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Guias e Dicas
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Projeto Mecânico, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Apostila com o passo do projeto de um redutor de engrenagens cilindricas de dentes helicoidais.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 23/10/2010

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Baixe Projeto Mecânico e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! COMPETÊNCIA EM EDUCAÇÃO PÚBLICA PROFISSIONAL ETECc Pedro Ferreira Alves - Mo Professor: Gilberto Machado da Silva Pim j f k Pg ar Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Índice Introdução Metodologia de Projeto Definição de projeto genérico Definição de metodologia de projeto Regras básicas para o projeto Criatividade Polias e Correias Tipos elementos de transmissão mecânica Dimensionamento de polias correias Esforços na transmissão por polias e correias Transmissão por Engrenagens Perfil de envolvente Tipos de engrenagens Engrenagens cilíndricas Características de engrenagens helicoidais Dimensionamento de engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais Determinação do módulo Esforços no engrenamento Tipos de construção do corpo de engrenagens Dimensionamento de Eixos a Flexo - Torção Materiais para construção de eixos Carregamento nos eixos Diâmetro dos eixos 10 14 15 16 17 20 25 27 29 31 32 32 34 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Metodologia de Projeto 1- Definição de projeto genérico A dificuldade no entendimento do conceito de projeto cientifico começa no entendimento do conceito de projeto. Projeto como desenho, projeto como ambição, projeto como objetivo, projeto como encaminhamento, todos esses sentidos são válidos se fala nesse “nosso projeto” ou projeto mecânico. Tradicionalmente o conceito de projeto está associado ao do “desenho industrial” e ao termo “design”, por isso é importante a utilização da palavra “cientifico” em seguida. Esse projeto “o cientifico” traz em si o desenvolvimento de sistemáticas e otimizações que fazem com que qualquer projetista possa ser tão produtivo como os iluminados “gênios do passado”. O projeto mecânico é a essência da engenharia modemma e a base de toda a produção industrial. Nenhum produto industrial nasce sem a participação de um projeto. O projeto pode ser, além de um desenho, um organograma ou uma sequência de eventos ou fases. Projetar é uma atividade individual, criativa e mental, com o objetivo de encontrar soluções ótimas para problemas técnicos, com considerações cientificas, tecnológicas, econômicas, estéticas e ergonômicas. Um procedimento sistemático e metodológico em todas as fases do projeto assegura bons resultados. Projeto mecânico: pode então nestes termos ser desenvolvido pela engenharia de projeto, engenharia de produto ou ainda pela engenharia de concepção. Projeto de Máquinas: é a formulação de um plano para um mecanismo ou dispositivo capaz de transmitir forças e movimentos realizando um trabalho ou função específica que deverá ser executado para satisfazer a necessidade humana de forma mais econômica possível. | Necessidade ——| Idéia » Organizar 0 ) Ação =) Objetivo Metodologia Caminho para se chegar a um fim 2 — Definição de metodologia de projeto Existem várias metodologias propostas na literatura, muitos autores desenvolveram seus trabalhos de forma paralela, surgindo assim soluções muito próximas, por vezes divergindo apenas em aspectos morfológicos. A primeira metodologia apresentada foi proposta por ASIMOW (1968) e procura determinar de forma extensiva e encadeada todos os passos do desenvolvimento de produtos. Apresenta grande importância histórica, por se tratar de um trabalho pioneiro no desenvolvimento de metodologias de projeto. Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Asimow baseou seu trabalho na morfologia para desenvolvimento de um projeto apresentada na figura a seguir. Segundo o modelo o projeto irá se desenvolver através da série de fases apresentadas. Dentro do modelo proposto pelo autor uma nova fase não começara antes que a anterior esteja completada, mas esta determinação pode ser modificada para alguns casos. ê Fase I-Estudo de Exeqinbilidade Fase Primária do Projeto Fase II - Projeto Preliminar L Li, Fase III — Projeto Detalhado L [7 feetioteentttão 1 Fase Relacionada ao E ciclo de Produção e Consumo | z O modelo é dividido em dois grupos principais: Fase primária do projeto (Fases 1 II e III) e fase relacionadas ao ciclo de produção — consumo (Fases IV, V, VI e VII). O primeiro grupo está telacionado às atividades para desenvolvimento da concepção do projeto, enquanto o segundo grupo engloba as atividades ligadas ao desenvolvimento da produção e serviços de apoio. A fase I compreende um estudo de exeqgiibilidade, dentro dessa fase o autor propõe uma série de passos que resultará em um produto determinado e com possibilidades de fabricação: análise de necessidade de mercado, identificação do sistema, concepções para o projeto, análise fisica, econômica e financeira. A fase II é denominada projeto preliminar, nessa fase várias concepções determinadas na primeira fase serão avaliadas e como resultado tem — se uma concepção promissora. As atividades propostas são: seleção de uma concepção do projeto, modelos matemáticos, análise de sensibilidade, análise de compatibilidade, estabilidade, otimização, projeção para o futuro e previsão do comportamento. Na fase III a concepção escolhida na fase anterior que apresenta a probabilidade de ser um bom projeto será detalhada. As atividades propostas são: preparação para o projeto, descrição das partes, desenhos de montagem, construção experimental, programa de testes e reprojeto. 6 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva As fases IV a VII compõe as partes da metodologia ligadas ao desenvolvimento da produção, que não é foco do nosso curso. 3 — Regras básicas para o projeto Entre todas as regras que asseguram o desenvolvimento de um bom projeto destacam —se as chamadas regras básicas: SIMPLES SEGURO 7) INEQUIVOCO A simplicidade é expressa através número de peças e da complexidade geométrica e construtiva das mesmas, Porém, o simples é o obvio são muito dificeis de serem conseguidos. A simplicidade afeta positivamente: o custo, a fabricação, a montagem, o uso e a manutenção. Altos requisitos de segurança podem causar grande complexidade e consequentemente um elevado custo do produto, entre segurança e custo existe, portanto, um compromisso ótimo. A segurança deve ser: Construtiva (ruptura, deformação, fadiga), Funcional (engloba aspectos de mantenabilidade e disponibilidade), Operacional (segurança do operador) e Ambiental (relativa ao meio ambiente). Um projeto inequívoco evita dubiedades em todas as suas áreas, ou seja, tem que ser inequívoco e nítido em: Princípios, Cargas, Comportamento, Segiência de Montagem, Detalhamento de Fabricação, Uso e Manutenção. O sucesso comercial de um produto na fase projeto deve gerar uma documentação que esta telacionada ao chamado estudo de viabilidade, essa atividade está relacionada aos seguintes aspectos: o Pesquisa de Mercado o Desenvolvimento o Criatividade o Avaliação do Produto o Estimativa de Custos 4 - Criatividade A questão da criatividade é uma das chamadas questões externas. Existem muitas definições, podemos dizer que nasce com a existência necessidade induz a uma corrente de pensamento, é comum as pessoas acharem que criatividade e anarquia andam juntas, seria apropriado esclarecer que alguns dos homens mais criativos da humanidade como Leonardo da Vinci, Thomas Edison, Galileu Galilei, Picasso e tantos outros foram principalmente metódicos e sistemáticos, capazes de superar as barreiras da criação através do esforço e da dedicação — e muita paciência para aprender e criar. Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Emprega-se para eixos paralelos com maiores distâncias, não apresentam escorregamento, além de uma só corrente poder acionar várias rodas, possui vida menor devido ao desgaste nas articulações. Potência até 5000 CV, 1 até 6 e rendimento entre 97 e 98%. Correntes Utilizável em eixos paralelos reversos e concorrentes. Pode ser construída com camada superficial anti-friceção, possui ruído elevado em serviço e segurança de transmissão depende de forças de pressão. Potência até 200 CV, 1 até 6 e rendimento entre 95 e 98%. Rodas de Atrito 2- Dimensionamento de polias e correias Polias são elementos movimentados pela rotação do eixo do motor e pelas correias. E correias são elementos elásticos que ajustam — se às polias na transmissão. O tipo de correia que se está usando determinará o tipo de polia que deverá ser usado podem ser: e Planas: E fornecida aberta e deverão ser emendadas para serem colocadas na transmissão, seu comprimento é determinado pela distância entre os eixos e pelos diâmetros das polias. e Trapezoidal ( V ) - São fomecidas em comprimentos padrão e fechadas podem ter comprimento de 25 a 500 polegadas. e Dentada — Idem à polia em V, porém em comprimentos menores, utilizadas amplamente em transmissão automotiva. O objetivo do nosso estudo são as correias em V, amplamente utilizadas na industria, podem ser fomecidas em duas séries: As séries A,B, C, De E, e nas séries 3V, SV e 8V. Figura 1 - Tipos e dimensões das correias em V 10 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 2.1 — Relação de transmissão (i) para polias e correias - Mmotora D n i movida À Onde: Ninotora Lotação da polia motora Tinovida Totação da polia movida d diâmetro da polia motora D diâmetro da polia movida 2.2 —- Geometria da polia em V Largura da polia (Lp ) hg Diâmetro nominal (D ) Diâmetro Externo (De ) As dimensões: Se, Sg, hg, a, D e a são apresentados na tabela A7 do anexo em função do perfil da correia. Lp - Largura da polia Lp=(2.Se)+ (nç-1 ).Sg Onde n.: Número de correias q Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 2.3 - Seleção de Correias V Potência de Projeto (HPprojeto): HPprojeto=Nmotor.FS FS — Fator de serviço, coeficiente que leva em consideração o tipo de máquina e as condições de serviço. Perfil da Correia (3V, 5V ou 8V): HP projeto RPM Perfil da [ > Correia 4 | 3v,5V Ou 8v Diâmetro das Polias (D e d): RT - relação de transmissão d — diâmetro da polia motora D — diâmetro da polia movida Verificação da Velocidade Periférica (Vp): Vp = d. RPM.0,262 < 6500pés/min uto Comprimento de Projeto da Correia (Lprojeto): Lprojeto D-a? =(20)+[L57(D+ d)]+ Go Determinação do comprimento nominal da Correia (Lnominal): Número da Correia L projeto Tabela AlS Lnominal Recálculo da distância entre centros (Cnovo): Cnovo = C— L projeto — Lnominal 2 12 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Transmissões por Engrenagens Engrenagens são rodas dentadas capazes de transmitir movimento rotativo entre um eixo e outro com consequente transmissão de força e torque, apresentam - se aos pares onde a engrenagem menor é chamada de pinhão e a maior de coroa. 1 - Perfil tipo envolvente Têm-se ainda os perfis tipo: cicloidal (usado em bomba de lóbulo, e engrenagens de relógio), pivô (usado em rodas dentadas para corrente) e o perfil de envolvente usado em todas as engrenagens de aplicação industrial, devido à sua precisão, distribuição de forças e relação rolamento e escorregamento durante o engrenamento. O perfil de envolvente é gerado tomando a linha “4” enrolada sobre o circulo cujo diâmetro é o diâmetro de base “db”, com a linha esticada ao traçar essa linha passara pelos 3,2 e 1. A medida que a linha vai novamente enrolando no circulo os pontos vão se aproximando do circulo todos as retas que ligam os pontos ao correspondente ponto sobre o circulo é perpendicular ao seu respectivo raio. Os pontos 1, 2,3 e 4 determinam uma curva que será o perfil de envolvente. 4 Figura 1.1- Perfil de emolvente As diferentes formas construtivas de engrenagens podem ser classificadas em função da posição relativa entre eixos, engrenagens cilíndricas são normalmente indicadas para transmissões entre eixos paralelos e a cônicas para eixos concorrentes, e das características geométricas das engrenagens e de seus dentes, retos ou helicoidais. Cada tipo de transmissão por engrenagens apresenta propriedades que a tornam adequadas a determinadas faixas de potência, rotação e consequentemente ao torque a serem transmitidos. 15 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 2- Tipos de Engrenagens Dentes Retos 8 st Utiliza-se em transmissões com eixos = a paralelos, podem ser montadas com um ou E 9 mais pares. = Ba Os pares com dentes retos são mais ruidosos 2 Vas devido ao contato brusco que as dentes So + inclinados ou helicoidais que possuem um E 8 contato gradual dos dentes. & Ea A relação de transmissão máxima por par É Dentes Inclinados deve ser de 1:8 e transmitem potências de até 25000 CV, apresentam rendimento em torno de 95 a 99%. Possuem os dentes usinados em uma superficie cônica e são empregados para transmitir movimento ente eixos concorrentes. Às vezes montadas no sistema engrenado com outros pares de engrenagens Dentes Retos cilíndricas. Para melhorar a capacidade de carga e assim PS como as engrenagens cilíndricas as de dentes ) tetos ou helicoidais são menos ruidosas. Relação de transmissão 1 até 6 em cada par. O seu rendimento é comparável às SJ > engrenagens cilíndricas 95 a 99%. Dentes helicoidais Engrenagens Cônicas São utilizadas para transmissão em eixos 1eversos, com uma distância pequena “a” entre os eixos, usados, por exemplo, no eixo traseiro de automóveis para diminuir o ruido durante o funcionamento, está sujeita a um aquecimento um pouco mais elevado devido ao movimento de deslizamento adicional na direção dos dentes. Hipóide 16 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Empregadas para eixos reversos para relação de transmissão i de 1 até 100, porém o seu rendimento diminui com o aumento da relação de transmissão variando entre 45 e 97%. São mais silenciosas e amortecem melhor a vibração do que qualquer outro tipo de transmissão por engrenagens. Podem transmitir potências de até 1000 CV. Coroa e Sem Fim Também chamada de engrenagens helicoidal, utilizada também para eixos reversos para uma pequena distância entre os eixos, porém para cargas pequenas. Possui rendimento aproximado às engrenagens cilíndricas e recomendado para telações de transmissão 1 até 5. Engrenagem Esconsa 3 - Engrenagens Cilíndricas 3.1 - Características Geométricas A - Nomenclatura: Circunferência externa Circunferência primitiva Circunferência de base Le p om! Circunferência interna D eixo Circunferência externa — É a circunferência que delimita o topo dos dentes da engrenagem sua dimensão é dada pelo diâmetro externo (dk) Circunferência Primitiva — É a circunferência teórica sobre a qual são baseados todos os cálculos de um par, o circulo primitivo do pinhão tangencia o da coroa, é delimitada pelo diâmetro primitivo (do). Circunferência de base ou de construção — É a circunferência a partir do qual são gerados os dentes com perfil de envolvente, delimitada pelo diâmetro de base (db). Circunferência Interna - É a circunferência que delimita o pé do dente da engrenagem, sua dimensão é dada pelo diâmetro interno (df). Largura da engrenagem — É largura do denteamento (b). Largura do cubo — É a largura apoiada sobre o eixo (L). 17 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 4-— Características de engrenagens helicoidais São engrenagens em que os dentes são inclinados do ângulo B em relação à linha de centro, esse ângulo é o mesmo para o pinhão e a coroa, porém, uma com hélice à esquerda (coroa) e outra com hélice à direita (pinhão), a forma do dente é uma helicóide envolvente. As engrenagens cilíndricas de dentes retos podem ser consideradas um caso particular de engrenagens helicoidais em que o ângulo de hélice p=0. O contato inicial entre os dentes de engrenagens helicoidais começa por um ponto de contato que se transforma em uma linha de contato à medida que prossegue o engrenamento. Esse acoplamento gradual dos dentes e a transferência suave de carga conferem às engrenagens helicoidais: transmitir maiores cargas, altas velocidades, menor ruido, porém com o inconveniente de sujeitar os mancais que suportam os eixos a cargas axiais consideráveis. Sabendo que genericamente: T = ma nos planos normal e frontal tem-se: Ts=msn onde: Ts é passo frontal ms é o módulo frontal Tn=mna onde:Tn é o passo normal e mn é o módulo normal mné o módulo normal que representa o tamanho da ferramenta que irá usinar os dentes. i . = N A ds, . Analisando a relação entre Tn e Ts, pelo triângulo retângulo temos que: Tn » ma mn cosB= — , então: cosp = ou cosp=—— Ts ms ms mn logo: | mn=ms.cosB ouf ms= cosB 20 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 4.1- Tamanho da Engrenagem Tomando a engrenagem no plano normal e no plano frontal define-se : 2 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Nomenclatura Simbologia Relação Número de dentes Z do ms Módulo frontal ms mn cosB . Ami fontal Ts ms. Passo circunferêncial normal Tn mn Frontal Es Ts 2 Espessura do dente normal En Tn 2 Frontal vs Is Vão do dente 2 normal vn Tn 2 Diâmetro Primitivo do ms.Z Altura da cabeça do dente hk mn Altura do pé do dente hf 12mn Altura total do dente h hk + hf . Normal an 200 Ângulo de Pressão Fontal as tgas= tgon cosB Diâmetro Externo dk do+2.hk Diâmetro Intemo df do 2hf Diâmetro de base db do.cos as Número virtual de dentes Zn n= Z cos3 p Relação de transmissão i Ze = dop = Mp Zp doc nc Para folga nos flancos nulas, o vão “v” de uma engrenagem acopla-se perfeitamente ao dente “e” da engrenagem conjugada como mostra a figura abaixo: v=e então: 22 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 5 - Dimensionamento de engrenagens cilíndricas helicoidais Os dentes de uma engrenagem para estar devidamente dimensionados devem satisfazer basicamente a duas condições: e Desgaste deve-se manter dentro de limites aceitáveis, ou seja, a vida deve suficientemente longa. e Resistência dos dentes deve ser suficiente para transmitir os momentos máximos. As dimensões dos dentes de uma engrenagem são fixadas em função do módulo “m”, cuja definição é: do=mçz onde: do — diâmetro primitivo, ms — módulo frontal z — número de dentes do . a m=—= P onde: Pp — passo circunferêncial VA Tn O dimensionamento de uma engrenagem consiste em determinar o módulo normal (mn) responsável pelo tamanho da ferramenta que irá usinar o par e frontal que determinará os diâmetros , observando as condições acima. Existe uma série de métodos de dimensionamento os quais geralmente apresentam vantagens para o cálculo de determinado tipo de redutor: e Câmbio de máquinas operatrizes e Câmbios de automóveis e Redutores de máquinas em geral, etc. Entre os métodos empregados distingue-se o “método de Wissmann”, pela sua simplicidade e eficiência que será o método que usaremos e que será apresentado a seguir: 5.1 - Condição de vida ou desgaste de uma engrenagem ( pitting ) O desgaste do flanco de uma engrenagem depende da pressão existente, dada por: Mt i+l Kegf/em? bp do? i+0,4 kg I pmax= 2390. onde: 1 relação de transmissão Mt, — momento torçor no pinhão by — largura útil do pinhão do, — diâmetro primitivo do pinhão Essa pressão deve ser multiplicada pôr um fator de serviço “ f” que leva em consideração as condições particulares do equipamento, essa pressão admissível dependerá: e Material empregado e Dureza superficial do flanco do dente e Rotação da engrenagem 25 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Pela transformação da equação da pressão e isolando “(bp dp)” denominado de volume necessário para o pinhão é dado por: i+l Mt by dO, 2)nec. = 5.720.000. —— PD d Po 2 014 f padmç, (3:p 1+0, [em] onde: Mtp- momento torçor no eixo do pinhão [kgf. em] padm pe pressão admissível do pinhão ou da coroa [kgf/cm?] i — relação de transmissão f-— fator de serviço e Y%- fator de correção de hélice para desgaste A pressão admissível é dada por: 48,7.HB 60n, h padm(,2) = ue [kgf/em?] e Wç.0) = — er [milhões de rotações] (p,º) onde: HB(,.:) — dureza Brinell do pinhão ou coroa [kgfm] N (po) — Iotação do eixo do pinhão ou da coroa [rpm] h — vida em horas de trabalho Deve-se calcular a pressão admissível padm, para pinhão e padm para coroa e utilizar o menor deles na equação do volume necessário. 5.2 - Condição de Resistência dos dentes Essa condição garante que durante a ação da força tangencial Ft e a força normal Fn, o dente não se rompera no pé, pois conforme a figura abaixo Ft causara uma tensão de tração or e a força normal Fn uma tensão de compressão oq e tensão resultante dessas duas solicitações é dado por (Gp - 64) oe pre oe= segs Como a força normal trabalha no sentido de diminuir a flexão considera — se nesse caso apenas a situação mais critica que ao E será a ação da força tangencial Ft. » Ê 1 26 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Essa condição é expressa por: Ft 1 A Ft 2Mtp Ip) cn! “s ÉCadm [kef/em? = k (pe) bon fr In(p,e) f adm [kgf/em”] e dOp [kgf] onde: S(p,) - tensão atuante no pé do dente do pinhão e coroa [kgf/em?] bç,o - largura útil do dente do pinhão ou da coroa [em] mM, - Módulo normal e normalizado[mm] Ft - força tangencial [kgf] Mt, - momento torçor no eixo pinhão[kgf.cm] dop - diâmetro primitivo do pinhão [em] de.) -coeficiente de forma, fução do número de dentes do pinhão e da coroa Yr- fator de correção de hélice para resistência no pé do dente B | 0º | 5º | 10º | 15º | 20º | 25º 30º 35º | 40º | 45º % | 10 | 1H | 12 | 131 | 1,40 | 147 | 154 | 160 | 1,66 | 11 + | 10 | 120 | 128 | 133 | 135 | 136 | 136 | 136 | 1,36 | 136 Tabela 2. Fatores de correção de hélice para desgaste e resistência Zn mo [uu [12) 13 [15] ló HERHE 24/40 so | 65 | so | 100 | o |7m qu s2 [49 | 46 | 455 | 44 | 20 | 275 | 36 JE 2 [4 so | 29 as [2726] 25 [25 | qm Tabela 3. Coeficiente de forma qn para on=20º Onde: Zn é o número virtual de dentes no plano normal. Tipo de uso | Fator de serviço “ f“ continuo 0,65 frequente 0,80 médio 1,0 raro 125 Tabela 4. Fatores de serviço “f“ Deve-se verificar o pinhão (0,) e a coroa (a) caso a tensão ( o ) ultrapasse a tensão admissível (Gadm ) deve-se aumentar o módulo (mn) ou a largura (bp c). 6 - Determinação do módulo Dimensionar uma engrenagem além de definir o seu tamanho e sua resistência, consiste em definir o seu módulo para isso temos duas condições a serem seguidas: 27 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Face do dente Cilindro Primitivo Fn=Fsena, é Fob=Fcosa Decompondo a força “Fob” no triângulo “OCB” teremos Ft e Fa, como segue: Ft= Fob.cosB e Fa=FobsenB | como: Fob=Fcosay então: Ft= F.cosa, .cosB e Fa = Fcosa sen e Fn = Fsenan Como sabemos calcular Ft: 2Mt Ft= do op é conveniente termos Fn e Fa em função de Ft logo: Fa Fcos a psenp dividindo: — = Temos que: Ft F.cosa, cosf n| como B =teB e então: cosB FN F.sena. dividindo — = ———D — Temos que: Ft F.cos “cos pB A tgo. Fn= pt En como Bm - tgas então: Fn = Ftgas cosB cosB 30 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 8 — Tipos de construção do corpo de engrenagens Pode — se produzir discos para engrenagem por fundição, forjamento, usinando um disco inteiro ou montando seus componentes. A figura 6.2 mostra alguns tipos típicos de fabricação. Quando o diâmetro do pinhão é pequeno geralmente é usinado no corpo do eixo, formando uma única peça, eliminando assim a chaveta e os dispositivos de posicionamento axial. Figura 6.1 — Pinhão com execução integrada ao eixo No projeto do corpo de engrenagem, a rigidez é quase sempre a primeira consideração, porém não deve ser esquecida a questão do peso do conjunto. O cubo deve ter espessura suficiente para manter uma montagem correta do eixo e permitir a abertura do rasgo de chaveta. Essa espessura deve ser grande também de modo que se possa transmitir torque do cubo ao disco sem concentrações de tensões sérias. O cubo deve ter comprimento suficiente para a engrenagem gire num único plano sem bamboleios. «) Engrenagem e cubo Engrenagem com furos Engrenagem com braços Figura 6.2 - Métodos de fabricação do corpo da engrenagem Não há uma regra rígida quanto ao projeto dos cubos. Se forem projetados com suficiente 1igidez, as tensões serão pequenas comparadas com as tensões dos dentes. O comprimento do cubo deve ser no minimo igual a largura do dentado, ou maior se não houver espaço suficinte para a largura da chaveta. Eventualmente usa-se duas chavetas defasadas de 120º. 31 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Dimensionamento de eixos a Flexo - Torção Denominam-se eixos elementos de máquinas com capacidade para transmitir potência ou movimento sobre os quais apóiam - se peças fixas, móveis ou oscilantes de uma máquina. Figura 1 — Eixo pinho de máquina Os eixos podem ser fixos ou rotativos e podem ser solicitados por esforços normais, cortantes de flexão ou torção, além de possíveis choque e vibrações. aa — o p 1) ==) Mr As formas dos eixos são determinadas de acordo com suas aplicações específicas levando-se em consideração os esforços solicitantes, os elementos que devem ser fixados, as condições de montagem e os processos de fabricação e o seu comprimento é função principalmente do número de elementos sobre ele acoplado. 1 - Materiais para construção de eixos Geralmente eixos de diâmetros menores (até 150 mm) são torneados ou trefilados a fiio a partir de barras laminadas, eixos de maior diâmetro e os que possuem grandes rebaixos são forjados. Os assentos de mancais e de outras peças, quando exigidos são retificados após torneamento com acabamento fino, podem também sofrer tratamentos térmicos para grandes exigências. Os materiais empregados na construção de eixos devem possuir as seguintes características: e Resistência elevada e Pequena sensibilidade às concentrações de tensão e Possibilidade de se submeter a tratamentos térmicos e químicos para alivio de tensões e melhorar a resistência ao desgaste * Boa usinabilidade Os aços comumente empregados na construção de eixos são os aços carbono e os aços ligas, quando se desejam pequenos diâmetros e elevada resistência ao desgaste, porém seu alto custo e grande sensibilidade à concentração de tensões limitam seu uso. Os aços carbono podem ser tratados termicamente a fim de aumentar sua dureza superficial, substituindo com vantagens os aços ligas na construção de eixos. 32 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva considerando apenas os esforços de flexão e torção sem prejuizo no resultado final do dimensionamento. Para obter uma idéia aproximada acerca do diâmetro da seção critica, pode - se proceder empregando um critério chamado critério da Energia de Distorção, deve-se proceder como segue: e Após a determinação da distância entre mancais e das forças atuantes que irão provocar flexão no eixo, deve-se calcular as reações de apoio nos mancais nos planos vertical e horizontal. e Em seguida deve-se traçar os diagramas de momentos fletores e identificar a seções críticas, a força tangencial Ft causa momento fletor no plano horizontal (Mg) e a força normal Fn causa momento fletor no plano vertical (Msv), como visto acima. Segundo critério da energia da distorção uma tensão normal equivalente é definido como: o Sey = 642 + (agr)? onde: aq = adm Tadm do — é denominado coeficiente de atuação que leva em consideração o fato das tensões or e T+, decorrentes dos esforços de flexão e torção, respectivamente, pertencerem ou não ao mesmo tipo de solicitação. Esse coeficiente aumenta ou diminui a importância de t; em relação à or no cálculo de ce & estabelece a proporção de influência destas tensões na fadiga do material. Na maioria dos casos não se conhece o diâmetro do eixo e, portanto é impossível determinar or e u, então não se conhece Wfe Wt. A expressão de tensão normal equivalente deve ser então transformada em uma de momento fletor equivalente Meg, empregando-se a seguinte relação: = q. <s. Seg We Sadm b Mr Mt sabemos que: or= e q => q = Wr TA w- nd w= nd3 com 6 e WS onde: d é o diâmetro do eixo Como: Wt =2.Wg então: Portanto: Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Mr max =vMfv2 + MM? Mfv - Momento fletor no plano horizontal e Mfh —- Momento fletor no plano horizontal Os diâmetros minimos necessários de eixos submetidos à flexo-torção podem ser determinados substituindo Mf por Meg. e limitando Ge, por Gaim temos: o Meg. Wr na Seg. <GCadm. como: We = E Dessa forma, a expressão resultante para o diâmetro será: Meg. — <g nd3 adm. 32 32 M Isolando o diâmetro temos: q3)=* —S » log 7 Cadm d=217 Esse diâmetro leva em consideração a solicitação devido a flexo-torção, devendo posteriormente dimensioná-lo à condição de fadiga. 36 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Elementos de Apoio Na linguagem comum podemos entender elementos de apoio como qualquer elemento que sirva para sustentação de um corpo ou um conjunto mecânico independente de haver ou não movimento, porém, na mecânica convencionou-se chamar de elementos de apoio, elementos que estejam fazendo a junção entre movimentos relativos entre dois corpos, denominados genericamente de mancais. 1 — Mancais 1.1- Definição Mancais são elementos de máquinas que fazem a interface entre partes que possuem movimento relativo, por exemplo: eixo e carcaça, guias de máquinas, mesas de máquina ferramenta e etc. O tipo e a natureza desses movimentos irão determinar a forma e o tipo de mancal a ser usado. Esses movimentos podem ser: e Movimento em torno de um ponto (rodas e pêndulos) e Movimento em torno de uma reta (cilindros e eixos) e Movimento ao longo de uma reta (bielas e barramentos) e Movimento conjugado em torno de uma reta (toscas e parafusos) e Movimento plano (mesas de máquina ferramenta) Mancais possuem a função básica de posicionar um elemento móvel em relação a e outro e ser capaz de suportar carga só radial, só axial ou ambas. Figura 1.1 - Eixo apoiado em mancais 1.2 - Tipos de Mancais Afinal qual o melhor tipo de mancal para dada aplicação? A resposta não é simples, pois sua aplicação está diretamente ligada à especificidade de cada máquina e depende de muitos fatores. Há casos em que apenas mancais de escorregamento podem ser usados, outros que somente rolamentos constituem uma boa solução e, finalmente, aqueles em que os dois tipos oferecem solução satisfatória. A decisão depende das propriedades de maior importância para cada aplicação. Nos mancais de escorregamento, a área de lubrificação relativamente grande amortece as vibrações, os choques e os ruídos, permitem menor jogo de mancal e por outro lado, uma tolerância telativamente grande de ajuste. Geralmente é de construção simples, fabricação fácil e, sobretudo relativamente mais barato. 37 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva B - Direção principal do esforço transmitido (Radial ou axial) Radial Axial Radial e Axial C - Capacidade e compensação de desalinhamentos (autocompensadores ou rígidos) o 2] | Za t Rígidos Autocompensadores D — Materiais para rolamentos Rolamentos são conhecidos por mover objetos pesados desde os tempos antigos, e há evidencias do uso de mancais axiais de esferas no primeiro século antes de Cristo. Porém, foi apenas no século XX, que materiais avançados, unidos a tecnologia de fabricação, permitiram uma precisão na construção de elementos rolantes. A necessidade de maiores velocidades de rotação, baixo atrito e maior resistência a temperaturas elevadas foram geradas a partir do desenvolvimento do avião de turbina a gás. É interessante notar que em projetos antigos de 1900, os rolamentos foram mundialmente padronizados em tamanhos métricos. É possível remover o rolamento de roda de um automóvel antigo e encontrar um de reposição em um catálogo atual. A maioria dos rolamentos de esferas modernos são feitos de aço AISI 5210 e endurecidos a alta temperatura. Esta liga é endurecida até uma dureza de HRC 61-65. podem também ser feitos por um invólucro endurecido de ligas de aço tipo AISI 3310, 4620 e 8620. Recentes desenvolvimentos no processo de fabricação de aço, tem resultado em rolamentos deste material com níveis de impurezas reduzidos. Apresentam um aumento significativo na vida útil e na confiabilidade. Os rolamentos podem ser agrupados dentro duas categorias gerais rolamentos de esferas e rolamentos de rolos, ambos apresentando variantes construtivas para determinadas aplicações, apresentados a seguir: 40 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva esferas radiais axiais Rígidos de esferas Autocompensadores de esferas Contato mgular Escora simples e dupla O rolamento rigido de esferas é o mais comum dos rolamentos, as esferas são telativamente grandes e correm em pistas em forma de canal. Isto possibilita o rolamento suportar cargas radiais e axiais. Pode trabalhar em altas rotaçõe é de lubrificação e supervisão relativamente simples. Possui duas carreiras de esferas com uma pista esférica comum com o anel externo, o que lhe dá a propriedade autocompensadora, pode suportar pequenos desalinhamentos. Pode suportar cargas axiais leves e cargas radiais. Mostram grande similaridade com os rígidos, a diferença consiste que as pistas são inclinadas entre si formando um ângulo de contato, em um sentido pode suportar cargas axiais maiores que um rígido de igual tamanho. São adequados para suportar cargas axiais em um sentido e podem fixar o eixo nesse sentido, não podem ficar sujeitos a cargas radiais. Igualmente para os de escora dupla, porém suportam cargas axiais em dois sentidos. 4 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva rolos radiais axiais Rolos cilíndricos Autocompensadores de rolos Rolos cônicos agulhas rolos e autocompensadores de rolos Os rolos são guiados por flanges incorporados ao anel interno ou externo. O anel e a gaiola retêm os rolos, formando um conjunto que pode ser separado, facilitando a montagem e desmontagem em certos casos. Suportam cargas radiais elevadas e limitadas axialmente. São usados em aplicações onde há altas cargas e necessidade de compensar desalinhamentos, possui duas carreiras de rolos e uma pista esférica comum no anel externo. São rolamentos do tipo separável, são sempre montados aos pares, para suportarem elevadas axiais em apenas um sentido. São indicados para aplicações onde o espaço radial é reduzido, podem trabalhar sem o anel interno e/ou externo atuando diretamente na caixa e no eixo usinado. Os autocompensadores de rolos tem a mesma aplicação que os de esferas e suportam altas cargas, são usados para altas cargas axiais, a pista esférica confere ao rolamento a propriedade de autocompensação e pode suportar elevadas cargas radiais tão bem quanto axiais. 42 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 2 — Chavetas Planas Para a montagem de uma chaveta plana na união de um eixo e um cubo requer um rasgo sobre o eixo e uma rasgo sobre o cubo. Cubo Chaveta + Eixo À — / Figura 1.2 - Montagem de eixo e cubo No projeto as uniões a serem utilizadas serão por chavetas, mais precisamente as chavetas planas pela simplicidade de aplicação e dimensionamento. Temos para tanto de acordo com o local do eixo a serem aplicadas e como o processo de usinagem para a abertura dos rasgos: 2.1- Tipos de Chavetas planas e e em Tipo C 2.2- Comprimento útil e comprimento total Liotal L Liotal Lictal 1 ie Lin —! e Luar —s <— ly > ; j ' , b Tipo A: L = Lug Tipo B: Lica = Lumi +b Tipo C: Ltotal = Lug + 5 P total = cutil 2 45 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 3 - Dimensionamento de Chavetas O cálculo consiste em determinar o seu comprimento “L”, já que as demais dimensões são fixadas por norma, em função do diâmetro do eixo. deixo Ltotal i As condições a serem verificadas são o cisalhamento e esmagamento. A condição de cisalhamento garante que as tensões atuantes na seção transversal não ultrapasse as tensões admissíveis e a condição de esmagamento garante que a face da chaveta não amasse sob o efeito da força tangencial FT. 3.1 Condição de esmagamento Ft 2.Mt <Gadmissível onde: FT= Cesmsgamento = Aesm. (Clix Área de esmagamento é dada por: ho. Aesm = 3 Lutil Substituindo a área de esmagamento (Aesm) e a força tangencial ( Ft) no cálculo da tensão de esmagamento temos: A4Mt deixo .Gesm Lutil = 46 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 3.2 — Condição de cisalhamento É Acis. < Tadmissível A área de cisalhamento ( Acis. ) é dada por: Acis. = b.Lutil À Lutil Substituindo a área de cisalhamento ( Acis. )e a força tangencial ( FT ) no cálculo da tensão de cisalhamento temos: Lutil= = deixo -D.Tais. Normalmente o comprimento útil (Lutil) calculado pela condição de esmagamento é maior que pela condição de cisalhamento. Após o cálculo do comprimento útil calcula - se o comprimento total e designa - se a chaveta por: bxhx Ltotal precedido do tipo de chaveta: Tipo A, Tipo B ou Tipo C. 47 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 4- Dimensionamento de acoplamentos 4.1- Acoplamentos Rígidos 08 pesos Lo L Os parafusos que unem os acoplamentos rígidos estão sujeitos a cortes simples então: Ft - Toisalhamento = DADO Tadmissível onde: N.Aparafuso 2 A o TA arafuso parafuso ==" — e eixo Onde n é número de parafusos utilizado na junção. O cubo da junta pode ter as seguintes dimensões segundo Mechanical Design and Systems Handbook os valores deverão ser trabalhados em polegadas: n-0,5.dparafuso!3 (número de parafusos) 0A=2,5( dexot 1) 0C=2(deixot 1) 9B=1,5.duixotl (diâmetros da luva) Li= 1,25.diwt0,75 L,=(0,4).L, (comprimento da bucha) dparafuso tabelado segundo norma especifica. 4.2— Acoplamentos Flexíveis Os critérios de seleção para acoplamentos flexíveis são determinados pelos fabricantes em catálogos específicos. Como ilustração vejamos a forma de dimensionamento dos acoplamentos Teteflex com união feitas por pinos com amortecedores revestidos de borracha: so Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva Figura 3.3 - Acoplamento de pinos e borracha Teteflex q Fura a: Hitrraninaa reco Emis, b á E D.3 38 EN 34 D- 4 az 35 tm o 48 dt é 28 HA ns E EN i DB: 7 se as 164 187 p. q 8 sa | 187-/128: (2258 fios OS Le ane E ne em 287 to em ms | gm) 13 0 | 88 EM RE duos Pons Rs it D-15 | 180/60 |. mo anja |aso 185 | 126 za. C B-7m | 220) 80 [140 | 462 | 350 | 58 (228. [Cp | BROS BE = 108 o e | 280 (eso) qm tas Ea.3 Tabela 3.1 - Tamemho padronizado de acoplamento flexível Teteflex O acoplamento será escolhido a partir do fator “k”: F=R.Ts.M M fator para o tipo de acionamento Ts fator para o tempo de serviço R refere-se ao tipo de máquina acionada Inicialmente determina-se o fator F que é dado por: Em seguida o fator de escolha “K”, onde leva -se em consideração a potência no eixo acionado (N[Cv]) e sua devida rotação (n[rpm]) Com o fator “k” escolhe-se o acoplamento para a condição de serviço desejada respeitando-se os limites máximos e minimos para o diâmetro do furo, onde ira alojar-se o eixo. Os fatores M, Ts e R encontram nas tabelas fornecidas pelo fabricante. 51 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva BIBLIOGRAFIA [9 ELEMENTOS DE MÁQUINAS Gustav Niemamn Editora Edgard Blucher Ltada [2] ELEMENTOS DE MÁQUINAS V. Dobrovosky, K Zablonski, A. Radchik, L.Erlij Editorial Mir - Moscou [1 MECHANICAL ENGENEERING DESIGNER Shigley, JE. Mac Graw Hill Interntinal Book Company [4 MACHINE DESIGN - AN INTEGRATED APROACH Robert L. Norton Prentice Hall International Inc. Editora Guanabara Dois [5] EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS DE PROCESSO Archibald Joseph Macintyre Livros Técnicos e Científicos [6] RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Willian A. Nash Mc Graw Hill [7] SI —- SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS Ministério da Industria e Comércio Instituto Nacional de Pesos e Medidas [8] APOSTILA: SISTEMAS MECÂNICOS Universidade Metodista de Piracicaba — Centro de Tecnologia Prof: Dr. Flavio Yukio Watanabe [9] APOSTILA: FUNDAMENTOS DO PROJETO DE COMPONENTES DE MÁQUINAS Universidade Estadual de Campinas — Faculdade de Engenharia Mecânica Profa Dra Flavio Kátia Lucchesi Cavalca e MSc. Marcelo Becker [10] APOSTILA: SISTEMÁTICA E METODOLOGIA DE PROJETOS Universidade Estadual de Campinas — Faculdade de Engenharia Mecânica Prof: Dr. Franco Giuseppe Dedini [11] | CATÁLOGO TÉCNICO: SKF - CATÁLOGO GERAL [12] | CATÁLOGO TÉCNICO: FAG - PROGRAMA Standard [14] | CATÁLOGO TÉCNICO: Transmotécnica - Acoplamentos [15] | CATÁLOGO TÉCNICO: FALK - Acoplamentos [16] | CATÁLOGO TÉCNICO: SABÓ - Retentores [17] | CATÁLOGO TÉCNICO: Good Year - Correias Trapezoidais [16] CATÁLOGO TÉCNICO: WEG - Motores 52 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva MOTOR TRIFÁSICO DE ALTO RENDIMENTO Gu Len CARACTERÍSTICAS TÍPICAS ud | Como | Comata com | Cora | Conjugado Penéimento 15% | Mer da Pta | gases | laneocom | pm me sou (SEN | mes | PE | domo | e” E O | es | ET | E Coin de Pe Hom ai j E a | , tem Eptn 7 [os [ms [mo | tom | naum 1200 RPM 1º [o7s[ sos [nao s2 ass ta2 [778] ma [0m [om [06] ooM5 | & sv js 15/11] 905 [ue 55 os ras | 772| r92 | 080 | qe [087 5 20 = 20 | 15 | tal | nes 58 s 808 | 529] 0 | 052 | 085 [071 5 2 o 30 [22 | so0L [tras 6 js ato [832] 67 [asi [cm [077 3 » [5 40 | 30 | 112M | 1145 58 250 esc| 872] 670 | 055 | 08 | 074 5 aa sa 50 [37 [ 1325 [tido E E major] G5[05 [08 [05] am | T = 80 | 44 | 325 | n160 8a am 866 | 08.3] 682 | 054 | 8» [077] omsa 7 & 75 [85 | x32M | rea E am arr[889/63/08 [os j07z] 006 | + | e [| |, Tio [75 [132 | nes ssa ses s02/c1 [om [QN [078] om | 6 | 7 [=| 125] 92 | 180M | tiso E) es0/s00/ [0% [mos com | 6 | mn | e 15 [mm | 180M [1180 aco se sm 25 |029/905| sz [06 | 0x [080] cor 5 mo | € 20 | 15 | 160L [n160) 550 ss “23 25 855 | O.5| 805 | 060 | O72 [079] 01075 7 | mo o 2s [tes | t8oL [1170] 610 76 | 182 32 [95[915] cer [077 [08 [086] 0260 8 w e ão [2 [al [não vo | 15 az 25 [sr/sao/mz[om/om[as6| 03554 | 0 [ 22 [| 40 [30 | 200L [1ibo ai 75 nz =” saz| 991] 3 jo so == | € [so | 3 [zessm| no” ser 87 ma “Tas [eo/s01[ 2 = [80 |» [eo [us [asosm | no” a8o ES ES 27º [esl 920] 546 2 [e |» [7s [58 [2sosm| nto tê E 5 2º [mojsas| mo = [88 [9 [100 [75 [asosm 1180 no 8 | ms — 23º [us/9a/ 048 18 me | » Tres [00 [2005m | vias zo so | m5 22 23 |es9]m4s 245 Tlm |» [150 | nro [ass sm | no 305 os so 25 25 [eor/9as] ser sm |» (rs [xo [as SM r185 7 426 65 15 25 25 [se[952] 83 a sr [8 200 | 180 [MS SM| 1165 482 és | um 24 24º |sae/980] 24 “os | E [200 | 150 [assMa | 1190 500 85 120 18 22 Ises|sa7 ms 25 “387 s [250 | 185 [assim [1190 sas 52 180 18 22 Isao/950 981 20 0 | E [aro | 200 [assMA (1190 864 es e 15 22 [mo/s51 wa 2 | ue | [300 | 220 [assMa [1190] 747 so 180 18 20 835948 954 22 12 [| 8 [350 [ 260 [ass ma [1190] 006 | 70) no 18 21 [sar [007 maos [om [076/1040 | 24 | im2 | é [400 | 200 [ass wa | 11907 90 E ao 17 21 [90[955] sr | am [am [084] t42000 | ma | [iso [351 [assm | riso 1100 | 62 » 15 15 [ao [85] eo [az [nx [osel vaso | 25 | 18 | me 900 RPM 10 [075 0 85] am 39 | 08 18 21 [ros 758[250/046 [059]065| 00084 te 2 | + 1814 ol ess [640 | 44 | 13 23 23 [ras/7ao/bos[osa[osz [055] 0016 | 15 | do | 5 20/15 w2M 860 | 7.50 55 | 155 2a 30 (790 822) 84,1 /040 | 053/052) 00229 13 a | 5 30 [22 [125 dE [9% | 65 | £ Za [5 352 [0,46 [080[055] 0054 10 [mis 49 [30 tam | do es 333 2s | 30 n65/049 [083070] 005 | 10 | es | sa 50 [37 | 1a2M | do E a16 27 862 og | 10 [ 15 | so 80 [44 | 150M | 870 81 33 25 887 E ms 23 [85 v60M | 870 88 es = [A 00861 = [o [8] vo [75 noi sm E 822 E [El o097 7 ie [8] 125/92 180M E75 72 102 20 | 27 s19| 0.2267 mo | 6 18] | seoL | ao Tá 22 32 14] aaa jo [a zo 15 180L 680 65 a 29 ss 0.2086 e vTr e 25 [185 2o0L | 880] 65 20 2. 2” 03554 12 23 ce 30 | 22 2255M 895 | 50 Bo 21 25 s50 a.asas 8 mo | 45 [35 [2255M/ bo | so2 E 17 2a 950 062 [072 [0:76| 05670 so || 50 [57 2508M| 880 | “26 20 28 Ba6 065 079/082/ “1559 s [5 [a | 60 | 45 2505 | sa EE 20 27 841 070 080) 0,82) +1.2721 9 ass e 75 | 55 280SM| mo | 196 18 23 sea [062 073/0,76| 24520 E ea [6 | 100 [75 "2805 890 | 2a E 25 sas jose [oro[om| 2825 | 11 | 68 | ss 125/00 s15sM 890 | au 19 22 951/952/065 [075/0790] aero | U | 688 | e 150 | 110 /3155M | 890 | 383 20 E 982/954[061 /073/079] 4e125 | “12 ss | & 175 | 190 355 | 0 | ase mo | é 959] 945[065 [075/081| 12000 = 155 | & 200 | 150 TasE mi] 860 | 516 [a 21 |ssojsa2/ 952/06 [074/080| 128000 | 22 | var | as 250 | 185 assim. [80 | 6a a 21 [s2o[v5o sasj0o [075/0280] 15200 | 24 | 155 | | 300 | 220 ass Mr | 880 | 156 21 | 13 21 |sto[s6o s5*[06 [078 [080] 15.290 2 Tour | ma 3) Para obter a corrente em 380 multiplicar por 0.577. Em 440 V mumiolicar po 0,5 2) Os valores apresemacos são medios esperados. sunertos a ateração sem aviso prévio. Tabela - 43 55 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva MOTOR TRIFÁSICO DE ALTO RENDIMENTO CARACTERÍSTICAS TÍPICAS E ronca sereno | Comente som | Corro | Comugudo Penámano 1% | Merda Pol | pur | Tengo cem pao | e pan nominal | rom | mom | comreior | Conhgado E A e Ar | tou |onziot | nome | co | sagunço | pera Pia Nando! so | erga grão | eo A oem Seen nim[m[n[m| tm |oum| 5 [mm a600 REM cTom[ [aula] x [ox [so [5 Tue[mafms[emlsna me E [= TE 18 | aazc TA "om 30 33 res | 816 azo|Ce7|ore/087 coma 8 13 e 20 [15 60 57 o4a 30 30 075[084[088] mis | 8 ER ag [22 E E 0.62 az [as dz[08c[c8| amo | é = [e o [ao saso 28 | om E aa oz [080 [ca] aos | é u je so [ar E E 102 32 aa asr[ ams | E a om so [as sapo E 28 az 088 | com | & o | [rs [58 2500 153] 25 3º ass [om | + CRER Do os 2500 E 22 3. 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Silva 3 — Correias Trapezoidais “V” 3.1- Tipos de correia. Ap — emp m 34su a0q 2505 PH Ho de Peicsotoáleul UP mico x Eotur do senuiços Tabela — AS 3.2— Fator de correção do arco de contato (Fac) ARCO DE CONTATO - FATOR Far [ * ARCODECONTATO RN Fator Fac " 1 ==" mamae = no 1809 | 1,90 ! 174 | 9,99 ; 169 1 0,97 1 163 1 0,96 ! j 157 I 0,94 i 1 I | | : | 0,50 151 0,93 k 9,69 148 Í 291 : 0,7 136 | 0,89 1 0,89 138 | 0,87 1 0,90 127 | 0,85 1 t i i i 1,00 120 j A 1 110 418 0,80 - 1 1,20 106 | 0,77 ' 1,39 99 0,73 ! 140 N | 0,70 ; 1,59 : 8 | 065 t i 4 Tabela — A6 57 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 3.5 - HP adicional por correia para a relação de velocidades (RT) PERFIL 3V x REMDO Kr 18 E 166 12 11 1a? 1 + 185 3 EXOMAS | x + 3 3 3 a a A a e MAIS RARE! 14 +05 mn 138 126 1% 157 “a 335 acima E] 2a om 202 cms aos sa ar Er A 818 oa oa 866 0919 vm 8,36 01% au 824 6.35 i Dus 30 Bas ax 0,24 nau 33 “ar 938 t eos o em 0 au 057 os 8a a E sm sm 062 om ne is 2a 48 816 2. au su 200 ou 8% om eu as o ar aa sa qa paid em am eus um 045 28 Da 026 429 031 50 am nas emu 838 uas “a ns 248 e sa 3680 oo B47 ass se sa 287 am mod o 800 am am o ama sa au ame a ue 2 ua eus us sm aos sas as E em 2,0% om as om ca 296 or a em so om om ao ou aos ou 00 ea9 eo ar sm asa no em Eos em Ram at as a Ea] co: 086 os am 0% 20 0.50 or om as 2. am na tez ou [o 2 na ta té ou E so 0.00 eo: aa Das an am 816 ais sm a) xo Bay oe tm a as 8 s1% aaa “3 as 1000 a0m nos os Et ou DA? 220 “2 s2 ao” vos 00 os cos dat sas 049 o» aa 8a a» me sem um 206 es 216 ua uz “27 238 a E ass tas om tus ag nz n36 oa oa na 2400 se ou 2” em e Qi o 832 ER ar ame um nas 9,38 tas 041 ses 8% Gas 238 Da 4600 nos os am Ex az nz 23 0 sm ERA peu get bas E as aan 0,34 6,35 345 84 806 nos trios 8.84 92% PARA 136 a Sai Dam 1808 om 2,46 033 0% a 03 843 6,48 450 2x6 um 0,95 Das aa uma aa DAS os os | Tb nes 05 214 2a Ass 043 sa os ns | meo ve ex 945 93 o das 0.59 0:56 vs 4 nr [e tr ns nu usy 06 es aa na | 2489 261 sy 036 e3a 040 ba a am sm sm sat cas or 0,34 de a 287 843 va 1 2606 no tas nx Dão tes q57 es 068 nes | 220 063 Ema 23 nar 045 054 86 a az i 2500 vo [A 02% mar tese 04 ral ua 1 2900 nor 68 na dao tao 058 ams Ra ao 3900 E das o» 0a 030 n60 045 876 asa E eo em nm daz ts+ 6,43 am ns nas 3290 oa so" om ae 0,54 DA ama ae 065 330 92 219 um [e Gif as [oa ua 389 um sm as tras nr 0os a” Mas nm 3592 ea em 0% 0,4; 938 0.68 40 428 093 3500 az es va var Gat em am ae U4s am 632 aa tras as noz 6 BA ns tas6 3200 ea2 aa 23% os 0% 5,75 em 11 3900 vga es 02 o 266 8” 048 182 2 va au aa us» 67 0,2 am 4% s199 tam sm ns 56 nos em 8 205 4200 vaz 2 028 use 8a 4,83 085 mn am om axa tu39 E or cas ns 6 114 amo dar sia 03% 248 6,74 Sar 180 182 417 45 eo dns oa oa 0 Rm 148 “e 1 “8 em 214 us ua a” 2,94 114 x 12 «700 em a nos es os as 1.358 135 4800 803 os E 0,41 8 1» 12 137 480) em 633 Er ta EE 128 Ren 13 sao om us «eo o 288 o 1” 13 Tabela - A9 S0 Gilberto M. Silva Tecnologia de Projetos 3.6- HP por correia Sujeito a correção pelos fatores de arco de contato e comprimento PERFIL 5V sto mes neo Oiii teia ad Tabela - A1O 6 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 3.7 - HP adicional por correia para a relação de velocidades (RT) PERFIL 5V um as “as aa R2 03 us 03 DS? ua 48 02% LA UR +57 far am 638 8% 83" DAP ea Sat gas ua - At +65 Ea 222 80 am - um: A “as ar R06 UE . E Us 8 82t as mas na nas 8a 837 as Az 690 BA 1a ua . ga 0as 2 ca Vo 432 123 E 0 as a a AIG 18 13 E nas nal 0a 4,83 8 135 147 “52 a BM oa at + 146 85 as nas so 7,38 TAG EX 425 nas ns o us 158 1,68 481 22 0,56 za %a7 4,59 1,8 a ia 8 140 TAS 148 NM 2% sa UMA ue 4,54 178 ERA 2.34 as as 134 482 148 213 241 nat AA 14 4 1 tas ese 2 Bos 03 Va 8 1,85 28 2% as? zm uus ua um 155 aaa ar 14 22 EE tas a am 14 cem 228 258 us mao E 83 885 “B 203 ass E as 280) U06 ga oa sm 2% 24 E) às 2a 6 traz um 144 uu 28% LR 333 no Rar RM ass Mo Camo 24 BE 344 200 ao BAS ass 18 o. 238 4 IM ass 28 uu ua 1 285 “EAR Ei 8 Aa soma uu vas cume 242 as, 254 137 as na ums as us 2 Es 209 28 39% 3200 As as 1 LM 2.44 43 38% 46 E E usa 156 “as 28 3as sm a so aus ua 1% 2. un E abs 432 3506 ass EA 124 24 ua 249 2.94 44 Ho) 00 0,85 1” 2,54 20% 3,59 “ea 45 um um uso 13 E 81% Er] 435 am» 3805 as as 14 246 ass 3” 43 “as 20 - gm 0,83 138 2 E 38 4.88 as 4005 049 oss 141 283 342 asa 48 48 508 ATO n4 AA? 5 2,98 as 404 Ab 5a sm 420 AM ass TAS 19% as ER ao Et 4 agiu E ua 182 2484 388 428 am s28 326 sem att 0 1355 3 376 43 As 540 55e ASÇO am sm 1,89 118 “Ras AMAS “SAB ns nz sem um n75 182 325; 38 = 45% 5% E sm ar nt 7 tb6 33 “um 4a sa 5 5a ARO au 9,28 165 239 am 4JR 539 ss 60 «asma a ua “3 3 mA? ag” 450 so a BU au agr 7 as +26 488 E ts “as Tabela - A11 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 3.10 - Dimensões “Standard” para canais de polias estreitas 3V, 5V e8V dimento ad Canos ps SK A CARCURS DOCANALGOM epa STANDARD ECON CANAL PROPUNTO Largura m Sing hr 4 25€ Order Na e virei anais DIAMDI RO PXVTENO “SAND DIMENSÕES STANDARD" DOS CANAIS” m 1a to de dos abts Pol, Pos, AGA — MARIAÇÕES(POLECADAS) £a Até inchusive 3,46 Acima de 3,88 né inclunive fd Aclina de 6,05 até inciusive 42.00 Acima de 12,00 0250 | nao | oms om | q q Aid elis siva 9,99 Anima de 9,99 até inclysive 16.00 Acima de 15,80 Oss | a6nê s8 | Bang Até incivuve 15.59 a tro Alina de 15,99 tó inclusohas 22,90 Arimades24 100 | 1,125 Sam E e 2 5 E DIÂMETRO EXTERNO DE POLIAS CUM CANAIS PROFUNDOS VUAMENSÕES DOS CANAIS PROFUNDOS º T : ' MÍNIMO | de te u e Se : PERFU ! RECOMENDADO VARIAÇÕES (POLEGADAS) a <0005 | mim ams : 1 POEGADAS | 202" Pol, Es PA, Fol. Fai. ' t : . 3 cam . +ou à à | Acima de 4,7] até inclusive hz 3 045 o : a 287 Acima do 6,22 a1€ doQusivo 14,22 ay am VA | ot 8.500 0 | Acimade 1222 a 0.434 Br ' Astioelusive 10,31 - 3s oro “012 sv | 242 Acima da 10.31 até inclusive 16,32 4 0716 075 | oz o4a nsb2 | uma de 16,32 «2 em, -00€ i Anéinciuswe 1651 3 1180 + 0251 Ev na Acinsdo 16,51 td inclusive 22,9 ao 1,191 1287 0,362 132 0,814 : | Acima de 22.57 a am - 0062 1 Ci somatório dos desvios de “Sg' pararodrs os ranais em uma polia não podera exceder + 0.041 poiegada. As variardes no dismerro “pitch” entre os canais em uina poha dewerio estar dentro dos bimites abanes Ae ioctusie 19,4 de Asâmeiro exterivu e etc inclisive 6 canais ieucoçe O QUIS” par: “ada canal adicione! 29.9carima de dam irrawroectéimi, taditione D.0068 * para tada canal adiciona MO ATO DIÂMETRO EXTERNO atéinclusivo Gr qo diâmetro exlarno usos Para cata polegada sCitiunal nediênaen a sd:tao cnicro Tabela - Als 65 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 3.11 - Tamanhos padrões de correias estreitas 3v sv sv - Eargura Superior 0,625” “Largura Superior 1,00” Altura 0,531". - é Altura 0,905 Ânguto 40 EF Anguloago ! “1. | Comprimento cê. | Comprimento Coreia | .": Efetivo Correiá - Fetivo SNEcE Extemo ENS Externo [e ” - == 50,0” 182,0" 30%, 0, 560º 150,0 i i 00" . i | - i o 1 Povo o ess os ' à 5V6IO e 480,0" j FSNZIO | MA «80,0 k 5V750 750" ; : deco : : Í i 3v400 so" SvBoU, so” 8v2000 como" E, 5v850 no” gvarzo Mor | à 3V450 asa 5V900 90,0"! Bv2218 224,0" CNAS | 4a svoso | 950" 8v2350 236,0" Ltd | 3/5080. 50,0” sy 1000 100,07 av2500 2500" 1 34530 80 SVH6O | 1060” a a 1 3560 56,0" svrizo 112,0” evone 4 E RA n o 1 34600 60,0 syviigo 80 243000 300,0" I 8v3150 335,0" | 34630 3,0" 5v1250 125,0" 8v3350 335,0" E 3vemo eo 5v1320 20" Bv3550 355,0" favo 71,0” 5vI4do 149,07 8v3750 375,0" 1 VD, 750" Fsvasgo | 1500” ro i , n 8vs000 400,0" 1 3VBOU 800" 1 51600 10,0" avazs0 az ! + 3W850 as 0” + SVI700 voo! BVAsdO so | + 34900 90,0" | ENA800 1800 svarsa 50" | + vaso go” à 5va900 190,0" 1" ' - I . i | n a ia 0” | 52000 209,0 Bv5000 500,0 OL ioeoo SV2RO | 220 LEA El | ay tio v20" | Evo nao i aviso n8o” | 5v2360 236,07 o oo É 1 í 5 20" ! arso 950 | 5V2500 250,0" 15 ro 5vasso 265,0 | 341320, 132,0 Ê o i av 1a00 1800" sv2800 280,0" 11590 450,0” Sv3000 300,0 sv3150 31507 53350 335,0” 5V3550 355,0" Tabela - 415 66 Gilberto M. Silva 4 — Rolamentos autocompendadores de rolos Tecnologia de Projetos tras dimensões i'mensões estares da erga Dimensões — Sanackiadesca * Saga Seres dinersor de Encomtos prcipais carma Bo de a « mon st mega cuihnção PR “0 8 6 & By sréva — Oisa E O O E o E) N N vémto *g mo ai srta ) 2 424 mris 4 2 Mo to DEO SOLO JA 360 30 im as a sta au 25 Cd 8 A 2 ve do S50 aSiO SSD 60 1100 mn Cu ams Tok a, 1 ERG 08 19 30 dg So Cao Cito “7 sro 1 iai E 12715: K a Í se 8 4 Da ed ot e? se FAAO 41500 450 6700 BO aaiscc E 7 - E ug 2. 3.2 3 62 20 ABM SOM R4M0 sm) de moreçe ramprer o uz é 3 2 Cs de Ud AO vid g80 Tin) Sul ebtip É 42006 6K Es b ão dm bo a? oÊ “af Elo Go fe) Seu 750 Far er au a 52 08 cê * BSM SEO E) 540 80 Lx rrek B : az ve us d2 Tê 28 JM. S500) 4500 Ed) 8000 20269 E 2apa7 Ek as ê 4 Co “5 LD BS LO 1) G40 6,90 tis O - sao 5 : a am og 5 3e 55 46 do 25 900 oliw0 af) cmo IME eos cu 19% 5.0 q. as é x ioão Seo oo SC 7% Fezça E 8 a «8 38 «5 % 23 BEM SED 1100 450 Sei) asa ce = ê 5 27 “a EB MD MO 5) 40 50 zEats CC = 3 às 14 27 18 om Sa azróon asrnda atm Ashy são BE E sas sa 05 à) og se e vm seo cs) sro Gm aisica “ua : E Em E do És sÉNO WSUDO N400 530 E700 22200 E sa & “o ào És o é 0) “DE 2d Ji0 50 Trato Er a : 5 18 zé 18 100 36 1800 160000 fado Sam 4800 jes0a CR E 1 É a “o a O BB CJ8.D0 29.00 480 4000 ia3tp E . . a 1 =. .2 8 50 tm 2 SD FONE HD SO GO ué memCo s 1 & ma a Soa Go elx “Ão Seu sm Je SME as 2 ão a es ND Er A2oglp 140000 T6ON 360 480 150 DistmEo sea o a Cr Ce DM TD MOR 100 J4D 4.00 E AMSGO a 5d +8 2 15 MO 40 agaoo amam) BRhO Roo 450 BE GARE . - ” Ra os uz dg nO ÉS vSvdu aSTu) a5OO 4500 SEBO Cio MNE ão : É Gs "os DX sl BMX BM “43400 € Gm 6 as : é 13 29 db 108 É rocdo mêoo ooo ado dio nos fans E 5d 3 8 CD dé CBÉJO 30030 0000 JD 4000 dão CS É 5 Tabela - Al6 67 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 5 - Parafuso de cabeça sextavada, porca sextavada e arruela lisa 15240" ” Diâmetro Nominal Cy rar | máx. | min. | máx. | min. | min. máx | min. | máx. | min. | min. M3 | 3,00 2,86 5,50 5,32 6,01 212 1,88 0,40 | 0,15 - Ea | 4,00 3,82 7,00 6,78 7,66 2,92 2,68 0,40 | 0,15 0,2 14 - - YR) | 5,00 4,82 8,00 7,78 8,79 3,65 3,35 0,50 | 0,15 0,2 16 22 - La 6,00 5,82 | 10,00 | 9,78 | 11,05 | 415 3,85 0,50 | 0,15 | 0,25 18 24 - VE | 800 | 778 | 13,00 | 12,73 | 1438 | 545 | 515 | 060 |015/ 04 | 2 | 28 |-- AVE) | 10,00 | 9,78 | 17,00 | 16,73 | 18,90 | 6,58 6,22 0,60 | 0,15 04 26 32 45 MI2 | 12,00 | 11,73 | 19,00 | 18,67 | 21,10 | 7,68 7,32 0,60 | 0,15 0,6 30 36 49 ARA | 1400 13,73 | 22,00 | 21,67 | 2449 | 8,98 862 | 0,60 | 0,15 | 0,6 34 | 40 53 ATOS 16,00 | 15,73 | 24,00 | 23,67 | 26,75 | 10,18 | 9,82 | 0,80 | 0,20 | 0,6 38 | 4 57 MIS | 1800 | 17,73 | 27,00 | 26,67 | 30,14 | 11,72 | 11,28 | 0,80 | 0,20 0,6 42 48 61 M20 20,00 | 19,67 | 30,00 | 29,67 | 33,53 | 12,72 | 12,28 | 0,80 | 0,20 0,8 46 52 65 M22 | 22,00 | 21,67 | 32,00 | 31,61 | 35,72 | 14,22 | 13,78 | 0,80 | 0,20 0,8 so 56 69 Ay pad | 24,00 | 23,67 | 36,00 | 35,38 | 39,98 | 15,22 | 14,78 | 0,80 | 0,20 0,8 54 60 73 AVDA | 27,00 | 26,48 | 41,00 | 40,00 | 45,20 | 17,35 | 16,65 | 0,80 | 0,20 1,0 60 66 79 TO) | 30,00 | 29,48 | 46,00 | 45,00 | 50,85 | 19,12 | 18,28 | 0,80 | 0,20 1,0 66 72 85 VER) 33,00 | 32,38 | 50,00 | 49,00 | 55,37 | 21,42 | 20,58 | 0,80 | 0,20 1,0 72 78 91 VETO | 36,00 | 35,38 | 55,00 | 53,80 | 60,79 | 22,92 | 22,08 | 0,80 | 0,20 1,0 78 84 97 M39 | 39,00 | 38,38 | 60,00 | 58,80 | 66,44 | 25,42 | 24,58 | 1,00 | 0,30 1,0 84 90 103 M42 | 4200 | 41,61 | 65,00 | 63,10 | 71,30 | 26,42 | 25,58 | 1,00 | 0,30 | 1,20 90 96 109 Ea | 45,00 | 44,38 | 70,00 | 68,10 | 76,95 | 28,42 | 27,58 | 1,00 | 0,30 | 1,20 96 102 | 115 Un 4800 | 47,38 | 75,00 | 73,10 | 82,60 | 30,42 | 29,58 | 1,00 | 0,30 | 1,60 | 102 | 108 | 121 M52 | 52,00 | 51,26 | 80,00 | 78,10 | 8825 | 33,50 | 32,50 | 1,00 | 0,30 | 1,60 - 116 | 129 M56 56,00 | 55,26 | 85,00 | 82,80 | 93,56 | 35,50 | 34,50 | 1,00 - 2,00 - 124 | 137 Tabela - AI9 70 re Gilberto M. Silva Tecnologia de Projetos Diâmetro ” ENfo oie = 7 0 = 5,32 6,01 a a a 5,50 e o M-3 E o | 7,00 cao E E 5 5,00 om 11,05 a M-5 is E E | 10,00 e o Rr 10,73 a | so 14,38 aa A 12,73 o a | 13,00 Em a IT 16,73 a x [ 17,00 a sa M-10 e no p | 19,00 — ni ET 21,67 ne | 22,00 de no IV no no E 24,00 ei no M-16 o no a | 27,00 = no M-18 ae no o 30,00 as no M-20 E no 22 | 32,00 a o o 35,00 e 5 36,00 a Do E som 24,00 27 | 41,00 — no E 900 26,00 30 | 46,00 o no M-30 e o Em | 50,00 o a M-33 o so 36 | 55,00 am ne M-36 o no E 60,00 E ne E Gaio 36,00 5 | 65,00 e no E “io 38,00 E 70,00 is no E em 42,00 a | 75,00 o no M-48 o co Em 93,56 M-50 ne E 85,00 Tabela — 420 mn Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 0.255 min. Forma A 30245 FormaB : ne ao : 05s máx. DRDS DER | RS E Parafusos toler. +0,18 0 43 0 2 0,36 08 +0,10 Mt 53 10 l M$ 64 12,5 L6 M-6 +02 0 74 0 14 043 L6 M7 84 17 1,6 M-8 +0,20 10,5 2 2 M-10 13 A 0 25 M-12 15 28 -0,52 25 M-14 7 30 3 M-16 19 34 3 M-18 2 37 3 M-20 +0,30 0 3 0 3 0,62 ê +0,30 M22 = A 4 M-24 8 50 4 M-27 +0,39 0 31 0 56 -0,74 4 M30 34 60 5 M-33 7 é o 5 +-0,60 M-36 40 +0,62 n 120 6 Mi39 8 0 8 7 M-42 46 3 7 M-45 O 2 0 g +10 M-48 1,40 s4 ter og 8 M-52 Tabela — 421 72 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 8 — Anel elástico - A A ds 9mm m dy s d; [amáx.| bO | demin. | nmin. | gmáx. pa 4 |lm|t ao 3 0,40 2,7 19 0,8 Lo 03 0,5 206 28 0,50 010 03-003-040 4 0,40 3,7 22 0,9 LO 0,3 0,5 193 3,8 0,50 0,10 03-004-040 5 0,60 47 25 11 10 0,3 0,5 738 48 0,70 0,10 03-005-060 6 0,70 5,6 27 13 1,2 0,5 0,5 1040 57 0,80 015 03-006-070 7 0,80 6,5 31 14 1,2 0,5 0,5 1475 6,7 0,90 015 03-007-080 8 0,80 74 32 1,5 1,2 0,6 0,5 1420 7,6 0,90 0,20 03-008-080 9 1,00 84 33 1,7 1,2 0,6 0,5 3000 8,6 1,10 0,20 03-009-100 10 1,00 93 33 1,8 1,5 0,6 Lo 2820 9,6 1,10 0,20 03-010-100 uN 1,00 10,2 33 18 1,5 0,8 Lo 2610 10,5 1,10 0,25 03-011-100 12 1,00 11,0 33 18 1,7 0,8 Lo 2400 Mn, 1,10 0,25 03-012-100 13 1,00 11,9 34 2,0 1,7 0,9 10 2320 14 1,10 0,30 03-013-100 14 1,00 12,9 3,5 21 1,7 0,9 Lo 2290 134 1,10 0,30 03-014-100 15 1,00 13,8 3,6 22 17 11 Lo 2160 14,3 1,10 0,35 03-015-100 16 1,00 14,7 37 22 1,7 1,2 Lo 2100 15,2 1,10 0,40 03-016-100 17 1,00 15,7 38 23 1,7 1,2 Lo 2160 16,2 1,10 0,40 03-017-100 18 1,20 16,5 3,9 24 2,0 1,5 1,5 3710 17,0 1,30 0,50 03-018-120 19 1,20 17,5 3,9 2,5 2,0 1,5 1,5 3640 18,0 1,30 0,50 03-019-120 20 1,20 185 40 2,6 2,0 1,5 1,5 3630 19,0 1,30 0,50 03-020-120 2 1,20 19,5 41 2,7 2,0 1,5 1,5 3540 20,0 1,30 0,50 03-021-120 22 1,20 20,5 42 28 2,0 1,5 1,5 3540 21,0 1,30 0,50 03-022-120 23 1,20 21,5 43 2,9 2,0 1,5 1,5 3470 2,0 1,30 0,50 03-023-120 2 1,20 22,2 44 3,0 2,0 17 1,5 3340 22,9 1,30 0,55 03-024-120 25 1,20 23,2 44 3,0 2,0 1,7 1,5 3340 23,9 1,30 0,55 03-025-120 26 1,20 24,2 45 31 2,0 1,7 1,5 3290 24,9 1,30 0,55 03-026-120 27 1,20 24,9 46 31 2,0 21 1,5 3340 25,6 1,30 0,70 03-027-120 28 1,50 25,9 47 32 2,0 21 1,5 6500 26,6 1,60 0,70 03-028-150 29 1,50 26,9 48 34 2,0 21 1,5 6400 27,6 1,60 0,70 03-029-150 30 1,50 27,9 50 3,5 2,0 21 1,5 6420 28,6 1,60 0,70 03-030-150 31 1,50 28,6 51 3,5 2,5 2,6 2,0 6280 29,3 1,60 0,85 03-031-150 32 1,50 29,6 52 3,6 2,5 2,6 2,0 6180 30,3 1,60 0,85 03-032-150 33 1,50 30,5 52 3,7 2,5 2,6 2,0 6220 31,3 1,60 0,85 03-033-150 3 1,50 31,5 54 3,8 2,5 2,6 2,0 6130 323 1,60 0,85 03-034-150 35 1,50 322 5,6 3,9 2,5 3,0 2,0 6010 33,0 1,60 1,00 03-035-150 36 1,75 332 5,6 40 2,5 3,0 2,0 9580 34,0 1,85 1,00 03-036-175 37 1,75 34,2 57 41 2,5 3,0 2,0 9640 35,0 1,85 1,00 03-037-175 38 1,75 352 58 42 2,5 3,0 2,0 9500 36,0 1,85 1,00 03-038-175 39 1,75 36,0 59 43 2,5 3,0 2,0 9520 37,0 1,85 1,00 03-039-175 40 1,75 36,5 60 44 2,5 3,8 2,0 9700 37,5 1,85 1,25 03-040-175 41 1,75 37,5 62 45 2,5 3,8 2,0 9450 38,5 1,85 1,25 03-041-175 42 1,75 385 65 45 2,5 3,8 2,0 9370 39,5 1,85 1,25 03-042-175 E 1,75 40,5 6,6 4,6 2,5 3,8 2,0 9070 41,5 1,85 1,25 03-044-175 45 1,75 41,5 6,7 47 2,5 3,8 2,0 9100 42,5 1,85 1,25 03-045-175 46 1,75 42,5 6,7 48 2,5 3,8 2,0 9020 43,5 1,85 1,25 03-046-175 75 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva à s d | amáx. | bO | demin. | nmin. | gmáx | Kégtmm) | d | m t | Código DOBER ss 200 | 508 72 | 54 25 4s 25 13010 520 | 215 | 150 | 03-055200 56 200 | 518 73 [555 25 as 25 12920 530 | 2.15 | 150 | 03-056200 57 200 | 528 73 [555 25 as 25 12880 540 | 2.15 | 1,50 | 03-057200 58 200 | 538 73 [56 25 as 25 12920 550 | 2.15 | 150 | 03-058200 60 200 | 558 74 [58 25 as 25 12640 570 | 2.15 | 150 | 03-060200 62 200 | 578 75 [60 25 as 25 12620 59,0 | 2.15 | 150 | 03-062200 63 200 | 588 715 | 62 25 as 25 12670 60,0 | 2.15 | 1,50 | 03-063-200 65 250 | 608 718 | 63 30 as 25 24500 620 | 265 | 150 | 03-065250 67 2.50 | 625 79 | 64 30 as 25 24500 640 | 265 | 150 | 03-067250 68 2.50 | 635 80 [65 30 as 25 24400 650 | 265 | 150 | 03-068250 70 2.50 | 655 si | 66 3.0 as 25 24100 670 | 265 | 150 | 03-070250 2 2.50 | 675 s2 [68 30 EE 25 23650 690 | 2.65 | 150 | 03-072250 7 2.50 | 705 84 [70 30 as 25 23400 72.0 | 265 | 150 | 03-075250 7 250 | 725 85 [72 30 as 3.0 23840 740 | 265 | 150 | 03-077250 78 2.50 | 735 86 [73 30 as 30 23950 750 | 265 | 150 | 03-078250 so 2.50 | 745 86 [74 3.0 53 3.0 23630 765 | 265 | 175 | 03-080250 82 2.50 | 765 87 [76 30 53 30 23750 785 | 265 | 175 | | 03-082250 8s 300 | 795 87 [78 35 53 30 40500 SLS [315 | 175 | 03-085300 87 300 | 815 88 [79 35 53 30 40500 855 [315 | 175 | 03-087300 E 300 | 825 ss | 80 35 53 3.0 40600 845 | 315 | 175 | 03-088300 90 30 | 845 88 | 82 35 53 30 40100 865 | 3.15 | 175 | | 03-090300 2 30 | 865 920 | 84 35 53 35 40400 885 [315 | 175 | 03-092300 95 30 | 895 94 | 86 35 53 35 40000 915 [315 | 175 | 03-095300 97 30 | 915 94 | 88 35 53 35 40100 93,5 [315 | 175 | 03-097300 98 30 | 925 95 [90 35 53 35 39700 945 | 315 | 175 | 03-098300 100 30 | 945 965 [90 35 53 35 39700 96.5 | 3.15 | 175 | | 03-100300 102 40 | 950 97 [92 35 60 35 93500 980 | 4.15 | 200 | 03-102400 105] 40 | 980 99 [93 35 60 35 92550 101,0 | 4.15 | 200 | 03-105-400 107 40 | 1000 | 100 [95 35 60 35 92000 103.0 | 4,15 | 200 | 03-107-400] 108 40 | 1010 | 100 [95 35 60 35 91250 1040 | 4.15 | 200 | 03-108400 TIO 40 | 1030 | 101 | 96 35 60 35 91400 106.0 | 4.15 | 200 | 03-110400 12 40 | 1050 | 103 [97 35 60 35 91000 1080 | 4.15 | 200 | 03-112400 115 40 | 1080 | 106 [98 35 60 35 89400 IL [ 415 | 200 | 03-115-400) 17 40 | 1100 | 108 | 100 35 60 35 89900 113.0 [ 4.15 | 200 | 03117-400) E 40 | WO | 109 [101 35 60 35 88700 140 [ 415 | 200 | 03118400 120 40 | 1130 | 110 [ 102 35 60 35 88200 1160 | 4.15 | 200 | 03-120400 Tabela — 424 76 Tecnologia de Projetos Gilberto M. Silva 9 - Retentores ANÉIS ANGUS SM * não previstos pela DIN 3760 5 > | [a D M a] A Dou 1.28 so | as a 26 I 3 ERES 28 HT 7 da» Designação de ane! SM tendo d= 22; D=35;H=7; Pics Anel SM 22357 NT aja DjEÇO/5 1 E 28 EMI mje[o [8 /: E 8 3 E a | sLAça so [82 [ 55 ERES sjeia as ss ss e [8 [6 nmjm[nim[sjmw/nT rsfaço mm 5 E ia a ER E o so E TE sr Dim| em [8 00 | do [60 55 ] 00 / 05 | 100 | 100 H õ, ' 12 EE a 3 1 Te. E [ 100 É os | mo Dito jm [so [70 | co | 0 | 120 | 110 [120 [ 120 | 125 [ 120 | tes | s50 | 100 [ tão | vo [tao | TE EI 1 12 | E [a a 1a BO [15/62/85 [Mo [tas [150 [amo | são [ 180 [ 190 [amo ao | aso | 250 DIS | 160 | 380 | 160 [ 180 | mo [na [roa | no joio | uis fico [too [200 | mio [200 | as) 260 | aro | 2d | Designação de anel SMIM tendo d = 22; D=35;H=8 ÂNGULOS ANGUS SMIM ag Anel SMIM 2238/86 ds E [1 [MH] EE 13 tá T a T 1 Dios [ss [0 [0 [2 [a [9 [2 [00 [35 [| 22 [35 | 20 [o as [0 [u[up» miojo Cr frios [jjs [119 js [fis [1 0 — [4 [5 fã CERRO (LEE 13 E Disjumlujo [| E mes [51 [ Ri jr massas po Ts I [el a D az “o E Erejeas [enfneeleeEee as a EE Era o almjnjaja/eje]a|4] H jo 1 18 PEL Y à a a b so [e jar js a [as [so [52 |ss H 8 a D 58 H E D ss] H 5 EE b 87 H á so D as | mn 1 Em as B Tiro | sos [126 ] nto | amo mn Rd pg CM das | 150 | 160 [ 160 | ao | aus L CER [180 | 180 | 185 | 200 | 200 efa or E: Tabela — 425 77
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