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Guias e Dicas
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Sistema esquelétrico Axial e Apendicular, Notas de estudo de Anatomia

anatomia - esqueleto

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 09/08/2010

cla-iesus-11
cla-iesus-11 🇧🇷

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Baixe Sistema esquelétrico Axial e Apendicular e outras Notas de estudo em PDF para Anatomia, somente na Docsity! UNIVAR – FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA SISTEMA ESQUELÉTICO AXIAL E APENDICULAR Clarice Luiza Silva de Lima Barra do Garças-MT, 03 de Março de 2009 UNIVAR – FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA SISTEMA ESQUELÉTICO AXIAL E APENDICULAR Clarice Luiza Silva de Lima Trabalho apresentado pela acadêmica Clarice Luiza Silva de Lima ao curso de Enfermagem da UNIVAR, como forma de avaliação de aprendizagem do conteúdo de Anatomia, sob orientação da Professora Andreza. Barra do Garças-MT, 03 de Março de 2009 OSTEOLOGIA Os ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que se unindo uns aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteócitos. Cada osteócito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. Quanto à irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o periósteo tem drenagem linfática. O periósteo é uma delgada membrana conjuntiva que reveste o osso, com exceção das superfícies articulares. Apresenta dois folhetos: um superficial e um profundo (contato direto com o osso). Além da função de proteção, o periósteo é responsável pela reconstituição do osso em casos de fratura. O endósteo é um tecido que reveste tanto o osso que está voltado para a cavidade medular quanto às trabéculas do osso esponjoso. Funções Sustentação do organismo. Proteção de órgãos nobres (coração, pulmões, cérebro). Hematopoiética (produz células sangüíneas) e armazenamento de cálcio e fosfato. Quantidade É clássico admitir que o corpo humano possui 206 ossos. Mas esse número varia de indivíduo para individuo, e na mesma pessoa varia conforme a idade. Quando você era criança possuía mais ossos que agora. Isso ocorre porque nas crianças alguns ossos ainda não se uniram e no adulto alguns ossos "acessórios" podem aparecer (ossos sesamóides). Os Números: Cabeça = 22 Crânio = 08 Face = 14 Pescoço = 8 (7 vértebras cervicais e osso hióide) Tórax = 37 24 costelas 12 vértebras 1 esterno Abdômen = 7 5 vértebras lombares 1 sacro 1 cóccix Membro Superior = 32 Cíngulo = 2 Braço = 1 Antebraço = 2 1 Mão = 27 Membro Inferior = 31 Cíngulo = 1 Coxa = 1 Joelho = 1 Perna = 2 Pé = 26 Ossículos do Ouvido Médio = 3 Divisão do esqueleto O esqueleto pode ser dividido em esqueleto apendicular e axial. O Esqueleto axial é composto pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. O esqueleto apendicular é composto pelos membros superiores e inferiores, incluindo suas cinturas. A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular (formada pela Clavícula e Escápula) para unir os membros superiores ao esqueleto axial. E cintura pélvica (formada pelo Ilíaco) para unir os membros inferiores ao esqueleto axial. Classificação dos ossos Os ossos são classificados de acordo com a sua forma e composição. Ossos Longos: São aqueles em que o comprimento predomina sobre a largura e espessura. Os ossos longos apresentam uma escavação central que é o canal medular, onde se encontra a medula óssea. Os ossos longos são constituídos por um corpo (diáfise) e 2 extremidades (epífises). Exemplo: Fêmur. Ossos Curtos: São aqueles em que as três dimensões se equivalem. São ossos mais ou menos cúbicos. Exemplo: Ossos do Tarso. Ossos Laminares ou Planos: São ossos finos, em que o comprimento e a largura predominam sobre a espessura. Exemplo: Parietal. Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas. Ossos Pneumáticos: São osso oco, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenóide, Frontal, Maxilar. Ossos Irregulares: São ossos com características específicas, apresentam forma irregular, sem padrões. Exemplo: Vértebras. Acidentes Ósseos São marcas que os ossos possuem. Damos nome a qualquer impressão que o osso possa ter, pode ser uma depressão, um "furo ou buraco", uma elevação. Vamos estudar esses nomes agora. Eminências: São elevações que o osso pode apresentar. Podem fazer parte de uma articulação como também podem servir para inserções musculares ou ligamentares ou para os mais diversos fins. Como exemplo de eminência articulares temos: cabeças, trócleas, côndilos e etc.. Não articulares: processos, tubérculos, tuberosidades, trôcanteres, espinha, eminência, lâminas e cristas. 2 Depressões: Como o nome já diz, são escavações que o osso pode apresentar. Podem fazer parte de uma articulação como também podem servir para inserções musculares ou ligamentares, para permitir a passagem de nervos ou vasos e também para outros fins. Depressões articulares: cavidades glenóides e acetábulo. Depressões não Articulares: fossas, sulcos e canais. Foramens: São "furos ou buracos" nos ossos por onde passam estruturas anatômicas. Podem ser chamados de forâmen ou apenas forame. Exemplo: forame magno no occipital por onde a medula espinha se comunica com o tronco encefálico. Foramen transversário nas vértebras cervicais por onde passam as artérias cervicais. Impressões: São as linhas ou margens que os ossos possuem. Geralmente relacionada a um ligamento ou inserções musculares. ESQUELETO AXIAL O Esqueleto Axial corresponde às regiões da cabeça, coluna vertebral e tronco. CABEÇA A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos quais são pares, e pode ser didaticamente subdividida em crânio (ou crânio neural) e face (ou crânio visceral). Crânio F 0E 0 subdivide-se em calota craniana e base. F 0 E 0 Calota – 2 ossos ímpares (frontal e occipital) – 2 ossos pares (parietais e temporais) F 0 E 0 Base – etmóide (anteriormente) e esfenóide (posteriormente a ele) Face F 0E 0 2 ossos ímpares (vômer e mandíbula) F 0 E 0 6 ossos pares (maxilas, zigomáticos, nasais, lacrimais, palatinos, conchas nasais inferiores) • Nas cavidades timpânicas, encontramos ainda os ossos martelo, bigorna e estribo. • Encontramos também o osso hióide, na região abaixo da mandíbula, que não se articula com nenhum outro. 3 OSSO TEMPORAL LOCALIZAÇÃO: Forma a fossa média do crânio I – FACE EXTERNA ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA PARTE ESCAMOSA Forma o osso ântero-superiormente PARTE TIMPÂNICA Forma e envolve o meato acústico externo MEATO ACÚSTICO EXTERNO Abertura que comunica o exterior com o ouvido médio PROCESSO MASTÓIDEO Proeminente projeção inferior, atrás do meato acústico externo. È ponto de inserção muscular PROCESSO ESTILÓIDE Espinha na superfície inferior lateral da parte petrosa. Funciona como ponto de fixação de ligamento para o osso hióide e vários ligamentos e músculos da faringe e da língua FOSSA MANDIBULAR Depressão na face inferior do processo zigomáti-co. Articula-se com o côndilo da mandíbula, for-mando a articulação temporomandibular PROCESSO ZIGOMÁTICO Projeção que se articula com o processo temporal do osso zigomático, formando o arco zigomático 6 OSSO TEMPORAL II – FACE INTERNA ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA PARTE ESCAMOSA Forma o osso ântero-superiormente PARTE PETROSA Forma o assoalho da fossa média do crânio, e aloja o ouvido médio e interno MEATO ACÚSTICO INTERNO Abertura na parte petrosa, por onde penetram os nervos intermédio-facial (VII par craniano) e vestíbulococlear (VIII) 7 OSSO MAXILAR LOCALIZAÇÃO: Forma a porção central do esqueleto facial ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA PROCESSO ZIGOMÁTICO Posicionado lateralmente, articula-se com