Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Tipos de revestimento - Apostilas - Design de Interiores_Parte1, Notas de estudo de Design de Interiores

Apostilas de Design de Interiores sobre o estudo dos materiais de revestimentos para piso e parede, revestimento cerâmico, porcelanato.

Tipologia: Notas de estudo

2013
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 27/03/2013

Cunha10
Cunha10 🇧🇷

4.5

(244)

393 documentos

1 / 22

Documentos relacionados


Pré-visualização parcial do texto

Baixe Tipos de revestimento - Apostilas - Design de Interiores_Parte1 e outras Notas de estudo em PDF para Design de Interiores, somente na Docsity! INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 16 aula 03 materiais de revestimentos para piso e parede CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES revestimento cerâmico Pensar que as incontáveis cerâmicas expostas em lojas e show rooms diferenciam- se apenas pela aparência é um erro. Variações na matéria-prima geram resultados distintos na massa e no esmalte. Diferenças como a maior ou menor resistência à absorção de água, à abrasão, a substâncias químicas ou a manchas determinam a qualidade do revestimento e seu uso no projeto. Por sua praticidade, já que é fácil de limpar, não inflamável e anti- alérgico - não acumula pó nem favorece a cultura de ácaros e fungos, o revestimento cerâmico adapta-se muito bem ao clima de todo o Brasil. Mas para que suas características resistam ao tempo e ao uso é fundamental que sejam seguidas as recomendações de aplicação e utilização, selecionando o material adequado para cada ambiente e a correta disposição das peças. CLASSIFICAÇÃO DAS CERÂMICAS A denominação dos tipos de cerâmica está ligada à capacidade de absorção de água pelo material. Devido aos diferentes procedimentos de fabricação e aos diversos tipos de materiais aplicados nestes processos, o revestimento passa a reagir de maneira diferente à absorção de água pela impermeabilização das superfícies das peças. Tipo de cerâmica Absorção de água (%) Porcelanato 0,00 - 0,50 Grés 0,50 - 3,00 Semigrés 3,00 - 6,00 Semiporoso 6,00 - 10,0 Poroso 10,0 - 20,0 RESISTÊNCIA A ABRASÃO (PEI) Conhecida como PEI, essa é uma das medidas mais populares e que muitos acreditam determinar a qualidade da cerâmica. É um equívoco, já que este índice aponta a resistência a riscos e ao desgaste das placas cerâmicas, de superfície esmaltada. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 17 PEI Resistência Indicação 0 Baixíssima Paredes em geral 1 Baixa Banheiros (parede e piso) 2 Média Banheiro, quarto, sala, hall (piso e parede) 3 Média alta Cozinha, banheiro, quarto, sala, corredor e terraço (piso e parede) 4 Alta Todos os pisos (internos e externos) 5 Altíssima Todos os pisos (internos e externos) RESISTÊNCIA A SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Assim como a massa, a superfície esmaltada das cerâmicas tem níveis variados de tolerância a esses produtos. Algumas agüentam apenas produtos de limpeza domésticos. As que revestem piscinas, por sua vez, precisam suportar a ação do cloro. Em qualquer ambiente de uma a casa, no entanto, um índice médio pode ser suficiente. Sigla Resistência a produtos químicos domésticos e próprios para piscinas GA Elevada GB Média GC Baixa RESISTÊNCIA A MANCHAS Essa medida indica se a peça suportará a existência de cargas. Variável conforme o material e a espessura da placa, este índice é dado em Newtons por mm². Também é comum falar em carga de ruptura, que significa o peso suportado por uma placa com espessura maior ou igual a 7,5 mm. No revestimento do piso de locais de tráfego intenso, como garagens ou calçadas, por exemplo, é recomendável um tipo que tenha índice maior ou igual a 800 N. Tipo de cerâmica Resistência mecânica Carga de ruptura para pisos Porcelanato Maior ou igual a 35 N/mm² Maior ou igual a 1300 N Grés Maior ou igual a 30 N/mm² Maior ou igual a 1100 N Semigrés Maior ou igual a 22 N/mm² Maior ou igual a 1000 N Semiporoso Maior ou igual a 18 N/mm² Maior ou igual a 800 N Poroso Maior ou igual a 15 N/mm² Maior ou igual a 600 N COEFICIENTE DE ATRITO Classifica os pisos quanto ao escorregamento. Em locais de trânsito intenso, especialmente escadas, corredores e bordas de piscina, é importante que esse coeficiente seja bem alto. Às vezes, mesmo usando o revestimento adequado, o escorregão pode ser provocado pelo solado do sapato ou algum produto derramado no piso. Portanto, quanto mais rugosa a cerâmica, menos deslizante ela é. Como regra geral, os pisos devem ter um coeficiente maior ou igual a 0,4. Classe Coeficiente de atrito úmido Indicação II Maior que 40 / menor que 75 Antiderrapante: áreas externas planas III Maior que 75 Antiderrapante: áreas externas com aclive ou declive TAMANHOS E FORMAS Embora a maioria seja quadrada ou retangular, também podem ser encontrados modelos hexagonais, octogonais e na forma de losangos. Quanto aos tamanhos, variam bastante - desde pastilhas com cerca de 9 cm² (3 x 3 cm) até peças maiores que 2 m². As peças maiores proporcionam um visual mais harmonioso, onde os rejuntes entre elas são quase imperceptíveis. Estas ficam melhores em locais amplos dentro ou fora de casa, como salas, áreas de lazer, garagens ou quintais. Já as pequeninas se encaixam melhor em INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 20 apropriados porque permitem uma ousadia maior na futura decoração. 7. Escada e corredor Áreas de grande circulação de pessoas, como corredores e escadas, exigem pisos antiderrapantes e super-resistentes. Os preferidos são aqueles de superfície mais rugosa, com relevo ou sulcos decorativos. Assim, o revestimento dessas áreas de passagem deve ser antideslizante, com coeficiente de atrito igual ou maior que 4. A resistência também é importante por causa da alta circulação, com PEI sempre acima de 3. 8. Garagem, quintal, terraço e calçada Para suportar o peso dos carros e ficar imune às freqüentes manchas de óleo e graxa, o revestimento das garagens precisa ter no mínimo 7,5 mm de espessura e atingir o nível 5 em resistência. Já os pisos antiderrapantes, com alto coeficiente de atrito, absorção de água de até 6% e PEI 5, são os melhores para quintais, terraços e calçadas. Por serem as mais expostas a sujeira e manchas, a manutenção será mais fácil se você forem usados revestimentos de cores mais escuras ou com nuances de tons neutros. 9. Piscina O revestimento em volta da piscina deve ser resistente, antiderrapante (coeficiente de atrito igual ou superior a 0,4) e não acumular a temperatura do sol por muito tempo. Em geral, as cerâmicas destinadas a esse uso têm absorção de água de até 20%. Já a parte interna da piscina pede placas resistentes a cloro, fáceis de limpar e que suportem pelo menos 400 N de carga (devido ao peso da água). As pastilhas cerâmicas, muito usadas, têm superfície brilhante e se assemelham aos azulejos. Fabricadas nos tamanhos 5 x 5 cm ou 10 x 10 cm, estão disponíveis em um gama enorme de cores, o que amplia a possibilidade de combinar tons e criar desenhos decorativos. As bordas merecem atenção especial, pois exigem peças arredondadas no acabamento do piso externo, para evitar acidentes. 1- Lajotas e cantos com bordas arredondadas e canaleta de escoamento. 2- Com 0,52 de coeficiente de atrito, as placas de cerâmica branca criam uma bonita trama no piso. 3- Apesar da superfície lisa, estas plaquetas e faixas cerâmicas têm um alto índice antiderrapante (0,66). 