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Hands-on C3D 2012, Notas de estudo de Engenharia Florestal

O objetivo deste documento é apresentar ao usuário algumas das funcionalidades básicas do software AutoCAD Civil 3D. O software AutoCAD Civil 3D é lançado anualmente e encontra-se em sua versão 2012. A cada versão lançada várias novidades são introduzidas no mesmo, fornecendo novas funcionalidades e expandindo sua capacidade de realizar tarefas e projetos cada vez mais complexos. O software AutoCAD Civil 3D pode ser utilizado para a realização de projetos de diversas disciplinas de projeto (geom

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 21/10/2011

Éder_Naves78
Éder_Naves78 🇧🇷

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Baixe Hands-on C3D 2012 e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Florestal, somente na Docsity! Autodesk mpi: Hands-on AutoCAD CIVIL 3D 2012 AGOSTO/2011 Pg. 1 ÍNDICE SOBRE ESTE DOCUMENTO ............................................................................................................... 2 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 CAPÍTULO 2 PONTOS E SUPERFÍCIES .......................................................................................... 8 Levantamento de Pontos ................................................................................................................... 8 Criando um Modelo Digital de Terreno (Superfície) ........................................................................ 10 CAPÍTULO 3 PROJETO VIÁRIO ..................................................................................................... 16 Alinhamento Horizontal (Eixo) ......................................................................................................... 16 Perfil do Terreno .............................................................................................................................. 20 Greide (concordância vertical ou perfil longitudinal de projeto) ...................................................... 22 Definição da Seção Tipo .................................................................................................................. 24 Criação do Modelo do Corredor ...................................................................................................... 28 Cálculo dos Volumes de Corte e Aterro .......................................................................................... 29 Referências Externas (XREFs) ........................................................................................................ 30 Gráficos de Seção Transversal ....................................................................................................... 33 Caracterização do Material e Geração de Relatório de Volume ..................................................... 40 Diagrama de Bruckner ..................................................................................................................... 43 Folhas de Planta e Perfil .................................................................................................................. 45 Relatórios e Tabelas do Projeto Viário ............................................................................................ 48 Relatórios de Alinhamentos ......................................................................................................... 50 Relatório de Alinhamento Vertical ................................................................................................ 50 Nota de Serviço ............................................................................................................................ 51 CAPÍTULO 4 TERRAPLENAGEM ................................................................................................... 52 Criação de Plataformas a partir de critérios .................................................................................... 52 Gerando gráficos de seções transversais da plataforma ................................................................ 60 Visualizando áreas de corte e áreas de aterro ................................................................................ 65 CAPÍTULO 5 LOTEAMENTOS ........................................................................................................ 68 CAPÍTULO 6 TUBULAÇÕES ........................................................................................................... 76 CAPÍTULO 7 INTEGRAÇÃO COM O GOOGLE EARTH ................................................................ 86 Exportação de dados para o Google Earth ..................................................................................... 86 Importação de superfície do Google Earth ...................................................................................... 88 CAPÍTULO 8 TOPOGRAFIA ............................................................................................................ 91 CAPÍTULO 9 DESENVOLVENDO PROJETOS EM EQUIPE ....................................................... 107 CAPÍTULO 10 DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS ................................................................ 109 Pg. 4 objetos. As ferramentas de layout permitem acesso rápido à criação e edição de comandos, enquanto os métodos de edição utilizam comandos de “grips”. Figura 3 – Janela Toolspace, aba Prospector e aba Settings Pg. 5 Na Figura 4, visualizamos a interface do AutoCAD Civil 3D. Figura 4 1) TOOLSPACE: para gestão de objetos existem quatro separadores, “Prospector”, “Settings” , “Survey” e “Toolbox”. 2) VISTA DE ITENS: possibilita a visualização rápida da lista de conteúdos da pasta selecionada ou a visualização gráfica do objeto selecionado. 3) FERRAMENTAS DE LAYOUT: para criar e editar objetos. 4) BARRAS DE FERRAMENTAS: padronizados, possibilitam acesso rápido a uma vasta gama de controles. 5) EDITORES DE PROPRIEDADES: com abas de separação, permitem fácil acesso às alterações de objetos individuais. 6) RIBBON: interface de criação e edição das tarefas do Civil 3D. Todos os objetos do AutoCAD Civil 3D têm um estilo atribuído. Esses estilos controlam a forma de visualização e alguns aspectos do comportamento de projeto dos objetos, e são atribuídos e geridos pelo usuário. O Civil 3D já traz vários estilos pré-configurados para cada tipo de objeto. É possível utilizá-los como estão definidos, ou, então, como base para a construção de novos estilos, editando ou criando novos estilos que se adequem às suas necessidades. Todos os tipos de objetos têm controles de estilos semelhantes e um conjunto semelhante de coleções de estilos na aba “Settings”. Pg. 6 1. Inicie o AutoCAD Civil 3D 2012. Do lado esquerdo, você verá a janela que é chamada de Toolspace (se não estiver visualizando esta janela, vá até a aba Home e clique no botão “Toolspace” no painel Palettes), conforme a figura a seguir. 2. Vá ao “Application Menu” e clique em “New / Drawing”. O Civil 3D já traz alguns templates pré-definidos, divididos em unidades imperiais ou métricas, e por estilo ou layer. Como o Civil 3D trabalha com o conceito de objetos, não é preciso preocupar-se em colocar cada tipo de objeto em seu respectivo layer. O template configurado por estilo irá colocar todos os objetos relacionados em um mesmo layer e isto não trará prejuízos ao projeto. No entanto, se você ainda preferir trabalhar com conceito de layers, não há problema. Basta selecionar o template por layer. 