Slides de Ventilação, usados na disciplina de Construções Agroindustriais no ano de 2009.

Aula de Ventilação Mecânica



É o método de ventilar artificialmente os pacientes que se encontram incapacitados de manter a ventilação pulmonar espontânea e trocas gasosas adequadas
É o método de ventilar artificialmente os pacientes que se encontram incapacitados de manter a ventilação pulmonar espontânea e trocas gasosas adequadas
1555: Vessalius: ventilação com balão
1555: Vessalius: ventilação com balão
1896: Tuffier : primeira intubação
1898: Matas: “aparelho experimental”
1913: Janeway: “assistor”
1920: empresas Draeger : “Pulmotor”
1930: Drinker e Shaw: “pulmões de aço”
1934: Frenckner: “Spiropulsador”
1934: Frenckner: “Spiropulsador”
1953: Europa: Unidades respiratórias
1955 a 1959: Morch; Stephenson; Bennett; Bird Mark 4.
1960: ventilação ciclada a volume
1970: ventiladores controlados eletronicamente.
Assegurar condições respiratórias compatíveis com a vida
Assegurar condições respiratórias compatíveis com a vida
Prover ventilação alveolar
Diminuir trabalho respiratório
Prevenir deterioração da função respiratória
Volume Corrente (VC)
Volume Corrente (VC)
Volume de reserva inspiratória (VRI)
Volume de reserva expiratória (VRE)
Volume residual (VR)
Capacidade vital (CV): VC+ VRI +VRE
Capacidade vital (CV): VC+ VRI +VRE
Capacidade Inspiratória (CI) : VC + VRI
Capacidade residual funcional: VC + VR + VRE
Capacidade Pulmonar total: VC + VRI + VRE + VR
Apnéia e hipoventilação
Apnéia e hipoventilação
Hipoxemia
Alterações mecânicas da dinâmica toraco-pulmonar
Trabalho excessivo da musculatura respiratória
Volume corrente < 5ml/kg ( 5-10ml/kg)
Volume corrente < 5ml/kg ( 5-10ml/kg)
Capacidade vital <10-15ml/kg (65-75ml/kg)
Freqüência respiratória >35 ir/m(12-20ipm)
Volume minuto > 10 l/min (5-6 lit/min)
Pressão inspiratória < -20 cmH2O (80-100)
PaCO2 > 50 ou PaO2 < 50mmHg Fio2 60%
PaO2/ FiO2 < 200mmHg (350-450 mmHg)
Shunt < 20% (< 5%)
Diminuição do débito cardíaco
Diminuição do débito cardíaco
Diminuição do retorno venoso
Aumento da pressão de AD
Aumento da pressão intratorácica
Diminuição da complacência e VDF de VE
Não há contra-indicações absolutas
Não há contra-indicações absolutas
Observar cuidados como:
Pneumotórax hipertensivo
Barotrauma / volutrauma
Fístula broncopleural
Resistência aumentada
Fase inspiratória : insufla os pulmões; pode-se utilizar pausa inspiratória.
Fase inspiratória : insufla os pulmões; pode-se utilizar pausa inspiratória.
Mudança da fase insp. para exp. : é a “ciclagem” do ventilador
Fase expiratória: esvaziamento passivo .
Mudança da fase exp. para insp. : desencadeada pelo ventilador ou paciente
Ciclados a pressão
Ciclados a volume
Ciclados a tempo
Ciclados a fluxo
Ciclados de forma mista
Controlada
Controlada
Assistida
Assisto-Controlada
SIMV
CPAP
Pressão de Suporte
Ciclo ativa o ventilador independente do esforço inspiratório do doente
Ciclo ativa o ventilador independente do esforço inspiratório do doente
Vantagens:
Repouso da musculatura respiratória
Permite hiperventilação
Nas situações de instabilidade hemodinâmica
Desvantagens:
Desvantagens:
Paciente é incapaz de respirar entre os ciclos
Níveis elevados de pressão
Barotrauma /Alcalose respiratória
Hipotrofia da musculatura respiratória
Efeito deletérios na hemodinâmica
Necessita de um esforço inicial do paciente para desencadear o ciclo (pressão negativa)
Necessita de um esforço inicial do paciente para desencadear o ciclo (pressão negativa)
Vantagens:
Propicia trabalho respiratório e evita atrofia
Menores níveis de pressão endotraqueal
Menores efeitos deletérios cardiovasculares
Evita desincronismo (“brigando com ventilador”).
