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Guias e Dicas
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Esportes Coletivos, Futsal, Handebol, Basquete, Voleibol + Atletismo, Notas de estudo de Educação Física

Poligrafo sobre Futsal, Handebol, Basquete, Voleibol e Atletismo

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 21/05/2010

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Baixe Esportes Coletivos, Futsal, Handebol, Basquete, Voleibol + Atletismo e outras Notas de estudo em PDF para Educação Física, somente na Docsity! Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 1 Esportes Coletivos Futsal Handebol Basquetebol Voleibol Atletismo Prof. Douglas Flesch Cygainski 2009 História do Futsal O futebol de salão tem duas versões sobre o seu surgimento, como em outros esportes há divergências quanto a começou a ser jogado por volta de 1940 por freqüentadores da Associação Cristã de Moços (ACM), em São Paulo, pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e ent basquete e hóquei. No início, jogavam mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado, por este fato o futebol de salão foi chamado o ‘’esporte da bola pesada''. Tem uma versão que seja a mais provável, o futebol da salão foi inventado em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, no Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de ‘’indoor Campeonatos Mundiais Ano 1982 1985 1988 1989 1992 1996 2000 2004 2008 Futsal x Futebol de Salão: organização da FIFUSA (federação de futebol de salão). Após 1989 a FIFA passou a orga e redigir as regras deste jogo, agora chamado de futsal. Esportes Coletivos FUTSAL sua invenção. Há uma versão que o futebol de salão ão começaram a jogar suas ''peladas'' nas quadras de -se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, -foot-ball''. de Futsal País Sede Campeão Brasil Brasil Espanha Brasil Austrália Paraguai Holanda Brasil Hong Kong Brasil Espanha Brasil Guatemala Espanha Taiwan Espanha Brasil Brasil Até 1989 o futsal era chamado de futebol de – Douglas Flesch Cygainski 2 Vice Campeão Paraguai Espanha Brasil Holanda Estados Unidos Espanha Brasil Itália Espanha salão, e era de nizar Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 5 Principais Regras Quadra de Jogo a) Comprimento: 42m (máximo), 25m (mínimo) b) Largura: 25m (máximo), 15m (mínimo) c) Área de meta: raio de 6m d) Penalidade máxima: 6m e) Tiro livre sem barreira: 10m f) Circulo central: raio de 3m g) Metas (goleiras): 3m x 2m Número e Substituições dos Atletas a) Iniciar uma partida: cinco atletas b) Ficar em quadra: três atletas c) Máximo no banco de reservas: sete atletas d) O número de substituições é ilimitada, deve-se fazer sempre uma substituição na zona de substituição. Equipamentos Necessários a) Tênis sem trava, meias, calção, camisas com números b) Os goleiros devem apresentar camisas de cores diferentes dos demais jogadores. Duração da Partida e Pedidos de Tempo a) Dois tempos de 20 minutos cada com 10 minutos de intervalo, cada vez que houver uma paralisação (saída de bola, falta, etc) o tempo cronometrado é paralisado. b) Cada treinador pode pedir apenas um tempo de um minuto por período. Saída de Centro Na saída de centro a bola sempre deve ser rolada para frente, vale o gol direto. O time que rolar a bola para trás, será penalizado com um tiro livre indireto do mesmo local. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 6 Infrações (faltas) a) Faltas Técnicas: dar ou ter intenção de dar pontapé, calçar, bater, empurrar, obstruir intencionalmente, trancar e outros do gênero. Tendo como punição uma falta pessoal e coletiva. O atleta que cometer 5 faltas técnicas ou pessoais, será desclassificado da partida, sendo substituído por outro jogador. b) Faltas Pessoais: o goleiro segurar a bola por mais de quatro segundos, demorar mais que quatro segundos para a cobrança de uma falta ou quatro segundos com a bola dentro da área de defesa. Outras formas de faltas pessoais é o bi-toque, tocar na bola sem algum equipamento (principalmente tênis). Tendo como punição uma falta pessoal e coletiva. Será punido a equipe infratora, com a cobrança de um TIRO LIVRE INDIRETO a ser executado pelo adversário, no local onde ocorreu a infração. Se cometida dentro da área de meta do infrator, o tiro deverá ser executado sobre a linha da área, no local mais próximo da infração. c) Faltas Disciplinares: quando o atleta ou comissão técnica comete atos de indisciplina verbal ou atitudes anti-desportivas. Tendo como punição uma advertência ou até mesmo uma expulsão e após a quinta falta tiro livre sem barreira. Cartões a) Amarelo: advertência b) Vermelho: expulsão (dois minutos ou tomar um gol) Tiros Livres (direto e indireto) a) Faltas com barreira (5 metros até a quinta falta, a partir da sexta falta, tiro livre da linha dos 10 metros, ou mais próximo, sem barreira). b) O executor do tiro livre de 10m deverá obrigatoriamente chutar a bola em direção a meta, com a intenção de assinalar um tento (gol), sendo proibido o passe para outro jogador de sua equipe. c) Se um atleta recuar a bola (tiro livre direto ou indireto) para o goleiro e esta entra diretamente no gol, deverá ser marcado um arremesso de canto a favor da equipe adversária. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 7 Penalidade Máxima Faltas dentro da área (distância 6 metros e o goleiro deve permanecer na linha do gol), o executante não é obrigado a chutar a bola em direção à meta, podendo passar a bola para outro companheiro. Tiro de Meta e Ações do Goleiro a) O goleiro deve cobrar o tiro de meta somente com a mão. b) Para devolver a bola para o goleiro, a bola deve ultrapassar o meio da quadra, bater no adversário ou sair pela lateral (se acontecer alguma destas infrações, será concedido um arremesso lateral para a equipe adversária). O goleiro só poderá pegar a bola recuada com a mão se atrasada pelo seu companheiro com parte acima do joelho (coxa, peito, cabeça). c) O goleiro utilizara os pés na quadra de defesa por quatro segundos, na quadra de ataque o tempo é livre, na sua área, quatro segundos com as mãos ou os pés. d) Não será válido o tento assinalado diretamente de arremesso de meta tocando ou não no goleiro. Arremesso Lateral a) A bola deve estar em cima da linha. b) Se um jogador cobrar o tiro lateral contra sua própria meta, e a bola tocar em qualquer jogador e entrar no gol, o tento será válido. Se penetrar diretamente o gol não será válido, será cobrado tiro de canto em favor da equipe adversária. c) Se um jogador cobrar o tiro lateral contra a meta adversária, e a bola tocar em qualquer jogador e entrar no gol, o tento será válido. Se penetrar diretamente o gol não será válido, será cobrado, será cobrado arremesso de meta em favor da equipe adversária. Arremesso de Canto a) Vale gol direto, dentro do semi círculo. b) Não vale gol contra, tocando ou não no goleiro, a partida será reiniciada com um arremesso de canto em favor da equipe adversária. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 10 por toda a Europa. Mas, foi o Handebol jogado no campo de futebol, que chamamos de Handebol de Campo, que teve maior popularização, tanto que foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Com o grande crescimento do futebol com quem dividia o espaço de jogo, com as dificuldades do rigoroso inverno, muitos meses de frio e neve, o Handebol de Campo foi paulatinamente sendo substituído pelo Hazena que passou a ser o Handebol a 7, chamado de Handebol de Salão, que mostrou-se mais veloz e atrativo. Em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique (Alemanha), o Handebol (não mais era necessário o complemento "de salão") foi incluído na categoria masculina, reafirmou-se em Montreal (Canadá) em 1976 (masculino e feminino) e não mais parou de crescer. O Handebol no Brasil Após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes alemães vieram para o Brasil estabelecendo-se na região sul por conta das semelhanças climáticas. Dessa forma os brasileiros passaram a ter um maior contato com a cultura, tradição folclórica e por extensão as atividades recreativas e desportivas por eles praticadas, dentre os quais o então Handebol de Campo. Foi em São Paulo que ele teve seu maior desenvolvimento, principalmente quando em 26 de fevereiro de 1940 foi fundada a Federação Paulista de Handebol, tendo como seu primeiro presidente Otto Schemelling. O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol que foi jogado em campo improvisado ao lado do campo de futebol do Esporte Clube Pinheiros, campo esse demarcado com cal (40m x 20m e balizas de madeira 3m x2m). Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou de tal maneira que a Confederação Brasileira de Desportos – CBD, órgão que congregava os desportos amadores a nível nacional, criou um departamento de Handebol possibilitando assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculina e feminina. Contudo, a grande difusão do Handebol em todos os estados adveio com a sua inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros realizado em Belo Horizonte em julho de 1971 como também nos Jogos Universitários Brasileiros realizado em Fortaleza em julho de 1972. Como ilustração, nos JEB's/72 o Handebol teve a participação de aproximadamente 10 equipes femininas e 12 masculinas, já em 1973 nos IV JEB's em Maceió tivemos cerca de 16 equipes femininas e 20 masculinas. A atual Confederação Brasileira de Handebol - CBHb foi fundada em 1º de junho de 1979, tendo como primeira sede São Paulo e o primeiro Presidente foi o professor Jamil André. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 11 Fundamentos Os fundamentos técnicos individuais e coletivos dos jogadores de linha do handebol são: Passe, Arremesso, Finta, Recepção, Progressão, Drible. Passe: É a ação de entregar a bola ao companheiro de equipe. Trata-se de uma ação técnica de extrema importância. É o fundamento mais importante do handebol sob o ponto de vista de que é a partir de passes corretos que acontecerão os demais fundamentos. a) objetivo: dar seqüência ao jogo, progressão, preparação do ataque ou contra-ataque b) classificação quanto à distância: curtos (até 10m), médios (até 15m), longos (acima de 15m) c) classificação quanto à trajetória: direto, picado (quicado), parabólico Arremesso: É a ação de impulsionar a bola em direção ao gol. Este é o objetivo máximo de um jogo de handebol, os demais fundamentos serão os que estarão em direção a este fundamento. a) objetivo: fazer o gol b) classificação quanto à distância: 6 metros geralmente feito até em menores distâncias, quando o jogador se projeta para o interior da área. 7 metros equivalente ao pênalti do futebol 9 metros ou mais praticado na maioria das vezes por jogadores fortes c) classificação quanto à mecânica corporal: de ombro, com queda, com giro, com salto e inclinação, etc. Finta: É a ação consciente de ludibriar o adversário com ou sem a posse de bola, acontece ainda, simultaneamente ao passe ou quando há a ameaça do arremesso a gol. objetivo: ludibriar o adversário com o propósito de conseguir espaço para arremessar, passar ou dar seqüência à jogada. Recepção: É o ato de receber e controlar ou dominar a bola. Poderá ser feita com uma ou com as duas mãos, em movimento ou parado. a) objetivo: dar continuidade ao jogo b) técnica: deve-se dominar a bola usando as mãos côncavas, em forma de concha, em seguida deverá estar predisposto a ações rápidas e definitivas. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 12 Progressão: É a ação individual ou coletiva (2x2, 3x3 ou todos da equipe) de progredir com a bola a) objetivo: dar o ritmo ao jogo com propósitos de ataque ou contra-ataque b) classificação: poderá ser realizado de modo individual, duplas, trios, quartetos, com toda a equipe Drible: É o ato de superar o adversário com a posse de bola, tanto no ataque como na defesa. Sua prática se dá a partir do controle da bola com sucessivos quiques da bola ao solo. a) objetivos: superar o adversário e assim conseguir uma melhor posição para o arremesso, o passe ou a progressão. Sistema e Tática Sistema Tática É a forma de dispor (posicionar) os jogadores em quadra, podendo ser no ataque ou na defesa. É a maneira pela qual são postos em ação os sistemas adotados em um jogo, tanto na defesa como no ataque, com a intenção de superar o adversário. Sistema Defensivo no Handebol É a maneira de coordenar as individualidades defensivas em conjunto. Tipos de defesa Individual: pode ser em toda a quadra, meia quadra ou próxima aos nove metros. Zona: cada jogador defende em um determinado espaço. Mista (combinado): é a fusão da defesa individual com a defesa mista. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 15 Bola H1, H2, H3 a) H3: 58-60 cm e 425-475g: para homens e equipes masculinas jovens (acima de 16anos) b) H2: 54-56 cm e 325-375g: para mulheres, equipes femininas jovens (acima de 14 anos) e equipes masculinas jovens (entre 12 e 16 anos) c) H1: 50-52 cm e 290-330g: para equipes femininas jovens (entre 8 e 14 anos) e equipes masculinas jovens (entre 8 e 12 anos). Equipes e Substituições a) Time completo: 14 jogadores b) Time para início da partida: 7 jogadores (6 de quadra e 1 goleiro) c) Uma equipe deve ter no mínimo 5 jogadores na quadra no começo do jogo. d) Durante o jogo a equipe pode ficar com menos que 5 jogadores em quadra. e) As substituições devem ser feitas, respeitando o local destinado a elas e o jogador que vai entrar em quadra deve esperar a saída do jogador a ser substituído. f) Se o jogador que vai entrar em quadra não esperar a saída do jogador a ser substituído, este, o jogador que entrou prematuramente em quadra, será excluído do jogo por dois minutos. O jogador que deveria ser substituído também deve sair da quadra, ou seja, a equipe ficará com um jogador a menos por 2 minutos. g) No handebol oficial, podem ser feitas quantas substituições forem necessárias ao longo do jogo. O Goleiro a) Dentro da sua área de gol o goleiro pode defender a bola, com qualquer parte do seu corpo. b) O goleiro pode deslocar-se dentro da área de gol, de posse de bola, sem nenhuma restrição. Ele não pode retardar o jogo, após o apito do árbitro, o goleiro deverá colocar a bola em jogo em no máximo três segundos. c) É permitido, deixar a área de gol, sem a bola e jogar no campo de jogo. Neste Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 16 caso, fica submetido às regras de jogo dos jogadores de campo. d) Não é permitido o goleiro sair da área de gol com a posse de bola ou retornar da área de jogo para a área de gol com a posse da mesma. e) Não é permitido lançar intencionalmente a bola, já controlada, para fora pela linha de fundo. f) Não é permitido tocar ou pegar a bola que se encontra, parada ou rolando no solo, fora da área de gol, enquanto ele próprio se encontra dentro da área de gol. Tiro de Saída a) No começo do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou o sorteio e escolheu começar com a posse de bola. O adversário tem o direito de escolher o lado da quadra. b) Após um gol ter sido marcado, o jogo é recomeçado por um tiro de saída, executado pela equipe que sofreu o gol. O tiro de saída é sempre precedido por um apito, deve ser executado dentro de 3 segundos e com uma tolerância lateral de cerca de 1,5 metros do centro da linha central. c) O jogador executante do tiro de saída deve ter um pé em cima da linha central até que a bola tenha deixado sua mão. Os companheiros de equipe do executante, não estão autorizados a cruzar a linha central antes do apito. d) No momento do tiro de saída, para começar cada meio período, todos os jogadores devem estar na sua própria meia quadra. e) Entretanto, após um gol ser marcado, durante a partida, a equipe que fez o gol pode permanecer em ambas as metades da quadra de jogo. f) Os jogadores da equipe adversária devem estar a no mínimo 3 metros de distância do jogador executante do tiro de saída. Tiro Lateral a) O tiro lateral é ordenado assim que a bola ultrapassar completamente a linha lateral. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 17 b) O executante do tiro de lateral deverá manter, pelo menos, um pé sobre a linha lateral até que a bola tenha saído de sua mão. c) Um tiro de lateral é concedido quando a bola tocar o teto ou objeto fixado sobre a quadra, neste caso o tiro deverá ser cobrado no ponto mais próximo em relação ao ponto onde a bola tocou o teto ou o objeto fixado. d) A execução do tiro de lateral é feito sem a necessidade do sinal de apito do árbitro. e) O tiro lateral é executado do ponto onde a bola cruzou a linha lateral. f) Se a bola ultrapassou a linha de fundo, após tocar em um jogador de defesa o tiro lateral é cobrado na interseção da linha lateral com a linha de fundo. g) Enquanto o tiro lateral está sendo executado, os adversários não podem estar a menos de três metros do executante, porém os defensores sempre estarão autorizados a permanecerem no lado de fora da sua linha da área de gol, mesmo se a distância entre e o executante for inferior a 3 metros. Tiro de 7 metros a) Um tiro de sete metros é ordenado nos seguintes casos: • Fazer fracassar uma clara chance de gol, de forma irregular, em qualquer parte da área de jogo. • Quando um jogador defensor invade sua própria área de gol, a fim de obter vantagem sobre o jogador atacante que está com a posse da bola. • Quando houver um apito não autorizado no momento de uma clara chance de gol. b) Se um jogador atacante marcar um gol apesar da interferência ilegal dos defensores, então não há razão para assinalar um tiro de 7 metros. c) O goleiro deve respeitar a sua linha de limitação (linha de 4 metros), durante o tiro de sete metros. d) Quando concederem um tiro de 7 metros, os árbitros podem sinalizar um time-out, mas somente se houver um atraso substancial. e) O jogador que executar o tiro de sete metros deve posicionar-se atrás da linha de 7 metros, não mais distante do que 1 metro desta linha. Depois do apito do árbitro, o executante não poderá tocar nem ultrapassar a linha de sete metros, Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 20 k) Se um jogador com a bola se movimenta para fora da quadra de jogo com um ou ambos os pés (e a bola ainda está dentro da quadra), por exemplo, passar ao redor de um jogador defensor, isto deverá conduzir a um tiro livre para o adversário. l) Não é permitido manter a bola em posse da equipe sem fazer uma tentativa reconhecível de ataque ou arremesso a baliza. Não é permitido atrasar repetidamente a execução de um tiro de saída, tiro livre, tiro lateral ou tiro de meta. Isto será considera como JOGO PASSIVO, que será penalizado com um tiro livre contra a equipe de posse de bola. Tiro de Meta a) Um tiro de meta é assinalado quando: o goleiro controlou a bola na área de gol; a bola cruza a linha de fundo, depois de ter sido tocada por último pelo goleiro ou pelo jogador da equipe adversária; um jogador da equipe adversária entrou na área de gol no momento de um arremesso; um jogador da equipe adversária, sem a bola, invadiu a área de gol buscando obter vantagem; um jogador da equipe adversária tocou a bola quando ela estava rolando ou parada no solo dentro da área de gol. b) Quando o goleiro na execução de uma defesa a sua baliza desvia a bola para a linha de fundo é marcado um tiro de meta a seu favor. c) O tiro de meta é executado pelo goleiro, sem o apito do árbitro, de dentro da sua área de gol. Tiro Livre a) O tiro livre é marcado em qualquer situação de falta simples dentro da área de jogo. (No handebol não há limite de faltas). b) O tiro livre é executado sem nenhum sinal de apito do árbitro, e, em princípio, no local onde a falta foi cometida. c) Se este local esta situado entre a linha da área de gol e a de tiro livre da equipe que cometeu a infração, o tiro livre concedido à equipe atacante é executado no local mais próximo imediatamente fora da linha de tiro livre (9 metros). d) Os jogadores da equipe atacante não devem tocar ou cruzar a linha de tiro livre dos adversários antes que o tiro livre seja executado. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 21 e) Quando da execução de um tiro livre, os jogadores adversários deverão manter uma distância mínima de 3 metros do jogador executor. f) Os árbitros devem dar continuidade ao jogo, adiando uma interrupção prematura do jogo, para sinalizar um tiro livre. g) Se houver uma decisão de tiro livre contra a equipe que está em posse de bola , então o jogador que tem a bola neste momento deve soltá-la ou colocá-la imediatamente no solo no ponto onde ele está. h) Tiros livres sinalizados por conta de jogo passivo devem ser executados do lugar onde a bola estava quando o jogo foi interrompido. i) Um tiro livre também é usado como jeito de reiniciar o jogo em certas situações onde o jogo é interrompido: se uma equipe está em posse de bola no momento da interrupção, esta deve manter a posse; se nenhuma equipe está em posse de bola, então a equipe que a detinha por último deverá tê-la em posse de novo. Instruções para a execução dos Tiros a) Durante a execução, exceto no caso de tiro de meta, o executante deve ter uma parte de um pé em constante contato com o solo até que a bola seja liberada. O outro pé pode ser apoiado e levantado repetidamente. b) Um gol pode ser marcado diretamente de qualquer tiro. c) Se for necessário o apito do árbitro, depois do apito, o executante deve jogar a bola dentro de 3 segundos. d) Após a cobrança do tiro o jogador executor não poderá mais encostar na bola antes que esta tenha tocado outro jogador ou a baliza. Quadra de Jogo um Pede Linha de fundo 1H = T 4 Pa ” mn Linha de limitação do u a E Linha de área de gol n a É a uy E EI $ E Ê É , ú ny Linha de tiro livre m 2 Ig Ê 1, E HH m E Ne Ha— E un =) 'Õ õ n e sl all, 8o à q|E sb m o) 4 Linha de meio de campo alo | o é Sn SIZE + + nto | [lo & + EE) va o un q En nu IE Du mM = a => NI na qn” on mn s Cl = a p=] a u Tl a ú Cl o Mm + Esportes Coletivos — Douglas Flesch Cygainski 22 Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 25 O Basquetebol no Brasil Em 1896, através do professor norte-americano Auguste Farnham Shaw, do colégio Mackenzie da cidade de São Paulo, chegou ao Brasil a primeira bola (já oficial) de basquetebol. As alunas desse colégio foram as primeiras a praticar a nova modalidade. Nesse mesmo ano, o esporte já era reconhecido como profissional nos EUA, a partir da fundação da Liga Nacional de Basquetebol. Pelo fato de este ter sido praticado e aceito primeiro entre as mulheres, o professor Shaw teve algumas dificuldades para convencer os homens a praticar o basquetebol que, também, disputava com o futebol a preferência da época. Conforme alguns autores, o Brasil foi o quinto país do mundo e o primeiro da América do Sul a conhecer o basquetebol. Fundamentos Controle do Corpo, Controle da Bola, Drible, Passe e Recepção, Arremesso, Rebote. Controle do Corpo: É a capacidade de controlar o corpo para realizar movimentos e gestos específicos do esporte, exigidos pela própria dinâmica do jogo. Tipos: a) Fintas: são movimentos de corpo na tentativa de enganar a ação do defensor b) Parada Brusca: interrupção do deslocamento de um atacante para dificultar a ação da defesa c) Giro: é o movimento realizado com as pernas no sentido de se livrar de um defensor d) Outros gestos ainda são executados de maneira natural e não necessitam de técnica específica para a sua realização: Corrida para frente, para trás e lateralmente; Corridas com mudança de direção; Saídas rápidas; Saltos (com impulsão de ambas ou com apenas uma das pernas) Controle da bola: Trata-se da habilidade de dominar a bola em relação aos aspectos de espaço, tempo e percepção do oponente, resumidamente, é a capacidade de manusear a bola nas diversas situações do jogo. Tipos: a) Modo de segurar a bola b) Modo de receber a bola Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 26 Principais Erros do Fundamento - Controle da Bola a) apoiar a bola na palma das mãos b) segurar a bola com a ponta dos dedos c) segurar a bola somente pela sua parte superior, juntando os polegares d) abrir demasiadamente os cotovelos e) afastar a bola do corpo, desprotegendo-a f) esperar que a bola chegue, em vez de ir ao seu encontro g) receber a bola com uma das mãos e não segurar posteriormente, com as duas mãos h) não estender os braços, mantendo-os muito próximos do corpo, o que dificulta o passe e a recepção. Drible: O drible é um fundamento de ataque com a bola, é a forma pela qual o jogador se desloca pela quadra com a sua posse, o drible é o ato de bater na bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. Tipos: a) Alto (Velocidade): utilizado quando o jogador se desloca em velocidade ou quando não está sendo marcado de perto. b) Baixo (Proteção): utilizado quando o jogador recebe uma marcação próxima e há uma necessidade de uma maior proteção da bola. c) Com mudança de direção: utilizado quando for preciso fintar um adversário e colocar-se em melhores condições de arremessar ou passar. (pela frente do corpo, com giro, por entre as pernas e por trás do corpo) Principais Erros do Fundamento – Drible a) driblar com ambas as mãos ao mesmo tempo b) olhar para a bola ou para o solo c) conduzir ou bater na bola, em vez de impulsioná-la contra o solo d) na proteção da bola, colocar à frente a perna correspondente à mão do drible e) em deslocamento, driblar com a bola bem à frente do corpo e acima da linha da cintura dificultando o deslocamento Passe: O passe é um fundamento de ataque que consiste em enviar uma bola de um jogador a outro, podendo o jogador utilizar, para este fim, muitas formas diferentes de movimento. O passe é também considerado a forma mais rápida de se avançar da zona de defesa para a zona de ataque. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 27 Os passes podem ser classificados de acordo: a) Distância: Curto: até 5 metros Médio: acima de 5 até 10 metros Longo: acima dos 10 metros b) Forma: De ombro, com uma ou duas mãos, de peito, quicado, por cima da cabeça, de gancho, pelas costas, por entre as pernas, por baixo, etc... Principais Erros do Fundamento – Passe a) abrir demasiadamente os cotovelos ou manter muito próximos do corpo b) unir as pernas, prejudicando o equilíbrio c) lançar a bola fora da linha de recebimento do companheiro d) lançar a bola muito antes do posicionamento do companheiro e) lançar a bola muito próxima do companheiro, dificultando o seu recebimento f) segurar a bola atrás da cabeça ou da linha do ombro g) colocar à frente a perna correspondente à mão do passe h) segurar a bola somente com uma das mãos, não lhe dando o necessário apoio e proteção Recepção: É o ato ou ação de receber e controlar a bola a fim de dar seqüência à jogada Arremesso: O arremesso é um fundamento de ataque com bola, realizado com o objetivo de se conseguir a cesta Tipos: a) Arremesso com uma das mãos com apoio b) Arremesso com salto (jump) c) Arremesso de bandeja d) Arremesso de gancho Principais Erros do Fundamento – Arremesso Bandeja: a) não calcular corretamente o local de impulsão, colocando-se muito distante ou muito próximo da cesta b) executar mais que dois tempos rítmicos, cometendo uma violação (andada) c) não obedecer à simetria entre membros superiores e inferiores. Ex.: arremessar com a mão direita e elevar o joelho da perna esquerda Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 30 Defesa Sob Pressão: Tem como principal característica a situação de dois defensores marcando