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informe tecnico vacina 18 03, Notas de estudo de Enfermagem

INFORME TECNICO DA VACINA H1N1

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 06/08/2010

alecia-santos-5
alecia-santos-5 🇧🇷

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Baixe informe tecnico vacina 18 03 e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES Estratégia Nacional de Vacinação Contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 8 de março a 21 de maio de 2010 Informe Técnico Operacional Brasília, DF 2010 Ministro da Saúde José Gomes Temporão Secretário de Vigilância em Saúde Gerson Oliveira Penna Diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica Eduardo Hage Carmo Diretora Adjunta de Vigilância Epidemiológica Carla Magda A. S. Domingues Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações Carmem Osterno Lucia Silva Elaboração Assessores Externos da CGPNI/DEVEP/SVS Cristina Maria Vieira Rocha Marilia Mattos Bulhões Marlene Tavares Carvalho Márcia Cristina Rangel Chaves DanieluK Equipe CGPNI/DEVEP/SVS/MS Ana Rosa dos Santos Antonia Maria da Silva Teixeira Catarina Aparecida Schubert Carmem Lucia Osterno Silva Cristiane Pereira de Barros Giane Rodrigues Costa Ribeiro Karla Maria Carmona Queiroz Laura Dina B. Bertollo S. Arruda Luana Alves D’ Almeida Nair Florentino de Menezes Marcelo Pinheiro Chaves Marcos Aurélio de Souza Mara El-Corab Moreira de Oliveira Paulo Ricardo Brites Esteves Rayana de Castro da Paz Regina Célia Silva Oliveira Sâmia Abdul Samad Sandra Maria Deotti Carvalho Silvia Cristina Viana Silva Lima Sirlene de Fátima Pereira Equipe COVER/CGTD/DEVEP/SVS/MS Marcia Lopes de Carvalho Camile de Moraes Dirce Regina Simczak Dionéia Garcia de Medeiros Guedes Equipe NUCOM/DEVEP/SVS/MS Vanessa Borges Colaboração Alexandre Fernandes - UFF/RJ Brendan Flannery - OPAS do Brasil Helena Keico Sato - Programa de Imunizações/SES/SP Maria Tereza M. T. Schermann - Programa de Imunizações/SES/RS Renate Mohrdieck - Programa de Imunizações/SES/RS Marta Casagrande Koehler - Programa de Imunizações/SES/ES Tânia Maria Soares Arruda Caldeira Brant - Programa de Imunizações/SES/MG Vera Regina Barea – Dasis/SVS/MS 2 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 1. Introdução 1.1. Influenza Pandêmica (H1n1) 2009: Descrição e Histórico A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de distribuição global e elevada transmissibilidade (Brasil, 2002). Os vírus influenza são compostos de RNA de hélice única, da família dos Ortomixovírus, e subdividem-se em três tipos A, B e C, de acordo com sua diversida- de antigênica. Os vírus podem sofrer mutações, ou seja, podem passar por transformações em sua estrutura. Os tipos A e B, comparados ao tipo C, têm maior poder de causar a doença (morbidade) e morte (mortalidade). As epidemias e pandemias, geralmente, estão associadas ao vírus influenza A. A doença inicia-se, clinicamente, com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38ºC, aferida ou mencionada, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante, com duração em torno de três dias. Com a progressão da doença, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por três a quatro dias, após o desaparecimento da febre. As principais características do processo de transmissão são: a) alta transmissibilidade, principalmente em relação à influenza A; b) maior gravidade entre os idosos, as crianças, os imunodeprimidos, os cardiopatas e os pneumopatas; c) rápida variação antigênica do vírus influenza pandêmica, favorecendo maior suscetibilidade da população; e d) circulação dos vírus entre aves selvagens e domésticas, suínos, focas e eqüinos, que, desse modo, também tornam-se em reservatórios dos vírus, constituindo-se, assim, em uma zoonose. Os sintomas da influenza ou gripe, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado comum, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores como congestão nasal, rinorreia, tosse, rouquidão; febre variável e, com menor frequência, mal-estar, mialgia e cefaleia. O quadro do resfriado comum, geralmente, é brando, de evolução benigna (de dois a quatro dias), podendo, no entanto, ocorrer complicações como otites, sinusites e bronquites; e quadros graves de acordo com o agente etiológico em questão. O principal agente causal do resfriado é o Rhinovírus (mais de 100 sorotipos), mas também pode ser causado pelo vírus Parainfluenza, Coronavírus, Vírus Sincicial Respiratório, Adenovírus, Enterovírus. Outros agentes infecciosos podem provocar sintomas respiratórios que simulam um quadro de res- friado comum, como a Clamydia pneumoniae e a Mycoplasma pneumoniae, Streptococcus sp. Agravos não infecciosos, do mesmo modo, podem apresentar sintomas do resfriado comum (tosse, congestão nasal, rinorreia, rouquidão e dor de garganta), a exemplo da rinite alérgica (mais comum), da polipose nasal, da rinite atrófica, alterações do septo nasal e a presença de corpo estranho na cavidade nasal. As primeiras suspeitas de infecção pelo vírus Influenza ocorreram por volta do século V a.C., identificadas por Hipócrates, conhecido como pai da medicina, que relatou casos de uma doença respiratória que, em algumas semanas, matou muitas pessoas e depois desapareceu. A primeira epidemia de gripe relatada foi em 1889, quando morreram cerca de 300 mil pessoas, principalmente idosos, em decorrência de complicações, como pneumonia bacteriana secundá- ria. Em 1918, a epidemia conhecida como Gripe Espanhola acometeu cerca de 50% da população mundial e vitimou mais de 40 milhões de pessoas. No Brasil, aproximadamente 65% da população foram infectados e mais de 35 mil pessoas morreram. A gripe asiática e a de Hong Kong são as epidemias mais recentes e de maior repercussão, jun- tamente com a gripe aviária. A primeira, em 1957, matou, em seis meses, cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo. A segunda, em 1968, produziu uma epidemia de grande extensão, que se propagou ao mundo, seguindo as mesmas linhas de difusão da gripe asiática. 3 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS No período de 1976 a 1978, ocorreram a gripe de Nova Jérsei e a gripe russa. Essa última infectou, sobretudo, crianças e adultos jovens. Em 2003, foi reportado um surto da gripe aviária na Ásia, que levou as autoridades a sacrifica- rem dezenas de milhões de aves de criação. A doença, desde então, atingiu 121 pessoas e matou 62 naquele continente. Em meados de março de 2009, o México registrou os primeiros sintomas da influenza pandêmica (H1N1) 2009. Atualmente, 212 países registram casos da doença, dentre eles o Brasil. 