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Guias e Dicas
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Controle integrado de pragas no setor de alimentos, Notas de aula de Cultura

Aula de Controle integrado de pragas no setor de alimentos

Tipologia: Notas de aula

2010
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Compartilhado em 17/12/2010

lucas-jose-de-souza-4
lucas-jose-de-souza-4 🇧🇷

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Baixe Controle integrado de pragas no setor de alimentos e outras Notas de aula em PDF para Cultura, somente na Docsity! CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS NO SETOR DE ALIMENTOS CONTROLE DE PRAGAS QUEM SÃO AS PRAGAS NO SETOR DE ALIMENTOS?? CONTROLE DE PRAGAS + POR QUÊ CONTROLAR PRAGAS? CONTROLE DE PRAGAS  Aspectos de saúde -Transmissão de doenças -Contaminações  Aspectos de segurança -danos a estruturas -pessoal  Aspectos econômicos -perda de produto -imagem da empresa CONTROLE DE PRAGAS  Doenças causadas por pragas: -Roedores: leptospirose, tifo, febre bubônica, hantavírus -Baratas: cólera, difteria, tétano, carbúnculo, tuberculose -Moscas: cólera, tuberculose, disenterias, doenças do sono CONTROLE DE PRAGAS Particularidades do setor de alimentos Segurança alimentar X Uso de agrotóxicos (inseticidas, raticidas) CONTROLE DE PRAGAS POR QUÊ FOI CRIADO O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS? CONTROLE DE PRAGAS  Uso indiscriminado de agrotóxicos  Uso abusivo de agrotóxicos  Limites do setor de alimentos  Questão ambiental CONTROLE DE PRAGAS O Manejo Integrado de Pragas ou Controle Integrado de PragasABRIGO ALIMENTOÁGUA CONTROLE DE PRAGAS Fatores que contribuem para aumentar a incidência de pragas  Elevado fluxo de pessoal  Entrada e saída de mercadorias  Janelas e portas sem a devida proteção ou permanentemente abertas  Resíduos de alimentos nos mais diferentes ambientes  Água disponível seja em poças, armazenada, vapor  Outras aberturas disponíveis CONTROLE DE PRAGAS PRINCÍPIOS GERAIS  Temos que evitar a entrada das pragas para dentro das áreas onde alimentos são produzidos, transportados, armazenados, expostos  Visão integrada: etapas da cadeia CONTROLE DE PRAGAS  Portaria 1.428/MS – controle de qualidade em toda a cadeia alimentar CONTROLE DE PRAGAS RDC 275  Check-list BPF  1.16 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS:  1.16.1 Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros.  1.16.2 Adoção de medidas preventivas e corretivas com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação de vetores e pragas urbanas.  1.16.3 Em caso de adoção de controle químico, existência de comprovante de execução do serviço expedido por empresa especializada. CONTROLE DE PRAGAS RDC 216/2004  2.5 Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico- sanitária do alimento. CONTROLE DE PRAGAS  4.11.6 Os POP relacionados ao controle integrado de vetores e pragas urbanas devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. No caso da adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresentar comprovante de execução de serviço fornecido pela empresa especializada contratada, contendo as informações estabelecidas em legislação sanitária específica. CONTROLE DE PRAGAS CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS  Formação da equipe  Identificando as pragas  Identificando locais potenciais de infestação: água, abrigo, alimento  Identificando causas da infestação  Medidas de controle  Medidas de prevenção  Implementação  Documentação  Monitoramento CONTROLE DE PRAGAS  Formando a equipe:  Equipe de trabalho interna e externa -A empresa é credenciada. Tem profissional responsável técnico - Equipe interna (qualidade, produção, segurança, saúde e RH) -definição dos responsáveis pelas áreas/setores CONTROLE DE PRAGAS + QUEM É A PRAGA? ONDE FOI LOCALIZADA? CONTROLE DE PRAGAS INSPEÇÕES:  Tipo e grau da infestação -Identificação de indícios -Identificação das espécies  Problemas causados  Tipos de ambientes  Extensão física da área CONTROLE DE PRAGAS Caracterizando a ocorrência  Nível de equilíbrio  Nível de controle  Nível de dano  Classificações -inseto praga -pragas ocasionais -insetos não-pragas CONTROLE DE PRAGAS  Instalações e ambientes que proporcionam abrigo (esconderijo)  Espelho de interruptores e tomadas ausentes ou danificados;  Higiene falha e manipulação errada do lixo  Condições do ambiente externo CONTROLE DE PRAGAS  Identificando causa da infestação  Por onde a praga entra? Uso de barreira  Onde a praga se esconde? (frestas, cantos, buracos,material acumulado interna e externamente, grama, jardins etc)  De onde vem a água disponível para a praga? (vazamentos, acúmulos, etc)  O que estamos “dando” para as pragas comerem? (higienização inadequada, embalagens mal fechadas, manipulação incorreta do lixo, etc) CONTROLE DE PRAGAS  Definição de medidas de prevenção -controles químicos e mecânicos  Definição de medidas de controle -controles químicos Monitoramento (setor) Data/ horário Quantidade de pragas observadas Observador Ratos Local Barata s Local Mosca s Local CONTROLE DE PRAGAS Monitoramento das iscas  -consumo ou não, indícios CONTROLE DE PRAGAS Ações de prevenção  -limpeza  -instalação de barreiras CONTROLE DE PRAGAS  Armadilhas luminosas somente com bandeja ou sistema adesivo  Posicionamento adequado de armadilhas para ratos (uso de inseticidas nas ratoeiras)  Usar armadilhas sinalizadas e mapeadas CONTROLE DE PRAGAS Ações de controle  Controle químico  Rodízio de princípios ativos  Uso de produtos permitidos  Contratação de empresas idôneas e capacitadas  Ratos: raticidas de dose única anticoagulantes  Sistemas mecânicos  Armadilhas adesivas CONTROLE DE PRAGAS  As pragas mais difíceis de controle segundo as empresas do setor são: formigas, cupim, barata, rato, pombo, nesta ordem CONTROLE DE PRAGAS Dinâmica populacional  Disponibilidade de alimento;  Disponibilidade de abrigo;  Reprodução e desenvolvimento  Período de gestação - 21 a 23 dias  Maturidade sexual - Rattus rattus e norvegicus - 3 meses  Mus musculus - 40/42 dias  Número de filhotes - Ratazanas - 7 a 12 filhotes  Camundongos - 3 a 8 Filhotes CONTROLE DE PRAGAS Comportamento de ratos e camundongos  Padrão de movimento - Neofobia;  Comportamento alimentar;  Comportamento social. Problemas econômicos gerados pelos roedores  Roem continuamente materiais alimentares e não alimentares como madeira, tijolos, alumínio, etc  Urinam e defecam nos locais onde comem contaminando os alimentos estocados;  Perda de alimentos estimada em milhões de toneladas estocados e 1/5 dos produtos plantados. CONTROLE DE PRAGAS  Habilidades:  São capazes de sustentar a respiração por até 3 minutos, alcançam até 800 metros nadando  Sobem por canos de até 9,5 cm de diâmetro ou quando separado por até 7,5 cm da parede  Sobem por quinas de paredes  Conseguem se equilibrar por canos ou conduítes horizontais  Pulam até 1 metro de altura  Cavam tocas de até 1,25 metros  Podem não sofrer danos em quedas de até 15 metros Corpo robusto, pelos ásperos, orelhas pequenas, arredondadas, peludas e pouco salientes; olhos pequenos em relação a cabeça; cauda grossa e peluda; fezes grandes. CONTROLE DE PRAGAS Rattus rattus - Rato de telhado  Ágil, tem grande capacidade em escalar prédios e árvores;  Vivem geralmente lugares altos, só vivem junto ao solo na ausência de ratazanas  Muito comum em navios;  Vive geralmente em pequenos grupos, faz seus ninhos em árvores frutíferas ou em prédios comerciais e residenciais;  É onívoro, mas tem preferência por cereais, frutos e vegetais. Orelhas grandes, salientes e de pouca espessura, desprovidas de pelos; olhos grandes Focinho afilado, cauda fina com poucos pelos; fezes afiladas CONTROLE DE PRAGAS Métodos de controle  Armadilhas de captura  Armadilhas colantes  Equipamentos ultra-sônicos  Raticidas anti-coagulantes crônicos de dose única CONTROLE DE PRAGAS  A melhor isca é o roedor que determinará, mas entre as opções citam-se: toucinho, salame, mortadela, maça, banana, cocô, melão, manteiga, batata-doce, queijo, mamão, etc  Roedores mortos devem ser incinerados ou enterrados; CONTROLE DE PRAGAS Iscas bem Aceitas (alto consumo)  não foi mantida e renovada por tempo suficiente;  há mais ratos do que as iscas colocadas;  reposição das iscas em espaços de tempo longos demais (mais de 2 dias de intervalo para iscas de dose múltipla);  iscas colocadas muito próximas;  área tratada pequena demais (ratos vêm de áreas próximas) Nível de infestação Baixa Média Alta Trilhas Nenhuma visível algumas Várias, evidentes Manchas de gordura por atrito corporal Nenhuma Pouco perceptíve l Evidências em vários locais Roeduras diversas Nenhuma visível algumas Visíveis em diversos locais Fezes Algumas Vários locais Numerosas e frescas Tocas ou ninhos Algumas (1 a 3)/300 m 2- externo Algumas (4 a 10 /300 m 2- externo Algumas (+ 10/300 m 2- externo Ratos vistos Nenhum Alguns a noite Vários a noite, alguns de dia Diagnóstico em locais de alimento farto  Distribuir 100 armadilhas em grandes locais armazéns, grandes plantas industriais) a noite as 22 horas e retirar as 5 horas. Repetir 3 noites. Somar o total de capturados 01 a 05 Baixa infestação 05 a 15 Média infestação 16 a 29 Alta infestação + 30 Infestação maciça Diagnóstico em ambientes de alimento escasso  Colocar em diversos locais de fácil acesso aos roedores 30 g de alimentos em recipientes fixos de bordas elevadas.  No outro dia pesar cada recipiente e repor o dobro da quantia de alimento consumido. Verificar a presença de fezes  Repetir por vários dias até a estabilidade do consumo  Somar o total consumido durante a avaliação e dividir por 15. O resultado é a infestação. CONTROLE DE PRAGAS  Uso de repelentes químicos  Abate de animais – autorização judicial Moscas - Musca domestica •Tem preferência por matéria orgânica em decomposição, excrementos e lixo; •Vivem de 8 a 20 dias dependendo da espécie; •Podem realizar de até 6 posturas de 75 a 150 ovos cada uma •Não voam mais que 500 metros do seu local de nascimento sendo um bom indicador da qualidade sanitária do local. •A diarréia que é uma das doenças provocadas pela mosca mata cerca de 3 milhões de pessoas no mundo CONTROLE DE PRAGAS CONTROLE DE PRAGAS Métodos de controle  Telas  Armadilhas  Inseticidas fosforados e piretróides CONTROLE DE PRAGAS Medidas de controle  Barreiras físicas  Uso de inseticidas  Uso de reguladores de crescimento CONTROLE DE PRAGAS  Formigas  Estão em vários locais  Podem picar, morder e exalar mal odores  Existem mais de 18 mil espécies  Invadem aparelhos eletrodomésticos  São insetos sociais. Suas colônias tem de algumas dezenas a milhares de indivíduos  A maioria dos ninhos são subterrâneos  Alimentam-se de carnes, ouros insetos, secreções d eplantas, seiva, fungos, néctar, restos de alimentos, açúcares  Ex; formigas faraó, formigas do fogo, formigas carpinteiras CONTROLE DE PRAGAS Tabela 1 - Eficiência imediata (0 dia) e avaliação residual de diferentes formulações de lambdacialotrina no controle de Blattella germanica, em diferentes superfícies. Número de insetos mortos (72 horas) após confinamento na superfície tratada. Medias originais (N), % de eficiência (% Red). São Paulo, SP, julho a outubro de 2001. Dias após a aplicação Formulação / Superfície 0 30 so 90 N WRed N WRed N %Red N %Red PM - ardósia 10,00a 100,00 7,80a 78,00 260 b 26,00 1,60 b 1600 PM - parede c/ latéx 320 c 32,00 - - - - - - PM - piso cerâmico 10,00a 100,00 8,80 88,00 7 78,00 200 b 20,00 CS -ardosia 9,40a 94,00 440 b 4400 300 6 30,00 2,60 b 2600 €5 - parede c/ latex 340 c 34,00 - - - - - - €5 - piso cerâmico 10,00 100,00 8,60a 86,00 8,80a 88,00 6,20a 62,00 CE- ardósia 4,60 b 46,00 - - - - - - CE - parede c/ latex 0,40 d 4,00 - - - - - - CE piso cerâmico 2,60 c 26,00 - - - - - - T-ardósia 0,00 do - 0,00 c - 000 c - 000 c - T- parede c/ latêx 000 d - - - - - - - T-piso cerâmico 0,00 [+ 0,00 c - 000 c - 0,00 c - CV. (6) 605 3,52 13,12 11,13 (1) Dados transformados em raiz de x + 0,5. (2) Médias seguidas de mesma letra indicam não haver diferença significativa ao nível de5% de probabilidade.
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