um atacante e a agressividade. Este tipo de defesa requer dos defensores muita condição física para suportar o ritmo de marcação a ser imposto para surpreender o adversário e tentar mudar o ritmo de jogo. Além de suas próprias características, utiliza-se também de conceitos e características de outras defesas, ou seja, a pressão pode ser individual e por zona. Vantagens Desvantagens a possibilidade de fazer com que o adversário altere seu ritmo de jogo, em função da agressividade da defesa o ataque pode utilizar de forma eficiente os atacantes que momentaneamente estejam sem marcação, situação provocada pelo fato da defesa realizar 2 em 1 o fator surpresa, que pode levar os atacantes a cometerem erros e/ou violações maior possibilidade de cometer faltas pessoais forçar o ataque a realizar passes e/ou arremessos precipitados aumentar as possibilidades de recuperação de bola pela defesa Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 31 Defesa Mista: É o tipo de defesa no qual se utilizam dois sistemas simultaneamente em um mesmo ataque. Exemplo: um defensor marca um determinado atacante individualmente e os demais defensores marcam por zona. Vantagens Desvantagens faz com que o adversário tenha que se adaptar à defesa, com movimentações de ataque que nem sempre são treinadas desguarnece a área restritiva em função da retirada de um defensor, que realiza uma marcação especial altera o ritmo de jogo do adversário exige maior atenção com relação à movimentação da bola e das coberturas dificulta a ação do principal atacante da equipe adversária Defesa Combinada: É o sistema de defesa que se utiliza de dois ou mais sistemas distintos em momentos diferentes do ataque. Requer muito entrosamento entre os jogadores, pois qualquer desatenção ou falha poderá provocar uma situação ideal para que o ataque converta uma cesta. Vantagens Desvantagens alterando a movimentação, a defesa acaba confundindo o ataque, que poderá perder tempo para se reorganizar é necessário grande entrosamento entre os defensores para que não ocorram falhas, prejudicando todo o sistema defensivo Sistema de Ataque Os sistemas de ataque são movimentações táticas coletivas que têm como objetivo principal a obtenção da cesta. É importante definir os nomes e funções das posições que um jogador pode desempenhar no ataque. Existem três posições que são distribuídas em função das características físicas e técnicas dos atacantes: Armador, Pivô e Lateral (ala). Posição/Características Fisicamente Tecnicamente Armador normalmente o armador é o mais baixo e o mais rápido da equipe Deve passar e driblar bem, ter uma boa visão de jogo, deve decidir o momento exato de passar ou arremessar a bola na cesta. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 32 Pivô o pivô deve ser alto e forte Deve saber fintar e girar, ter um bom assremesso de curta distância (jump e gancho) e boa noção de posicionamento para rebote ofensivo. Lateral ou Ala pode ser um jogador de estatura média e que não pode ser muito lento Deverá ter um bom arremesso de média distância, boa noção de rebote. Classificação dos Sistemas de Ataque Os sistemas de ataque NÃO apresentam uma clara definição em sua classificação. Isto deve- se especialmente à multiplicidade de opções que se apresentam na elaboração de um ataque. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 35 13. Faltas Falta pessoal Uma falta pessoal é o contato faltoso com um adversário: segurar, bloquear, empurrar. a) Se a falta for cometida em um jogador que não está no ato do arremesso: A partida será reiniciada com uma reposição de bola no ponto mais próximo da infração (fora da quadra de jogo) b) Se a falta for cometida em um jogador no ato do arremesso, a este jogador será concedido o número de lance(s) livre(s) como segue: - Se o arremesso para a cesta é convertido, a cesta contará e um lance livre adicional será concedido. - Se o arremesso da área dos dois pontos não for convertido, dois lances livres serão concedidos. - Se o arremesso da área dos três pontos não for convertido, três lances livres serão concedidos. Falta dupla: Uma falta dupla é uma situação em que dois adversários cometem faltas pessoais, um contra o outro aproximadamente ao mesmo tempo. Falta antidesportiva: Uma falta antidesportiva é uma falta de jogador com contato que, no julgamento oficial, não é uma tentativa legítima de jogar a bola diretamente, dentro do espirito e intenções da regra. Falta desqualificante: Uma falta desqualificante é um comportamento antidesportivo flagrante de um jogador. O jogador será desqualificado da partida se contra ele forem marcadas duas faltas antidesportivas. Falta técnica: É uma falta de um jogador que não envolve contato, que seja de natureza de comportamento. 14. Cinco faltas de um jogador Um jogador que tenha cometido cinco faltas pessoais e/ou técnicas, será informado pelo árbitro e terá que deixar a partida imediatamente. 15. Faltas da Equipe Uma equipe está em situação de penalidade de falta quando tenha cometido 4 faltas coletivas em um período. Depois da quarta falta, todas as faltas serão com lances livres. Quadra de Jogo [BANDO Dá EQUIPE | [BENÇO DA EUIPE | MESA DO APONTADOR tm Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 37 VOLEIBOL História do Voleibol O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette. Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera um rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98m sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei. A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o referido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos EUA, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra. Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos. Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o volley ball, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro handbook oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte. A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7cm a 68,6cm e seu peso era de 252g a 336g. O volley ball foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 40 Defesa: A defesa é uma ação que objetiva recuperar bolas vindas do ataque adversário que ultrapassam o bloqueio criando condições para o contra-ataque. a) é um dos fundamentos mais difíceis, exige concentração, coragem, agilidade b) as defesas e suas quedas imprimem a dinâmica e o espirito de luta do voleibol Principais Regras a) deve-se enviar a bola acima da rede, com o intuito de fazer cair na superfície da área da equipe adversária, como também evitar que a outra equipe possa fazê-lo. Cada equipe tem direito a três toques para o retorno da bola, além do contato do bloqueio b) a bola é colocada em jogo com um saque: o sacador golpeia a bola, enviando-a por cima da rede para a quadra adversária. A equipe que ganha o rally marca um ponto e o direito de sacar novamente c) uma equipe pode ser composta, no máximo, por 12 jogadores, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico e um médico d) um dos jogadores, exceto o libero, é o capitão da equipe e, como tal, deve estar indicado na súmula do jogo e) as camisas dos jogadores devem ser numeradas de 1 a 18 f) se a equipe que saca, vence um rally, ela ganha um ponto e continua sacando g) se a equipe receptora do saque vence um rally, ela marcará um ponto e deverá fazer a rotação de seus jogadores e executar o próximo saque h) um set (exceto o 5 set) é ganho pela equipe que primeiro atingir 25 pontos, com uma vantagem mínima de dois pontos em relação à equipe adversária. Em caso de empate em 24 ponto, o jogo continua, até que dois pontos de vantagem sejam conquistados (26-24, 27-25...) i) a equipe vencedora é aquela que ganha três sets j) no caso de ocorrer um empate de sets (2x2), o set decisivo (5 set) será jogado com uma contagem de 15 pontos, vencendo a equipe que tiver uma vantagem mínima de dois pontos k) para cada equipe, são permitidas, no máximo, seis substituições em cada set. Um ou mais jogadores podem ser substituídos no mesmo momento Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 41 l) em cada set, um jogador da formação inicial pode deixar o jogo e retornar, somente uma vez, para a mesma posição inicial m) um jogador substituto pode entrar no jogo somente uma vez em cada set, no lugar de um outro jogador da formação inicial, mas ele só poderá ser substituído pelo mesmo jogador a quem substituiu. n) um jogador expulso ou desqualificado deve ser substituído respeitando os procedimentos de uma substituição normal. Caso isso não seja possível , a equipe é declarada incompleta o) é proibido bloquear o saque da equipe adversária p) após cada set, as equipes trocam de lado na quadra, exceto no 5 set q) o libero não pode sacar, bloquear ou participar de uma tentativa de bloqueio r) cartões: - amarelo: perda do rally (um ponto para o adversário) - vermelho: expulsão do set - amarelo e vermelho juntos: desqualificação (expulsão do jogo) Sistemas Táticos Ofensivos Sistema 6x0 Todos os jogadores são atacantes e levantadores, que estiver no centro é o levantador Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 42 Sistema 4x2 Sistema 6x2 (4x2 com