4- Revestimento com placas de cerâmica vermelha tem uma superfície lisa fácil de limpar. RESUMO 1. Parede Externa Resistência a manchas 4 ou 5 (manchas removidas com facilidade) Absorção de água de 0 a 10% (do porcelanato ao semiporoso) Resistência química Elevada (GA) ou média (GB) Resistência mecânica e carga de ruptura Não é necessária Resistência a abrasão Não é necessária Coeficiente de atrito Não é necessário INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 21 2. Parede Interna Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 20% (do porcelanato ao poroso) Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura Não é necessária Resistência a abrasão Não é necessária Coeficiente de atrito Não é necessário 3. Piso em geral Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 10% Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura O índice menor (em ambientes de pouco tráfego) Resistência a abrasão 3 (cozinha), 1 (banheiro), 3 (sala), 2 (quarto), 4 (quintal e terraço), 5 (escada, corredor e rampa) Coeficiente de atrito Igual ao superior a 0,4 (quintal, banheiro, sala, escada, corredor, rampa e cozinha) 4. Piso de garagem e calçada Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 6% (do pocelanato ao semigrés) Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura Superior a 800 N Resistência a abrasão Igual ao superior a 4 Coeficiente de atrito 0,4 5. Piscina Resistência a manchas 4 ou 5 Absorção de água de 0 a 20%. Nas regiões frias, de 0 a 3% Resistência química Elevada ou média Resistência mecânica e carga de ruptura Superior a 400 N Resistência a abrasão Não é necessária Coeficiente de atrito 0,4 (áreas que circundam a piscina) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 22 porcelanato O porcelanato é um tipo de revestimento com matéria-prima e processo de fabricação que resulta em um produto de muito mais qualidade e durabilidade do que a cerâmica convencional. A massa, constituída de argila feldspato (elementos de sódio, potássio ou cálcio presente em rochas) e corantes, tem baixíssima absorção de água e sofre o processo de monoqueima, isto é, passa pelo forno apenas uma vez a uma temperatura que pode chegar a 1.250°C, fora ser submetida a altas pressões de compactação. A diferença básica entre a cerâmica e o porcelanato é a absorção de água. Enquanto o produto tradicional apresenta absorção menor que 6%, os porcelanatos absorvem menos que 0,5%. Por isso, o porcelanato tem alta resistência mecânica à abrasão, ao gelo e à química. Ele pode ser assentado com juntas mínimas, o que promove um acabamento menos rebuscado e facilita a aplicação, além de ser muito fácil de limpar. A tecnologia de fabricação também permite a variedade de acabamentos, possibilitando a reprodução das belezas das pedras naturais, cimentados, madeira ou mármore. Conferindo os mais diferentes aspectos aos ambientes pela versatilidade do material, sempre com a qualidade e durabilidade do porcelanato. Todas essas qualidades, porém, interferem no preço final que tem uma média maior do que a da cerâmica. No mercado podem ser encontradas três versões: esmaltada, polida e natural, nos mais variados formatos e cores. 1- Eliane Linha Woodstone Modelo Safari - 44x89cm 2- Portinari Linha Cristal Modelo Polido - 60x120cm 3- Eliane Linha WE4 Modelo Paradiso Bone - 50x50cm 4- Gyotoku Linha Croma Modelo Noce Polido - 60x60cm 5- Incepa Linha Argos Modelo Antracita - 45x45cm 6- Eliane Linha Woodstone Modelo Quartz - 44x89cm 7- Portinari Linha Estellar Modelo Travertino Venato NAT - 44x44cm 8- Portobello Linha Galeria D´art Modelo Ticiano Grijo polido - 60x60cm INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 25 CUIDADOS NA APLICAÇÃO E MANUTENÇÃO Para que o porcelanato mantenha suas características, os cuidados no assentamento e na manutenção do produto são as garantias de que o revestimento manterá sua beleza e resistência. Para a aplicação, devemos: 1. Obedecer ao tempo de cura do contrapiso/emboço (em média 28 dias). É o tempo que precisamos esperar para o contrapiso ficar pronto e poder ser aplicado o revestimento; 2. Não molhar o porcelanato, por sua baixíssima absorção de água; 3. Utilizar juntas de 2mm no caso de peças retificadas e de 5mm ou 1% do tamanho da peça, no caso de peças não-retificadas; 4. Utilizar somente argamassa de assentamento industrializada. Verificar se tem efetiva adição de resinas orgânicas (argamassa colante tipo AC-3), conforme a norma NBR 14081. Para porcelanato em fachadas, o recomendado é a tipo AC-3E; 5. Usar rejunte epóxi industrializado. 6. Verificar se existe adição efetiva de resinas orgânicas, específicas para o uso em porcelanato; 7. Para formatos acima de 30x30cm, utilizar a técnica de dupla colagem; 8. Proteger peças recém aplicadas com papelão do tráfego abrasivo de obra; 9. Rejuntar 72 horas após o assentamento; 10. Não utilizar ácido para a limpeza do revestimento. 33- Portobello Linha Essencial Cimento Mod.Cimento Preto 45x45cm 34- Gyotoku Linha Legno Modelo Marfim - 30x60cm 35- Gyotoku Linha Croma Modelo Mont Blanc Zeus - 60x60cm 36- Gyotoku Linha Legno Modelo Bianco - 30x60cm 37- Portinari Linha Rústico Modelo Canyon Wh - 45x45cm 38- Gyotoku Linha Croma Modelo Mont Blanc Natural - 60x60cm INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 26 pedras Fazer uso das rochas na construção é uma arte chamada cantaria. Milenar, a técnica estendeu seu alcance ao Brasil através da influência portuguesa, especialmente na região rural. Mesmo comum na indústria da construção na nossa região, já que a mão de obra está familiarizada com o material, é preciso saber orientar a execução. As pedras podem compor alvenarias ou serem utilizadas apenas como revestimento. No primeiro caso, elas passam a ter uma função estrutural e demandam muito mais material. Embora sejam unânimes ao preferir as rochas como elemento estrutural e não como revestimento, os arquitetos concordam que a segunda opção é a mais prática na obra, ainda que também dê trabalho na execução. ALGUMAS PEDRAS BRASILEIRAS Entre as pedras usadas como revestimento, os quartzitos – grupo de variedades tipicamente brasileiras, como madeira, goiás e são tomé – oferecem bom conforto térmico, admitem vários cortes, têm fácil manutenção (podem ficar ao natural ou receber resina hidrofugante) e, se precisarem de restauro, um simples polimento os deixa novos. Moledo Rachão de granito Miracena Pedra-madeira Pedra Goiás Pedra Ferro São Tomé Calcária Ardósia Pedra Sabão Granito rústico Quartzito INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 27 FORMAS DE APLICAÇÃO Os vários tipos de pedras podem sofrer cortes diferentes e serem aplicadas formando também desenhos distintos, em paredes e pisos como veremos a seguir. A principal diferença no que diz respeito às pedras, é a possibilidade de não ser utilizado rejunte, fazendo a chamada “junta seca”. No piso a pedra exige necessariamente o rejunte, mas nas paredes a junta seca cria um efeito que destaca ainda mais o material. Para que o resultado seja perfeito, o processo começa com a escolha das pedras, pois o material precisa ser bem cortado e selecionado. A parede precisa ser preparada com o acabamento em massa de cimento e areia fina, na proporção de um para três, nivelada e desempenada. Em seguida a alvenaria recebe argamassa especial para fixação das pedras. Por fim, as peças vão sendo encaixadas para compor o mosaico. Nesta etapa, o instalador deve colocar as pedras bem juntas e ficar atento para evitar desníveis, se não for a intenção realizá-los. 1. Geométrico Pedras cortadas em quadrados ou retângulos e agrupadas em desenhos geométricos ou tipo amarração, aplicados em pisos ou paredes. Com a possibilidade da junta seca ou rejunte aparente. Geométrico irregular com rejunte aparente. Geométrico irregular com junta seca e relevo (diferentes alturas) Geométrico iregular com rejunte aparente. Geométrico regular tipo amarração com junta seca. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 30 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 31 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 32 pastilhas São peças de pequenas dimensões agrupadas em placas, utilizadas como detalhes, faixas ou mesmo revestimentos inteiros, em pisos e paredes. A maioria dos modelos é resistente e impermeável, fatores de peso na escolha de um revestimento. Versáteis, são encontradas em diversas cores, materiais, acabamentos e formatos, podem ser de vidro, aço, resina, coco, bambu e até mesmo mármore. A maioria dos especialistas garante que as de vidro são as mais adequadas para o uso em projetos de cozinha, por serem mais resistentes, higiênicas, de rápida aplicação e fácil manutenção. Acima de qualquer modismo, elas sempre fizeram parte dos projetos residenciais e nunca deixarão de ser atuais. Pastilhas que trabalham com diferentes formas e cores e permitem que os projetos tornem-se personalizados e artísticos, valorizando o ambiente e criando uma atmosfera totalmente moderna. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 35 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 36 madeira - laminados A estrutura do laminado consiste em uma régua de madeira processada, que é impregnada de resina e depois fundida com papel decorativo - que imita a aparência e a textura da madeira. TIPOS No mercado, eles são divididos em dois modelos: Alta Pressão (Formica®) e Baixa Pressão - também chamado de Alta Resistência. Apesar do nome, ambos são produzidos sob pressão e temperatura elevadas. As diferenças residem no processo industrial e na instalação. O chamado AP é exposto a uma pressão um pouco maior, é mais fino (cerca de 2 mm) e colado diretamente no contrapiso. Já o BP tem espessura maior (entre 7 e 9 mm) e suas peças são coladas e encaixadas umas nas outras, sem serem fixadas na base cimentada. Por essa razão, também são conhecidos como flutuantes, o peso das réguas já é suficiente para deixá-las estáveis. MANUTENÇÃO Os laminados também são resistentes a riscos e manchas e não provocam alergias. A manutenção é simples: não devem ser utilizados produtos abrasivos, cera ou qualquer outra substância à base de silicone. Para a limpeza, use vassoura com cerdas macias e pano úmido bem torcido. Versátil, o material também pode ser utilizado para revestir paredes. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFPB DIRETORIA DO CAMPUS JOÃO PESSOA DETALHAMENTO DE PROJETOS PROFESSORA: ANGELA NUNES e-mail: angelanunes2@hotmail.com 37 taco Menores que os assoalhos tradicionais, os tacos de madeira maciça dão amplitude aos ambientes e são opções ecológicas. Os pisos são produzidos com refilos de madeira e têm espessura menor, o que evita o desperdício de matéria- -prima. Além disso, por serem fabricados com sobras da madeira, são um pouco mais baratos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO Com aproximadamente 2 cm de espessura, os tacos são colados um a um, direto no contrapiso, e podem ou não apresentar o encaixe macho-e-fêmea. Após a fixação, a madeira deve descansar de 15 a 20 dias e depois receber acabamento em verniz. Podem ser encontrados nos mais diversos tipos de madeira - como perobinha, cumaru, grápia e amêndola - e compor desenhos variados, de acordo com a aplicação. A limpeza - tanto do parquet como do taco - também deve ser feita apenas com vassoura de pelo macio e pano úmido bem torcido. assoalho Versáteis e de fácil manutenção, os assoalhos de madeira maciça podem durar até 60 anos e são boas opções para revestir áreas internas, como salas e quartos. O piso, no entanto, não combina com água e a instalação também não é recomendada em paredes, devido ao peso. Calcula-se a durabilidade de acordo com a quantidade de raspagens que se consegue aplicar no assoalho, a média é de três a quatro raspagens em um intervalo de 10 a 15 anos. Já a resistência varia de acordo com a madeira escolhida, as escuras - como ipê, cumaru e sucupira - são mais resistentes a intempéries e ao tráfego intenso do que as claras - como grápia, perobinha e tauari. A espessura do assoalho geralmente é de 2 cm e a largura varia em média de 10 a 20 cm, com os mais diversos comprimentos. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO A montagem pode ser feita de duas formas: com as tábuas parafusadas diretamente no contrapiso - com ou sem o uso de barrotes (pequenas peças de madeira embutidas na base cimentada) - ou instaladas com cola e parafusadas no encaixe. Para ambos os casos, o contrapiso deve ser resistente, com no mínimo 3 cm de espessura, e estar livre de umidade. A manutenção é bem simples, requer apenas pano levemente umedecido.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved