Baixe Vigilância Epidemiológica de Infecções Hospitalares: Objetivos, Métodos e Diagnósticos e outras Notas de estudo em PDF para Atualidades, somente na Docsity! O Portal Educação e Portal Edinação Sites Associados urso de le de Infecção iços de Saúde ÓDULO III tá disponível apenas como parâmetro de estudos para ada, é proibida qualquer forma de comercialização do qui contido são dados aos seus respectivos autores No Portal Educação MÓDULO Il Conteúdo: 1. Vigilância Epidemiológica das infecções Hospitalares 2. Critérios NNISS de diagnóstico das infecções hospitalares 3. Sistema Nacional de Informação para o controle das Infecções em Serviços de Saúde - SINAIS Objetivos específicos Ao final deste módulo o aluno deverá ser capaz de: / q was Compreender quais são os objetivos da vigilância epidemiológica das infecções hospitalares. Identificar o método prospectivo com busca ativa de dados como o ideal para a adequada prevenção e controle das infecções hospitalares. Compreender a metodologia NNISS Diagnosticar as infecções hospitalares segundo critério NNISS. Compreender a diferença entre critério clínico e critério epidemiológico. Compreender a importância da obtenção e do monitoramento de indicadores de infecções hospitalares Nacionais. Conhecer os meios de instalação dos SINAIS 1. Vigilância Epidemiológica das infecções Hospitalares A Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e continua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle (Portaria nº 2616/98). São objetivos da Vigilância Epidemiológica das IH: / Identificar o perfil epidemiológico das infecções hospitalares (principais sítios envolvidos, patógenos envolvidos, fatores de risco...). Estimar incidência (nº de casos novos) e tendências das taxas. Identificar surtos (aumento do nº de casos novos acima do esperado), para posteriormente interromper a cadeia de transmissão. 43 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação Eis alguns parâmetros de taxas deste tipo publicadas pelo NNISS: o hospitalar nas unidades de terapia inte cálculo referência NNIS * Infecção da Corante 2000 » númar de ICS Sangúinea cateteres-dia 100) x número de ITU sondas-dia 4,9a 18,1 Infecção do Trato Urinário Sã a 12,9 E . 1000 x número de pneumonias adaisA respiradores-dia Pneumonia Am J Infect Control 2003; 31: 481-498 Para iniciarmos a vigilância precisamos definir qual a melhor forma de colher os dados. Para tal temos dois métodos de coleta de dados: 1. Passivo onde a notificação é feita pelo médico ou enfermeira da unidade, suas desvantagens são: Y Falta de critérios de infecção uniformes Y Relutância de alguns médicos em admitir a infecção Y Dificuldade na detecção de surtos Y Faz-se necessária revisão de prontuários na alta / óbito o que torna inviável em caso de prontuários desorganizados ou com registros incompletos. 2. Ativo é o método recomendado pela Portaria 2616, 12/05/1998, anexo Ill deve ser realizado membro executor da CCIH onde este através de visita periódica diagnostica e notifica os casos de infecção. O segundo passo é definir o método de Vigilância: Y Prospectivo — a coleta de dados é realizada durante o período de internação do paciente na unidade. Y Retrospectivo — a coleta de dados é realizada pós-alta do paciente, portanto são necessários bons sistemas de registros no prontuário do paciente, neste caso não é possível detectar surtos no tempo real que ocorrem. 