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20 - a informática na ortodontia, Notas de estudo de Odontologia

ORTODONTIA - VELLINI

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 01/03/2011

Salamaleque
Salamaleque 🇧🇷

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Baixe 20 - a informática na ortodontia e outras Notas de estudo em PDF para Odontologia, somente na Docsity! r A INFORMATICA NA ORTODONTIA FLÁVIO VELLINI-FERREIRA ANDRÉIA COTRIM-FERREIRA ÂNCELA MARIA MACEDO ~SlllJ.nE FEDERAL UV "At(J curiSO OEODONTOLOQI~ .. ~;Ift(f DRFfW(ISCOG.~~ A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 429 INTRODUÇÃO Informática é a ciência que desenvolve e uti- liza computadores para o tratamento, transmis- são, armazenamento, recuperação e utilização de informações. As recentes ferramentas de comunicação geradas pela informática expandiram-se tão rapidamente e provocaram progressos tão espe- taculares que, no dizer do filósofo e professor de administração Peter Drucker, a revolução da informação é, na realidade, uma revolução do conhecimento desencadeada pelo computador. Emseu livro visionário "Aestrada do futuro", Bill Gates descreve uma nova era tecnológica, que vai transformar a natureza da existência humana, mudando para sempre a maneira de trabalhar, estudar, comprar, escolher e relacio- nar-se com o mundo e as pessoas em geral. Um mundo novo irá surgir interligado globalmente por meio de canais digitais de alta velocidade - a chamada "estrada da informação". Inegavelmente, o avanço tecnológico trans- formou nossas relações com o tempo e o espaço. Comunicações via satélite, Internet e o freqüente uso de computadores nas casas, es- critórios e consultórios, encurtaram distâncias e fronteiras, a ponto de, por exemplo, podermos entregar hoje a nossa declaração de imposto de renda pela Internet, e até mesmo discutirmos casos clínicos à distância, sem sequer sairmos de casa. Mesmo aqueles que não tem computador e nunca acessaram a Internet, participam da so- ciedade digital ao utilizar seu cartão do banco, fazer débito automático ou saque em caixa ele- trônico, ações que dependem de informações digitais. O mesmo ocorre quando ligamos o mi- croondas ou nos divertimos com os videogames; estamos utilizando circuitos eletrônicos. Prever o futuro ou, pelo menos compre- ender como o desenvolvimento tecnológico vai afetar a nossa vida não é tarefa fácil. No entanto, adaptarmo-nos a novas tecnologias e invenções será essencial no competitivo mun- do de amanhã. Os avanços tecnológicos serão cada vez mais percebidos como diferencial e, numa proporção direta, investir em tecnologia significará aumento de produtividade, bem es- tar so-cial, melhorias de condições trabalhistas, gerando com isso maior rapidez e agilidade no desenvolvimento das tarefas, acesso mais rápido e maior confiabilidade às informações e segurança nas tomadas de decisões. Vivemos o ápice da era da informação em todas as atividades profissionais. A velocidade no acúrnulo de conhecimento está aumentan- do aceleradamente, o que exige, pela própria sobrevivência humana, uma profunda atualiza- ção profissional. A navegação na Internet abre um horizonte quase infinito ao eliminar as bar- reiras da distância e do tempo, facilitar conta- tos interpessoais e trocas de experiência entre pessoas e instituições de ensino e de pesquisa dos mais diferentes países e continentes. No dizer de Chaves, há consenso entre os atuais educadores, administradores e outros estudiosos do assunto, de que a educação, no século 21, será totalmente diversa: ensino e aprendizagem serão diferentes. O ensino será mais individualizado, as novas tecnologias da comunicação estarão bastante presentes - valo- rizando ainda mais os livros como instrumento de apoio e reflexão. O mestre e a escola estão se virtualizando e, a educação à distância será a regra, não a exceção. Segundo Sigulem, - "O profissional da saúde tem ,?e ser cuidadosamente preparado para o exercício de sua profissão. Faz parte disso a compreensão do que é informação, do signifi- cado que tem no contexto de sua atividade e de como ela altera seu processo cognitivo, bem como de onde buscá-Ia, como buscá-Ia e qual o impacto da sua utilização na solução de dúvidas e problemas sobre os quais esteja atuando". O uso da Internet, e-mailse fóruns de discus- são tornaram-se imprescindíveis no mundo dos negócios. Faz parte da formação de um profissio- nal de nível superior, de qualquer área, tornar-se fluente nessa nova forma de interação social. Nosso objetivo neste capítulo não será ensiná-Io a utilizar o computador, mas apresen- tar as infinitas aplicabilidades da informática na ortodontia. Abrir novos horizontes, onde será possível manter a atualização profissional e conhecer melhor as possibilidades do nosso consultório. Para melhor compreensão da linguagem utilizada, colocamos no final deste texto um glossário com as principais denomi- nações adotadas em informática. I-A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA Os avanços e disponibilidade das soluções tecnológicas de processamento de dados e dos recursos das telecomunicações estão promo- vendo uma mudança radical na forma em que são criadas, mantidas, e recuperadas as infor- mações da área da saúde referentes a indiví- duos e comunidades. 432 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO nomes dos filhos. ão se deve utilizar a mesma senha para todos os acessos e, as senhas aos acessos que exigem grau elevado de segurança devem ser alteradas com freqüência. g) Cuidados com arquivos duvidosos - É recomendável não baixar ou abrir, a partir de páginas Web não confiáveis, arquivos com exten- são EXE. Quando se enviam por e-mail anexos contendo texto, é melhor utilizar arquivos AS- CII, criados com o Bloco de otas, por exem- plo. Assim, evitam-se os vírus de macro que po- dem se esconder em documentos do Word. Se o documento precisa conter formatação (letras com tipos e tamanhos diferentes, por exemplo) pode-se gravar o arquivo com a extensão RTF (Rich Text Format), mais segura, e assim evitar possíveis infecções. Tenha cuidado com o que instala em sua máquina: muitos dos programas gratuitos (sobretudo os de troca de arquivos de música) são acompanhados de programas "spyware" que monitoram sua navegação. h) Desfragmentar arquivos - O processo de localização e consolidação de arquivos e pastas fragmentadas (desfragmentação) bem com o processo de limpeza do disco são também re- quisitos importantes na preservação dos arqui- vos e ainda podem detectar em tempo hábil, falhas físicas no HD. . C - Legalidade dos arquivos digitais Muitos profissionais são resistentes à infor- matização do consultório e justificam o receio em utilizar programas de gerenciamento no impasse da discussão da legalidade ou não dos documentos digitais. O paradigma que emerge da revolução di- gital é a prevalência da informação eletrônica, originando um conjunto de novas relações eco- nômicas e sociais, incorporadas naturalmente no dia a dia do mundo atual. O problema de legalidade dos arquivos eletrônicos não é pe- culiar à odontologia e sim a todas as atividades humanas que estão usando os computadores. Segundo Grec, - "Uma verdade irrefutável é que os arquivos digitais continuarão a ser usados, com maior freqüência, a cada dia que se passa. Hoje, alguns podem contestar a sua legalidade, amanhã, será uma imposição de- terminada pela proliferação do seu uso. Nada conseguirá detê-los", "No Império Romano, quando Júlio César precisava enviar ordens secretas aos seus gene- rais, elas eram escritas em código para assegurar que a informação não fosse violada e de modo que somente o destinatário da mensagem pudes- se decifrá-Ia. Da mesma forma, hoje, em um am- biente virtual é necessário garantir a segurança da informação, impedindo que os dados sejam alterados e, principalmente, que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a ela". (Mayer). Com o objetivo de garantir a autentici- dade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, bem como a realização de transações eletrônicas seguras, surge uma nova classe de serviços baseada em sistemas de criptografia, utilizados até então apenas em ambientes acadêmicos ou em agên- cias especializadas em segurança. Para a via- bilização destes serviços foi criada então uma infra-estrutura que possibilitasse a aplicação dos mesmos à realidade, denominada Public- Key Infrastructure - PKI, ou simplesmente Infra-estrutura de Chaves Públicas, nome esse resultante da utilização dos conceitos de crip- tografia de chave pública elaborados por Diffie e Hellman em' 1976 e por Rivest, Shamir e Ad- leman (RSA) em 1977 (Oliveira Netto). Em 24 de agosto de 2001, o Governo Brasi- leiro assina a Medida Provisória 2200-2 e insti- tuiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Bra- sileira - ICP-Brasil, com poderes para formar a Cadeia de Certificação Digital. (Fig. 20.2) A ICP Brasil é composta de: 1. Autoridade Gestora de Políticas - AGP - formada por um comitê de 12 membros, sendo 7 do governo e 5 da sociedade civil: Dita as ICP Brasil ICP Brasil - MP 2200-2 ~ AGP + Cadeia de Autoridades Fig. 20.2 - Esquema representando a estrutura de Chaves Públicas Brasileiras -ICP-BrasilAGP -Autoridade Gestora de Políticas,ACRaiz -Autoridade Certiftcadora Raiz (ITI= Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), AC - Autoridade Certiftcadora, AR - Autoridades de Registro. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 433 normas técnicas e operacionais da certificação digital. Consultar websites www.iti.gov.br ou www.icpbrasi\.gov.br 2. Cadeia de Autoridades a) Autoridade Certificadora Raiz (ACRaiz) primeira autoridade na estrutura, papel designado ao ITI - Instituto Nacional de Tec- nologia da Informação: compete emitir, distri- buir, revogar, e gerenciar os certificados das AC de nível subseqüente, gerenciar a LCR, fiscalizar e auditar as AC e AR e prestadoras de serviço habilitadas, em função das normas ditadas pela AGP. b) As AC (Autoridade Certificadora) são entidades credenciadas a emitir. os certifi- cados digitais vinculando pares de chaves criptográficas ao respectivo titular. Compete também emitir, distribuir, revogar e gerenciar os certificados, disponibilizar a LCR , outras informações pertinentes e manter registro de suas operações. c) As AR - Autoridades de Registro, são entidades vinculadas a uma determinada AC: compete às AR identificar e cadastrar usuários na presença destes, encaminhar solicitações de certificados à AC vinculada e manter o registro de suas operações. A Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasi- leiras vem esclarecer e instituir uma política de segurança da informação adequada que irá atender a todos os requisitos de segurança, fazendo com que a informação detenha os atributos necessários a sua utilização de for- ma ampla e confiável, como disponibilidade, integridade, confidencialidade, autenticidade e irretratabilidade. A utilização de certificados digitais torna possível a constituição de docu- mentos eletrônicos que assinam, protegem e geram recibos digitais dessas transações e comunicações, dando a estes o mesmo valor jurídico de uma documentação em papel. Cléber Pereira, grande incentivador do uso de novas tecnologias em ortodontia, destaca que até então, inexistindo leis que regulassem os arquivos eletrônicos, os documentos digi- tais vinham sendo aceitos nos Tribunais pelo direito consuetudinário, não havendo notícias de que tenham sido recusados como prova nos processos odontológicos, exclusivamente por serem digitais, e que, após a MP-2002-2, a legalidade das documentações digitais é um fato consumado. Ele alerta: "aos que optarem pelos documentos em papéis terão de guardá- los por 20 anos", como recomenda a lei. Segundo Mayer - "O uso mais comum do certificado digital, atualmente, é o e-mail se- guro, que é mandado cifrado (embaralhado). Esse e-mail criptografado se torna uma espécie de mensagem sigilosa e somente o destinatário, para o qual a mensagem foi enviada, consegue reverter o processo de codificação para con- seguir ler a informação. No entanto, um dos maiores benefícios dessa tecnologia é dar vali- dade jurídica a documentos eletrônicos. De ma- neira semelhante a um certificado convencional, emitido por um órgão competente, como um cartório, o digital contém dados que garantem a integridade das informações. Caso seja feita qualquer alteração, imediatamente ele se torna inválido. Isso permite verificar se a informação contida no documento é genuína ou não". Qualquer arquivo, passível de digitalização, prontuário clínico, relatório de visitas, de ima- gens poderá ser autenticado com o uso dos cer- tificados digitais, de modo a garantir sua idonei- dade e autenticidade. Os documentos que ori- ginalmente não são eletrônicos ou documentos antigos em meios físicos podem ser digitalizados e autenticados quando apresentados e conferi- dos por autoridade competente (Autoridade de Registro ou Cartório credenciado), que atesta a autenticidade com o original, dispensando dessa maneira o suporte físico, e assegurando validade jurídica para o documento eletrônico. Os Conselhos Regionais de Odontologia po- derão exercer o papel de Cartório creden-ciado e atuar como autenticador de documentos digi- tais (um serviço de estampagem de tempo que fornece certificado associando um documento à uma data, de uma formacriptograficamente segura). Esse certificado poderá ser utilizado mais tarde como prova da existência do docu- mento no tempo de sua certificação. Atualmen- te, utiliza-se publicar a assinatura digital desse documento em um jornal, para provar a exis- tência deste em uma certa data. O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo já vem há algum tempo desenvolvendo um sistema de DOCUMENTO DIGITAL AUTENTICADO, que pode ser realizado via internet de forma 'simples e barata. Os arquivos autenticados po- derão ficar armazenados com o próprio Cirur- gião Dentista ou em Centros de Documentação Ortodôntica e outros. A autenticação é feita, gerando uma senha que é transmitida para o Conselho, sem que se tenha conhecimento dela. Em caso de litígio em Tribunal, o Conse- lho fornecerá a senha e o arquivo testado. Se o programa indicar autenticidade, é porque 434 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLÍNICO 'r ' o arquivo é absolutamente igual ao original, sem modificações. A autenticação poderá ser aplicada em todos os documentos digitais da odontologia, imagens fotográficas, radiográ- ficas e textos. Servindo ainda para autenticar trabalhos científicos divulgados na Internet. No entendimento de Cleber Pereira, mesmo depois de sancionadas as leis de Legalização dos Documentos Digitais, o procedimento de autenticação dos documentos deverá continu- ar válido e necessário. O Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul (CRO-RS), também está desenvolvendo a autenticação de documentos digitais e, ao inserir sua chancela nos arquivos assinados eletronicamente e en- viados pela Internet pelos profissionais, estará garantindo, ao devolvê-los, a autenticidade e a veracidade destes, assim como informando a data e hora oficial do CRO-RS. O certificado digital ou identidade digital consiste em um arquivo eletrônico que contém informações de caráter público do usuário, seja ele uma pessoa, instituição, processo, pro- grama de computador ou equipamento. É o equivalente ao seu registro junto ao conselho e é somente através de um certificado digital que se pode assinar um documento eletrô- nico. Normalmente ele contém as seguintes informações: sua chave pública, seu nome e endereço de e-mail; a validade da chave públi- ca; o nome da empresa (a Autoridade Certifica- dora - CA) que emitiu seu Certificado Digital; o número de série do Certificado Digital e a assinatura digital da CA. São diversas as maneiras como podem ser utilizados um Certificado Digital: Criptografia que se constitui em um conjunto de métodos e técnicas destinadas a proteger o conteúdo de uma informação, tanto em relação a modi- ficações não autorizadas quanto à alteração de sua origem, sendo uma das técnicas que pos- sibilitam o atendimento dos requisitos básicos de segurança da informação (inviolabilidade). Autenticação de cliente é o termo usado para descrever como você pode comprovar sua identidade para outra pessoa ou computador. Por exemplo, os bancos online precisam se certificar de que você é o cliente verdadeiro de uma determinada conta bancária. No banco, a pessoa geralmente comprova sua identidade através da carteira de identidade. A assinatura digital, como a assinatura escrita, comprova que a pessoa criou ou concorda com o do- cumento assinado. Uma assinatura digital é parecida com uma assinatura feita à mão, na t , ", medida em que dá validade a um documento vindo de você. A assinatura da anamnese, do contrato e a autorização para o tratamento constituem itens fundamentais do prontuário clínico digital e poderão ser validados pela assinatura eletrô- nica do paciente, suprimindo a necessidade de testemunhas idôneas, como é exigido em um contrato formal, para que este não possa ser contestado pelo Tribunal. Ainda não é costume as pessoas possuírem uma assinatura digital, mas, em um futuro não muito distante todos os brasileiros deverão ter documentos de identidade e CPF com suas assinaturas digitais. (Fig. 20.3) Cléber Pereira acrescenta que a as- sinatura do paciente poderá ser colhida no do- cumento em papel e reconhecida em Cartório. Optando pelo digital, este documento pode ser escaneado e autenticado, adquirindo total validade jurídica e o papel, tendo cumprido sua função, pode ser eliminado. A Identidade Digital CertiSign, emitida hoje no Brasil, é uma credencial eletrônica completa e segura, um documento que abre as portas da Cidadania Digital em nosso país, pois permite o acesso a inúmeros serviços oferecidos pelo Governo através da Internet, facilitando a vida de cada cidadão brasileiro. Com a credencial eletrônica pode-se executar a assinatura e o sigilo de documentos e contratos digitais, além da utilização de diversos serviços online com segurança, esta credencial garante a segurança e confiabilidade da sua identifica- ção na Internet, impedindo que as transações e documentos assinados com ela sejam repudia- dos no futuro. Para a aquisição de uma Identidade Digital é necessário que seja feita a validação presen- cial do titular na AR - Autoridade de Registro. A Identidade Digital será habilitada na própria AR com a apresentação dos documentos ori- ginais (Cédula de Identidade - RG, ou passa- porte - se estrangeiro, CPF, comprovante de residência, fotografia 3x4, e opcionalmente: PIS-PASEP e Título de Eleitor), cópias dos do- cumentos serão arquivados pela AR. Após ser concluído o processo de validação presencial, os certificados digitais serão gerados e armaze- nados no Smart Cardo (Fig. 20.4) Ao adquirir o certificado digital, o usuário recebe um software que lhe possibilita assinar e verificar a assinatura digital de documentos eletrônicos utilizando seu certificado digital, a fim de garantir a autenticidade de documentos eletrônicos. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 437 Recentes avanços tecnológicos possibilita- ram, ao Ortodontista, adicionar as imagens em terceira dimensão dos modelos de gesso, das fotografias e das imagens obtidas na tomogra- fia computadorizada que permitem visualizar o corpo humano em suas diversas camadas, principalmente as estruturas mineralizadas, com uma resolução admirável. Parece-nos óbvio dizer que as imagens estão muito mais próximas da realidade do que as palavras, e lembrando de uma característica própria de quem é humano, ser como o após- tolo Tomé, ver com os próprios olhos para acreditar, entende-se porque devemos consi- derar o poder da imagem como mecanismo facilitador na comunicação com o paciente. As representações por meio das palavras restrin- gem o campo de interpretação do receptor, fazendo este se sentir distante daquilo a que ela se refere, principalmente quando se tratar de um vocabulário técnico onde é necessário um conhecimento terminológico anterior. Quando o paciente tem a oportunidade de visualizar na tela do computador a imagem de sua boca (Fig. 20.7), captada com o auxilio de uma mim câmera intra-oral ou de uma máquina fotográfica digital, torna-se muito mais fácil a compreensão e em conse-qüência a aceitação do plano de tratamento proposto. Podemos dizer que existe uma ligação concreta entre a imagem e a realidade. A visualização computadorizada da expectati- va de tratamento ortodôntico e/ ou ortognático, permite a projeção do que se espera ou preten- de-se fazer durante o tratamento. Diversos pro- gramas foram desenvolvidos com o objetivo de auxiliar o profissional no estudo do caso (Fig. 20.8). Quando este recurso for utilizado com o objetivo de ilustrar ao paciente uma aproxima- ção dos resultados esperados, deve-se tomar o cuidado, se possível acompanhado de explica- ções por escrito, de que não se trata de um compromisso de tratamento. (Fig. 20.9) Com o objetivo de auxiliar o Ortodontis- ta .a incorporar as imagens digitalizadas no dia-a-dia da' clínica, consideramos importante apresentarmos alguns fundamentos básicos relacionados aos mecanismos de captura, pro- cessamento, armazenamento e exibição das imagens digitais. figo 20.8 - As imagens digitais e simulações em computadores (sistema Oolphin), comprovadas cientificamente possibilitam que ortodontistas e cirurgiões ortognatas apresentem com mais efetividade as opções de tratamento aos pacientes. Imagens gentilmente cedidas pelo Dr. G. William Amett (www.amettcourses.com) e Oolphinlmaging, (www.dolphinimaging.com). flg. 20.7 -Imagem intrabucal inserida em prontuário clínico digital (orto manager). Imagens gentilmente cedidas pela Softmanager. 438 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLÍNICO Fig. 20.9- (a) Imagens de perfil de uma paciente antes e após tratamento (simulação computadorizada). O software DolphinArnett-McLaughlin de planejamento ortodôntico e ortognático promove automaticamente um recontorno do perfil da imagem do tecido mole da paciente baseando-se nas etapas do tratamento clínico proposto (b e c), sem necessidade de qualquer retoque ou manipulação adicional. Imagens gentilmente cedidas pelo Dr.G.William Arnett e Dolphinlmaging. a) Fundamentos das imagens digitais As imagens digitais são identificadas pelos aplicativos como dois tipos de arquivos: veto- riais e bitmaps. Nos arquivos vetoriais a repre- sentação vetorial descreve um desenho como uma série de linhas, formas geométricas sim- ples e fórmulas matemáticas. Possui algumas regiões preenchidas com cor sólida ou sombre- adas. Os arquivos vetoriais podem ser escritos em ASCII em um processador de textos. São utilizados em gráficos e ilustrações a mão livre imagens em 2D e 3D. Nos arquivos bitmap a imagem é formada por pontos de uma matriz. Cada ponto, tam- bém denominado píxel (picture element) é gravado com seu valor particular de luminosi- dade e cor formando um mapa (map) dos pon- tos (bit). Mesmo as áreas sem desenho (fundo) fazem parte do arquivo. Trabalham as imagens com variações complexas de cores, tons ou formas, como fotos, gravuras ou imagens digi- talizadas de vídeo, câmeras fotográficas digitais ou escaneadas. Estes são os arquivos que mais utilizaremos. A qualidade de uma foto digital é baseada em resolução, como na fotografia tradicional. Existem três modos para se expressar a resolu- ção de uma imagem; por suas dimensões em pixels, pelo número total de pixels, ou pela relação de pixels por polegada (ppi) ou pontos por polegada (dpi). Resolução, por si só, não indica nitidez nem tamanho. O mesmo número de pixels pode ocupar uma área pequena ou grande na tela ou impressão. Quando eles são espalhados por sobre uma área maior, a nitidez diminui. Reciprocamente, se eles são apertados em uma área menor, um aumento de nitidez é visuali- zado. As imagens em telas de alta resolução ou impressões de alta definição só parecem mais nítidas porque os pixels disponíveis se agrupam em uma área muito menor - não porque há mais pixels. Quando aumenta muito o tama- nho de exibição de uma imagem, a nitidez começa a diminuir e eventualmente os pixels (quadrados) começarão a aparecer na imagem - ao que denominamos imagem pixelizada. b) Convertendo unidade de medidas A unidade de medida utilizada para se descrever a dimensão da imagem digital é o pixels, e a unidade de medida do tamanho de exibição e/ou impressão da imagem é descrito em polegadas ou centímetros. Como utilizamos unidades de medidas diferentes, para quantifi- car a mesma imagem, algumas vezes precisa- mos realizar a conversão entre pixels por po- legada ou polegadas por pixels, ou pixels por centímetros ou centímetros por pixels. • Cálculo do tamanho da imagem exibi- da ou impressa. Normalmente conhecemos a dimensão da imagem digital (em pixels) e preci- samos calcular qual o tamanho esta imagem terá quando exibida ou impressa. Temos que conver- ter o valor (em pixels) para polegadas, ou centí- metros. O tamanho final da imagem, visualizada ou impressa está inversamente relacionado com a resolução da tela ou impressora. Por exemplo: Cálculo do tamanho da impressão de uma imagem de 1500 x 1200 (pixels), utilizando-se uma impressora com resolução de 300 ppi. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 439 = Dimensão da imagem pixels Resolução (pixels por polegada (ppi) da impressora ou tela) Tamanho da imagem (impressa ou exibida) Largura: 1500 pixels 7 300 ppi = 5 polegadas (12,5 em) Altura: 1200 pixels 7 300 ppi = 4 polegadas (10 em) O tamanho da imagem impressa será de 10 x 12,5 centímetros. Porém, se utilizarmos uma im- pressora com resolução de 600 ppi, o tamanho será de 6,25 x 5 centímetros. • Cálculo da dimensão de imagem digi- talizada. Quando temos uma imagem impressa, conhecemos o seu tamanho em polegadas ou centímetros .. Ao digitalizarmos esta imagem (escanear ou esquadrinhar) deveremos criar arquivos em pixels. Temos que converter o valor em polegadas, ou centímetros para pi- xels. O tamanho final da imagem digital, está diretamente relacionado com a resolução do scanner. Por exemplo, se você esquadrinha uma ima- gem de 4 x 5 polegadas a 300 ppi. = Tamanho da imagem (impressa ou exibida) em polegadas Resolução (pixels por polegada (ppi) do dispositivo (scanner) Tamanho da imagem digital (pixels) Largura: 5 pol. x 300 ppi = 1500 pixels Altura: 4 pol. x 300 ppi = 1200 pixels O resultado obtido será de uma imagem digital 1500 x 1200 pixels. • Convertendo dimensões em pixels para pixels por polegada Para fazer uma imagem maior ou menor para um determinado dispositivo de produção, deve-se redimensioná-Ia em um programa de editoração de fotografia ou pela aplicação em que você está imprimindo. O redimensionamen- to é feito através de interpolação. Quando au- mentado, novos pixels são somados e cada pixel novo é determinado pelas cores de seus vizinhos. Quando reduzido, algum pixels são apagados. Quando aumentado além de um certo pon- to, imagens digitais se tomam pixelizadas, per- dem detalhe e mostram os pixels de que eles são feitos. Uma regra básica é que uma imagem de 1.5 megapixel pode ser aumentada aproxima- damente até 8 x 10 antes de começar a mostrar pixels a uma distância normal de visualização. Para descobrir como ficam os pixels (ou pontos) por polegada, é preciso converter do tamanho original da imagem em pixels para sua relação de pixels por polegada. Por exemplo, se for esquadrinhado um slide a 2700 ppi, sua imagem esquadrinhada é aproximadamente 3712 pixels de largura (um slide tem aproxi- madamente 1.375 polegadas de largura). Se for impressa aquela imagem em 10 polegadas (25 cm) de largura, os pixels são esticados por sobre uma área maior, assim o ppi na impressão cai de 2700 ppi a 371 ppi (3712 pixels 710 polegadas = 371 pixels por polegada). Também, sabendo-se o tamanho da imagem em pixels, pode-se dividir aquele' número pelo número de pixels que se quer imprimir por polegada para determinar o maior tamanho possível da impressão. c) Principais tipos de formatos de ima- gens bitmap: Uma imagem digital bitmap poderá ser gra- vada em diferentes formatos de arquivos ou tipo de extensão, sendo que os mais utilizados são: TIFF. - O TIFF (Tagged Image File Format) é o maior em tamanho e o melhor em qualida- de de imagem. É o formato ideal para o trata- mento de imagem antes de ser convertida para qualquer formato. Não perde resolução quan- do o tamanho original da imagem é alterado; também muito conhecido e usado para im- portar/ exportar imagens e fotos entre progra- mas e plataformas (MACS e PCS) diferentes; comprime os arquivos sem perder qualidade da imagem. É muito utilizado em editoração eletrônica e mídia impressa em geral. 442 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLÍNICO Processamento, exibição e armazenamento da imagem - Obtida a imagem digitalizada, ela poderá ser armazenada em seu sistema, ou passar por um processo de editoração (Fig. 20.13) e ser utilizadas em mídias diversas (web, e-mail, impressão, apresentações, ete.). Muitos equipamentos de captura de imagem vêm acompanhados de editores de imagem que na maioria das vezes estão em versões reduzidas ou são programas com poucos recursos de edi- toração. Os programas de edição de imagem mais conhecidos são: Adobe Photoshop, Corel Draw e Paint Shop Pro. Ao processarmos uma imagem digital sua re- solução final dependerá do uso que se pretende fazer do arquivo. (Fig. 20.14) Para visualizar em monitores, TVs ou colocar a imagem na Internet, pode-se usar resoluções baixas, entre 72 e 100 dpi, pois a maioria dos monitores tem resolução entre 72 e 96 dpi. Mas se a finalidade for imprimir o arquivo, a resolu- ção dependerá do periférico de saída. Para os trabalhos de publicações recomenda-se imagens de alta qualidade numa resolução de 600 dpi no formato Tiff (tagged image file format) ou JPEG não comprimida, e devem ter ao menos 24 bits de profundidade de cor. r--1 Recorte Brilho e contraste f-- ,H Filtros e efeitos I I Processamento da I Equilrbrio de cores ~ H Saída (exportando) I imagem I H Remover Rotacionar ~ I Escolha do formato I I (tiff,bmp, jpg) I I Resolução I Fig. 20.13 - Esquema representando as etapas que envolvem o processamento das imagens digitais. Imagem processada I I I I I Impressora Arquivo Web·site Documento • Mala direta • Apresentações em PowerPoint E-mail Fig. 20.14 - Esquema representando diversas utilizações das imagens, após serem processadas. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 443 Tanto as câmeras digitais como a maioria dos scanners permite escolher a resolução du- rante a digitalização da imagem, mas ela pode ser alterada também por softwares de edição de imagem. Além da resolução, ao se trabalhar com arquivos bitmaps precisamos escolher o modo de cor. Para imagens que serão incluídas na Internet ou apresentadas em monitores, pode- se trabalhar com a paleta de cores RGB (Red, Green e Blue) , e para impressões, deve-se usar a paleta CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto), isso porque nem todas as cores que são. vistas no monitor poderão ser impressas. No sistema RGB, as cores são resultado da intensidade atribuída a cada píxel, de zero (preto) a 255 (branco) por canal. Cada píxel têm seus três canais de informação de cor com oito bits por canal; assim, como exemplo: 24 bits por píxel, igual a 16,7 milhões de tons de cor. O modo CMYK se baseia na absorção da luz da tinta impressa no papel. Quando a luz branca atinge as tintas, parte do espectro é ab- sorvida e parte é refletida para os olhos. As co- res são conseguidas na combinação de CMYK. O preto (k) é adicionado às combinações para se conseguir o preto verdadeiro (sem ele o resultado seria um marrom). Nesse modo de cor, uma escala de O a 100% é atribuída a cada canal de cor, onde os quatro canais em 100% são iguais ao preto e os quatro canais em 0% são iguais ao branco. Para prover um armazenamento mais per- manente e formarmos um banco de imagens devemos salvar as imagens em mídias de arma- zenamento. Estas mídias podem ser fixas ou re- movíveis (ZIPDRIVE, CD, DVD). As removíveis nos favorecem quando precisamos transportar os enormes arquivos de imagem para algum lugar, um laboratório de impressão, por exem- plo, e percebemos que não há como colocar aquele imenso arquivo em um disquete. e) Documentação Ortodôntica 3D Os avanços tecnológicos resultam em uma mudança de abordagem no diagnóstico por imagens nas áreas medicas e odontológicas, sem dúvida os recursos de imagens tridimen- sionais oferecem excelentes benefícios. Em Ortodontia a utilização de imagens em 3D adquiridas pela tomografia computadori- zada, pelos novos recursos fotográficos e pelo escaneamento de moldagens e modelos orto- dônticos proporciona ao profissional um salto de qualidade diagnóstico imensurável, é uma tendência mundial e em breve, deverá fazer parte das rotinas clínicas e acadêmicas. Fig.20.15 444 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO Tomografia Computadorizada (TC) As tomografias computadorizadas odonto- lógicas (Cone-Bean Computed Tomography) se apresentam como um marco no diagnóstico por imagem na Odontologia. Mais especifi- camente na Ortodontia. A técnica de volume em 3D (Tomografia Computadorizada Volu- métrica) trabalha com recursos modernos de computação gráfica, possibilitando a aplicação de uma escala de cores e transparência e aqui- sição de uma imagem final com alta resolução, superando, dessa forma, a técnica de superfície (CAVALCANTI,2004). A possibilidade de se ter a melhor visualiza- ção da região selecionada, sem distorções, com baixa dose de radiação ao paciente, sem mag- nificação, fácil manuseio, e ainda com baixo custo, faz com que cada vez mais profissionais optem pelas tomografias, elevando a qualidade dos exames complementares necessários para um bom diagnóstico ortodôntico. Os tomógrafos hoje utilizados em Odonto- logia são scanners que produzem tomografias craniofaciais volumétricas ou tridimensionais através de feixes cônicos (Cone-Bean CT scan- ner). Através da adaptação de componentes de sistemas já existentes e os integrando de uma maneira inovadora e eficiente foi possível criar um aparelho que forneça uma completa visão craniofacial em 3D com alta resolução e relativamente baixa exposição radiológica aos pacientes. Atualmente, existem vários tomógrafos odontológicos comercialmente disponíveis com campo de visão de face inteira para aplicações craniomaxilofaciais (NewTom QR DVT 9000 (Quantitative Radiology s.r.1., Verona/Itália); i-CAT (Imaging Sciences InternationaljEUA); o CB MercuRay (Hitachi Medical Corporation, Shiba- Ken/]apão) e o 3D Accuitomo-XYZ Sli- 20.16A 20.16B ce View Tomograph U. Morita Manufacturing, Kyoto/]apão). As formas de obtenção das imagens com estes tomógrafos diferem quanto ao posiciona- mento do paciente (sentado ou deitado), tem- po para o completo escaneamento, a resolução da imagem e a dose de radiação. Os softwares possibilitam a escolha da incli- nação dos cortes axiais na reconstrução. Com o mesmo escaneamento é possível fazer várias reconstruções em diferentes planos, um para mandíbula, outro maxila, outro ATM, com angulação definida pelo usuário. Isto possi- bilita uma melhor visualização e mensuração para um diagnóstico mais preciso permitindo uma análise mais criteriosa das assimetrias faciais; das vias aéreas; da posição de dentes retidos e supra numerários, da forma, deslo- camento, crescimento anômalo e a reabsorção de côndilos mandibulares. Possibilita ainda sobreposições tomo gráficas para avaliação do crescimento craniofacial e da estabilidade de cirurgias ortognáticas e de tratamentos orto- dônticos, mensurar a espessura, morfologia óssea e distância inter-radicular em locais para instalação de rnicroimplantes para ancoragem ortodôntica e o planejamento e avaliação de cirurgias ortognáticas. Avaliação de assimetrias faciais A tomografia computadorizada volumétrica aliada às imagens fotográficas em 3D permite determinar assimetrias faciais de maneira a mensurar não somente as estruturas ósseas como também a morfologia facial (Figs. 20.16A-C). Avaliação das vias aéreas A TC vem agregar, de uma maneira não invasiva, maior precisão ao diagnóstico das alte- rações das vias aéreas superiores (Fig. 20.17). 20.16C FJgS. 20. 16A a C - Vias aéreas: frontal, lateral e sobreposição. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 447 Um recurso importante também é o set-up. Com o set-up virtual, o clínico pode ter uma res- posta imediata, baseada em 3D, e uma expectativa razoável que poderia ser alcançada com a simula- ção do tratamento ortodôntico. Usando modelos digitais, o set-up virtual permite muitas soluções que podem ser compartilhadas com o dentista e apresentadas ao paciente. Fotografias digitais 3D As imagens fotográficas da face podem ser consideradas complementares ao exame clíni- co e como auxiliar de diagnóstico. Pesquisas mostram que a análise do perfil facial em fotografias, baseando-se exclusivamente em pontos do tecido mole é um método auxiliar confiável e útil no diagnóstico e planejamento ortodôntico. A possibilidade de trabalharmos com imagens fotográficas em 3D enriquece a avaliação clinica. Recursos como a Dimensional Imaging's 3D-Capture (http:/hvww.di3d.com/page_pro- ducts.html) tornou possível capturar de forma instantânea, imagens de alta resolução as quais são processadas para criar imagens coloridas em 3D rica em detalhes e precisão. A sobrepo- sição destas com as imagens tomográficas, pos- sibilitam uma perfeita visualização da relação das estruturas ósseas e tecidos moles. figo 20.21 - As imagens fotográficas 3D permitem uma visualização da relação das estruturas ósseas e tecidos moles. Prototipagem A Prototipagem Rápida é um processo aditivo construtivo utilizado para obtenção de protótipos diretamente de um modelo tridi- mensional. As geometrias podem ser obtidas utilizando um programa de modelagem sólida (CAD) ou pela conversão de arquivos obtidos de scanners 3D ou de tomógrafos. Esta tec- nologia surgiu no final dos anos 80 e desde então tem sido utilizada por diversas áreas de conhecimento. Na odontologia, esse modelo em tamanho real da estrutura óssea da face torna mais fácil para o cirurgião perceber sua real complexida- de. O material pode ser usado para planejar e ensaiar a cirurgia, até antes da colocação da prótese. O resultado final do protótipo mate- rializado, através de um software que, com as informações da tomografia computadorizada, criam peças físicas - bio modelos - com uma espécie de resina de acabamento preciso de qualquer forma, dimensão final e com com- plexidade em detalhes. É mais utilizada em Cirurgia bucomaxilofacias, e implantodontia, mas seu uso cabe também a ortodontia. figo 20.22 - Prototipagens (imagens retiradas do website http://www.artis.com.brl).Aplicação em Cirurgia bucomaxilofacias para comunicação entre a equipe cirúrgica. Simulação e planejamento cirúrgico. Implantes personalizados. 448 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO 20.23A Figs. 20.23 A e B - Imagens retiradas do website http://www.artis.com.brl.É possível através do estudo tomográ(lco separar os dentes do osso do paciente e criar um protótipo apenas dos dentes, o que permite a avaliação da dentição do paciente, inclusive o posicionamento exato de dentes inclusos, o que auxilia na elaboração do diagnóstico e plano de tratamento do paciente. 