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Aula 16 Hipersensibilidades- II III e IV FINAL, Notas de aula de Bioquímica

Aula 16 Hipersensibilidades_ II III e IV FINAL

Tipologia: Notas de aula

2010
Em oferta
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Compartilhado em 19/12/2010

estude-muito-12
estude-muito-12 🇧🇷

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Baixe Aula 16 Hipersensibilidades- II III e IV FINAL e outras Notas de aula em PDF para Bioquímica, somente na Docsity! REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADES A ineficiência dos mecanismos de regulação das respostas imunes e de tolerância pode desencadear doenças alérgicas ou hipersensibilidades. HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV OU TARDIA (MEDIADA POR LINFÓCITOS Th1) Localização do antígeno e do anticorpo Reações anafiláticas: anticorpo se encontra fixo na membrana celular Reações citotóxicas: antígeno associado às células Reações por imunocomplexos: antígeno e anticorpo encontram-se no meio intercelular RESPOSTA SECUNDÁRIA !!! Sensibilização prévia com o antígeno em determinadas condições Hipersensibilidade Tipo II • 1- neutrófilos- aderência, metabolismo do O2, liberação de enzimas lissossomais,quimiotaxia,fagocitose. • 2- Fatores quimiotáticos- mastócitos ativados libertam fatores quimiotáticos de eosinofilos (ECF) e leucotrienos (LTB4) é também produzido por macrófagos ,IL-1 e IFN- atuam no endotélio de maneira a aumentar a aderência dos neutrófilos e monócitos (C5a é também um forte quimiotático destas células). • 3- Células T ativadas - liberam IFN- e um fator quimiotático linfocitário com importância na infiltração dos macrófagos. • 4- Células NK- citotoxicidade em tecidos alvo. Mudança de classe (IgG, IgA, IgE) Maturação de afinidade Transfusões sanguíneas Reações induzidas por drogas Doença hemolítica do recém nascido Reações de hipersensibilidade tipo II NÃO SIM SIM SIM Imunização prévia IgM IgG IgG IgG Classe dos anticorpos ABO e Rh Drogas Ex: quinina, sedormid, penicilina e sulfonas Rh Antígeno Mecanismos da citotoxicidade tipo II MAC (C5-C9) COMPLEMENTO Mecanismos da citotoxicidade tipo II Mecanismos da citotoxicidade tipo II O- H2O2 Proteases Mecanismos da citotoxicidade tipo II O- H2O2 Proteases Anticorpos anti-ilhotas do pâncreas em um paciente com diabetes mellitus Hipersensibilidade Tipo III Hipersensibilidade Tipo III As reações de hipersensibilidade tipo III são aquelas produzidas pela existência de imunocomplexos circulantes que ao depositar-se sobre os tecidos causam a ativação de granulócitos e macrófagos. A reação ocorre de 2-8 horas após a entrada de antígenos solúveis no organismo e a sua união a anticorpos do tipo IgG. Esta união causa ativação da cascata de complemento e a produção de C5a que atrai granulócitos e macrófagos ao local da inflamação. Esta ativação causa dano tecidual caracterizado pela presença de um infiltrado linfocitário. Este tipo de hipersensibilidade é sintoma de algumas doenças como endocardites, glumerulonefrites, artrite reumatóide, Lupus, etc. Doença do soro Imunização passiva Soro anti-ofídico Doenças mediadas por complexos imunes Doenças infecciosas persistentes Hanseníase Malária Dengue hemorrágica Hepatite viral Endocardite estafilocócica infecciosa Doenças autoimunes Artrite reumatóide Lúpus eritematoso sistêmico polimiosite Inalação de material antigênico Pulmão de fazendeiro Pulmão de criador de pombos Mecanismos da hipersensibilidade tipo III Formação de imunecomplexos Complemento (C3a e C5a) Vasodilatação (PAF e histamina) Permeabilidade capilar (PAF e histamina) Deposição dos imunecomplexos Ativação de neutrófilos Dano do endotélio valcular Hemorragia na pele na doença do soro REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TARDIA TIPO IV (DTH) Hipersensibilidade Tipo IV Ao contrário de outras hipersensibilidades esta ocorre cerca de 24-72 h após o contato com o antígeno (resposta tardia), e é mediada por células T juntamente com células dendríticas, macrófagos e citocinas; a persistência do antígeno resulta na formação de granulomas e por vezes inflamação crônica. Esta reação é caracterizada pela chegada ao foco inflamatório de um grande número de células não específicas contra o antígeno com predomínio de fagócitos mononucleares. A grande quantidade de tecido lesionado constitui uma forma de reação contra agentes patogênicos intracelulares que incluem bactérias, parasitas e substâncias tóxicas. Ao contrário da hipersensibilidade imediata (Th2), neste tipo de hipersensibilidade as células que atuantes são linfócitos Th1 Hipersensibilidade Tipo IV O contato da pele com determinadas moléculas pode também resultar em DTH- hipersensibilidade tardia. As reações do tipo IV são descritas como TARDIAS pois ocorrem 1-3 ou mais dias após o contacto com o antígeno inoculado. O antígeno interage com linfócitos T CD4+, produtores de citocinas (IFN- )que causam a acumulação primeiramente de neutrófilos e depois de macrófagos no sítio da lesão, daí que em estudos anatomico-patológicos se encontre um infiltrado mononuclear rico em linfócitos T , monócitos e macrófagos, cuja activação causam o dano tecidular. Exemplos: a prova da tuberculina, a produção de granulomas ou a dermatite de contacto. Dermatite por contato induzida por “poison ivy” (pentadecacatecol) (reação Tipo IV) O 0/0 0 [0/0 [0/0 0/0) 0/0 “0. Primeiro contato com o antígeno ou sensibilização. Primeiro contato com o antígeno ou sensibilização. Primeiro contato com o antígeno ou sensibilização. Primeiro contato com o antígeno ou sensibilização. Resposta de hipersensilidade tardia Pgs PAF NO TNF-a Resposta de hipersensilidade tardia Pgs PAF NO TNF-a LTB4 Pgs PAF NO TNF-a Selectinas IFN- Th1 Comparação entre as reações de hipersensibilidade do tipo I, III e IV 15 minutos 5-12 horas 24-72 horas Ao redor das células epitelióides acumulam-se linfócitos T CD4+, dando origem a uma estrutura denominada GRANULOMA Célula gigante Célula epitelióide Linfócitos T CD4+. O granuloma tem um papel importante, impedindo a disseminação da doença. O granuloma tem um papel importante, impedindo a disseminação da doença.
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