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Guias e Dicas
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Manual da Instituição para a produção de Trabalhos, Teses (TCC) de Literatura

é o manual do TCC mas os professores em sua maioria pedem que os trabalhos sigam este modelo que é o oficial da instituição

Tipologia: Teses (TCC)

2011
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Compartilhado em 07/03/2011

Selecao2010
Selecao2010 🇧🇷

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Baixe Manual da Instituição para a produção de Trabalhos e outras Teses (TCC) em PDF para Literatura, somente na Docsity! Manual de Trabalho de Conclusão do Curso CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE - UNINORTE PRÓ-REITORIA ACADÊMICA DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Manual de Trabalho de Conclusão do Curso - TCC MANAUS - AM 2005 Sumário APRESENTAÇÃO........................................................................................................................ CAPÍTULO 1- DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO................................... 1.1 Projeto de Pesquisa............................................................................................................ 1.2 Critérios para a elaboração do projeto............................................................................. 1.3 Estrutura do projeto........................................................................................................... CAPÍTULO 2 - DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO................................................................................................................................ 2.1 Critérios do trabalho de conclusão de curso........................................................................ 2.2 Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso.................................................................. CAPÍTULO 3 - NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO................ 3.1 Papel ................................................................................................................................... 3.2 Fonte.............................................................................................................................. 3.3 Margens.............................................................................................................................. 3.4 Espaçamento entre linhas............................................................................................... 3.5 Parágrafo.............................................................................................................................. 3.6 Paginação.............................................................................................................................. 3.7 Numeração de seções e capítulos.................................................................................. 3.8 Citações.............................................................................................................................. 3.9 Nota de rodapé ................................................................................................................. 3.10 Referências ......................................................................................................................... 6 7 7 7 8 27 27 28 42 43 43 43 43 44 44 44 45 49 51 6 Este manual tem por objetivo orientar a comunidade acadêmica na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. As diretrizes apresentadas estão em conformidade com as normas oficiais da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e com o Regulamento do Uninorte. As normas apresentadas possibilitam melhor compreensão da metodologia científica, facilitando a orientação do pós-graduando, no que tange ao desenvolvimento e à elaboração do trabalho de conclusão de curso, sendo UM INSTRUMENTO NORMATIVO E NÃO INTERPRETATIVO. Encontra-se dividido em três capítulos: No 1º CAPÍTULO, intitulado Diretrizes para a Elaboração do Projeto de Pesquisa, que objetiva apresentar a estrutura de um projeto. No 2º CAPÍTULO, denominado como Diretrizes para a Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, em que o aluno encontrará orientação sobre a Monografia. E por fim, no 3º CAPÍTULO, dispõe sobre Normas Técnicas para Elaboração do Trabalho Científico. Apresentação 7 D Capítulo 1 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO Este capítulo tem por finalidade orientar o discente da pós-graduação, na elaboração do Projeto, instrumento definidor do objeto de sua pesquisa, que será desenvolvido na disciplina de Metodologia da Pesquisa. 1.1 Projeto de Pesquisa Ocorre quando o aluno objetiva pesquisar e sugerir intervenções organizacionais. Para tanto, deverá coletar dados na Organização-Empresa que autorize seu acesso. Nesse caso, a pesquisa poderá ser realizada na empresa com a qual o aluno tem vínculo empregatício ou não. 1.2 Critérios para a elaboração do projeto O Projeto é um documento que compõe as diretrizes norteadoras das atividades que o aluno desenvolverá na Organização-Empresa na disciplina de Metodologia da Pesquisa, correspondendo, portanto, à primeira parte do processo de pesquisa que será realizado sob a orientação do Professor ministrante. Esse Projeto deverá ser elaborado de acordo com as áreas de concentração do Curso de Pós- graduação, nas diversas áreas oferecidas pela Uninorte. O aluno do Curso de Pós-graduação do Centro Universitário do Norte-UNINORTE deverá observar os seguintes critérios: a) O prazo máximo para entrega do Projeto será de 30 dias, após o término da disciplina de 10 1.3.2 Folha de Rosto Elemento obrigatório que deve constar os dados necessários para identificar o trabalho: • Nome do autor; • Título do trabalho e subtítulo; • A natureza do trabalho (monografia, resumo, resenha