1.2. Situação Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 Segundo o boletim nº 88 da Organização Mundial da Saúde (OMS), disponível no site http:// www.who.int/csr/don/2010_02_19/en/index.html, até 19 de fevereiro de 2010, mais de 212 países têm casos confirmados de influenza (H1N1) 2009, com, pelo menos, 15.921 óbitos. A infecção da gripe humana tem sido reduzida em quase todos os países dos Hemisférios Norte e Sul, onde ela é relatada. Entretanto, o vírus da influenza pandêmico (H1N1) 2009 continua a ser predominante entre todos os subtipos. A OMS continua acompanhando a evolução e a circulação mundial do vírus da gripe, incluindo a pandêmica, a gripe sazonal e outros vírus circulantes, ou com o potencial de infectar os seres humanos. No Brasil, a descrição epidemiológica dos casos confirmados para influenza pandêmica (H1N1) 2009 remete-se ao período de 24/4/2009 a 02/01/2010, o que corresponde às semanas epidemiológicas (SE) de 16 a 52. As informações foram obtidas a partir do banco de dados Sinan Web para pandemia de influenza (H1N1) 2009. A pandemia foi dividida em duas fases epidemiológicas e operacionais distintas. São elas: » Fase de contenção: período em que o vírus estava se disseminando no mundo e os casos estão relacionados às viagens internacionais ou contato com pessoas doentes que tenham realizado viagens internacionais. Nesta fase, as ações de vigilância e resposta buscaram reduzir a disse- minação do vírus no país, visando proteger a população e instrumentalizar o Sistema Único de Saúde (SUS), além de permitir o acúmulo de maior conhecimento para o enfrentamento do evento. Nesta fase, o sistema apresentou maior sensibilidade, principalmente com as ações de vigilância em pontos de entrada (portos, aeroportos e passagens de fronteira), onde se buscava identificar a maioria dos casos suspeitos. Epidemiologicamente, esta fase compreendeu da semana epidemiológica (SE) 16, período de identificação dos primeiros casos suspeitos, a SE 28, período da declaração de transmissão sustentada. » Fase de mitigação: é a fase atual e compreende o período desde a SE 29, após declaração de transmissão sustentada do vírus da influenza pandêmica em todo o território nacional. Nesta fase, o sistema vem apresentando maior especificidade nas ações de vigilância. As ações de con- trole de pontos de entrada perdem a relevância e a assistência apresenta maior demanda, onde se busca reduzir a gravidade e mortalidade. Neste período, foram confirmados casos em todas as regiões. O período de maior incidência foi durante a semana epidemiológica (SE) 31, refletindo o padrão observado nas regiões Sul e Sudeste, as mais afetadas, seguido das regiões Centro-oeste e Nordeste. A tendência de redução de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) inicia-se a partir da SE 33, incluindo casos confirmados por Influenza Pandêmica (H1N1) 2009. A análise dos dados da fase de mitigação contempla apenas os registros com data de início dos síntomas no período da SE 29 a 52 (19/07/2009 a 02/01/2010), referentes ao ano epidemiológico de 2009. Nesta fase, houve um predomínio de casos na região Sul do país, representando 56% (46.244/82.209) dos registros (Gráfico 1). 4 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Gráfico 1. Distribuição de casos de SRAG, segundo classificação para influenza pandêmica (H1N1) 2009 e semana de início dos sintomas. Brasil, 2009 Considerando a curva epidêmica dos casos de SRAG, observa-se que, na avaliação nacional, houve uma concentração de casos na SE 31 (02 a 08/08). Entre o pico da distribuição e a SE 52, observa-se uma redução de 99,5% (31/56.616) de casos confirmados. De acordo com os dados do Sinan Web, os casos confirmados têm quadro clínico variando entre leve e moderado, com predomínio dos seguintes sinais e sintomas: febre, tosse, coriza e mialgia (Gráfico 2). Gráfico 2. Distribuição de sinais e sintomas dos casos de síndrome gripal confirmados para influenza pandêmica (H1N1) 2009. Brasil, 2009 Total de registros em 2009 (n=85.707 registros) 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 Confirmado* (n=41.235) Em investigação (n=7.122) Descartado (n=37.350) Fonte: Sinan/SVS * Confirmação por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico e considera os casos graves da fase de contenção. Observação: dados sujeitos a revisão até 30 de abril de 2010, conforme normas técnicas para encerramento do ano epidemiológico de 2009. Outros Conjuntivite Diarreia Artralgia Dispneia Calafrio Dor de garganta Coriza Mialgia Tosse Febre Sinais e sintomas 0 20 40 60 80 100 Percentual (%) 33,9 6,0 11,3 27,2 36,4 39,9 53,5 53,9 57,7 92,6 93,9 Fonte: Sinan influenza on-line - Acesso: 16/01/2010 7 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Todos os fatos que ocorrem no Brasil e no mundo são minuciosamente acompanhados por este Ministério, que vem se preparando para o enfrentamento de uma segunda onda pandêmica desde 2009. Entre outros aspectos, a preparação inclui a estratégia de vacinação da nossa população, cujas linhas gerais estão sendo traçadas a partir: 1. Situação epidemiológica da influenza pandêmica no Brasil. 2. Observação da 2ª onda no Hemisfério Norte. 3. Recomendação do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações PNI/SVS/ MS. 4. Recomendações da OMS e Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) para definir públicos prioritários. 5. Articulação com sociedades científicas1, CFM, AMB, ABEN, Conass e Conasems. 6. Critério de sustentabilidade dos serviços de saúde para organizar a estratégia, visando não haver esgotamento na capacidade de atendimento oportuno à população. 7. Fornecimento de vacinas pelos laboratórios produtores em tempo oportuno, ou seja, antes da sazonalidade esperada para a segunda onda pandêmica. Com base na avaliação - em conjunto - desses sete componentes, foram definidos os grupos prioritários a ser incluídos na estratégia de vacinação, conforme descrição abaixo. Esse processo envolveu uma série de eventos nacionais e internacionais, culminando em reunião, por convite e coordenada presencialmente pelo Ministro da Saúde – José Gomes Temporão, com os presidentes das entidades nominadas no item 5 acima. O público prioritário da vacinação no Brasil será formado pelos grupos populacionais: a) trabalhadores de saúde; b) população indígena aldeada; c) gestantes em qualquer idade gestacional; d) crianças com idade entre seis meses e menores de dois anos (um ano 11 meses e 29 dias); e) pessoas portadoras de doenças crônicas (conforme listagem definida pelo Ministério da Saúde, em conjunto com sociedades científicas); f) pessoas com mais de 60 anos portadoras de doenças crônicas; e g) adultos com idade de 20 a 39 anos. O quantitativo estimado da população a vacinar é cerca de 92 milhões de pessoas. Na Tabela 1, apresenta-se a estimativa dos grupos prioritários, segundo unidade federada. 1) Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), de Cardiologia, de Pneumologia, de Endocrinologia,de Imunizações, das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, de Medicina de Família e Comunidade, de Geriatria e Gerontologia. 8 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS U F 6 M a 1A 1 1M 2 9D A du lt o jo ve m ( 20 A a 39 A) G es ta nt es (1 0 a 49 an os ) Tr ab al ha do re s de sa úd e P or ta do re s d e do en ça s c rô ni ca s To ta l P op ul aç ão In dí ge na * To ta l c om a po pu la çã o in dí ge na 2 0A a 2 9A 3 0A a 3 9A T OT AL < 6 0 A 6 0A e + RO 3 6. 57 3 2 92 .2 12 2 31 .8 31 5 24 .0 43 2 8. 24 8 15 .0 39 1 06 .0 49 19 .6 38 7 29 .5 90 1 0. 54 0 74 0. 13 0 AC 2 6. 52 9 13 2. 27 5 9 5. 63 2 2 27 .9 07 1 6. 44 7 6 .9 12 4 8. 37 3 8 .4 48 3 34 .6 15 1 6. 15 3 3 50 .7 68 AM 1 09 .1 42 6 70 .0 49 5 00 .9 78 1 .1 71 .0 27 6 8. 58 6 3 3. 93 4 2 39 .6 60 3 7. 80 6 1 .6 60 .1 54 13 6. 26 7 1 .7 96 .4 21 RR 15 .0 87 7 9. 47 0 6 3. 29 4 1 42 .7 64 11 .5 46 4 .2 15 3 0. 01 4 3 .8 24 2 07 .4 50 4 8. 73 7 2 56 .1 87 PA 2 25 .9 27 1 .4 74 .0 68 1 .0 76 .4 46 2 .5 50 .5 14 1 43 .4 16 74 .3 10 5 17 .0 07 9 9. 64 7 3 .6 10 .8 22 2 6. 01 8 3 .6 36 .8 40 AP 2 2. 40 4 12 0. 46 2 8 7. 31 9 2 07 .7 81 17 .3 24 6 .2 66 4 4. 30 7 5 .7 61 3 03 .8 43 7. 18 8 3 11 .0 31 TO 3 6. 38 7 2 52 .6 32 1 87 .6 40 4 40 .2 72 2 4. 22 2 12 .9 21 8 8. 70 0 2 0. 76 0 6 23 .2 61 11 .7 26 6 34 .9 87 NO RT E 4 72 .0 49 3 .0 21 .1 68 2 .2 43 .1 40 5 .2 64 .3 08 3 09 .7 89 1 53 .5 96 1 .0 74 .1 10 1 95 .8 83 7. 46 9. 73 5 2 56 .6 29 7. 72 6. 36 4 M A 1 88 .3 16 1 .3 02 .4 91 8 35 .4 71 2 .1 37 .9 62 13 1. 19 9 6 3. 67 1 4 30 .6 11 9 8. 95 5 3 .0 50 .7 14 2 8. 47 7 3 .0 79 .1 91 PI 7 8. 95 3 6 29 .1 94 4 34 .2 09 1 .0 63 .4 03 6 2. 31 1 3 1. 45 2 2 11 .4 05 5 5. 37 3 1 .5 02 .8 96 - 1 .5 02 .8 96 CE 2 00 .0 81 1 .6 37 .0 59 1 .2 06 .3 11 2 .8 43 .3 70 15 3. 27 5 8 5. 47 8 5 79 .6 77 1 61 .2 72 4 .0 23 .1 52 2 2. 28 8 4 .0 45 .4 40 RN 74 .2 88 6 06 .4 42 4 59 .0 90 1 .0 65 .5 32 5 6. 08 3 3 1. 37 6 2 11 .4 57 6 0. 90 4 1 .4 99 .6 40 - 1 .4 99 .6 40 PB 9 1. 32 6 7 20 .4 07 5 39 .5 68 1 .2 59 .9 75 6 4. 38 2 3 7. 70 0 2 51 .0 60 8 2. 02 8 1 .7 86 .4 71 12 .7 28 1 .7 99 .1 99 PE 2 17 .5 56 1 .6 64 .2 94 1 .3 25 .8 99 2 .9 90 .1 93 15 2. 19 8 8 8. 10 3 5 96 .6 73 17 5. 01 7 4 .2 19 .7 39 4 0. 01 0 4 .2 59 .7 49 AL 8 7. 07 7 5 92 .3 23 4 35 .6 37 1 .0 27 .9 60 7 1. 85 0 3 1. 56 1 2 17 .1 51 4 9. 76 9 1 .4 85 .3 68 1 4. 49 5 1 .4 99 .8 63 SE 5 4. 93 2 3 87 .2 11 2 98 .4 47 6 85 .6 58 4 0. 57 9 2 0. 19 8 13 8. 09 0 3 4. 09 8 9 73 .5 54 3 92 9 73 .9 46 BA 3 31 .4 12 2 .8 80 .7 43 2 .1 62 .1 21 5 .0 42 .8 64 2 73 .5 10 1 46 .3 75 9 81 .0 17 2 79 .6 07 7. 05 4. 78 5 2 5. 39 6 7. 08 0. 18 1 NO RD ES TE 1 .3 23 .9 38 1 0. 42 0. 16 4 7. 69 6. 75 3 1 8. 11 6. 91 7 1 .0 05 .3 87 5 35 .9 13 3 .6 17 .1 41 9 97 .0 24 2 5. 59 6. 31 9 1 43 .7 86 2 5. 74 0. 10 5 M G 3 88 .0 01 3 .6 17 .5 87 3 .0 17 .4 05 6 .6 34 .9 92 3 04 .9 38 2 00 .3 41 1 .3 58 .5 67 4 43 .2 89 9. 33 0. 12 7 11 .3 34 9. 34 1. 46 1 ES 7 7. 47 2 6 49 .8 62 5 39 .9 95 1 .1 89 .8 57 5 7.1 78 3 4. 87 1 2 38 .2 61 6 7. 98 7 1 .6 65 .6 26 2 .9 24 1 .6 68 .5 50 RJ 3 23 .5 65 2 .6 54 .4 19 2 .4 70 .7 20 5 .1 25 .1 39 19 5. 46 5 1 60 .1 04 1 .0 93 .4 34 4 03 .5 86 7. 30 1. 29 3 5 82 7. 30 1. 87 5 SP 9 02 .0 58 7. 35 7.1 96 6 .7 05 .7 94 1 4. 06 2. 99 0 5 62 .1 44 4 13 .8 41 2 .8 34 .8 17 9 07 .1 39 19 .6 82 .9 89 6 .2 40 19 .6 89 .2 29 SU DE ST E 1 .6 91 .0 96 1 4. 27 9. 06 4 12 .7 33 .9 14 2 7. 01 2. 97 8 1 .11 9. 72 5 8 09 .1 56 5 .5 25 .0 78 1 .8 22 .0 02 3 7. 98 0. 03 5 2 1. 08 0 3 8. 00 1. 11 5 PR 2 26 .4 21 1 .8 83 .3 69 1 .6 41 .3 45 3 .5 24 .7 14 1 40 .7 03 1 06 .8 62 7 37 .3 37 2 28 .7 64 4 .9 64 .8 01 13 .0 16 4 .9 77 .8 17 SC 12 7. 76 7 1 .1 00 .5 10 9 38 .1 44 2 .0 38 .6 54 7 7. 73 8 6 1. 18 7 4 22 .6 83 12 6. 70 2 2 .8 54 .7 31 9. 33 1 2 .8 64 .0 62 RS 2 02 .7 82 1 .8 61 .1 44 1 .5 69 .7 04 3 .4 30 .8 48 12 8. 11 4 1 09 .1 40 7 37 .5 33 2 83 .3 66 4 .8 91 .7 84 19 .0 01 4 .9 10 .7 85 SU L 5 56 .9 70 4 .8 45 .0 23 4 .1 49 .1 93 8 .9 94 .2 16 3 46 .5 55 2 77 .1 90 1 .8 97 .5 53 6 38 .8 32 12 .7 11 .3 16 4 1. 34 8 12 .7 52 .6 64 M S 6 1. 81 8 4 30 .6 09 3 56 .7 88 7 87 .3 97 4 0. 27 6 2 3. 60 6 1 62 .6 48 4 4. 53 0 1 .1 20 .2 74 6 7.1 33 1 .1 87 .4 07 M T 7 3. 52 9 5 68 .3 44 4 83 .0 50 1 .0 51 .3 94 5 3. 50 3 3 0. 01 7 2 10 .1 02 4 5. 00 6 1 .4 63 .5 51 3 5. 37 9 1 .4 98 .9 30 GO 13 0. 53 2 1 .1 06 .5 77 9 86 .9 44 2 .0 93 .5 21 9 3. 88 3 5 9. 26 3 4 10 .5 09 1 05 .0 34 2 .8 92 .7 42 4 72 2 .8 93 .2 14 DF 6 6. 25 2 4 97 .0 14 4 62 .6 66 9 59 .6 80 4 4. 57 1 2 6. 06 9 1 83 .4 33 3 7. 30 6 1 .3 17 .3 10 - 1 .3 17 .3 10 C. OE ST E 3 32 .1 30 2 .6 02 .5 44 2 .2 89 .4 48 4 .8 91 .9 92 2 32 .2 33 1 38 .9 55 9 66 .6 91 2 31 .8 76 6 .7 93 .8 77 1 02 .9 84 6 .8 96 .8 61 TO TA L 4 .3 76 .1 81 3 5. 16 7. 96 3 2 9. 11 2. 44 8 6 4. 28 0. 41 1 3 .0 13 .6 89 1 .9 14 .8 10 1 3. 08 0. 57 4 3 .8 85 .6 17 9 0. 55 1. 28 3 5 65 .8 27 9 1. 11 7. 11 0 Ob se rv aç õe s: 1) T ab el a d e p op ul aç ão fo rm ad a p or d ad os d isp on íve is de n as cid os vi vo s d o ba nc o Si na sc 2 00 8 pa ra o m en or d e 2 an os e es tim at iva IB GE 2 00 9 (ú lti m o da do d isp on íve l) pa ra as id ad es d e 2 an os e m ai s 2) P ar a o cá lcu lo d a m et a d os tr ab al ha do re s d e s aú de fo i u til iza do 1 % d a p op ul aç ão g er al d o m un icí pi o 3) P ar a o cá lcu lo d a p op ul aç ão d e p or ta do re s d e d oe nç as cr ôn ica s, fo i u til iza do 1 0% d a p op ul aç ão n ão in clu íd a n os d em ai s g ru po s ( re fe re -s e a p op ul aç ão d e 2 a 19 e 40 a 59 an os ) 4) P ar a c ál cu lo d a p op ul aç ão id os a a va cin ar , e st im ou -s e 2 0% d os id os os co m o po rta do re s d e d oe nç as cr ôn ica s. 5) A p op ul aç ão in dí ge na p or m un icí pi o fo i f or ne cid a p el a F un as a p or m ei o de d ad os d o SI AS I. * A m ai or p ar te d es ta p op ul aç ão já es tá in clu id a n a p op ul aç ão to ta l d o Es ta do . É im po rta nt e r ef or ça r q ue a po pu la çã o m en or d e 1 an o nã o es tá at ua liz ad a n o SI AS I m un icí pi o. Um a p la ni lh a e nv ia da pa ra le la m en te p el o DE SA I i nf or m a q ue sã o em to rn o de 7 m il c ria nç as . Ta be la 1 . Es tim at iv a do s g ru po s p rio rit ár io s, se gu nd o un id ad es fe de ra da s. Br as il, 2 01 0 9 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 2.2.1. Caracterizações dos grupos prioritários e recomendações A seguir será apresentada a caracterização por grupo a ser vacinado, considerando as particu- laridades para o êxito da estratégia. 2.2.1.1. Trabalhadores de saúde Para esta estratégia serão considerados os serviços cujos trabalhadores de saúde estão sob po- tencial risco de contrair a infecção pelo vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009, pelo contato com possíveis suspeitos da doença, especialmente aquele trabalhador cuja ausência compromete o funcionamento do serviço. Estão incluídos os trabalhadores da Atenção Básica (Estratégia Saúde da Família e unidades do modelo tradicional), das unidades de média e alta complexidades que estão sendo consideradas referências para internação dos portadores/suspeitos, bem como aqueles profissionais de laborató- rio que realizam sorologia para o H1N1, os que atuam na investigação epidemiológica dos casos, os que desenvolvem ações nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). A vacinação deste grupo tem como principal finalidade manter em funcionamento os serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia. Para o planejamento da ação, torna-se oportuno a identificação dos serviços e o levantamento do quantitativo dos trabalhadores de saúde envolvidos na resposta pandêmica nos diferentes níveis de complexidade da rede de saúde, contemplando médicos, equipes de enfermagem, recepcionistas, pessoal de limpeza, segurança, motoristas de ambulâncias, equipes de laboratório e profissionais que atuam na vigilância epidemiológica dos casos suspeitos. O envolvimento de associações profissionais, sociedades científicas, da direção dos serviços de saúde e dos gestores, na mobilização dos trabalhadores, poderá ser importante suporte para os organizadores, seja para o levantamento, seja para definir a melhor forma de operacionalizar a vacinação. A operacionalização da vacinação se dará no período de 8 a 19 de março (1ª etapa da estratégia). Diferentes mecanismos para alcance desse grupo dependerão do porte do município e tamanho da rede, visando a otimização de recursos humanos, das vacinas e dos insumos. 2.2.1.2. População indígena aldeada A vacinação será indiscriminada para a toda população indígena aldeada, a partir dos seis meses de idade. Acontecerá no período de 8 a 19 de março, concomitante com a dos trabalhadores de saúde, na primeira etapa. A programação como de rotina é articulada entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). 2.2.1.3. Gestantes A vacinação das gestantes será realizada no período de 22 de março a 2 de abril (2ª etapa da estratégia). As gestantes deverão receber a vacina contra Influenza pandêmica (H1N1) 2009 sem adjuvante, em qualquer idade gestacional. Para o planejamento da ação, torna-se oportuno a identificação, localização e o encaminhamento desse grupo para a vacinação, nas áreas adstritas sob responsabi- lidade de cada equipe da Estratégia Saúde da Família ou da Atenção Básica tradicional, conforme organização de cada município. 12 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 2.2.1.6. Crianças com idade entre seis meses a menores de dois anos (um ano, 11 meses e 29 dias) Inclui-se, na 2ª etapa da estratégia, a vacinação de crianças pelo fato das taxas de hospitalização, na vigência da pandemia, terem sido elevadas em crianças muito pequenas, com percentual até 10%. Das que necessitaram de internação, 10% a 15% demandaram atenção diferenciada em unidades de cuidados intensivos e, destas, 2% a 9% foram a óbito. As crianças nessa faixa etária receberão duas doses de 0,25 ml, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose. De acordo com os estudos disponíveis, a administração de metade da dose da vacina em dois momentos é justificada pela necessidade de promover uma estimulação gradual do sistema imu- nológico da criança, ainda em formação, para não haver comprometimento da soroconversão. A proteção será conferida com a administração da 2ª dose, garantindo a efetividade da vacina. A criança receberá a 1ª dose (0,25 ml) da vacina entre 22 de março e 2 de abril (2ª etapa da estratégia), coincidindo com a vacinação dos portadores de doenças crônicas e das gestantes, como já referido. Nesse momento, será agendada a 2ª dose (0,25 ml) da vacina para 30 dias após, ou seja, no período de 26 de abril a 7 de maio (4ª etapa da estratégia). ATENÇÃO A vacinação das crianças de 6 meses de idade a menores de 2 anos é diferenciada. As crianças tomarão duas doses de 0,25 ml cada uma, com intervalo mínimo entre as doses preconizadas pela CGPNI de 30 dias. CRIANÇA COM COMORBIDADE 1) Crianças de 2 anos de idade a menores de 3 anos (2 anos, 11 meses e 29 dias) receberão duas doses de 0,25 ml. 2) Crianças nas faixas etárias de 3 a menor de 9 anos (8 anos, 11 meses e 29 dias) receberão duas doses de 0,5 ml cada uma com intervalo mínimo de 30 dias. 3) Crianças a partir de 9 anos de idade deverão receber dose única de 0,5 ml. O município deverá definir a melhor estratégia para vacinar todas as crianças nessa faixa etária (nas salas de vacinação das unidades de saúde e nos postos volantes em locais de maior fluxo da população, em dias determinados), facilitando o acesso dos pais ou responsáveis, repetindo-se a mesma estratégia por ocasião da 2ª dose. Os pais ou responsáveis ao levarem suas crianças para a vacinação deverão apresentar caderneta ou cartão para registro da vacina administrada. Caso não tenham a caderneta ou o cartão, devem levar um documento de identificação para checagem da idade e abertura de novo comprovante da vacinação. 2.2.1.7. População adulta de 20 a 39 anos É um segmento que envolve estudantes, trabalhadores, donas de casa, ou seja, pessoas que enfrentam algumas dificuldades na busca da vacinação, o que torna necessário estabelecer alguns mecanismos que permitam levar a vacina aonde esse grupo possa estar concentrado. 13 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS A articulação com diferentes instituições faz-se necessária, a exemplo de universidades, empresas e outras, por ser elemento facilitador do sucesso dessa etapa da estratégia. A vacinação nesta faixa etária será realizada em dois períodos de 5 a 23 de abril (3ª etapa da estratégia para 20 a 29 anos) e 10 a 21 de maio (5ª etapa da estratégia para 30 a 39 anos). A definição da ampliação da faixa etária de 30 a 39 anos, realizada em parceria com representan- tes dos estados e municípios, considerou o grupo com maior número ou taxa de hospitalizações e mortes, depois daqueles já priorizados nas quatro etapas anteriormente descritas. A maior oferta mundial de vacinas e a consequente redução de preço também possibilitaram a nova aquisição. No entanto, em virtude do calendário de entrega da vacina pelos laboratórios produtores, só será possível incluir a vacinação deste novo contingente populacional ao final da quarta etapa. A apresentação de documento, de caderneta ou cartão de vacinação será importante para veri- ficação da idade e, nesse último caso, para o registro da vacina administrada. 3. Meta A cobertura vacinal a ser alcançada é igual ou maior a 80%, em todos os municípios do Brasil, para os seguintes grupos prioritários: crianças de 6 meses a menores de 2 anos, gestantes e adultos de 20 a 39 anos de idade. Para os demais grupos a serem vacinados, será acompanhado o número absoluto de pessoas vacinadas e não a cobertura vacinal. 4. Operacionalização da Estratégia de Vacinação A estratégia de vacinação ocorrerá em etapas, diferenciando-se das tradicionais ‘campanhas nacionais de vacinação’ pela especificidade dos grupos prioritários selecionados e por não haver a possibilidade da convocação da população em geral, sendo necessário pensar estratégias diferen- ciadas para o alcance das metas. A administração da vacina será indiscriminada para cada grupo, independentemente do antecedente de vacinação ou doença. 5. Cronograma A vacinação será iniciada no dia 8 de março e deverá se prolongar até 21 de maio de 2010, será realizada em cinco etapas, perfazendo um total de onze semanas de trabalho. As etapas ocorrerão, simultaneamente, em todos os 5.565 municípios do país. No Quadro 2, é apresentada a distribuição temporal dos grupos a vacinar por etapa de vacinação. Como há concomitância de grupos e etapas, é exigida uma atenção específica dos organizadores. 14 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Quadro 2. Distribuição das etapas e grupos prioritários. Brasil, 2010 Grupos prioritários Semanas da estratégia de vacinação Março Mar/Abr Abril Maio 8 a 12 15 a 19 22 a 26 29/03 a 2/04 5 a 10 12 a 16 19 a 23 24 a 30 3 a 7 10 a 14 17 a 21 Trabalhadores de saúde População indígena aldeada Gestantes Crianças de 6 meses a <2 anos (*) (**) Pessoas com doença crônica População de 20 a 29 anos Idosos (+60 anos) com doenças crônicas (***) População de 30 a 39 anos (*) A 2ª dose (0,25 ml) da vacina para o grupo de 6 meses a menor de 2 anos será agendada para 30 dias depois da 1ª dose. (**) Administração da 2ª da dose (0,25 ml) da vacina no período de 26 de abril a 7 de maio, conforme agendamento. (***) A vacinação do grupo de idosos será iniciada no sábado, dia 24/4, coincidindo com o dia nacional de vacinação do idoso e com o período da operação da vacina sazonal. Considerando as características peculiares desta estratégia, o detalhamento da sua organização a partir da programação local, será fundamental para o alcance dos grupos prioritários, pressupondo- se a necessidade de: • adoção de estratégias diferenciadas de captação desses grupos; • desenvolvimento de uma estratégia de mobilização e de comunicação social direcionada e espe- cífica para as etapas; • garantia da vacinação segura e do registro da vacina administrada para o usuário; • informação oportuna; e • monitoramento e avaliação dos dados administrativos em todos os municípios, conforme reco- mendação do Programa Nacional de Imunizações. Observa-se, assim, que há complexidade na organização da estratégia, especialmente quando se considera a concomitância da vacinação de alguns grupos, a exemplo da concentração de três grupos na 2ª etapa. A sequência imediata de cada etapa aponta para a importância da definição precisa de como serão feitos o envolvimento e a mobilização dos grupos em cada município, de acordo com o tamanho e a complexidade da mobilização. Certamente a experiência das equipes das secretarias estaduais e municipais de saúde, com a operacionalização das campanhas nacionais de vacinação exitosas, trará importante contri- buição para a estruturação deste novo desafio. Destaca-se que, diferentemente de outras vacinações de abrangência nacional, não haverá um dia ‘D’ inicial de mobilização nas cinco etapas no país. No entanto, encontram-se previstos um sábado (10 de abril) para uma mobilização maior do grupo de 20 a 29 anos, e outro sábado (24 de abril) “dia nacional de vacinação do idoso contra a influenza sazonal”. As formas de chamamento e mobilização deverão, portanto, ser diferenciadas. 17 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 7.2. Seringas e Agulhas a Serem Utilizadas na Estratégia de Vacinação O Ministério da Saúde adquiriu, com recursos próprios, cerca de 75 milhões de seringas e agulhas para distribuição às unidades federadas. Para a inclusão da faixa etária de 30 a 39 anos, o Ministério irá adquirir quantidade adicional desse insumo. O Quadro 4 apresenta o demonstrativo da distribuição. Quadro 4. Distribuição do quantitativo de seringas agulhadas, segundo unidade federada. Brasil, 2010 UF População total a ser vacinada Quantitativo de seringas 3ml com agulha 20x5,5 (para crianças de 6 meses a <1 ano - Foi distribuído) Quantitativo de seringas 3ml com agulha 25x6,0 Total de seringas RO 740.130 15.500 781.376 796.876 AC 350.768 10.300 381.510 391.810 AM 1.796.421 52.500 1.915.820 1.968.320 RR 256.187 4.500 272.624 277.124 PA 3.636.840 112.000 3.885.176 3.997.176 AP 311.031 8.200 335.410 343.610 TO 634.987 15.400 675.378 690.778 Norte 7.726.364 218.400 8.247.294 8.465.694 MA 3.079.191 93.000 3.286.719 3.379.719 PI 1.502.896 37.000 1.591.402 1.628.402 CE 4.045.440 98.800 4.245.798 4.344.598 RN 1.499.640 34.700 1.573.970 1.608.670 PB 1.799.199 43.400 1.890.648 1.934.048 PE 4.259.749 107.700 4.477.386 4.585.086 AL 1.499.863 41.200 1.597.826 1.639.026 SE 973.946 24.800 1.038.074 1.062.874 BA 7.080.181 165.800 6.107.392 6.273.192 Nordeste 25.740.105 646.400 25.809.215 26.455.615 MG 9.341.461 194.600 9.729.642 9.924.242 ES 1.668.550 36.300 1.754.192 1.790.492 RJ 7.301.875 161.800 7.670.509 7.832.309 SP 19.689.229 456.770 20.883.126 21.339.896 Sudeste 38.001.115 849.470 40.037.469 40.886.939 PR 4.977.817 112.200 5.236.363 5.348.563 SC 2.864.062 62.000 2.991.934 3.053.934 RS 4.910.785 100.200 5.142.288 5.242.488 Sul 12.752.664 274.400 13.370.585 13.644.985 MS 1.187.407 28.400 1.255.508 1.283.908 MT 1.498.930 34.300 1.581.512 1.615.812 GO 2.893.214 63.400 3.041.650 3.105.050 DF 1.317.310 30.600 1.383.923 1.414.523 SADM 7.386.944 7.386.944 Centro-oeste 6.896.861 156.700 14.649.537 14.806.237 TOTAL 91.117.110 2.145.370 102.114.100 104.259.470 Fonte: GT-GEIN/CGPNI/DEVEP/SVS/MS 18 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 7.3. Conservação da Vacina Para garantir a efetividade da vacina contra o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009, é neces- sário mantê-la em condições adequadas de conservação, ou seja, entre +2ºC e +8ºC. A vacina não pode ser congelada, uma vez que o congelamento provoca perda de potência. Também não pode ser exposta à luz solar direta. Durante a estratégia, a vacina deverá estar acondicionada em caixa térmica, estabelecendo uma proporção adequada entre a quantidade de vacinas a ser acondicionada e a quantidade de bobinas de gelo reutilizáveis, que devem ser dispostas no fundo e nas laterais da caixa. A vacina em uso deve ser acondicionada dentro da caixa térmica devidamente climatizada. A temperatura no interior da caixa térmica deve ser monitorada de forma sistematizada. Na vacinação extramuros, deve ser feita uma previsão de vacinas a serem utilizadas, de forma que não falte ou tenha excedente no final das atividades. Chama-se atenção que, ao se transportar as caixas térmicas com vacinas, deve-se mantê-las distante de fontes de calor, como o motor do veículo, e fora do alcance da luz solar direta. Manter caixa térmica com bobinas de gelo reutilizáveis para reposição. 