Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Confecção de ppr, Notas de estudo de Odontologia

CONFECÇÃO PASSO A PASSO

Tipologia: Notas de estudo

2011
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 03/02/2011

lara-nogueira-5
lara-nogueira-5 🇧🇷

4.5

(11)

7 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Confecção de ppr e outras Notas de estudo em PDF para Odontologia, somente na Docsity! CONFECÇÃO DE UMA PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL SÃO PAULO 2010 UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO LARA FERNANDES NOGUEIRA CONFECÇÃO DE UMA PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL SÃO PAULO 2010 PLANO DE TRATAMENTO PARA A CONFECÇÃO DE UMA PPR • PLANO DE AULA Dissertação apresentada à disciplina de Prótese Parcial Removível da UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Odontologia, sob orientação do Profa. Dra. Vânia Amorim. • Sintomatologia articular. • Colapso Facial • Diminuição do terço inferior da face. • Projeção do mento. • Intrusão dos lábios. • Aprofundamento dos sulcos nasogenianos. • Linha do Sorriso 1. Linha Alta: • Posicionamento intragengival do termino. • Evitar injúrias. • Planejar enxertos 2. Linha Baixa 4) EXAME INTRA – ORAL • Perguntar Queixa Principal: • Exame de dentes; • Exame de tecidos moles (mucosa e língua); • Exame dos músculos (exame clínico oclusal); • Exame do periodonto; • Exame das relações oclusais. • Dentes • Carie e restaurações extensas. • Alterações de facetas estéticas. • Estética. • Oclusão. • Ferulização. • Inclinação. • Vitalidade pulpar. • Tamanho de coroa clinica. • Exame Clínico Oclusal • Músculos: 1. Fáceis / Perfil do Paciente. 2. Grau de Abertura Bucal. 3. Palpação Muscular e Articular. 3.1. Palpação do Masseter; 3.2. Palpação do Temporal; 3.3. Palpação do Pterigóideo Medial; 3.4. Palpação do Esternocleidomastoídeo; 3.5. Palpação dos Músculos Cervicais Posteriores; 3.6. Palpação da ATM. 4. Auscultação da ATM. 5. Trespasse vertical e horizontal. 6. Dimensão Vertical 7. Linha Média. 8. Lado de Trabalho e Lado de Balanceio. 9. Protrusão (guia incisal). 10. Contatos Oclusais Anormais. 11. Facetas de Desgaste. • Número e Disposição dos Dentes • Ferrulização (esplintagem) → mésio distal. • Nos sentidos → vestíbulo lingual. • Polígono de Roy → sentido de movimentação dos dentes • Posteriores no plano sagital; • Caninos: plano lateral; • Incisivos: plano frontal. • Periodonto → Classificação: Paciente de Risco • Pouco risco; • Médio risco; • Alto risco. → Paciente sem Risco • pode tornar – se de risco. • Paciente de Risco • Sinais Clínicos: • Mobilidade (graus I, II e III); • Migração de anteriores; • Tecido gengival flácido e avermelhado; • Contorno gengival alterado; • Perda óssea; • Sangramento a sondagem; Etc. • Exame de Sondagem • Ultra-som prévio. • Sonda delicada. • 6 medidas no mínimo • vestibular e lingual • mesial – centro • distal – centro • Sondar paralelamente ao longo eixo do dente. • Recessão Gengival • Atenção para pacientes com linha de sorriso alta. Obs.: Quantidade de mucosa queratinizada. Grau de recessão. • Tratamento: • Enxerto de mucosa ceratinizada; • Enxertos ósseos de recobrimento radicular. • Envolvimento de Furcas • Sonda nabers. • Radiografias 1. Classificação do grau de envolvimento: • grau I: 1/3 da distancia vestíbulo – lingual; • grau II: mais de 1/3 da distancia vestíbulo – lingual. • Grau III: comunicação vestíbulo – lingual. • Mobilidade • Exame com o cabo do espelho, dedo ou pinça na oclusal dos posteriores • Classificação: • Grau 1: até 1mm; • Grau 2: acima de 1mm; • Grau 3: mobilidade vertical e horizontal. • Outras causas de mobilidade • Orto. • Raízes fraturadas. • Inflamações periapicais. • Lesões endodontais. • Lesões periodontais. • Cistos. • Neoplasias. • Osteoporose. • Trauma por acidente. • Reabsorções externar e internas; etc. • Índice de Placa • Classificação: • Placa ausente; • Nível baixo; • Nível médio; • Nível alto. • Distância Biológica • Importante: • Mucosa ceratinizada; • Sulco gengival; • Epitélio juncional; • Inserção conjuntiva. a) Sulco Gengival Clinico • Sondagem = 3mm • Epitélio Juncional permite passagem da sonda (disposição colunar delicada das células). Sulco Gengival Histológico • Vértice gengival até a parte mais coronal do epitélio juncional = mais ou menos 0,5mm. b) Mucosa Ceratinizada • Vedamento, impermeabilização. • Imobilização. Conhecimento do profissional ↓ Vedamento • OWEN classificou as soluções desinfectantes em: • ALTO GRAU: gás de óxido de etileno e glutaraldeído 2%. • GRAU INTERMEDIÁRIO: formaldeído, compostos de cloro, álcoois e iodofórmico. • BAIXO GRAU: compostos de amônia quaternário, fenóis simples e detergentes. • OSÓRIO et. al. • Avaliaram a eficácia antibacteriana das soluções de glutaraldeído 2% e NaCl 2% na desinfecção dos moldes de alginato, durante imersão por 10 minutos e concluíram que os moldes submetidos à desinfecção química não provocam contaminação dos modelos de gesso. 