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Metodologia Do Ensino - Apostilas - Educação Física Parte1, Notas de estudo de Educação Física

Apostilas de Educação Física sobre o estudo dos Conceitos de Educação Física, Organizar atividades de lazer em áreas verdes, tempo pedagogicamente necessário.

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Carioca85
Carioca85 🇧🇷

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Baixe Metodologia Do Ensino - Apostilas - Educação Física Parte1 e outras Notas de estudo em PDF para Educação Física, somente na Docsity! 1 ORIENTAÇÃO A DOCÊNCIA CAPÍTULO 1 A Educação Física é uma disciplina que trata, pedagogicamente, na escola, do conhecimento de uma área denominada, aqui, de cultura corporal. Ela será configurada com temas ou formas de atividades, particularmente corporais, tais como: o jogo, esporte, ginástica, dança ou outras, que constituirão seu conteúdo. O estudo desse conhecimento visa aprender a expressão corporal como linguagem. O homem se apropria da cultura corporal dispondo sua intencionalidade para o lúdico, o artístico, o estético ou outros, que são representações, idéias, conceitos produzidos pela consciência social e que chamaremos de “significações objetivas”. Em face delas, ele desenvolve um “sentido pessoal” que exprime sua subjetividade e relaciona as significações objetivas com a realidade da sua própria vida, do seu mundo, das suas motivações. Segundo Leontiev(1981), as significações não são eleitas pelo homem, elas penetram as 1. O CONHECIMENTO DE QUE TRATA A EDUCAÇÃO FÍSICA 2 relações com as pessoas que formam sua esfera de comunicações reais.Isso quer dizer que o aluno atribui um sentido próprio às atividades que o professor lhe propõe. Mas essas atividades têm uma significação dada socialmente, e nem sempre coincide com a expectativa do aluno. Por exemplo, o professor vê no basquete um evento mais do que lúdico, de luta entre duas equipes, das quais uma será naturalmente a ganhadora.A equipe que ganha o faz porque é mais forte mais hábil, tem mais garra, mais técnica etc. Por esse motivo, para o professor, driblar, correr, passar, fintar etc, devem ser executados sem erros.Isso justifica sua ênfase no treinamento dessas técnicas.Ele dá ao jogo um sentido quase de um trabalho a ser executado com perfeição em todas as suas partes para obter o sucesso ou prêmio, que até pode ser um salário. Entretanto, para o aluno, o que ele deve fazer para jogar- como driblar, correr, passar e fintar - é apenas um meio para atingir algo para si mesmo, como por exemplo: prazer, auto-estima etc. O seu sentido pessoal do jogo tem relação com a realidade da sua própria vida, com as suas motivações. Por essas considerações podemos dizer que os temas da cultura corporal, tratados na escola, expressam um sentido/ significado onde se interpenetram, dialeticamente, a 5 conteúdo e conhecer o que determinou a necessidade de seu ensino.Outro aspecto a considerar na seleção de conteúdos é a realidade material de sua escola, uma vez que a apropriação do conhecimento da Educação Física supõe a adequação de instrumentos teóricos e práticos, sendo que algumas habilidades corporais exigem, ainda, materiais específicos. Os conteúdos são conhecimentos necessários à apreensão do desenvolvimento sócio-histórico das próprias atividades corporais e à explicitação das suas significações objetivas. 2. O TEMPO PEDAGOGICAMENTE NECESSÁRIO PARA O PROCESSO DE ASSIMILAÇÃO DO CONHECIMENTO. Uma nova compreensão da Educação Física implica considerar certos critérios pelos quais os conteúdos serão organizados, sistematizados e distribuídos dentro de tempo pedagogicamente necessário para a 6 sua assimilação.A título de exemplo, vejamos como um mesmo conteúdo pode ser tratado em todos os níveis escolares numa evolução espiralada. Saltar, representa a atividade historicamente formada e culturalmente desenvolvida de ultrapassar obstáculos, seja em altura ou extensão/distância. No primeiro ciclo do ensino fundamental (organização da identificação dos dados da realidade ), o aluno já a conhece e a executa a partir de uma imagem da ação tomada no seu cotidiano.Ele a executa com movimentos espontâneos que lhe são particulares.A ênfase pedagógica deve incidir na solução do problema: como desprender-se da ação da gravidade e cair sem machucar-se? Das respostas encontradas pelos alunos, surgirão as primeiras referências comuns à atividade “saltar”.No decorrer dos seguintes ciclos, o aluno ampliará seu domínio sobre a forma de saltar.É interessante destacar que uma habilidade corporal envolve,simultaneamente, domínio de conhecimento, de hábitos mentais e habilidades técnicas. No quarto ciclo, o aluno sistematiza o conhecimento sobre os saltos e os conceitos que explicam o conteúdo e a estrutura de totalidade do objeto “salto”, desde as leis físicas e características 7 da ação no nível cinésio/fisiológico, até às explicações político-filosóficas da existência de modelos de salto.Pode ainda explicar o significado deles para si próprio, como sujeito do processo de aprendizagem e para a população em geral. Na organização do conhecimento, deve-se levar em considerção que as formas de expressão corporal dos alunos refletem os condicionantes impostos pelas relações de poder com as classes dominantes no âmbito de sua vida particular, de seu trabalho e de seu lazer. 3.OS PROCEDIMENTOS DIDÁTICO- METODOLÓGICOS. Talvez seja este o momento mais difícil, uma vez que uma nova abordagem da Educação Física exige uma nova concepção de método.O problema é fugir de uma teorização abstrata, de um praticismo que termine nas velhas e conhecidas receitas.Este é o momento de apontar pistas para o “como fazer”.Pode-se perceber que os conteúdos da cultura corporal a serem aprendidos na escola devem emergir da realidade dinâmica e concreta do mundo do aluno.Tendo em vista uma nova compreensão dessa realidade social, um novo entendimento que supere o senso comum,o professor orientará, através dos ciclos, uma nova 10 O QUE QUER DIZER ? A metodologia do ensino é fundamental no processo da aprendizagem e deve estar o mais próximo possível da maneira de aprender dos educandos.Deve propiciar atividade dos educandos, pois mostra a psicologia da aprendizagem, a superioridade dos métodos e técnicas ativos sobre os passivos.Claro que o ensino de cada disciplina ou área de estudo requer métodos e técnicas específicos, mas devem estar, todos eles, orientados no sentido de levar o educando a participar ativamente nos trabalhos de aula, retirando-o daquela posição clássica de só ouvir, anotar e repetir.Pelo contrário, sejam quais forem os métodos ou técnicas aplicadas, o professor deve fazer com que o educando viva o que está sendo estudado. Os métodos e técnicas de ensino devem propiciar oportunidades para que o educando perceba,compare, selecione, classifique, defina, critique, isto é, que elabore por si os frutos da sua aprendizagem. Os métodos e técnicas de ensino são os instrumentos com que efetivar o ensino, realizar a aprendizagem.São os instrumentos de ação da didática, a fim de levar o educando a alcançar os objetivos do ensino. 11 Os métodos e técnicas de ensino representam as estratégias instrucionais aplicadas no ensino, para serem alcançados os objetivos previstos. Como foi visto, os métodos e técnicas de ensino podem assumir, para o educando, caráter passivo ou ativo. Os métodos e técnicas de ensino passivos são aqueles que levam o educando apreender, fixar e, se possível compreender conhecimentos apresentados, em que a memorização é solicitada constantemente. Os métodos e técnicas de ensino ativos são aqueles que colocam o educando em posição de elaborar por si os conhecimentos ou as formas de conhecimentos desejadas, em que a busca, a realização e a reflexão, são solicitadas constantes. A concepção de métodos e técnica de ensino evoluiu daquela que fornece a todos os dados, para aquelas que fornecem alguns dados, até chegar à que fornece dado algum, para estimular, em crescente, a ação de pesquisa do educando. A disposição e a maneira de utilização dos métodos e técnicas de ensino podem receber a dominação de plano de ação didática ou estratégia institucional. 12 Plano de ação didática ou estratégia educacional representa a maneira de desenvolver o ensino quanto aos momentos mais oportunos de utilização da adequada metodologia didática, a fim de tornar o ensino e a conseqüente aprendizagem mais eficientes. O plano de ação didática representa, realmente, a estratégia, a maneira de agir e de aplicar certos recursos didáticos, tendo em vista tornar mais conseqüente a marcha para obtenção dos objetos visados pelo ensino. O mesmo tema a ser estudado, em classes ou séries diferentes, poderá admitir planos de ação didática diferentes, tendo em vista as diferenças e as condições específicas de cada uma delas. 2. O PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física, apresenta como característica própria da área a possibilidade da construção de conhecimentos sobre a cultura corporal, envolvendo movimentos, gestos e expressões, extrapolando qualquer recurso calcado apenas na 15 letivo. O posicionamento de estímulo à pesquisa individual proporcionará a adoção de uma postura de sujeito da aprendizagem, contribuindo, sobremaneira,na formação de educandos. O desenvolvimento de um comportamento autônomo depende de suportes materiais,intelectuais e emocionais. Para a conquista da autonomia é preciso considerar tanto o trabalho individual quanto o coletivo- cooperativo. O individual é potencializado pelas exigências feitas aos alunos no sentido de se responsabilizarem por suas tarefas, pela organização e pelo envolvimento com o tema de estudo. A importância do trabalho em grupo está em valorizar a interação aluno-aluno e professor –aluno como fonte de desenvolvimento social,pessoal e intelectual.Situações de grupo,exigem dos alunos a consideração das diferenças individuais,respeito a si e aos outros e trazem contribuições e cumprimento das regras estabelecidas.Essas são atitudes que propiciam a realização de tarefas conjuntas.Para tanto,é necessário que as decisões assumidas pelo 16 professor auxiliem os alunos a desenvolver atitudes e procedimentos adequados a uma postura de educandos, que só será efetivamente alcançada através de investimentos sistemáticos ao longo de toda a escolaridade. Tem-se experimentado essa atuação coletivo- cooperativa na conquista da autonomia nas aulas de Educação Física da seguinte forma:em um bloco de aulas cujo tema seja a elaboração de jogos utilizando um ou mais fundamentos esportivos, (arremesso, drible, bandeja,passe) os alunos, distribuídos em pequenos grupos, elaboram um jogo,registrando-o.Em um segundo momento, passa-se à apresentação dos jogos elaborados. O grupo-classe, agora conhecedor de todas as propostas, decide democraticamente a ordem de colocá-las em prática. Assim, proporciona-se aos alunos a vivência de conceitos como co- responsabilidade na elaboração e planejamento das atividades, decisões coletivas e o respeito às regras e normas para vivência em sociedade, garantindo o movimento na aula de Educação Física. A proposição pelo professor de atividades de complexidade progressiva leva a uma necessidade de organização mental por parte do aluno. Constantes desafios aos alunos provocam desequilíbrios que precisam ser resolvidos e é 17 nessa necessidade de voltar ao equilíbrio que ocorre a construção do pensamento. Na discussão de uma proposta de atividades físicas entre os alunos, o professor adotará a postura de coordenador dos debates, questionando o grupo de forma a favorecer o aproveitamento de respostas que sejam oriundas de reflexões individuais e coletivas.Os alunos serão estimulados a explicar as suas posições e ações e essa explicação far-se-á no sentido de atribuir-lhes um significado.Isto permite ao aluno o questionamento de condutas e valores do grupo e de si próprio. Dependendo da estrutura organizacional, social, filosófica e econômica da instituição na qual o professor está engajado, esta poderá a vir influenciá-lo não só nas suas atitudes pedagógicas, mas também nas suas reflexões e idéias sobre a educação em geral. Estas interferências tornam-no, muitas vezes, descompromissado com o ato educativo, afastando-o de discussões e implantações de abordagens inovadoras para uma melhoria significativa da educação. “Sendo o corpo, ao mesmo tempo, modo e meio de integração do indivíduo na realidade do mundo, ele é necessariamente carregado de significado. Sempre soubemos que as posturas,as atitudes, os gestos e, 20 A ABORDAGEM DO ENSINO COMPORTAMENTALISTA A ABORDAGEM DO ENSINO HUMANISTA  A abordagem do ensino tradicional enfatiza a transmissão de conceitos e a imitação dos modelos aprendidos;  A ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos são instruídos, ensinados pelo professor. Os conteúdos e as informações têm que ser adquiridos e os modelos, imitados;  Em termos gerais, é um ensino em que se preocupa mais com a variedade e a quantidade de noções, conceitos e informações do que com a formação do pensamento reflexivo;  A expressão oral do professor tem um lugar proeminente cabendo ao aluno a memorização desse conteúdo verbalizado;  Existe a preocupação com a sistematização dos conhecimentos de forma acabada.As tarefas são padronizadas.  Ensinar consiste num arranjo e planejamento de condições externas que levam o aluno a aprender. É de responsabilidade do professor assegurar a aquisição de comportamento;  Os comportamentos esperados dos alunos são instalados e mantidos por condicionamento e reforçadores arbitrários, tais como: elogios,graus,notas,prêmios, reconhecimentos do professor e dos colegas, associados a outros mais distantes como: o diploma, as vantagens da futura profissão, possibilidade de ascensão social, monetária;  Os elementos mínimos a serem considerados num processo de ensino são: o aluno, um objetivo de aprendizagem e um plano para alcançar o objetivo proposto. A aprendizagem será garantida pelo programa estabelecido. 21  No ensino humanista a pessoa está incluída no processo de ensino-aprendizagem;  O ensino está centrado na pessoa, o que implica orientá-lo para sua própria experiência para que, dessa forma, possa estruturar-se e agir;  A atitude básica a ser desenvolvida é a da confiança e de respeito ao aluno;  A aprendizagem tem a qualidade de um envolvimento pessoal.A pessoa considerada em sua sensibilidade e sob o aspecto cognitivo é incluída de fato na aprendizagem.Esta é auto- iniciada.Mesmo quando o primeiro impulso ou estímulo vem de fora, o sentido da descoberta, do alcançar, do captar e do compreender vem de dentro.  A aprendizagem nesta abordagem é significativa e penetrante. Suscita modificações no comportamento e nas atitudes.  Além disso, é avaliada pelo educando. Este sabe se está indo ao encontro de suas necessidades, em direção ao que quer saber, se a aprendizagem projeta luz sobre aquilo que ignora. A ABORDAGEM DO ENSINO COGNITIVISTA 22  A preocupação principal nesta abordagem do ensino é entender como se dá aprendizagem;  O importante é como ocorrem a organização do conhecimento, o processamento das informações e os comportamentos relativos à tomada de decisões;  As pessoas lidam com os estímulos do meio, sentem e resolvem , adquirem conceitos e empregam símbolos verbais. A ênfase, pois, está na capacidade do aluno de integrar informações e processá- las;  O que é priorizado são as atividades do sujeito, considerando-o inserido numa situação social;  O ensino é baseado no ensaio e erro, na pesquisa, na investigação, na solução de problemas por parte do aluno e não na aprendizagem de fórmulas, nomenclaturas, definições,etc. Assim, a primeira tarefa da educação consiste em desenvolver o raciocínio;  O ponto fundamental do ensino, portanto, consiste em processos e não em produtos de aprendizagem;  A aprendizagem só se realiza realmente quando o aluno elabora seu conhecimento.Isso porque conhecer um objeto é agir sobre ele e transformá-lo. O mundo deve ser reinventado;  O ensino dos fatos deve ser substituído pelo ensino das relações, pela proposição de problemas;  Não existem currículos fixos.Antes são oferecidos às crianças situações desafiadoras,tais como jogos, leituras, excursões, trabalhos em grupo,arte, oficina,teatro,etc. 25 SER COMPREENSÍVEL E POSSÍVEL DE SER ASSIMILADO ASSEGURAR A RELAÇÃO CONHECIMENTO- PRÁTICA Buscar a explicação científica de cada conteúdo da matéria Orientar o estudo independente Certificar-se da consolidação da matéria anterior antes de introduzir matéria nova Assegurar no plano de ensino e na aula a articulação seqüencial entre os conceitos e habilidades. Interdisciplinaridade Formar atitudes e convicções Dosagem do grau de dificuldade no processo de ensino Diagnóstico periódico do nível de conhecimentos e de desenvolvimento dos alunos. Aprimoramento e atualização por parte do docente Estabelecer ,sistematicamente, vínculos entre os conteúdos escolares, as experiências e os problemas da vida prática. Exigir dos alunos que fundamentem, com o conhecimento sistematizado, aquilo que realizam na prática. Conhecimento de hoje é resultado de experiências vividas e que servem para criar novos conhecimentos para novos problemas. 26 ASSENTAR-SE NA UNIDADE ENSINO- APRENDIZAGEM Esclarecer aos alunos sobre os objetivos da aula Provocar a explicitação da contradição entre idéias e experiências. Criar condições didáticas nas quais os alunos possam desenvolver métodos próprios de compreensão e assimilação de conceitos e habilidades. Estimular os alunos a expor e defender pontos de vista. Formular perguntas ou propor tarefas que requeiram a exercitação do pensamento e soluções criativas. Criar situações didáticas em que os alunos possam aplicar conteúdos a situações novas ou a problemas do meio social Desenvolver formas didáticas variadas de aplicação. 27 GARANTIR A SOLIDEZ DOS CONHECIMENTOS LEVAR À VINCULAÇÃO TRABALHO COLETIVO – PARTICULARIDADES INDIVIDUAIS A assimilação de conhecimentos não é conseguida se os alunos não demonstram resultados sólidos e estáveis por um período mais ou menos longo. 30 3.3 MÉTODO DE ELABORAÇÃO CONJUNTA 3.4 É uma forma de interação ativa entre o professor e os alunos visando a obtenção de novos conhecimentos, habilidades,atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos. o Dar tarefas claras, compreensíveis e adequadas, à altura dos conhecimentos e da capacidade dos alunos. o Assegurar as condições de trabalho. o Acompanhar de perto o trabalho o Aproveitar o resultado das tarefas para toda a classe. o Estudo Dirigido. (Método do trabalho independente ) o Desenvolver habilidades e hábitos de trabalho independente e criativo. o Sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos o Possibilitar a cada aluno, resolver problemas, vencer dificuldades e desenvolver métodos próprios de aprendizagem. o Possibilitar aos alunos o desenvolvimento da capacidade de trabalhar deforma livre e criativa, com os conhecimentos adquiridos, aplicando-os às situações novas, referentes a problemas cotidianos da sua vivência e a problemas mais amplos da vida social. o Possibilitar ao professor a observação de cada aluno em suas dificuldades e progressos, bem como a eficácia do seu próprio trabalho-condução do ensino 31 3.4 MÉTODO DE TRABALHO EM GRUPO Consiste basicamente em distribuir temas, de estudos iguais ou diferentes a grupos fixos ou variáveis. 4. ATIVIDADES ESPECIAIS o A pergunta deve ser preparada cuidadosamente para que seja compreendida pelo aluno o Deve ser iniciada por um pronome interrogativo correto ( o quê, quando, quanto, por quê etc. ) o Deve estimular uma resposta pensada e não simplesmente SIM ou NÂO ou uma palavra isolada. o DEBATE- Temas polêmicos com um tempo duradouro. o PHILIPS 66- Questão a discutir com tempo curto o TEMPESTADE MENTAL- Tema em questão sem censura o GV-GO- Grupo de verbalização e grupo de observação. o SEMINÁRIO- Tema para apresentar 32 4.1. São aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para a assimilação ativa dos conteúdos. 5. MEIOS DE ENSINO Por meios de ensino designamos todos os meios e recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem. 6. AVALIAÇÃO A avaliação é elemento básico e indispensável para o bom andamento dos trabalhos didáticos, pois é a mesma que fornece indícios quanto à realidade do educando e do funcionamento do processo didático.Assim, oferece subsídios para reajustes e modificações que se fizerem necessárias para o adequado funcionamento do processo de ensino. o Estudo do meio o Jornal escolar o Passeios ecológicos o Biblioteca escolar 35 QUANTO A PROCEDIMENTOS E SELEÇÃO DE EXPERIÊNCIAS DESEJÁVEIS INDESEJÁVEIS G. Tenta individualizar o ensino, isto é, ajustar procedimentos e experiências de aprendizagem a cada aluno, em particular, tomando como base suas necessidades e possibilidades. g. Favorece a realização de experiências de aprendizagem, como se o grupo de aluno fosse um todo, uniforme e, não, diferenciado. H. Organiza seu ensino com procedimentos que se voltam para a solução de problemas de aprendizagem, de princípios e de conceitos, bem como não descuida da aprendizagem de valores, atitudes e comportamentos sociais. h. Organiza seu ensino com procedimentos voltados, basicamente, para a aquisição de conhecimentos, como estudo de livros-textos, exposições, etc. I. Seleciona materiais de estimulação (texto, recursos visuais e auditivos, etc.), bem como desenvolve seu comportamento verbal em estreita conexão com os objetivos, mais se preocupando com o potencial artístico , criativo e enriquecedor desses materiais, do que com o número de dados e fatos que possam conter. i. Seleciona materiais de estimulação que contenham um número significativo de dados, fatos, conceitos e idéias, sem, contudo , dar maior atenção às possibilidades de uso criativo e inteligente dos mesmos. QUANTO A AVALIAÇÃO DESEJÁVEIS INDESEJÁVEIS J. Faz constante uso da avaliação formativa, isto é, durante o processo ensino-aprendizagem informa aos aluno dos resultados, prevê novas experiências de ensino-aprendizagem, se necessária para melhorar o comportamento do professor e do aluno j. Faz uso da avaliação com o propósito de julgar se ao aluno adquiriu ou não, o conhecimento, usando o conceito ou grau como recompensa. L. Vale-se da auto-avaliação do aluno como um recurso, tanto para melhorar seu ensino como para atribuir-lhe um conceito ou nota final l. Vale-se raramente, o julgamento do aluno para enriquecer seu próprio julgamento, sobre os resultados do ensino-aprendizagem. 36 CAPíTULO 6 Apenas 1,2% da população brasileira pratica exercícios físicos e 300 mil pessoas morrem por ano no País por doenças decorrentes do sedentarismo. Alguns fatores como o histórico pessoal, grau de apreciação, conhecimento dos benefícios, auto-motivação, auto-eficácia, entre outros, levam as pessoas a se manter mais, menos ou não praticantes de atividades físicas. E a escola tem uma grande responsabilidade neste processo. O professor de Educação Física deve transformar o momento da aula em um momento prazeroso, que tenha 1. METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO FUNDAMENTAL I 37 um alto grau de apreciação pelo aluno, para que ele reflita sobre a Educação Física de maneira positiva em sua adolescência e fase adulta. As aulas de Educação Física desenvolvidas dentro da metodologia de ensino tradicional, que têm como objetivo o ensino dos esportes, não contemplam a totalidade do desenvolvimento de competências para a atuação cidadã. A vida escolar é organizada pelo Projeto Pedagógico. Assim, a Educação Física deve deixar de estar de fora e passar a fazer parte desse trabalho que é comum, coletivo, participativo, aberto, democrático, fruto de pesquisas e fundamental para a formação. A disciplina Educação Física é o componente curricular responsável pela socialização de conhecimentos sobre o movimento humano para que o aluno possa adaptar, interagir e transformar o meio em que vive sempre na busca de uma melhor qualidade de vida. É importante no currículo escolar, pois colabora com o despertar e a ampliação de habilidades de leitura e interpretação do mundo em diferentes linguagens. Daí a necessidade de se implantar a Educação Física desde as séries iniciais do ensino fundamental, pois a formação das noções e conceitos tem início desde a entrada do aluno na escola. Para a Educação Física se consolidar nas séries iniciais, o professor da disciplina deve trabalhar em conjunto com os professores de sala de aula. É primordial a participação do professor como agente da ação. Para isso, busca-se um profissional competente e principalmente consciente de
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