2 - A IMPORTÂNCIA DA INFORMATIZAÇÃO NO GERENCIAMENTO E MARKETING DO CONSULTÓRIO ORTODÔNTICO Um mercado altamente competitivo exige do ortodontista e de sua equipe um maior em- penho não só para oferecer tratamentos de alta qualidade, mas também para agregar conforto, informação e segurança em· busca de melhores serviços e mais clientes. Em primeiro lugar, o ortodontista precisa assumir que é o gerente - proprietário de uma empresa - "o consultório", em segundo que esta empresa faz parte de um mercado competitivo, e em terceiro que dois desafios se colocam, necessariamente, na or- dem do dia para qualquer organização: primei- ro, sobreviver, segundo, crescer com solidez e determinação. Para ambos os desafios, um fator é fundamental: planejamento estratégico. a número de competidores aumenta a cada instante e conseguir uma posição sustentável merece ações proativas. E são essas ações que o planejamento estratégico procura estabelecer. a planejamento estratégico envolve várias fases que dependem de dados; por este moti- vo, uma empresa, por menor que seja, precisa ter um sistema de informações de marketing onde devem ser contempladas informações básicas sobre os clientes, fornecedores, clientes potencial (prospects). Basicamente, um banco de dados com nome do paciente, endereço, telefone, fax, e-mail, nome dos pais ou respon- sáveis, irmãos, e, se for empresa, o nome e o cargo da pessoa de contato. a ato de gerenciar de maneira eficaz e pro- dutiva implica em adotar estratégias organiza- cionais onde a qualidade das decisões e resulta- Fig. 20.24 - Prototipagens - confecção de guias cirurgicas.Aplicação em implantodontia. Imagem do website http://www.artis.com.brl. dos dependem de informações confiáveis sobre o desempenho da prestação de serviços. a primeiro obstáculo com o qual o Orto- dontista se depara é a sua formação profis- sional. Como ocorre comumente em todas as áreas da saúde, ela está direcionada a capacitá- 10 para o diagnóstico, planejamento, prevenção e tratamento das desarmonias dentofaciais, conhecimentos que lhe permitem alcançar a excelência clínica. Entretanto, não lhe é ensinado como administrar seu consultório, nem como conquistar e manter clientes para exercer com êxito a sua profissão, isto é, como se diferenciar da concorrência e encarar a clí- nica ortodôntica como uma empresa inserida num contexto altamente competitivo. Mesmo exercendo com excelência a ortodontia, muitas vezes o profis-sional não consegue manter seus prontuários clínicos organizados e atualizados, deixando de convocar pacientes faltosos ou ter sob seu controle os pós-tratamentos. 20.23B A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 449 Na era da competitividade não conhecer os resultados da sua empresa causa um impacto tremendo, pois a falta de informação pode ser seu maior inimigo, ou o maior aliado de seu concorrente. Portanto o objetivo principal de acompanhar os resultados da clínica ortodônti- ca é estabelecer uma sistemática de verificação e análise dos níveis da qualidade dos serviços, da produtividade, da eficácia operacional, dos indicadores de desempenho financeiro e do desempenho em relação à concorrência, de forma a permitir permanentemente o moni- toramento do processo de melhoria contínua da empresa. O consultório de sucesso mantém controles eficazes com base na coleta e análise das informações. Pode-se definir alguns índices de controle, tais como: número de orçamen- tos realizados; percentual de aceitação dos orçamentos; número de pacientes (clientes) novos que iniciaram tratamento; número de indicações recebidas, a receita bruta, o lucro, retorno de antigos pacientes e muitos outros. A periodicidade da coleta destes controles não deve ser muito curta para não atrapalhar o funcionamento da clínica, nem muito longa, já que impediria a atuação, de forma rápida, nas correções de destino necessárias. Medir o desempenho inicial é fundamental para poder estabelecer objetivos e assim, ter meios de ava- liar seu progresso. Como gerente, o ortodontista, deve, portan- to, também conhecer e implementar políticas de marketing em seu consultório, tendo por objetivo posicionar a instituição, planejar e orientar ações para o estabelecimento de tro- cas produtivas com o entorno social. Marketing é uma ciência que permite a você obter melhores resultados financeiros, prestígio social e qualidade de vida através do excelente atendimento ao cliente (Caproni). Todo plano de comunicação e marketing deve definir, por- tanto, as estratégias e canais para uma comuni- cação eficiente. Além de oferecer um serviço de qualidade, o profissional deve identificar qual poderia ser o seu diferencial competitivo de mercado, que com certeza não está dentro do produto clínico de sua especialidade. Mais uma vez, a solução está em fazer uma análise detalhada das informações, do seu Mix de Marketing, retirando dele tudo aquilo que desagrega valor e incluindo ações que agre- guem valor, que tornem você único e exclusivo na percepção do cliente. Manter um sistema de informação educa- cional aos pacientes pode ser um diferencial competitivo de mercado. "Pacientes mais bem informados e esclarecidos valorizam mais os serviços e percebem toda a qualidade dos cui- dados prestados" (Castro). A Informatização é um auxiliar importante na elaboração, ma- nutenção e distribuição dentro de um sistema info - educacional em saúde, dos recursos ne- cessários à orientação dos pacientes (folhetos informativos, vídeos, ilustrações, pôs teres, foto- grafias, manequins, modelos, slides, homepage, informativo via e-mail, ete.). Recursos como mala direta ou mailing são bastante eficientes na manutenção de um es- treito relacionamento com nossos pacientes no pós-tratamento, e demonstram as infinitas possibilidades e as vantagens de utilização de um banco de dados atualizado. Sistemas de informações Informações são o resultado da interpreta- ção sistemática dos dados estruturados, com significados, contextualizados, interpretados, compreendidos e devidamente armazenados de forma que permita o seu processamento. Essas informações inseridas em banco de dados administrados por sistemas gerenciadores são fundamentais ao apoio na tomada de decisão, pois com o conhecimento do problema torna- se possível sua solução. No dia-a-dia vivemos mergulhados num mar de dados que, isoladamente, nada significam. Se mapearmos estes dados, podemos transfor- má-Ios em informações de grande importância para o gerenciamento de uma organização, seja ele um simples consultório ou uma clínica. É importante destacar que a simples digitaliza- ção de documentos não pode ser considerada como um prontuário eletrônico dentro de um sistema computadorizado, uma vez que não traz mudanças de comportamento e não possi- bilita a estruturação da informação. É fundamental a utilização de um sistema computadorizado que agilize os serviços, pro- duza informações para a tomada de decisões e auxilie o ortodontista na organização e geren- ciamento de suas clínicas, propiciando aumen- to da produtividade, melhores resultados e bem estar. Para Manson]r., um sistema de informações gerenciais deve fornecer dados básicos de que os gestores necessitam em suas tomadas de decisão. Assim, quanto maior for a sintonia entre a informação fornecida e as necessidades informativas dos gestores, melhores decisões 452 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO INTERNET Internet é uma rede mundial capaz de in- terligar milhares de usuários. Está organizada na forma de uma malha, não tendo nenhum ponto central nem sendo gerida por nenhum órgão específico. Podemos defini-Ia como uma rede de computadores ligados entre si, que uti- lizam a mesma tecnologia para enviar e receber informações - linguagem universal que atende pelas siglas TCP/IP (Protocolo de Controle de Transferência/Protocolo Internet, em inglês). Os provedores de acesso ou de informações são os efetivos prestadores de serviços aos usuários finais da Internet. Um provedor de acesso à Internet é uma empresa que provê acesso à rede aos seus clientes através da manutenção de uma central de linhas telefônicas exclusivas, ligadas aos seus servidores Internet. Os servidores são máqui- nas de alta capacidade, com grande poder de processamento e conexões velozes. Constituin- do-se como provedores de acesso temos univer- sidades, empresas e órgão do governo. Os provedores de acesso oferecem dife- rentes tecnologias que possibilitam a conexão usuário-rede. Através da conexão à rede e com o auxílio de programas instalados em seu computador (navegadores), o usuário pode ter acesso a diversos serviços: navegar na web, cor- reio eletrônico, conversas em tempo real, trans- ferên-cias de arquivos, participar de listas de discussões, pesquisar sobre qualquer assunto. Estes programas são chamados Browsers. A pa- lavra "browse" significa examinar casualmente. Browsers são programas que permitem navegar e visualizar os milhões de websites da internet. Os Browsers são disponibilizados gratuitamente na Internet. Os mais utilizados são o Internet Explorer e o Netscape Communicator. Uma nova rede de computadores, muito mais rápida e econômica que a internet a Internet2 ou UCAID (University Corporation for Advanced Internet Development), foi de- senvolvida por uma iniciativa norte-americana, voltada para o desenvolvimento de tecnologias e aplicações avançadas de redes Internet para comunidades acadêmica e de pesquisa. Atual- mente a iniciativa envolve centenas de univer- sidades norte-americanas, além de agências do governo e indústria e visa ao desenvolvimento de novas aplicações como telemedicina, biblio- tecas digitais, laboratórios virtuais, entre outras que não são viáveis com a tecnologia Internet atual. Nos EUA, já é possível que médicos acom- panhem cirurgias a distância por meio da nova rede. O Brasil, através do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), vem acompanhando de perto o desenvolvimento da Internet2, e esta deverá interligar os computadores de instituições pú- blicas e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e municipais, centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de teleco- municação. Em princípio, estão conectados os computadores ligados às universidades públicas que participam do projeto, e apenas para fins de pesquisa. Como acessar a Internet O melhor meio para se ligar à Internet é através de um provedor de acesso particular. Se você for ligado a uma instituição acadêmica ou clínica, verifique se a mesma não disponibiliza o acesso. 1 - TECNOLOGIAS DE ACESSO A -Acesso via conexão discada - É o meio de acesso mais utilizado no Brasil, e funciona com linha telefônica e um modem comum. ecessita de: • Modem • Uma linha de telefone livre • Assinatura com provedor de acesso • Paga pelo tempo de conexão B - Acesso via conexão banda larga - A prin- cipal característica da banda larga (tradução do inglês "broadband") é a maior velocidade de navegação. As conexões de banda larga podem ser: a) ADSL - Utiliza a mesma estrutura das linhas telefônicas convencionais. Por isso, é A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 453 necessano que o usuano tenha uma linha te- lefônica. A grande vantagem é que, além da velocidade ser maior, a linha telefônica fica desocupada e a não há necessidade de pagar os impulsos telefônicos. Comercializado pelas companhias telefônicas. Necessita dos seguintes requisitos: • Assinatura do serviço • Assinatura com provedor de acesso • Uma linha de telefone • Modem ADSL • Navegação é ilimitada 24h por dia sem custos adicionais. • Velocidades de 256 Kbps a 2 Mbps (de- pende do pacote assinado) b) Conexão via cabo - utiliza a estrutura das operadoras de TV a cabo, dispensa o uso de linha telefônica e necessita de: • Assinatura do serviço • Assinatura com provedor de acesso • Cable modem • Navegação é ilimitada 24h por dia sem custos adicionais. • Velocidade de conexão: de no mínimo 256 Kbps, variando conforme o pacote. • Comercializado pelas empresas que oferecem serviço TV a cabo. c) Via satélite - A outra opção de acesso a internet por banda larga é a via satélite. [ele todos os dados são transmitidos por satélite e chegam ao usuário através de uma pequena antena e um modem. Necessita de: • Assinatura do serviço • Assinatura com provedor de acesso • Acesso ilimitado • Alta velocidade • Possibilidade de navegar em lugares onde não existe telefone e cabos de televisão, como fazendas, sítios e lugares afastados das grandes cidades. C - Via Rádio (Wireless) - O Acesso via rá- dio é um sistema de antenas interligadas entre si, que transmitem informações via ondas de rádio. Também conhecida como wireless, que significa "sem fio" (wire = fio, less =sem), essa tecnologia vem sendo amplamente adotada por se tratar de uma solução que possibilita alta velocidade a um custo semelhante ao da conexão discada. Necessita dos seguintes re- quisitos: Um Kit de Acesso: Placa, Cabo, Antena. Escolher a velocidade de acesso: 64 kbps, 128 kbps, 256 kbps, 512 kbps e etc. 2 - SERViÇOS DISPONíVEIS AO ACESSAR A INTERNET A Internet pode oferecer diversos serviços, como transferências de arquivos, enviar mensa- gens para outros usuários, participar de grupos de discussão e visitar Websites. A - E-mail - correio eletrônico - Como no serviço do Correio, você pode mandar corres- pondências para qualquer lugar do mundo, bastando que conheça o endereço eletrônico (e-mail) do endereçado. Junto aos "mails" você pode anexar documentos criados em editores de texto, planilhas eletrônicas, programas de desenho gráfico, ou seja, qualquer arquivo de computador pode ser enviado. O endereço eletrônico é um serviço fornecido pelo prove- dor de acesso, ou por website que fornecem endereços gratuitamente (http://www.hotmail. com.br). O usuário não precisa estar conectado para receber a mensagem, pois ao ser enviada ela fica armazenada em uma caixa postal eletrô- nica até que o destinatário acesse o serviço de mensagens. A mesma mensagem também pode ser enviada para vários endereços eletrô- nicos ao mesmo tempo, o que facilita bastante a comunicação em grupos, tornando-a ágil e barata. Tal como acontecem nos outros servi- ços (web, ire, etc) para utilizar o E-mail é ne- cessário um programa apropriado (Outlook , Eudora, e outros). Muitos provedores de aces- so disponibilizam o serviço de webmail. Com este serviço o usuário não precisa ter instalado um programa de correio em seu computador, ele acessa sua caixa postal eletrônica de qual- quer computador, através de um endereço fornecido pelo servidor, sendo possível não apenas ler as mensagens' como editá-Ias. Com o aumento de vírus disseminados na rede, acessar a caixa postal pelo webmail é uma for- ma mais segura. B - WWW - A "World Wide Web", mais co- nhecida como "Web", é um dos serviços mais procurados na Internet e foi a responsável pela popularização da rede mundial. Nela, você pode "navegar", ou seja, pular de computador em computador, através dos "links" de acesso. Links são palavras ou imagens que, quando c1i- cadas, levam a outra página da Internet. Hoje existem milhões de páginas disponíveis, sobre todos os assunto imagináveis. A área da saúde é uma das que mais se aproveita desse serviço 454 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO para transrmtir conhecimento a outros profis- sionais e estudantes em qualquer parte do planeta.A Web, também denominada wvvw,é o segundo serviço mais utilizado em toda a Inter- net perdendo apenas para o E-mail. Muitas ve- zes o termo web é utilizado como sinônimo de "Internet" quando na realidade a web é apenas um dos serviços disponíveis através da Internet. Web refere-se ao conjunto de páginas existentes em toda a rede. Website, também conhecidos por "homepage" é o conjunto de páginas web, pertencentes a um mesmo proprietário (go- verno, universidade, indivíduo, empresa, etc.) num determinado endereço (URL). Uma URL é um endereço virtual que indica exatamente onde as informações da empresa ou da pessoa se encontram. (Fig. 20.26) c - News Groups - um tipo de quadro de notícias Outro serviço da Internet, com ob- jetivo semelhante às listas de discussão, é o "News Groups" ou Grupos de Notícias, e mais popularmente conhecido como "News", Aces- sando um computador servidor de "News", você encontra um grande lista de assuntos, que podem estar divididos em sub-tópicos. Abrindo qualquer um dos itens, você encontra mensa- gens de usuários do "News" de várias partes do mundo, com comentários a respeito daquele assunto. A diferença com as listas de discussão é que, nessas, as cartas chegam até você, e no "News" você vai ao encontro dos "mails". Não é necessário se increver no grupo, mas é indi- cado assinar um para ter acesso às mensagens mais antigas. (Fig. 20.27) Fig. 20.26 - Browser, Internet Explorer, apresentando os botões padrões e a barra de endereço (URL). ::'lrtlpl1Y.'WW.,.,llinlC(ltllbrlindex.hlm"\II;ros.ofthTle,nel[xp~rer ~~ kf#YO ~ ÚÜ' f~ I'io'f-us Aj.Jd.o ~'i)Itti>:jt-.~M<le>t.tt..o Fig. 20.27 - OFórumVellini é um espoço aberto no qual colegas formulam perguntas sobre determinados assuntos ortodônticos. Quem tem a informação dá a resposta. Se alguém não concordar com a mesma pode contestá-Ia, e assim por diante. Cria-se, deste modo, verdadeira sala virtual para debates. fgi ~~ """-"""...,.-tsi.N,4·...,,,'F' '''''·!f'SsnW''''''!Jr11'!3' [).ata -".--... Q>oI.22.H.,.,.2007 (1) q...;,n,_,lOO7 (t) S.~04>Jun.2007 (1) D - IRC - conversa pelo computador O "Internet Relay Chat" , ou simplesmente "Chat" ou ainda IRC, é um fórum de discussão "onlirie" (você manda mensagens às outras pessoas ao mesmo tempo que elas às lêem nas suas telas e respondem logo em seguida). Exis- tem centenas de "salas" que são divididas por tópicos, e todos em cada sala lêem as mesagens de todos. Esse serviço tem suas limitações, pois depende do destinatário da mensagem estar conectado na hora da transmissão, o que não acontece com o "mail" nem com o "News''. E - Listas de discussão As listas de discussão são usadas por grupos de pessoas com interesses em comum. Por exemplo, se você gosta de música, pode assinar uma lista em que o assunto seja este. Assim, você está apto a enviar e receber mensagens (através de e-mail) para todas as pessoas que assinam a mesma lista. A facilidade está no fato de você enviar um único e-mail e todos os assinantes receberem sua mensagem. Como isso é possível? Em algum compu- tador na Internet, instala-se um programa A INFORMÁ TICA NA ORTODONTIA 457 • Em viagem, saia da lista. Se você sair em viagem ou não puder acessar a rede por mais de uma semana, cancele sua assinatura na lista de distribuição. 4 - A APLlCABILlDADE DA INTERNET EM SUA VIDA PROFISSIONAL A internet é o maior banco de informações do mundo. São milhares de websites disponí- veis, específicos para os profissionais da saúde e que apresentam um vasto conteúdo científico. E necessário que esses profissionais se qualifi- quem e aprimorem seus conhecimentos para que possam acompanhar esta grande revolução virtual. É através da Internet que esses profis- sionais podem ter acesso, em tempo hábil, aos mais diversos conhecimentos especializados, a publicações científicas e às informações produ- zidas pelo mundo todo. É uma linguagem universal e obrigatória, principalmente para aqueles que desejam re- conhecimento profissional. Hoje, a capacitação do saber é mais veloz e autônoma. Portanto, os profissionais devem ser qualificados, para, as- sim, incluir a tecnologia na prática diária. Por meio da Internet, pode-se realizar consultas remotas, enviando a imagem para outro pro- fissional, em qualquer ponto do mundo, com uma seqüência de comandos simples, e trocar informações e esclarecimentos de diagnóstico; através de e-mail e outros recursos facilmente disponíveis atualmente. Por ser o maior banco de informações sua aplicabilidade é infinita. Podemos realizar tran- sações financeiras através dos websites de ban- cos, fazer compras diversas (de equipamentos a materiais dentários de qualquer localidade do mundo), podemos fazer cursos de atualização, discutirmos casos clínicos. Auxílio precioso na fase da pesquisa bibliográfica, quando elabora- mos trabalhos científicos. Por ser a maior fonte de informação em qualquer ramo do conhecimento humano, há um volume incalculável de informações na In- ternet, à disposição dos interessados. A tarefa de selecionar estas informações é bastante difí- cil e por que não falar praticamente impossível mediante a navegação aleatória pelos milhões de páginas existentes, e cujo número aumenta diariamente sem utilizarmos os mecanismos de busca. Os "mecanismos de busca" são progra- mas capazes de encontrar uma determinada informação a partir de palavras-chave ou pa- lavras representativas do assunto pesquisado. As informações específicas a uma determinada área do conhecimento também estão disponí- veis em websites específicos. Daremos neste tópico uma noção de como e aonde buscar informações, A - Mecanismos de Busca A evolução das tecnologias de informática e de comunicação aplicadas à informação tornou possível a indexação, recuperação e dissemina- ção automática da informação, em especial na rede Internet com a utilização dos mecanismos de busca - programas que manipulam base de dados com informações sobre documentos disponíveis na rede (Fig. 20.28). Estes softwares percorrem a rede indexando as páginas infor- macionais disponíveis pelos e para os usuários e as ferramentas de busca, através de estraté-gias de busca fornecidas pelos usuários, consultam bases de dados com o objetivo de fornecer en- dereços de websites ou páginas pertinentes ao assunto solicitado, funcionando como verdadei- ras páginas amarelas da era do computador. Os mecanismos de busca se diferenciam na forma de estruturar as bases de dados, nos recursos referentes às estratégias de busca, nos níveis de busca e na apresentação dos resultados. G www.google.com.br bSOO! câl'ê? ~p,"~! altavista: SEARCH ô~R§ • COM www.yahoo.com.br www.cade.com.br www.achei.com.br www.altavista.com.br www.aonde.com.br Fig. 20.28 - Principais mecanismos de busca de dados na Internet. B - Pesquisa Bibliográfica online A pesquisa científica é de fundamental im- portância para o desenvolvimento da comuni- dade de profissionais da saúde. A revolução da forma de efetuar a pesquisa bibliográfica, do INDEX MEDICUS (impresso) e do CD ROM à disponibilização "ONLlNE" (Medline, Lilacs, BBO, Scielo etc), agilizou o processo da busca pela informação, através de bibliotecas virtuais, digitais e eletrônicas. O acesso gratuito e de qualidade às bases de dados para todas as comu- nidades de pesquisadores traduz-se na melhoria do ensino, da pesquisa e atenção à saúde. A 458 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO busca pode ser feita utilizando diferentes vias: as palavras-chave, frases, autores, instituições, títulos. Também pode contar com limitadores (tempo, idioma, veículo de publicação). Diante desta facilidade o pesquisador deve proce- der a uma busca inicial das referências mais relevantes, e posteriormente, permitir-se um aprofundamento e expansão desta busca. É fundamental a elaboração de uma estratégia bem-pensada de busca (começar do mais geral e ir ao particular, começar do ano mais recente e retroceder, examinar listas de citações). Existem diversos websites onde você pode pesquisar gratuitamente, estas bases de dados. (Fig. 20.29) c - E-learning na Atualização e Formação Profissional Novas técnicas, novos conhecimentos, novos equipamentos vêm surgindo com uma dinâmica cada vez mais acelerada, nos dando a sensação que devemos, para manter o mes- mo nível profissional que tínhamos há pouco tempo atrás, correr a uma velocidade máxima. Realmente, se não buscarmos uma permanente atualização em pouco tempo passaremos a fazer parte do passado. Uma solução para esta necessidade constante de atualização é o e-Iearning ou educação online, que pode ser definida como um método de ensino e apren- dizagem que utiliza as tecnologias da internet para comunicação e colaboração em um con- texto educacional (Figs. 20.30A-B). Sem dúvida uma nova opção de aprendizado, eliminando barreiras, como a falta de tempo, distâncias geográficas e a dificuldade do profissional em deixar muitos dias de trabalho em seu consul- tório. Esta nova forma de aprender apresenta oportunidades fantásticas ao profissional, que vê descortinar à sua frente um novo e promis- sor campo de trabalho. Os cursos online exigem do aluno um pa- pel mais ativo, de maior interesse, forçando-o ao planejamento e organização de seu estudo. estes cursos, em que a interação é à distância, o aluno deverá estar preparado para saber usar as novas tecnologias, tais como chats, e-mail, fóruns, etc. PubMed http://www.ncbi.nlm,nih,gov/entrezlquery,fcgi?db=PubMed PubMed é o mecanismo de pesquisa oferecido pela NLM, além de indexar todas as revistas contidas no Medline, o PubMed também indexa outras bases de dados como o PreMEDUNE e HealthSTAR,AIDSUNE, HISTUNE, SPACE- UNE, BIOETHICSUNE Y POPUNE, BIREME http://www,bireme,br/ É um Centro Especializado da OPAS, estabelecido no Brasil desde 1967, em colaboração com Ministério de Saúde, Ministério da Educação,Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e Universidade Federal de São Paulo.A Biblio- teca Virtual em Saúde - BVSé um site composto por fontes de informação em ciências da saúde para responder às necessidades de informação técnico-científica de profissionais e estudantes da área, Permite acesso a Medline, Lilacs dentre outros, USP - DEDALUS http://www,usp,br/sibi O Sistema Integrado de Bibliotecas da USP SIBi/USPe a SIBiNetlBiblioteca Virtual possibilita acesso a bases de dados eletrônicas, numéricas, nacionais e estrangeiras a partir de assinaturas da USP e FAPESP,para esse fim, ou apontamen- tos para bases de acesso público, Medline, Bibl Digital de Teses da USP,BiblVirt em Saúde, Prossiga http://www,prossiga,br/referencial A biblioteca virtual Referência para Pesquisa em C&T é um forte instrumental para os pesquisadores de qualquer área do conhecimento, na medida em que disponibiliza para essa comunidade dados e informações existentes na Internet, organizando-os de acordo com os diversos tipos de informação (programas de pós-graduação, periódicos, bibliotecas, listas de discussão, etc) e facilitando seu uso, É um serviço de referência que se diferencia da referência convencional por permitir, na maioria das vezes, acesso à informação final. Dental Review - base de dados A Dental Review - Guia Bibliográfico Odontológico (http://www,dentalreview,com,br) é uma base de dados que sur- giu da idéia de possibilitar o acesso aos dados bibliográficos de todos os documentos técnico-científicos publicados, em todas as revistas odontológicas brasileiras, Quando solicitada a Dental Review, oferece o serviço de localização e busca de artigos, Fig. 20.29 - Bibliotecas virtuais que possibilitam a pesquisa cientifica em bancos de Dados on/ine. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 459 A comunicação audiovisual e interativa, por Videoconferência, tem permitido a apro- ximação de professores a grupos de estudos geograficamente distantes. Flg. 20.30A - Ambiente de apren- dizado on line, apresentando algumas ferramentas utilizadas em e-/earning. liCurso CUBO 6Gico de Orto&mha Vllltnternet IAL~rosoft Internet Explore, ~r8: "''U'O tIbr bbr F....tm ,.,.~ At-dI ~ .flN:!;l:ljaoocde.edmod.coaoJr~."l\dr-Z2&Ib~ t -... I AcrJdJS5 Curso Básico de Ortodontia via IntemetVot:iKtslOUe«TIO;""9~II;M4ttOOemmodúdadedUIuno (S•.•.) Edum.d ~ Onodonti.l I DentfQl' "IWJoIinçio como e51ud~nI. I Programação C••lendârio P<l,tldp.lntH - lf1 PartlC!pantes Admlnlsuólsh • t~Ot85 @l Relatório das atM(lades rJ Mod\flcaf_. g Mudara ""'"g Canc.elara """"ilscnç3omtlr5O Ort"""'" Ortodontla 1 I5MacUot-FUl'lC3meriOS~B3S1C0emClrtDdOrl:l3 O ~~l-Funoarr.ertr» j)Desano Fl61da:!lentDs o ""'oaaçio SObre a aula FI..I'1damen!:OS tlAlJa 2 - Crnomento ~~'»- Cre5tF.,enmec~.etto=-- ,Fig. 20.308 - Ortodontistas do Grupo de Estudos -Vellini de Maracay, Venezuela assistem a transmis- são por videoconferência de aula ministrada pelos Profs. Vellini e (otrim. 111- INFORMATIZANDO O CONSULTÓRIO ORTODÔNTICO 1 - CONHECENDO OS EQUIPAMENTOS Apresentados os potenciais benefícios que a informatização pode trazer à vida do profissio- nal, fica difícil imaginar razões porque não in- formatizar. Porém, uma vez tomada a decisão, muitos ortodontistas sentem desmotivados, ao se depararem com obstáculos para a imple- mentação desta tecnologia. O primeiro deles é a questão lingüística; o profissional precisa passar por um processo de aculturamento para que possa compreender as denominações utili- zadas nesta linguagem de softwares, hardwares, download, upload, attach, etc. Alguns termos são de tradução praticamente impossível, tor- nando-se necessário além do desenvolvimento da habilidade de usar o computador, um pro- cesso de alfabetização em Informática. Sem a pretensão de tornar o Ortodontista um especialista em informática, mas com o objetivo de diminuir o stress causado pelo im- pacto inicial do contato com esta tecnologia, consideramos importante apresentar alguns fundamentos básicos, de uma maneira não tecnicista, mas bastante simplificada dos ele- mentos constituintes de um computador, e sua interdependência com os sistemas operacionais e aplicativos (softwares), de forma que possam ultrapassar as barreiras iniciais e obter sucesso durante a incorporação da informática em seus consultórios ou clínicas. Apesar da velocidade das mudanças tecno- lógicas, basicamente todo computador é cons- tituído de alguns elementos básicos os quais estão representados na Fig. 20.31. O equipamento necessário para fazer do seu computador um auxiliar eficiente é basica- mente composto por duas partes principais: o hardware e o software. Hardware é o equipamento físico (visível e palpável). Um conjunto de fios, placas de circuitos integrados, o monitor de vídeo, a impressora, ete. O software é o conjunto de programas que faz a máquina funcionar e per- mite que se obtenha o resultado desejado de seu processamento. 462 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO B - Unidades de entrada/saída (periféricos) - Dispositivos que cumprem o papel de colo- car, ver ou retirar os dados no micro, portanto devem ser considerados de igual importância à CPU e aos dispositivos de armazenamento. Os principais são: teclado, mouse, monitor, im- pressora, scanner e modern. (Fig. 20.32) a) Dispositivos de entrada: • Scanner - de mesa; caneta óptica, leitor de códigos de barras. • Câmara digital - Capta imagens e ar- mazena em disquete, cartões de memória flash (tipo especial de RAM não volátil), cartões SmartMedia. • Placa de vídeo: sintonização devídeo; digitalização de vídeo; reprodução de vídeo. • CD-ROM e placa de som: Praticamente todos os micros modernos, já vêm com o kit de multimídia instalado, que inclui uma placa de som, microfone, caixas de som estereofônico e um drive de CD-ROM. Classificam-se conforme a velocidade. • DVD - leitor de mídias digitais b) Dispositivos de saída: • Impressoras - Tipos de impressoras: agulhas; jacto de tinta; laser; térmicas; plot- ter. Principais características a considerar na aquisição de uma impressora: resolução (dpi); velocidade (ppm - páginas por minuto); custo por página; cor. • Projetor - Liga-se ao computador atra- vés da placa gráfica. Alguns modelos necessi- tam da luz de um retroprojetor (data show) e outros possuem fonte luminosa própria. • Monitor /placa gráfica - É a tela do mi- crocomputador, onde pode-se ver o resultado do seu trabalho. As imagens que aparecem na tela do monitor são geradas por uma placa que fica no interior do computador. A quantidade de cores e a resolução que o seu monitor pode- rá apresentar também dependem desta placa. Certifique-se de que a sua placa seja capaz de mostrar pelo menos 256 cores (o mínimo para a visualização de imagens médicas). Para isto, é necessário que ela tenha pelo menos 512 Kb de memória, mas aconselhamos aquelas de 1 a 2 Mb. A placa gráfica possui uma memória que contém, em cada momento, a informação relativa a todos os pontos do ecrã e outros da- dos (ex., texturas) que sejam importantes na construção das imagens. Os dados que estão na RAM, após serem processados pelo CPU, passam em formato digital a uma placa gráfica e, finalmente, ao monitor, sendo projetados no ecrã. ORTO~@ MANAGER= handheld ~palm tap) miero câmera intro-oraJ Fig. 20.32 - Periféricos envolvidos no processo de captura e exportação de imagens. Imagens gentilmente cedidas pela $oftmanager. A INFORMÁ TICA NA ORTODONTIA 463 c) Dispositivo de entrada e saída: • Modem - O modem é um dispositivo capaz de converter sinais digitais compreen- didos pelo computador, em sinais analógicos, que trafegam pela linha telefônica (modula- ção), e vice-versa (demodulação). Daí o nome modem, formado pela contração desses dois termos (MOdulate-DEModulate). Podem apre- sentar diferentes taxas de velocidade de trans- missão, sendo ideais os modelos que operem a partir de 28.000 bits por segundo (bps). Tipos: analógico (interno/externo); cable modem; ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line). Quando você possui uma conexão de banda larga (por cabo ou ADSL) , seguramente o provedor do serviço lhe fornecerá o dispositivo adequado. • CD-R: permite gravar um CD-ROM, com capacidade de 660 Mb, esta é uma boa opção para quem deseja gravar grandes quan- tidades de dados para preservação permanente (bancos de imagens, por exemplo); os grava- dores CD-R funcionam para a leitura e gra- vação, mas geralmente são mais lentos que o CD-ROM só de leitura. Os CD-Rs mais baratos gravam apenas uma vez, mas já existem CD-R regráveis. Procure comprar uma marca de boa procedência, para não ter problemas. • Placa de rede: permite não só a inter- comunicação entre os micros, mas também o compartilhamento de recursos (uma ou mais impressoras, zip-drive, CD-R, e até modem), barateando a instalação total. 2 - A ESCOLHA DO EQUIPAMENTO Antes de comprar o equipamento para o consultório devemos sempre levar em conside- ração o que desejamos informatizar, para tirar proveito da evolução tecnológica e aumentar a produtividade sem gastar muito dinheiro; é preciso escolher o computador certo para as ati- vidades que se pretende desenvolver - compre apenas os que forem realmente úteis para o seu negócio. Sempre considere a questão custo/be- nefício do produto, em função da rápida evolu- ção da tecnologia; não adquira um equipamento com uma configuração defasada para as novas possibilidades que a informática oferece, o que pode ocorrer em menos de um ano, como tam- bém não adquira um equipamento high tech se você ainda não sabe se vai necessitar de todos os recursos que ele pode oferecer. São pontos básicos e fundamentais a serem considerados: garantia, assistência técnica, con- fiabilidade do fabricante, relação custo-benefí- cio e capacidade de expansão (upgrade). Adquira o seu computador apenas em lojas de confiança, sempre exigindo a nota fiscal para salvaguardar direitos. Saiba que o desem- penho da máquina varia em virtude das tarefas e atividades que se pretende realizar; portanto ao comprar computadores, lembre-se de que tão importante quanto eles são os programas que deverão ser instalados. Procure instalar apenas softwares que serão utilizados. A - O que avaliar na compra do equipa- mento Verifique se a placa-mãe possui quantidade razoável de slots (conectores). Não é aconse- lhável adquirir computadores equipados com placas-mãe que trazem praticamente tudo on-board, pois nestes equipamentos existe o compartilham~nto de memória entre diversos componentes (placas de fax-modem, som, ví- deo e com placa de rede). O processado r é o cérebro do computador e sua velocidade serve de parâmetro para o desempenho da máquina. A memória RAM também é um fator cha- ve para o desempenho da máquina. Procure adquirir um computador com a maior quanti- dade de memória possível, no mínimo, 64 MB (Megabytes) . O disco rígido é o componente do compu- tador que armazena os programas, arquivos e informações indispensáveis ao funcionamento da máquina. É preciso adquirir um computador com um disco rígido capaz para suportar o cres- cente aumento no tamanho dos programas. Os discos flexíveis estão ficando obsoletos e, dentro em breve, deixarão de ser utilizados; por- tanto, além do drive de disquetes convencional, convém adquirir uma máquina com um drive para zip ou superdisks, que podem trabalhar com discos de mais de 100 MB de capacidade. Não se pode esquecer do kit multimídia, com placa de som, microfone, alto-falantes e drive de CD-ROM. Ideal seria a substituição do drive de CD-ROM por um de DVD ou por um drive de CD-RW, que tanto pode ler os CDs co- muns como gravar dados em CDs especiais. O monitor de vídeo, o teclado e o mouse constituem a principal forma de comunicação entre o usuário e a máquina e merecem atenção especial. Para evitar lesões causadas por esforços repetitivos (LER), recomenda-se a aquisição de teclados e mouses ergonômicos, que propiciam um maior conforto e acomodação das mãos. 464 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO o modem, ou melhor, uma placa de fax- modem, também é um equipamento impres- cindível para os computadores, o elemento chave para conexão na internet e a transmissão e recepção de documentos pela linha telefôni- ca. O modem de 56 KB (Kilobytes) de veloci- dade de transmissão constitui o atual padrão de mercado, mas novos modelos, ainda mais rápidos, estão para ser lançados. Para quem almeja navegar com alta velocidade na Internet através do modem de cabo ou DSL, ou mesmo trabalhar em rede (doméstica), é fundamental escolher uma máquina com a placa de rede Ethernet embutida. Lembre-se: jogos e aplicativos gráficos exi- gem muito mais recursos do computador que os processadores de textos e as planilhas eletrô- nicas. Tente adquirir uma máquina adequada às suas necessidades. Em relação às Portas Digitais, escolha uma máquina que venha com as portas USB 2.0 (de alta velocidade), já que comportam discos rígi- dos externos com velocidade 40 vezes maior do que os discos rígidos comportados pelas antigas USB (USB 1.1). Para usuários que desejam co- nectar câmaras de vídeo ou equipamentos de música de ultima geração (tocadores portáteis, como, por exemplo, o Ipod da Apple para Windows, que com a conexão FireWire pode fazer o dowload de 4 mil músicas em cerca de 30 minutos), portas como a FireWire e I-link são fundamentais. B - Redes Redes locais são sistemas onde os microcom- putadores são conectados entre si, possibilitando intercâmbio de informações e compartilhamen- to de recursos. Cada computador é um equipa- mento independente, com seu próprio micro- processador, mas os dados gravados no disco de um deles podem ser acessados pelos outros. O mesmo acontece com as impressoras, que se co- nectadas a um computador, podem receber tra- balhos vindos de outros pontos da rede. Existem dois tipos de arquitetura de rede: cliente-servidor (um computador central - servidor - dedicado a basicamente uma única tarefa: servir como depósito de dados que podem ser acessados a partir de qualquer micro ligado a ele); e ponto a ponto (sem um servidor dedicado). Em ambas as arquiteturas, para conectar as estações entre si precisamos de cabos e conectores. Dois tipos de cabo podem ser utilizados: coaxial ou par trança- do. O cabo coaxial permite a montagem de uma rede do tipo barramento, onde o mesmo cabo conecta todas as estações uma por uma. Esta configuração tem um menor custo, mas menor eficiência, pois defeitos em qualquer ponto do barramento levam à interrupção do fluxo de da- dos em qualquer estação ligada a este barramen- to. O cabo tipo par trançado é usado nas redes "em estrela". Neste caso, cada micro é conectado por um cabo independente. Assim, se um cabo apresentar problemas, somente a estação co- nectada a ele perde o acesso, não influindo no comportamento das demais. Para ligar os cabos às placas de rede nos micros usam-se conectores. Cada tipo de cabo usa um tipo diferente de conector. As placas de rede são adaptadores internos que permitem conectar os cabos nos mi- crocomputadores. Ao comprar o equipamento, solicite para que já venham com placa de rede instalada, a fim de evitar custos posteriores para instalação e configuração das placas. C - Softwares Os softwares são os programas que dão vida ao computador e possibilitam a realização das diversas tarefas exigidas pelos usuários, desde a simples elaboração de uma carta até o controle financeiro de uma empresa. Para maximizar a produtividade do consultório não basta ter um computador moderno, é preciso escolher os softwares adequados às atividades que se pretende realizar: sistema operacional, editor de textos, planilha eletrônica, programas de apresentação, banco de dados, navegador para internet, programas