3) SOLUÇÕES DESINFETANTES • Glurataraldeído Alcalino 2% • Vantagens: • Desinfetants de alto grau; • Baixa tensão superficial; • Não oxida metais; • Desinfecção por 10 minutos. • Desvantagens: • Libera vapor; • Toxicidade cutânea; • Corrosão eletrolítica; • Solução contaminada. • Hipoclorito de Sódio • Vantagens: • Baixo custo; • Grau intermediário; • Desinfecção por 10 minutos. • Desvantagens: • Vida útil; • Inativação pelo alumínio; • Alteração superficial do molde (imersão); • Corrosão dos metais. 4) MÉTODO DE DESINFECÇÃO Segundo a ADA e Ministério da Saúde a imersão é o método mais recomendado e efetível, para produzir desinfecção dos moldes. • WESTERHOLM • Observaram que apenas desinfecção para spray provoca apenas uma redução no número de microorganismo. OBS.: O alginato não deve ser imergido em glutaraldeido. • ADA E STORER Demonstraram que soluções com OZE quando desinfetados por imersão em hipoclorito a 1% tiveram alterações superficiais significativas. 5) PROTOCOLO • Pré – Moldagem: bochecos de gigluconatto de Clorexidina 0,12% por 2 minutos. • Pós – Moldagem: (remoção de sangue, saliva e resíduos) lavagem dos moldes em água corrente. 6) HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL (Alginato) • Spray de NaCL 1% ou Glutaraldeido 2% e cuba umedificada por 10 minutos. • Lavagem em água corrente. • Secagem do molde (papel absorvente). • Construção do modelo. 7) SILICONES POR ADIÇÃO – CONDENSAÇÃO – MERCAPTANAS – PASTA OZE – GODIVA – POLIÉTER • Mergulhar em solução de glutaraldeido 2% por 10 minutos. • Lavagem em água corrente. • Secagem do molde (papel absorvente). • Construção do modelo. 8) DESINFECÇÃO DE MODELOS • Indicações • Prova de trabalho protéticos. • Impossibilidade de desinfecção do molde. 9) MODELOS DE GESSO • Câmara de gás de óxido de etileno – 4 horas. • Hipoclorito de Na 1% - imersão por 10 minutos. 10) REGISTROS EM CERA • Base de prova - Pecas protéticas: imergir em glutaraldeido por 10 minutos. ARTICULADOR E MONTAGEM EM ARTICULADORES SEMI – AJUSTÁVEIS 1) INTRODUÇÃO Muitos pesquisadores observaram a importância da anatomia, da ATM e dos movimentos mandibulares da oclusão. Assim, houve a necessidade de criar um aparelho para simular as ATM, posicionar modelos e reproduzir os movimentos mandibulares essenciais a fim de obter uma oclusão satisfatória. OBS.: Articulador é um aparelho mecânico no qual fixam-se os modelos para que estes reproduzam parte dos movimentos mandibulares do indivíduo fora de sua boca, permitindo a harmonização entre as restaurações a serem confeccionadas e as demais estruturas do sistema estomatognático. 2) CONCEITO – ARTICULADORES a) Dawson (1980): o articulador simplifica o registro preciso dos movimentos bordejantes dos dentes. b) Shillingburg et. at. (1986): instrumento mecânico que reproduz as trajetórias iniciais finais dos movimentos das determinantes posteriores (ATM). c) Mezzomo (1999): instrumento mecânico que visa reproduzir a cinemática maxilar e as relações intermaxilares. 3) CLASSIFICAÇÃO DOS ARTICULADORES a) Não - Ajustável • Chamadas de VERTICULADORES ou CHARNEIRAS (movimentos de dobradiça – abrir e fechar). • Considerado o mais simples dos articuladores, fácil montagem e de baixo custo. • Permite apenas os movimentos de abertura e fechamento. • Não reproduz movimentos excêntricos da mandíbula. • Limitações: o profissional dispende de maior tempo para ajustes da prótese no paciente até eliminar as interferências existentes. b) Totalmente Ajustável • É o mais sofisticado para a reprodução dos movimentos mandibulares. • Registro é feito com uso de pantógrafos. • Quando utilizados corretamente permitem a confecção de próteses que vão se relacionar perfeitamente com o sistema estomatognático, sem criar interferências. • Desvantagem: gasto de tempo para seu uso e o seu alto preço. c) Semi – Ajustável (A. S. A.) • STUART (1960) apresentou uma versão simplificada do articulador totalmente ajustável. • Foram projetados para reproduzir alguns dos movimentos mandibulares de forma satisfatória, auxiliando no diagnóstico, plano de tratamento e confecção da prótese. • Importante: apesar da distancia intercondilar poder ser determinada apenas por 3 medidas (pequena, média e grande), a montagem resulta em movimentos excêntricos muito próximos do paciente. 4) VANTAGENS • Registro da relação cêntrica. • Simulação do espaço tridimensional nas posições e movimentos mandibulares. • Visualização dos contatos oclusais. • Fácil uso. 5) OBJETIVOS DO USO DA MONTAGEM EM ASA • Precisão (quanto mais preciso, menor a necessidade de ajuste na boca). • Simplificação (transformar um caso complexo em simples). • Existem 3 Fatores Determinantes na Morfologia Oclusal que Podem ser Ajustados no Articulador Semi – Ajustável 1º. Distância Intercondilar (P/M/G) 2º. Inclinação Condilar. 