etc), objetivo ( aprovação em disciplina, grau pretendido etc), nome da instituição; • Cidade; • Ano. EXEMPLO Sônia Maria de Souza EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA Projeto de Pesquisa apresentado para obtenção de nota na disciplina Metodologia da Pesquisa, ministrada pela Profª MSc. Maria José Silva do Curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior no Centro Universitário do Norte - UNINORTE. Manaus – AM 2005 Tamanho da Fonte 14, em negrito Tamanho da Fonte 11 Tamanho da Fonte 14, em negrito Tamanho da Fonte 13 11 1.3.3 Sumário Elemento obrigatório, que inclui a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na ordem em que nele se sucedeu, acompanhados dos respectivos números de páginas.Tem a finalidade de facilitar a consulta e visualização do conteúdo do trabalho. Para a elaboração consultar a da ABNT (NBR 6027). Divisão de um Sumário 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 Seção Terciária 1.1.1.1 Seção Quaternária 1.1.1.1.1 Seção Quinária 2 SEÇÃO PRIMÁRIA a) alínea ou item b) alínea ou item c) alínea ou item 3 SEÇÃO PRIMÁRIA a) I .... Inciso II ... Inciso b) I .... Inciso II ... Inciso 4 SEÇÃO PRIMÁRIA 5 SEÇÃO PRIMÁRIA MANUAL DE TRABALHO DE CURSO - TC 12 EXEMPLO DE SUMÁRIO SUMÁRIO (2 ESPAÇOS DUPLOS) INTRODUÇÃO.......................................................................... 7 1DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ................................................. 8 2 JUSTIFICATIVA ................................................................... 9 3 FORMUALÇÃO DO PROBLEMA ........................................... 10 4 HIPÓTESES ....................................................................... 11 5 OBJETIVOS ....................................................................... 12 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................. 13 7 METODOLOGIA ................................................................... 18 7.1 A natureza da pesquisa ..................................................... 18 7.2 Meios de Investigação ....................................................... 19 7.3 Sujeitos da Pesquisa ......................................................... 20 8 CRONOGRAMA .................................................................. 25 REFERÊNCIAS .................................................................... 26 ANEXOS OU APÊNDICES..................................................... 27 Tamanho da Fonte 12 Tamanho da Fonte 12 Espaçamento duplo 15 Representa uma idéia que deverá, ao final da pesquisa, ser demonstrada, podendo atingir um resultado verdadeiro ou falso (SEVERINO, 2001) que tem por objetivo apresentar a solução de um problema ou reforçar algo já demonstrado, este item responde ao problema. Este item, segundo Vergara (2000), visa responder ao problema, ou seja, corresponde à descrição ou o enunciado sobre o problema a ser investigado. Quando o aluno desenvolver uma pesquisa na área de humanas denominará este item como questões norteadoras, e em vez de haver uma afirmação como nas hipóteses, haverá interrrogações, ou seja a análise através de pergiuntas, cujo conteúdo poderá se confirmar ou não. 1.3.9 Objetivos Elemento obrigatório. Define com precisão e clareza, as metas, propósitos e resultados concretos a que se pretende chegar. Por ordem de abrangência podem ser divididos em: • Objetivos Gerais: intenções globais da investigação, propósito central do trabalho, pretensão com a pesquisa, sendo formulado a partir do problema. • Objetivos Específicos: Expressam direcionamentos mais limitados, metas específicas pretendidas, sendo formulados a partir das hipóteses ou questões norteadoras. Devem ser iniciados por verbo no INFINITIVO. Exemplos de uso de verbos: analisar, interpretar, avaliar, apresentar, evidenciar, determinar, obter, compreender, descrever, classificar, elaborar etc. 1.3.10 Revisão da Literatura (Fundamentação Teórica) Elemento obrigatório. É a parte principal do projeto, pois irá apresentar o embasamento teórico acerca do tema. Logo, deve apresentar os estudos já realizados por outros autores acerca do tema ou do problema em questão. A partir das concepções dos autores, construir-se- á o referencial teórico que auxiliará na descoberta dos caminhos vivenciados sobre o assunto, bem como subsidiará a construção de suas próprias conclusões sobre o que está sendo abordado. No entanto na fundamentação teórica não se deve incluir descrição da organização- empresa, bem como opiniões pessoais referente ao conteúdo pesquisado (NBR 14724- 2002). 16 1.3.11 Metodologia Elemento obrigatório. Segundo Lakatos (2001, p. 83), este item é considerado como “[...] o conjunto as atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros –, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”. Mas para entender melhor a metodologia de uma pesquisa científica é necessário, primeiramente, traçar um quadro geral das idéias principais que caracterizaram o pensamento contemporâneo, e influenciaram na produção do conhecimento científico, ou seja, três correntes que mais têm orientado a pesquisa: o positivismo, a fenomenologia e o marxismo Positivismo O positivismo não nasceu espontaneamente no século XIX, com Augusto Comte, suas raízes podem ser encontradas no empiricismo, já na antiguidade, sendo que suas bases foram sendo sistematizadas nos séculos XVI, XVII e XVIII, com Bacon, Hobbes e Hume. Características: • O verdadeiro espírito positivo consiste em ver para prever; • O conhecimento é neutro; • Não aceita outra realidade que não sejam os fatos; • Não se interessam com as causas; • Alheio a qualquer traço da subjetividade; • Rejeição ao conhecimento metafísico; • Princípio da verificação; • Considera a realidade formada por partes isoladas; • Só é um conhecimento científico aquilo que pode ser testado empiricamente. A prática da investigação científica baseada no positivismo