Combina duas formas
Vantagens:
Previne apnéia
Desvantagens:
promove pico de pressão e aumenta risco de barotrauma
Ventilação mandatória intermitente e sincronizada
Ventilação mandatória intermitente e sincronizada
Permite que o paciente desencadeie ciclos ventilatórios e sincronizados aos ciclos controlados
Depende de sensibilidade programada no aparelho
Vantagens:
Vantagens:
Evita assincronia paciente-ventilador
Permite desmame gradual e efetivo
Menor risco de atrofia por desuso
Melhor distribuição de gases intrapulmonares
Maior adaptação e conforto do doente
Desvantagens
Desvantagens
Depende de força e coordenação íntegras
Aumenta trabalho muscular e consumo de O2
Não adapta-se a mudanças nas necessidades ventilatórias do paciente.
É uma pressão supratmosférica aplicada durante a respiração espontânea
É uma pressão supratmosférica aplicada durante a respiração espontânea
Pode ser administrada através da cânula ou através de máscara facial
Permite recrutamento alveolar
Diminue trabalho respiratório
Diminue resistência de vias aéreas
Oferta pressão positiva predeterminada e constante após deflagrado fluxo no ventilador
Oferta pressão positiva predeterminada e constante após deflagrado fluxo no ventilador
Fornece fluxo adicional na fase inspiratória até o nível de pressão previamente ajustado
Volume corrente espontâneo é otimizado.
Diminue trabalho respiratório
Hiperventilação
Hiperventilação
Hipoventilação
Alteração da função mucociliar
Toxicidade pelo O2
Atelectasias
Infecções pulmonares
Infecções pulmonares
Falhas do ventilador
Barotrauma
Volutrauma
Aumento do trabalho respiratório
Distensão gástrica
Desmame:
Desmame:
é um termo que designa o processo de retirada gradual do paciente do suporte ventilatório. Incorreto: “retirada da ventilação mecânica” deve ser utilizado.
Anemia
Anemia
Instabilidade hemodinâmica
Nível de consciência: glasgow < 9
Parâmetros ventilatórios
Infecções
Força muscular alterada
Secreção pulmonar
Indicam sucesso:
Indicam sucesso:
Vc > 5ml/kg
PaO2 / FiO2 > 200mmHg
CV > 10 a 15 ml/kg
Índice de Tobin : FR/ VC < 100
FiO2 < 40%
Peep : 5cmH20 VPS : 5 cmH20
Desmame direto
Desmame com Tubo T
Desmame com SIMV + PS
Desmame com CPAP
FiO2: 100% e de acordo com SpO2 entre 94%; PO2:60.
FiO2: 100% e de acordo com SpO2 entre 94%; PO2:60.
Volume corrente: 6-10ml/kg
Fluxo inspiratório entre 30 e 60
Freqüência respiratória entre 12 -20 ipm
Pausa inspiratória
PEEP fisiológico e relação Ins/Exp.
Pode ser realizado com máscara (nasal/facial)
Pode ser realizado com máscara (nasal/facial)
Ventiladores de fluxo continuo
BIPAP
Vantagens: diminue trabalho respiratório e recruta alveolos.
Necessita cooperação do paciente
Contra-indicações :
Contra-indicações :
Rebaixamento do nível de consciência
Hipoxemia refratária
Instabilidade hemodinâmica
Trauma facial
Lesão gástrica aguda
Lesão esofágica