3º. Ângulo de Bennet (15º) 1º.) DISTÂNCIA INTERCONDILAR • O ajuste dessa distância é feito afastando – se simetricamente os postes para os lados, conforme o valor individual do paciente. • A DI que se deve registrar no articulador é a que corresponde ao espaço entre os eixos verticais de rotação da mandíbula • Ângulo de Bennett 15º. b) Ramo Inferior • Distância Intercondilar (P/M/G). 11) MONTAGEM DO MODELO INFERIOR a) Determinação: DVR, DVO e EFL • DVR: dimensão vertical de repouso. • DVO: dimensão vertical de oclusão. • EFL: espaço funcional livre DVO = DVR – EFL b) Pronúncias De Palavras Sibilantes • Mississipi, Contar de 60 a 69, para encontrar o Espaço Funcional de Pronuncia = EFP em média 3mm - Sliverman (1953). c) Dimensão Vertical De Repouso • É a posição de relacionamento postural da mandíbula com a maxila onde os dentes não estariam em oclusão, situação esta em que os músculos elevadores e abaixadores estão em equilíbrio ou contração tônica mínima (TAMAKI, 1977). d) THOMPSON DVO + EFL = DVR 67mm + 3mm = 70mm e) Técnica de Obtenção da DVR = TÉCNICA DE WILLIS – (WILLIS, 1930) • Distância do canto externo do olho até comissura labial é igual à distância do ponto subnasal ao gnátio. Inclui EFL • Leitura do compasso de Willis – 3mm = DVO f) Técnica Para a Obtenção da DVO • Método Fonético • Silverman, 1953. Afere a funcionalidade da DVO previamente estabelecida • Solicitar ao paciente para pronunciar sons sibilantes e observar espaçamento interoclusal (espaço funcional de pronúncia). Ex. Mississipi, iiiiiiiii... • Utilizar somente na conferencia final quando dentes já estiverem montados. • Método Estético • Harmonia da aparência externa da face. • Método da Deglutição • Durante a deglutição o paciente leva a mandíbula na DVO • Verificar se as bases se contactam. • Método Fisiológico • Posição fisiológica de repouso da mandíbula, registra-se ao 1/3 inferior da face e com compasso diminuído de 3mm ajusta-se o plano de orientação inferior. g) PASSOS – Técnica para Obtenção da DVO: • Paciente completamente a vontade para conseguir sua posição de repouso muscular. • Com compasso de Willis medimos a dimensão que vai da base do mento a base do nariz. • Diminuímos o EFP (3mm). • Confeccionamos os planos de cera com a DVO no plano de cera considerando os fatores de estética e de fonética. h) Conferir na Montagem do Modelo Inferior • Mesa incisal em zero. • Pino incisal zerado e tocando na mesa incisal. • Contato das esferas condilares com a parede posterior da cavidade condilar. 12) MONTAGEM EM ARTICULADOR PARA PPR • Necessidade de 3 pontos para fixação do garfo: 1 anterior e 2 posteriores. a) Montagem em PPR do Modelo Superior 1. Recobrir 3 regiões do gafo com godiva de baixa fusão. 2. Registrar as pontas de cúspide de molares e face incisal dos incisivos. 3. Avaliar a estabilidade do modelo superior no garfo. 4. Adaptar o arco facial ao garfo. 5. Alojar posicionador nasal. 6. Anotar e Calibrar a DI no articulador. 7. Fixação dos parafusos do arco facial com os dedos e forquilha com a chave. • PROCEDIMENTO LABORATORIAL PARA MONTAR O MODELO SUPERIOR •.1. Registro da DI no ramo superior e inferior, inclinação condilar e ângulo de Bennett. •.2. Adaptar o arco facial ao ramo superior. •.3. Colocar modelo superior sobre o garfo. •.4. colocar gesso entre o modelo superior e placa de montagem. b) Montagem do Modelo Inferior – confecção de bases de registro “O registro correto das relações intermaxilares é um passo importante para a montagem correta dos dentes” (KLIEMANN e OLIVEIRA, 1999) • Confecção da Base para o Registro. • Determinação da DVR. • Determinação da DVO. • Registro da RC. • ROLETE DE CERA – Característica 1. A FORMA e o VOLUME não podem interferir na língua e na bochecha. 2. ALTURA da cera deve ser o suficiente para registrar apenas as pontas de cúspides dos dentes antagonistas. Não ser volumoso demais. • Causa desconforto ao paciente. • Casos inferiores – posicionamento incorreto da língua e da mandíbula. 