Excelente trabalho que pode nós auxiliar perante a prática com grupos da terceira idade.

Princípios Metodológicos de Atividade Física para Idosos
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Princípios Metodológicos da Atividade Física para Idosos
Marisete Peralta Safons e Márcio de Moura Pereira
Faculdade de Educação Física –UnB Faculdade de Educação Física –UnB
Marisete Peralta Safons e Márcio de Moura Pereira
Princípios Metodológicos da Atividade Física para Idosos
Faculdade de Educação Física –UnB Faculdade de Educação Física –UnB
BRASÍLIA 2007
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Presidente Alex Charles Rocha Alexandre Fachetti Vaillant Moulin Alexander Martinovic Alexandre Fachetti Vaillant Moulin 1º Vice-presidente André Almeida Cunha Arantes Paulo Roberto da Silveira Lima Cristina Queiroz Mazzini Calegaro Elke Oliveira da Silva 2º Vice-presidente Geraldo Gama Andrade Marcellus R. N. Fernandes Peixoto Guilherme Eckhard Molina João Alves do Nascimento Filho 1º Secretário José Ricardo Carneiro Dias Gabriel Marcelo Boarato Meneguim Lúcio Rogério Gomes dos Santos Luiz Guilherme Grossi Porto 2ª Secretária Marcellus Rodrigues N. Fernandes Peixoto Elke Oliveira da Silva Marcelo Boarato Meneguim Márcia Ferreira Cardoso Carneiro 1º Tesoureiro Paulo Roberto da Silveira Lima José Ricardo Carneiro Dias Gabriel Ramón Fabián Alonso López Ricardo Camargo Cordeiro 2º Tesoureiro Telma de Oliveira Pradera Alex Charles Rocha Waldir Delgado Assad Wylson Phillip Lima Souza Rêgo
Alexandre Fachetti Vaillant Moulin Cristina Quiroz Mazzini Calegaro Márcia Ferreira Cardoso Carneiro Márcio de Moura Pereira Telma de Oliveira Pradera
Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Educação Física – FEF Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Física para Idosos – GEPAFI Endereço: Campus Universitário Darcy Ribeiro – Gleba B – Asa Norte CEP: 70910-970 Tel.: 3307 – 2252 Site FEF: w.unb.br/fef Blog GEPAFI: http://gepafi.blogspot.com
Diretor: Prof. Dr. Jônatas de França Barros Vice Diretor: Prof. Dr. Jake do Carmo Chefe do Centro Olímpico: Profa. Dra. Marisete Peralta Safons Coordenador de Graduação: Prof. Dr. Alexandre Rezende Coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Dra. Ana Cristina de David Coordenador de Extensão e Atividades Comunitárias: Prof. Dr. André T. Reis. Coordenador de Prática Desportiva: Prof. William Passos
Editores CREF/DF e FEF/UnB/GEPAFI
Autores
Marisete Peralta Safons Doutora em Ciências da Saúde pela UnB
Márcio de Moura Pereira Mestre em Educação Física pela UCB
Editoração Eletrônica Aderson Peixoto Ulisses de Carvalho
Revisão Fernando Borges Pereira
Publicação CREF7
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Safons, Marisete Peralta.
Princípios Metodológicos da Atividade Física para Idosos / Marisete Peralta Safons; Márcio de Moura Pereira - Brasília: CREF/DF- FEF/UnB/GEPAFI, 2007.
110 p.:il. ISBN 978-85-60259-02-1
1. Educação física para idosos. 2. Metodologia do ensino. 3. Esporte e educação. I. Pereira, Márcio de Moura. I. Título.
CDU 796.4-053.9 Ficha Catalográfica elaborada pela bibliotecária Jeane Ramalho CRB1/1225
UNIDADE 1 – NOÇÕES DE DIDÁTICA | 7 |
1.1. Planejar é Preciso | 8 |
1.2. Pilares do Planejamento | 13 |
1.3. Reflexões Finais | 16 |
UNIDADE 2 – O PAPEL DO PROFESSOR: QUEM ENSINA? | 17 |
2.1. Competências necessárias a um educador de idosos | 18 |
2.2. Reflexões Finais | 26 |
UNIDADE 3 – OBJETIVOS: POR QUE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA IDOSOS? | 27 |
3.1. Propostas pedagógicas de um programa para idosos | 28 |
3.2. Objetivos em um Plano de Curso para idosos | 32 |
3.3. Reflexões Finais | 35 |
IDOSO? | 36 |
4.1. Epidemiologia do Envelhecimento | 37 |
4.2. Fisiologia do Envelhecimento | 41 |
4.2.1. Um novo paradigma para o envelhecimento | 41 |
4.3. Fisiopatologia do envelhecimento: doenças prevalentes | 43 |
4.3.1. Doenças Cardiovasculares | 4 |
4.3.2. Doenças Ortopédicas e Reumatológicas | 45 |
4.3.3. Doenças Metabólicas | 47 |
4.3.4. Quedas: doença ou sintoma? | 49 |
4.4. Reflexões Finais | 52 |
5.1. Prescrição do exercício para o idoso | 54 |
5.1.1. Princípios da prescrição | 5 |
5.1.2. Orientações gerais para uma prescrição | 57 |
5.1.3. Escala de Borg no controle da Intensidade do Exercício | 60 |
5.1.4. Orientações específicas para uma prescrição | 62 |
5.2. Cuidados com as doenças prevalentes e riscos durante a aula | 82 |
5.3. Reflexões Finais | 83 |
UNIDADE 6 – METODOLOGIA DE TRABALHO | 84 |
6.1. Estratégias ou métodos de trabalho | 85 |
6.2. Trabalhando a Aptidão Física com segurança | 87 |
6.3. Avaliando resultados de um programa | 8 |
6.4 Recursos | 96 |
6.4.1. Espaço Físico | 96 |
6.4.2. Equipamentos e Materiais | 96 |
6.4.3. Secretaria | 98 |
6.4.4. Parcerias | 9 |
6.5. Emergências: Primeiros Socorros | 9 |
6.6. Reflexões Finais | 102 |
SUMÁRIO UNIDADE 4 – FISIOPATOLOGIA DO ENVELHECIMENTO: QUEM É O ALUNO UNIDADE 5 – FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO: O QUÊ PRESCREVER PARA IDOSOS?53 7. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................103
SAFONS, M.P.; PEREIRA, M.M. Princípios Metodológicos da Atividade Física para Idosos.
UNIDADE 1 – NOÇÕES DE DIDÁTICA
Apresentação Ö Nesta unidade demonstraremos que um professor eficaz planeja, organiza e se mantém um passo à frente. Começaremos contextualizando a prática pedagógica de quem trabalha com atividade física para idosos dentro das dimensões históricas e sociais das quais estes alunos provêm. Depois passaremos à conceituação dos pilares do planejamento, identificando cada ator ou atividade do processo pedagógico.
Ao término do estudo desta Unidade, você deverá ser capaz de:
• Localizar o ensino de atividades físicas para idosos enquanto prática pedagógica, visando à educação e à saúde dos alunos; • Entender a importância do ato de planejar;
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1.1. Planejar é Preciso
O professor que assume um grupo de idosos para orientar atividades físicas precisa saber que seu trabalho está inserido em uma realidade com fortes componentes históricos e sociais.
Historicamente, seu aluno faz parte de uma população que nasceu na primeira metade do século X. Ele faz parte da primeira geração industrial brasileira, que veio de um Brasil rural, agrícola, que se urbanizou e se modernizou a uma velocidade astronômica. Este aluno vem de um país com altas taxas de analfabetismo, alguns deles inclusive permaneceram analfabetos e tornaram-se parte do grupo de idosos, que hoje freqüenta os programas de atividades físicas comunitários.
Nestes grupos também não é raro descobrir que, mesmo para quem tem formação superior, a escolarização foi um processo tão penoso quanto para a maioria: alguns não tinham escolas onde moravam, outros não tiveram dinheiro para manterem-se na escola, outros se mudaram tantas vezes acompanhando a família em busca de emprego que perderam anos de estudo, enquanto outros, por necessidade ou falta de oportunidade, ainda permaneceram na roça até a idade adulta e não puderam ir à escola.
No aspecto social é preciso lembrar que enquanto o Brasil buscava seu desenvolvimento do ponto de vista global, individualmente também os cidadãos buscavam crescimento. Essa geração, hoje idosa, trabalhou muito: construiu as grandes fábricas, as grandes estradas, as grandes hidrelétricas, as grandes metrópoles deste país. Esta geração mudou a capital federal, transformou a
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Essa geração realmente trabalhou muito, lutou, mudou a cara do Brasil | e se |
agricultura em agroindústria. Essas pessoas trouxeram a televisão para o país e foram os primeiros a ver o Brasil ganhar uma copa do mundo de futebol. São filhos de uma guerra mundial e viveram a maior parte da vida em uma ditadura, mas também foram os primeiros a derrubar um presidente, a lutar por eleições diretas, defender o divórcio, lutar pela igualdade feminina e pelos direitos humanos, contra o racismo, contra a exclusão...a favor da natureza. aposentou.
E o corpo destes indivíduos? O corpo desta geração foi excluído: “coisificado” pelas ciências da saúde, adestrado pela educação, alienado pela política, “demonizado” pela religião. Objeto de trabalho, instrumento de transporte e palco de conflitos. Este corpo não teve acesso à educação física escolar na infância e adolescência (nem no ensino noturno, que boa parte freqüentou, normalmente não foram ministradas aulas de educação física) e na idade adulta este corpo não teve tempo para se exercitar, nem para o jogo, o esporte ou o lazer.
Este corpo aos sessenta anos espoliado, cansado, frágil e com um repertório pequeno de movimentos (só faz bem os movimentos relacionados ao trabalho). Muitas vezes este corpo apresenta-se com doenças associadas ao sedentarismo (obesidade, hipertensão, cardiopatias, colesterol alto, diabetes tipo I, “reumatismos”) e, normalmente, com dores no corpo, muita dor (na coluna, nas pernas, nos braços, na cabeça...). Isso sem contar outras dores, tais como a da solidão, do abandono, da pobreza, da falta de atendimento especializado, do desrespeito a direitos básicos ou da violência onipresente.
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O professor que assume um grupo de idosos para orientar na prática de exercícios físicos precisa ter essas realidades bem claras ao propor as atividades. É preciso saber que nenhum exercício proposto se reduz ao ato mecânico de mover um braço ou uma perna.
de dores, permissão para o prazer de viver |
É preciso ter claro que cada movimento é, na verdade, uma possibilidade de resgate da infância, redescoberta da corporeidade, liberação de afetos, superação
segurança e inclusão |
A possibilidade de viver uma vida plena a partir dos sessenta anos já é hoje uma realidade. E ninguém sabe ainda onde isso termina: o número de idosos saudáveis, ativos e produtivos, muitos com mais de 100 anos, cresce na mesma proporção em que se fazem investimentos em atividade física, saúde, educação,
E aí começa uma nova história, uma história da qual você professor faz parte.
Se o programa pode ser o espaço para inclusão social, educação para a saúde, autonomia e cidadania, a atividade física será o meio através do qual o processo educacional se dará em função desses objetivos. Portanto, precisa ser bem planejada sob pena de não atingir os resultados, desperdiçando recursos e frustrando expectativas.
No caso do aluno idoso, falhas no planejamento podem acarretar efeitos adversos e, portanto, não é possível propor com segurança atividades baseadas em “boas intenções” ou na “fé de que tudo vai dar certo”.
Desta forma, verifica-se que:
• Se no planejamento não foi prevista a socialização é bem provável que os alunos venham ao programa por meses sem estreitarem os laços de amizade e camaradagem (entram mudos, saem calados);
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• Se no planejamento a inclusão não for prevista é bem provável que em cada atividade proposta alguns alunos se sintam excluídos (ioga é para as mulheres, musculação é para homens, não sirvo para correr, branco não consegue sambar...);
• Se no planejamento não for prevista a progressão é bem provável que os alunos não percebam vantagem alguma em investir seu tempo em algo que não apresenta resultados visíveis ou mensuráveis (a distância ou o tempo da caminhada são os mesmos há um ano, o peso que levanto é o mesmo há meses, o que ganhei com tanto trabalho, tempo e suor? Estas serão perguntas freqüentes na mente desses alunos.);
• Se no planejamento não houver previsão de atividades que levem em conta a saúde é bem provável que nenhuma melhora seja verificada neste aspecto (o médico me disse que com exercício minha pressão - ou a glicose ou a dor - melhoraria, mas já estou praticando há 5 anos e continuo na mesma!);
• E, não havendo previsão de riscos é bem provável que os alunos venham a sofrer danos com a atividade proposta (desconforto psicológico, dor, lesão e até morte!). Você sabia que um infarto causado por exercícios mal planejados pode acontecer até várias horas depois da prática, podendo levar à morte ou invalidez?
Você sabia que uma hipoglicemia causada por exercícios mal planejados pode acontecer até várias horas depois da prática, muitas vezes à noite, caso em que o idoso pode morrer dormindo?
Você sabia que uma crise de dor causada por exercícios mal planejados pode acontecer até várias horas depois da prática, quando passa o efeito do aquecimento
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e das endorfinas, levando o aluno muitas vezes ao leito durante semanas, sob medicação cara e pesada?
Um professor que planeja levando em conta a realidade do aluno, procurando proporcionar o máximo de benefícios e ao mesmo tempo prevenir os riscos sabe que muito do progresso de cada aluno se deve às atividades propostas por ele.
Um professor que planeja com seriedade também está seguro de que os agravos nas doenças prévias dos alunos e até mesmo a morte de algum aluno ao longo do ano podem ter qualquer causa (acaso, progressão natural da doença, acidente...), mas não a sua imperícia ou omissão.
Já um professor que não se preparou e não planejou, jamais saberá porque um aluno progrediu e outro não. Da mesma forma que não poderá afirmar com segurança que uma morte não foi causada por imperícia de seu trabalho só porque ela não aconteceu durante a aula.
Estas reflexões nos levam à conclusão de que Planejar é preciso, não só por motivos técnicos, mas também éticos: consciência tranqüila e certeza do dever cumprido não têm preço. Assim, um bom planejamento foca os recursos na direção da conquista dos objetivos; evita que o trabalho se torne rotineiro e repetitivo; previne os riscos do improviso e aumenta a segurança das práticas.
Em seu planejamento, um professor bem preparado deixa claro QUEM faz O
QUÊ e POR QUE, PARA QUEM e COMO, determinando ainda procedimentos de AVALIAÇÃO para acompanhar o processo. Este professor sabe que a parte mais importante de seu planejamento será a tarefa de executá-lo. Ele sabe também que o “Plano A” pode não funcionar na hora, mas como tem tudo planejado, tem sempre um “Plano B” preparado com antecedência. Assim nunca terá que improvisar e
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dedicar-se-á mais aos alunos e à tarefa pedagógica, trabalhando sempre próximo ao “ESTADO DA ARTE” profissional.
1.2. Pilares do Planejamento
O planejamento visa à ação. É um processo dinâmico de coordenação de esforços e recursos, dentro das atividades de ensino e aprendizagem, que permite ao professor prever e avaliar a direção da ação principal, determinando rumos de ações alternativas, servindo ainda para auxiliar o professor a tomar decisões racionais tecnicamente embasadas.
Quem faz
O quê faz
Para quem faz
Por que faz
Como fazer ((metodologia))
Ao planejar uma aula ou projeto de atividades físicas para idosos é preciso especificar claramente: quem vai fazer o quê, para quem e por que, a fim de determinar o como fazer (a metodologia de trabalho). É preciso também especificar instrumentos de avaliação para acompanhamento e controle da atividade desde o início.
No caso de um programa de atividades físicas para idosos cada item colocado acima corresponderia a: • Quem faz é o profissional de educação física;
• Por que faz são as justificativas teóricas e os objetivos para o programa ou para cada aula (saúde, educação, esporte, lazer, etc.); • Para quem faz é o aluno idoso;
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• O quê faz são os conteúdos de Educação Física (atividade física, exercícios, esporte, jogos, etc.);
• Como faz é a metodologia de trabalho adaptada para idosos, são as aulas propriamente ditas, prescritas e ministradas aos idosos.
• Avaliação: instrumentos de acompanhamento e controle do aluno, da atividade e do programa a fim de verificar questões como: quem é o aluno? Que atividades podem ser desenvolvidas com ele neste lugar? O treinamento atingiu os objetivos? Por quanto tempo serão mantidas as estratégias atuais? Serão necessários ajustes? Onde?
Por ser dinâmico o planejamento não se resume ao plano de curso e aos planos de aula, metodicamente executados e jamais alterados. Na verdade ele se conclui por aproximações sucessivas, sofrendo influências o tempo todo da realidade à qual está sendo aplicado. Por isso a avaliação está presente o tempo todo, inclusive durante a execução das tarefas.
O planejamento deve expressar os objetivos do programa de exercícios e antever os meios para alcançar os propósitos, racionalizando a utilização dos recursos e otimizando a tarefa principal da educação que é o processo ensinoaprendizagem.
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