se transformou numa atividade mecânica, muitas vezes alheia às necessidades dos países, sem sentido, uma vez que privilegiava a quantificação da realidade, através do emprego da estatística, onde se isolava o fato, separando do contexto maior. Na verdade terminava a análise da realidade precisamente no ponto onde deveria começar. Fenomenologia Surgiu segundo a tradição clássica com Franz Brentano, no momento de crise das ciências européias sendo que o seu principal formulador é Edmund Husserl no séc. XIX e XX. 17 O que é fenomenologia? É o estudo da essência. Não existe objeto sem sujeito. Investigação direta e a descrição de fenômeno que são experienciados conscientemente. Opõe-se ao positivismo porque: • A objetividade é baseada na quantificação, devendo haver uma análise qualitativa; • Não existe neutralidade na ciência, pois não há separação do pesquisador do objeto de estudo; Pretende pensar a realidade de modo rigoroso – é um modo científico de conhecer a realidade, sendo interpretação do mundo que trabalha com concepções: fenômeno, realidade, consciência, essência, verdade, experiência, a priori, categoria, intersubjetividade. Características • Busca da essência; • A intencionalidade; • Conhecimento subjetivo; • Valoriza a vivência, a experiência; • Considera o eu como realidade o mundo; • Não considera a história. Marxismo É um conjunto de idéias filosóficas econômicas, política e social elaborada por Karl Marx, em 1840, século XIX. Marx dizia que até o momento os filósofos apenas descreviam a realidade, sendo necessário a mudança.Teve vários colaboradores como Engels e Lênin O Ponto de partida é a dialética de Hegel, mas depois irá criticá-lo, pois a realidade não se deve fazer somente da filosofia, deve interferi-la. O método utilizado na pesquisa a partir do marxismo é o materialismo histórico dialético devido: • Parte-se que a matéria é dada ao homem independente da consciência. É a realidade objetiva; • Dialética: (origem grega dialektile = discursar, debater); • Dialética na visão marxista: é o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação; • É o método que busca a história para explicar o presente; Marx utilizou este método para explicar as mudanças ocorridas na sociedade, buscando encontrar aquele elemento responsável pela mudança. 20 1) Ação Recíproca: a realidade no método é dinâmica, complexa e construída coletivamente pelo homem, resultando em progresso ou regresso dessa realidade; 2) Tudo se transforma: A natureza não está em estado de repouso e imóvel. Estado de movimentação, onde as coisas nascem e se desenvolvem, desagregam e desaparecem. Conhecer o quantitativo é um avanço, mas a mudança quantitativa, não significa mudar a qualidade; 3) A luta dos contrários: Os objetos da natureza são contraditórios internamente, sendo a luta dos contrários a mola mestra de toda mudança. Não existe uma burguesia, sim não existir a classe baixa. Constitui a essência da dialética porque permite a mudança; 4) Negação da negação: É o resultado da luta dos contrários. Significa a passagem do inferior para o superior. Quando o novo surge não se elimina o velho. Este método fornece base para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade, já que estabelece que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas, culturais etc. Método Comparativo Consiste em investigar coisa ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferen- ças. Características: • Investiga os fatos a partir da comparação; • Verifica as semelhanças e diferenças entre passado e presente; • Permite a análise dos dados; • Pode ser baseado no positivismo, na fenomenologia e na dialética; Método Histórico Compreende a passagem da descrição para explicação de uma situação do passado, segundo paradigmas e categorias políticas, econômicas, culturais, psicológicas, sociais etc Características: • Pesquisa as raízes culturais e sociais da sociedade para compreender a sua natureza e função; • Investiga acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje; • Pode ser baseado no positivismo e na dialética. A utilização do método depende do tipo de pesquisa realizada, pois há outros métodos como: experimental, funcionalista, estatístico etc 21 b) Natureza da Pesquisa Para Teixeira (2001), a pesquisa poderá ser de duas formas: 1 Pesquisa Quantitativa: é estável, reducionista, o raciocínio é lógico, a visão da realidade é fragmentada, objetiva e singular, separada do pesquisadores. O pesquisador independe da realidade que esta sendo investigada, é impessoal, o pressuposto metodológico é o processo dedutivo, de causa e efeito, as categorias são analisadas de forma isolada, independente do contexto. Procura eliminar a ambigüidade, tem familiaridade com as regras e linhas gerais de como conduzir uma pesquisa. Os elementos para a coleta de dados são os questionários fechados, os elementos básicos para análise dos dados são as escalas, os números, estatísticas etc. Características principais de uma pesquisa quantitativa: • Representada por dados numéricos, através de gráficos, quadros e tabelas, percentuas etc; • Não há análise; • Parte-se do princípio que os números falam por si. 2 Pesquisa Qualitativa: o estudo é dinâmico, flexível, o raciocínio é dialético, a visão da realidade é o todo, esta é subjetiva e múltipla, é analisada a partir da visão dos sujeitos. O pesquisador interage com os sujeitos pesquisados. As definições evoluem a partir dos estudos realizados. O pressuposto metodológico é indutivo, simultâneo, as categorias são indicadas durante o processo de pesquisa, as teorias são utilizadas para a compreensão da realidade, não se perturba pela falta de regras para conduzir a pesquisa e o contexto é importante. Os elementos fundamentais para a coleta de dados são as observações, questionários, entrevistas e os elementos para as análises dos dados são as interpretações de palavras, análises concomitantes à