3. Casos Superiores • Tendência do deslocamento do rolete pelo peso. • Altura em excesso gera tensões. • PPR com interferências. (KLIEMANN e OLIVEIRA, 1999). • PROCEDIMENTO LABORATORIAL PARA MONTAR O MODELO INFERIOR •.1. Pino incisal zerado e tocando na mesa incisal. •.2. Contato das esferas condilares com a parede posterior da cavidade condilar. •.3. Articulador é virado ao contrário. •.4. vazar gesso entre o modelo inferior e placa de montagem. OBS.: O plano oclusal deve ser medido apartir do plano de camper (paralelos entre sim). Linha bi – popular e Plano Protético paralelos entre sim. MODELO DE ESTUDO FUNÇÕES • No articulador analisa as funções oclusais. • PPR provisória. • Análise no delineador. • Desenho da estrutura metálica. • Confecção de moldeira individual. • Meio complementar do exame bucal. • Análise topográfica da arcada dentária. • Orientar o preparo em boca. • Planejamento e desenho da PPR. 1) ANÁLISE DO DELINEADOR É um instrumento utilizado para determinar o paralelismo relativo entre as superfícies dentais. Determina o eixo de inserção e remoção da PPR. O delineador foi concebido para orientar o planejamento das PPR, fornecendo necessário balizamento para a execução de todas as etapas de sua construção. A indicação de retentores diretos e indiretos, a localização dos planos guias e dos conectores menores é realizada de acordo com a orientação dada pelo traçado do delineador. 1.1) FUNÇÕES DO DELINEADOR • Determinar o eixo de inserção. • Traçar as linhas equatoriais. • Preparo do modelo para diagnóstico (plano – guia, adequação de linhas equatoriais, preparo dos suportes para peças unitárias e próteses fixas que irão relacionar-se com o aparelho removível). • Recortes dos alívios de cera. • Posicionamento das partes fêmeas dos encaixes pré – fabricados ou de estoque ao retentor unitário ou elementos da PPF. • Fresagens sobre superfícies metálicas ou protéticas • Superfícies proximais paralelas entre si. • Construção de matrizes - guias para orientar a colocação paralela dos implantes. • Fresagem: desgaste de uma superfície para que se torne paralela, para que a PPR entre e saia de acordo com o eixo de inserção. 1.2) PLANO GUIA • Rotacional. 5) EQUADOR PROTÉTICO • O grafite deve acompanhar a margem gengival de cada dente. • Acima do equador é a área expulsiva. • Abaixo do equador é a área retentiva. • Demarcação do diâmetro maior do dente quando analisada em função isolada do dente • Maior convexidade do dente (onde ele é mais bojudo) • Demarcação equatorial comum a todos os dentes pilares ...... em função de uma direção de inserção individualizada para cada caso de PPR • Depende da analise conjunta de todos os dentes • O delineador confere à coroa o aspecto de uma figura geométrica representada por dois cones de bases justapostas, uma localizada oclusalmente em relação à linha de união e outro cervicalmente. • O cone oclusal é expulsivo chamado de zona expulsiva do dente • O cone cervical é retentivo, chamado de zona retentiva OBS.: Muita zona retentiva – o grampo não fica na posição ideal. Quando molares estiverem inclinados há uma modificação do equador. Ponta ativa: ideal ficar entre o terço médio e cervical. OBS.: Placa Proximal deve ficar na área expulsiva. • Como transferimos os preparo planejados no delineador para a boca? R.: Através da confecção de casquete; os desgastes feitos nos casquetes devem ser feitos no dente (broca paralela ao casquete) (desgaste no dente deve ser feito com alta rotação e sem spray de água). OBS.: Áreas sem retenção devem ser feitos restaurações com resina ou com amálgama, para dar retentividade ao grampo; e pode ser feito também canaletas, sulcos por vestibular para proporcionar rentetividade ao preparo. 6) ACABAMENTO E POLIMENTO • Pedra – pomes • Escova de Robinson. • Taças de borrachas – branco Espanha. • Aplicação tópica de flúor. • MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DO EIXO DE INSEÇÃO DAS PPR • Método de Roach ou dos Três Pontos • Método de Roach ou das Bissetrizes • Técnica da Conveniência • Quando só tem dentes anteriores. • Dentes muito vestibularizados – muita retenção, vais provocar forcas do dente, movimentando-os. a) TÉCNICA DE ROACH OU DOS TRÊS PONTOS • Deve – se marcar sobre o modelo três pontos, que formem entre si um triângulo. • Dois pontos são marcados na região posterior do modelo • Um ponto é marcado na região anterior do modelo de acordo com a orientação: • As marcas posteriores são determinadas na crista marginal mesial dos suportes distais • A terceira marca devera ser assinalada na linha mediana, entre is incisivos centrais. • No caso de ausência dos dentes que deveriam receber estas marcas, pode se colocar um rolete de cera no lugar do dente ausente e estabelece – se a relação de oclusão. • Modelo Superior: onde a incisal dos incisivos inferiores não toca superfície palatina do incisivos superiores – ponto anterior • Modelo superior: cristas marginais mesial dos molares. PLANEJAMENTO: PREPARO PRÉVIO EM BOCA • Guia para trabalho em boca • Analise Topográfica do Modelo • Plano de tratamento: estabelece seqüência lógica; minimiza possibilidade de erros; ganho de tempo. • Planejamento Prévio emBoca • Planejamento com aplicações clinicas: Adequação do Meio Bucal. • Planejamento com aplicações dos Princípios Biomecânicos para a PPR. 1) PREPARO PRÉVIO EM BOCA (APLICAÇÕES CLÍNICAS) 3.a.Controle da Placa Bacteriana. 