3. No nosso exemplo vamos selecionar o template “_AutoCAD Civil 3D 2012_BRA (DER- SP).dwt” conforme a Figura 5. Clique em “OK”. Este Template foi criado pela Autodesk para atender ao padrão brasileiro de apresentação de projetos rodoviários e é disponibilizado junto com o software. Ao instalar o Civil 3D, a partir da versão 2011, o usuário pode instalar o country kit Brasil, que além de adicionar um Template pré-configurado para a norma de apresentação de projetos rodoviários do DER-SP, adiciona também uma série de relatórios adaptados para o Brasil. Figura 5 Pg. 9 Figura 8 10. Execute o “Zoom Extents” para visualizar os pontos (se você possuir um mouse com rodinha, pode fazer um clique duplo nela para efetuar o Zoom Extents, caso contrário, no menu View teremos a opção Zoom). 11. Na aba prospector do ToolSpace, expanda o grupo “Point Group”. Clique em “Levantamento”. Note que é exibida abaixo da “Toolspace” a lista de pontos que pertencem a este grupo. 12. Selecione um ponto qualquer e clique com o botão direito. Clique em “Zoom to”. O Civil 3D automaticamente executa um zoom até a localização do ponto selecionado. Atente para o modo de exibição do ponto (Figura 9). O ponto é representado por um círculo amarelo com um ponto no meio. No rótulo é exibida a elevação correspondente à este ponto. Figura 9 Pg. 10 13. Selecione o ponto e clique com o botão direito. Clique na opção “Point Group Properties”. Na caixa de diálogo, altere “Point Style” para “Standard” e “Point Label Style” para “Standard”, conforme Figura 10. Clique em “OK” e verifique as alterações ocorridas. Note que esta modificação alterou todos os pontos do grupo “Levantamento” e não apenas o ponto selecionado. Entretanto, a numeração, localização e elevação dos pontos não são alteradas. Apenas modificou-se a forma de exibição destes dados. 14. Repita o processo e retorne o “Point Style” e “Point Label Style” para “Estação” e “PONTO_COTA_DESC”, respectivamente. Figura 10 Criando um Modelo Digital de Terreno (Superfície) O próximo passo é construir um modelo digital de terreno, que no Civil 3D é chamado de superfície (“surface”), usando os pontos importados. 15. Conforme mostrado na Figura 11, clique com o botão da direita sobre o item “Surface”, no “Prospector”, e selecione a opção “Create Surface”. Pg. 11 Figura 11 Como o Civil 3D trabalha com o conceito de objetos, todos eles têm um nome ou código que os identifica. Você pode aceitar o nome sugerido ou entrar com um nome personalizado. 16. Vamos chamar a superfície de “Terreno Existente”. Vamos também atribuir o estilo pré- definido “CURVAS1&5 (GEOMETRIA)” à superfície. Tudo isto você preenche no diálogo “Create Surface” que é exibido na Figura 12. Figura 12 17. Repare na parte superior da caixa de diálogo da Figura 11. Na opção “Type” está definida “TIN surface”. Isto significa que a superfície será criada a partir da triangulação de pontos. Deixe esta opção marcada e clique em “OK”. Pg. 14 Figura 16 Para continuarmos com nosso exercício, voltaremos o estilo de exibição da superfície para sua condição inicial. 26. Na “Toolspace”, clique com o botão direito no “Terreno Existente” e selecione “Surface Properties”. Na aba “Information”, em “Surface Style”, escolha a configuração inicial de novamente (“CURVAS-1&5(GEOMETRIA)”). 27. Salve o desenho para utilização nas etapas posteriores. Iremos utilizar a superfície como um “Data Shortcut” para a próxima etapa, ou seja, o “Terreno Existente” será uma referência, tornando o desenho atual menor, e mais fácil de trabalhar. Mais informações sobre a utilização de “Data Shortcuts” e compartilhamento de dados podem ser obtidas no CAPÍTULO 9. 28. Na “Toolspace”, clique com o botão direito em “Data Shortcuts” e clique em “Set Working Folder” e selecione a pasta na qual serão salvas as informações do “Data Shortcut”. 29. Novamente clique com o botão direito em “Data Shotcut” e selecione “New Data Shortcuts Project Folder”. Nesta etapa, criaremos uma pasta dentro da pasta selecionada anteriormente para o armazenaento das informações, conforme Figura 17. Pg. 15 Figura 17 30. Após isso, salve o desenho (Base.dwg), pois para criarmos o “Data Shortcut”, o programa pede para que o desenho seja savo. Clique novamente com o botão direito em “Data Shortcuts” e selecione “Create Data Shortcut”. Uma janela aparecerá, na qual você deve selecionar os objetos que se tornarão uma referências. Neste caso, temos apenas a superfície, portanto selecione “Surfaces” e clique OK, conforme Figura 18. Figura 18 31. Salve o desenho (Base.dwg) e feche-o. Pg. 16 CAPÍTULO 3 PROJETO VIÁRIO Alinhamento Horizontal (Eixo) Passemos agora ao projeto de um trecho viário. Comecemos criando a referência do terreno existente. 32. Abra o arquivo “Projeto Viário.dwg” (Figura 19) Figura 19 33. Na “Toolspace”, expanda “Dara Shortcuts”, “Surfaces” e clique com o botão direito em “Terreno Existente” e selecione “Create Reference” (Figura 20). Figura 20 34. Clique em OK na janela que irá aparecer com as informações da superfície. Se a superfície não estiver visível na tela, execute o comando “Zoom Extents”. Verifique que neste “Data Shortcut” podemos modificar o estilo da superfície (“Surface Properties / Surface Style”), ou seja a superfície pode ter um estilo de exibição diferente do que está selecionado no arquivo original que a contém. Criaremos e definiremos agora, o alinhamento horiontal (eixo de projeto) da pista. 35. Na “Ribbon”, na aba “Home”, selecione “Alignment / Alignment Creation Tools”. 36. A caixa de diálogo de criação do alinhamento será exibida. Por hora, vamos apenas atribuir um nome ao nosso alinhamento. Vamos chamá-lo de “Av Brasil”. Confira se o “Alignment style” está definido como “EIXO COMPLETO-(PROJETO)” e o “Alignment label set” como “PADRAO-100mX20m”. Lembre-se que estes estilos irão variar de acordo com o template que você usou para criar seu arquivo. Pg. 19 Figura 24 40. Ainda no ícone indicado na Figura 23, clique em “Tangent-Tangent (With curves)” para desenhar o alinhamento. Agora é só clicar nos vértices (PIs - pontos de interseção das tangentes) dos trechos em tangente, indicados pelo centro dos círculos A, B, C, D e E. Repare que automaticamente o Civil 3D já criou as, as estacas e todos os rótulos associados. Figura 25 41. Selecione o alinhamento e clique com o botão direito. Selecione a opção “Edit Alignment Geometry” e a janela “Alignment Layout Tools” se abrirá. Clique no terceiro botão da direita para a esquerda (Figura 26) e aparecerá uma tabela (Figura 27). Nesta tabela é possivel editar parâmetros do alinhamento, tais como raios de curva, extensão de tangentes, entre outros. Figura 26 Pg. 20 Figura 27 Repare que as curvas foram criadas com o raio de 280m e não 50m como haviamos especificado no momento de criação do alinhamento. Isto ocorreu porque o raio mínimo de uma curva circular horizontal é 280m, segundo o manual de Projeto Geométrico do DER-SP, considerando-se uma superelevação máxima na curva de 4% e velocidade diretriz de 80km/h. O Civil 3D ajustou automaticamente o raio das curvas para satisfazer os critérios de projeto que nos definimos anteriormente. 