coleta. Características básicas da pesquisa qualitativa: • Ambiente natural como fonte direta de dados e o pesquisador como principal instrumento; • Dados são descritivos e analisados; • Preocupação com o processo é muito maior do que com o produto; • O significado que as pessoas dão as coisas e a sua vida são focos de atenção do ponto de vista dos participantes. Há uma falsa dicotomia entre estes dois tipos de pesquisa no campo educacional. Talvez é bom lembrar os pontos de vistas do marxismo sobre o qualitativo e o quantitativo. Os marxistas afirmam haver 22 uma relação necessária entre a mudança quantitativa e a mudança qualitativa. Isto é, a mudança qualitativa resulta das mudanças quantitativas, mas a qualidade do objeto não é passiva. Considerando estas duas linhas de pesquisas quantitativo e qualitativo é bom frisar que na prática, toda pesquisa pode ser ao mesmo tempo, quantitativa e qualitativa, desde que o pesquisador aproveite a informação quantitativa para avançar numa interpretação mais ampla da mesma. Porém, os investigadores pouco inexperientes transformam a quantidade em instrumentos fundamentais de suas buscas quando esta deveria ser um instrumento para auxilia-lo numa análise mais interpretativa, terminando seus estudos onde deveriam começar. c) Formas da pesquisa No que respeito a este item, Vergara (2003) afirma que a pesquisa poderá ser de três formas: 1 Pesquisa Exploratória: constitui ao processo de levantamento bibliográfico, a fim de verificar se a quantidade das fontes coletadas corresponde à qualidade suficiente para a realização do estudo. 2 Pesquisa Descritiva: constitui um trabalho de observação, registro, análise, classificação e interpretação dos fatos coletados, mas sem a interferência do pesquisador, caso o aluno. 3 Pesquisa Crítica: tipo de trabalho mais complexo, pois além de observar, registrar, analisar, classificar e interpretar os fatos coletados busca identificar suas causas, aprofundando o conhecimento acerca do tema. d) Os meios de Investigação 1 Pesquisa Bibliográfica: quando o aluno utilizar de informações provenientes de material gráfico, sonoro ou informatizado; 2 Pesquisa Documental: quando o aluno se reportar a documentos que não passaram pelo processo de editoração; 3 Pesquisa de Campo: quando o aluno coleta os dados “in loco”, ou seja, diretamente no local onde está ocorrendo o problema; 25 g) Técnicas de Pesquisa Corresponde aos instrumentos utilizados pelo pesquisador para coletar as informações, ou seja, é a parte prática. Apresenta duas divisões: 1 Documentação indireta; 2 Documentação direta. A documentação indireta está dividida em: • Pesquisa Documental: é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não. Fontes de documentos: arquivos públicos, arquivos particulares, fontes estatísticas. Tipos de documentos: escritos, iconográficos, fotografias etc; • Pesquisa bibliográfica: abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado. A pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem. A documentação direta subdivide em: • Observação direta intensiva, com as técnicas de: - Observação: Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos e fenômenos que se deseja estudar. Pode ser: sistemática, assistemática; participante, não- participante; Individual, em equipe; na vida real, em laboratório; - Entrevista: é uma conversa efetuada face a face, de maneira metódica; proporciona ao entrevistador, verbalmente, a informação necessária. Tipos: Padronizada ou Estruturada, despadronizada ou não estruturada; - Painel: Consiste na repetição de perguntas de tempo em tempo, a fim de estudar a evolução das opiniões. • Observação direta extensiva, com as técnicas de: - Questionário: constituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador; - Formulário: roteiro de perguntas enunciadas pelo entrevistador e preenchidas por ele com as respostas do pesquisado; - Testes: instrumentos utilizados com a finalidade de obter dados que permitam medir o rendimento, a freqüência, a capacidade ou a conduta de indivíduos, de forma quantitativa; 26 - Análise documental: Trata-se da análise metodológica de informações ou qualquer outro tipo de comunicação que foi documentada 1.3.11 Cronograma Elemento obrigatório. Estabelece as atividades e os períodos que serão desenvolvidos na pesquisa. EXEMPLO DE UM CRONOGRAMA 1.3.12 Referências Elemento obrigatório. Corresponde “ao conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (NBR6023/ 2002, p.2). 1.3.13 Anexo ou Apêndice Elemento opcional. O Anexo corresponde aos documentos que não foram elaborados pelo aluno e sim retirados de alguma fonte, enquanto que o Apêndice passa a ser todos os documentos que foram efetivamente elaborados pelo aluno. Meses 2005 Etapas março abril maio junho julho agosto Levantamento bibliográfico x Seleção do material x x Elaboração das categorias analíticas de estudo – Construção do referencial. x x Levantamentos de dados x Análise dos dados x Relatório Final x 27 DDIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Este capítulo tem por finalidade orientar o aluno, que se encontra matriculado na disciplina de monografias e projeto do Curso de Pós-graduação e Pesquisa do UNINORTE, na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Por Trabalho de Conclusão de Curso entende-se, documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser, obrigatoriamente, emanado da disciplina de Metodologia da Pesquisa, através do projeto de pesquisa, sempre sob a orientação de um coordenador (NBR14724/2002). O TCC será apresentado como Monografia. Para Lakatos (2001, p. 235), monografia “é um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece à rigorosa metodologia científica”. Entretanto, neste tipo de trabalho o aluno deverá apenas apresentar os resultados, conclusões e propostas de melhoria, sem a obrigatoriedade implementá-las. 2.1 Critérios do trabalho de conclusão de curso