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Guias e Dicas
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Prova UNIFESP 2006 (sem comentários), Provas de Medicina

Prova oficial de residência médica (R1) da UNIFESP do ano de 2006, sem comentário de questões.

Tipologia: Provas

2010
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Compartilhado em 03/11/2010

christiano-alvernaz-9
christiano-alvernaz-9 🇧🇷

4.7

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Baixe Prova UNIFESP 2006 (sem comentários) e outras Provas em PDF para Medicina, somente na Docsity! RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 1) José, 48 anos, politraumatizado, esteve internado na Enfermaria de Ortopedia devido a fratura exposta de fêmur por 20 dias. No segundo dia de internação foi verificado em radiografia torácica de rotina que havia um infiltrado em ápice do pulmão esquerdo, sem cavidade. Foram feitas cinco baciloscopias de escarro, todas negativas. O paciente recebeu alta hospitalar e, no retorno ambulatorial com pneumologista, houve crescimento de M. tuberculosis na cultura de escarro colhida durante a internação. Segundo as normas do Ministério da Saúde, qual a conduta quanto aos profissionais de saúde e demais pacientes (todos em situações clínicas não associadas a alto risco de desenvolvimento de tuberculose), que entraram em contato com o paciente? a) Realizar PPD. b) Realizar radiografia torácica. c) Realizar PPD e radiografia torácica. d) Não avaliá-los, pois não estão em situação de alto risco. e) Realizar baciloscopia de escarro e radiografia torácica. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 2) As questões de números 2 e 3 referem-se ao seguinte caso clínico Um paciente de 46 anos de idade, sexo masculino, branco, de origem mediterrânea, procurou um ambulatório de Clínica Médica com queixa de excesso de peso. Ao interrogatório negou ter outros problemas, exceto o seu peso, negando também qualquer antecedente mórbido importante. Ao exame físico apresentava um peso de 98 quilos e uma altura de 1,71 cm, estando em bom estado geral, com pressão arterial de 150 x 100 mmHg, ausculta pulmonar e cardíaca normais, abdômen globoso, sem visceromegalias, circunferência abdominal de 110 cm. Trazia consigo alguns exames realizados recentemente: glicemia de jejum de 108 mg%, glicemia (2 horas pós 75 g de glicose via oral) de 136 mg%, ácido úrico de 9,4 mg%, colesterol de 220 mg/dL e triglicérides de 230 mg/dL. No tocante ao estado nutricional do paciente, e, de acordo com os critérios da OMS para o IMC (Índice de Massa Corpórea), pode-se dizer que: a) Se trata de um paciente com sobrepeso. b) Se trata de um paciente com obesidade grau 1. c) Se trata de um paciente obeso mórbido. d) Para aferimos o grau de obesidade necessitamos de bioimpedanciometria. e) Com base na sua circunferência abdominal, pode-se afirmar que a sua obesidade é de grau 2. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 3) No tocante a patofisiologia do processo mórbido que acomete o referido paciente, pode-se afirmar que: a) O nível de triglicérides elevado indica que suas ilhotas pancreáticas estão entrando em falência. b) A sua secreção insulínica é normal. c) A sua circunferência abdominal permite afirmar que ele tem resistência insulínica. d) O paciente não tem resistência insulínica, porque o seu colesterol está discretamente elevado. e) O paciente tem deficiência de secreção insulínica, pois isso é próprio dos obesos. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP Prova oficial não comentada. 4) MMS, residente na Vila Clementino, 25 anos, solteira, secretária, chega à Unidade Básica de Saúde (UBS) sem consulta marcada previamente, dizendo ter sido estuprada quando se dirigia ao trabalho. Conversa com a recepcionista da Unidade Básica, solicitando uma consulta. O procedimento que deve ser adotado pela recepcionista da UBS é encaminhá-la para: a) O médico realizar o primeiro atendimento. b) A delegacia de defesa das mulheres. c) O pronto-socorro referenciado. d) O serviço especializado neste atendimento. e) O exame de Corpo de Delito. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 5) Mulher de 78 anos, aposentada como professora de ensino médio, portadora de doença arterial coronariana, diabetes e insuficiência renal crônica, é submetida a uma avaliação geriátrica ampla, face à crescente necessidade de ajuda para realizar atividades do dia-a-dia, como fazer compras, cuidar das finanças e da casa, por exemplo. Desde que teve um acidente vascular cerebral há dois anos, deambula com a ajuda de um andador. Atualmente faz uso de aspirina, nitrato, diltiazem, furosemida, enalapril e glipizida. No Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), apresentou escore de 23/30. Vive só desde que o marido morreu há um ano e conta com a ajuda da sobrinha, que tem uma loja próxima, para conseguir comprar mantimentos, pagar as contas, limpar os apartamentos e ir ao médico quando necessário. Qual o dado apresentado que deve ser considerado como maior fator de risco para mortalidade, independente de outros, nesse caso? a) O fato de viver só. b) Polimorbidade crônica. c) História pregressa de acidente vascular cerebral. d) Uso regular de mais cinco medicamentos. e) Declínio cognitivo com perda da independência na vida diária. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 6) Lactente de 8 meses de idade, negro, e trazido para consulta médica de rotina e a mãe refere que a criança está um pouco irritada há 1 mês. Apresenta-se descorada ++/4+, fígado palpável no RCD e baço a 1,5 cm em RCE, restante do exame sem alterações. O paciente foi um RN de termo, pesou 2.370 g ao nascimento e recebeu leite materno por 3 meses. Atualmente toma leite integral 7 vezes ao dia e sopa de legumes 2 vezes ao dia. Qual sua principal hipótese diagnóstica? a) Anemia ferropriva. b) Anemia megaloblástica. c) Microesferocitose. d) Anemia por deficiência de cobre. e) Anemia falciforme. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 7) Para investigar se o conteúdo de fibras vegetais na dieta está relacionado com o risco de câncer colorretal, foi conduzido um estudo prospectivo do coorte com 88.757 enfermeiras (Nurse’s Health Study - idade média de 47 anos, acompanhamento de 16 anos), com questionários detalhados e validados. O diagnóstico de colorretal (787 casos) foi elaborado de maneira padronizada com investigadores mascarados quanto à ingestão de fibras por parte das enfermeiras. Alguns dados estão resumidos e adaptados na tabela a seguir: c) I Choque séptico II Peritonite fecal III Perfuração de alça intestinal IV Febre tifóide d) I Abdome agudo II Choque séptico III Febre há duas semanas IV Salmonelose intestinal e) I Choque séptico em indivíduo hipertenso II Perfuração de alça intestinal com peritonite fecal III Febre tifóide IV Abdome agudo RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 12) Duas mil e quinhentas (2 500) portadoras de adenocarcinoma de mama, diagnosticadas por biópsia e 5 000 mulheres, pareadas aos casos por sexo e idade, foram submetidas ao exame clínico da mama. O exame clínico foi positivo (nódulo palpável) em 1 800 casos e em 800 controles (essas últimas, todas com biópsia sem evidência de câncer). Pode-se afirmar que o exame clínico da mama: a) Registrou valor preditivo negativo de 99,9%. b) Revelou sensibilidade de 84%. c) Mostrou especificidade de 72%. d) Apresentou valor preditivo positivo de 69,2%. e) Teria sua especificidade aumentada em uma população com alta prevalência de câncer de mama. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 13) A chamada síndrome do Burnout foi definida para caracterizar: a) Perda significativa da possibilidade do estabelecimento de uma relação médico-paciente minimamente funcional. b) Os sintomas experimentados pelos pacientes como resposta ao estresse cirúrgico de grande magnitude. c) Situações de correntes de estresse emocional crônico provocadas no paciente por uma relação médico-paciente tanatizante. d) Situação limite da equipe multiprofissional em função de comportamento disruptivo de seus integrantes. e) Os sintomas vivenciados pelos profissionais de saúde como resposta ao estresse emocional crônico intermitente. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 14) Considere um município de 120 mil habitantes, cuja rede municipal de serviços de saúde é composta por: 1 Hospital Geral com serviço de pronto-socorro, 1 Ambulatório de Especialidades e 6 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Entre estas, uma incorpora equipe completa do Programa de Saúde da Família e outra tem atendimento odontológico, fonoaudiológico, psicológico e outras especialidades médicas além de pediatria, clínica geral e ginecologia/obstetrícia e serviço de radiologia. No município, existe ainda uma Santa Casa de Misericórdia. JAW, 69 anos, que mudou residência do Acre para esse município, chegou à Santa Casa de Misericórdia portando relatório médico com os seguintes diagnósticos: Hanseníase Virchowiana e Diabetes Mellitus. Esse paciente deve ser encaminhado para: a) A UBS mais próxima de sua residência, por ser de mais fácil acesso para o paciente e seus comunicantes. b) O ambulatório de especialidades, para facilitar seu acesso aos recursos especializados disponíveis nesse serviço. c) A própria Santa Casa, por se tratar de portador de patologia contagiosa que necessita de unidade de isolamento. d) O Hospital Universitário da cidade mais próxima, que é o serviço mais qualificado para atender as intercorrências freqüentes na associação dessas patologias. e) A UBS com equipe de pronto-socorro, mesmo que resida em outro bairro, pois essas patologias estão entre as prioridades desse programa, sendo sua equipe mais capacitada para o acompanhamento desse paciente. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 15) Considere um município de pequeno porte, com cerca de 20 000 mil habitantes, que tem os seguintes equipamentos de saúde: 2 Unidades Básicas de Saúde e 1 serviço de pronto atendimento. Para viabilizar os princípios da universalidade e da integralidade do Sistema Único de Saúde, esse município deve: a) Adquirir uma ambulância e contratar serviços de apoio diagnóstico. b) Construir um Hospital Geral, com serviço de pronto-socorro. c) Implantar o Programa de Saúde da Família e contratar serviços de apoio e diagnóstico. d) Adquirir uma ambulância e construir um Ambulatório de Especialidades. e) Estabelecer relações institucionais com municípios próximos para garantir o atendimento de média e alta complexidade. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 16) Em condições normais, a principal forma de reserva de ferro não eritrocitário é: a) Hemossiderina. b) Ferritina. c) Transferrina. d) Citocromos. e) Hemoglobina. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 17) Com relação ao diagnóstico sorológico das hepatites, assinale a alternativa INCORRETA: a) Um teste positivo por ELISA para anti-HCV pode ser confirmado por meio de um ensaio de RIBA. b) Na infecção pelo vírus da Hepatite B, a presença do AgHBe é um marcador indireto de replicação viral. c) Durante a infecção aguda pelo vírus da Hepatite B, o primeiro anticorpo a aparecer é o anti- HBe IgM. d) A presença de anticorpos anti-HBs geralmente sugere imunidade contra o vírus da Hepatite. e) Na infecção pelo vírus da Hepatite A, anticorpos de classe IgG, IgA e IgM são clinicamente importantes para o diagnóstico. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 18) Com relação à farmacocinética dos fármacos no idoso, é correto afirmar que: a) O metabolismo de primeira passagem no fígado compreende os processos de oxidação e redução. b) O fluxo sanguíneo hepático e a massa hepática não se alteram com a idade. c) O metabolismo de fase II é afetado pela idade. d) Alterações no volume de distribuição resultam da diminuição da massa muscular e da massa gordurosa. e) Fármacos de eliminação renal devem ter sua dose corrigida pela creatinina sérica. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 19) A prova laboratorial que melhor avalia a filtração glomerular é: a) Dosagem de creatinina no soro. b) Dosagem de uréia no soro. c) Depuração de creatinina no soro. d) Depuração de uréia. e) Dosagem de potássio na urina. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 20) Em relação à transmissão materno-infantil do HIV, é correto afirmar que: a) A cesárea eletiva (antes de iniciar o trabalho de parto) só pode ser considerada fator protetor da transmissão materno-infantil do HIV nos casos em que a gestante não recebeu AZT na gestação. b) A maioria dos casos de transmissão materno-infantil do HIV ocorre intra-útero, na gestação precoce. c) O aleitamento materno apresenta risco adicional de transmissão apenas para as gestantes não tratadas. d) A diminuição da transmissão vertical do HIV com o uso do AZT na gestante pode ser observada mesmo quando essa droga é utilizada tardiamente na gestação ou apenas no parto. e) Os esquemas anti-retrovirais combinados (três ou mais drogas) estão contra-indicados para o uso na gestante HIV+. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 21) Segundo a Norma Técnica da Secretaria de Estado da Saúde que define a quimioprofilaxia em caso de doença meningocócica, a rifampicina: a) Foi substituída pelo ciprofloxacino como droga de escolha. b) Foi substituída pela azitromicina como droga de escolha. c) Foi substituída pela ceftriaxona como droga de escolha. d) Continua sendo a droga de escolha. e) É contra-indicada para comunicantes grávidas. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 22) Considere o caso seguinte para responder às questões de números 22 e 23. Paciente de 3 anos de idade, sexo masculino, apresentou paraplegia flácida aguda e foi internado para investigação. Vacinação Sabin em dia. Foi notificado como paralisia flácida aguda e coletadas fezes para pesquisa de poliovírus 3 dias após início da paralisia. O exame realizado em laboratório de referência nacional para pólio foi positivo para vírus P2 vacinal. A taxa de notificação de casos é um dos indicadores de qualidade da vigilância das paralisias flácidas agudas e a meta para cumprimento do protocolo de vigilância das paralisias flácidas agudas no Programa de Erradicação da Poliomielite é a notificação de pelo menos: RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 30) Paciente portador anemia falciforme, com 9 anos de idade, procurou o pronto-socorro com queixa de piora da palidez, negava febre e dores pelo corpo. Nos antecedentes referia um quadro de virose (sic) há cerca de 15 dias. Ao exame físico: REG descorado +++, hidratado, afebril, ictérico +, murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios, BRNF a 2 tempos com sopro sistólico ++, fígado a 2 cm do rebordo costal, baço não palpável. No hemograma observa-se: Hb: 3,0 g/dL: Ht: 9,0%, leucócitos 17.000/mm3. Plaquetas: 170.000/mm3, reticulócitos: 0,1%. A principal hipótese diagnóstica é: a) Crise aplástica. b) Crise vasoclusiva. c) Crise hiperhemolítica. d) Hiperesplenismo. e) Seqüestro esplênico. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 31) Adolescente de 17 anos vem ao consultório buscando método de contracepção. Você discute com ela os métodos de barreira, os hormonais e a contracepção de emergência. Das alternativas seguintes, pode-se afirmar que: a) os contraceptivos hormonais nas formas de “patch” ou “anéis vaginais” não são indicados na paciente adolescente. b) os progestágenos injetáveis de ação prolongada (acetato de medroxiprogesterona) associam-se a um ganho de peso de pelo menos 10 kg. c) os codoms com espermicida aumentam os riscos de anomalias fetais. d) os contraceptivos hormonais orais estão contra-indicados em adolescentes hipertensas. e) a contracepção de emergência deve ser usada de preferência até 72 horas após o intercurso sexual desprotegido. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 32) Adolescente do sexo masculino, 16 anos, sem queixas, procura ambulatório para controle de peso. Exame físico: Peso = 95 kg; Estatura = 175 cm IMC (índice de massa corporal) > percentil 95 para idade e sexo. Tanner G4 P4. A pressão arterial foi aferida em três momentos diferentes e mostrou os seguintes valores: 129 x 80 mmHg, 132 x 82 mmHg e 122 x 82 mmHg (todos os valores entre os percentis 90 e 95). Qual a conduta mais apropriada? a) Solicitar perfil lipídico e glicemia de jejum para avaliar comorbidades. Orientar perda de peso, dieta hipossódica e atividade física. Reavaliar níveis pressóricos em 3 meses. b) Orientar perda de peso, dieta hipossódica e atividade física. Reavaliar níveis pressóricos em 3 meses. c) Solicitar perfil lipídico e glicemia de jejum para avaliar comorbidades. Orientar perda de peso, dieta hipossódica e atividade física. Reavaliar níveis pressóricos em 6 meses. d) Orientar perda de peso, dieta hipossódica e atividade física. Iniciar captopril. Reavaliar em 3 meses. e) Solicitar perfil lipídico e glicemia de jejum para avaliar comorbidades. Orientar perda de peso, dieta hipossódica e atividade física. Iniciar com clorana. Reavaliar níveis pressóricos em 3 meses. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 33) Você acabou de prestar assistência em sala de parto a um recém-nascido a termo cuja mãe é portadora do vírus da hepatite B. Que conduta você deve adotar para prevenir a transmissão materno-fetal do vírus? a) Aguardar o resultado da sorologia do recém-nascido para administrar imunoglobulina hiperimune e vacina. b) Administrar imunoglobulina hiperimune nas primeiras 12 horas de vida e a vacina com um mês de idade. c) Administrar imunoglobulina hiperimune nas primeiras 12 horas de vida e aguardar o resultado da sorologia do recém-nascido para administrar a vacina. d) Administrar vacina para hepatite B e imunoglobulina hiperimune nas primeiras 12 horas de vida. e) Contra-indicar o aleitamento materno e aguardar o resultado da sorologia do recém-nascido para administrar imunoglobulina hiperimune e vacina. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 34) Considere um recém-nascido com idade gestacional de 38 semanas, peso ao nascer de 4.200 gramas, Apgar de 3 e 7 em 10 e 50 minutos, respectivamente. A tipagem sangüínea da mãe é O Rh positivo e do recém-nascido é O Rh negativo. Ele apresenta risco de a) hiponatremia por secreção inapropriada de hormônio anti-diurético. b) hipoglicemia por hiperinsulinismo. c) icterícia decorrente de doença hemolítica por incompatibilidade de Rh. d) hiperpotassemia secundária a insuficiência renal. e) hipocalcemia secundária a hiperparatireoidismo. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 35) Lactente de 7 meses de idade, nascido de parto normal, a termo, com peso de nascimento de 2.450 gramas, que não recebeu leite materno, em uso de leite de vaca integral, sem a introdução de outros tipos de alimentos e recebeu como suplemento vitamínico: vitaminas A e D. Assinale a alternativa que contém os resultados de exames laboratoriais relacionados à deficiência nutricional mais provável de ocorrer nesse caso. a) Protoporfirina eritrocitária livre aumentada e capacidade de ligação do ferro aumentada. b) Diminuição de fósforo e cálcio, aumento de fosfatase alcalina. c) Diminuição do nível plasmático de retinol. d) Aumento da proteína carreadora de retinol e) Aumento da excreção urinária de ácido metil-malônico. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 36) Menino de 2 anos é levado ao pronto-socorro de Pediatria devido a vômitos diários e matinais há cerca de duas semanas, associados a parada de deambulação. Nega febre ou diarréia. Ao exame apresenta-se em bom/regular estado geral, choroso e irritado à manipulação. Nota-se ainda a cabeça pendendo para o lado direito. Quando colocado em pé, o paciente cai no chão e começa a chorar. A conduta mais indicada para esse paciente é: a) coleta de líquor-cefalorraquidiano para descartar meningite. b) solicitação de tomografia de crânio para descartar tumor de sistema nervoso central. c) colocação de colar cervical para tratamento de torcicolo. d) encaminhamento para o ambulatório de neuro-pediatria para investigar doença neurológica. e) hidratação endovenosa para tratamento de desidratação. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 37) Adolescente de 17 anos, sexo masculino, refere aparecimento de “caroço” no pescoço, há 3 meses, inicialmente associado à extração dentária, porém com crescimento progressivo. Refere febre intermitente não medida e emagrecimento associado à dificuldade de alimentar- se após a extração dentária. Ao exame encontra-se em bom estado geral, corado, hidratado, eupneico, acianótico, anictérico e afebril. Palpa-se uma massa ganglionar em cadeia cervical superior esquerda de 5 x 4 cm e supra clavicular esquerda de 2 x 2 cm, ambas de consistência “borrachosa”, idolores à palpação. Ausência de outras adenomegalias. Restante do exame físico normal. A conduta mais adequada é: a) indicar biópsia ganglionar. b) tratamento com antibióticos. c) solicitar ultra-sonografia do pescoço. d) solicitar sorologias para doenças infecciosas. e) encaminhamento ao dentista para descartar abscesso dentário. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 38) Paciente de 17 anos, sexo masculino, é trazido ao pronto-socorro com quadro de rebaixamento do nível de consciência e, segundo familiares, há 10 dias iniciou com otalgia, febre alta, evoluindo com piora progressiva e aparecimento de cefaléia e vômitos. Relatam também que o paciente apresentava otorréia e hipoacusia homolateral desde os sete anos. Ao exame físico, o paciente encontrava-se torporoso, febril, com rigidez na nuca e, ao exame otoscópico, observava-se presença de pólipo ocluindo todo o meato acústico externo com secreção purulenta fétida, não sendo possível ver a membrana timpânica. Qual o diagnóstico citológico mais provável neste caso, responsável por esse quadro de complicação intracraniana infecciosa? a) Otite média aguda necrotizante. b) Otite média crônica secretora. c) Otite externa maligna. d) Otite média aguda supurada. e) Otite média crônica colesteatomatosa. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 39) Criança de 4 anos apresenta quadro de febre e queda do estado geral, de início súbito; em seguida manifestou sialorréia, disfagia e dispnéia com leve estridor inspiratório. Pode-se afirmar, pelo quadro apresentado, que o diagnóstico mais provável e a conduta são, respectivamente: a) laringite estridulosa - corticoesteróides, anti-histamínicos e umidificação. b) laringite aguda viral - antiinflamatório e inalações com soro fisiológico. c) epiglotite - antibioticoterapia específica para Haemophilus Influenzae, corticoterapia e nebulizações. d) laringotraqueobronquite membranosa - antibioticoterapia parenteral com cobertura para S. Aureus e H. Influenzae. e) rinofaringite bacteriana - amoxicilina associada a antiinflamatório hormonal ou não hormonal. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 40) Criança de 2 anos chega ao pronto-socorro com quadro de febre e irritabilidade há 2 dias, e hoje, com dificuldade de movimentação do membro inferior direito. d) quilotórax à direita. e) síndrome do pulmão úmido. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 48) Menina de 6 anos, com artrite no joelho direito há 6 meses, sem febre ou outras alterações constitucionais e fator antinúcleo positivo. Qual conduta deve ser tomada? a) Determinação do fator retimatóide. b) Determinação do antigenode histocompatibilidade (HLA) da classe II. c) Punção articular. d) Avaliação oftalmológica. e) Artroscopia. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 49) Criança de 3 anos, consciente, deu entrada no pronto-socorro com dificuldade respiratória (a mãe conta que foi súbito), acompanhada de tosse, estridor e aparentemente “engasgo”. Ao exame, o médico observa cianose, piora do quadro respiratório, mas a criança permanece responsiva e mantendo freqüência cardíaca normal. O médico acredita que seja obstrução da via aérea por corpo estranho. Qual a conduta a ser seguida? a) Realizar manobra de Heimlich, pois provavelmente trata-se de uma obstrução da via aérea por corpo estranho. b) Iniciar manobras de reanimação o mais rápido possível. c) Realizar intubação orotraqueal com material adequado, para restabelecer a ventilação do paciente o mais rápido possível. d) Realizar manobra para retirada de corpo estranho na via respiratória, usando a técnica de golpes com a região tenar nas costas da criança em posição prona, com a cabeça mais baixa que o tronco e sobre o antebraço do médico. e) O diagnóstico provavelmente não está correto, pois deve ser um quadro de epiglotite. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 50) Menina de 8 anos, virgem, com queixa de corrimento amarelado, sem prurido ou ardor vulvar. Ao exame físico foi constatada hiperemia em intróito genital. Qual é o diagnóstico e melhor conduta? a) Vaginite micótica por Candida albicans e orientação sobre vestimento e higiene. b) Vaginose citolítica pela flora vaginal normal e antibioticoterapia. c) Vaginite por bactérias da flora intestinal e orientação sobre vestimento e higiene. d) Vaginite por Clamídia e orientação sobre vestimento e higiene. e) Vaginose bacteriana por Gardnerella vaginalis e orientação sobre vestimento e higiene. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 51) Paciente com 15 anos queixa-se de aumento de pêlos e acne. O ciclo menstrual é regular, com o intervalo de 28 dias e o fluxo menstrual é normal, com duração de 4 dias. A pontuação total do índice de Ferriman-Gallwey foi de 14. O perfil androgênico mostrou aumento sérico de testosterona e sulfato de deidroepiandrosterona. O exame ultra-sonográfico pélvico foi normal. O provável diagnóstico e os exames complementares para comprová-lo são, respectivamente: a) hipotireodismo primário e dosagens sangüíneas de hormônios tireoidianos (T3 e T4) e hormônio estimulante de tireóide (TSH). b) deficiência enzimática de 5alfa-redutase e dosagens sangüíneas de testosterona total e livre. c) síndrome de ovários policísticos e dosagens sangüíneas de prolactina e estradiol. d) deficiência enzimática da supra-renal (forma tardia) e dosagem sangüínea de 17alfa- progesterona. e) hirsutismo idiopático e dosagens sangüíneas de prolactina e estradiol. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 52) O aspecto mamográfico mais sugestivo de câncer é: a) tumor maior que 3 cm. b) microcalcificações agrupadas. c) tumor espiculado. d) microcalcificações pleiomorfas. e) hipodensidade de mama. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 53) Considere o quadro a seguir para responder às questões de número 53 e 54. Paciente de 65 anos com queixa de perda urinária aos mínimos esforços há sete anos, após duas tentativas de correção cirúrgica sem sucesso, sendo uma por via vaginal (cirurgia de Kelly-Kennedy) e outra por via abdominal (cirurgia de Burch). No exame físico identifica-se perda urinária sincrônica aos esforços pelo meato externo da uretra, períneo reconstruído cirurgicamente e o seguinte quadro anatômico: ponto Aa - 3, ponto Ba - 2, ponto Ap - 3, ponto Bp - 2, ponto C - 6, ponto D - 7 e comprimento vaginal total 8 cm. No exame urodinâmico observa-se pressão de perda de 105 cm de água. O diagnóstico é: a) incontinência urinária de esforço por defeito esfincteriano uretral com prolapso uterino. b) incontinência urinária de esforço sem defeito esfincteriano uretral e ausência de prolapso uterino. c) incontinência urinária de esforço por defeito esfincteriano uretral sem prolapso uterino. d) incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical com prolapso uterino. e) bexiga hiperativa associada a incontinência urinária de esforço sem defeito esfincteriano, com prolapso uterino. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 54) Preconiza-se como melhor opção terapêutica para essa paciente: a) anticolinérgicos ou antidepressivos tricíclicos após cirurgia de colpossacrofixação. b) histerectomia vaginal e cirurgia de SLING ou TVT. c) nova cirurgia de Burch ou uretropexia por via vaginal. d) histerectomia vaginal e fisioterapia no pós-operatório. e) SLING de aponeurose ou cirurgia de TVT. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 55) Em paciente de 20 anos, com queixa de corrimento genital acompanhado de odor fétido e prurido, que piora após o coito e com as menstruações, é provável que encontremos os seguintes achados: a) pH vaginal mais alcalino que o normal, testa das aminas positivo, diminuição da população de lactobacilos e células epiteliais recobertas por bactérias (clue cell). b) teste das aminas negativo, pH vaginal abaixo de 4, aumento de lactobacilos e presença de clue cell. c) diminuição da população de lactobacilos, teste das aminas positivo, pH vaginal abaixo de 4 e presença de hifas e esporos. d) células epiteliais recobertas por bactérias (clue cell), pH vaginal alcalino, aumento de lactobacilos e teste das aminas negativo. e) teste das aminas positivo, aumento dos lactobacilos, pH vaginal abaixo de 4 e presença de clue cell. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 56) A acantose nigricans observada na síndrome dos ovários policísticos está relacionada com a) hiperprolactinemia. b) resistência periférica à insulina. c) hiperandrogenismo. d) hipoandrogenismo. e) hipogonadismo. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 57) Paciente com 72 anos de idade, com menopausa aos 50 anos, queixa-se de sangramento genital há 7 dias em pequena quantidade. O exame clínico geral e genital não revela qualquer anormalidade. A etiologia mais freqüente do sangramento é: a) tumor funcionante do ovário. b) carcinoma invasor do colo uterino. c) pólipo endometrial. d) carcinoma invasor do endométrio. e) endométrio atrófico. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 58) Qual é a melhor conduta para paciente com sangramento intermitente desde que iniciou o uso de contraceptivo oral combinado de baixa dose há 17 dias? a) Manter o contraceptivo, pois, em geral, esse sintoma é passageiro. b) Administrar estrogênios e progestogênios para atingir a dose normal do contraceptivo. c) Mudar para método não-hormonal e colher material para exame de Papanicolaou. d) Suspender o método, usar condom até o final do ciclo e então usar contraceptivo de maior dose. e) Afastar gravidez ectópica e então prescrever antiinflamatório não-hormonal. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 59) A mulher na pós-menopausa, sem terapia hormonal, apresenta quais modificações do ambiente vaginal? a) Aumento da população de lactobacilos. b) Aumento das células ricas em glicogênio em toda a parede vaginal e colo. c) Proliferação da camada basal no colo do útero. d) Colonização da vagina por cocos gram-positivos, difteróides e enterobactérias. e) Aumento dos fluidos vaginais. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP b) Aguardar a evolução do período expulsivo. c) Aplicar o fórcipe de Simpson para a extração do pólo cefálico. d) Aplicar o fórcipe de Kjelland e, em seguida, o de Simpson. e) Realizar anestesia local com bloqueio de pudendo bilateral. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 69) Gestante de 26 semanas, HGIP, com teste Coombs 1/32 antikell. O correto no acompanhamento pré-natal é: a) interrupção imediata da gestação, com exsangüíneo pós parto. b) se Coombs aumentar, antecipação do parto por cesárea. c) transfusão intra-uterina imediata, até a viabilidade (32 semanas). d) administração da imunoglobulina anti-D na 28ª semana e no pós-parto, e acompanhamento da anemia fetal com Doppler. e) ultra-som e Coombs indireto semanal e eventual espectofotometria. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 70) Puérpera, pós-parto de cesárea por apresentação pélvica, 24 horas após o parto apresenta temperatura axilar de 38º C. O exame clínico é normal, a ferida operatória tem bom aspecto e a loquiação é fisiológica. A conduta, nesse caso é: a) solicitar hemograma completo e ultra-som abdominal. b) introduzir antibioticoterapia oral. c) acompanhamento clínico. d) introduzir antibioticoterapia endovenosa. e) realizar ultra-sonografia transvaginal. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 71) Ao praticar curetagem uterina por aborto incompleto de 11 semanas de gravidez, o obstetra percebe que a vela dilatadora de Hegar nº 8 penetrou cerca de 12 cm do orifício cervical, com sensação de resistência vencida. Paciente em bom estado geral e com sangramento vaginal discreto. A conduta correta será: a) fazer diagnóstico de certeza da perfuração uterina com o histerômetro e depois indicar laparotomia. b) interromper o procedimento, utilizar substâncias ocitócicas e realizar observação clínica da paciente. c) realizar histeroscopia para diagnóstico de certeza sobre possível perfuração uterina. d) indicar laparotomia e realizar histerectomia subtotal. e) realizar curetagem uterina com muito cuidado e, após, realizar ultra-sonografia para visualizar restos. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 72) No controle do tratamento da eclâmpsia com sulfato de magnésio, o medicamento pode ser administrado quando a paciente apresentar as seguintes condições: a) reflexo pupilar presente, freqüência cardíaca de 80 a 100 bat/min e diurese de 20 mL/hora. b) reflexo pupilar presente, freqüência cardíaca de 70 bat/min e freqüência respiratória de 10 mov/min. c) reflexo patelar ausente, freqüência respiratória de 12 movimentos/min, diurese de 30 mL/hora. d) reflexo patelar presente, freqüência respiratória de 18 movimentos/min, diurese de 25 mL/hora. e) reflexo ulnar presente, freqüência cardíaca de 80 a 100 bat/min e diurese de 15 mL/hora. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 73) Qual dos critérios é o mais fidedigno para predizer o sucesso do tratamento medicamentoso com metotrexate na gravidez ectópica íntegra? a) líquido livre na cavidade peritoneal. b) diâmetro da massa anexial. c) beta-hCG quantitativo. d) aspecto da imagem a ultra-sonografia. e) Doppler colorido. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 74) Qual vitamina deve ser administrada profilaticamente durante a gravidez com o intuito de se evitar o surgimento de mielodisplasias (meningocele e mielomeningocele)? a) Vitamina E. b) Sulfato ferroso. c) Vitamina A. d) Vitamina D. e) Ácido fólico. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 75) Mulher de 23 anos, 32ª semana gestacional, está em uso de nitrofurantoína profilática, desde a 20ª semana devido a quadros recorrentes de cistite. Esse antibiótico deve ser descontinuado a partir da 36ª semana de gestação, para evitar, no recém-nascido: a) hemólise. b) alteração óssea. c) hepatotoxicidade d) síndrome cinzenta. e) descoloração dos dentes. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 76) Lactente apresenta quadro de obstrução intestinal caracterizado por grande distensão abdominal, parada precoce de eliminação de gases e fezes e vômitos tardios. No raio X simples de abdome observam-se muitas alças de delgado dilatadas e com nível hidro-aéreo. Esse paciente encontra-se em: a) alcalose metabólica hipercalêmica e hipernatrêmica. b) alcalose metabólica hipocalêmica e hiponatrêmica. c) acidose metabólica hiponatrêmica e hipocalêmica. d) acidose metabólica hipernatrêmica e hipercalêmica. e) ausência de desequilíbrio hidro-eletrolítico e metabólico. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 77) Recém-nascido de termo, peso e tamanho adequado para a idade gestacional, apresenta imperfuração anal. A conduta mais adequada é: a) fazer radiografia na posição de Wangensteen & Rice após 24 horas de vida. b) fazer uma proctoplastia imediata para evitar distensão abdominal. c) passar sonda nasogástrica imediatamente para evitar vômitos. d) solicitar uma ressonância nuclear magnética para estudo anatômico do defeito. e) indicar laparotomia de urgência para realização de colostomia. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 78) Criança de 12 anos, com ferimento cortante de mão, com perda de substância na ponta do 2º dedo, com exposição óssea. A melhor conduta é: a) zetaplastia após limpeza com PVPI. b) limpeza local mais retalho de avanço V-Y. c) câmara hiperbárica e cicatrização por 2ª intenção. d) limpeza com soro e enxerto composto. e) retalho a distância devido a escasso tecido local. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 79) Paciente do sexo masculino, 24 anos, procura o pronto-socorro com quadro de dor torácica à direita, ventilatório dependente, com início súbito, acompanhada de dispnéia temporária. Exame físico mostra murmúrio vesicular diminuído à direita e timpanismo à percussão. Indique o diagnóstico mais provável, o exame complementar mais apropriado e seu achado mais relevante. a) Pneumonia/tomografia computadorizada de tórax/opacidade local. b) Atelectasia pulmonar/radiografia de tórax/opacidade local. c) Pneumotórax espontâneo secundário/ultra-sonografia de tórax/hiperecóica. d) Pneumotórax espontâneo primário/radiografia de tórax/hipertransparência. e) Derrame pleural/tomografia computadorizada de tórax/opacidade local. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 80) Classificação do estado físico (ASA) de um paciente com hipertensão arterial controlada sem outras alterações. a) ASA 1. b) ASA 2. c) ASA 3. d) ASA 4. e) ASA 5. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 81) Diminuição súbita no valor do CO2 expirado na capnografia de um paciente submetido a ventilação mecânica faz supor o diagnóstico de: a) intubação do esôfago. b) hipoventilação. c) hipertermia maligna. d) embolia gordurosa. e) esgotamento de cal soldada. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 91) Um paciente de 70 anos, tabagista importante (2 maços/dia) há 40 anos, chega ao pronto- socorro com quadro de hematúria macroscópica, indolor e imotivada. Não tem queixas miccionais importantes ou antecedentes urológicos pregressos. Refere um quadro semelhante há 3 meses, que melhorou espontaneamente. Traz consigo um ultra-som abdominal que demonstra uma ureterohidronefrose direita. Qual a primeira hipótese diagnóstica para esse paciente? a) Tumor de bexiga. b) Hiperplasia benigna da próstata. c) Calculose ureteral. d) Calculose vesical. e) Tumor de próstata. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 92) Menino de 12 anos é trazido ao pronto-socorro com dor testicular à esquerda, de início súbito há cerca de 3 horas, associada a náuseas e vômitos. Negou trauma na região escrotal. O exame físico mostrou abdome globoso sem descompressão brusca dolorosa e com ruídos hidroaéreos normais. No exame genital havia edema discreto da hemibolsa esquerda, hiperemia local e o testículo esquerdo era extremamente doloroso e situava-se em topografia mais elevada que o contralateral. Qual o diagnóstico mais provável e o tratamento mais adequado? a) Torção intravaginal do cordão espermático - Detorção. b) Torção intravaginal do cordão espermático - Cirurgia. c) Torção extravaginal do cordão espermático - Cirurgia. d) Torção extravaginal do cordão espermático - Detorção. e) Torção supravaginal do cordão espermático - Cirurgia. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 93) Rapaz de 25 anos dirigia a 100 km/hora, colidindo frontalmente seu carro contra árvore. No pronto atendimento encontrava-se com palidez cutânea, mucosas descoradas, sudorese frontal e de extremidades, agitação psicomotora, sensação de sede. Radiografia de tórax evidencia alargamento mediastinal superior. A hipótese mais provável é: a) tamponamento cardíaco. b) fratura do esterno. c) hematoma do timo. d) contusão cardíaca. e) rotura da aorta torácica. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 94) Mulher de 25 anos, escriturária, refere edema progressivo de membro inferior esquerdo há 15 anos, que se iniciou no pé e progrediu para a perna após um episódio que cursou com febre alta e dor local. Nega novos episódios semelhantes ou quadro semelhante na família ou ulcerações. Ao exame não apresenta varizes, com edema pouco depressível em dorso de pé, perna e terço distal de coxa. Não apresenta edema contra lateral. O diagnóstico mais provável e a conduta adequada são: a) agenesia de válvulas venosas/flebografia ascendente bilateral. b) seqüela de trombose venosa /flebografia ascendente bilateral. c) linfedema congênito/tomografia computadorizada. d) linfedema precoce/linfocintilografia radioisotópica. e) linfedema tardio/ linfocintilografia radioisotópica. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 95) Um cidadão de 55 anos de idade estava caminhando e abruptamente sentiu dor forte na panturrilha direita, impedindo a marcha. Adentrou ao hospital após 40 minutos. Apresentava dor e aumento do diâmetro da musculatura da panturrilha direita em comparação com a esquerda. Todos os pulsos estavam presentes e normais. O possível diagnóstico e a conduta apropriada são: a) trombose venosa aguda da panturrilha/internar e prescrever heparina 30 000 UI a cada 24 horas. b) rotura de veia ou de fibras musculares/prescrever anti-inflamatório e repouso relativo. c) embolia de artérias musculares da panturrilha/realizar arteriografia femoral para diagnóstico. d) quadro inicial de celulite de perna/prescrever antibiótico e analgésico. e) fratura patológica sem desvio ósseo/analgésicos e colocar tala gessada. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 96) Quanto ao derrame pleural associado a pneumonia, pode-se afirmar que: a) uma das complicações comuns do empiema pleural é a osteomielite, tanto de costela quanto de corpo vertebral. b) a fase de organização tem na drenagem pleural em selo d’água o método de escolha no tratamento. c) o diagnóstico durante a fase exsudativa permite um tratamento menos invasivo, com boa resposta. d) na fase crônica, a análise bioquímica do líquido pleural representa um marco importante na definição da conduta. e) a pleurostomia representa a opção de escolha no manejo do empiema pleural, tanto na fase I como na II. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 97) Um paciente de 60 anos apresenta dor precordial de forte intensidade acompanhada de angústia e sudorese. Após duas horas, a dor se irradia para o dorso. Pressão arterial 180/120 mmHg, membro inferior direito frio e sem pulsos. Qual o exame mais importante para se confirmar o diagnóstico? a) Eletrocardiograma. b) Tomografia computadorizada de tórax. c) Dosagens enzimáticas. d) Teste ergométrico. e) Ecocardiograma Doppler transesofagiano. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 98) Qual das cardiopatias congênitas a NÃO produz sobrecarga de volume? a) Transposição das grandes artérias. b) Comunicação interventricular. c) Comunicação interatrial. d) Dupla via de saída do ventrículo esquerdo. e) Tetralogia de Fallot. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 99) Paciente de 32 anos, sem sintomas prévios, apresenta angina há 3 dias e síncope, hoje. Estudo hemodinâmico de urgência não evidenciou obstrução coronariana. O diagnóstico mais provável é: a) insuficiência valvar mitral. b) insuficiência valvar aórtica. c) estenose valvar mitral. d) estenose valvar aórtica. e) origem anômala da artéria coronária. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 100) Paciente de 78 anos, sexo feminino, diabética tipo II, em uso de glibenclamida, dá entrada no pronto-socorro com queixa de tonturas rotatórias há 3 dias, sensação de plenitude aural bilateral e zumbido associado. Faz acompanhamento com o oftalmologista por retinopatia diabética. Traz US-Doppler de carótidas com ateromatose. Ao exame, nistagmo semi-espontâneo com a componente lenta para a direita, Romberg negativo. Teste de Weber sem lateralização. Assinale a alternativa correta: a) Tontura de origem vestibular, síndrome de Ménière, tratamento sintomático. b) Tontura de origem central, síndrome de Arnold-Chiari, tomografia computadorizada de crânio e base do crânio. c) Tontura de origem periférica, doença de Ménière, vasodilatador (flunarizina). d) Tontura de origem central, síndrome de Ménière, tratamento com anti-convulsivante (clonazepam). e) Tontura de origem vestibular, doença de Ménière, vasodilatador (cinarizina). RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 101) Em um paciente idoso, portador de doença de Parkinson, a causa mais comum de sintomas psicóticos é: a) demência. b) depressão. c) delirium. d) terapia de reposição dopaminérgica. e) terapia anticolinérgica. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 102) Qual das condições a seguir contra-indica a dilatação das pupilas para exame oftalmológico? a) Uveíte pregressa. b) Alta miopia. c) Hipertensão arterial sistêmica. d) Idade menor de 4 anos. e) Antecedente de glaucoma. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP b) prosseguir a administração do trombolítico. c) suspender e indicar heparinização. d) suspender e indicar AAS+clopidogrel. e) suspender e indicar clopidogrel. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 111) Paciente de 67 anos apresenta queixa de dificuldade de concentração, queda na produtividade no trabalho, ganho de peso. Dorme a noite inteira, mas acorda cansado e apresenta sonolência diurna, chegando a dormir em reuniões de trabalho. Parou de fazer atividade física. Nega tristeza, desesperança ou perda do prazer. Qual o diagnóstico? a) Depressão. b) Sedentarismo. c) Apnéia do Sono. d) Doença de Alzheimer em fase inicial. e) Delirium. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 112) Qual o tratamento da ambliopia? a) Óculos e cirurgia eventual. b) Oclusão. c) Colírios que borram a imagem e óculos para leitura de perto. d) Não há tratamento após 3 anos de idade. e) Estimulação visual com flashes de luz alternados. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 113) Paciente do sexo masculino, 74 anos, com antecedente de infarto do miocádio há 4 meses. Foi submetido à cirurgia de revascularização, com sucesso. Após alta hospitalar, há 3 meses, evolui estável, relatando apenas dispnéia para aclives acentuados. Ecocardiograma transtorácico pré-operatório mostra alterações segmentares do VE e fração de ejeção de 39%. Está em uso de enalapril 10 mg 2 x/dia; AAS 100 mg/d; atorvastatina 20 mg/d; hidroclorotiazida 25 mg/d. PA sentado = 128 x 66 mmHg e FC = 76 bpm, regular; ausculta cardiopulmonar normal. Neste momento, a melhor conduta é: a) introduzir espironolactona. b) introduzir nitrato. c) introduzir furosemida. d) iniciar beta-bloqueador. e) repetir ecocardiograma antes de realizar alterações na terapia farmacológica. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 114) Paciente do sexo masculino, 66 anos, queixando-se, há 6 meses, de queimação precordial aos esforços, de forte intensidade, irradiada para ombro esquerdo, acompanhada de taquicardia e dispnéia. Refere que o pai e um irmão tiveram “infarto do miocárdio”. Ao ECG em repouso, apresenta: ritmo sinusial, freqüência de 86 bpm, eixo QRS = + 30º, ausência de bloqueios, arritmias ou sobrecargas. Os exames necessários para o diagnóstico são: a) ecocardiograma e teste ergométrico. b) raio X do tórax, ecocardiograna e cateterismo. c) cateterismo de urgência, cintilografia do miocárdio e dosagem de CK-MB. d) teste ergométrico, dosagem de CK-MB e hemograma. e) raio X de tórax e dosagem de CK-MB. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 115) Uma paciente de 64 anos apresenta-se com queixa de artralgias e fraqueza. Desenvolve, a seguir, hemoptise. A creatinina sérica é de 2,5 mg/dL, a urina tipo I tem proteinúria 4+ e cilindros hemáticos, o raio X de tórax apresenta infiltrado bilateral e o ultrassom mostra rins de tamanhos normais. O procedimento diagnóstico mais útil é: a) biópsia renal. b) broncoscopia. c) arteriografia renal. d) tomografia renal. e) biópsia pulmonar. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 116) A respeito do tratamento da hipertensão arterial em pacientes que se apresentam nas primeiras horas após o início de um acidente vascular cerebral, assinale a recomendação correta. a) Deve-se reduzir a pressão arterial para <140/90 nas primeiras 24 horas. b) O tratamento da hipertensão nas primeiras horas só é recomendado se a PA for > 180/110 mmHg. c) Deve-se reduzir a pressão arterial para <140/90 durante as primeiras 48 horas. d) Em pacientes previamente hipertensos, a redução da pressão deve ser mais agressiva na fase aguda. e) Não se deve tratar a hipertensão arterial na fase aguda. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 117) Mulher de 42 anos, com diabete melitus insulino-dependente diagnosticada há 20 anos, apresenta retinopatia diabética, excreção aumentada de microalbuminúria e depuração de creatinina normal. A sua pressão arterial é de 145/95 mmHg e um discreto edema tibial é observado. A maneira mais eficiente de se preservar a função renal dessa paciente é: a) controle rigoroso da glicemia e diuréticos. b) dieta pobre em proteínas e uso de diurético tiazídico. c) controle da pressão arterial com betabloqueadores e dieta pobre em proteínas. d) administração de inibidores da enzima conversora de angiotensina. e) controle da pressão arterial com bloqueadores de canais de cálcio. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 118) O antidepressivo que pode ser utilizado como primeira escolha no paciente demenciado com depressão é a) a olanzapina. b) a imipramina. c) a amitriptilina. d) o alprazolam. e) o citalopram. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 119) A respeito da prevenção e tratamento da doença cardiovascular em pacientes com insuficiência renal crônica, assinale a alternativa correta. a) Clearance de creatinina rebaixado não é um fator de risco para doença cardiovascular. b) Hipervolemia, independente da pressão arterial, não é considerada um fator de risco de mortalidade. c) Níveis elevados de homocisteína sérica se correlacionam com mortalidade. d) Marcadores inflamatórios e de desnutrição têm baixa associação com mortalidade. e) Hiperfosfatemia é um fator de risco significante para doença cardiovascular. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 120) Paciente de 35 anos, sexo masculino, branco, procura atendimento médico devido a edema que evolui para anasarca nos últimos 6 meses; no exame físico, destacam-se edema generalizado (++/4), pressão arterial de 145/100 mmHg. Não usa qualquer medicação. Apresenta proteinúria de 3,2 g/24 horas, hematúria (180.000 eritrócitos/mL), albumina sérica 2,0 g/dL, depuração de creatinina corrigida para superfície corpórea de 62 mL/min, consumo de complemento (C4 = 6 mg/dL). Informa transfusão de sangue há 20 anos durante cirurgia. O diagnóstico mais provável é síndrome a) nefrítica aguda por glomerulonefrite pós-estreptocócica. b) nefrótica por doença de lesões mínimas. c) nefrótica por glomerulonefrite membranoproliferativa. d) nefrítica por nefropatia por IgA. e) nefrótica por proliferação mesangial. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 121) No manuseio de pacientes com litíase renal e com hipercalciúria, recomenda-se a) evitar alimentos ricos em oxalato. b) restrição de cálcio dietético. c) uso de diuréticos de alça para reduzir a excreção de cálcio. d) densitometria óssea, pelo risco de osteopenia induzida por perda crônica de cálcio, mesmo em pacientes do sexo masculino. e) alcalinização da urina. RESIDÊNCIA MÉDICA (R1) - 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP 122) As questões de números 122 e 123 referem-se ao caso clínico a seguir. Paciente do sexo masculino, 13 anos, com queixa de 1 ano de duração de edema e dor discreta do joelho direito, que ocorrem após prática esportiva. Não há relato de episódio traumático agudo. O exame físico revela atrofia muscular discreta da coxa e dor ao movimento passivo de rotação interna durante a extensão. Essa história clínica e esses dados de exame físico são sugestivos de a) ruptura de menisco. b) artrite reumatóide juvenil. c) artrite séptica. d) fratura osteocondral. e) osteocondrite dissecante.
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