46 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação Y Transversal — neste método define-se um período a ser coletado os dados, pode ser dia, uma semana, um mês... Neste caso também não se detecta surtos, este método é bastante utilizado para diagnóstico situacional, mas não é adequado para acompanhamento das taxas. Em resumo a Portaria nº2616/98 recomenda a busca ativa de dados e o método prospectivo como ideal para realizar uma adequada vigilância epidemiológica das IH. Após padronizarmos a coleta de dados definiremos o tipo de vigilância epidemiológica. A. Vigilância Global Consiste na avaliação sistemática de todos os pacientes internados em todas as clínicas do hospital, sendo monitorizadas as IHs em todas as topografias. B. Vigilância por Objetivos Define-se qual infecção se pretende diminuir, quanto se pretende diminuir e qual a estratégia a ser implantada. C. Vigilância Dirigida Consiste no direcionamento de ações de vigilância e prevenção de IHs para áreas consideradas críticas ou para problemas identificados na instituição (por exemplo: sítio específico, unidade específica, vigilância rotativa ou em casos de investigação de surtos). D. Vigilância microbiológica Usa somente dados do laboratório de Microbiologia onde são verificadas culturas dos pacientes, permite a detecção de microorganismos resistentes aos antibióticos, no entanto seu uso isolado não é suficiente. E. Vigilância pós-alta Avalia a ocorrência de IH que se manifesta após a alta do paciente é realizado através de telegramas, telefonema, fichas encaminhadas aos médicos ou visitas domiciliares. Considerada ótima para infecções de sítio cirúrgico, mas apresenta alguns problemas como: baixa taxa de retorno, necessidade de profissional específico para coleta de dados e critérios pouco uniformes (paciente / médico). F. Vigilância por componentes NNISS (National Nosocomial Infection Surveillance — System) 47 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação Este tipo de Vigilância foi criado nos EUA em 1970, é a metodologia com maior experiência na literatura e com os maiores bancos de dados. Ela possui quatro componentes são eles: componente global, componente berçário, componente UTI e componente cirúrgico. Para tal é definido uma série de variáveis como: Y Paciente NNISS é todo aquele que possui data de admissão e data de saída em dias diferentes do calendário, exceto: pacientes psiquiátricos, ambulatoriais clínicos e cirúrgicos, em reabilitação física, crônicos/ asilares, externos (diálise, quimioterapia, cateterismo cardíaco) Y Paciente NNISS UTI é todo aquele que permanecer pelo menos 24 horas internado nesta unidade. Y Paciente NNISS cirúrgico são todos os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos NNISS. Componente UTI Todos os pacientes são monitorados para IHs em todos os sítios corporais e avaliados diariamente quanto à presença de intervenções relacionadas ao aumento de risco para infecções como presença de: cateter urinário, cateter central e respirador. Caso a IH se manifeste nas primeiras 48hs do mês seguinte, a infecção deve ser registrada no mês em que o paciente estava sob risco, isto é, no mês anterior. Serão consideradas IH para a UTI aquelas que se manifestarem até 48 hs após a alta da UTI. Considera-se IH, aquela infecção que não estava presente ou em incubação à admissão na UTI. É necessário coletar diariamente os dados sobre os denominadores deste componente em formulário próprio ao mês sob vigilância. Modelo de cálculo das taxas: Taxa de IH Global = No. Total de IH X 1000 Nº de pacientes-dia Taxa de PNEU em = — Nº Pneumonias associadas respirador X 1000 Pacientes no Resp Nº de Respiradores-dia 48 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação positivas...e verificamos se o caso se enquadra na definição de infecção do critério NNISS, caso positivo notificamos o caso, caso contrário podemos continuar acompanhando até enquadrar no critério ou descartar a possibilidade de infecção hospitalar. Esta padronização permite que se busque nos casos realizados por diferentes profissionais ambos têm o mesmo critério para notificar casos, isto garante que a taxa seja o mais fidedigna possível e as oscilações realmente representem um problema ou a resolução deste. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS - Infecção do Sítio Cirúrgico (SSI) Incisional Critério Superficial!” Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia e envolve apenas pele e tecido subcutâneo à incisão (SSI — SKIN) Mais pelo menos um dos seguintes: a. Drenagem purulenta da incisão superficial b. Cultura positiva de fluído ou tecido da incisão superficial obtido assepticamente c. Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas de infecção: dor ou aumento da sensibilidade, edema local, hiperemia ou calor e a incisão superficial é deliberadamente aberta pelo cirurgião, exceto se a cultura for negativa. Diagnóstico de infecção superficial pelo cirurgião ou médico assistente. Incisional Critério Profunda? Todos os seguintes: a. Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia se não houver colocação de (SSI-ST) prótese. Caso haja colocação de prótese, pode ocorrer em até um ano se a infecção parecer ter. Relação com o procedimento cirúrgico. b. Envolve tecidos moles profundos à incisão (ex: fáscia e músculos) Mais pelo menos um dos seguintes: 51 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação a. b. Drenagem purulenta da incisão profunda, mas não de órgão/cavidade. A incisão profunda sofre deiscência espontânea ou é deliberadamente aberta pelo cirurgião quando o paciente tem pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: febre (> 38ºC), dor ou aumento da sensibilidade local, exceto se a cultura for negativa. Abscesso ou outra evidência da infecção envolvendo a incisão profunda é visualizado durante exame direto, reoperação ou exame histopatológico ou radiológico. Diagnóstico de infecção incisional profunda pelo cirurgião ou médico assistente. Orgão | Cavidade? (SSI - código específico do órgãolcavidade) Critério Todos os seguintes: a. Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia se não houver colocação de prótese. Caso haja colocação de prótese, pode ocorrer em até um ano se a infecção parecer ter. Relação com o procedimento cirúrgico. b. Envolve qualquer parte do corpo, exceto pele no local da incisão, fáscia e camadas Musculares, que tenha sido aberta ou manipulada durante a cirurgia. Mais pelo menos um dos seguintes: a. Drenagem purulenta pelo dreno colocado dentro do órgão/cavidade através da ferida. Cultura positiva de fluído ou tecido do órgão/cavidade obtido assepticamente Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo o órgão/cavidade visualizado durante exame direto, reoperação, exame histopatológico ou radiológico. Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo cirurgião ou médico assistente. 52 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação (1) INSTRUÇÕES DE NOTIFICAÇÃO e Não notifique SSI-SKIN para a cirurgia NNIS de transplante de bypass arterial coronário (TBAC). Para TBAC, se a infecção é no tórax, use SSI-STC (soft tissue-chest) ou se é na perna do doador, use SSI-STL (soft tissue -leg). e Não notifique um abscesso dos pontos (mínima inflamação e drenagem de secreção limitada aos pontos de sutura) como infecção. e Não notifique uma infecção localizada de ferimento cortante como SSI, e sim, como infecção de pele e partes moles, conforme a profundidade. e Notifique uma infecção do local da circuncisão em recém-nascido como SST-CIRC. Circuncisão não é procedimento NNIS. e Notifique infecção de episiotomia como REPR-EPIS. Episiotomia não é um procedimento NNIS. * Notifique queimadura infectada como SST-BURN. e Se a infecção incisional envolve ou se estende para fáscia ou camadas musculares, notifique como SSI incisional profunda. e Classifique a infecção que envolve tecido superficial e profundo como SSI incisional profunda. * Notifique o espécime de cultura de incisões superficiais como ID (drenagem incisional). (2) INSTRUÇÕES DE NOTIFICAÇÃO e Não notifique SSI-SKIN para a cirurgia NNIS de transplante de bypass arterial coronário (TBAC). Para TBAC, se a infecção é no tórax, use SSI-SKNC (skin-chest) ou se é na perna do doador, use SSI-SKNL (skin-leg). eClassifique infecções que envolvem o tecido incisional superficial e profundo como SSI incisional profunda. e Notifique o espécime de cultura de incisões profundas como ID (drenagem incisional). e Considera-se como prótese um corpo estranho implantável não derivado de humano (ex: válvula cardíaca protética, transplante vascular não-humano, coração mecânico ou prótese de quadril) que é implantado permanentemente em um paciente durante uma cirurgia. (3) DEFINIÇÕES e Considera-se como prótese um corpo estranho implantável não derivado de humano (ex: válvula cardíaca protética, transplante vascular não-humano, coração mecânico ou 53 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação Mais todos os seguintes: a. Hemocultura negativa ou não realizada ou antígeno não detectado no sangue. b. Nenhuma infecção aparente em outro local. c. O médico inicia terapia para sepsis. Critério 2 Paciente com idade <1 ano com pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa conhecida: febre (>38ºC), hipotermia (<37º0), apnéia ou bradicardia. e Mais todos os seguintes: Idem ao critério 1 (5) INSTRUÇÕES DE NOTIFICAÇÃO e Notifique flebite purulenta confirmada com cultura semiquantitativa positiva de ponta de catéter, mas com hemocultura negativa ou não realizada, como CVS-VASC. e Notifique microrganismos isolados de hemoculturas, quando não há outro sítio evidente de infecção, como BSI-LCBI. e Pseudobacterremias não são infecções nosocomias. (6) INSTRUÇÕES DE NOTIFICAÇÃO e Notifique infecções de corrente sangúínea com hemocultura positiva como BSI-LCBI. Infecções do Sistema Cardiovascular Infecção Arterial ou Venoso!!? (CVS | VASC) Pelo menos um dos seguintes critérios: Critério 1 Cultura positiva de artérias ou veias removidas durante cirurgia e hemocultura negativa ou não realizada. Critério 2 Evidência de infecção arterial ou venosa durante cirurgia ou exame histopatológico. Critério 3 Paciente tem pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem outra causa conhecida: febre (>38ºC), dor, eritema ou calor no local do sítio vascular afetado. 56 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação e todos os seguintes: a. Mais de 15 colônias em cultura de ponta de cateter intravascular realizada por método Semiquantitativo. b. Hemocultura negativa ou não realizada. Critério 4 Drenagem purulenta no sítio vascular envolvido e hemocultura negativa ou não realizada. Critério 5 Paciente com idade < 1 ano com pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem outra causa conhecida: febre (>38ºC), hipotermia (<37ºC), apnéia, bradicardia, letargia ou dor, eritema ou calor no sítio vascular envolvido. e todos os seguintes: idem ao critério 3. (10) INSTRUÇÕES DE NOTIFICAÇÃO e Notifique infecção de graft, fistula ou shunt arteriovenoso ou canulação intravascular com culturas negativas, como CVS-VASC. e Notifique infecção intravascualar com cultura positiva como BSI-LCBI. Infecções do Trato Urinário Infecção Urinária Sintomática!”? (UTI - SUTI) Pelo menos um dos seguintes critérios: Critério 1 Paciente tem pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem outra causa conhecida: febre (>38ºC), urgência miccional, polaciúria, disúria ou dor suprapúbica. e. urocultura positiva com = 100.000 UFC/ml de urina com no máximo duas espécies isolados. Critério 2 Paciente tem pelo menos dois dos seguintes sintomas sem outra causa conhecida: febre (>38ºC), urgência miccional, polaciúria, disúria ou dor suprapúbica. e 57 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação Pelo menos um dos seguintes: a. Teste de nitrito e/ou esterase positivo b. Piúria (210 piócitos / mm? ou >3 piócitos por campo de maior aumento de urina não centrifugada) c. Bacterioscopia positiva ao Gram de urina não centrifugada d. Pelo menos duas uroculturas positivas com o isolamento do mesmo uropatógeno (bactéria gram-negativa ou S. saprophyticus) com > 100 col/ml em “nonvoided specimens” e. Urocultura positiva com <100.000 col/ml e isolamento de um único uropatógeno (bactéria gram-negativa ou S. saprophyticus) em paciente em uso de terapia antimicrobiana adequada para infecção urinária. f. Diagnóstico de infecção urinária pelo médico. 9. Médico inicia terapia antimicrobiana adequada para infecção urinária. Critério 3 Paciente <1 ano de idade com pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem outra causa conhecida: febre (>38ºC), hipotermia (<37ºC), apnéia, bradicardia, disúria, letargia ou vômitos e urocultura positiva com > 100.000 microrganismos/ml de urina com no máximo duas espécies de microrganismos. Critério 4 Paciente <1 ano de idade com pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem outra causa conhecida: febre (>38ºC), hipotermia (<37ºC), apnéia, bradicardia, disúria, letargia ou vômitos e Pelo menos um dos seguintes: idem ao critério 2 Bacteriúria Assintomática!” (UTI-ASB) Pelo menos um dos seguintes critérios: Critério 1 Paciente utilizou SVD nos últimos 7 dias antes da realização da urocultura, não apresenta febre (>38ºC), urgência, frequência, disúria ou dor supra-púbica e tem urocultura positiva com > 100.000 microrganismos/ml de urina com no máximo 58 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação Duas ou mais radiografias seriadas com pelo menos um dos seguintes" 2: 1. Infiltrado persistente novo ou progressivo 2. Consolidação 3. Cavitação 4. Pneumatocele em lactentes s1 ano NOTA: Em pacientes sem doenças de base, cardíacas ou pulmonares (sindrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, DPOC), radiológico edema pulmonar, um | exame definitivo é aceitável. Para qualquer paciente, pelo menos um dos seguintes: e Febre (>38ºC) sem outra causa conhecida. e Leucopenia (<4.000 leuc/mm?) ou leucocitose (> 12.000 leuc/mm?). e Para adultos > 70 anos, alteração do estado mental sem outra causa conhecida. e Pelo menos dois dos seguintes: e Início de escarro? purulento ou alteração em sua característica! ou aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de aspiração. e Início ou piora de tosse ou dispnéia ou taquipnéia. e Crepitações ou sons respiratórios bronquiais. Piora da troca gasosa (ex. desaturação de O2 [ex: PaOZ/FIO2 < 240), aumento da necessidade de O2 ou aumento da demanda respiratória). Critérios alternativos para crianças < 1 ano: e Piora da troca gasosa (ex. desaturação de 02, aumento da necessidade de 02 ou aumento da demanda respiratória). e Pelo menos três dos seguintes: e Temperatura instável sem outra causa conhecida. e Leucopenia (<4.000 leuc/mm?) ou leucocitose (> 15.000 leuc/mm?) e desvio para esquerda (> 10% bastonetes). e Início de escarro? purulento ou alteração em sua característica! ou aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de aspiração. e Apnéia, taquipnéia, batimentos de asas nasais com retração de arcos costais ou roncos. e Sibilos, crepitações ou roncos. e Tosse. 61 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação Bradicardia (< 100 bpm) ou Taquicardia (> 170 bpm). Critério alternativo para crianças > 1 ano ou< 12 anos: Ao menos três dos seguintes: e Febre (>38.4ºC) ou Hipotermia (<37ºC) sem outras causas. e Leucopenia (<4.000 leuc/mm?) ou leucocitose (> 15.000 leuc/mm?). e Início de escarro? purulento ou alteração em sua caracteristica! ou aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de aspiração. e Início ou piora da tosse ou dispnéia, apnéia ou taquipnéia. e Creptações ou sons respiratórios bronquiais. Piora da troca gasosa (ex. desaturação de O2 [oxímetro de pulso < 94%], aumento da necessidade de O2 ou aumento da demanda respiratória). Critérios Radiológicos Sinais/Sintomas Laboratório Duas ou mais radiografias seriadas com pelo menos um dos seguintes!?: 1. Infitrado persistente novo ou progressivo 2. Consolidação 3. Cavitação 4. Pneumatocele em lactentes <1 ano Pelo menos um dos seguintes: eFebre (>38ºC) sem outra causa conhecida. e Leucopenia (<4.000 leuc/mm?) ou leucocitose ( = 12.000 leuc/mm?). e Para adultos > 70 anos, alteração do estado mental sem outra causa conhecida. e Hemocultura Pelo menos um dos seguintes: positiva sem outra causa conhecida. Cultura positiva de fluído pleural. Cultura quantitativa positiva de espécimes de trato respiratório inferior, minimamente contaminado (BAL ou escovado protegido). > 5% das células obtidas pelo BAL contendo bactérias intracelulares ao exame direto (ex.: Gram) Exames histopatológico mostrando NOTA: Em pacientes sem | e Pelo menos um dos| pelo menos uma das seguintes doenças de base, | seguintes: evidências de pneumonia: cardíacas ou pulmonares a. Formação de abscesso ou foco (sindrome do desconforto 62 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação respiratório, displasia broncopulmonar, edema pulmonar, DPOC), um exame radiológico definitivo é aceitável. e Início de escarro? purulento ou alteração em sua característica” ou aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de aspiração. e Início ou piora de tosse ou Dispnéia ou taquipnéia. e Crepitações ou sons respiratórios bronquiais. e Piora da troca gasosa (ex. desaturação de 02 ex: PaO2Z/FIO2 < 240), aumento da (Necessidade de O2 ou aumento da demanda respiratória). de consolidação com intenso acúmulo de leucócitos polimorfonucleares em bronquíolos e alvéolos. b. Cultura quantitativa positiva de parênquima pulmonar”. c. Evidência de invasão do parênquima Pulmonar de hifas ou pseudo- hifas Fúngicas. (PNEU-PNU2) - Pneumonia causada por vírus, Legionella, Chlamydia, Mycoplasma e outros. Patógenos incomuns e com achados laboratoriais específicos Critérios Radiológicos Sinais/Sintomas Laboratório 63 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação seriadas devem ser avaliadas para auxiliar na diferenciação entre processos infecciosos e não- infecciosos. Além disso, pode ser útil a revisão de radiografias realizadas na data do diagnóstico, 3 dias prévios a este e nos dias 2 e 7 após o diagnóstico. A pneumonia pode ter início e progressão rápidos, mas não se resolve rapidamente. Alterações radiográficas de pneumonia persistem por várias semanas. Assim sendo, a rápida resolução de imagens radiográficas sugere que o paciente não apresenta uma pneumonia, mas sim um processo não-infeccioso como atelectasia ou ICC. 2 - Observe que há várias maneiras de se descrever as alterações radiográficas de uma pneumonia. Alguns, mas não todos os exemplos, seriam: “air-space disease”, opacificação focal e áreas não-uniformes de aumento de densidade. Apesar de muitas vezes não ser especificamente descrito pelo radiologista como pneumonia, em certas situações clínicas estas descrições alternativas poderiam ser consideradas como achados potencialmente positivos. 3 - Escarro purulento é definido como a secreção dos pulmões, brônquios ou traquéia que contêm 25 neutrófilos e <10 células epiteliais escamosas por campo em pequeno aumento (x100). Se o seu laboratório fornece este resultado qualitativamente (ex: muitos neutrófilos ou poucas células epiteliais), certifique-se que os avaliadores seguem a definição de escarro purulento. Esta confirmação no laboratório é necessária, pois as descrições de purulência são muito variáveis. 4 - Uma única amostra com escarro purulento ou com alteração de suas características não tem significado. Alterações repetidas durante o período de 24 horas seriam mais indicativas do início de um processo infeccioso. Estas modificções nas características do escarro referem-se à cor, consistência, odor e quantidade. 5 - Em adultos, define-se taquipnéia como frequência respiratória >25 ipm. Em lactentes prematuros com <37 semanas e até 40 semanas é definida como >75irpm; >60 irpm para <2 meses; >50 irpm para pacientes de 2 a 12 meses e >30 irpm para crianças >1 ano. 6 - Crepitações podem ser descritas como estertores. 7 “Esta medida de oxigenação arterial é definida como a razão entre a tensão arterial (PaO») pela fração inspirada de O» (FiO»). 8 - Deve-se ter cautela ao se determinar à etiologia da pneumonia em um paciente com hemoculturas positivas e evidência radiológica de pneumonia, especialmente em pacientes submetidos a procedimentos invasivos como cateter intravascular ou sonda vesical. Em geral, 66 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação em um paciente imunocomprometido, estafilococos coagulase negativo, contaminantes comuns de pele e fungos isolados em hemoculturas não serão os agentes etiológicos da pneumonia. 9 - Na Tabela A-2.1 encontram-se os valores a serem considerados para o número de colônias de bactérias em culturas para o diagnóstico de pneumonia. O aspirado endotraqueal não é um espécime minimamente contaminado, sendo assim, ele não atinge os critérios laboratoriais para diagnóstico. 10 - Uma vez que um caso laboratorialmente confirmado de pneumonia causada por vírus sincicial respiratório (VSR), adenovírus ou influenza foi identificado em um hospital, o diagnóstico clínico presuntivo de casos subsequentes com sinais e sintomas clínicos similares é um critério aceitável para definição de infecção nosocomial. 11 - Escarro aquoso ou fluído é comumente encontrado em pacientes adultos com pneumonia por Mycoplasma, apesar de algumas vezes o escarro poder ser mucopurulento. Em lactentes, a pneumonia por VSR ou influenza pode causar escarro copioso. Pacientes com pneumonia viral ou por Mycoplasma, exceto recém-nascidos prematuros, podem cursar com poucos sinais e sintomas mesmo se apresentarem radiografias com infiltrado significativo. 12 - Pode haver pequena quantidade de bactérias nas secreções de pacientes com pneumonia por Legionella spp. Mycoplasma ou vírus. 13 - Pacientes imunocomprometidos incluem aqueles com neutropenia (neutrófilos <500/mm?), leucemia, linfoma, HIV positivo com contagem de células CD4 <200/mmº ou esplenectomia; transplantados; pacientes submetidos a quimioterapia citotóxica, a altas doses de corticóides ou outros imunossupressores diariamente por >2 semanas [ex: >40mg de prednisona ou seus equivalentes (>160mg de hidrocortisona, >32mg de metilprednisolona, >6mg de dexametasona, >200mg de cortisona) 14- O intervalo entre a coleta do sangue e do escarro deve ser de até 48 horas. 15 - Culturas semiquantitativas ou não-quantitativas de escarro obtido por tosse, indução, aspiração ou lavado são aceitáveis. Se o resultado de culturas quantitativas estiver disponível, utilize os algoritmos que incluem estes exames laboratoriais. SIGLAS BAL — lavado broncoalveolar EIA — ensaio imunoenzimático 67 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores No Portal Educação FAMA — anticorpo fluorescente marcador de antígeno de membrana IFA — anticorpo imunofluorescente LRT — trato respiratório inferior PCR — reação em cadeia de polimerase RIA — radioimunoensaio (10) INSTRUÇÕES DE NOTIFICAÇÃO e Há uma hierarquia entre as categorias de sítio específico das pneumonias. Mesmo que o paciente preencha critérios para mais de um sítio específico, notifique da seguinte forma: - Se há critérios para PNU1 e PNU2, notifique PNU2. - Se há critérios para PNU2 e PNUS, notifique PNUS. - Se há critérios para PNU1 e PNUS, notifique PNUS. e Notifique a ocorrência concomitante de infecção do trato respiratório inferior (ex: abscesso ou empiema) e pneumonia pelo mesmo microrganismo como pneumonia. * Notifique abscesso pulmonar ou empiema sem pneumonia como LUNG. e Notifique bronquite aguda, traqueite, traqueobronquite ou bronquiolite sem pneumonia como BRON. 3. Sistema Nacional de Informação para o controle das Infecções em Serviços de Saúde - SINAIS Os SINAIS é um sistema desenvolvido pela ANVISA para agilizar o acompanhamento de indicadores de infecção hospitalar, permitindo total flexibilidade na montagem do programa de monitoramento e utilizando os critérios desenvolvidos pelo CDC — Atlanta/EUA e preconizados pelo Ministério da Saúde. O acompanhamento das infecções é feito em tempo real pelos serviços de saúde que alimentam um banco de dados nacional acessível a gestores municipais, estaduais e ao governo federal. Com os SINAIS, as ações básicas de controle de infecções podem ser priorizadas, de acordo com as diferentes realidades, poupando esforços e potencializando investimentos. 68 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores