msec): Define quantos milessegundos o sistema deverá esperar antes de habilitar a repetição de teclas caso uma tecla fique pressionada. Security Option: Opção de segurança: Setup: A senha do micro será solicitada toda vez que se tentar entrar no Setup. System: A senha será solicitada toda vez que se iniciar o micro. PS/2 Mouse Funcition Control: Habilita ou não a porta PS/2. Caso o seu computador não possua mouse ou teclado PS/2 (aqueles com encaixe redondo de cerca de 0,7 cm de largura) esta opção deverá ficar desabilitada. PCI/VGA Palette Snoop: Opção de se instalar mais de uma placa de vídeo, este recurso é suportado por muitos sistemas operacionais, como o Win98 e o OS/2. Assign IRQ for VGA: Reserva uma IRQ do sistema para o uso da placa de vídeo. Geralmente as placas não precisam desse recurso, neste caso ao o desativarmos ganharemos uma IRQ para ser usa por um outro dispositivo. Algumas placas porém, como a Viper V330 só funcionam corretamente se esta opção estiver ativada. Os Select for DRAM > 64 Mb: Define como a memoria RAM acima de 64 Megas será acessada: Non OS/2 : Caso você esteja usando o Windows 95 está é a opção correta, a memória será acessada a partir do final. 46/46 OS/2: A memória será acessada apartir do começo, opção correta caso você esteja usando o OS/2, Windows NT 4.0 ou Linux. Sistem BIOS Shadow: Permite que os dados do BIOS sejam copiados para a memória RAM. O BIOS contém informações sobre o hardware do micro que são acessadas a todo o momento pelo sitema operacional. Como a memória RAM é muito mais rápida do que a memória ROM onde estes dados estão inicialmente instalados, a ativação do Shadow irá melhorar o desempenho geral do sistema. Caso esta opção não esteja disponível, estará ativada por default. Uma informação útil para quem utiliza Linux: desative qualquer cacheamento de ROM na configuração do BIOS (tanto cacheamento do próprio BIOS como os explicados abaixo). Segundo explicação em http://www.br.debian.org/releases/stable/i386/ch- preparing.en.html: "Sua placa-mãe pode fornecer shadow RAM ou cacheamento de BIOS. Você poderá ver configurações para "Video BIOS Shadow", "C800-CBFF Shadow", etc. Desabilite toda shadow RAM. A Shadow RAM é utilizada para acelerar o acesso às ROM's na sua placa-mãe e em outras placas controladoras. O Linux não utiliza essas ROM's após ter bootado porque ele fornece seu próprio e mais rápido software de 32 bits no lugar dos programas de 16 bits dessas ROM's. Desabilitando a shadow RAM pode fazer parte dela disponível para programas usarem como memória normal. Deixando a shadow RAM habilitada pode interferir com o acesso a componentes de hardware do Linux." Vídeo BIOS Shadow: Os dados do BIOS da placa de vídeo serão copiados para a memória RAM. Recomenda-se a ativação dessa opção para melhorar o desempenho da placa de vídeo. C8000-CBFFF Shadow, CC000-CFFFF Shadow, D0000-D3FFF Shadow, etc... Através destas opções, BIOS de outros dispositivos também serão copiados para a memória RAM, melhorando a velocidade de acesso a estes dispositivos. Chipset Features Setup Esta parte do Setup é a que possui maiores variações de opções dependendo da data e modelo da BIOS, colocarei todas as opções de que tenho conhecimento existirem, muitas não estarão disponíveis no Setup do seu micro. Aqui estão localizadas as opções referentes ao desempenho da memória RAM. Recomenda-se configurar os valores para o maior desempenho possível, porém isso poderá causar travamentos, neste caso basta voltar aos valores antigos. Auto Configuration: Através desta opção pode-se abilitar o recurso das configurações do Chipset Features Setup serem feitas pelo próprio sitema, utilizando-se valores default, isto garante uma maior confiabilidade do sitema, porém se perde em desempenho, o ideal é configurar manualmente as opções. Em alguns modelos de BIOS existe além das opções enabled/disabled a opção de auto-configuração para memórias de 70 ns e de 60 ns, podendo configurar a opção de acordo com o tipo de memória usado (ver o tutorial sobre memórias). DRAM Timing Control: Opção para configurar a velocidade em que a memória RAM do sistema irá trabalhar, geralmente estão disponiveis as opções: normal, medium, fast e turbo, sendo a turbo a mais rápida. Quanto mais alta a velocidade, mais rápido ficará o micro como um todo, porém dependendo da qualidade das suas memórias, um valor muito alto poderá causar travamentos, experimente o valor Turbo primeiro, caso tenha problemas tente baixar um pouco a velocidade. 47/47 Auto: O sistema atribuirá automaticamente as definições de IRQ e DMA para todos os dispositivos (opção altamente recomendada). Manual : Permite atribuir as definições manualmente, neste caso, aparecerá uma lista de interrupções disponíveis e você deverá configurá-las manualmente, este processo é dificil e qualquer erro pode impedir o boot do micro, selecione esta opção apenas se tiver problemas com a configuração automatica, ou souber o que está fazendo. Reset Configuration Data: Reinicializa ou não o ESCD ao sair do CMOS setup. Enabled : O ESCD será reiniciado automaticamente quando for instalado um novo periférico, atribuindo endereços para ele automaticamente (opcão recomendada). Disabled : Não reinicializa o ESCD. PCI IRQ Actived By: Define o método pelo qual o barramento PCI atribui os endereços de IRQ, não altere o valor defaut. PCI IDE IRQ Map To: Configura o tipo de controladora IDE em uso: PCI-Auto : O sistema determina automaticamente qual o tipo de controladora de disco IDE está instalada no sistema (opção recomendada). ISA: A controladora IDE é padrão ISA (use esta opção caso a sua controladora IDE seja daquelas antigas que são espetadas em um slot ISA). PCI-Slot 1 : Você está usando uma controladora PCI no slot 1. PCI-Slot 2 : Você está usando uma controladora PCI no slot 2. PCI-Slot 3 : Você está usando uma controladora PCI no slot 3. PCI-Slot 4 : Você está usando uma controladora PCI no slot 4. Primary IDE INT# e Secondary IDE INT#: Define qual a interrupção PCI que está associada às interfaces IDE. Não é recomendável alterar os valores default. Integrated Peripherals IDE Primary Master PIO , IDE Secundary Master PIO, IDE Primary Slave PIO e IDE Secundary Slave PIO: Determina o PIO Mode (velocidade máxima de transfêrencia de dados, ver tutorial sobre HD’s) correspondente a cada disco ou CD-ROM IDE instalado: Auto: O sistema irá determinar o PIO automaticamente (opção recomendada). Mode 0 , Mode 1, Mode 2 e Mode 3: modos usados em discos mais antigos. Mode 4: Usado na maioria dos HD’s em uso. Mode 5 : Usado nos HD’s mais novos. Não mude a opção "Auto" a menos que você saiba o que está fazendo, a escolha de um modo errado de operação, fará com que o seu HD funcione muito lentamente, e em alguns casos pode causar a perda de todos os dados deste. 50/50 PCI IDE 2ndChannel: Habilita ou não o uso de uma placa controladora IDE externa, conectada a um Slot PCI funcionando como IDE secundária. On-Chip Primary PCI IDE e On-Chip Secundary PCI IDE Permite desabilitar as interfaces PCI embutidas na placa mãe: Enabled : Habilita a interface IDE embutida na placa mãe (não mude esta opção a menos que saiba o que está fazendo). Disabled : Desabilita a interface IDE da placa mãe para o uso de uma placa externa conectada a um Slot PCI. IDE HDD Block Mode: Esta opção é muito importante, o block mode permite que os dados sejam acessados em blocos, ao invés de ser acessado um setor por vez, isto melhora muito o desempenho do HD, somente HD’s muito antigos não aceitam este recurso. É altamente recomendável manter esta opção ativada, caso contrário, o desempenho do HD poderá cair em até 30%. USB Controller: Habilita ou não o uso de um controlador USB (Universal Serial Bus) deixe esta opção ativada caso esteja fazendo uso de algum dispositivo USB. Onboard FDD Controller: Habilita ou não a controladora de drivers de disquete embutida na placa mãe. Esta opção deverá ficar ativada a menos que você vá conectar uma controladora externa. Onboard Serial Port 1 e Onboard Serial Port 2: Permite habilitar/desabilitar e especificar os endereços para a porta para as postas seriais do micro. A porta serial primária geralmente é utilizada pelo Mouse e a segunda quase sempre está vaga (aquela saída de 25 pinos do lado da saida do mouse). Por defaut a porta serial primária (Onboard Serial Port 1) utilizada pelo mouse, usa a Com 1 e o endereço 3f8, caso você instale algum periférico que vá utilizar esta porta (um modem configurado para utilizar a COM 1 por exemplo) poderá mudar a porta utilizada pelo mouse para evitar conflitos. Onboard Parallel Port: Esta é a porta da impressora, aqui você poderá desabilitá-la ou mudar o endereço atruibuído para ela (recomendável não alterar os valores default). Onboard Parallel Port Mode: Determina o modo de operação da porta parelela do micro. Compatible : Porta compatível com modelos de impressoras antigas, porém muito lento, não o use a menos que a sua impressora só funcione neste modo. Extended : porta compatível com a arquitetura PS/2. EPP : Porta de alta velocidade geramente usada com dispositivos como CD- ROM's e placas de rede externos ligados na porta paralela. ECP : Modo usado pelas impressoras e scanners modernos, modo recomedado. ECP Mode Use DMA: Especifica o canal DMA para a porta paralela em modo ECP. Load Setup Defalts Carrega os valores default do setup para todas as opções. Password Setting No Setup também existe a opção de se estabelecer um senha para o uso do micro, esta senha poderá ser solicitada toda vez que se inicializar o micro, ou somente para 51/51 se alterar os dados do Setup, isto pode ser definido na opção "Security Options" do BIOS Features Setup. Caso se esqueça a senha do micro, é possível retirá-la apagando todos os dados do CMOS, para isso você deverá abrir o micro e retirar a bateria da placa mãe por alguns minutos recolocando-a em seguida, em algumas placas mãe isto é feito mudando-se a posição de um jumper específico. IDE HDD Auto Detection Esta é a opção de permitir ao Setup configurar automaticamente todos os discos IDE que você tem no micro, ao instalar um disco novo, não deixe de usar esta opção para configurá-lo automaticamente. Em alguns casos como na figura, o setup não será capaz de detectar com certeza o tipo de HD instalado, irá oferecer entao duas ou três opções, ficando fácil escolher a compatível com o disco que você tem instalado. Não se esqueça que todos os HD’s em uso maiores do que 528 MB são LBA. Os modos Normal e Large são utilizados apenas por HD’s muito antigos. HDD Low Level Format Presente em algumas BIOS, esta opção serve para apagar qualquer dado contido em um disco IDE, a diferença para uma formatação lógica comum através do comando Format, é que o HD deixará de possuir qualquer tipo de partição e não será possível a recuperação dos dados, o HD ficará "como veio de fábrica". Vale lembrar que se o seu HD possuir bad-clusters, ou áreas danificadas, este tipo de formatação NÃO vai eliminá-los, o que é impossível, apenas vai apagar as marcações dos programas como o Scandisk permitindo que estas áreas danificadas sejam utilizadas, o que não traz nenhuma vantagem, pelo contrário, coloca em risco os dados contidos no HD. Save & Exit Setup Salvar todas as auterações e sair. Exit Without Saving Sair sem salvar qualquer alteração. 52/52
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