3.b.Controle Periodontal. 3.c.Áreas correlatas. 1.1) CONTROLE DA PLACA BACTERIANA • Conscientização do paciente (instituir um programa de higienização ao paciente). • Dieta menos cariogênica. • Prótese que facilita a higienização (a PPR é um elemento adicional do acúmulo de placa). 1.2) CONTROLE PERIODONTAL • Sempre iniciar o tratamento pela área periodontal. • Manutenção rígida. 3. ÁREA CORRELATAS – MANOBRAS INICIAIS a) Emergências: devolver conforme o paciente. b) Periodontia Controlar os fatores microbiológicos, remoção de cálculo, controle de placa, controle de fatores iatrogênicos, estabelecer conforto ao paciente. • Análise gengival e ou dental. • Análise radiográfica. • Raspagem e alisamento radicular. • Aumento de coroa clínica. • Tratamento periodontal: avaliar lesões periapicais. c) Cirurgia • Avulsoes: • Só devem ser extraídos dentes irremediavelmente comprometidos periodontalmente. • Dentes irrecuperavelmente destruídos por cárie. • Raízes trepanadas, reabsorvidas e fraturadas. • Dentes com alto grau de extrusão com conseqüente extrusão da tábua óssea. • Dentes com furca comprometida, sem condições de recuperação por separação das raízes. • Intervenção em tecidos duros: • Alveolotomias • Corresponde a um remodelamento do osso alveolar realizado com a finalidade de adequar o rebordo residual à base da fratura da PPR. • Aproveita o momento do ato cirúrgico para promover – se ao mesmo tempo uma redução do tecido ósseo alveolar. • Remoção de exostoses (tórus) Maxilares e Mandibulares. • Remoção de freios. • Regularização do Rebordo Residual • Remodelamento do rebordo residual, a fim de condiciona - lo à adaptação da base da PPR. • Alvéolo já se encontra cicatrizado. • Intervenções em Tecidos Moles: • Remoção de Tecidos Flácidos • Desinserção de Bridas e Freios • Aumento Cirúrgico da Coroa Clínica • Remoção de Tecido Hiperplásico d) Endodontia - Pulpotomia • Situações encontradas quanto aos dentes tratados: • Desgaste de 2,5 a 3mm (cíngulo) (desgastes feito com broca cilíndrica plana). • Posterior – Dente / Restauração / Prótese: • Broca esférica posicionada na crista marginal. • Profundidade de =/- 2mm com paredes expulsivas. • Transferência dos Planos Oclusais: • Feito através de casquestes: • 1 a 1,5mm na parede axial. • 2 a 3mm na superfície oclusal. OBS.: Modificação de Contorno é feito através de acréscimo de material (resina / amalgama); é por desgaste da restauração. Reciprocidade vertical – analise proximal. RELAÇÕES INTERMAXILARES EM PRÓTESE TOTAL 1) PLANO VERTICAL – DIMENSÃO VERTICAL É um dar relações inter – maxilares estabelecida pelo grau de separação entre a mandíbula e a maxila, em sentido vertical, sob condições especificas - é a altura do terço inferior da face com o terço superior. a) Fatores de Repouso Muscular • Estado da ATM. • Cansaço Muscular. • Equilíbrio da Cabeça (1/3 anterior é equilibrado). • Estado Psíquico do Paciente. • Presença de Dentes Naturais. b) Dimensão Vertical em Repouso (DVR) • É a posição da mandíbula em que os músculos elevadores e abaixadores estão em equilíbrio. • Altura do 1/3 inferior da face ou a relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano vertical • IMUTABILIDADE DA DVR • É imutável num individuo. • Não depende da presença de dentes. • Se instala com 3 meses de vida intrauterina. • Não se altera ao longo da vida. c) Espaço Funcional Livre (EFL) • DVR – DVO = EFL. • Espaço insuficiente: os dentes se tocam durante a fala, prejudicando a pronuncia e provocando cansaço muscular, acelera a reabsorção. • Espaço Maior: sons sibilantes, lesões comissurais e prejudica a estética. d) Espaço Funcional de Pronuncia (EFP) É o menor espaço fonético quando a mandíbula é os músculos envolvidos estão em função fisiológica de fonação. OBS.: EFP: é um método fonético – funcional. EFL: é uma medida fisiológica – estética. e) Dimensão Vertical em Oclusão (DVO) • Corresponde a distância medida entre dois pontos selecionados, sendo um na maxila (fixa) e outro na mandíbula (móvel) quando a mandíbula se encontra na posição de repouso postural. • É imutável e independe da presença de dentes f) Determinação da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) • Diretamente: • Método de Boos: uso de dinamômetro (aparelho bimeter –registra a posição de maior potência muscular) • Método de Monson (Deglutição) • Indiretamente: • Willis • Distância do canto externo do olho até comissura labial é igual à distância do ponto subnasal ao gnátio. Inclui EFL • Leitura do compasso de Willis – 3mm = DVO. • Método Fisiológico • Posição fisiológica de repouso da mandíbula, registra-se ao 1/3 inferior da face e com compasso diminuído de 3mm ajusta-se o plano de orientação inferior • Método Estético: harmonia da aparência externa da