específicos, programas uti- litários. Verifique suas necessidades profissio- nais e procure adquirir os softwares adequados para as atividades cotidianas. Para evitar conflitos e defeitos de instalação, compare os recursos, as vantagens e limitações dos programas que deseja adquirir e verifique a compatibilidade com os programas já exis- tentes no seu computador. Sempre adquira os softwares em lojas especializadas, exigindo os manuais e a nota fiscal dos produtos. Verifique a configuração mínima exigida do computador para que o software "rode". Importante também ao definir o sistema operacional do computador - ter em mente que todos os softwares, aplicativos ou utilitá- rios, são projetados em função dele. Como 90% dos computadores do mundo utilizam o Windows, pense bem antes de optar por um sistema operacional diferente. Independentemente da área de atuação, existem aplicativos necessários a todos os usuá- rios, com destaque para os editores de texto e A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 467 um país, cidade, bairro ou mesmo dentro de um prédio. Os novos computadores de mão, como os PDA (Personal Digital Assistant), são muito mais do que simples agendas; muito em breve eles substituirão os laptops e notebooks dos profissio- nais da área da saúde, sendo sua maior vantagem a mobilidade. Programas de gerenciamento e armazenamen- to de imagens já estão sendo desenvolvidos para que os ortodontistas possam acessar em tempo real e de qualquer lugar dados de seus pacientes. Com a disponibilidade de conexões 3G, o volume de acessos por celulares, Smartphones e computadores de mão (PDAs) tem aumentado e muito os acessos à Internet. GLOSSÁRIO @ - Este é o símbolo de arroba (medida de peso). Em inglês, chama "at". É usado para separar o nome do usuário e o nome do domínio em en- dereços de e-mail.Ex.:miguel@bol.com.br 802.11 - Refere-se a um conjunto de especificações desenvolvidas pelo IEEE para tecnologias de redes sem fio. A AM - Melhor maneira de fazer um site aparecer na web. Num serviço de busca, quem digitar de aa até aaaaaaaaa vai se defrontar com um algum site. AC (CF., CA - Autoridade Certificadora) - Empresa que emite certificados digitais obedecendo às práticas definidas na DPC. Acessar um certificado - É o processo para retirar um Cetificado Digital pendente depois que o formulário de inscrição estiver completo. Quan- do o Certificado Digital for retirado, ele será considerado como emitido. Acesso - Para poder acessar a Internet, é necessário ter uma conta de acesso em um provedor de In- ternet. Assim que você se cadastra no provedor, recebe um nome de usuário (também conhecido como login) e uma senha. Acesso discado (dial-up) - A conexão dial-up é feita via telefone e modem. Neste caso, estabelece-se uma chamada telefônica para um computador através de um modem convencional. É o tipo de acesso rnars comum. Acordo do titular - Acordo executado entre um ti- tular e a CertiSign para as cláusulas dos serviços de certificados públicos designados de acordo com a DPC. ActiveX - Tecnologia que permite o uso de recursos multimídia avançados e a criação de games 3D para computadores que utilizam o sistema ope- racional Windows. Ada - Linguagem de programação avançada desen- volvida no final dos anos 70, para uso do Depar- tamento de Defesa dos Estados Unidos. Desde 1986, é utilizada para aplicativos com objetivos militares. ADSL - Do Inglês Asymmetric Digital Subscriber Line. Um sistema que permite a utilização das linhas telefônicas para transmissão de dados em velocidades maiores que as permitidas por um modern convencional. Alt - tecla auxiliar. É a abreviação de alternate, mu- dar. Sozinha, ela não desempenha nenhuma fun- ção: só funciona quando apertada simultanea- mente com outra tecla. Por exemplo: Alt4, muda para a página seguinte; Alt3 para a anterior. No Macintosh a tecla Alt tem o nome de Option. Ambiente - O contexto em que o DOS faz a interfa- ce com você ou com os seus comandos. Ampulheta - Aquele objeto que aparece na tela para nos tranqüilizar quanto ao fato de que, ao con- trário do que imaginamos e tememos, o sistema está em operação (no Macé um reloginho). Analógico - O que não é digital. Antivírus - Programa ou software especificamente desenvolvido para detectar, anular. e eliminar vírus de computador. AP - Do Inglês Access Point. Um dispositivo que atua como ponte entre uma rede sem fio e uma rede tradicional. Apache - O mais conhecido dos servidores da Inter- net: é responsável pela hospedagem de mais de 50% dos sites existentes no mundo inteiro. É de domínio público e foi desenvolvido em 1995. Suas vantagens, para quem deseja montar o próprio site, são: a sofisticação gráfica permitida, o ótimo desempenho e o fato de ser grátis. Foi desenvolvi- do a partir do código NCSA, ao qual acrescenta- ram vários remendos (em inglês, patches). Daí, o servidor ficou remendado - patchy - e a similarida- de fonética o transformou em Apache. Aplicativos - São programas que podem ser compra- dos. São os softwares, como o Word, o McWrite, o Excel, o McPaint, o Explorer, o Netscape. Apple - A marca do segundo microcomputador a en- trar no mercado. Foi a Apple quem transformou o computador em um eletrodoméstico. 468 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLÍNICO Apple II - Modelo de microcomputador do Apple. Applet - Pequeno programa feito em Java, normal- mente colocado em sites na internet. Ao acessar a página com applet, o navegador faz o down- load automático desse programa e o executa. Arpanet (Advanced Research Projects Agency Network) - Rede de computadores desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos Estados Uni- dos durante a década de 70. A Arpanet lançou as bases da tecnologia de comunicação entre computadores e interligou universidades nos Estados Unidos. Foi o primeiro passo da inter- net que conhecemos hoje. Saiu de operação em 1990. Arquivo - Um conjunto de bytes, representando um programa ou dados, organizados em registros e armazenados como um grupo, identificado por um nome num disco. A unidade primária de armazenamento de seu computador é o arquivo. Um arquivo permite ao Sistema Operacional distinguir um conjunto de informações de outro. Por exemplo, se um programa de processador de textos for usado para escrever uma carta, esta será armazenada em seu próprio arquivo. Cada arquivo tem um nome que indica o tipo de in- formação contida nele. Arquivo anexo (attachment) - Envio de um arquivo associado a uma mensagem de e-mail. Ao chegar ao destinatário, o arquivo associado pode ser copiado para o computador. Arquivo CERT .DB - Arquivo que contém o Certifi- cado Digital dentro do Netscape Navigator ou do browser Communicator. Arquivo compactado - Arquivo cujo conteúdo foi comprimido por um programa específico para compactação de dados, a fim de ocupar menos espaço. Para ser usado normalmente, precisa ser descompactado e voltar ao seu tamanho original. O formato mais comum para compactar arquivos é o ZIP. Arquivo .P12 (Veja Chave Pública; Chave Privada; Par de Chaves) - Extensão do arquivo associada a todos os Certificados Digitais exportados do Netscape Communicator incluindo as 2 chaves usando o formato PKCS #12. Arquivo .PFX - Extensão do arquivo associada a todos os Certificados Digitais exportados do Mi- crosoft Internet Explorer incluindo as 2 chaves usando o formato PKCS #12. Arroba - O símbolo gráfico @ , em inglês é a abrevia- ção de at, uma preposição que indica lugar. ASCII (American Standard Code for Information Interchange) - Numérico padrão americano para o intercâmbio de informações. É usado para re- presentar caracteres e é interpretado por quase todos os computadores, impressoras e programas de edição de texto. Pronuncia-se "ass-key". Assinante - Pessoa para a qual foi emitido um Cer- tificado Digital, que é capaz de usar a chave privada correspondente à chave pública listada no Certificado. Assinatura Digital - Um código utilizado para veri- ficar a integridade de um texto ou mensagem. Também pode ser utilizado para verificar se o remetente de uma mensagem é mesmo quem diz ser. Assíncrono - Modelo de transmissão no qual os da- dos são transmitidos sem periodicidade constan- te; no modo síncrono, os dados são transmitidos periodicamen te. Atalho - Um ícone que pode ser colocado na tela inicial do micro, para facilitar o acesso a um pro- grama ou arquivo. Assim, em vez de procurá-lo em diretórios e pastas, basta clicar duas vezes em seu ícone para abrí-lo. Os atalhos não precisam ter o mesmo nome do arquivo: pode-se dar a ele qualquer apelido e associá-lo ao arquivo em questão. Em inglês, shortcut. Attach - Anexar. ' Attachment - Meio de enviar arquivos binários ane- xados a mensagens de e-mail, AUTOEXE.BAT - Arquivo de lote executado automati- camente, sempre que o computador é inicializado. Automação (Automation) - Execução de trabalhos sem a intervenção humana. Autoridade Emissora - AE (CE, IA)- A AE é creden- ciada para criar apenas certificados válidos e confiáveis e, por sua vez, os usuários destes certi- ficados confiam no nível de confiança informado pela entidade autenticadora. AVI (Audio Video Interleave) - Formato de arquivos audiovisuais. A qualidade do vídeo tende a ser muito boa em baixas resoluções, mas o arquivo é, normalmente, muito grande. B Backbone - Um conjunto de linhas de alta velocida- de que forma a infraestrutura principal de uma rede. Os fios e cabos que conduzem os dados dentro de um micro e para seus periféricos. É a espinha dorsal de um sistema. Backdoor - Programa que permite a um invasor retornar a um computador comprometido. or- malmente este programa é colocado de forma a não ser notado. Banco de dados (Data Bank) - Conjunto de informa- ções ou registros sobre um assunto em um único arquivo. Ex. dBase, SURVEY,ACESS. Banco de dados relacionais - Permite a utilização de uma estrutura relaciona! de banco de dados. Pode relacionar dados, tanto dentro de um mes- mo arquivo, como em arquivos diferentes. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA Banda - Também chamado de "largura de banda", se refere a velocidade de transmissão de um determinado trecho de uma rede. Em inglês: Bandwidth. Banda larga - Serviço de acesso à web em altíssima velocidade. Bandwidth - Largura de Banda. Termo que (na linguagem comum) designa a quantidade de in- formação passível de ser transmitida por unidade de tempo, num determinado meio de comunica- ção (fio, onda rádio, fibra óptica, etc). ormal- mente medida em bits por segundo, kilobits por segundo, megabits por segundo, kilobytes por segundo, megabytes por segundo, ete. Em canais analógicos, a largura de banda é medida em hertz e está relacionada com o débito efectivo de informação, mas é comum falar-se sempre em Kbps, Mbps ou outra. Banner - Espaço em um site para a propaganda do patrocinador. BASIC - Código de Instruções Simbólicas de Uso Geral para Iniciantes. Uma linguagem simples de computador, semelhante ao idioma inglês. Baud - Número de mudanças de fase do sinal trans- mitido por um modem. Muitas vezes confundido com a medida bps (bits por segundo), mas com um significado diferente, se bem que possam ter valores aproximados em modems lentos (nos modems mais rápidos, a cada baud podem cor- responder vários bps). Binário - Sistema de numeração que utiliza dois sím- bolos (O e 1) para representação de grandezas e valores. . BIOS - A parte do sistema operacional que faz as li- gações de entrada e saída utilizadas pelo sitema. BIT (binary digit) - A menor medida de informação em um sistema de computação. Dígito binário, expresso convencionalmente como O ou 1 (zero, a energia é bloqueada; 1, a energia é transferi- da). Oito bits compõem um byte, uma unidade completa de informação. Os bits são geralmente usados como uma medida de velocidade na transmissão de dados (um modem 14400 trans- mite 14400 bits por segundo), enquanto que os bytes são normalmente associados à capacidade de armazenamento de dados (um disco rígido com memória de 20 gigabytes). Blog - Blog, abreviatura de "Weblog", pode ser de- finido como um diário de anotações ou memó- rias online. É composto por blocos de textos e imagens, que são apresentados em uma mesma página, de maneira cronológica. Um blog pode ter várias páginas: quanto mais longo, mais páginas terá. Uma característica importante do blog é a interatividade: outras pessoas podem inserir comentários sobre o que você escreveu ou, ainda, você pode optar por fazer um blog comunitário. Boatos - Veja HOAX. Bookmark - Marcador de página. É a coleção de sites preferidos pelo usuário que ele deixa marcados num canto da tela, para poder acessá-Io mais rapidamente na próxima surfada. Também cha- mados de Favoritos. Boot - Nome dado ao processo de inicialização da área de memória, com a carga do Sistema Ope- racional. BPS - Unidade de medida de velocidade de transmis- são de dados. Sigla de bits por segundo Browser - Programa que permite visualizar e utilizar as páginas da web. Os mais populares são o Explo- rer, da Microsoft, e o Navigator, da Netscape. BTW - Sigla do inglês "By the Way" (já agora / Por falar nisso, etc.). Usada em textos de correio eletrônico, artigos de news, ete. Buffer - Área de memória do computador onde são ar- mazenadas as informações lidas pelos periféricos. Bug - É o apelido que se dá a uma falha no sistema, quase sempre como conseqüência de um erro de programação. Byte - Conjunto de 8 bits. Também conhecido como "palavra". 8 bits = 1 byte / 1024 bytes = 1 KB / 1024 kbytes = 1MB / 1024 megabytes = 1 GB / 1024 Gigabytes = 1 Terabyte. Byte (BinarY TErm) - Unidade de medida associa- da à capacidade de armazenamento de dados, equivalente a um grupo de oito bits. Também é uma medida do tamanho da memória de um computador. c C - Linguagem de programação desenvolvida a par- tir da linguagem Pascal. CA (CY., AC - Autoridade Certificadora) - Empresa que emite certificados digitais obedecendo às práticas definidas na DPC. Cabeça - Um mecanismo de drive do disco que lê e escreve dados nos discos. Cable Modem - Um modem projetado para operar sobre linhas de TV a cabo. Cache - Lugarzinho na memória em que o sistema guarda os endereços dos sites que visitamos, sem a gente pedir. Facilita um acesso mais rápido aos mesmos setores porque o browser procura um endereço já armazenado. Mas, de vez em quan- do, é bom fazer uma faxina, porque a quantida- de de lixo acumulada pode começar a consumir memória demais. O cache é implementado pelo driver de dispositivo SMARTDRVSYS. CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer Ai- ded Manufacturing) - programas especiais para desenvolvimento de projetos gráficos. 469 472 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO ;. - Copyright - Direito autoral. Quando o símbolo (c) aparece, o produto ou serviço está protegido por alguma lei de patentes, o que na prática sig- nifica que os infratores ou aproveitadores serão processados. Correio Eletrônico - Veja e-mail, CP/M (Control Program for Microcomputers) - Sistema operacional da Digital Research Inc. Primeiro sistema operacional disponível. CPS - Certificate Practice Statement (Cf., DPC - Declaração das práticas de certificação )-É um documento que contém as práticas e atividades que uma CA implementa para emitir certifica- dos. É a declaração da entidade certificadora a respeito dos detalhes do seu sistema de creden- ciamento, as práticas e políticas que fundamen- tam a emissão de certificados e outros serviços relacionados. CPU (Central Processing Unit) - Unidade Central de Processamento. A parte mais importante de um computador; o chip principal que executa todas as instruções individuais do computador. Cracker - Indivíduo que faz todo o possível e o impossível para entrar num sistema informático alheio, quebrando sistemas de segurança, para assim poder causar danos. Criptografar - É o processo de embaralhamento de dados que não pode ser recuperado sem usar o processo inverso de decriptografia. Criptografia (Cf., Chave Pública de Criptografia) - Ci- ência matemática usada para dar segurança à con- fidência e autenticação de dados, transformando- os para esconder o conteúdo de suas informações, prevenir contra modificações não detectadas e/ ou prevenir contra uso não autorizado. Criptografia de Chave Pública - É um tipo de crip- tografia que usa um par de chaves criptográficas matematicamente relacionadas. A chave pública está disponível para todos que queiram cripto- grafar informações para o dono da chave privada ou para verificação de uma assinatura digital criada com a chave privada correspondente; a chave privada é mantida em segredo pelo seu dono e pode decriptografar informações ou ge- rar assinaturas digitais. Crosspost - Ato de enviar para um grupo de news um artigo (ou parte) já publicado (ou a publicar na mesma altura) em outro grupo. CSR - Ver Pedido de Certificado. Cursor - Num processador de texto é aquela linha piscante na vertical ou bloco em vídeo reverso indicando onde a próxima ação vai acontecer. No caso do mouse, é um símbolo (um I mais crescidinho ou uma setinha) que fica viajando pela tela. Cyberspace - O território não-físico por onde os da- dos são transportados de um sistema para outro. É um espaço virtual pelo qual circulam coisas concretas, como os e-rnails, mas que não pode ser percebido pelos cinco sentidos humanos. D Dados (Data) - Qualquer tipo de informação básica fornecida ou obtida do computador. Daemon - Programa que corre (que foi lançado) num computador e está (sempre) pronto a re- ceber instruções/pedidos de outros programas para a execução de determinada ação. Database - Banco de dados. É uma compilação de informações sobre algum assunto, organizadas de uma maneira a que o sistema possa pinçar rapidamente uma delas. Data de validade do certificado - A hora e a data de quando termina o período operacional do certi- ficado, sem relação com qualquer suspensão ou revogação ant~s da hora. Dbase - Sistema gerenciador de banco de dados re- lacional da Ashton-Tate, Débito - Quantidade de informação por unidade de tempo. Default - O valor padrão de uma variável ou parâme- tro de sistema. Quando fazemos uma instalação por default, O sistema abre um quadradinho em que indica um arquivo e nos pergunta se temos algumas sugestões melhor. Se nos omitimos, então a instalação é feita onde o sistema havia sugerido. Delete - Apagar. Demo - Abreviatura de demonstração. São os me- lhores momentos de um software recortados e remontados para criar no usuário a vontade de ver mais. Depurar (Debug) - Correção de erros de um progra- ma ou de um computador. DES - Algoritmo Simétrico de Criptografia de Dados do Governo Americano. Desktop - O nosso micro ou a tela inicial do nosso rmcro. Destinatário (de uma ASSINATURA DIGITAL) - Pes- soa que recebe uma assinatura digital e que está numa posição que possa ser confiável, indepen- dente de tal confiança existir ou não. (Cf., Parte de Confiança). Dial Up - O programinha que faz um micro discar um número e conseguir a conexão com o prove- dor. O mesmo que linha discada. Dial-IN - Designação de um tipo de ligação ou de um ato de ligação à Internet, neste caso pelo estabelecimento de uma chamada (telefôni- ca - Dial) para um computador, através de um modem. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 473 DICOM - Abreviação de Digital Imaging Commu- nications in Medicine (ou comunicação de imagens digitais em medicina), é conjunto de normas para tratamento, armazenamento e transmissão de informação médica (imagens médicas) num formato eletrônico, estruturando um protocolo. Foi criado, com a finalidade de padronizar a formatação das imagens diagnósti- cas como Tomografias, Ressonãncias Magnéticas, Radiografias, Ultrassonografias etc. O padrão DICOM é uma série de regras que permite que imagens médicas e informações associadas sejam trocadas entre equipamentos de diagnóstico ge- radores de imagens, computadores e hospitais. Digital - Uma tradução em dígitos do mundo analó- gico (que é como os nossos sentidos percebem o mundo). Quando ouvimos música em um CD, ela nos parece analógica, porque captamos suas variações pela audição. Mas, no CD não há mú- sica, apenas uma enorme quantidade de zeros e uns (os bits). O que ouvimos, na realidade, é uma transcrição analógica dos códigos digitais, executada por nossa mente. Digitalizador - Um dispositivo com braço móvel, que pode captar uma imagem e dividí-la em peque- nas partes que o computador traduzirá em bits. Digital Timestamping - Serviço de registro de dia e hora. Diretório - Um grupo de arquivos num disco. Esses arquivos são exibidos juntos e podem incluir acessos a outros diretórios (subdiretórios). Disco de sistema - Disco contendo os arquivos de siste- ma necessários ao boot (inicialização) do DOS. Disco em RAM - Uma área da RAM que atua como um drive de disco. Todos os dados dessa área da memória se perderão quando você desligar o computador e reinicializá-lo com o boot a quen- te. Também é conhecido como disco virtual. Disco flexível - disquete. Unidade removível de ar- mazenamento de dados. Disco magnético - Meio de armazenamento de in- formações em um disco recoberto de material magnético. Disco rígido (Winchester, Hard disk) - Unidade de ar- mazenamento de dados com grande capacidade. Discos - Meios magnéticos de armazenamento de informações. Podem ser discos flexíveis ou rí- gidos. Disk drive - Mecanismo impulso r de disco. Disquete (Floppy disk) - Disco magnético flexível. Disquete de alta capacidade (densidade) - Um dis- quete flexível de 5 1/4" com 1,2Mb, de 3 1/2" com 1,44Mb ou de 3 1/2" com 2,88Mb. Disquete de dupla densidade - Um disquete em que o material magnético para armazenamento está disposto com duas vezes a densidade normal, como ocorria com os primeiros disquetes do DOS. Este termo geralmente se refere a disque- tes de 5 1/4" com 360K ou de 3 1/2" com 7 20K. Dispositivos de posicionamento (Mouse) - Perifé- ri·co de entrada que permite e movimentação do cursor na tela, sem a necessidade do uso do teclado. DNS (Domain Name Server) - É o tradutor de no- mes para números na internet. Designa o con- junto de regras e/ou programas que constituem um Servidor de Nomes da Internet. Um servidor de nomes faz a tradução de um nome alfanumé- rico (p. ex. microbyte.com) para um número IP (p. ex. 192.190.100.57). Por exemplo, ao acessar- mos um site, nós digitamos o nome dele (www. qualquer coisa.com) porque palavras são muito mais fáceis de memorizar do que números. Esse nome é o DN (Domain Name). Só que as cone- xões via internet são baseadas em números - os IPs (Internet Protocol). Como cada site tem seu próprio número, o Serviço de DN, ou DNS, transforma o endereço no número do site. Além das conversões nome<->IP e IP<-> nome, um DNS pode também conter informações sobre como encaminhar correio eletrônico até que ele chegue à máquina final. Domain - Domínio. Domínio - O nome que identifica um servidor na Internet. Pode constar de duas ou mais partes, separadas por pontos, e que identificam uma hierarquia de domínios e subdomínios. Um do- mínio pode estar apenas em uma máquina, mas uma máquina pode ter mais de um nome de domínio. Cada domínio está associado a um nú- mero que identifica a máquina ligada à Internet, e que é chamado de Número IP. Domínio público - Algo que está no domínio públi- co (software, p. ex.) é algo que se pode copiar, cortar, colar, queimar, distribuir, jogar no lixo e nomeadamente utilizar sem pagar o que quer que seja! Normalmente, deve ser dado o devido crédito ao(s) autor(es) desse algo. Doors - Recurso disponível em diversos BBS para a ativação de utilitários oferecidos pelos sistemas. DOS (Disk Operating System) - Sistema operacional de um programa básico que permite ao compu- tador iniciar suas atividades e executar outros sistemas. Aquele que coordena todas as suas operações. Dot-pith - Distància entre os três fachos de luz (RGB- red, green e blue) que formam cada ponto da tela. Quanto menor o dot-pith, maior será a resolução mostrada na tela. Download - Baixar um arquivo ou documento de ou- tro computador ou da Internet. Ato de transferir o arquivo de um computador remoto (ou da in- ternet) para o seu próprio computador, usando qualquer protocolo de comunicações. ::1: 474 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLÍNICO DPC - Declaração das práticas de certificação (Cf., CPS) - É um documento que contém as práticas e atividades que uma CA implementa para emitir certificados. É a declaração da entidade certi- ficadora a respeito dos detalhes do seu sistema de credenciamento, as práticas e políticas que fundamentam a emissão de certificados e outros serviços relacionados. DVD (Digital Video Disk) - É a utilização do CD, que era apenas sonoro, para a reprodução de imagens digitalizadas. E EDI - Intercâmbio Eletrônico de Dados. Edu - Sufixo presente em variados endereços na Internet e que designa instituições de ensino/ educação (edu=educational) nos EUA. EGA (Enhaced Graphics Adapter) - Adaptador grá- fico estendido. Elm - Um programa/leitor de correio eletrônico para ambientes Unix (se bem que também se possam encontrar versões para outros sistemas operativos). À base de menus com escolha de opções por letras e teclas de cursar. Eletronic Address - endereço eletrônico. Tanto pode ser o endereço de um usuário ou de um sistema (como em um endereço eletrônico necessário para que a mensagem seja encaminhada direta- mente a uma determinada pessoa) , ou o ende- reço de um site. E-mail (Electronic Mail) - correio eletrônico. Sistema de envio de mensagens entre dois computadores ligados à Internet. Os usuários podem enviar correio para um só destinatário ou para vários. Um usuário tem uma caixa postal eletrônica, que pode ser acessada por um programa especial. Email address - Endereço de correio eletrônico. Emoticons (Emotional ICON) - Ícone de emoções, usado em correio eletrônico, através da digitação de combinações de sinais e letras que expressam uma emoção ou sentimento. Exemplos: \0/ Viva! :) Face sorridente :-) Sorria :(Triste {)abraço :-{ sorriso com bigode :-0 boquiaberto :-Q Argh Emulador de terminal - Programa que permite o uso do microcomputador como um terminal em uma rede. End - Tecla que tem por função deslocar o cursor para o fim da linha ou da página em uso. Endereço IP - Este endereço é um número único para cada computador conectado à Internet, composto por uma seqüência de 4 números que variam de O até 255 separados por ".". Por exem- plo: 192.168.34.25. Engenharia Social - Método de ataque onde uma pessoa faz uso da persuasão, muitas vezes abu- sando da ingenuidade ou confiança do usuário, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso nâo autorizado a computadores ou informações. ENIAC (Eletronic Numeric Integrator and Calcu- lator ou Eletronic Numeric Integrator Analyser and Computer) - Primeiro computador digital desenvolvido. Enter - Tecla responsável pelas ordens. É ela que de- termina a efetiva entrada de comandos, quando digitados. ESC - Tecla que tem funções múltiplas, mas, normal- mente, é usada para sair de módulo ou programa ou, ainda, desfazer o que foi acabado de executar. Estação de trabalho - Microcomputador ligado em rede, capaz de acessar dados no disco do micro- servidor ou no seu próprio Winchester. os dois casos, o processamento - operação que envolve a CPU e a memória da máquina - é executado na própria estação de trabalho. O que uma estação faz não afeta o desempenho das outras. Ethernet - Um protocolo de intercomunicação entre computadores ligados em rede. Rede de compu- tadores pessoais. Pode ser usado com qualquer tipo de computador e atinge velocidades de 10 megabits por segundo (Mbps). Já existe o Fast Ethernet, que atinge 100 Mbps. Eudora - Um programa/leitor de correio eletrônico muito completo, existente em várias plataformas, entre elas, os Macintosh e PC (Windows). Exabyte - Tamanho de memória correspondente a 1152921504606846976 bytes, ou a 2 elevado à potência 60. Exe - Sinal de perigo. Essa é a terminação para os arquivos executáveis, aqueles que, depois que a gente aciona, parecem adquirir vida própria e saem fazendo estripulias dentro de nosso micro. Os vírus vêm todos com essa terminação; daí abrir qualquer arquivo que tenha .exe sem estar absolu- tamente certo da origem é um grande risco. Executar - Obedecer a uma ordem; realizar o que foi determinado. Exit - Saída Exportação - É o processo que faz uma copia de segurança de um Certificado Digital para evitar uma perda. Um Certificado Digital contém in- formações que a VeriSign/CertiSign não pode recuperar caso o disco rígido quebre ou o brow- ser seja reinstalado. Extensão - Conjunto de um a três caracteres, após o ponto que se segue ao nome base, numa especi- ficação de arquivo. No final deste glossário desta- camos as extensões de arquivos mais comuns. F Face dupla - Disco que aceita gravação nas duas faces. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 477 (ou seja, permite a navegação não linear usando elementos de gráficos, textos, sons, etc.) Hipertexto - Um documento que contém vínculos, ou links, a outros pontos do mesmo documento, ou a outros documentos, arquivos de texto ou imagens disponíveis em algum servidor ligado à Internet. Clicando-se o mouse em um link, faz o HTTP a buscar e transmitir o arquivo indicado para o cliente. Em inglês: Hypertext. Hitachi - Fabricante de computador. HOAX - Mensagem recebida por e-mail, cujo conte- údo é alarmante e normalmente falso. Pode ser visto como um vírus social, pois utiliza a boa fé das pessoas para se reproduzir, sendo esse o seu principal objetivo. Home - Tecla que tem como função fazer o cursor deslocar-se para o início da linha ou da página em uso. Home Page - A página inicial (ou a primeira página) de um site da www.A home page, normalmente, contém palavras em hiperlink de forma a permi- tir conexão com outros documentos no mesmo local ou em sites remotos. Host Hospedeiro, em inglês, refere-se a qualquer computador em uma rede que oferece serviços de acesso para outros computadores (servidor). Tam- bém se refere ao computador que oferece acesso à Internet via acesso discado ou linha privada. HP (Hewlett-Packard) - Fabricante de computado- res. HSM - (Hardware Security Module) Módulo de Criptografia. HTML - Do Inglês "HyperText Markup Language". É uma linguagem universal utilizada na elabora- ção de páginas na Internet. HTTP (HyperText Transport Protocol) - O protoco- lo usado pela Internet para transmitir arquivos codificados em HTML entre um servidor e um cliente, na WWW. Hyperlink - Significa elo, ligação, conexão. Palavra ou figura em destaque, dentro de um texto, so- bre a qual pode-se clicar e se conectar com outro site. É também denominada link. IA - (Cf., AE) Autoridade Emissora - Pode ser uma CA ou uma LRA. IBM (International Bussiness Machines) - Maior pro- dutor e divulgador da informática no mundo. IBM-PC - Linha de microcomputadores originalmen- te desenvolvido pela IBM. ICQ - A maior comunidade mundial de bate-papo. Parece uma sigla, mas é apenas um trocadilho fo- nético: ICQ pronuncia-se igualzinho a I Seek you (estou procurando você). O software da empresa israelense pode ser baixado e usado gratuitamen- te. E. além disso, é simples: o usuário faz sua lista de contatos (outras pessoas que também têm ICQ) e, quando se conecta, o programa informa quais deles estão online naquele momento. Identificador de drive - Uma única letra atribuída a um drive para representá-Io, tal como drive-A ou drive-B. Geralmente necessita de dois-pontos em seguida, como em A:. IDS - Do Inglês Intrusion Detection System. Um programa, ou um conjunto de programas, cuja função é detectar atividades incorretas, malicio- sas ou anômalas. IEEE - Acrônimo para Institute of Electrical and Electronics Engineers, uma organização com- posta por engenheiros, cientistas e estudantes, que desenvolvem padrões para a indústria de computadores e eletro-eletrônicos. IETF - (Internet Engineering Task Force) - Um gru- . po de pessoas que têm a missão de criar soluções técnicas Rara a evolução da Internet. IP - Veja Endereço IP. Impressora (Printer) - Periférico de saída que per- mite a impressão em papel ou similar dos resul- tados de um processamento. Impressora a laser - Impressora que produz imagens (figuras ou textos) disparando um feixe de laser sobre um tambor fotostático que, por sua vez, carrega o tonel' e, depois, transfere a imagem para um papel. Impressora matricial (Matrix printer) - Tipo de im- pressora mais difundida, isto devido à sua versati- lidade associada ao seu baixo ao seu baixo custo. Imprime utilizando matriz de pontos. Informática - Área que cuida do estudo, desenvolvi- mento e implantação de sistemas de informação. Inch - Polegada Infonauta - É um "viajante" no mundo da informação, aquele que navega à procura de informação. Informações de titulares - Informações dadas a uma autoridade certificadora como parte da aplicação de um certificado. Input - Alimentar o sistema com dados. Instrução - Ordem dada ao computador para obter um resultado. Integridade - Previne a criação, modificação ou ex- clusão de dados por pessoas não autorizadas; Intel - Fabricante de microcomputadores. Inteligência artificial (Artificial Intelligence) - Ramo da cibernética que procura desenvolver compu- tadores com capacidade de raciocinar por conta própria. A sigla AI, foi criada em 1955, por John McCarthy, em contrapartida à imagem de burro que o computador tinha (e tem) porque não pensa, só obedece a comandos. Até hoje, ne- nhum projeto de AI funcionou na prática. 478 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO Interagir - Influir no resultado. Num sistema interati- vo, o usuário pode cortar, acrescentar, mixar, apa- gar e criar um novo produto, diferente e único. Interface - Uma fronteira entre dois elementos, como entre um computador e um periférico. Internauta - Um internauta é um "viajante" na Inter- net, aquele que navega na Internet. Internetiano. Internet - A melhor demonstração real do que é uma auto-estrada da informação. É uma imensa rede de redes que se estende por todo o planeta e praticamente por todos os países. Os meios de ligação dos computadores desta rede são varia- dos, indo desde rádio, linhas telefônicas, linhas digitais, satélite, fibras-ópticas, ete. Internet2 - Iniciativa norte-americana, voltada para o desenvolvimento de tecnologias e aplicações avançadas de redes Internet para as comunida- des acadêmicas e de pesquisa. A iniciativa envol- ve mais de centenas de universidades norte-ame- ricanas, além de agências do governo e indústria e, visa ao desenvolvimento de novas aplicações como telemedicina, bibliotecas digitais, labora- tórios virtuais, entre outras que não são viáveis com a tecnologia Internet atual. O objetivo final da iniciativa não é somente o desenvolvimento de pesquisas exclusivamente voltadas para a área acadêmica, mas também a transferência, ao setor comercial, das tecnologias desenvolvidas e testa- das ao longo da execução dos projetos. Internic - Uma organização americana que atribui nú- meros IP únicos a quem o pedir e é também o ges- tor da raíz (topo da hierarquia) do DNS mundial. Interrupção por hardware - Um sinal vindo de um dispositivo para o computador, indicando que ocorreu um fato .' Interrupção por software - O sinal de um programa que chama uma sub-rotina residente na progra- mação básica do computador. Também é um sinal do software. Intranet - Uma rede fechada, que funciona interli- gando os computadores de uma mesma empre- sa, no mesmo prédio, ou de uma corporação, nos escritórios de diversos países, ou de uma associação de pessoas unidas po algum objetivo específico. Utiliza o mesmo protocolo, sistemas e programas usados na Internet para acesso remo- to, cópia de arquivos, correio eletrônico e acesso à hipertexto e multimídia. É como se fosse uma internet privada. IP - (Internet Protocol Number) - Um dos protoco- los mais importantes do conjunto de protocolos da Internet. Responsável pela identificação das máquinas e redes e encaminhamento correto das mensagens entre elas. Corresponde ao protocolo de nível 3 do modelo OS!. IRC (Internet Relay Channel) - Um protocolo da Internet que permite o "bate-papo" (Chat) onli- ne entre vários clientes ligados simultaneamente a um servidor IRC, divididos por grupos de discussão. As conversas se dão através de canais públicos (multicanais) ou privados. ISDN (Integrated Services Digital Network) - Uma técnica de transmissão de dados digitais por meio de linhas telefônicas normais; permite a integração entre voz, texto e imagens. Usa velo- cidades entre 56 a 128 mil bps. ISO -(International Standards Organization) - Or- ganização internacional para a definição de normas. ISP - Empresa que presta serviços de Internet. Abrange provedores e web hosts. J Java - Uma linguagem de programação desenvolvida pela empresa Sun Microsystems especificamente para permitir a execução de programas dentro de um browser, após transmissão pela Internet. Usan- do pequenos programas em Java, chamados ap- plets, diversas funções não disponíveis em HTML podem ser adicionadas à uma home page. Por sua facilidade de uso e a possibilidade de rodar, sem necessidade de mudanças, em outros sistemas operacionais, a linguagemJava tomou-se uma das preferidas pelos programadores da web. Joystick - Periférico de entrada em forma de alavanca. JPEG (Joint Photographic Experts Group) - For- mato para compressão de arquivos de imagens coloridas. Um padrão para imagens fotográficas e gráficos digitalizados comprimidos. E automati- camente reconhecido e visualizado pela maioria dos browsers. Embora o JPEG consiga realmente reduzir o tamanho de um arquivo até 18 vezes, uma parte da definição se perde. Mesmo assim, é um dos formatos de compressão mais usados, porque, para o leigos, a diferença não é tão cla- ramente percebida. Junk Mail - refugo. Mensagens, na maioria das vezes, indesejadas e inúteis, que chegam pelo correio eletrônico. Também são conhecidas como spam. K K Kbytes (Kilobytes) - Tamanho de memória. Cor- responde a 1.024 bytes. Kermit - Um programa/protocolo de comunicações que permite, entre outros, a transferência de arquivos entre duas máquinas. Key - chave. Um elemento que pode desencadear todo um processo. Keyboard - teclado. Mesa de trabalho, ou superfície, na qual estão instalados os principais comandos pelos quais se opera um sistema. A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 479 Kill file - Filtro para evitar mensagens com certa origem ou certo tema nos grupos de discussão da Usenet. É geralmente um arquivo onde se traduzem, através de regras definidas, quais os artigos que se pretendem evitar. KRB - Bloco de Recuperação de Chaves. L Label - Registro de identificação de um arquivo de fita ou disco. LAN - (Local Area Network).- Rede Local. É uma rede com 2 ou algumas dezenas de computadores que não se estendem para além dos limites físicos de um qualquer edifício. Normalmente utilizada nas empresas para interligação local dos seus com- putadores. Existem várias tecnologias que permi- tem a realização de uma rede local, sendo as mais importantes, a Ethernet e o Token-Ring. Laptops - Computadores que pesam, em média, cer- ca de três a quatro quilos e ocupam um volume similar ao de uma maleta tipo 007. Largura de banda - Ver Bandwidth. Latência - Tempo que uma unidade de informação leva a percorrer um dado meio de comunicação. Pode-se, por exemplo, dizer que o tempo de latência de um satélite VSAT é de 300 ms, o que significa que um caráter enviado a partir de um ponto leva 300 ms a chegar a outro, passando pelo satélite. LDAP - Protocolo de Acesso Rápido a Diretórios.É um protocolo de software que permite a loca- lização de pessoas físicas, pessoas jurídicas e arquivos em rede, tanto na Internet como em Intranets corporativas. Leased-line - Linha alugada. A maior parte das li- nhas que ligam as várias máquinas da Internet são linhas alugadas disponíveis permanentemen- te. Com uma linha alugada, dois computadores encontram-se em conexão permanente. Library - Biblioteca de programas. Linguagem - Instruções dadas ao computador. Linguagem assembly - Uma forma de linguagem simbólica do computador utilizada para progra- má-Io num nível fundamental. Linguagem de máquina - O modo mais básico de se programar um computador utilizando instruções feitas inteiramente por seqüências de zero e um. Linguagem C - Linguagem estruturada desenvolvida pela BELL. Linha alugada - Ver leased-line. Linha Discada - Uma linha telefônica ou método de acesso à Internet usando-se discagem direta pelo modem de chamada. Em inglês: Dial-Up . Link - Elo, ligação, conexão. Na web é um endereço que aparece sublinhado, ou numa cor diferente da cor do resto do texto, e que permite a cone- xão com um novo site a um simples clique do mouse. Linux - Linguagem de programação. Nome derivado do nome do autor do núcleo deste sistema ope- rativo, Linus Torvalds. O Linux é hoje em dia um sistema operativo com todas as características do Unix, com uma implantação invejável e em cons- tante evolução e é do domínio público. ormal- mente é distribuído em diferentes "releases" que são nada mais do que um núcleo (recompilável) acompanhado de programas, utilitários, ferra- mentas, documentação, etc. Uma das releases mais conhecidas é a Slackware. Lista de Distribuição - Um sistema de mala direta de e-mail, que permite a distribuição de mensagens para um grupo de usuários. Lista de Discussão - Uma lista de distribuição monta- da especificamente para permitir a discussão ou trabalho cooperativo entre vários usuários, em torno de um tema determinado. Listserv - Um programa que permite a implementa- ção de listas de distribuição ou listas de discus- são na BITNET e na Internet. Existem outros programas similares em operação, tais como Listproc e Majordomo. Log - Registro de atividades gerado por programas de computador. No caso de logs relativos a in- cidentes de segurança, eles normalmente são gerados por firewalls ou por IDSs. Log in e Log on - Identificação de um utilizador perante um computador. Fazer o login é o ato de dar a sua identificação de utilizador ao com- putador. Logout - Ato de desconectar a sua ligação a um de- terminado sistema ou computador. Lotus - Empresa fabricante de sistema. LRA - Autoridade Registradora Local. LRAA - Managed PKI Services -novo nome do ser- viço OnSite. Lynx - Um programa (browser) para ver navegar no WWW. O Lynx foi pensado para ser usado em terminais texto, portanto só se pode visu- alizar a informação textual, ficando a restante (imagens, sons, etc.) disponível para gravação no disco do seu computador para mais tarde ver/ouvir. M Macro - Um conjunto de comandos residentes em memória, que podem ser nomeados e executa- dos como grupo, similar ao mecanismo residente em disco conhecido como arquivo de lote. Macintosh - Modelo de computador Apple. Mack 1 - Primeiro computador que usou relés ele- tromecânicos. 482 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO Netscape - Um programa (browser) para o WWW. Sucessor do Mosaic e desenvolvido pela mesma equipe de programadores, o Netscape evolui mais rapidamente e está se tornando no browser de WWW mais usado, devido às suas características de rapidez, cache, visualização interna de vários formatos de ficheiros, suporte para uma lingua- gem de descrição de página mais evoluída, etc. Newbie - Novato. Designação (em alguns contextos) depreciativa dada pelos veteranos da Internet àqueles que a descobriram recentemente. News - Noticias, em português, mas melhor tradu- zido por fóruns ou grupos de discussão. Abre- viatura de Usenet News. As news são grupos de discussão, organizados por temas (mais de 10.000), a maior parte deles com distribuição internacional, podendo haver alguns distribu- ídos num só país ou numa instituição apenas. Nesses grupos, públicos, qualquer pessoa pode ler artigos e escrever os seus próprios artigos. Alguns grupos são moderados, significando isso que um humano designado para o efeito lê os artigos antes de serem publicados, para constatar da sua conformidade para com o tema do grupo. No entanto, a grande maioria dos grupos não são moderados. Newsgroups - Grupos de news; fóruns ou grupos de discussão, nos quais os cadastrados escrevem e lêem mensagens de um determinado assunto. Newsletter - Serviço extra prestado por um site. Os usuários recebem, quase sempre por e-rnailv um resumo atualizado de notícias de seu interesse. Ou, então, a newsletter faz parte do próprio site e é (ou deveria ser, como seu nome sugere) uma carta de novidades. NNRP (Network News Reading Protocol) - Protoco- lo que permite que um programa leitor de news obtenha a informação (artigos, grupos, etc) a partir de um servidor de news. NNTP (Network News Transport Protocol) - Proto- colo para a transferência dos grupos de news da Usenet e mensagens de controle. odo ( ode) - Nome genérico que se dá a qualquer computador ligado a uma rede. Nome de arquivo - O nome de um arquivo num disco. O nome de arquivo, geralmente, se refere ao nome base, embora também possa incluir a extensão. Nome reconhecido - É um conjunto de dados que identificam um portador de um Certificado Digi- tal de forma unívoca. Na Classe 1 do Certificado Digital estes dados seriam informações como, por exemplo, o seu nome, o seu endereço de e-mail e o emissor do certificado (CertiSign Cer- tificadora Digital SA). Notebooks - Microcomputador que tem volume equivalente a um livro de tamanho normal e pesa de 1 a 2 quilos. Número de série do certificado - Um valor que iden- tifica com clareza um certificado emitido por uma Autoridade Certificadora. úmero PIN - É usado durante o acesso ao certifica- do que consiste em 32 caracteres usando as letras de A-F e os números de 0-9. ão tem espaços antes, depois ou no próprio número PIN. um lock - Tecla que ativa e desativa o teclado numérico. Número IP - Veja Endereço IP. o OCSP - Protocolo Online de Status de Certificados. Offline - à letra: "fora da linha". Significa que nenhu- ma ligação por linha telefônica ou outra está no momento ativa. Por exemplo, a leitura de e-mail offline implica que se possa ler e-mail no seu pró- prio computador sem que ele esteja ligado ao ser- vidor {tendo, portanto, sido transferidas as cartas para esse computador, previamente). As ligações offline não permitem a navegação interativa na Internet, pois o computador não pode enviar co- mandos e receber dados em tempo real. Online - Por oposição a offline, online significa "es- tar em linha", estar ligado em determinado mo- mento à rede ou a um outro computador. Para alguém, na Internet, "estar online", é necessário que nesse momento essa pessoa esteja usando a Internet e que tenha, portanto, efetuado o login num determinado computador da rede. Onsite for Multiple Server Ids - Ver OnSite Server. Onsite FuI! - PKI Gerenciada for SSL (Prernium Edition). Onsite Lite - PKI Gerenciada Lite. Onsite Server - PKI Gerenciada for SSL. Orientação por objeto - Técnica avançada de progra- mação de computadores em que diversas linhas de instruções que determinam a execução de tarefas específicas são substituídas por ícones. Orkut (ou orkut) - É uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a criar no- vas amizades e manter relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkokten, engenheiro turco do Google. Tais sistemas, como esse adotado pelo projetista, tam- bém são chamados de rede social. É a rede social com maior participação de brasileiros, com mais de 23 milhões de usuários. OS/2 Sistema - Operacional/2. O mais avançado sistema operacional da IBM e da MicroSoft que gerencia a interação computador/usuário, os re- cursos avançados de memória e a multitarefa. OSI (Open Systems Interconnection) - Padrão desen- volvido para conectar computadores diferentes. Output - Saída A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 483 p Palmtop - Computador que cabe na palma da mão. O nome palm serve para diferenciá-lo de laptop (que cabe no colo) e de desktop (em cima da mesa). Também conhecido como handheld, para levar na mão, o palmtop tem menor capacidade de memória, porque foi desenvolvido para traba- lhos específicos (equipes de vendas, por exemplo, o utilizam para emitir pedidos e acessar os dados dos clientes). O palmtop não tem teclado nem mouse - uma caneta especial os substitui. Parâmetro - Informação extra, especificada com um comando e que determina como ele será executado. Parceria de confiança - Em geral é um parceiro inde- pendente, sem preferências e que contribui para total segurança e confiabilidade de transferência de informações com base em computador, tal como a VeriSign/CertiSign. Par de Chaves - Composto por uma chave privada e uma chave pública correspondente. A chave privada é de seu conhecimento exclusivo e não é comunicado a CertiSign/VeriSign. A chave públi- ca pode ser usada para verificar assinaturas digi- tais criadas com a chave privada correspondente. (Veja também CRIPTOGRAFIA DA CHAVE PÚ- BLICA; CHAVE PÚBLICA e CHAVE PRIVADA) Parte confiante - Um destinatário que age confiante num certificado e numa assinatura digital. É uma pessoa que recebeu um certificado e uma assinatura digital verificável com referência a uma chave pública contida em um certificado e tem a garantia da CA que pode confiar neles. (Cf., Destinatário) Pascal - Linguagem de programação utilizada em equipamentos de pequeno e grande porte. Password - Palavra-chave secreta (senha) usada para identificação do utilizador, em conjunto com o login . Path - A lista de discos e diretórios que o DOS pes- quisará para encontrar um arquivo de comando terminado em .COM, .BAT ou .EXE. PC (Personal Computer) - Computador pessoal. Refere-se a uma linha de micros pessoais ou profissionais, compatíveis com o IBM-PC, de 16 bits. Pedido de certificado (CSR) - CERTIFICATE SIG- NING REQUEST - É a solicitação de um candi- dato a certificado (ou de seu agente autorizado) para uma CA emitir um certificado. Também pode ser chamado de certificate request ou re- quisição de certificado. Pentium - Um raro caso de componente que virou sinônimo do produto do qual faz parte: "Eu tenho um Pentium" substitui " Eu tenho um microcomputador" . Periférico (Peripheral) - Qualquer aparelho que pode ser conectado à CPU de um micro para fins de intercâmbio de informações. Monitores, impressoras, CD-ROMs externos, câmeras digi- tais, tudo é periférico. Periférico de entrada - Dispositivo ou equipamento que permite a entrada de dados para o compu- tador. Periférico de saída - Dispositivo ou equipamento que permite a saída de dados para o computador. Período operacional - Período que começa na data e hora em que o certificado foi emitido e ter- mina na data e hora que expira o certificado ou no momento em que ele for suspenso ou revogado. Petabyte - tamanho de memória. Corresponde a l.125.899.906.842.624 bytes, ou 2 elevado à po- tência 50. PGP - Do Inglês Pretty Good Privacy. Um programa de criptografia, de domínio público, que utiliza os conceitos de chave pública e chave privada. Uma mensagem assim enviada é inquebrável e só o seu destinatário a pode descodificar, dando para isso uma chave que só ele conhece. Phreaker - Explora e derruba sistemas de telefonia para fazer uso de chamadas telefônicas gratuitas, principalmente para fora do país de origem. Pine - Um programa/leitor de correio eletrônico para ambientes Unix (se bem que também se possam encontrar versões para outros sistemas operativos) à base de menus com escolha de opções por letras e teclas de cursar. Dizem os utilizadores que é mais simples que o elm ... Suporta também o for- mato de mensagens MIME (mensagens de texto com outro tipo de arquivos anexos). Ping - Pequeno utilitário utilizado para ver se uma determinada ligação se encontra ativa e qual o tempo que uma mensagem leva para ir de um ponto ao outro da ligação. O ping envia pacotes (geralmente 64 bytes) para um ponto, que res- ponde enviando um outro pacote equivalente. Pirata - Programa não autenticado pelo fabricante. Custa mais barato porque está isento de impo tos e outros custos. Pirataria - Cópia e uso ilegal de programas. Pixel (Picture elements) - Ponto luminoso na tela do vídeo. É o conjunto deles que forma as im zens, letras, símbolos, ete. Pixel (Picture x elements) - Ponto virtual de cor que. em conjunto, forma a imagem digital. A resolu- ção da câmera é determinada pela quantidade de pixels, medido pela unidade de rnegapixel. ou seja, milhões de pixels. Quanto maior o nú- mero de pixels, maior a resolução da imagem. Pixels Efetivos - Indica o número de pixels re pousá- veis pela captura da imagem digital e, pOrtanlO. representa a verdadeira resolução da câmera, 484 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO o número effective pixels é o que realmente importa, uma vez que nem todos os pixels do sensor são usados na captura da imagem. PKCS #12 - Padrão que especifica um formato portá- til para armazenar e transportar as chaves priva- das e os certificados dos usuários. (Veja também .P12 E .PFX) PKl (Public Key Infrastrusture) - São as técnicas, a ar- quitetura, a organização, as práticas e os procedi- mentos que suportam, em conjunto, a implemen- tação e a operação de um sistema de certificação baseado em criptografia de chave pública. Placa mãe (Main Board ou Mother Board) - É onde ficam os principais componentes, pois aí estão fixados tanto os componentes responsáveis pelo processamento, como pelo gerenciamento de todos os procedimentos. Planilha eletrônica - Programa que permite simular uma planilha de papel, onde as informações entram em forma de linhas e colunas. Exemplo: Excel. Plano de Proteção Netsuresm - Serviço com a marca da VeriSign que oferece garantia de proteção otimizada aprovado pelo Lloyd de Londres. Plotter - Um dispositivo que desenha dados no papel utilizando um braço mecânico. Plugar - Ligar na tomada. É usado em substituição ao inglês online quando o usuário está conecta- do via modem. Plug & Play - Ligue e divirta-se. Programa pré- instalado na memória do micro, e basta apenas ligar os cabos. Por exemplo, para conectar uma impressora a um micro. Plug-in - Um software que adiciona recursos com- putacionais a um cliente ou browser da WWW, como por exemplo a visualização de videoclipes em MPEG, a audição de audioclipes em Real Audio, etc. Assim, o usuário necessita instalar apenas os plug-ins que necessita usar. A maioria dos plug-ins está disponível gratuitamente na própria Internet (uma lista de todos os plug-ins para o Netscape pode ser encontrada em WW',Il. netscape.com) Ponteiro do mouse - O símbolo na tela que repre- senta a posição do mouse. No modo gráfico, o ponteiro do mouse é uma seta; no modo texto, aparece como um retângulo. POP (Point of Presence) - Ponto de presença. Signi- fica Onde Você Está: para ser habilitado a acessar a internet, o usuário precisa receber do provedor uma espécie de atestado de residência. POP (Post Office Protocol) - É um protocolo que permite a comunicação de um software cliente com um servidor de e-mail, através de SLIP ou PPP. Usado por programas como etscape Mail, Eudora, etc. O usuário que quiser usar este mé- todo precisa ter uma conta POP em seu host. POP UP - emergir. É aquele anúncio que aparece de repente na tela, num quadradinho à parte, impos- sível de não ver, antes mesmo de o site entrar no ar. Por isso mesmo, ele custa muito mais caro - de trinta a cinquenta vezes mais - que um banner. Port - Porta. A interface de sockets, no Unix faz cor- responder aos processos daemon um port, onde esse processo se registrou na altura do seu arran- que e que permite a um programa cliente saber onde se deve ligar. Por exemplo, o servidor de e- mail (mail daemon) está sempre à escuta no port 25 (até 1023 os ports são reservados ao sistema). Port - É a via por onde a informação entra e sai de um computador ligado à Internet, ou host. or- malmente, cada serviço ou protocolo da Internet funciona segundo uma porta determinada, que recebe um número. Esse número as vezes consta de um endereço do tipo URL, depois do sinal de dois pontos (:) Porta dos Fundos - Veja Backdoor. Portal - A porta principal, pela qual se entra na web. Os portais são megasites que oferecem centenas de opções aos usuários numa única tela: serviços, links, chats, música ao vivo, notícias, etc. Post - Designa um artigo de news, por vezes. Fazer um post significa escrever e enviar um artigo para um grupo de news. PPP - (Point to Point Protocol) - Protocolo de comu- nicação serial ponto-a-ponto que permite acesso à rede com interfaces gráficas. Processo - Programa a correr num determinado instante, portanto presente na memória do com- putador. Esta terminologia é usada em máquinas Unix, onde se podem ter vários processos a cor- rer ao mesmo tempo. Processador - Dispositivo que executa as operações com os dados. Processador de textos - Uma máquina de escrever computadorizada. Permite a correção e a re- formatação de textos antes de serem impressos. Exemplo: Word. Programa - software. Um conjunto de instruções ar- rumadas em uma seqüência apropriada, necessá- ria para que o computador execute determinado trabalho. Sem os programas- incluindo o sistema operacional - o micro é apenas uma caixa de plástico sem nenhuma finalidade prática. Programação - Atividade de escrever programas para que o computador possa executar um determi- nado trabalho. Prolog (PROgramming in LOGic) - Linguagem voltada para o desenvolvimento de sistemas es- pecialistas. Prompt de comando - Um indicador visual de um sistema operacional ou programa aplicativo que permanece aguardando uma entrada do usuário. A INFORMÁ TICA NA ORTODONTIA 487 Shareware - Programa disponível gratuitamente, mas que exibe um pedido de contribuição, não obri- gatória, que ajude a cobrir os custos e torná-lo amplamente disponível. O cliente experimenta e, se gosta, adquire. O shareware tanto pode vir pelo correio, ou ser baixado da internet. Ver Domínio Público. Shortcut - Ver Atalho. Signatário - É a pessoa/entidade que cria uma assi- natura digital para uma mensagem com a inten- ção de autenticá-Ia. Signature - Assinatura. Geralmente é a porção de texto incluída no fim de uma carta eletrônica ou de um artigo de news (neste caso, por nor- ma, deve ser inferior a 4 linhas, de 80 caracteres no máximo cada, sem TAB's nem códigos, para além dos caracteres ASCII normais). Por vezes chamada ".sig" ou ".signature", pois são esses os nomes dos arquivos que contêm a assinatura propriamente dita. Silício - Elemento semicondutor de eletricidade uti- lizado na fabricação de chips. Sistema - Conjunto de elementos que se relacionam ou operam entre si. Em computação, um sistema é qualquer combinação dos diversos tipos de hardware e software. Sistema Operacional (Operating System) - Programa mestre residente na CPU, que monitora a exe- cução de outros programas, coordenando-se o fluxo de informações dentro do sistema de com- putação. Cada ação do usuário (clicar o mouse, apertar uma tecla de função, etc ...) é recebida e interpretada pelo sistema operacional, que toma as devidas providências para a execução. É também o sistema operacional que controla o trabalho dos periféricos (impressoras, teclados, monitores ...). Site - Embora a gente já tenha se acostumado a cha- mar uma página da web de site, na verdade o site é o local onde essa página pode ser encontrada na web. SLIP (Serial Line Internet Protocol) - Um proto- colo de comunicação serial ponto-a-ponto que permite a conexão de dois computadores via o protocolo TCP /IP, através de um modem e linha telefônica. O outro protocolo desse tipo se chama PPP. Slots - Num micro, são aqueles espaços livres dentro da CPU, em que é possível instalar novas placas para aumentar a capacidade de processamento. Slots de expansão - Conectores dentro do compu- tador nos quais as placas de expansão são insta- ladas de modo a se encaixarem diretamente no sistema. S/MIME - Uma especificação para segurança de e-mail que explora uma sintaxe de mensagem criptografada num ambiente de Internet MIME. (método seguro de envio de e-mails que utiliza o sistema de criptografia Rivest-Shamir-Adlernan. Este método foi sugerido pela RSA como padrão, além de ser utilizado nos softwares de navegação da Microsoft e Netscape.) Certificados para Ser- vidores Web de 40 Bits-Nome antigo do Certifi- cado de Servidor Seguro de 40 bits. Software - Conjunto de programas e instruções, ma- nipuláveis pelo usuário. Software integrado - Programa que integra as fun- ções mais utilizadas em microcomputadores (banco de dados, processador de texto, planilha eletrônica), permitindo a transferência de dados entre si. Exemplo: Framework, Works. Som 16 bits - Som digital com qualidade próxima aos CDs de musica. Soquete (Socket) - Refere-se a um software que, adi- cionado a um sistema operacional, estabelece um protocolo, ou linguagem de comunicação com outro computador. O Windows 3.1, por exemplo, necessita de um soquete TCP/IP (chamado Win- Sock) para poder se comunicar com a Internet. O WinSock 'mais conhecido se chama Trumpet. SOUP - (Simple Offline Usenet Protocol) - "Norma" (ou programa) que define como deve ser um pacote compactado de cartas eletrônicas e artigos de news, para serem lidos offline, por qualquer programa leitor que compreenda esse formato. SPAM - Termo usado para se referir aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quanto o conteúdo é exclusivamente comercial, este tipo de mensagem também é referenciada como UCE (do inglês Unsolicited Commercial Email) publicação do mesmo artigo de news em vários grupos de discussão, geralmente resultando em desperdício de espaço em disco e largura de banda nos meios de transmissão. Spammer - Pessoa que envia SPAM. SPB - Sistema de Pagamentos Brasileiro (\t "_blank" www.bcb.gov.br) . SSID - Do Inglês Service Set Identifier. Um conjunto único de caracteres que identifica uma rede sem fio. O SSID diferencia uma rede sem fio de ou- tra e um cliente normalmente só pode conectar em uma rede sem fio se puder fornecer o SSID correto. SSL - Protocolo de segurança na Internet. (Secure Sockets Layer). Subcomandos - Diversos comandos especiais utiliza- dos somente nos arquivos de lote. Subdiretório - Um diretório contido em outro diretó- rio ou subdiretório. Técnicamente, todos os dire- tórios, exceto o diretório raiz, são subdiretórios. Substituição de certificado - Um dos serviços do Centro de Certificação Digital é o processo de obtenção de substituição de certificado uma vez que o certificado tenha sido revogado usando uma frase de identificação. 