8. Administração da Vacina Influenza (H1N1) 2009 A administração da vacina deverá ser exclusivamente por via Intramuscular (IM). Os locais sele- cionados devem estar distantes dos grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo os mais utilizados: o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltóide. Em crianças de 6 meses a menor de 2 anos idade, preferentemente administrar no vasto lateral da coxa. A administração desta vacina segue as recomendações técnicas do Manual de Procedimentos para Vacinação do Ministério da Saúde e de outras normas técnicas do PNI. As especificações técnicas dos diferentes tipos de vacina que serão utilizadas na estratégia de vacinação, consta no Quadro 5. 8.1. Nota aos Doadores de Sangue De acordo com a Nota técnica nº 2/2010 CGTO/DIDBB/Anvisa recomenda que sejam tornado inaptos temporariamente, pelo período de 48 horas, os candidados à doação que tiverem sido vacinados contra influenza A (H1N1). O critério para inaptidão de doadores definido para vacinas de vírus ou bactérias mortos, toxóides ou recombinantes de influenza (gripe), do anexo VI da RDC nº 153 de 14 de junho de 2004, não se aplica à influenza pandêmica A (H1N1). 8.2. Eficácia Após Administração da Vacina A vacina monovalente contra a gripe A (H1N1) 2009, adquirida pelo Ministério da Saúde, é constituída de um vírus inativado e registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima na produção de anticorpos é observada entre o 14º e o 21º dia após a vacinação. 8.3. Administração Simultânea com Outras Vacinas Como regra geral, seguindo as orientações dos laboratórios produtores, uma vacina inativada pode ser administrada simultaneamente ou em qualquer data antes ou depois de outra vacina (viva ou inativada), não devendo perder-se oportunidades de vacinação. 19 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Qu ad ro 5 . Es pe ci fic aç õe s t éc ni ca s d os d ife re nt es ti po s d e va ci na In fo rm aç õe s t éc ni ca s Va ci na Fa br ic an te Ce pa Co m po si çã o Ap re se nt aç ão Pr ep ar o Vi a de a dm in is tr aç ão Po so lo gi a Pr az o de u ti liz aç ão ap ós a be rt ur a do fr as co Co m a dj uv an te Se m a dj uv an te In flu en za A (H 1N 1) 20 09 v ac in a m on ov al en te Sa no fi Pa st eu r / Bu ta nt an A/ Ca lif or ni a/ 7/ 20 09 (H 1N 1) (N YM CX -1 79 A) Ag ua rd an do in fo rm aç õe s d o la bo ra tó rio 1) A nt íg en o pr op ag ad o em o vo s : C ep a an ál og a A/ Ca lif ór ni a/ 7/ 20 09 (H 1N 1) (N YM CX -1 79 A) .. . 1 5m cg (e xp re ss o em m ic ro gr am as de h em ag lu tin a) p or d os e de 0, 5m L. 2) O s o ut ro s c om po ne nt es sã o: Ti om er sa l ( 45 m cg p or d os e de 0, 5m L) , c lo re to d e só di o, cl or et o de p ot ás si o, fo sf at o di ss ód ic o di dr at ad o, d id ro ge no fo sf at o de po tá ss io e á gu a pa ra in je çã o. Fr as co m ul tid os e: 1 0 do se s d e 0, 5m l Su sp en sã o (lí qu id o op al es ce nt e, le ito so , tr an sp ar en te e in co lo r) Ag it ar o fr as co m ul tid os e an te s d e re tir ar ca da d os e da v ac in a. A pó s u til iz aç ão m an te r o fr as co m ul tid os e so b co nd iç õe s r ec om en da da s de a rm az en am en to , e nt re + 2 °C e + 8° C. Nã o co ng el ar In tr am us cu la r 1) C ria nç a va st o la te ra l d a co xa 2) A du lto : m ús cu lo de ltó id e 1) S er in ga s d e 3m l co m a gu lh a de 2 5 X 6, 0 de c/ m m p ar a cr ia nç as m ai or es d e 2 an os de id ad e, g es ta nt es , ad ul to s e id os os 2) S er in ga s d e 3m l c om ag ul ha d e 20 X 5 ,5 d ec / m m p ar a cr ia nç as d e 6 m es es a m en or es d e 2 an os d e id ad e 1) C ri an ça s > 6 m es es a < 3 an os d e id ad e, 2 do se s d e 0, 25 m l c om in te rv al o de 3 0 di as 2) C ri an ça s d e 2 an os a < 3 an os co m co m or bi da de , 2 d os es de 0 ,2 5m l c om in te rv al o de 3 0 di as 3) C ri an ça s d e an os a < 9 an os co m co m or bi da de , 2 d os es de 0 ,5 m l c om in te rv al o de 3 0 di as . 4) M ai or o u ig ua l a 9 an os d e id ad e, a du lt o, ge st an te e id os o, 1 do se d e 0, 5m l A va ci na p od e se r ut ili za da d es de qu e m an tid as a s co nd iç õe s d e as se ps ia e te m pe ra tu ra (e nt re + 2° C e + 8° C) p or 7 d ia s In flu en za A (H 1N 1) 20 09 v ac in a m on ov al en te GS K Ví ru s l ik e- v ( H1 N1 ) A/ Ca lif or ni a/ 7/ 20 09 1) A nt íg en o pr op ag ad o em o vo s lik e- v ( H1 N1 ) A /C al ifo rn ia /7 /2 00 9 ... 3, 75 m cg (e xp re ss o em m ic ro gr am as d e he m ag lu tin a) p or d os e de 0 ,5 m L 2) A dj uv an te : A S0 3 co m po st o de es qu al en o, D L- α to co fe ro l e po lis so rb at o 80 3) E xc ip ie nt es : S us pe ns ão : t io m er sa l, cl or et o de só di o, fo sf at o de só di o di bá si co , fo sf at o de p ot ás si o m on ob ás ic o, cl or et o de po tá ss io m on ob ás ic o, cl or et o de p ot ás si o, ág ua p ar a in je çã o Em ul sã o: cl or et o de só di o, fo sf at o de só di o di bá si co , f os fa to d e po tá ss io m on ob ás ic o, cl or et o de p ot ás si o, á gu a pa ra in je çã o - Fr as co m ul tid os e: 1 0 do se s d e 0, 5m l Su sp en sã o (L íq ui do op al es ce nt e, le ito so , tr an sp ar en te e in co lo r) e em ul sã o (lí qu id o es br an qu iç ad o ho m og ên eo ) An te s d e m is tu ra r a e m ul sã o co m a su sp en sã o, ca da u m de ss es co m po ne nt es d ev e se r ag it ad o. P ar a fa ze r a m is tu ra , re tir a- se co m a se rin ga o co nt eú do d o fr as co q ue co nt ém a em ul sã o e ad ic io na -s e es se co nt eú do d o fr as co q ue co nt ém a su sp en sã o. A pó s a a di çã o da e m ul sã o na su sp en sã o, a m is tu ra d ev e se r b em a gi ta da . O as pe ct o da v ac in a pr on ta pa ra u so é d e um lí qu id o es br an qu iç ad o In tr am us cu la r ex cl us iv a 1) cr ia nç a < 2 an os ad m in is tr ar n o m ús cu lo v as to la te ra l d a co xa 2) cr ia nç a > 2 an os e a du lto m ús cu lo de ltó id e 1) S er in ga s d e 3m l co m a gu lh a de 2 5 X 6, 0 de c/ m m p ar a cr ia nç as m ai or es d e 2 an os de id ad e, g es ta nt es , ad ul to s e id os os . 2) S er in ga s d e 3m l c om ag ul ha d e 20 X 5 ,5 d ec / m m p ar a cr ia nç as d e 6 m es es a m en or es d e 2 an os d e id ad e. 1) C ri an ça s > 6 m es es a < 2 an os d e id ad e, 2 do se s d e 0, 25 m l c om in te rv al o de 3 0 di as 2) C ri an ça s d e 2 an os a < 9 an os d e id ad e co m co m or bi da de , 2 d os es de 0 ,2 5m l c om in te rv al o de 3 0 di as 3) M ai or o u ig ua l a 9 an os d e id ad e, a du lt o, ge st an te e id os o, 1 do se d e 0, 5m l. 24 h or as In flu en za A (H 1N 1) 2 00 9 va ci na m on ov al en te - FL UV IR IN H 1N 1 No va rt is Ví ru s l ik e- v ( H1 N1 ) A/ Ca lif or ni a/ 7/ 20 09 - 1) A nt íg en o pr op ag ad o em ov os : v íru s l ik e- v ( H1 N1 ) A / Ca lif or ni a/ 7/ 20 09 .. . 1 5m cg (e xp re ss o em m ic ro gr am as d e he m ag lu tin a) p or d os e de 0 ,5 m L 2) O s o ut ro s c om po ne nt es sã o: Ti om er sa l ( 25 m cg p or d os e de 0, 5m L) ta m bé m p od e co nt er re st os d e pr ot eí na s d o ov o (o va lb um in a m en or o u ig ua l a 1m cg ), po lim ix in a (m cg m en or ou ig ua l a 3 ,7 5) , n eo m ic in a (2 ,5 m cg m en or o u ig ua l) , be ta pr op io la ct on e (n ão m ai s qu e 0, 5m cg ) Fr as co m ul tid os e: 10 d os es d e 0, 5m l Su sp en sã o (L íq ui do op al es ce nt e, le ito so , tr an sp ar en te e in co lo r) Ag it ar o fr as co m ul tid os e an te s d e re tir ar ca da d os e da v ac in a. A pó s u til iz aç ão m an te r o fr as co m ul tid os e so b co nd iç õe s r ec om en da da s d e ar m az en am en to , e nt re + 2° C e + 8° C. Nã o co ng el ar In tr am us cu la r 1) cr ia nç a v as to la te ra l d a co xa 2) a du lto m ús cu lo de ltó id e 1) S er in ga s d e 3m l co m a gu lh a de 2 5 X 6, 0 de c/ m m p ar a cr ia nç as m ai or es d e 1 an o de id ad e, g es ta nt es , ad ul to s e id os os . 2) S er in ga s d e 3m l c om ag ul ha d e 20 X 5 ,5 d ec / m m p ar a cr ia nç as d e 6 m es es a m en or es de 1 a no . 1) C ri an ça s a p ar ti r do s 4 a no s a < 9 an os d e id ad e co m co m or bi da de , 2 d os es de 0 ,5 m l c om in te rv al o de 3 0 di as 3) M ai or o u ig ua l a 9 an os d e id ad e, a du lt o, ge st an te e id os o, 1 do se d e 0, 5m l. 24 h or as 1) Co nt em ti om er sa l c om o co ns er va nt e, um d er iva do d e m er cú rio 22 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Quadro 6. Entrada de dados da vacinação contra influenza pandêmica (H1N1) 2009 no site Grupos prioritários Faixa etária 6M a 1A 11M e 29D 2A a 9A 10A a 19A 20A a 29A 30A a 39A 40A a 59A 60A e + Trabalhadores de saúde Indígenas (aldeados) Gestantes Portadores de doenças crônicas Crianças de 6 meses a <2 anos Adultos Fonte: CGPNI/SVS/MS O dado deverá ser registrado nas células abertas (em branco), considerando os seguintes critérios: Grupo prioritário 1 = TRABALHADORES DA SAÚDE » Neste campo registrar as doses aplicadas em todas as pessoas identificadas como “trabalhadores da saúde” segundo faixa etária especificada. Importante: NÃO REGISTRAR NESTE CAMPO AS GESTANTES E INDÍGENAS mesmo que estejam na condição de trabalhadores da saúde. Gestantes e Indígenas devem ser registrados no campo próprio. Grupo prioritário 2 = INDÍGENAS ALDEADOS » Neste campo registrar as doses aplicadas em TODA a população indígena segundo faixa etária especificada, EXCETO para as gestantes. Importante: Não deverão ser registradas neste campo as mulheres que mesmo pertencendo à população indígena estão na condição de gestante, pois, como já orientado, estas serão registradas em seu campo específico. Grupo prioritário 3 = GESTANTES » A dose aplicada na gestante de qualquer idade gestacional será registrada SOMENTE no campo GESTANTES nas células correspondentes, segundo faixa etária especificada. Importante: mesmo que a grávida vacinada pertença a qualquer outro grupo prioritário (por- tador de doença crônica, de trabalhador de saúde, indígena aldeado), o registro DEVERÁ ser feito SOMENTE no campo “GESTANTES”. 23 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Grupo prioritário 4 = PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS » Neste campo registrar as doses aplicadas em pessoas incluídas na condição de PORTADOR DE DOENÇA CRÔNICA, conforme lista de agravos padronizada pelo Ministério da Saúde, segundo faixa etária especificada. Importante: não deverão ser registradas neste campo as GESTANTES e os INDÍGENAS, mesmo que estejam nessa condição, pois, como já orientado, estes serão registrados em seus campos específicos. Grupo prioritário 5 = CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (6 meses a 1 ano 11 meses e 29 dias) » Neste campo, que é único, registrar as doses aplicadas em crianças sadias com idade entre seis meses e menor de dois anos (um ano, 11 meses e 29 dias). Importante: - Se a criança estiver nesta faixa etária e for portadora de doença crônica, registrar a dose apli- cada no campo PORTADOR DE DOENÇAS CRÔNICAS, na célula correspondente à sua faixa de idade (6meses a 1 ano 11 meses e 29 dias); - Se a criança estiver nesta faixa etária e pertencer à população indígena aldeada, registrar a dose aplicada no campo INDÍGENAS na célula correspondente à sua faixa de idade (6 meses a 1 ano, 11 meses e 29 dias); Grupo prioritário 6 = ADULTOS (20 a 29 anos e 30 a 39 anos de idade) » Nestes campos, registrar as doses aplicadas em adultos. Importante: - Se o adulto desta faixa etária for portador de doença crônica, registrar a dose aplicada no campo PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS, na coluna de 20 a 29 anos ou 30 a 39 anos; - Se o adulto desta faixa etária faz parte do grupo de trabalhadores da saúde, o registro deverá ser feito no campo TRABALHADORES DA SAÚDE na célula correspondente à sua faixa de idade (20 a 29 anos de idade ou 30 a 39 anos). - Se o adulto desta faixa etária pertencer à população indígena aldeada, o registro da dose apli- cada deverá ser feito no campo INDÍGENAS na célula correspondente à sua faixa de idade (20 a 29 anos de idade ou 30 a 39 anos). As crianças de 6 meses a um ano 11 meses e 29 dias e de 2 anos a menor de 9 anos de idade receberão duas doses, conforme orientação do Informe Técnico (faixa etária e dose). Primeiramente, será administrada a primeira dose (D1) e o registro será realizado no campo disponível no site. A segunda dose (D2) será administrada posteriormente (data no Informe Técnico) e será regis- trada no campo disponível no site, conforme modelos a seguir. A própria consolidação dos dados no site possibilitará a leitura dos resultados por meio de relatórios de doses aplicadas e de coberturas vacinais dos grupos de crianças, gestantes e adultos jovens, além de facilitar o repasse das informações para o Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações (SI-API). Acordo entre as esferas de gestão nacional e estadual do Programa de Imunizações desobriga o registro de doses aplicadas no SI-API, entretanto, a critério da UF e do município, a entrada de dados no referido sistema será possível considerando as mesmas orientações de registro no site. 24 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Quadro 7. Entrada de dados da 2ª dose da vacinação contra influenza pandêmica (H1N1) 2009 no site Grupo prioritário 6M a 1A 11M e 29D(2ª dose) 2 anos a <9 anos (2ª dose) Crianças Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS » Campo 1: INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1) 2009 – população vacinada com exceção da gestante. Quadro 8. Entrada de dados da vacinação contra influenza pandêmica (H1N1) 2009, sem a gestante Dose Faixa etária &m a 1A 11M e 29D 2A a 9A 10A a 19A 20A a 29A 30A a 39A 40A a 59A 60A e + D1 D2 Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS » Campo 2: INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1) 2009 – GESTANTES Quadro 9. Entrada de dados da vacinação contra influenza pandêmica (H1N1) 2009, com as gestantes Dose Gestantes(10 a 19 anos) Gestantes (20 a 29 anos) Gestantes (30 a 39 anos) Gestantes (40 a 49 anos) D1 Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS O site será disponibilizado para digitação um dia antes do início da estratégia de vacinação. 13. Financiamento A estratégia de vacinação contra a Influenza Pandêmica (H1N1) 2009, como as demais ações desenvolvidas no âmbito do SUS, será co-financiada pelas três esferas de Governo. O Ministério da Saúde investiu recursos da ordem de R$ 1 bilhão de reais na aquisição da vacina e cerca de R$ 24,8 milhões para a compra de seringas agulhadas. Transferiu do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde, conforme Portaria GM/MS nº 3.301, de 24\12\2009, um montante de R$ 11,37 milhões, conforme detalhado na Tabela 2. 27 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS As mídias televisiva e do rádio esclarecerão o cronograma de vacinação e ressaltarão a impor- tância da prevenção. Várias ferramentas de suporte, como papelaria (cartaz e folder) e mobiliário urbano também fazem parte da estratégia. As mensagens enfocam características específicas de cada grupo prioritário e o objetivo do go- verno federal com a imunização em massa, ou seja, evitar que adoeçam pessoas com maior risco de desenvolver quadro grave de Influenza H1N1. A campanha publicitária preparada pelo Ministério da Saúde está sendo trabalhada em três fases: a) na 1ª fase, intitulada Prevenção, será veiculada a partir do dia 12 de fevereiro, nas regiões Norte e Nordeste, e a partir de 22 de fevereiro, nas demais regiões, até o encerramento da vacinação. As mensagens enfocarão medidas de higiene e de comportamento individuais e coletivas voltadas à prevenção da influenza. b) na 2ª fase, prevista para o período de 4 a 13 de março, serão veiculadas mensagens para informar a população brasileira sobre o cronograma de vacinação; c) na 3ª fase, prevista para o período de 15 de março a 7 de maio, serão veiculadas mensagens por grupo prioritário, chamando cada um para o período de vacinação. No nível local, será importante envolver líderes e personagens reconhecidos pela sociedade, que possam influenciar positivamente o público selecionado (gestantes, pessoas com comorbidades, dentre outros). A participação dos meios de comunicação de coberturas nacional, estadual e local é essencial para informar à população. As associações de trabalhadores de saúde, sociedades científicas, especial- mente as de obstetrícia, ginecologia, infectologia, pediatria, cardiologia, oncologia, pneumologia e imunologia e o Comitê Técnico Assessor em Imunizações têm a função fundamental de porta-voz e formadores de opinião. 14.1. Gerenciamento da Comunicação de Risco No âmbito do Governo Federal, o gerenciamento da Comunicação de Risco será coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde em articulação com a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Saúde e terá como pressuposto a: • Divulgação oportuna de informações referentes à notificação de qualquer problema relacionado com as vacinas, bem como de possíveis alertas de segurança destinados a diferentes segmentos da sociedade brasileira. Essa atividade permitirá que os profissionais da saúde e a população em geral tenham conhecimento de novos dados de segurança das vacinas disponibilizadas no país. O objetivo da Comunicação de Risco é estabelecer procedimentos que permitam contribuir para mudança nos conhecimentos, atitudes e comportamentos de segmentos da sociedade e do público em geral frente à situação emergencial de saúde; estabelecimento de uma relação de confiança entre comunidade e autoridades de saúde; e integração da população no processo de gerenciamento do risco associado às vacinas influenza pandêmica (H1N1). 15. Monitoramento e Avaliação da Estratégia As equipes responsáveis pela organização e execução da estratégia de vacinação deverão receber informes sobre operacionalização, indicações, contraindicações, conservação, preparo da vacina, descarte de materiais, o registro e consolidação de dados, o acompanhamento de EAPV e monito- ramento de coberturas, entre outras informações. 28 Estratégia Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS O Ministério da Saúde estará disponibilizando, mais uma vez, cooperação técnica individualizada por meio de assessores em diferentes fases da estratégia, direcionando-a para unidades federadas onde foi detectada a necessidade de maior suporte ou atendendo a demanda das equipes estaduais ou municipais, de acordo com disponibilidade de assessores e de recursos. Nessa estratégia de vacinação e face à diversidade de grupos selecionados da população para vacinação de adultos, é necessário realizar o monitoramento e uma avaliação final, para verificar o alcance da meta de cobertura de vacinação no mínimo de 80% para crianças, gestantes e na faixa etária de 20 a 39 anos. As equipes estaduais e locais deverão monitorar de forma sistemática o avanço da vacinação, acompanhando e analisando os dados coletados e registrados no site, observando resultados parciais e finais de cada grupo prioritário e de cada etapa. Referências Bibliográficas BRASIL, 2002. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 5ª ed., vol. II, p. 495, Brasília- DF., 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico e vigilância epidemiológica da Influenza. Brasília: Ministério da Saúde. Versão III. 2009, 3 BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico e vigilância epidemiológica da Influenza. 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