42. Altere o valor do raio de uma das curvas para 50m e repare que um triângulo amarelo com um sinal de exclamação aparecerá. Este símbolo indica que o raio daquela curva é inferior ao raio mínimo segundo o critério de projeto definido anteriormente. Perfil do Terreno O próximo passo será criar o perfil do terreno. 43. Vá até a aba “Home / Profiles / Create Surface Profile”. 44. Na caixa de diálogo “Create Profile from Surface” (Figura 28), clique no botão “Add” para criar o perfil “Av Brasil” usando a superfície “Terreno Existente”. Em seguida, clique no botão “Draw in profile view”. 45. Altere o nome da “Profile View” para “Perfil Vertical Terreno Av Brasil” (Figura 29). Você pode aceitar todos os outros valores sugeridos no diálogo seguinte e clicar no botão “NEXT”. Na tela seguinte, você define o intervalo do alinhamento que será utilizado para criar o perfil. Como queremos o perfil de todo o alinhamento, deixe a opção “Automatic” selecionada e clique novamente em “NEXT”. A próxima tela define a variação das alturas do perfil. Assim como antes, deixe a opção “Automatic” selecionada para abranger todas as variações de altura existentes ao longo do alinhamento. 46. Na próxima tela “Profile Display Options”, verifique se o “Label” do Terreno Existente está definido como “VAZIO”. Clique em “NEXT” até que este botão se torne desabilitado e, por fim, clique em “Create Profile View”. Pg. 21 Figura 28 Figura 29 47. O Civil 3D pedirá um ponto para inserir o gráfico do perfil. Clique em algum ponto fora da superfície do terreno. Pg. 24 Figura 33 53. Vamos agora inserir curvas verticais parabólicas entre os trechos retos do perfil projetado. Na barra de ferramentas “Profile Layout Tools”, selecione o sexto item da esquerda para à direita da barra, escolha “More Free Vertical Curves” e “Free Vertical Parabola (PVI based)” (Figura 34). Clique perto do ponto de interseção vertical (PIV) onde se deseja colocar a curva parabólica e digite o comprimento desejado para a curva, por exemplo 80 (metros). Figura 34 54. Ainda na barra “Profile Layout Tool”, você pode abrir a tabela com os parâmetros do perfil para corrigirr quaisquer parâmetros insatisfatórios e fazer as mudanças necessárias no perfil. Para isso, clique no terceiro botão da direita para a esquerda, e aparecerá uma tabela com os parâmetros do perfil projetado. Definição da Seção Tipo Agora vamos definir a seção tipo. O Civil 3D trabalha com o conceito de “Assemblies” e “Subassemblies”. O assembly define a posição do eixo do projeto nas seções transversais e os subassemblies são componentes de seção transversal como faixas de rolamento, guardrail, sarjeta, meio-fio, etc. 55. Para criar um assembly, na “Ribbon”, no aba “Home”, painel “Create Design”, selecione a opção “Assembly / Create Assembly”. Chame-o de “Av Brasil” e clique em um local vazio na tela para inserí-lo. Este objeto representa o eixo de projeto na seção transversal. O próximo passo é inserir os elementos de seção transversal. 56. Na “Ribbon”, na aba “Home”, no painel “Palettes”, acione a “Tool Palettes”. Na janela “Tool Palettes” você tem uma lista dos principais componentes viários utilizados em seções- tipo. Se você clicar com o botão esquerdo sobre um destes elementos, o Civil 3D irá pedir um ponto para inserir o “subassembly”. Se você clicar com o botão da direito, poderá selecionar a opção “Help” que apresenta informações detalhadas sobre o comportamento do “subassembly”. Outra forma de trabalhar Pg. 25 com os subassemblies é usar o catálogo de subassemblies que o Civil 3D possui. Ainda na aba “Home” da “Ribbon”, no painel “Palettes”, você tem a opção para apresentar o “Content Browser” (Figura 35). Figura 35 57. Outra forma de acionar o “Content Browser” é, após selecionar o “Assembly”, na aba “Assembly”, selecionar a opção “Catalog”. Explore os vários modelos de “assemblies” e “subassemblies” disponíveis no catálogo “Corridor Modeling Catalogs (Metric.net)”. Posicione a janela de catálogo e o seu “assembly” na tela de tal forma que seja possível visualizar os dois como mostra a Figura 37. Figura 36 Figura 37 Você pode explorar o catálogo para ver que componentes ele contém. Acesse os diferentes níveis e, quando quiser informação sobre algum elemento, clique com o botão da direita e selecione “Help”. Pg. 26 58. Neste exemplo, vamos utilizar 3 componentes diferentes na seção-tipo. O primeiro deles será o “LANEOUTSIDESUPER” ou “LANESUPERELEVATIONAOR” que nos permite definir uma faixa de rolamento da pista. No campo “Search” à esquerda no catálogo, digite um destes nomes e clique em “Go”. 59. Os subassemblies utilizam a tecnologia i-drop® que nos permite levá-los para a área de trabalho do Civil 3D clicando o ícone “i”. Clique neste ícone e arraste-o para a área de trabalho. Solte-o em qualquer lugar. Neste momento, o Civil 3D exibe a janela de propriedades e pede para você selecionar o ponto para inserção do subassembly. Clique na linha vermelha central do eixo de projeto. A pista é inserida do lado esquerdo por padrão. Agora, precisamos inserí-la do lado direito. Para isto, utilize a janela de propriedades e altere o lado para “Right” (Figura 38). Depois, clique novamente na linha vermelha do eixo da “assembly”. 60. Repita os passos anteriores para adicionar de ambos os lados o subassembly “BASICCURBANDGUTTER” (que define a sarjeta e o meio-fio) e o subassembly “BASICSIDESLOPECUTDITCH” (que gerará os taludes automaticamente). Atente para o local de inserção destes últimos subassemblies. O Civil 3D disponibiliza alças ao longo das subassemblies (pontos de conexão) para facilitar o processo de introdução de novas subassemblies. Adicione estes “subassemblies” na extremidade superior dos inseridos anteriormente, assim sucessivamente. Seu resultado final deverá ser semelhante ao da Figura 39. Figura 38 Pg. 29 Figura 42 66. Para que você verifique novamente como as atualizações dinâmicas se propagam no Civil 3D, faça o seguinte: na “Toolspace”, clique com o botão da direita sobre o nome do corredor e selecione a opção “Rebuild – Automatic”. Agora, faça alterações no alinhamento horizontal e/ou vertical. Repare que o corredor é atualizado automaticamente. Cálculo dos Volumes de Corte e Aterro Para que possamos calcular os volumes de terra a ser movimentada para a construção da via em questão é necessário criar uma superfície correspondente ao corredor. Para assim podermos compará-la com a superfície do Terreno Existente. 67. Selecione o corredor “Av Brasil” na “Toolspace”. Clique com o botão da direita e selecione “Properties...”. Clique na aba “Surfaces”. Configure a superfície de acordo com a Figura 43. Altere o nome da superfície para “Av Brasil – DATUM”. Altere o estilo para “TRI_PTO_BRD”. Altere o valor do campo “Overhang Correction” para “Bottom links” e adicione o code “Formation” (ou Datum) à superfície. 68. Depois, clique na aba “Boundaries” e clique com o botão da direita sobre a superfície que aparece na lista. Selecione a opção “Add Automatically” e depois “Daylight”. Clique em “OK”, para fechar a janela “Corridor Properties”. Pg. 30 Figura 43 Uma vez que já temos a superfície do corredor, podemos fazer o cálculo de volumes. 69. Selecione uma superfície, na aba “Tin Surface” clique em “Volumes”. Na janela que é apresentada, clique no botão mais à esquerda para criar uma nova entrada na lista. Configure as superfícies de base (“Terreno Existente”) e comparação (“Av Brasil – DATUM”) como mostrado na Figura 44. Figura 44 Referências Externas (XREFs) Para continuarmos os exercícios, iremos criar um novo desenho, no qual iremos inserir o que foi feito nos desenhos anteriores como XREF e Data Shortcut. O intuito de criar outro desenho, é trabalhar com um arquivo de tamanho menor, portanto o programa fica menos carregado e assim mais fácil de trabalhar no desenho. 70. Salve o desenho atual com o nome de “Modelo”, mas não feche o desenho. 71. Na “Toolspace”, clique com o botão direito em “Data Shortcuts” e selecione “Associate Project to Current Drawing”. 72. Ainda na “Toolspace”, clique com o botão direito em “Data Shortcuts” e selecione “Create Data Shortcut”. Salve o desenho antes de fazer este passo, caso seja solicitado. Na janela “Create Data Shortcuts” não será necessário criar uma referência da superfície do corredor, portando não selecione a superfície, selecione os demais itens, conforme a Figura 45. Pg. 31 Figura 45 73. Crie um novo arquivo com o template do DER-SP e salve-o com o nome de “DOCUMENTO”. 74. Em “Ribbon”, na aba “Insert” no painel “Reference”, criaremos uma referência externa. Clique em “Attach” e selecione o desenho anterior (MODELO.dwg). 75. A janela “Attach External Refference” (Figura 46) se abrirá. A mesma já está pré- configurada, com todos os fatores de escala definidos como 1 e ponto de inserção em 0,0,0 nos pertindo fazer apenas as mudanças necessárias. No item “Path type”, selecione “Relative Path”e clique em Ok. Se o desenho não aparecer, execute o comando “Zoom Extents”. Pg. 34 Figura 49 82. É importante ter sido criada a superfície correspondente ao corredor antes desta etapa. Note que as três superfícies existentes estão selecionadas, incluindo a do datum do corredor. Clique em “OK”. 83. Na barra de ferramentas “Sample Line Tools”, clique em “Sample Line Creation Methods” e selecione a opção “From corridor stations”, conforme Figura 50. Figura 50 84. A caixa de diálogo “Create Sample Line – From Corridor Stations” deve estar configurada conforme a Figura 51. Clique em “OK” e pressione ENTER para finalizar o comando de criação das “Sample Lines”. Pg. 35 Figura 51 As Linhas de Amostra são criadas. O projeto deverá ficar igual à Figura 52. Figura 52 Uma vez criadas as linhas de amostragem, podemos criar os gráficos de vista de seção tranversal. Os gráficos das seções transversais são usualmente plotados na escala 1:200. Antes de criarmos os gráficos iremos adicionar a escala 1:200 a lista de escalas do desenho. 85. Clique no ícone no canto inferior direito do Civil 3D que apresenta a escala atual dos “labels” do desenho, conforme Figura 53. Selecione a opção “Custom...” para editar a lista de escalas disponíveis. Pg. 36 Figura 53 86. Na janela seguinte clique em “Add”. Defina “1:200” como nome da escala e preencha “0.2” no campo “Drawing units” (Figura 54). Figura 54 A adição da escala 1:200 ao desenho facilitará a visualização das seções transversais, passaremos agora a criação dos gráficos das seções transversais. 87. Altere a escala do desenho para “1:200” através do ícone da Figura 53. 88. Na “Ribbon”, na aba “Home”, no painel “Profile & Section Views”, selecione “Section Views / Create Multiple Views”. Pg. 39 95. Na janela “Section Label Set”, altere o valor do campo “Stagger Labels” para “Stagger both sides” e o valor dos campos “Stagger line 1 height” e Stagger line 2 height” para “10.000mm” (Figura 58). Isto fará com que as informações sobre os pontos da superfície não se sobreponham quando elas estiverem no gráfico. Clique “OK” em todas as janelas abertas para continuar trabalhando. Figura 58 Os “labels” que apresentam a elevação e a distância em relação ao eixo central (“offset”) de cada ponto notável da superfície do datum do corredor apareceram e não estarão sobrepostos (Figura 59). Figura 59 NOTA: neste exemplo você criou a superfície do datum do corredor, esta representa as elevações da camada final de terraplanagem acabada. A criação desta superfície é necessária para o cálculo de volumes de terraplanagem. Já para a criação dos gráficos de seção transversal, deveria-se ter criado uma superfície representado o topo do pavimento acabado, pois as informações usualmente apresentadas nesses gráficos expressam a elevação e offset de pontos da superfície do pavimento acabado, não as do Datum. Pg. 40 Caracterização do Material e Geração de Relatório de Volume Vamos agora, definir as características do material, no nosso caso o solo, com o qual estamos trabalhando, para podermos determinar os volumes envolvidos nos serviços de terraplenagem 96. Selecione uma sample line qualquer na área de desenho. Na “Ribbon”, na aba “Sample Line”, clique na opção “Compute Materials”. Aparecerá a caixa de diálogo “Select a Sample Line Group”. Altere as opções de acordo com a Figura 60 e clique em “OK”. Figura 60 97. A caixa de diálogo “Compute Materials” é aberta. No campo “Quantity Takeoff Criteria” selecione a opção “CORTE&ATERRO”. Conforme a Figura 61, em seguida clique em “Edit Current Selection”. Figura 61 98. A caixa de diálogo “Quantity Takeoff Criteria” é exibida, selecione a aba “Material List”. 99. Revise os critérios de determinação de volumes (Figura 62). Na aba “Material List” definimos qual é o material de corte e qual é o material de aterro. Repare que o material “CORTE” está definido como o material abaixo (“below”) da superfície do terreno natural (EG) e acima (“above”) do da superfície do datum do pavimento. Já o material “ATERRO” é definido como Pg. 41 o material abaixo (“below”) da superfície do datum do pavimento e acima (above) da superfície do terreno natural (EG). DICA: O critério definido neste exemplo é bem simples, mas poderíamos definir critérios mais complexos e vários tipos de materiais. Se houvesse uma superfície de terreno natural e outra superfície que representasse o nível inicial de uma camada de material rocohoso, poderíamos calcular a quantidade de material a ser escavado (corte) entre a camada superficial e camada de material rochoso e calcular também a quantidade de material rochoso a ser escavado. O Civil 3D permite o cálculo de escavações em situações extremamente complexas com diversas camadas de materiais. DICA: O parâmetro “Cut Factor” expressa a diferença entre o volume que o material ocupava em seu estado natural e o volume solto do material. A esta expansão volumétrica do material dá-se o nome de empolamento. O volume de material geralmente expande depois de removido. Portanto, o fator de expansão é normalmente maior que 1. Por exemplo, um fator de 1.2 significaria que para cada metro cúbico de material removido, 1.2 metros cúbicos deveriam ser contabilizados para transporte. Podemos definir o “Cut Factor” como o fator de empolamento do solo somado de uma unidade. O “Cut Factor” pode variar entre 1.1 e 1.7, para materiais usualmente encontrados. DICA: O parêmtetro “Fill Factor” relaciona-se com o fator de contração do material, ou seja, expressa quanto material é necessário, medido em volume solto, para preencher determinado volume de aterro. O “Fill Factor” apresenta valores superiores a 1 para materiais usualmente utilizados. DICA: O parâmetro “Refill Factor” representa a porcentagem de material escavado que pode ser reutilizado como material de aterro. Dependendo do tipo de material de corte e outras considerações, nem todo material retirado é aproveitável (por exemplo, se o material apresenta excesso de matéria orgânica, o fator de aproveitamento será zero ou próximo de zero). É sempre um valor menor ou igual a 1. 100. Aceite os valores definidos originalmente para o comando (Figura 62) e clique “OK” para continuar. Figura 62 Pg. 44 Figura 65 107. Podemos alterar a escala vertical do Diagrama de Bruckner para visualizarmos melhor. Selecione o diagrama, clique com o botão direito e selecione a opção “Edit Mass Haul View Style...”. 108. Na janela “Mass Haul View Style” selecione a aba “Graph” e altere o valor do campo “Vertical exaggeration” para “0.010”. Clique em “OK” para fechar a janela. Figura 66 Pg. 45 NOTA: O Diagrama de Bruckner representa a soma acumulada dos valores de corte e aterro ao longo do eixo. Volumes de corte são considerados com valores positivos e volumes de aterro são considerados com volumes negativos. Lados ascendentes do diagrama representam trechos com maior volume de corte e lados descendentes do diagrama representam trechos com maior volume de aterro. Um ponto de máximo representa a passagem de um trecho de corte para um de aterro; e o de mínimo de um trecho de aterro para um de corte. Aplicações do diagrama:  Determinar quais os melhores locais para implantação de bota-fora e caixas de empréstimo;  A área entre a curva e a linha de compensação mede o momento de transporte da distribuição considerada;  Auxiliar na determinação das distâncias médias de transporte (DMT);  Inclinações muito elevadas das linhas servem para indicar grandes movimentos de terra. Folhas de Planta e Perfil Por fim, vamos criar as folhas com vistas em planta e perfil do projeto viário. Que representam um dos principais elementos de documentação a ser entregue. 109. Na “Ribbon”, na aba “Output”, selecione a opção “Create View Frames”, no painel “Plan Production”. 110. Na janela “Create View Frames - Alignment” clique em “NEXT>”. Na tela seguinte selecione a opção “Plan and Profile” para gerar um layout com vista em planta e em perfil. Procure pelo arquivo “_AutoCAD Civil 3D 2012_BRA (DER-SP).dwt”, em seguida selecione o Layout “A1 PLANTA E PERFIL 1^1000”. No campo “View Frame Placement” selecione a opção “Along alignment” e clique na caixa “Set the first view frame before the start of the alignment by” e preencha “50.000m”, conforme Figura 67. Clique em “NEXT>”. Figura 67 Pg. 46 111. Aceite as configurações padrão e clique em “NEXT>” na tela “View Frame Group”. 112. Na tela “Match Lines” marque a caixa “Allow aditional distance for repositioning (increases view overlap)” e preencha “50.000m”, conforme Figura 68. 113. Clique em “NEXT>”, em seguida clique em “Create View Frames”. Figura 68 Verifique que, ao longo do alinhamento, retângulos demarcam as posições das vistas das plantas. 114. De volta a “Ribbon”, na aba “Output”, selecione a opção “Create Sheets”, no painel “Plan Production”. 115. Na janela “Create Sheets” selecione a opção “All Layouts one new drawing” para criar todos os layouts em um desenho diferente do que você está trabalhando. No campo “Choose the north arrow block to align in layouts:” selecione “North”, conforme Figura 69. Clique em “NEXT>” duas vezes e em seguida clique em “Create Sheets”. Pg. 49 Antes de acessarmos os relatórios, é necessário criarmos “Sample Lines”, as mesmas que criamos no arquivo Documento.dwg. 120. Na “Ribbon”, na aba “Home”, no painel “Profile & Section Views”, clique em “Sample Lines”. Selecione o alinhamento e na janela “Create Sample Line Group” em “Name” digite Linhas de “Amostragem Av Brasil”. Altere o estilo da superfície Terreno Existente para “TERRENO NATURAL”. Altere o estilo do corredor “Av Brasil” para “PADRAO SECAO”. Altere o estilo da superfície do datum do corredor para “SUPERFICIE-DATUM” e clique OK. 121. Na janela “Sample Line Tools” clique em “Sample Lines Creation Method” e selecione “From corridor Stations”. Revise os itens na janela que aparecerá e clique em OK. 122. Para acessar os relatórios disponíveis, ative a aba “Toolbox” da “Toolspace”. Para tal clique no ícone da “Toolbox” na aba “Home”, no painel “Palettes”, conforme Figura 72. Figura 72 Figura 73 – Toolbox Caso você tenha instalado o “Country kit Brazil” que vem junto com o Civil 3D, você terá acesso a faixa de opções “RELATÓRIOS”, que apresenta relatórios adaptados em português. Utilizaremos os relatórios em português para os exercícios. Pg. 50 Relatórios de Alinhamentos 123. Para gerar uma tabela das curvas horizontais, selecione a opção “Alinhamento Horizontal” e execute relatório “Curva Horizontal”. Revise os itens da janela e clique em OK. O relatória será conforme o da Figura 74. Figura 74 Relatório de Alinhamento Vertical 124. Para uma tabela das curvas verticais, expanda a opção “Alinhamento Vertical” execute o relatório “PVI Vertical”. Novamente aceite as configurações do relatorio na janela que aparecerá, e o relatório abrirá conforme Figura 75. Figura 75 Pg. 51 Nota de Serviço O Civil 3D possui vários relatórios com diversas formas de apresentar os dados das seções transversais. O relatório de seções transversais é conhecido no Brasil como nota de serviço e é muito utilizado na construção de vias. 125. Selecione a opção “Notas de Serviço” e execute o relatório “Notas de Serviço”. A janela “Nota de serviço” aparecerá. 126. Em “Selecione o Corridor Link”, selecione TOP e clique em para adicionar este item ao relatório. Clique em Criar relatório. Figura 76 – Relatório Nota de Serviço DICA: Todos os dados dos relatórios podem ser lançados em um programa qualquer de edição de textos, por exemplo no Microsoft Excel, para que se possa fazer uma edição qualquer dos dados. DICA: Você também pode usar a ferramenta de adicionar tabelas no desenho para inserir diversos tipos de tabelas com dados de alinhamentos e perfis longitudinais nas plantas de projeto. Pg. 54 Todo objeto de terraplenagem que você cria é definido por um conjunto de critérios de projeto que controlam sua geometria e comportamento. Na maior parte dos casos, você vai usar vários objetos “grading” com diferentes critérios para desenvolver um projeto de terraplenagem. O Civil 3D permite que você gerencie múltiplos critérios através dos conjuntos de critérios de terraplenagem ou “grading criteria sets”. Usando estes conjuntos, é possível agrupar os critérios de acordo com os projetos específicos como loteamento, mineração, etc. Dependendo do template do Civil 3D que você está usando, você verá diferentes grupos de critérios. 7. Vamos editar um grupo de critérios de terraplenagem. Para isto, na aba “Settings” da “Toolspace”, clique com o botão da direita do mouse em “ALTURA” debaixo de “Grading”, “Grading Criteria Settings”, “TALUDE”, como está mostrado na Figura 81. Selecione a opção “Edit…”. Figura 81 8. No diálogo “Grading Criteria Sets - ALTURA”, alterne para a aba “Criteria”. 9. Revise as opções e parâmetros da aba “Criteria”. Nesta aba é possível definir o “grading method”, que no está configurado como “relative elevation” e a elavação realtiva está configurada para 1m, enquanto a declividade do talude está configurada para 2:1 (relação H:V, equivalente a 50% de inclinação). Altere o valor do campo “Relative Elevation” para “5m” e a inclinação do talude para “3:1”, conforme Figura 82. Clique “OK” para fechar a janela. Pg. 55 Figura 82 10. Selecione os demais critérios disponíveis (COTA, DISTÂNCIA, SUPERFÍCIE), clique com o botão direito do mouse e selecione a opção “Edit...” para verificar os parâmetros disponíveis para criação de plataformas. Estes passos não precisam ser repetidos toda vez que formos trabalhar com projetos de terraplenagem. O que podemos fazer é salvar o nosso arquivo como um template, ou seja, um arquivo com extensão DWT e utilizá-lo como modelo para projetos futuros. Agora é o momento de criarmos nosso objeto de terraplenagem. Já definimos o contorno e os critérios que vamos aplicar. 11. Na “Ribbon”, na aba “Home”, selecione a opção “Grading / Grading Creation Tools”, no painel “Create Design”. A barra de ferramentas da Figura 83 é mostrada. Figura 83 Estes são os passos que precisamos seguir: 1. Criar um “Grading Group” 2. Selecionar o grupo de critérios que vamos usar e o critério específico que será aplicado 3. Criar o objeto “grading” 12. Então vamos lá, partindo do passo 1. Clique no ícone mais à esquerda da barra de ferramentas da Figura 83 para criar um “Grading Group”. Dê o nome de “Plataforma” a este grupo. Clique no botão OK sem alterar nenhuma opção. 13. Para o passo 2, clique no quarto botão da barra de ferramentas da esquerda para a direita. Selecione o grupo “TALUDES” e clique em “OK”. 14. Selecione diretamente na barra de ferramentas o critério “ALTURA”. Por último, vamos ao passo 3. Clique no ícone indicado Figura 84 e selecione a opção “Create Grading”. Pg. 56 Figura 84 15. Clique na Feature Line que você criou (contorno da plataforma). O Civil 3D pede para você selecionar o lado para o qual quer terraplenar. Clique em qualquer ponto do lado externo da plataforma. Responda “Yes” ao prompt que pergunta se você quer aplicar o grading ao longo de toda a Feature Line. Em seguida precisamos definir a elevação relativa do grading, pressione ENTER para aceitar a elevação proposta e pressione ENTER para aceitar a declividade proposta. Em seguida vamos editar o estilo do objeto “Grading” para facilitar a visualização. 16. Selecione o “grading” que foi criado, selecionando a quina da plataforma, na cor azul (Figura 85), clique com o botão direito e selecione a opção “Edit Grading Style...”. Figura 85 17. Na janela “Grading Style”, na aba “Slope Patterns”, marque a caixa de seleção “Slope patterns” e selecione o estilo “TALUDE”. Clique “OK” fechar a janela. Figura 86 Agora o talude é apresentado com a configuração usual. Nos próximos passos iremos criar os demias elementos da plataforma. 18. Na barra de ferramentas “Grading Creation Tools” selecione “SUPERFÍCIE” como critério de criação do “grading” e clique na opção “Create Grading”. Pg. 59 Figura 91 Automaticamente a representação 3D é alterada, bem como o cálculo de volume. Mas o Civil 3D possui um outro recurso bastante poderoso para o estudo de cenários e cálculo de volume que é o balanceamento automático de volumes. 31. Na barra de ferramentas “Grading Volume Tools” clique no ícone mostrado na Figura 92. Entre com o valor 5, por exemplo, para “Required Volume”. O Civil 3D altera a elevação da plataforma, mudando a representação tri-dimensional e a elevação de cada vértice, e recalcula os volumes, apresentando um novo resultado. Na Figura 92 vemos como o Civil 3D nos apresenta o histórico dos cálculos de volume efetuados. Figura 92 Pg. 60 Gerando gráficos de seções transversais da plataforma Criaremos um alinhamento que atravesse uma plataforma de um lado a outro. Este alinhamento pode ser criado a partir de uma polilinha. 32. Abra o desenho “Terraplenagem05.dwg”. 33. Então, começamos criando um alinhamento a partir da polilinha vermelha que atravessa todo o centro da plataforma, conforme Figura 93. Para criar o alinhamento, na “Ribbon”, na aba “Home”, seleicone a opção “Alignment / Create Alignment from Objects”. Figura 93 34. Selecione a polilinha vermelha. Defina a direção do alinhamento, iniciando do lado esquerdo e finalizando do lado direito. O diálogo mostrado na Figura 94 é exibido. Neste diálogo é muito importante que o alinhamento não pertença ao mesmo site da plataforma. Elementos que pertencem ao mesmo site interagem entre si, portanto, se o alinhamento e a plataforma estiverem no mesmo site, o alinhamento irá interferir na superfície da plataforma. Assim, selecione a opção <None> para o site do alinhamento. Preencha os campos conforme Figura 94 e clique em “OK”. Pg. 61 Figura 94 Em seguida, precisamos criar as linhas de amostra, que são as linhas mestras das seções transversais. Na sua plataforma, calcule a distância do centro até o limite (offset) mais distante do centro. Esta distância será usada para gerar as linhas de amostra (você pode utilizar 30 metros para cada lado). 35. Na “Ribbon”, na aba “Home”, no painel “Profile & Section Views”, selecione “Sample Lines”. O Civil 3D pede para selecionar um alinhamento. Selecione o alinhamento “Seção Transversal”. 36. Visualiza-se, agora, a caixa de diálogo “Create Sample Line Group”. Altere o nome para “Linha de Amostragem”, como na Figura 95. Altere o estilo da superfície Terreno Existente para “TERRENO NATURAL”. Altere o estilo da superfície Plataforma para “SUPERFICIE- TOP”. Pg. 64 Figura 99 43. Clique em “Create Section Views”. 44. Altere a escala do desenho para poder visualizar melhor as informações das seções transversais. Figura 100 Pg. 65 Visualizando áreas de corte e áreas de aterro Considerando que nosso projeto básico está encerrado, podemos explorar alguns recursos visuais do Civil 3D. Por exemplo, visualizar em cores diferentes as regiões de corte e aterro. Para isto vamos criar uma superfície de volume e fazer uma análise de elevação. O passo-a-passo está descrito abaixo: 45. Na “Ribbon”, na aba “Home”, selecione a opção “Surface / Create Surface”. 46. No campo “Type” da janela “Create Surface”, selecione a opção “TIN volume surface” e preencha os dados da janela de acordo com a Figura 101. Defina a superfície de base como a superfície “Terreno Existente” e a superfície de comparação como a superfície “Plataforma”. Altere o estilo de exibição da superfície para “Elevação”. Clique em “OK”. Figura 101 Vamos agora configurar a análise de elevações para exibir as regiões de corte e de aterro. A “TIN volume surface” guarda a diferença de elevação entre a superfície de base e a superfície de comparação em cada ponto. Quando o valor da “TIN volume surface” é positivo, a superfície de comparação está acima da superfície de base, ou seja, há uma condição de aterro, já quando o valor é negativo indica uma situação de corte. 47. Selecione a superfície “Plataforma”. Clique com o botão direito e selecione a opção “Surface Properties...”. 48. Na aba “Analysis”, no campo “Analysis type:” selecione a opção “Elevations”. Divida a análise em 2 “ranges” (faixas) e clique no botão indicado na Figura 102 para realizar a análise. Configure as faixas de modo que os valores menores ou iguais a zero sejam representados na cor vermelha e os valores maiores que zero sejam apresentados na cor verde. Clique em “OK” para fechar a janela. Pg. 66 Figura 102 Na Figura 103 as áreas na cor verde representam regiões de aterro, enquanto as áreas na cor vermelha indicam regiões de corte. Figura 103 Com isto terminamos nosso projeto de terraplenagem no Civil 3D. Em apenas alguns minutos é possível modelar as plataformas e taludes, calcular volumes e fazer alterações, estudando diferentes cenários de projeto. Quando uma alteração é efetuada, todos os objetos relacionados são alterados Pg. 69 Figura 105 Verifique que o Civil 3D criou mais de um lote. Isto se deve ao fato de os alinhamentos atravessarem o lote determinado pela polilinha. Atente, também, para o rótulo de cada lote que contém informações geométricas do lote, além do número da propriedade. Estas informações podem ser alteradas, dependendo da configuração do estilo de rótulo adotado. No nosso caso verificamos que cada rótulo exibe a área e o perímetro do lote. Altere agora a geometria do alinhamentos que se interceptam. As informações dos rótulos são automaticamente atualizadas para as novas configurações dos lotes. No próximo passo iremos definir a faixa de domínio das vias, ou seja, a distância que os lotes devem respeitar do centro da via. 4. Na “Ribbon”, na aba “Home”, clique na opção “Parcel / Create Right of Way”. Selecione os quatro lotes presentes no desenho e pressione ENTER. 5. Na janela “Create Right of Way”, altere o valor do campo “Offset from Alignment” para “30.000m”, altere o valor do campo “Cleanup at Parcel Boundaries” para “none” e mantenha o valores dos campos de “Cleanup at Alignment Intersections” em “fillet” e 20.000m”, conforme Figura 106. Clique em “OK” para fechar a janela. Pg. 70 Figura 106 Com isto a faixa de domínio das vias é automaticamente excluída da área dos lotes. Figura 107 Nos passos seguintes você irá subdividir os lotes em parcelas menores. 6. Na “Ribbon”, na aba “Home”, clique na opção “Parcel / Parcel Creation Tools”. 7. Na barra de ferramentas “Parcel Layout Tools”, clique sobre a opção “Add Fixed Line – Two points”, conforme Figura 108. Figura 108 8. Na janela “Create Parcels – Layout” altere o valor do campo “Parcel style” para “Single- family” e clique em “OK”. 9. Com o auxílio das ferramentas de “OSNAP” (precisão), cria uma linha de divisão de lotes de modo a dividir um dos lotes ao meio, de maneira semelhante a Figura 109. Note que o loteamento é dividido em dois novos lotes. As informações dos rótulos são automaticamente atualizadas. Pg. 71 Figura 109 10. Clique no ícone indicado na Figura 110 e preencha os valores dos campos de acordo. Desta forma, definimos a área e o comprimento frontal de cada lote, o modo para gerar os lotes, automático ou manual, e de que forma será distribuída a área que sobra ao se criar os lotes. Figura 110 11. Clique na seta do ícone indicado na Figura 111. Clique em “Slide Line - Create”. Figura 111 Pg. 74 Nos passos seguintes iremos adicionar labels com informações dos segmentos dos lotes no desenho. 19. Na “Ribbon”, na aba “Annotate”, clique sobre a etiqueta acima do comando “Add Labels”. Figura 115 20. Na janela “Add Labels”, preencha os campos conforme a Figura 116 e clique em “Add”. Figura 116 21. Em seguida selecione qualquer face de um lote para adicionar o “label”. Pg. 75 Se você adicionar o rótulo a faces retas serão inseridas informações de comprimento e azimute da face, se o rótulo for adicionado a faces curvas, serão inseridas informações de comprimento, raio e ângulo central. Vale lembrar que o que aparece na rótulo é apenas umas questão do que você configura para ser exibido. 22. Selecione um rótulo e clique com o botão direito. No menu escolha a opção “Edit Label Style...”. 23. Faça alterações diversas no conteúdo e nas configurações de exibição do rótulo e verifique o resultado final. Figura 117 Figura 118 Pg. 76 CAPÍTULO 6 TUBULAÇÕES O AutoCAD Civil 3D permite projetar e modelar o layout de sistemas sanitários e pluviais. Assim como na vida real, a construção do modelo da rede de tubulações é feita utilizando peças individuais de ligação de tubos da rede. Desta forma, é possível inserir estruturas ao longo da rede, como poços de inspeção ou caixas de passagem. Como também se tratam de objetos paramétricos inteligentes, a edição de tubos e estruturas é simples e ágil, proporcionando rápidas atualizações do projeto. À medida que se cria o projeto de tubulações, regras de projeto pré-definidas controlam a inclinação dos tubos, a respectiva profundidade relativa à superfície e o comprimento dos tubos. Esta função é bastante útil quando, por exemplo, se projeta um sistema de gravidade como um sistema de escoamento de águas pluviais e/ou esgotos. É muito importante, neste ponto, notar as diferenças entre estilos e regras. Enquanto o estilo controla as características de visualização, as regras controlam os parâmetros de projeto da tubulação. Neste tutorial vamos criar uma rede de tubulações simples. Inicialmente, vamos definir as regras que serão aplicadas ao projeto. 1. Abra o desenho “Tubulações01.dwg”. Neste desenho você criará uma rede de tubos para drenagem da pista projetada. A rede se inicia no centro da pista projetada, na estaca 12 e termina em um lançamento após a estaca 27. A direção da rede será da esquerda para direita. A posição das estruturas e dos tubos estão marcadas com círculos e polilinhas vermelhas, conforme Figura 119. Figura 119 2. Na aba “Settings” da Toolspace clique duas vezes em “Pipe” e em “Pipe Rule Set”. Clique com o botão direito em “Regra-Tubo”. Clique em “Edit”. A caixa de diálogo “Pipe Rule Set” é exibida. Na aba “Rules”, alltere os valores das regras de recobrimento máximo e declividade acordo com a Figura 120. Clique em “OK”. Pg. 79 Figura 124 6. Clique no ícone da Figura 125 e selecione a opção “Pipes and Structure”. Figura 125 7. Clique no primeiro círculo a esquerda, próximo a estaca 12 para inserir a primeira estrutura, em seguida clique no círculo próximo a estaca 15 para inserir a segunda estrutura. Continue inserindo estruturas e tubus da rede até o ponto de lançamento, pressione ESC quando terminar o lançamento da rede. 8. Torne o layer “_REDE_PROPOSTA” invisível para facilitar a das tubulações recém criadas. O seu desenho deverá estar semelhante ao da Figura 126. Pg. 80 Figura 126 Note os rótulos inseridos sobre as estruturas. As informações exibidas nos rótulos são determinadas pelo estilo de rótulo adotado. 9. Na “Ribbon”, na aba “Home”, selecione a opção “Alignment / Create Alignment from Network Parts”. 10. Selecione a primeira estrutura da rede (“PV-01” – a esquerda na área de desenho), em seguida selecione a última estrutura da rede (“PV-07” – a direita na área de desenho) e pressione ENTER. 11. Preencha a janela “Create Alignment – From Pipe Network” conforme Figura 127 e clique “OK”. Figura 127 12. Na janela “Create Profile from Surface” selecione o alinhamento “EIXO-DRENAGEM” e adicione as superfícies “Av Brasil – TOPO” e “Terreno Existente”, clicando em “Add”, Pg. 81 conforme Figura 128. Altere o estiolo do perfil da superfície “Av Brasil – TOPO” para “PROJETO” e clique em “Draw in profile view”. Figura 128 13. Na janela “Create Profile View – General” altere o nome da vista do perfil para “PERFIL – REDE DE DRENAGEM”, altere também o valor do campo “Profile View Style” para “Perfil – Rede de Drenagem”, conforme Figura 129. Clique em “NEXT>” três vezes. Figura 129 14. Na tela “Profile Display Options” altere os valores dos campos “Labels” para “Standard” e clique em “NEXT>”. 