488 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO SuperVGA - Tipo de monitor de vídeo que permite 1.000.000 de pixel. Sysadmin (System Administrator) - O responsável por um sistema. SysOP- Operador de sistema. Pessoa encarregada da operação de um BBS. System V - Uma versão (comercial) do sistema ope- rativo Unix. T TI - Uma linha telefônica especial para transferir grandes quantidades de dados em alta veloci- dade. Uma linha TI envia 1,5 megabytes por segundo, opera com 24 canais individuais de transmissão e é principalmente utilizada por em- presas que fazem negócios pela Internet. Tabela de tradução de teclado - Uma tabela interna, contida no driver do teclado, que converte os sinais de hardware do teclado em códigos ASCII corretos. Talk - Programa que permite que dois utilizadores (existem versões que permitem mais utiliza- dores) "dialoguem textualmente" diretamente através da Internet. Talker - Um programa servidor que pode manter vários utilizadores ligados ao mesmo tempo, permitindo-lhes a interação/ dialogo textual. Tarefa - Um programa que está sendo executado. Tarefa principal - O programa principal executado no seu computador, em oposição à tarefa secundária, que não é visível (geralmente uma operação de im- pressão). Além disso, você pode mudar a tarefa se- lecionada quando ativar o permutador de tarefas. Tarefa secundária - Um segundo programa sendo executado em seu computador; normalmente, uma operação que compartilha a CPU com a tarefa principal. TCP - (Transmission Control Protocol) - Um dos pro- tocolos usados na Internet do conjunto TCP /IP, que implementa o nível 4 do modelo OSI, através do transporte de mensagens com ligação lógica. TCP /IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) - Um conjunto de protocolos ou regras de comunicação que é a base de funcionamento da Internet e das intranets. Para que um compu- tador de uma determinada marca e/ou sistema operacional possa se comunicar com a Internet, é necessário que ele tenha o protocolo TCP /IP, como é o caso do Windows 95, ou que se adquira um software que implemente um soquete TCP / IP, como é o caso do Windows 3.1. Teclado - Ver Keyboard. Telnet - Um protocolo internet que permite a cone- xão com outros computadores da rede. Utilizado para a conexão com sistemas remotos para exe- cutar pesquisa em base de dados. Terceiro de confiança - Um terceiro de confiança, em geral independente e imparcial, que contri- bui para a máxima segurança e confiabilidade das informações permutadas entre os computa- dores. A CertiSign é um exemplo. Termos de adesão - É o contrato executado entre o assinante e uma Autoridade Emissora para a provisão dos serviços de certificação de acordo com sua DPC. TMP - Formato de arquivos temporários. Esses arqui- vos são criados pelo próprio sistema e ficam na memória do computador. Tempo de acesso (Acess time) - É o espaço de tempo necessário para a CPU ler uma informação. Tempo de resposta - Tempo em que é processada uma ordem e exibido o resultado. Terabyte - Tamanho de memória. Corresponde a 1.099.511.627.776 bytes, ou 2 elevado à potência 40. Terminal - Um dispositivo que funciona como clien- te de um computador central ou host. Pode constar apenas de um teclado e vídeo (terminal "burro") ou de um microcomputador dotado de um software especial de emulação de termi- nal (como Windows Terminal, HyperTerminal, ProComm, ou outro). Neste caso, é chamado de "terminal inteligente". Ienhum processamento é feito no terminal. Thread - Dentro de um grupo de discussão, exis- tem normalmente vários threads. Um thread representa um assunto específico aí debatido e é composto por um ou mais artigos. Tim Berners Lee - O homem, na altura investigador do CERN, que definiu/inventou o protocolo HTTP e deu origem ao WWW. Tin - Um leitor de news, com uma estrutura de menus semelhante ao elm (leitor de correio eletrônico) . Titular do certificado - Uma pessoa, física ou jurídi- ca, para a qual um certificado tenha sido emiti- do, que é capaz de usá-Io e que foi autorizada a usá-lo, que tenha a chave privada corresponden- te à chave pública listada no certificado. 3D - tridimensional. Qualquer figura que tenha altu- ra, largura e profundidade. Token-ring - Criação da liM. Uma arquitetura de rede local baseada na passagem de testemunho (token). Um computador ligado à rede só pode transmitir dados se possuir esse token, caso contrário deverá esperar. Em ambientes onde as atividades devam ser executadas em "tempo-real" a rede Token-Ring é por vezes preferida em vez da Ethernet Tone - Por oposição a "pulse", tonalidade. uma li- nha telefônica por tonalidade (multifrequência) a marcação de um número traduz-se no envio de sinais em diferentes freqüências (sons diferen- tes). A marcação de um número (estabelecimen- A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 489 to de chamada) neste tipo de linha é mais rápida que numa linha por impulsos. Trn - (Threaded News) - Um leitor de news, onde os artigos são apresentados por thread's. Travamento - Termo utilizado para a condição na qual o computador não aceita entradas e prova- velmente paralisa o processo. estas situações, o computador deve ser reinicializado com o boot a quente ou a frio para continuar operando. Trilha - Um fluxo circular de dados num disco. Assemelha-se a uma trilha num disco de música, só que não é espiralada. Trojan Horse - Um vírus disfarçado. Diferentemente dos vírus normais, o Trojan Horse não se multi- plica por vários micros pelo correio eletrõnico; ele ataca só um, mas é altamente destrutivo. Veja Cavalo de Tróia. Trumpet - Trumpet é o nome dado aos programas que implementam e usam o TCP /IP em ambien- te Windows, feitos por Peter Tattam. O mais im- portante é o Trumpet Winsock. Nome da firma. Tutorial - São os programas que ensinam, passo a passo, didaticamente, como um aplicativo fun- ciona. Os tutoriais protegem o usuário das arma- dilhas do programa, ou resguardam a integrida- de do computador dos usuários mais afoitos. u UART - (Universal Asynchronous Receiver Trans- miter) - Circuito integrado responsável pelas comunicações através de uma porta serie, num computador. UCE - Do inglês Unsolicited Commercial Email. Ter- mo usado para se referir aos e-mails comerciais não solicitados. UDP - (User Datagram Protocol) - Um dos protoco- los do conjunto de protocolos da Internet (habi- tualmente designado por TCP /IP). Corresponde ao nível 4 do modelo OSI, pois é um protocolo de transporte, sem ligação. Em UDP, uma men- sagem é enviada para o destino, sem que haja uma ligação lógica efetuada entre a origem e o destino (semelhante a uma ligação telefônica entre dois pontos). O(s) pacote(s) de mensagens podem então passar por vários nós da Internet até chegar ao destino. Menos fiável que o TCP (outro protocolo de transporte, mas com liga- ção), mas bastante útil quando a perda de um ou outro pacote não seja importante e se pretende velocidade na transmissão e evitar a sobrecarga de várias ligações lógicas estabelecidas. UNIX - Um sistema operacional de computadores, multiusuário (vários usuários podem usar um computador central ao mesmo tempo) e multi- tarefas (um mesmo computador pode executar vários programas ao mesmo tempo). Contém o TCP /IP nativo, portanto é usado por 9 entre 10 servidores (hosts) da Internet. Usada principal- mente por universidades e cientistas. Update - Atualizar. Upload - Ato de transferir o arquivo do seu com- putador para um computador remoto, usando qualquer protocolo de comunicações. URL (Uniform Resource Locator) - Uma forma pa- dronizada de se especificar o endereço de qual- quer recurso, site ou arquivo existente em um servidor da '0lWW. O URL tem duas partes, sepa- radas por uma barra dupla. À esquerda dela está o protocolo que deve ser usado na comunicação (por exemplo, http.) e à direita, o endereço onde está a informação ou domínio (exemplo: www.unicarnp.br), o diretório (exemplo: svol) e o arquivo (exemplo: index.html), dando um endereço completo e único: http://www.unicamp.br/svoljindex.html Use r - O utilizador dos serviços de um computador, normalmente registado através de um login e uma password. Usuário - Alguém que se utilize de um computador para processar ou consultar informações. Utilitários - Programas auxiliares que raramente usamos, mas que podem ser extremamente úteis: compactador ou desfragmantador de arquivos, sistemas de alerta contra vírus. Utilizador - Ver user. UUCP - (Unix to Unix CoPy). Um método (anti- go, mas ainda usado) para transmitir correio e artigos da Usenet entre computadores. Original- mente feito para fazer a transmissão entre com- putadores Unix. Agora também é possível usá-Io noutro tipo de computadores. Uudecode - Programa para descodificar um arquivo texto e transformá-I o no binário correspondente. Juntamente com o uuencode, permite que se transfiram binários (portanto, qualquer softwa- re) através de um simples arquivo de texto. Uuencode - Programa para codificar um arquivo binário e transfonná-lo no um arquivo de texto. Juntamente com o uudecode, permite que se transfiram binários (portanto, qualquer softwa- re) através de um simples arquivo de texto. v Validar Certificado (i.e., certificado de titular usuário-final) - Processo realizado por um des- tinatário ou parte de confiança para confirmar que o certificado de um titular - usuário-final - é válido e era operacional na data e hora que uma assinatura digital pertinente foi criada. Y.32bis - Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissào de dados à velocidade de 14400 bps. 492 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO " ~.. ,'. .S-- " ria para arquivá-Ias. O zip requer um periférico, software e disquetes próprios (além da compres- são, há uma segunda vantagem: um disquete zip armazena até 200 megabytes, o equivalente a 125 disquetes comuns). Zmodem - Um protocolo de transferência de dados por modem, com alguns melhoramentos em re- lação ao Xmodem e ao Ymodem, em particular, mais rápido . Zoom - Ampliar imagem . ç.:... EXTENSÕES DE ARQUIVOS MAIS COMUNS .ar] - um dos formatos de compressão mais antigos, ainda que hoje em dia não seja muito usado. O programa Unarj descomprime esses arquivos. .asf - arquivo de áudio ou vídeo executável com o Windows Media Player. .asp - Active Server Pages. Formato de páginas Web, capazes de gerar conteúdo de forma dinâmica. .avi - arquivo de vídeo. É o formato dos arquivos DivX. Windows Media Player, Real Player One e The Playa são os mais usados para vê-los. .bmp - arquivo de imagem, pode ser aberto em qual- quer visualizador ou editor de imagens. Sua des- vantagem é o grande tamanho dos arquivos em relação a outros formatos otimizados. Provém do ambiente Windows. .bak - cópia de segurança. Alguns programas, quan- do realizam modificações em arquivos do siste- ma, costumam guardar uma cópia do original com essa extensão. .bat - é uma das extensões que junto a .com e .exe indica que esse é um arquivo executável em Win- dows. Costuma executar comandos de DOS. .bin - pode ser um arquivo binário, de uso interno para algumas aplicações e portanto sem pos- sibilidade de manipulação direta, ou de uma imagem de CD, mas nesse caso deve ir unida a outro arquivo com o mesmo nome mas com a extensão .cue. .eab - formato de arquivo comprimido. Para ver o conteúdo, é preciso usar um programa compres- sor / descompressor. .edi - imagem de CD gerada por Disc]uggler. .cfg - tipo de arquivo que geralmente serve de apoio a outra aplicação. ormalmente se escrevem nele as preferências que o usuário seleciona por default (padrão). .com - arquivo executável em ambiente DOS. .dat - arquivo de dados. Normalmente armazena informações usadas de forma interna por um programa do qual depende. Costuma ser modi- ficado com qualquer editor de texto. .dll - este tipo de arquivo é conhecido como biblio- teca. Costuma ser utilizado pelo sistema ope- racional de forma interna, para, por exemplo, permitir a comunicação entre um modem e o computador (driver) . .doe - arquivo de texto capaz de armazenar dados referentes ao formato do texto que contém. Para editá-lo é preciso ter o Microsoft Word ou a fer- ramenta de sistema Wordpad (bloco de notas), entre outros editores de texto. .dxf - arquivo importado pela maioria dos progra- mas de modelagem 3D. .exe - arquivo executável. Qualquer programa que queiramos instalar em nosso computador terá essa extensão. -Fazendo dique duplo sobre um arquivo com esta extensão iniciamos um proces- so de instalação ou um programa . .eps - Encapsulated Postscript, Arquivo de imagens exportadas por grande variedade de programas gráficos como Photoshop, QuarkXPress, Fre- ehand e Illustrator. .fhx - arquivo de Freehand. O x indica a versão do pro- grama que gerou o arquivo. Assim, a versão 9 do Macromedia Freehand geraria um arquivo .fh9. .fla - arquivo do Macromedia Flash. .gif - arquivo de imagem comprimido. Editável com qualquer software de edição de imagem . . html - Hiper Text Markup Language. Formato no qual se programam as páginas Web. É capaz de dar formato a texto, acrescentar vínculos a outras páginas, chamar imagens, sons e outros complementos. Editável com um editor de textos ou soft:ware específico. .hlp - arquivo de ajuda que vem com os programas . .ini - guardam dados sobre a configuração de algum programa. .ÍCo - arquivo de ícone do Windows. .jpg - arquivo de imagem comprimido, pode ser edi- tado em qualquer editor de imagens . .js - arquivo que contém programação em ]avaScript,utilizado em geral pelos navegadores e editável com qualquer editor de texto . .log - arquivo de texto que registra toda a atividade de um programa desde que o mesmo é aberto. .lnk - acesso direto a uma aplicação em Windows. Provém da palavra link (conexão). A INFORMÁTICA NA ORTODONTIA 493 .max - arquivo original do programa 3DstudioMax. .mdb - arquivo de base de dados geralmente gerada pelo Microsoft Access. .mid - arquivo de áudio relacionado com a tecnolo- gia midi. .mp3 - formato de áudio que aceita compressão em vários níveis. O reprodutor mais famoso para estes arquivos é o Winamp, ainda que também se possa utilizar o Windows Media Player. .mpg - arquivo de vídeo comprimido, visível em quase qualquer reprodutor, por exemplo, o Real One ou o Windows Media Player. É o formato para gravar filmes em formato VCD. .mov - arquivo de vídeo que pode ser transmitido pela Internet graças ã tecnologia Apple Quickti- me. .nrg - arquivo de imagem de diso geralmente gerada pelo software de gravação de CDs Nero Burning Rom . .ogg - formato de áudio comprimido de melhor qua- lidade que o mp3 e que pode ser reproduzido no Winamp a partir da versão 3. .ole - arquivo que aplica uma tecnologia própria da Microsoft para atualizar informação entre suas aplicações. .pdf - documento eletrônico visível com o programa Adobe Acrobat Reader e que conserva as mes- mas propriedades de quando foi desenhado para sua publicação impressa. Os manuais online de muitos programas estão nesse formato. .php - arquivos de páginas Web dinâmicas. É, por sua vez, uma linguagem de programação que permi- te transladar para a Web conteúdo armazenado em bases de dados. .pie - arquivo de imagem editável em qualquer edi- tor de imagens. .png - arquivo de imagem pensado para a Web que se abre com praticamente todos os programas de imagens. .ppt - arquivo do software de apresentações Power- Point, da Microsoft. .qxd - arquivo do software de editoração QuarkX- Press. .rm - arquivo de áudio do Real, codificado de forma especial para ser transmitido pela Rede graças à tecnologia da Real Networks. .rar - formato de compressão de dados muito po- pular e que pode ser manipulado pelo Winrar, entre outros. .rtf - Rich Text Format, ou formato de texto enri- quecido. Permite guardar os formatos de texto mais característicos. Pode ser gerado e editado no WordPad e outros. .reg - arquivo que guarda informação relativa ao Registro do Windows, Costumam conter dados relativos a algum programa instalado no siste- ma. .scr - extensão dos protetores de tela que funcio- nam em Windows e que costumam encontrar-se na pasta em que está instalado o sistema . .swf - Shockwave Flash. Formato muito utilizado e facilmente encontrado na Web. Permite sites ricos em animação e som, gerando pequenas aplicações interativas. Para poder vê-los, é preci- so ter instalado o plugin da Macromedia. .txt - arquivo de texto que se abre com qualquer editor de texto. .ttf - True Type Font. Arquivo de fontes. Os tipos de letras (fontes) instalados no sistema utilizam principalmente esta extensão. .tif - arquivo de imagem sem compressão. Costuma ser usado para o armazenamento de imagens em alta resolução. .tmp - arquivos temporários. Se não estão sendo utilizados por algum processo do sistema, o nor- mal é que possam ser eliminados sem nenhum problema. .vob - arquivos de vídeo de alta qualidade, é usado para armazenar filmes em DVD. .wab - arquivos nos quais o Microsoft Outlook guar- da o caderno de endereços . .wav - arquivo de áudio sem compressão. Os sons produzidos pelo Windows costumam estar gra- vados neste formato . .wri - arquivo de texto com formato gerado pelo editor de texto do sistema, o WordPad. .zip - talvez seja o formato de compressão mais uti- lizado. O programa mais popular para compri- mir e descomprimir este arquivos é o WinZip. 494 ORTODONTIA • DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO CLíNICO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16. COIERA, E. W. Artificial intelligence systems in rou- tine clinical use. Disponível em: http://www.coiera. L ABELSON, M.N. An introduction to computeri- com/ailist/list-main.html#HDR60. Acesso em: 30 zation of the orthodontic practice: practice and nov.2000. communications systems. 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