O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC será desenvolvido pelo aluno matriculado na disciplina de Monografias e Projeto do curso de Pós-graduação e Pesquisa do UNINORTE e deverá observar os seguintes critérios: a) O aluno, após o término das disciplinas do curso de Pós-graduação, terá até 90 dias para entrega da versão final do Trabalho de Conclusão de Curso. Obs: A entrega do certificado está atrelada à entrega do TCC; b) Será solicitado ao aluno, sob a coordenação de um professor orientador, um artigo que deverá ser entregue, dentro das normas científicas, preferencialmente, junto com o TCC. O professor orientador deverá receber, no ato da entrega do artigo, a autorização, devidamente preenchida e assinada pelo aluno, para futuras publicações; Capítulo 2 30 b) Lombada Elemento obrigatório, apresentando as seguintes informações: • Título • Ano • Volume c) Folha de Rosto Elemento obrigatório, que deve constar os dados necessários para identificar o trabalho: • Nome do autor • Título do trabalho e subtítulo CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR Sônia Maria de Souza EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA Manaus – AM 2005 Tamanho da Fonte 14, em negrito Tamanho da Fonte 14 Tamanho da Fonte 14, sem negrito Tamanho da Fonte 13 ED U C AÇ ÃO AM ABIEN TAL N A AM AZÔ N IA 2005 31 • A natureza do trabalho (monografia, resumo, resenha etc), objetivo ( aprovação em disciplina grau pretendido etc), nome da instituição • Local • Ano Exemplo de uma Folha de Rosto c) Ficha catalográfica Localizada no verso da folha de rosto, obrigatoriamente, cuja estrutura deve ser de acordo com o Código de Catalogação Anglo Americano 2 – CCAA2. Sua confecção é de responsabilidade dos profissionais de Biblioteconomia. Sônia Maria de Souza EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA Monografia apresentada para obtenção do Título de Especialista em Metodologia do Ensino Superior no Centro Universitário do Norte - UNINORTE. Orientadora: Profª MSc. Maria J. Silva Manaus – AM 2005 Tamanho da Fonte 14, em negrito Tamanho da Fonte 11 Tamanho da Fonte 14, em negrito Tamanho da Fonte 13 32 d) Errata Elemento eventual, caso haja a identificação de erros no corpo do trabalho, deve-se apresentar uma lista não só dos referidos erros, mas também das devidas correções, bem como indicar as páginas e linhas em que foram impressas. Apresenta-se em uma folha avulsa, acrescida no trabalho depois de finalizado. EXEMPLO Exemplo de uma ficha catalográfica OBS.: A ficha catalográfica deverá ser impressa no verso da folha de rosto e deverá ter 7,5 cm de altura e 12,5 cm de largura.BALHO DE CURSO - TC SOUZA, Sônia Maria de Educação Ambiental na Amazônia/Sônia Maria de Souza 65 f. Monografia (Especialização) - Centro Universitário do Norte. Curso de Metodologia do Ensino Superior. Manaus, 2005. Orientadora: Profª MSc Marta José Silva 1 Educação Ambiental 2 Amazônia I Título CDD 981.1 Página Parágrafo linha Onde se lê Leia-se 30 3 25 Ambiente Ambiental 60 2 3 Amazonas Amazônia 65 3 16 Educan Educar e) Folha de Aprovação Deve constar logo após a folha de rosto, e dispor das seguintes informações: a) Nome do autor (centralizado, negrito, tamanho 14) b) Título do trabalho (centralizado, negrito, tamanho 14) c) Subtítulo (quando houver) d) Data de aprovação (justificado, tamanho 12) e) Nome, titulação, assinatura dos membros da Banca e as instituições a que pertencem (Centralizado, tamanho 12) MANUAL DE TRABALHO DE CURSO - TC 35 EXEMPLO DE AGRADECIMENTO Meu agradecimento especial a Deus. À Profª Maria José Silva pelas orientações preciosas a respeito da Educação Ambiental e pela paciência que teve em ler e acompanhar o desenvolvimento deste trabalho. E todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho. EXEMPLO DE EPÍGRAFE Prezado Professor, Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas.” (Mensagem encontrada no campo de concentração nazista após a 2ª guerra mundial apud DOWBOR, 2001) 36 i) Resumo Elemento obrigatório. Correspondendo a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de mais interesse e importância, não ultrapassando 500 palavras, estruturado em um único parágrafo e em espaço simples. Importante lembrar que resumo apresenta somente um parágrafo. Sua estrutura deverá ser: Texto e Palavras-Chave. Deve ser estruturado conforme a NBR 6024/2003. j) Resumo em Língua Estrangeira = EM INGLÊS Elemento obrigatório. Sua finalidade é facilitar a divulgação do trabalho, consistindo na tradução do resumo, sendo inclusive, impresso na mesma forma tipológica. Sua estrutura deverá ser: Texto e Palavras-Chave. EXEMPLO DE EPÍGRAFE NO INÍCIO DO CAPÍTULO EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL O homem precisa perceber que a qualidade de vida depende da preservação da natureza. Antônio Vieira, 2004 A discussão em torno da educação ambiental foi intensificada a partir da segunda metade do século 20, ou seja, no pós-guerra. Sua lógica corresponde mais uma vez às exigências de reeqüilibrar o sistema em nível mundial, deteriorado neste fato bélico. A desejada harmonia entre o processo de desenvolvimento socioeconômico e os aspectos inerentes à proteção do meio ambiente, faz parte de uma política neoliberal de exclusão e inclusão. Epígrafe no início do capítulo, com fonte menor, ou seja, 10 37 EXEMPLO DE RESUMO EXEMPLO DE RESUMO EM LÍNGUA INGLESA (ABSTRACT) ABSTRACT This research analysis the pedagogical action teacher’s of Amazon, in order to verify how the ecological education has been taught in the elementary classroom, based on the PCN. It has been observed that, during the research process, the teach of environmental education is given in an incipient way within a fragmented vision, unarticulated and unsystematic. The teachers have difficulty in handling with transdisciplinary the title “environment”. The nonexistence conscience of the students is certainly related to the