15. Na tela seguinte verifique se todas as estruturas e tubulações estão selecionados e clique em “NEXT>”. Pg. 84 Figura 133 20. Novamente, acesse a caixa de diálogo “Pipe Rule Set” na aba “Settings” da Toolspace, para alterar a regra “Regra-Tubo”.Altere os valores de acordo com a Figura 134. Clique em “OK”. Figura 134 21. Na “Ribbon”, na aba “Modify”, selecione “Pipe Network” no painel “Design”. Na aba “Pipe Networks”, no painel “Modify” selecione a opção “Apply Rules”, conforme Figura 135. Pg. 85 Figura 135 22. Selecione a primeira estrutura da rede (“PV-01”), em seguida selecione a última (“PV-07”). Pressione ENTER. 23. Verifique as alterações no perfil. Com a ferramenta “Orbit” visualize a rede de tubulações em perspectiva. Figura 136 Pg. 86 CAPÍTULO 7 INTEGRAÇÃO COM O GOOGLE EARTH O AutoCAD Civil 3D está totalmente integrado com o Google Earth, software de livre circulação pela internet, que permite a visualização de imagens reais capturadas por satétlite de praticamente qualquer lugar do mundo. O processo de importar e exportar dados do Google Earth garante fiel reprodução das coordenadas e elevações atribuídas, permitindo fácil e rápido acesso às características da superfície. Para entender melhor esta integração, vamos inicialmente exportar um projeto atual para o Google Earth, e em seguida realizaremos a importação de uma imagem do Google Earth para o Civil 3D. Exportação de dados para o Google Earth 1. Abra o desenho “GE_EXPORT.dwg”. 2. Na “Ribbon”, na aba “Output” clique em “Publish to Google Earth” (Figura 137). O diálogo do passo 1 do wizard “Publish AutoCAD DWG to Google Earth” (Figura 138) é exibido. Defina um nome para o arquivo e clique em “NEXT>” (ou “Avançar>” se o seu Windows estiver configurado para língua portuguesa). Figura 137 Figura 138 3. Na segunda tela do wizard (Figura 139), selecione a opção “Selected model space entities” para selecionar os objetos que você deseja que apareçam no Google Earth. Clique no ícone com o símbolo positivo. Selecione alguns objetos do desenho, tais como o corredor e as superfícies do pavimento. Pressione ENTER. Clique em “NEXT>” duas vezes. Pg. 89 Figura 142 9. No Google Earth, busque a superfície que deseja importar e deixe-a exibida na tela. Uma vez feito isto, volte para o AutoCAD Civil 3D. 10. Na “Ribbon” na aba “Insert”, no painel “Import”. Clique em “Google Earth - Import Google Earth Image and Surface”. No prompt pressione ENTER. Note que a superfície é criada juntamente com a imagem exibida no Google Earth (Figura 143). Figura 143 11. Selecione graficamente a superfície e clique com o botão direito. Clique em “Surface Properties”. Note que no campo “Render Material” há um novo material selecionado (Figura Pg. 90 144). Para entender melhor, clique em “OK”. Selecione novamente a superfície e clique com o botão direito. Clique em “Object Viewer”. Figura 144 12. No “Object Viewer”, altere o “Visual Style” para “Realistic” e o “View Control” para “SW Isometric” (Figura 145). Note que o material de renderização aplicado à superfície é o mesmo do Google Earth e que as elevações estão representadas fielmente de acordo com os dados importados. Feche o “Object Viewer”. Figura 145 Pg. 91 CAPÍTULO 8 TOPOGRAFIA O levantamento topográfico é utilizado para precisar a localização e descrição do ambiente onde vai ser feita determinada obra. A origem de qualquer projeto está relacionada com o contexto natural onde ele será inserido. Antes de planejar e projetar é necessário uma análise do local, evidenciando, entre outros, seus limites, topografia, infra-estrutura e serviços públicos disponíveis. As novas tecnologias disponíveis possibilitam que as tarefas do topógrafo sejam executadas de forma mais precisa utilizando:  Satélites;  CAD/GIS;  Sensoriamento remoto;  Controles eletrônicos, como Estações Totais. A maioria dos aplicativos CAD tem a capacidade de trabalhar com ferramentas geométricas, já o AutoCAD Civil 3D possibilita gerenciar, transformar, editar e visualizar todo o trabalho topográfico em um único ambiente, utilizando e mantendo protegido o arquivo de dados. Desta forma, a funcionalidade de topografia vai muito além de ferrramentas geométricas de coordenadas, como criar pontos, linhas, curvas e espirais. O AutoCAD Civil 3D possui uma lista com os mais diversos sistemas de coordenadas utilizados, que podem ser atribuídos a qualquer projeto. Além disso, projeções personalizadas podem ser criadas e adicionadas à lista disponível. Figura 146 A interação com informação GIS, a facilidade de translação de sistemas de coordenadas e a utilização da linguagem LandXML para atribuir maior quantidade de informações aos dados topográficos tornam o AutoCAD Civil 3D um ferramenta poderosa e completa para as necessidades envolvidas com o serviço de análise topográfica. Além das funcionalidades matemáticas e topográficas disponíveis, o sistema de banco de dados utilizado é excelente para gerenciar o arquivo de dados de campo disponível. O AutoCAD Civil 3D utiliza três bancos de dados separados para a funcionalidade de topografia:  Equipment Databases – gerencia e define modelos de erros para equipamentos específicos de topografia quando analisa o arquivo de dados através do Método dos Mínimos Quadrados.  Figure Prefix Database – gerencia os prefixos que afetam a exibição e as propriedades das elementos topográficos (pontos, poligonais, etc.) que podem ser importados para o desenho.  Survey Database – aloca e gerencia informações topográficas específicas para serem utilizadas no ambiente do Civil 3D. Pg. 94 Figura 149 2. Vamos definir as propriedades dos bancos de dados que criaremos, onde serão inseridos os dados de campo. Para isto, na aba “Survey” clique no ícone - “Edit Survey User Settings”. No campo “Figure Prefix Database Path” localize a pasta “Prefixos”. Altere o campo “Current Figure Prefix Database” para “New Boston”, conforme Figura 150. Figura 150 3. Faça as alterações de acordo com a Figura 151, aceitando as demais opções, e clique em “OK”. Pg. 95 Figura 151 4. Para criar um novo banco de dados, na aba Survey, clique com o botão direito em “Survey Databases” e selecione “New Local Survey Database”. Dê o nome “Levantamento-1”. Clique com o botão direito sobre o novo banco de dados criado. Clique em “Edit Survey Database Settings”. Altere as unidades para “US Foot”, de acordo com a Figura 152. Dê “OK”. Figura 152 Pg. 96 5. Crie um novo “Network” com o nome de “Plato”. O Civil 3D trabalha com “Networks” para organizar os dados de um levantamento de um banco de dados conforme as várias etapas de um projeto. 6. No menu “View”, clique em “Named Views”. Selecione a vista “5000-5000” (Figura 153), clique em “Set Current” e “OK”. A vista é alterada para um local próximo ao ponto 5000, 5000 (a tela é exibida vazia). Figura 153 7. Vamos inserir os dados de uma caderneta de campo. Para isto, clique com o botão direito em “Plato”. Clique em “Import Field Book”. Selecione a caderneta de campo “Caderno-1.fbk”, conforme Figura 154. Dê “OK”. Uma animação do levantamento é exibida enquanto o arquivo é adicionado ao banco de dados. Figura 154
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