infiltração) Sistema 5x1 Posições Movimento dos Braços: tronco. Sua ação consiste em balanceam flexionando-se em um ângulo de mais ou menos 90º. A ação dos braços é de muita importância, a ponto de alguns corredores declararem, em certas situações (falta de condições ideais nas pernas), que finalizara braços.Durante a movimentação dos braços, as mãos devem estar totalmente descontraídas e voltadas para baixo.Os braços são os maiores equilibradores do corpo e também responsáveis pela coordenação. Colocação dos Pés: A colocação do pé no solo, ao realizar os apoios nas passadas, depende muito do estilo próprio do corredor. Nas corridas de meio apoiar-se primeiramente sobre o metatarso. (a) Já nas provas mais longas coloca a parte anterior do pé e depois a parte lateral externa (b), sendo que o calcanhar aproxima se mais do solo em comparação com as corridas de velocidade, onde o calcanhar fica mais elevado (predomina a ponta do pé), (c), porque a inclinação do corpo é mais ace aumentar o impulso de deslocamento. Em todos os casos, os pés devem ser colocados paralelamente um ao outro, apontados para frente. Movimentação das Pernas deixa o solo após a extensão total da perna. Nas provas mais longas, as pernas executam um movimento pendular, com elevação não muito acentuada do calcanhar da perna de trás. Já nas provas de velocidade o movimento é circular, havendo uma flexão mais acentuada da perna traseira que provoca uma aproximação maior do calcanhar junto à parte posterior da coxa e, conseqüentemente, faz com que o joelho se eleve mais para cima e para frente, no momento em que essa perna vai à frente para realizar o apoio seguinte. Esportes Coletivos Os braços devem movimentar-se lateralmente em relação ao ento rítmico, partindo da articulação do ombro e m determinadas provas correndo com os -fundo, por exemplo, o pé deverá : Ao realizar a passada, o pé responsável pelo apoio posterior só – Douglas Flesch Cygainski 45 -se primeiro - ntuada para Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 46 Análise das Provas 100 m rasos A largada é realizada no início da reta principal de uma pista de atletismo. Cada atleta ocupa uma raia, no qual lhe coube através de sorteio. O atleta deverá percorrer os 100m em sua raia. Será desclassificado se percorrer os 100m na raia que não lhe pertence, quer seja na direita ou esquerda. Em provas oficiais, todos os atletas devem sair em blocos de partida. 200 m rasos A largada é realizada no início da 2a curva, ou seja, na metade de uma pista oficial. Como nos 100m rasos, cada atleta deverá ocupar uma raia, portanto com diferente escalonamento. O atleta que correr na raia 1 será seu ponto de partida exatamente nos 200 metros. O atleta da raia 2 deverá largar um pouco mais à frente que o atleta da raia 1. O atleta da raia 3 à frente da raia 2, assim por diante. Pois é preciso haver uma compensação, isto é, todos deverão correr exatamente 200 metros. Os atletas deverão permanecer em sua respectiva raia até o fim da prova, sob pena de desclassificação. 400 m rasos A largada é realizada no início da 1a curva. Com os mesmos princípios dos 200 metros rasos, os atletas deverão sair escalonados, para que todos percorram 400 metros em sua respectiva raia, até o fim da prova. Não poderá haver invasão da raia adversária. 800 m rasos Dependendo do número de participantes, deveremos ou não realizar a prova com escalonamento. Se o número de atletas for pequeno, poderemos ter uma prova com largada em pista livre, isto é, todos os atletas atrás de uma linha curva estabelecida pela direção da prova. Para isto, os atletas não precisarão ocupar raias determinadas. A chegada também será livre, não obedecendo raia alguma. Se a prova for realizada com escalonamento, os atletas deverão sair cada um em sua raia, percorrendo, para tal, somente os primeiros 100 metros da prova dentro da mesma, podendo, logo após, utilizar- se da pista livre. Logicamente, o escalonamento será feito de maneira que cada atleta percorra os 800 metros em igualdade com os demais concorrentes. A largada é realizada sem os blocos de partida. O motivo de escalonamento é em virtude de evitar-se o choque de atletas em início de uma curva. A largada é feita em pista livre (linha curva). Não há escalonamento. A saída é no fim da 1 reta, atrás de uma linha curva estabelecida pela direção da prova. Em pista de 400 metros serão 300 metros mais 3 voltas completas. Critério idêntico aos 1.500 metros rasos. Largada no fim da 1 Mesmo local dos 2.000 metros rasos. A pela direção da prova. São realizados 200 metros, mais 12 voltas completas. São 25 voltas completas. A largada é dada no mesmo local dos 800 metros rasos, sem escalonamento, atrás de uma Corrida com Obstáculos: As distâncias padrão serão 2.000 m e 3.000 m. Haverá 28 saltos sobre obstáculos e 7 sobre o fosso de água na prova de 3.000 m e 18 saltos sobre obstáculos e 5 sobre o fosso de água na prova de 2.000 m. Na prova de 3.000 m haverá 5 saltos por volta completa, sendo a passagem do fosso o quarto dos mesmos. Os obstáculos estarão distribuídos de forma regular, quer dizer, a distância entre elas será aproximadamente a quinta parte do comprimento normal de uma volta (80m). Na corrida de 3.000 m com obstáculos, a distância da saída ao começo da primeira volta não deve incluir nenhum salto, devendo ser removidos os obstáculos até que os competidores tenham iniciado a primeira volta. Os obstáculos devem ter 0,914 m de altura e pelo menos 3,96 m de largura. Para as provas femininas, os obstáculos terão 0,762 m de altura e 3,96 m de largura. Esportes Coletivos 1.500 m rasos 5.000 m rasos a reta início da 2 largada será atrás de uma linha curva determinada 10.000 m rasos linha curva estabelecida pela direção da prova. Pista livre. – Douglas Flesch Cygainski 47 a a curva. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 50 f) Corrida final: A primeira passada após a última barreira deve ser executada como foi para as anteriores. Depois disso, o atleta reunirá todas as forças a fim de passar pela linha de chegada, com o máximo de velocidade possível. 110 m com barreiras (prova masculina) Consiste em passar sobre 10 barreiras dispostas em cada raia ao longo de 110 m. As barreiras devem ter 1,067 m de altura.A distância da linha de saída até a primeira barreira será de 13,72 m, a distância entre as barreiras será de 9,14 m e a distância da última barreira à linha de chegada será de 14,02 m. 100 m com barreiras (prova feminina) Consiste em passar sobre 10 barreiras dispostas em cada raia ao longo de 100 m. As barreiras devem ter 0,838 m de altura. A distância da linha de saída até a primeira barreira será de 13 m, a distância entre as barreiras será de 9,5 m e a distância da última barreira à linha de chegada será de 10,5m. 400 m com barreiras (prova masculina e feminina) Consiste em passar 10 barreiras dispostas em cada raia ao longo de 400 m. As barreiras devem ter 0,914 m de altura (masculino) e 0,762 m de altura (feminino). Para ambas as provas, a distância da linha de saída à primeira barreira será de 45 m. A distância entre as barreiras será de 35 m e a distância da última barreira à linha de chegada será de 40 m. Nas provas com barreiras se um competidor passar seu pé ou perna abaixo do plano horizontal da parte superior de alguma barreira, no momento da passagem, ou ultrapassar uma barreira fora de sua raia, ou se na opinião do Árbitro Geral derruba-a deliberadamente com o pé ou mão será desclassificado. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 51 Revezamentos Revezamento 4x100m: A largada é dada no mesmo local dos 400 m rasos. Cada equipe possui 4 atletas, dispostos nos 4 pontos distantes da posta. O 1º atleta de cada equipe, colocando no local de largada, em bloco de partida, com um bastão numa das mãos. Ao tiro de largada deverá correr e entregar ao 2º atleta de sua equipe (entrega somente dentro da zona de passagem). O 2º atleta de posse do bastão entregará ao 3º de sua equipe e este ao 4º último atleta da equipe. A zona de passagem do bastão tem 20 metros, sendo desclassificada a equipe que realizar uma passagem de bastão fora da zona. Não deverá haver invasão de raia por qualquer equipe, e nem prejudicar equipes adversárias durante a passagem de bastão. A corrida de revezamento consiste em percorrer uma certa distância por etapas, sendo cada etapa percorrida por um corredor. Cada equipe é composta por quatro corredores, sendo que cada um deles percorre uma distância semelhante (100 ou 400 metros), conduzindo um bastão. Esse bastão é conduzido de mão em mão entre todos os componentes da equipe. Daí a denominação de corrida de revezamento, devido a troca realizada entre os corredores, a qual é feita dentro da zona de passagem, constituída de um espaço de 20m situado dentro da raia. No caso do revezamento 4x100m, em que cada corredor corre a distância de 100m, a zona de passagem é marcada 10m antes e 10m depois de cada 100m que constituem cada uma das etapas da prova. Portanto, a primeira zona tem seu início aos 90m e o final nos 110m. A segunda se inicia ao 190m e finaliza nos 210m e a terceira com início nos 290m e final nos 310m, formando, desta maneira, o conjunto de três zonas de passagem, sendo que o quarto corredor da equipe apenas recebe o bastão e o conduz até o final. Como é necessário que as trocas sejam efetuadas em velocidade (4x100), existe um espaço de 10m antes do início da zona de passagem, denominado zona opcional, onde o corredor que recebe o bastão se coloca em posição de espera do companheiro que traz o bastão. Essa zona tem por objetivo permitir ao corretor receptor do bastão iniciar a sua corrida com antecedência, a fim de entrar na zona de passagem em alta veloci igualar à velocidade do companheiro que está chegando. Antes da zona opcional (10 a 15 pés), faz ponto de partida para o receptor do bastão iniciar sua corrida e não olha mais para trás, porque, a partir desse instante, toda a ação realizada pelos dois corredores é automática, obtida através de treinamento, até que o bastão seja passado de um corredor para outro. O corredor que vai receber o bastão deve se colocar no começo da zona opcional, numa posição favorável para executar sua ação. Para isso, existem duas maneiras de posicionamento: a) Saída alta: O corredor se coloca em pé, ligeiramente inclinado para frente, com as pernas afastadas, tendo o peso do corpo sobre a perna da frente. A cabeça deve estar voltada para trás, com o olhar dirigido ao companheiro que vem ao seu encontro. b) Saída Semi-agachada: É a posição de espera em que o corredor, postado no início da zona opcional, se coloca na posição de três apoios, com as pernas em afastamento e a mão c ao pé da frente apoiada no chão. O olhar deve estar voltado para trás, do lado oposto à mão que está apoiada, observando o companheiro que se aproxima. O braço livre é colocado atrás, em posição normal de corrida. Passagem não visual ou às cega velocidade intensa (4x100), e (4x200) e nela o receptor, após iniciar a corrida, não olha para o bastão, a fim de não perder velocidade com o movimento de cabeça, sendo assim, a maior responsabilidade da passagem está com o entregador. Esportes Coletivos -se uma marca na pista, que serve como ontrária s: A passagem não visual é empregada nos revezamentos de – Douglas Flesch Cygainski 52 dade, para Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 55 transporta e passa o bastão com a sua mão direita, correndo pelo lado interno e, finalmente, o quarto e último componente da equipe recebe o bastão em sua mão esquerda e o mantém na mesma durante toda a corrida, até ultrapassar a linha de chegada, fechando, assim, o revezamento. Disso se conclui que os revezamentos foram realizados alternadamente – direita, esquerda, direita, esquerda, razão pela qual esse método se denomina alternado. Disposição dos Corredores na Pista Para a seleção dos elementos, que deverão formar uma única unidade, em que cada um dos atletas integrante deve estar totalmente adequado a sua função, levamos em consideração as características individuais de cada um, nas quais se observa o seguinte: Não há um princípio fixo que determine a disposição dos corredores na pista para o revezamento para sabermos qual será colocado em 1o lugar ou em último, teremos que considerar uma série de fatores, a saber: a) Quais os homens mais velozes: normalmente, os dois mais velozes são colocados em 1o e 4o lugares, sendo o 4o (último), o mais veloz deles, para fazer a chegada. b) Qual o homem que tem partida mais rápida – deverá ser colocado em 1o lugar, pois o primeiro da equipe é o único que emprega a partida baixa. c) Qual o melhor finalista – naturalmente será colocado na última posição (4o). d) Qual o mais combativo – normalmente, é colocado na 3a posição, a fim de recuperar terreno porventura perdido pelos 1o e 2o corredores. e) Quais as duplas que melhor se entendem deveremos distribuir os homens de maneira que os que melhor se entendam façam a passagem de um para o outro. f) Quais os homens mais hábeis na passagem – esses deverão ser colocados na 2a e 3a posições, pois são eles que fazem recebimento e passagem do bastão, ao passo que o 1o só faz entrega e o último só faz recebimento. g) Quais os homens que melhor ocorrem na curva – de acordo com o tipo de revezamento a ser disputado e com a pista onde será realizada a competição, deveremos distribuir os homens de maneira que só corram nas curvas os que o fazem melhor. h) Estratégia no dia da competição: é um fator importantíssimo para o treinador, o qual deverá tentar obter, antes da corrida, indicações seguras sobre o estado físico e de Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 56 treinamento de seus adversários. Deverá ser evitado o “entrar no escuro”. Uma boa disposição tática dos corredores poderá, em igualdade de condições, levar a vitória. Técnicos e treinadores chegaram à conclusão de que a disposição normal dos corredores para o revezamento de 4x100 metros, considerando como fator principal a velocidade dos corredores, é a seguinte: 2o, 4o, 3o e 1o, isto é, o mais veloz em último lugar, o imediatamente abaixo em 1o lugar e os outros nas posições intermediárias. Levamos em consideração as características individuais de cada um, nas quais se observa o seguinte: O primeiro corredor: Corre uma distância maior com o bastão em relação aos demais companheiros. Preferivelmente, deve ser um bom corredor de curva porque a sua etapa de corrida é composta da primeira curva da pista. E, finalmente, deve ser um grande largador, por sele ele o elemento encarregado de sair do bloco de partida – portanto, o iniciante da corrida. O segundo corredor: Sua velocidade deve ser combinada com a do primeiro corredor, ou seja, sua velocidade inicial deve estar relacionada com a velocidade final do primeiro homem. Deve ter uma reação bastante rápida para iniciar a sua corrida no momento em que seu companheiro passa pelo handcap, para que sua partida seja bastante segura. Precisa dominar perfeitamente o revezamento, uma vez que vai receber e passar o bastão logo a seguir. E deve ser um bom corredor de reta e muito potente porque, juntamente com o terceiro corredor, é o elemento que corre maior distância entre os componentes da equipe (cerca de 126m aproximadamente). O terceiro corredor: Tal como o primeiro corredor, deve ser um excelente corredor de curva; as demais características são idênticas ao segundo corredor. O quarto corredor: Entre todos os componentes da equipe, é aquele que corre a menor distância com o bastão na mão, por ser o último corredor, cuja etapa termina na linha de chegada da prova. Precisa estar bem entrosado com o terceiro corredor e dominar perfeitamente a recepção do bastão, não tendo necessariamente de ser um bom entregador porque não realiza esta ação, uma vez que é finalizador. Normalmente, é o melhor velocista da equipe porque será o elemento que deverá manter uma possível vantagem conseguida por seus companheiros, ou mesmo tirar ou descontar um possível retardamento, ocasionado por alguma deficiência. Com essas considerações, torna-se possível concluir que cada um dos quatro componentes da equipe deve possuir certas características individuais, de acordo com as exigências da prova, e que cada uma dessas exigências deve ser muito treinada para se atingir a maior perfeição. Outro fator que deve ser levado em consideração, por ser também de grande importância é que, após formada a equipe, deve ordem ou disposição dos corredores porque o perfeito entrosamento e sincronismo entre todos os elementos é difícil de ser conseguido com total perfeição e as constantes mudanças viriam a comprometer ainda mais a unidade da equipe. Revezamento 4x400m: Largada no local dos 400 m rasos. Equipe de 4 atletas. Haverá balizamento de 500 m, isto o 1º da equipe correm e vez, correrá somente 100 m em sua raia, podendo, logo após, utilizar a pista livre. O 3º atleta já em pista livre entregará ao 4º e último atleta, devendo este chegar com o bastão, ultrapassando a linha de chegada A principal característica desse tipo de revezamento é que, contrariamente aos revezamentos rápidos, a troca entre os corredores não se realiza com tanta velocidade, devido ao cansaço com que cada um d produzindo relativo débito de oxigênio e falta de forças suficientes para que seja imprimido um ritmo mais veloz no final da corrida. se faz através da passagem visual. Outro Tipo de Passagem do Bastão com os dedos da mão dirigidos ao companheiro que vai fazer a entrega. Desta maneira, o bastão em posição vertical é passado através de um movimento de trás pa fosse de encontro com a mão do receptor. Para este tipo de passagem, é necessário que a mão do receptor esteja mais elevada em comparação com os dois tipos anteriores, devendo o braço se postar paralelamente ao solo; em virtude das cara apontada para cima, deve ser a mesma após ser realizada a passagem; por isso, ao agarrar o bastão, o receptor deve faze Para o revezamento no mesmo local onde se inicia e também termina a prova. Uma vez que não é necessária a Esportes Coletivos -se manter sempre a mesma m sua raia a entrega ao 2º. Este, por sua e, posteriormente, entregar o mesmo ao juiz da prova. os corredores termina a sua etapa de corrida, Por esses motivos, a entrega do bastão nesta prova : O braço do receptor é levado para trás em extensão, cterísticas da ação. A extremidade livre do bastão, que fica -lo junto à mão do companheiro que o entrega. 4x400m, existe apenas uma zona de passagem, que está situada – Douglas Flesch Cygainski 57 ra frente, como se Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 60 queixo. O cotovelo alto ou baixo. A força final do punho, mão e dedos na função reversível é por demais importante para a execução de um bom arremesso. Técnica Perry O´Brien – com deslocamento de costas Início: De costas para o setor, de pé, o peso do corpo no pé direito, pé esquerdo mais atrás (fig. 1). Peso posicionado abaixo do maxilar, muito próximo ou até encostado no pescoço, cotovelo do membro arremessador bem aberto. Inicia-se o troco enquanto ergue-se o membro inferior esquerdo para fins de equilíbrio - posição de balança (fig. 2). Após, há uma flexão do joelho direito e do quadril e joelho esquerdo, aproximando os dois joelhos – posição agrupada (fig. 3/4) Deslocamento: O deslocamento é iniciado pelo desequilíbrio inicial do corpo para trás (fig. 4/5); a seguir, há uma ação de extensão do joelho e quadril esquerdos (que “puxará” o corpo), simultânea à extensão do joelho direito (fig. 5/7). O deslocamento deve ser junto ao solo (por isso o termo mais adequado seria deslizamento) e a perna esquerda não deve ser lançada para cima e sim para trás, rasante. Duplo Apoio: O pé direito vai assentar no centro do círculo, pela planta e em um ângulo de cerca de 90 a 120 graus com o sentido do arremesso. O pé esquerdo, quase que simultaneamente, deve chegar ao solo, pela parte anterior, junto ao anteparo, ligeiramente à esquerda da linha central do círculo. O tronco continua virado para a parte posterior do círculo (olhar para um ponto situado a alguns metros atrás do mesmo) e está em flexão e torção. Ao final do deslocamento o peso do corpo está sobre a perna direita, se o peso chegasse a cair, deveria atingir o solo a uma certa distância do pé direito (fig. 9). Fase final: Esta fase inicia-se pela ação do membro inferior direito (o arremesso inicia-se com a flexão plantar do tornozelo direito) combinado com uma rotação da pélvis e do tronco (fig. 12/15). O lado direito do corpo, em conseqüência destes movimentos, roda para frente e para cima, na direção do arremesso. O membro inferior esquerdo deve efetuar uma ação de contenção e alavanca. Ao final, há uma completa extensão dos membros inferiores, com os pés ficando apontados para a direção do arremesso (fig. 16). A ação do membro superior direito consiste em uma adução horizontal da articulação do ombro, seguida de uma extensão de cotovelo e uma vigorosa ação final de flexão da articulação do punho (quebra de punho) e da flexão das articulações dos dedos (a palma da mão deve estar virada para o lado ao final do arremesso (fig. 13/16). Durante todo o arremesso, o cotovelo do membro arremessador deve estar aberto (apontando para o lado), deve vir atrás do peso e a mão deve estar com o polegar apontando para baixo. O membro superior esquerdo, flexionado no cotovelo, contribui para efetuar a rotação do tronco mas cessa seu movimento abruptamente, quando o peito do atleta já está voltado frontalmente para a frente do setor, contribuindo, assim, para incrementar a velocidade de saída do implemento (fig. 15/16). Reversão: Para evitar-se a saída do círculo, efetua consiste em a perna esquerda di (fig. 16/17), o que leva a uma fase aérea e uma subseqüente flexão do joelho direito e abaixamento do tronco, o que contribui para um abaixamento do centro de gravidade, evitando o desequilíbrio para fora do círculo. Lançamento de Dardo O lançamento de dardo é, sem dúvida, a mais bonita das provas existentes no atletismo moderno. Desde os tempos dos “homens das cavernas”, este implemento, hoje sofisticado, era utilizado para a caça de anim implemento era utilizado para vários fins, entre eles o da procura da caça para sobrevivência, como também como arma nas grandes guerras entre os povos nórdicos. Índios também passaram a utilizar este implemento na A maneira como era utilizado o dardo não diferiu muito da atual. A técnica empregada para se lançar tal implemento foi aperfeiçoada de tal maneira, a fim de que se pudesse utilizar o maior aproveitamento possível da força energética num movimento retilíneo no plano vertical e parabólico no plano horizontal. Esportes Coletivos -se uma movimentação de pernas, que rigir-se para trás, com a perna direita colocando ais. Na medida em que o tempo passava, o pesca. – Douglas Flesch Cygainski 61 -se à frente A ação de lançar ou arremessar algum implemento nos lembra a forma de como atiramos pedra. É um movimento que parece ser natural ainda que adaptado às características do instrumento utilizado. Se de lançar este implemento nos coloca mais perto de nossos antepassados. Como lançador de dardo, é preciso ter velocidade, coordenação, agilidade e força. Não há necessidade específica de serem muito altos. Notad onde atletas são bastante diferentes de outros arremessadores (peso, disco e martelo). Durante muito tempo esta especialidade foi praticada pelos nórdicos; os nomes de Myrra, Pentilla, Jarvinen, Nikkanen e Nikinnen figuravam sem mundo e candidatos ao título olímpico. Com a evolução das marcas, acima de 100m, a Federação Internacional de Atletismo Amador – FIAA, em assembléia de seus filiados, resolveu, através de nova regra, modificar a estrutura deste implemento, deslocando o centro de gravidade para mais a frente da empunhadura, fazendo com que o mesmo, em sua trajetória retilínea (vertical) alterasse a trajetória parabólica (horizontal), pois quando atingisse a maior amplitude de seu percurso, descesse mais rapidamente, voltando, com isto, ao visual antigo, ou seja, o de “cravar no solo”. a) Forma correta de empunhar o dardo: Qualquer que seja o estilo utilizado, deverá permitir que os dedos da mão e o punho atuem descontraidamente sobre a empunhadeira d vôo, tanto vertical como horizontal deverá oferecer à mão uma posição que permita utilizar uma concentração de forças para lançar o projétil. Existem vários métodos para esta finalidade e vamos descrever aqueles Método finlandês: É considerado o método mais forte. Consiste em segurar o dardo, de forma que o dedo indicador se coloque estendido na parte de trás do encordoamento, com uma pequena flexão da falange distal para a latera torno dela. Os dedos polegar e médio são colocados no início da empunhadura, contornando a mesma, tendo as extremidades quase unidas. Esses dois dedos são praticamente os responsáveis pela transmissão da força ao da dardo no lançamento. Os demais dedos, anular e mínimo, são colocados normalmente sobre a empunhadura (figura abaixo). Esportes Coletivos m dúvida nenhuma, poderemos notar que o ato amente é uma especialidade pre entre os melhores do e corda; o domínio do dardo em seu plano de mais comumente mais utilizados. l, em contato com a haste do dardo ou em rdo: são eles que empurram o – Douglas Flesch Cygainski 62 Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 65 implemento também era diferente da atual. Acontece que ao passar dos anos, a técnica de se lançar o disco apresentou avanços que pudessem tirar maior proveito dos movimentos baseando-se nas leis da física. A forma que hoje é utilizada, permite o aproveitamento da força centrífuga horizontal aplicada, de dentro de um círculo, com velocidade progressiva, obtendo-se maior possibilidade às grandes distâncias. O aprimoramento da técnica com giros (rotações) faz com que atletas tenham que se dedicar horas e horas diárias em seus treinamentos, a fim de que movimentos circulares possam ser realmente aproveitados no lançamento. O recorde tem melhorado muito e hoje quase todos os lançadores empregam a técnica americana adotada pela primeira vez pelo norte americano FORTUNE GORDIEN. Pode-se dizer que os lançadores de disco são menos rápidos que os arremessadores de peso, pois tem a necessidade de se utilizar de movimentos circulares. (rítmicos). Lançadores de disco devem dedicar-se única e exclusivamente para a prova. Houveram épocas que arremessadores de peso lançavam discos, porém, atualmente, são casos raros. Existe uma grande preocupação para com os movimentos dos membros inferiores, dentro do círculo, pois se não houver estabilidade na base não haverá bom lançamento. Pelo simples fato de que os movimentos circulares podem tirar o equilíbrio de um atleta, os mesmos devem ser executados de forma progressiva. É importante que um lançador de disco tenha as seguintes características: Grande envergadura, ritmo, velocidade e força. Os membros longos permitem maior raio de giro, em conseqüência a velocidade periférica gerada no giro tem que ser maior e portanto aumentando a força centrífuga. É também muito importante que um atleta tenha sua mão grande, pois com isto consegue controlar mais o disco durante seus movimentos circulares. Um atleta com mão pequena tem grandes dificuldades para controlar o disco, pois durante os movimentos circulares, se preocupa mais com o disco do que a base, que são os membros inferiores, em deslocamento. De 24 ou 25 centímetros é a distância do dedo medial ao início do punho, para que um lançador possa se destacar. Dedos robustos contribuem para que um lançamento possa ser adequado devido à finalização desta ação, que dá ao disco o equilíbrio necessário. A média dos grandes lançadores ultrapassa aos 100kg e 1,90m de altura. Com isto podem atingir facilmente os 56m. Estilos (técnicas): Ortodoxo lateral (de lado para o setor de queda do implemento) com giro. Americano de costas para o setor de queda do implemento (com giro). Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 66 Pesos Masculino 2 Kg Feminino 1 Kg Técnica: A técnica do lançamento do disco se baseia integralmente no aproveitamento da força centrífuga que gera o atleta ao efetuar um giro e meio (volta e meia) dentro de um círculo. Esta técnica, como se tem dito, foi posta em prática com grande êxito pelo americano GORDILN e a partir deste momento não tem cessado de ser corrigida e aperfeiçoada. O lançador inicia o movimento de costas para o setor de queda do implemento, realizando um passo intermediário (salto rasante) somando assim a força centrífuga gerada no giro, o impulso linear para frente, seguindo o eixo do círculo. O lançamento do disco, como todos do atletismo, é um movimento continuado e sem pausas, com iniciação lenta, acelerando progressivamente até atingir a ação final que é a explosão. Posição Inicial: A posição inicial que um atleta adota ao entrar no círculo é a seguinte: pernas afastadas com distância igual ou maior do que a largura dos ombros (de costas para o setor de queda do implemento) e disco na mão de lançamento. Neste momento, o centro de gravidade está no meio (entre as pernas) da posição inicial (perpendicular ao solo). Pode-se ou não iniciar alguns movimentos de preparação ao lançamento. Estes movimentos, quando feitos ou executados são para iniciar o giro no círculo e ao impulso inicial para a realização do giro. Estes movimentos são denominados de balanceados. As pernas flexionarão quando for realizado no balanceio a rotação do tronco, como também o pé contrário a mão de lançamento terá alteração no seu movimento (rotação sobre a ponta do pé). O braço de lançamento vai para trás da linha dos ombros e o braço livre cruzará ligeiramente a frente do corpo. Execução da primeira fase – rotação do tronco: Após ter o lançador executado alguns balanceios, existe uma transferência do centro de gravidade passando os apoios da perna direita para a perna esquerda semi flexionada. Quando a perna direita se desprende do solo tendo terminado seu trabalho de impulsão, passando o apoio do corpo para a perna esquerda, o braço de lançamento deve continuar atrás da linha dos ombros. O giro deverá ocorrer sobre o pé esquerdo. No momento deste giro sobre o pé esquerdo, o corpo fica ligeiramente inclinado para o centro do círculo ou o eixo de rotação. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 67 A posição de queda do pé direito ao final do 1o giro deverá ser na ponta do pé, pois a partir deste momento deverá ser também iniciado outra rotação. É fundamental que o atleta não esteja com as pernas estendidas durante os giros. Os contatos para a finalização dos pés direito e esquerdo deverão ter o menor espaço de tempo possível, no centro do círculo. Execução da segunda fase – fase de entrada de quadril para lançamento: A posição que um atleta deve estar é a mesma de como se estivesse lançando sem deslocamento, ou seja, pé direito no centro do círculo, perna ou pé esquerdo quase encostado no aro do lado esquerdo do alinhamento de lançamento (fazer uma divisão do círculo com giz). Braço de lançamento atrás da linha dos ombros. Braço livre flexionado com a cabeça voltada para o punho ou cotovelo livre (toalha torcida). Neste momento existe predominância de apoio sobre a perna de impulso (no centro do círculo). Observar atentamente que a cabeça é o eixo das rotações e é ela que mantém o equilíbrio do corpo durante toda a execução do lançamento. A perna direita executa o impulso (perna semi-flexionada) para a entrada de quadris. Cabeça que anteriormente olhava para o punho livre (mais ou menos para baixo) inicia sua elevação, realizando o enquadramento dos quadris (adiantamento do Centro de Gravidade). Quando o corpo está se voltando para frente ou para o setor de queda do implemento, o braço livre flexionado entre mais rapidamente para trás. O braço de lançamento também continua atrás da linha dos ombros. Existe a transmissão de apoios. Da perna direita para a esquerda, com entrada de quadris acentuada e rosto com o olhar voltado para cima. Nesta finalização é necessário maior velocidade no braço de lançamento, ou seja, execução de maior velocidade no percurso do braço até a saída do disco da mão. O braço de lançamento deve estar estendido. A ação dos dedos polegar e indicador, principalmente, são fundamentais para um bom lançamento. São eles que darão maior equilíbrio ao disco. A busca da perna de lançamento para próximo à livre é fundamental para todo enquadramento do corpo no lançamento. Reversão: Nada mais é do que a troca de apoios, ou seja, da esquerda para a direita em salto, ocorrendo também a inversão da posição da entrada de quadris, ou seja, retardamento do centro de gravidade, a fim de que um atleta possa controlar suas faltas nos lançamentos. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 70 b) Rolo Ventral Através da transformação proporcionadas por Valery Brumel, o salto em altura ganhou novas dimensões e no curso de um estafante treinamento desenvolveu um meio eficaz de converter em elevação vertical o rápido ímpeto horizontal. Partindo de um ângulo de 30 graus, Brumel corria 15,24m, dando três ou quatro breve passos preliminares, seguindo de sete poderosas e rápidas passadas, até a impulsão e , através de um exaustivo treinamento de força e prática constante, para conseguir aproveitar melhor a impulsão, elevou-se à imortalidade dentro do atletismo. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 71 c) Fosbury Flop No dia em que Richard Fosbury ultrapassou a barra elevada a 2,24m para estabelecer em 1968 um novo recorde olimpico, deu-se início a uma revolução no salto em altura, que rapidamente se estendeu por todos os cantos do globo. Seu estilo heterodoxo, considerado realmente perigoso naquela época, em poucos anos consagrou-se como o método mais avançado em saltos. Nesse dia, o que mais despertou atenção daqueles que presenciaram o salto foi a corrida de impulso feito em forma circular. Devido a esta corrida em linha curva, o saltador é impelido para a parte externa da curva ao longo da qual está se movendo. O saltador é, pois, submetido à ação da força centrífuga, que ele mesmo gera, e que vai desfrutar no momento do salto, no instante em que ela é máxima. Parece que o aproveitamento da força centrífuga durante o salto representa na verdade, a novidade dessa técnica. Esportes Coletivos – Douglas Flesch Cygainski 72 Saídas e Chegadas Posições de Largada Baixa: Ao comando do árbitro de partida, os atletas assumirão as posições de largada. Após ajustarem seus blocos individualmente, os atletas realizam várias largadas para aquecimento da prova. Após ajustarem seus blocos individualmente, os atletas realizam largadas para aquecimento da prova. Se algum atleta estiver com agasalho e quiser retira-lo, poderá faze-lo quando do apito do árbitro de partida. Atletas colocados na posição de pé, atrás de seus blocos esperam a chamada de entrada nos mesmos. - Árbitro: “Aos seus lugares!”: Os atletas tomam a posição de 5 apoios (mãos, joelhos e pés). Enquanto algum estiver se mexendo, o árbitro não dirá o comando seguinte. Se houver demora de algum atleta, o árbitro solicita aos atletas “última forma”, isto é, todos os atletas deverão sair de suas posições. O árbitro adverte o atleta que está demorando para assumir sua posição. Iniciada novamente a chamada de “aos seus lugares”, atletas, após assumirem suas posições ouvem do árbitro a chamada de: “prontos”. Na posição de prontos os atletas elevam seus quadris ficando em 4 apoios. Um atleta terá direito a somente uma saída em falso. Se fizer duas saídas em falso, será desclassificado da prova. Na prática, quando um ou mais competidores cometerem uma saída falsa, os outros, instintivamente, tendem a segui-lo e, teoricamente, qualquer competidor que assim proceda também comete uma saída falsa. Entretanto, o árbitro de partida deve advertir somente aquele ou aqueles que, na sua opinião, foram os responsáveis pela saída falsa. Isso pode resultar em que mais de um competidor seja advertido. Se a saída falsa não for devida, qualquer competidor, não deve ser feita nenhuma advertência. Vozes de comando do árbitro para provas até 400 metros: Às suas marcas lll Prontos III Tiro de partida * Para falsas, usa-se o apito. Vozes de comando do árbitro para provas acima de 400 metros. As suas marcas III Tiro de partida As provas de utilizam o bloco de partida são: 100m e c/ barreiras, 200m rasos, 400m rasos e com barreiras, 110m com barreiras, 4x10m rev. (1o atleta) e 4 x 400m rev. (1o atleta), 4 x 200m (1o atleta). Bloco de Partida (Taco de Partida) Utilizado pelos atletas para apoios nas provas de velocidade.
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