o osso zigomático PROCESSO FRONTAL Posicionado superiormente, articula-se com o osso frontal PROCESSOS ALVEOLARES Na parte inferior, onde se implantam os dentes superiores PROCESSO PALATINO Estende-se medial e horizontalmente, forma com a outra maxila o palato duro* FORAME INFRA-ORBITAL Abaixo da margem inferior da órbita, dá passagem a vasos e nervo infra-orbitais *Não visível da imagem abaixo 8 OSSO OCCIPITAL LOCALIZAÇÃO: Região póstero-inferior da abóbada craniana e porção posterior da base da cavidade craniana ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA FORAME MAGNO (1) Abertura para passagem da medula oblonga CÔNDILOS OCCIPITAIS (2) Projeções articulares para o Atlas LINHAS NUCAIS SUPERIOR E INFERIOR (3) Pequenas cristas estendidas lateral-mente, para inserção muscular PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL INTERNA (4) Proeminência interna do osso, confluência dos seios venosos PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL EXTERNA (5) Proeminência externa mediana FOSSAS CEREBRAIS (6) Localizadas póstero-superiormente FOSSAS CEREBELARES (7) Localizadas póstero-inferiormente SULCO DO SEIO TRANSVERSO(8) Ponto de Fixação da Dura-máter SULCO DO SEIO SIGMÓIDE (9) Ponto de Fixação da Dura-máter SULCO DO SEIO SAGITAL SUP(10) Ponto de Fixação da Dura-máter 11 MANDÍBULA LOCALIZAÇÃO: Forma o maxilar inferior ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA CORPO Porção curva, conhecida como “queixo” RAMO Forma um ângulo reto com as laterais ÂNGULO Vértice do ângulo formado pelo corpo e ramo PROCESSO CONDILAR Formado pela cabeça e pelo colo INCISURA Depressão situada entre o processo coronóide e o côndilo de cada ramo PROCESSO CORONÓIDE Projeção para cima na face anterior dos ramos. Fixa o músculo temporal. TUBÉRCULO MENTAL Duas proeminências junto à protuberância FORAME MENTAL Dois orifícios à frente da mandíbula, por onde passam vasos e nervos mentais FORAME MANDIBULAR Orifício na face interna de cada ramo, por onde passam nervos e vasos alveolares ALVÉOLOS DENTÁRIOS Parte superior do corpo, fornece as cavidades para os dentes 12 OSSO ZIGOMÁTICO LOCALIZAÇÃO: Articula-se com o maxilar, temporal e frontal para formar as proeminências da face OSSO VÔMER LOCALIZAÇÃO: Situa-se por trás da lâmina perpendicular do etmóide e abaixo do osso esfenóide OSSO NASAL LOCALIZAÇÃO: Forma a parte superior do nariz OSSO LACRIMAL LOCALIZAÇÃO: Articula-se com o maxilar e etmóide na parte medial da cavidade orbital OSSO PALATINO LOCALIZAÇÃO: Juntamente com os processos palatinos das maxilas, forma o palato duro (“céu da boca”) CONCHA NASAL INFERIOR LOCALIZAÇÃO: Em vista anterior, aparece lateralmente ao vômer. CAVIDADE ORBITAL ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA FACES OU PROCESSOS ORBITAIS São as partes dos ossos frontal, maxilar, etmóide, esfenóide, palatino e zigomático que compõem a órbita. 13 Principais Orifícios Nervos Crânicos 1 - Forames Crivosos I – Olfatório 2 - Canal Óptico II – Óptico 3 - Fissura Orbital Superior III – Oculomotor, IV – Troclear, VI – Abducente, V – Trigêmeo, porção oftálmica. Fissura Orbital Inferior V - Trigêmeo, porção maxilar 4 - Forame Redondo V - Trigêmeo, porção maxilar 5 - Forame Oval V – Trigêmeo, porção mandibular 6 - Forame Espinhoso V – Trigêmeo, pequena porção do mandibular 7-Forame Lácero ou Lacerado Ramos da artéria faríngea ascendente 8 - Meato Acústico Interno VIII – Vestíbulo Coclear, VII – Facial 9 - Canal do Hipoglosso XII – Hipoglosso 10 - Forame Jugular IX – Glossofaríngeo, X – Vago, XI – Acessório 11 - Forame Magno XI - Acessório, Nervo Espinhal Canal Carótico (vista inferior) Artéria Carótida Interna Forame Estilomastóideo VII – Facial Coluna Vertebral A coluna vertebral é caracterizada por um conjunto de ossos irregulares, as vértebras, que se articulam entre si. O limite superior é a articulação atlanto-occipital e inferiormente, as articulações sacro-ilíacas, direita e esquerda. O número de vértebras é 33, se o sacro e o cóccis forem vistos separadamente, ou 26, se forem vistos juntamente. Funções Principal – sustentação do peso das estruturas corporais • proteção de estruturas • movimentação segmentar, locomoção Divisões A coluna vertebral pode ser dividida em: • Cervical, com 7 vértebras (Atlas [C1], Áxis [C2], Típicas [C3 a C6], Proeminente [C7]) • Torácica, com 12 vértebras (T1 a T12) • Lombar, com 5 vértebras (L1 a L5) • Sacral, com 5 vértebras fundidas (S1 a S5) • Coccígea, Coccígena ou Coccigeana, com 4 ossos fundidos (Cóccix) • Planos de Estudo A coluna pode ser estudada de acordo com a posição que seja adotada como base de estudo. Teoricamente, a coluna apresenta-se como uma linha reta, se vista posteriormente; no entanto, a posição mais comumente adotada para estudo é a de perfil, onde encontramos as curvaturas fisiológicas. • Cervical, secundária, côncava posteriormente, lordótica; • Torácica, primária, convexa posteriormente, cifótica; • Lombar, secundária, côncava posteriormente, lordótica; • Sacro-coccígea, primária, convexa posteriormente, cifótica. 16 * uma curvatura é classificada como primária ou secundária com base no desenvolvimento humano. Características das Vértebras As vértebras podem ser classificadas em três grupos, de acordo com suas características: geral, que contém os elementos comuns; regional, que determina a diferenciação de uma região para outra; e, especial, que contém características especiais, não presentes nas outras vértebras. F 0 E 0 Corpo vertebral – anteriormente F 0 E 0 Forâmen vertebral – posteriormente ao corpo vertebral F 0 E 0 Pedículo – parede lateral, lateralmente ao forâmen F 0 E 0 Lâminas – parede posterior, posteriormente ao forâmen Geral F 0E 0 Incisura intervertebral – abaixo e lateralmente aos pedículos F 0 E 0 Processo espinhoso – posteriormente, união das lâminas F 0 E 0 Processos transversos ou apófises – lateralmente, união dos pedículos com as lâminas F 0 E 0 Processos articulares – dois superiores e dois inferiores CERVICAL TORÁCICA LOMBAR Corpo vertebral pequeno Corpo vertebral maior (em relação à cervical) Corpo vertebral maior e mais resistente Forame triangular Forame maior e arredondado, medula mais dilatada Forame triangular Processo espinhoso bífido e curto Processo espinhoso largo, único e oblíquo, tendendo à verticalidade Processo espinhoso curto, grosso e quadrado Processos transversos com foramens - foramens transversos, passagem de vasos sanguíneos Facetas costais superiores e inferiores (cabeça das costelas) e transversos (tubérculo das costelas) Processo articular presente na vértebra adjacente: superior, voltado posteriormente, e inferior, voltado anteriormente Regional 17 ATLAS (C1) AXIS (C2) PROEMINENTE (C7) Não tem corpo vertebral, substituído pelo processo odontóide do áxis Possui o dente do áxis, superiormente ao corpo vertebral Corpo vertebral maior Arcos anterior e posterior, com ponta óssea (tubérculo), substituindo o processo espinhoso Faceta articular para o dente do áxis, posterior ao arco anterior O processo espinhoso não é bifurcado Especial 18 Costela A costela é um osso longo, de forma curva. Possui duas faces (interna e externa) e duas bordas (inferior e superior). A cabeça, localizada posteriormente, se articula com as facetas costais das vértebras (superior e inferior). Após a cabeça, vem o colo, o tubérculo (faceta costal transversa) e o ângulo). O corpo possui o sulco costal, inferiormente. A extremidade esternal se articula com o esterno. 21 Esqueleto APENDICULAR - Membros SUPEriores Essa região refere-se à junção entre os membros superiores e o tronco, ou esqueleto apendicular e axial. Constituído pela escápula e pela clavícula, a primeira encontra-se na parte dorsal do tórax, envolta por musculatura que impede o contato direto com o gradil costal, enquanto que a clavícula se encontra na parte ventral do tórax, superior ao gradil costal. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Clavícula Osso longo, que se estende da borda superior do manúbrio esternal ao acrômio da escápula, ligando dessa forma o tronco ao membro superior indiretamente através da escápula. Seus dois terços mediais são convexos anteriormente; seu terço lateral é côncavo; sua extremidade acromial é achatada; sua extremidade esternal é levemente arredondada; possui uma face rugosa voltada inferiormente e sua face lisa esta voltada superiormente. Os principais acidentes ósseos são: Extremidade esternal. Extremidade acromial. Corpo da clavícula. Tubérculo conóide. Linha trapezóide. Impressão do ligamento costoclavícular. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Escápula Ligada ao osso esterno pela clavícula, articula-se com o úmero pela cavidade glenóide e está situada na parede póstero-superior do tórax. Para observar sua posição anatômica, observe que sua face côncava (fossa subescapular), é anterior; sua espinha é posterior; o acrômio e a cavidade glenóide são laterais. Possui ainda bordas superior, medial e lateral e ângulos superior, inferior, lateral e acromial. Os principais acidentes ósseos são: Acrômio. Fossa supra – espinhal. Fossa infra – espinhal. Espinha da escápula. Processo coracóide. Fossa subescapular. Cavidade glenóide. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Osso do braço Úmero: Osso longo, articula-se superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferior ou distalmente, com o rádio lateralmente; e com a ulna medialmente. Para e obter a posição anatômica quando o osso esta desarticulado, preste atenção na cabeça, deve estar superior com a face articular voltada medialmente, com os tubérculos anteriores separados pelo sulco intertubercular. Acidentes ósseos: Cabeça do úmero; Tubérculo maior; Tubérculo menor; Sulco intertubercular; Colos anatômicos e cirúrgicos; Tuberosidade deltóidea; Capitulo; Tróclea; Fossa do olécrano; Epicôndilo lateral; Epicôndilo medial; Fossa coronóide; Fossa radial. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Ossos do Antebraço Rádio Também osso longo, encontrado lateralmente no antebraço, articula-se proximalmente pela concavidade da cabeça do rádio, com o capítulo do úmero, a circunferência articular da cabeça do rádio articula-se com a incisura radial da ulna. Distalmente articula-se com os ossos do carpo por meio da face articular do carpo e com 22 a ulna por incisura ulnar. Sua extremidade maior é colocada distalmente, com sua face côncava e lisa voltada anteriormente e o processo estilóide distal e lateral. A tuberosidade radial deve ser colocada medialmente. Acidentes ósseos: Cabeça do rádio; Circunferência articular da cabeça do rádio; Tuberosidade radial; Margem ou borda interóssea; Face anterior, lateral e posterior; Incisura ulnar (medial); Face articular do carpo; Processo estilóide (lateral); Colo do rádio. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Ulna Osso localizado medialmente no antebraço, proximalmente, articula-se com a tróclea, do úmero pela estrutura denominada incisura troclear. Ainda proximalmente, articula-Se com o rádio, por meio da incisura radial, na qual gira a circunferência da cabeça do rádio (movimentos de pronação e supinação). Distalmente, a face inferior da cabeça da ulna articula-se com o disco articular, que a separa dos ossos do carpo. A porção lateral da cabeça (circunferência articular da cabeça), articula –se com a incisura ulna do rádio (movimentos de pronação e supinação). Par achar sua posição anatômica coloca-se a grande incisura voltada anteriormente e a borda interóssea cortando o osso lateralmente. O processo estilóide é posicionado distal e medialmente. Principais acidentes ósseos: Processo coronóide. Incisura troclear. Incisura radial. Olécrano. Borda interóssea. Cabeça da ulna. Circunferência articular da cabeça da ulna. Processo estilóide. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Ossos das Mãos Carpos: A região denominada carpo é composta por oito ossos dispostos em duas fileiras.1a fileira ou fileira proximal (de lateral para medial) – Escafóide; apresenta anteriormente um tubérculo e posteriormente um sulco. Semilunar; recebe esse nome por ter a forma de uma meia lua. Piramidal; tem a forma de uma pirâmide. Pisiforme; é o menor dos ossos do carpo, localiza-se na face anterior do piramidal, em alguns casos esta aderida. A fileira proximal articula-se com o rádio (exceto pisiforme).2 fileira ou fileira distal ( de lateral para medial) – Trapézio; recebe este nome pelo formato de um trapézio, possui uma protuberância em formato de sela, que se articula com a base do primeiro metacarpo. Trapezóide; formato de um trapézio, porém menor, mais largo dorsal do que ventralmente. Capitato; é o maior dos osso do carpo. Hamato; facilmente reconhecido pelo seu gancho. Além da articulação entre si, a segunda fileira articula-se proximalmente com os ossos da primeira fileira e distalmente com os ossos do metacarpo. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. METACARPOS: Numerados de I a V de lateral para medial, articulam-se com os carpos, proximalmente e com as falanges distalmente, os quatro metacarpos mediais ainda se articulam entre si por meio de sua bases. FALANGES: Cada dedo possui três falanges, com exceção do polegar, que possui apenas duas. As falanges são ditas proximais, médias e distais. 23 Ísquio Formado por um corpo e um ramo. Principais acidentes ósseos: • Túber isquiático. • Incisura isquiática menor. • Espinha isquiática. • Incisura isquiática maior. • Corpo e ramo do ísquio. Púbis Formado por um corpo e dois ramos. Principais acidentes ósseos: • Tubérculo púbico. • Ramo inferior do púbis. • Ramo superior do púbis. • Face sinfisial. Ilíaco - Vista Lateral Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 26 Ilíaco - Vista Medial Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. FÊMUR O fêmur ou osso da coxa é o mais longo e mais forte de todo o corpo. É o único osso longo entre a extremidade do quadril e a articulação do joelho. Principais acidentes ósseos: Porção média e distal do fêmur vista anterior. • Corpo ou diáfise do fêmur, a patela esta localizada na porção distal do fêmur. • Note que a parte mais distal da patela situa – se a aproximadamente 1,25cm acima ou proximal à verdadeira articulação do joelho, com a perna completamente distendida, essa relação é importante no posicionamento para a radiografia da articulação do joelho. • Temos a superfície patelar, depressão triangular superficial e lisa, na porção distal da face anterior do fêmur, algumas essa depressão é também chamada de sulco intercondiliano. Porção medial e distal do fêmur vista posterior. • A vista posterior da porção distal do fêmur demonstra melhor os dois grandes côndilos arredondados separados distal e posteriormente pela fossa ou incisura intercondiliana profunda, em cima da qual esta a superfície poplítea. • As porções arredondadas distais dos côndilos medial e lateral contêm superfícies lisas para se articularem com a tíbia. O côndilo medial e se estende inferiormente ou mais distalmente do que lateral, quando a diáfise femoral esta na posição vertical, isso explica porque o RC deve estar inclinado em um ângulo de 5º a 7º cefálicos para uma incidência lateral de joelho, de modo que os côndilos se sobreponham diretamente paralelos ao filme. • Uma diferença que distingue os côndilos medial e lateral é a presença do tubérculo adutor, uma área ligeiramente elevada que recebe o tendão de um músculo adutor, esse tubérculo esta está presente na face látero – posterior do côndilo medial. • Ele é bem visualizado por uma incidência lateral ligeiramente rodada na porção distal do fêmur e joelho, a presença desse tubérculo adutor no côndilo medial é importante na análise da rotação de uma incidência lateral do joelho, já que permite ao examinador se o joelho esta sub – rodado ou super – rodado, de modo a corrigir um erro de posicionamento, quando o joelho não esta em uma posição lateral verdadeira. • Os epicôndilos medial e lateral podem ser palpados como proeminências ásperas para fixação dos ligamentos e estão localizados nas porções mais externas dos côndilos, o epicôndilo medial junto com o tubérculo adutor é o mais proeminente dos dois. Porção distal do fêmur e patela vista lateral. Essa vista demonstra a relação da patela com a superfície patelar localizada na parte distal do fêmur. 27 • Quando a perna é flexionada, a patela se move para baixo e é tracionada para dentro do sulco ou depressão intercondiliana, uma flexão parcial próxima de 45º, exibe a patela sendo tracionada apenas parcialmente para baixo, mas, com uma flexão de 90º, a patela se moveria mais para baixo, sobre a porção distal do fêmur. • Esse movimento e a relação da patela com a porção distal do fêmur ganha importância no posicionamento da articulação do joelho e da incidência tangencial da articulação patelofemoral. • A superfície posterior da porção distal do fêmur bem próxima à fossa intercondiliana é chamada de superfície poplítea, por sobre a qual passam os nervos e vasos sangüíneos poplíteos. Porção distal do fêmur e da patela vista axial. Demonstra mais uma vez a relação da patelar com a superfície patelar da porção distal do fêmur. • Outras estruturas como a fossa intercondiliana e os epicôndilos são bem demonstrados aqui. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Patela Osso triangular chato, com cerca de duas polegadas de diâmetro. A patela parece estar de cabeça para baixo porque seu ápice pontiagudo está localizado na borda inferior e sua base é a borda superior. A superfície anterior ou externa é côncava e áspera, e a superfície posterior interna é lisa e ovalada, pois se articula com o fêmur. Para saber se a patela é esquerda ou direita, quando desarticulada, podemos colocar este osso na bancada com a face articular voltada para baixo e com o ápice em sentido contrário a nós e soltá-la, ela se inclinará para o lado correspondente. • Base da patela. • Ápice da patela. • Face articular lateral. • Face articular medial. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Fibula O osso menos da perna, esta localizada lateral e posteriormente ao osso maior, a tíbia. • A fíbula se articula com a tíbia proximalmente e com a tíbia e o tálus distalmente. • A extremidade proximal: cabeça da fíbula, ápice da cabeça da fíbula, colo da fíbula. • Diáfise, que é o corpo da fíbula.Extremidade distal: alargada pode ser palpada como uma protuberância na face lateral da articulação do tornozelo, sendo denominada maléolo lateral. 28 Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 CONCLUSÃO Com este trabalho houve um aprendizado sobre o corpo humano. O esqueleto, seus acidentes e os nomes de cada membro ósseo que o compõe. Sua função na proteção das partes moles do corpo, evitando danos graves e até mesmo o óbito, a conformação e sustentação do corpo bem como o sistema de alavanca que favorece o ser humano em suas atividades. 31 Bibliografia: 1. BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ed. Rido de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 2. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 3. SLEUTJES, Lucio. Anatomia Humana, Podemos ser práticos e ir direto ao assunto?. São Caetano do Sul: Difusão, 2004. 4. NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 32
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