pedagogical practice applied by the schoolteachers, which don’t feel prepared by themselves to work with titles that have not been making part of their education. Additionally, they make out the environment only in their abiotic aspects. This kind of practice is molded by the absence of ecological public political affairs and the deficiency of compromise to the education. Key-Works: pedagogical action, ecological education, transdisciplinary and public political. RESUMO Esta pesquisa analisa a ação pedagógica dos professores da região amazônica, com o intuito de verificar como a educação ambiental está sendo repassada nas salas de aulas do ensino fundamental, com base nos PCNs. Percebeu-se, no processo de investigação, que o ensino de educação ambiental é dado de forma incipiente, dentro de uma visão fragmentada, desarticulada e assistemática. Os professores têm dificuldade em trabalhar transdisciplinarmente o tema meio ambiente. A falta de conscientização dos alunos está certamente relacionada com a prática pedagógica dos docentes, que não se sentem preparados para trabalhar com temas que não estão fazendo parte da sua formação inicial. E mais ainda, que concebem o meio ambiente apenas nos seus aspectos abióticos. Tal prática é moldada pela falta de políticas públicas ambientais e pelo descaso com a educação. Palavras-chave: prática pedagógica, educação ambiental, transdisciplinar e políticas públicas. 40 b) Fundamentação Teórica Parte obrigatória que corresponde à ampliação da Revisão Bibliográfica elaborada no Projeto de Pesquisa, descritos em CAPÍTULOS, de acordo com o tema escolhido, os quais fundamentarão a análise dos dados pesquisados. Todos os autores citados devem aparecer na Referência. Não é obrigatório colocar a terminologia Fundamentação Teórica para expressar este item, ficando, portanto, a critério do autor intitula-la conforme seu interesse. c) Metodologia Parte obrigatória que, no Projeto, descreve como se pretende desenvolver a pesquisa e no Trabalho de Conclusão de Curso descreve o que, de fato, foi realizado. Portanto, contempla os Procedimentos Metodológicos e a Contextualização geral de onde foi desenvolvido a pesquisa. d) Apresentações dos Resultados Devem ser apresentados de forma objetiva, exata, clara e lógica, onde será contextualizado o objeto de estudo, isto é, o aluno deverá fornecer as informações pertinentes ao local que serviu como base para o estudo realizado com mais aprofudamento, podendo-se fazer uso de tabelas, gráficos, fluxograma, organograma, figuras e fotografias, com o intuito de complementar o trabalho, mas realizando uma análise descritiva ou crítica, que deverá também ter embasamento teórico. Este item é considerado um capítulo. e) Conclusão e Recomendações É a síntese dos resultados do trabalho. Tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados mais importantes e sua contribuição ao tema apresentado. Em seguida, o autor manifestará seu ponto de vista, bem como sugerir novas abordagens a serem consideradas em trabalhos semelhantes. Por fim, tem que responder o problema de pesquisa e apresentar se os objetivos foram atingidos. 41 No que diz respeito às recomendações, o aluno deverá apresentar os itens relevantes que não puderam ser aprofundados no seu trabalho, com o intuito de subsidiar estudos futuros. É válido destacar que a conclusão NÃO É CONSIDERADA CAPÍTULO (NBR 14724/2002). 2.2.3 Elementos pós-textuais São chamados pós-textuais todos os elementos que aparecem após o conteúdo propriamente dito. São eles: a) Rerefências Elemento obrigatório. Corresponde a lista que contém as fontes que foram utilizadas para a elaboração do trabalho. b) Glossário Elemento opcional. Corresponde a relação de palavras de uso restrito, acompanhadas de suas definições (=dicionário). c) Apêndices Elemento opcional, que corresponde a um documento autônomo elaborado pelo próprio aluno para completar sua argumentação. d) Anexos Elemento opcional, que corresponde a um documento não elaborado pelo aluno, a fim de servir de fundamentação, comprovação e ilustração. 42 NNORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO A normalização técnica para todo e qualquer trabalho desenvolvido, em nível científico, obrigatoriamente, deve ser estruturado de acordo com as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Neste Manual, foram utilizadas as versões de 2002 e 2003. Portanto, os alunos deverão desconsiderar as fontes que não atenderem a padronização exigida neste documento. As normas e padrões recomendados nesta parte objetiva dar condições exigidas em uma apresentação uniforme dos trabalhos científicos elaborados no curso tanto de graduação, quanto de especialização, mestrado ou doutorado. Os trabalhos acadêmicos, como textos de natureza técnica, devem acompanhar os protocolos de produção abaixo indicados: 3.1 Papel; 3.2 Fonte; 3.3 Margens; 3.4 Espaçamento entre linhas; 3.5 Parágrafo; 3.6 Paginação; 3.7 Numeração de seções e capítulos; 3.8 Citações; 3.9 Nota de rodapé; 3.10 Referências. Capítulo 3 45 • Os títulos das seções do texto devem vir em numeração Progressiva, em algarismos arábicos; • Todos os subtítulos devem vir à esquerda, separado antes e depois por um espaço em branco; • Devem ser evitadas subdivisões excessivas do texto, não devem ultrapassar a subdivisão quinária. A partir daí, deve-se usar alíneas, caracterizadas por letras minúsculas, seguidas de parênteses; • A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico, não esquecendo de fazer uma ligação entre o texto – ilustração – texto. Caso seja quadro e tabela, a identificação aparece em cima, quando for figura, foto sua identificação aparece na parte inferior da figura, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título ou legenda explicativa de forma breve e clara, informando a fonte; • Nos títulos das seções, devem ser utilizados recursos gráficos, como o negrito, a caixa alta e o itálico. A título de normalização, sugere-se que: a) Os títulos de capítulo venham em negrito, em caixa alta; b) As subdivisões de capítulo venham em caixa alta, mas não emnegrito; c) As subdivisões das subdivisões de capítulo venham em negrito, mas não em caixa alta. EXEMPLO: 1 TÍTULO DO CAPÍTULO (em negrito, em maiúsculas, sempre iniciando nova página) 1.1 SUBDIVISÃO DO CAPÍTULO (em maiúsculas, mas não em negrito) 1.1.1 Subdivisão da subdivisão do capítulo (em negrito, somente a primeira letra maiúscula) 1.1.1.1. Outras subdivisões 3.8 Citações Por citação, entende-se trechos transcritos ou informações que são retiradas das fontes consultadas durante a realização do trabalho científico, com a finalidade de esclarecer ou complementar as idéias do autor, para poder embasar o pensamento, podendo ser: a) Citação livre ou indireta; b) Citação direta; c) Citação da Citação. 46 a) Citação livre ou indireta • Corresponde à transcrição feita através da interpretação, é aquela citação na qual expressamos o pensamento do autor com nossas próprias palavras, sem distorcer a idéia do autor consultado. • Em virtude de não se apresentar, literalmente, conforme o texto original, não se usam aspas e não necessita da paginação já que a idéia pode estar sendo resumida de uma obra inteira, bem como não existe uma quantidade de linhas mínimas ou máximas, mas deve haver o bom senso. • Não esquecer de fazer a referência, ou seja, nome do autor e ano que poderá ser feito no final ou no início. O nome do autor será todo Maiúsculo se estiver dentro do parêntese com o ano da obra, caso contrário será em Maiúscula a primeira letra do nome do autor. EXEMPLO: Segundo Andrade (1995) é através da leitura que se realiza o processo de transmissão e aquisição da cultura de forma crítica e real. É através da leitura que se realiza o processo de transmissão e aquisição da cultura de forma crítica e real (ANDRADE, 1995). b) Citação direta, textual ou literal • Corresponde à transcrição feita de forma literal, ou seja, respeitando as características formais em relação à redação, à ortografia e à pontuação original do texto; • Obrigatoriamente necessita receber destaque tipográfico (caso seja citação direta longa), uma vez que se apresenta exatamente como consta no original (inclusive com erros gráficos ou de outra natureza) e, obrigatoriamente, aparecer o(s) número(s) da(s) página(s) que se retirou o trecho citado; • Caso na citação ocorra a existência de aspas, para indicá-la, usam-se aspas simples; • Quando for necessário suprimir parte do texto, basta fazer uso de reticências entre colchetes. • Quando, no meio da citação, o autor sentir necessidade de acrescentar alguma informação extra, também fazer uso dos colchetes; • Durante a citação textual, o aluno não pode corrigir erros gramaticais, de grafia ou de outra natureza. Neste caso, deve-se usar a expressão sic (=conforme estava escrito) após a palavra errada, entre parênteses; 47 • Caso o aluno sinta a necessidade de destacar alguma parte do texto, ao final da citação, entre parênteses, colocar a expressão “grifo nosso”; • O que não se pode deixar de destacar, liga-se ao fato de que este tipo de citação deve respeitar o número de linhas citadas, podendo ser caracterizada de duas formas: - Citação Curta; - Citação longa. Citação Curta • Quando se transcreve até três linhas; • Devido este tipo de citação corresponder a um número pequeno de linhas transcritas, esta deve aparecer incorporada no próprio parágrafo do texto, entre aspas duplas, com a indicação do sobrenome do autor, ano e da(s) página(s) que se retirou tal trecho. • Deve vir entre aspas sem itálico, e o tamanho da fonte permanece igual do corpo do texto. • A posição do autor poderá se apresentar tanto dentro ou fora do parêntese. EXEMPLO: Como nos lembra Martins (2000, p. 35), “ao estudarmos sobre o futuro do desenvolvimento que a ‘informação’ terá daqui para frente, afirmamos que tal informação a cada dia será mais dependente da normalização”. Por esta razão, verifica-se a relevância de estabelecer normas para o desenvolvimento qualitativo dos trabalhos científicos. OU Como já fora mencionado, “ao estudarmos sobre o futuro do desenvolvimento que a ‘informação terá daqui para frente, afirmamos que tal informação a cada dia será mais dependente da normalização” (MARTINS, 2000, p.35). Por esta razão, verifica-se a relevância de estabelecer normas para o desenvolvimento qualitativo dos trabalhos científicos. 50 Notas de referências As referências das citações podem também vir em nota de rodapé seguindo as seguintes instruções: • a numeração das notas são feitas por algarismo arábico; • devem ter uma numeração única ou consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração em cada página; • a primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter uma referência completa. • a nota de rodapé é separado do texto por um filete de 3 cm, ou seja, você vai na barra de ferramenta, no inserir notas que o processo é automático; • As notas são justificadas, alinhadas, espaçamento simples, fonte menor que a do texto e a segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da palavra. EXEMPLO: ________________ 1FARIA, José Eduardo (org.). Direitos humanos. São Paulo: Malheiros, 1994. As subsequentes citações da mesma obra podem ser abreviadas, utilizando as expressões: a) Idem ou id.: mesmo autor b) Ibdem ou ibid.: na mesma obra c) opus citatum ou op. cit.: obra citada d) loco citado ou loc. cit.: no lugar citado e) Cf.: confira f) Sequentia ou et. seq.: seguinte, que segue, as próximas g) Apud: citado por, conforme, segundo (SOMENTE ESTA PODE SER USADA NO CORPO DO TEXTO) Notas explicativas: São usadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou explanações que não possam ser apresentadas no corpo do texto. 51 EXEMPLO: O método fenomenológico não se limita a uma descrição1 passiva. É simultaneamente tarefa de interpretação (hermenêutica) __________________ 1 Descrição é considerada em Fenomenologia a um caminho de aproximação, não se limita à enumeração dos fenômenos. 3.10 Referências - NBR 6023 – AGO. DE 2002 É um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação, são as fontes consultadas para realização de um trabalho. Localização As referências podem ser encontradas em: • no rodapé; • no final do texto ou de capítulo; • em listas de referências; • antecedendo resumos, esquema, fichamentos e resenhas. Regras gerais de apresentação das referências: • a referência começa pelo sobrenome do autor em caixa alta ou todo maiúsculo; • a referência deve ser alinhada na margem esquerda, e a segunda linha em diante sempre começa debaixo da primeira letra da primeira linha; • as referências são reunidas, sem numeração, numa ordem alfabética; • Quando não há autoria começa com a primeira palavra escrita em maiúscula; • Destaca-se sempre o título do livro, da revista e do jornal e não o texto ou capítulo; • de uma referência para outra deve existir um espaço em branco, duplo; • quando um autor for indicado mais de uma vez pode ser substituído pelo traço sublinar _______ Elementos da referência Os elementos das referências são: essenciais e complementares: 52 Elementos essenciais: que não podem faltar em uma referência, são obrigatórios: • autor (es); • título e subtítulo; • edição; • local; • editora; • data de publicação. Elementos complementares: são aqueles elementos opcionais, que são acrescentados aos essenciais: • página; • coleção; • volume etc. Regra geral para publicação de livros, livros, folhetos, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título destacado: subtítulo (se houver, não destacado). Tradução com o Nome completo. edição (só a partir da 2. edição). Cidade: Editora, ano. página. Agora haverá uma explicação de cada elemento essencial e complementar AUTORIA Autor pessoal ALVES, Roque de. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995. Com três autores: até três autores coloca-se o nome dos três. Os nomes devem ser separados por ponto e virgula. Exemplo: PASSOS, Lúcia M.; FONSECA, Antônio; CHAVES, Mário. Alegria de saber: matemática, segunda série. São Paulo: Scipione, 1995. 13 p. 55 EDITORA • Elemento essencial de uma referência, que possibilita saber como se pode adquirir a obra. Vem após a cidade. Suprimo a palavra editora quando se refere a Editora Privada, mas é obrigatório escrever a palavra Editora quando refere-se as edições das Universidade; • Não sendo possível localizar a editora, utiliza-se a expressão sine nomine, abreviada entre colchetes [s.n.]; • Não sendo possível localizar o local e a editora, utiliza-se as expressões abreviada entre colchetes [S.l.: s.n.]. EXEMPLOS: ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996. PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: [s.n.], 1995. PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. [S.l.: s.n.], 1995. DATA Elemento essencial, pois indica o ano que a obra foi produzida e deve ser indicada em algarismo arábicos EXEMPLO: ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995. CARDOSO, Ciro Gomes. História brasileira. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1980. 230 p. (Coleção Saber). LIVROS Obra inteira SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título destacado: subtítulo (se houver, não destacado). Tradução com o Nome completo. edição (só a partir da 2. edição). Cidade: Editora, ano. página. 56 MOREIRA, Suely. Da clínica à sala de aula. Tradução de José Roberto Galvão. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Loyola, 1989. 230 p. Parte da obra: autor(es), título da parte, seguindo da expressão In: e da referência completa da obra SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Nome. Nome do Capítulo não destacado. In: SOBRENOME DO AUTOR DA OBRA, Nome. Título destacado: subtítulo. Tradução de Nome completo. edição. Cidade: Editora, ano. página. EXEMPLO ROMANO, Giovani. Imagens da juventude moderna na era moderna. In: LEVI, G., SCHMITD, J. (Org.). História dos jovens. São: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. Obs. Quando o autor do capítulo for o mesmo do livro utiliza-se um traço sublinear (equivale a seis espaços) _______ SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In.: _______. História do Amapá. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. p. 3-45. INTERNET SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do texto destacado. Disponível em: <endereço eletrônico entre estes dois sinais>. Acesso em: data, hora. EXEMPLO ALVES, Castro. Navio negreiro. Disponível em: < http://www.terra.com.Br/ freebook/port/ Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em10 de jan. 2002, 16:30:30. 57 PERIÓDICOS: REVISTAS, BOLETIM, JORNAL ETC Periódico completo: Título em caixa alta. local da Publicação: editora, data - periodicidade EXEMPLO REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939 – Trimestral. Parte de revista SOBRENOME, autor. Nome do artigo sem destaque. Nome da Revista destacado, local, volume (abreviado v.), número (abreviado n.), página, data. Nome que identifica a parte (se houver). EXEMPLO TOURINHO NETO, F. C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e administração, Rio de Janeiro, v. 6, n. 12, p. 15-17, set. 1985. Edição especial. Artigo e/ou matéria de jornal SOBRENOME, Autor (se houver), título sem destaque. Título do Jornal destacado, local, data de publicação. Caderno, e a paginação. EXEMPLO NEVES, P. Lagos andinos. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 2000. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. Artigo de jornal em meio eletrônico SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do texto. Nome do Jornal destacado, cidade, data. Disponível em: < endereço eletrônico entre estes dois sinais>. Acesso em: data.
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