face. • Método Fonético • Silverman, 1953. Afere a funcionalidade da DVO previamente estabelecida • Solicitar ao paciente para pronunciar sons sibilantes e observar espaçamento interoclusal (espaço funcional de pronúncia). Ex. Mississipi, iiiiiiiii... • Utilizar somente na conferencia final quando dentes já estiverem montados • Método da Deglutição • Durante a deglutição o paciente leva a mandíbula na DVO. • Verificar se as bases se contactam. g) TÉCNICA DE WILLIS • Indicações: • Principalmente em paciente aonde o controle meuro – muscular é problemático. • Contra – Indicado: • Em paciente idosos / senis. • Paciente com próteses antigas. • Desvantagens • Proporções faciais são variáveis. • Pontos de referencia são vagos. • DV rápida. • Movimentação dos tecidos moles. • Necessita de aparelho próprio. h) Técnica para Obtencao da DVO – Litle Modificados • Paciente completamente a vontade para conseguir sua posição de repouso muscular. • Com compasso de Willis medimos a dimensão que vai da base do mento a base do nariz. • Diminuímos o EFP (3mm). • Confeccionamos os planos de cera com a DVO no plano de cera considerando os fatores estéticos e fonéticos. • Montagem do modelo inferior: DVR, DVO, EFL, Pronuncia de palavras sibilantes. 2) PLANO DE ORIENTAÇÃO Registra todos os dados referentes a relação intermaxilar necessários à confecção de uma dentadura. 2.1) Base de Prova É uma base provisória da futura dentadura, preparada sobre o modelo funcional, que permite a realização de todas as operações prévias. Quanto mais preciso forem os registros realizados nestas bases maior a acuidade das relações intermaxilares, oclusais e estéticas das próteses concluídas. Deve ser rígida, estável, retentiva e bem adaptadas ao rebordo residual. 2.2) Plano de Cera É uma muralha de cera adaptada à base de prova, onde são registradas as relações intermaxilares de interesse protético a fim de orientar os passos de confecção da prótese. É um protótipo tridimensional, geométrico e individual do que virá a ser o arco dentário do paciente. • Altura incisal de 1 a 2mm abaixo do tuberculo dos lábios (região média anterior e altura das comissuras). • Suporte labial (eliminar sulcos). • Formato do rebordo. • Corredor Bucal. • Linhas de referência. i) BASE DE PROVA INFERIOR • Plastificar o rolete de cera antes de colocar na boca. • Chegar a DVO ao nível do lábio inferior (zona úmida do lábio). • Obter a RC (pela deglutição). • Não mandar morder por induzir a protrusão. 3) PLANO HORIZONTAL – RELAÇÃO CENTRAL Posição mais posterior da mandíbula em relação à maxila no Plano Horizontal determinada pelos músculos e ligamentos que atuam sobre o complexo côndilo – disco da ATM, independe de contatos dentários, estando os côndilos na posição mais anterior da cavidade glenóidea, contra a vertente posterior da eminência articular. 3.1) Métodos para Obtenção da RC: a) Método Mecânico: • Uso de dispositivos: JIG, Leaf Gauge . • Servem como ponto de apoio na região anterior impedindo contato posterior e levando a mandíbula em posição mais retruída. b) Métodos de Manipulação • Auxílio das mãos do operador • Imobilizar base de prova com as mãos c) Métodos Fisiológicos • Levantamento da ponta da língua contra o palato direcionado o fechamento mandibular durante a manipulação. • Orientar paciente a deglutir direcionando mandíbula para registro. • Contração dos Músculos Temporais. d) Métodos Gráficos • Maior complexidade com dispositivos especiais (intra ou extra-orais) • Arco gótico 3.2) Oclusão Central Posição da mandíbula quando os dentes se acham em contato. É a relação das superfícies oclusais dos dentes opostos que proporcionam maior numero de pontos de contato ou intercuspidaçõoes. Conseqüência da incorreta determinação provoca aumento muscular ou sulcular. OBSERVAÇÕES REFERENTES AO PACIENTE • Saber o tamanho e tonalidade labial. • Comportamento dos lábios em repouso: • Em sorriso discreto. • Em sorriso forçado. • Informações do paciente (queixa principal). • Semelhança com algum parente. • Fotografias antigas. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1) DEFINIÇÃO É uma moldagem dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos importantes da área basal, das inserções musculares e de seus movimentos, comprimindo as áreas ditas de compressão e aliviando as áreas ditas de alívio. 2) FINALIDADES DA MOLDAGEM FUNCIONAL • Copiar fielmente todos os detalhes • Comprimir zonas de compressão. • Aliviar zonas de alivio. • Obter retenção do aparelho. • Obter uniformidade no assentamento da base da dentadura. • Satisfazer o conforto do paciente. 3) MATERIAIS DE MOLDAGEM • Godiva de baixa fusão, em bastão. • Pasta de Óxido de Zinco Eugenol. a) Indicações Classificação em relação ao tempo e relacionamento em contato com a fibromucosa. • Imediato e Compressivo: não tem contato com a fibromucosa. Usa –se godiva de baixa fusão. • Mediato e Não – Compressivo: Pasta de Óxido Zinco Eugenol. 4) TÉCNICAS DE MOLDAGEM FUNCIONAL a) Boca Aberta - Com compressão: • Usa godiva de baixa fusão. • Indicações • Rebordo normal e mucosa resilente. • Rebordo reabsorvido e mucosa resilente. • b) Boca Aberta – Sem Compressão: • Usa pasta de Óxido Zinco Eugenol. • Indicações: • Rebordo alto e espesso e mucosa normal. • Rebordo alto em lamina de faca e mucosa normal. • Rebordo normal e mucosa rígida. • Rebordo reabsorvido e mucosa flácida. • Moldagem do selado periférico ou tração do lábio e da bochecha. c) Boca Fechada – Pela ação dos lábios, bochechas e língua. d) Boca Fechada – Por sucção e deglutição. Rebordo Mucosa Material Téc. boca Alto/espesso Normal S/ compressão Aberta Alto/lâm faca Normal S/ compressão Aberta Alto/estrangulado Normal Mista Aberta Normal Resiliente C/ compressão Aberta Normal Rígida S/ compressão Aberta b) Indicações • Rebordo alveolar com compressibilidade irregular. • Rebordo alveolar com cordão fibroso. • Rebordo alveolar de forma estrangulada. • Rebordo alveolar irregular. • Quando não se consegue bons resultado com a moldagem simples. c) MAXILA • Selado periférico (vedamento periférico) • Posição do paciente: cabeça apoiada no encosto e corpo ligeiramente inclinado para trás. Altura ideal: comissura labial do paciente na altura da metade inferior do braço do operador. • Área de compressão: para impedir a entrada de ar: • Selado posterior: coloca godiva (aquece), quando plastifica leva a moldeira, deixar o mais uniforme possível (lamparina Hanau), levar na boca do paciente – tracionar a mucosa – pedir para o paciente falar “ah”, verificar a godiva que ultrapassou a linha entre o palato mole e duro, marcar. • Região de canino até tuberosidade esquerda e depois direita: ■ Ver se a godiva está quente, molhando o dedo, não deve esfriar muito. Traciona - se várias vezes a mucosa, colocar ar e então retirar a moldeira. • Região de canino a canino: ■ Tracionar os tecidos moles e o lábio na região do freio. d) Materiais e Instrumentos • Moldeira individual de resina acrílica com ajuste clínico. • Resina acrílica autopolimerizável / Placa base / Resina acrílica termicapolimerizável. • Isolante de resina. • Pincel. • Pote com tampa. • Espátula para cimento. • Porção de resina (polímero) incolor. • Frasco de resina (monômero). • Espátula de cera n.31. • Lamina de cera n.7. • Pedra para resina. • Tiras de lixa fina. • Mandril para tira de lixa. • Modelo anatômico com área já delimitada. d) Posição do Paciente • Maxila: comissura labial na altura do 1/3 inferior do braço do profissional. • Mandíbula: comissura labial na altura do 1/3 superior do braço do profissional. • Paciente deve ficar sentado comodamente, com a cabeça e tronco apoiado no encosto, ligeiramente inclinado para trás, de modo que o plano de Camper fique paralelo ao piso e a altura ideal do paciente é quando sua comissura labial está na altura da metade inferior do braço do operador. e) Preparo do Material de Moldagem • Plastifica – se a godiva de baixa em bastão à chama e com ela carregamos a borda da moldeira individual inferior tendo o cuidado de deixar uma superfície mais ou menos uniforme e sem excesso. • Os rebordos da moldeira são recobertos com godiva (+/- 5mm). 7) MOLDAGEM FUNCIONAL PARA MAXILA: a) Moldagem do Rebordo e do Palato b) Moldagem do Selado Periférico Posterior c) Testes de Estabilidade e Retenção. • Teste de estabilidade • Báscula (compressão alternada na região de PM), se a prótese balançar provavelmente haverá fulcro na rafe palatina / se tiver moldar novamente. • Teste de retenção horizontal • Travamento póstero-anterior (tração do cabo da moldeira para anterior), não deve soltar muito fácil, deve-se ter uma resistência da prótese quando feito esse movimento. • Teste de retenção vertical • Travamento vertical (tração do cabo da moldeira para baixo), avaliar selado de canino a canino. • Teste de retenção lateral • Travamento lateral (tração da moldeira na região dos PM para vestibular). d) Moldagem Complementar do Selado Periférico. 8) MOLDAGEM FUNCIONAL DA MANDÍBULA a) Moldagem do Selado Periférico Vestibular. b) Moldagem do Selado Periférico Lingual. c) Testes de Retenção e Estabilidade. • Teste de retenção vertical • Movimentos da molderia em direção para cima com a mandíbula em posição de repouso • Teste de retenção horizontal d) Moldagem Complementar na Região Lingual. e) Moldagem do fecho periférico • De canino à papila periforme do lado esquerdo • De canino à canino • De canino à papila periforme do lado direito • Plastificar a godiva da borda lingual, leva-se ao plastificador e introduzimos a moldeira assentando-se sobre o rebordo • Pede-se para o paciente • Língua para fora • Língua para cima • Língua / comissura labial esquerda • Língua / comissura labial direita 9) EXAME DO MOLDE • Lavar com água corrente. • Secar. • Deve ter superfície fosca. • Distribuição uniforme sem exposição da moldeira. • Ausência de brilho e impressões digitais. • Ausência de estrias e dobras. • Cópia das inserções musculares e do selado periférico. CONCLUSÃO • A godiva serve para corrigir a moldeira de estoque e sustentar os materiais leves de impressão • Possibilidade de repetição do ato da moldagem com o uso da godiva de alta fusão • Obtenção do modelo anatômico livre de distorções • O modelo anatômico será utilizado para confecção da moldeira individual DENTES ARTIFICIAIS 1) HISTÓRICO Nos Estados Unidos, apareceram diversas fabricas de dentes artificiais de porcelana. Graças ao aprimoramento dos produtos, sua aceitação foi crescendo cada vez mais e de 1820 para cá, os dentes artificiais entraram, definitivamente na Odontologia. 2) CLASSIFICAÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS • Segundo o Material. d) Contra – Indicações • Esforço mastigatório muito grande. • Fumantes de cachimbo, sapateiros, músicos de instrumentos de sopro. 8) SELEÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAS E FORMA DOS DENTES Para a seleção da forma dos dentes artificiais surgiram varias teorias. • Temperamento. • Berry. • Willians. • Triangulo Estético de Nelson • Dentogênica. 8.1) TEORIA TEMPERAMENTOS Quatro temperamentos fundamentais: • Linfático. • Sangüíneo. • Nervoso. • Bilioso. 8.2) TEORIA BERRY (1906) Notou que a forma do incisivo central superior invertido, tinha semelhança com forma do rosto do próprio indivíduo. 8.3) TEORIA WILLIANS (1914) - Coincidência com Berry. • Três fatores geométricos principais: • Triangular. • Quadrada. • Ovóide. 8.4) LEI DA HARMONIA DE WILLIANS Num indivíduo deve haver a concordância entre a forma do rosto e do dente para completar os traços fisionômicos harmônicos. 8.5) TRIÂNGULO ESTÉTICO DE NELSON Nelson comprou forma do dente e arco dental • Triangular. • Quadrado. • Ovóide. 8.6) TEORIA DENTOGÊNICA a) Classificado de acordo • Sexo – masculino • Dentes do tipo quadrado (Linhas Planas). • Sexo – feminino • Formas mais suaves. • Dentes menores. • Linhas curvas. • Personalidade • Delicada: podemos notar sua maneira de se apresentar e falar Linhas Curvas. • Mediamente Delicada: Linhas Médias. • Robusta: (vigorosa) – Linhas predominantes Quadradas. • Idade • Relaciona – se a cor do dente • Jovem: dentes mais claros. • Idosos: dentes mais amarelos. • Forma do dente • Jovem: dentes com bordo nítido sem abrasão. • Idosos: bordo oclusais com abrasão. 9) DETERMINAÇÃO DA FORMA DOS DENTES EM DESDENTADO TOTAL A determinação da forma de dentes artificiais é feito baseando – se na lei de Willians associada à Teoria Dentogênica. Para a determinação da forma do rosto usamos o seguinte artifício: • Com duas réguas sobre o ângulo da mandíbula e arco zigomático de cada lado do rosto do paciente. • Rosto Ovóide • Quando as réguas convergem para cima. • Rosto Quadrado • Quando as réguas ficam paralelas. • Rosto Triangular • Quando as réguas convergem para baixo. OBS.: Forma do rosto determina a forma do ICS (relação harmônica), isto possibilitou a classificação dos dentes em triangular, ovóide e quadrado. 10) TAMANHO DO DENTE Para a seleção do tamanho dos dentes artificiais devemos levar em conta a altura e a largura dos seis dentes anteriores superiores. a) Para a altura • WOOD e CLAPP (1914) – posição do lábio superior em repouso e o sorriso forçado. b) Para a largura • TENCH e W. CLAPP (comissura a comissura). OBS.: Wood Clapp (1908), descreveu técnica para escolha do tamanho dos dentes se baseando na largura dos 6 dentes ântero-superiores, linha dos caninos e linha do sorriso alta do plano de orientação superior. Quanto mais velho, mais escuro o dente; quanto mais escura a pele também. Estabilidade dimensional, de cor e forma oclusal. LINHAS DE REFERÊNCIA • Linha mediana • 1ª linha de referência. • Deve ser verificada a partir da testa do paciente (pode se usar fio dental). • Mascada na vestibular do plano inferior. • Linha do Sorriso • Pedir para o paciente fazer um sorriso forçado. • Esta posição forçada é marcada na vestibular do plano de orientação superior. • Linha dos Caninos • Baseada na bissetriz do ângulo formado pelo sulco nasal e asa do nariz. • Um pouco para mesial da comissura dos lábios. AJUSTES • Em RC. • Em Oclusão Central. • Em Oclusão Excêntrica. MONTAGEM DOS DENTES • Traçar linha na oclusal do plano inferior, do centro da papila até a linha do canino (crista do rebordo) - referência para posicionar cúspides palatinas do d. posteriores superiores. • Linha de Pound
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved