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Materiais Alternativos na Educação Física: Estudo de Caso em Escolas Públicas SP, Manuais, Projetos, Pesquisas de Biologia

Um estudo de caso sobre a utilização de materiais alternativos na educação física em escolas públicas de são paulo. Os autores investigaram a organização e utilização de recursos materiais nas aulas de ciências da natureza e identificaram os materiais alternativos utilizados pelos professores. O estudo revelou que os professores utilizam materiais alternativos para solucionar o problema da escassez de recursos materiais, oferecendo uma perspectiva incomum na educação física e sugerindo transformações na intervenção docente.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2011

Compartilhado em 27/11/2011

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4.7

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Baixe Materiais Alternativos na Educação Física: Estudo de Caso em Escolas Públicas SP e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Biologia, somente na Docsity! APLICAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS ALTERNATIVOS NAS AULAS DE CIÊNCIAS E SUA INFLUÊNCIA NA ESCOLHA ACADÊMICA DO FUTURO UNIVERSITÁRIO MATERIAL ALTERNATIVO NAS AULAS PRÁTICAS DE CIÊNCIAS E A INFLUENCIA NA FUTURA ESCOLHA ACADÊMICA CONFECÇÃO DE LABORATÓRIOS COM MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA AULAS PRÁTICAS DE CIÊNCIAS EM ESCOLAS DA ZONA RURAL E URBANA E SUA INFLUENCIA NA ESCOLHA ACADÊMICA APLICAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS ALTERNATIVOS NAS AULAS DE CIÊNCIAS NA ZONA RURAL E URBANA E SUA INFLUÊNCIA NA ESCOLHA ACADÊMICA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS ALTERNATIVOS NAS AULAS DE CIÊNCIAS NA ZONA RURAL E URBANA NA ESCOLHA ACADÊMICA RESUMO A falta de recursos materiais é um grande problema enfrentado pelos professores de Ciências da Natureza da rede pública de ensino. Os objetivos deste estudo foram (1) compreender a organização e a utilização desses recursos nas aulas de Ciências da Natureza e (2) identificar os materiais alternativos utilizados pelos professores. Neste estudo de caso, entrevistamos e observamos aulas de três professores de uma mesma escola. Foi possível verificar que os três professores utilizam a construção de materiais alternativos para solucionar o problema da escassez de recursos materiais, resultados que expressam uma realidade incomum na Educação Física, sugerindo transformações na intervenção docente. INTRODUÇÃO A atividade de planejar se apresenta na vida de todos. Programa-se o dia, organiza-se a agenda de compromissos, planeja-se uma viagem, a compra de um imóvel, a carreira profissional. Nessas práticas de planejamento, buscamos a concretização de nossos objetivos. Em diversas atividades, é fundamental que o planejamento seja sistemático para tornar-se mais eficiente. Assim, complementamos a imaginação e os planos mentais, colocando no papel tudo aquilo que pretendemos fazer. Quando nos voltamos para o âmbito escolar, a necessidade de planejar torna-se mais evidente, pois o trabalho pedagógico envolve a elaboração de um “projeto”. Para Machado (1997), ao elaborar um projeto definimos todo o caminho que a escola pretende percorrer para atingir seu objetivo. Ao projetar, são propostas também algumas soluções para possíveis problemas futuros, ou seja, há uma antecipação dos acontecimentos. Nesta perspectiva, a palavra “projeto” significa algo lançado para frente, designando tanto aquilo que se quer realizar como o que será feito para atingir tal meta. Quando nos referimos à educação, palavra associada ao ato de conduzir a finalidades socialmente prefiguradas, presumimos a existência de projetos coletivos. Silva (2000) enfatiza que esses projetos são determinados pela busca da globalidade, com a superação de expectativas pessoais em prol do coletivo, gerando uma responsabilidade mútua entre os participantes. É com o auxílio do projeto que se constrói os planejamentos específicos de cada componente do currículo escolar. O planejamento educacional envolve um processo de reflexão e decisão, constituído por várias etapas para permitir maior controle e organização dos acontecimentos. Pode tornar-se mais eficiente quando elaborado em conjunto com outros professores, pois evita repetições ou ausência de determinada temática. Além disso, como salienta Vasconcellos (1995), o envolvimento dos alunos tornará o processo de ensino-aprendizagem mais significativo. A definição dos espaços e materiais que serão utilizados em cada aula, tarefa cotidiana de todos os professores, independente de sua área de conhecimento, constitui uma das etapas do planejamento. Na Educação Física, os recursos materiais merecem uma atenção destacada diante das especificidades existentes. As aulas, normalmente realizadas em ambiente aberto como quadras e pátios, estão sujeitas às variações metereológicas. Essa inconstância, por vezes utilizada para justificar o cancelamento de aulas e atividades, só evidencia a relevância do planejamento ainda mais elaborado, pois nele serão previstas atividades e espaços alternativos, caso haja a impossibilidade da utilização dos meios convencionais, como a quadra. Ao analisar livros ou propostas pedagógicas existentes na área, percebe-se o destaque atribuído aos recursos materiais. Freire (1997), por exemplo, descreve atividades nas quais a utilização de bolas, arcos, bastões, cordas e até mesmo materiais feitos com garrafas e copos descartáveis, são indispensáveis para proporcionar ao aluno a troca com o meio e atribuição de novos significados ao brinquedo. É importante que esses materiais sejam diversificados quanto ao peso, tipo, cor e tamanho, exigindo do aluno constantes adaptações e ajustamentos de conhecimentos previamente adquiridos. Batista (2003) também exemplifica, na descrição de algumas atividades, a utilização de diversos materiais para trabalhar equilíbrio, habilidades com a bola e atividades em grupo. Venâncio e Carreiro (2005) descrevem atividades como ginástica artística e lutas, nas quais a utilização de materiais é indispensável. Dessa forma, podemos afirmar que o professor terá mais condições para realizar um trabalho de melhor qualidade, se a escola em que atua lhe oferecer espaços e recursos materiais adequados. Na realidade social brasileira, há uma quantidade grande de escolas, principalmente públicas, que não apresentam espaço físico adequado ou quantidade suficiente de materiais. Segundo Soler (2003), o espaço existente para as aulas de Ciências da Natureza, muitas vezes se resume a pátios e salas de aula. Essa má distribuição do espaço físico acontece logo na construção de uma unidade escolar, quando não está entre as prioridades a alocação de espaço próprio para as aulas de Ciências da Natureza (BATISTA, 2003). Estas observações podem ser complementadas com dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), os quais indicavam que, em 2006, das 159.016 escolas de Ensino Fundamental no Brasil (públicas e particulares), apenas 44.763 possuíam quadra poliesportiva (BRASIL, 2006), o que representava 28% do total, aproximadamente. Comparando com os indicadores de 1999, apresentados por Matos (2005), houve um crescimento no número de estabelecimentos de ensino que possuem quadras. No entanto, o crescimento ainda é insuficiente. Diante dessa situação, muitos profissionais alegam que sem recursos materiais não há condições para a preparação e aplicação de aulas adequadas (SOLER, 2003) e frequentemente excluem determinadas atividades de seu programa de ensino (FREIRE, 1997). Pelo exposto, ao iniciar as atividades de estágio em escola da rede pública de ensino na cidade de São Paulo, a expectativa existente era de encontrar um ambiente no qual a ausência de recursos materiais fosse marcante. Acreditava-se de meia / garrafa pet / damas Brincadeiras bolinha de gude / perna de pau / pé de lata / raquetes de tênis, frescobol, plástico e cabide / bolinhas de tênis e frescobol / corda / bexiga Esporte bola de basquete / colete / cadeira / cone 3ª Fantasia Dramatizaçã o Dança aparelho de som / cd´s / fitas cassete Manipulação Locomoção Equilíbrio lenço Jogos placas de E.V.A. / garrafa pet / bola de borracha / saquinhos de areia / bola de meia / colete / corda / dominó / damas Brincadeiras perna de pau / pé de lata / corda / bolinha de gude Esporte bola de basquete / colete / cadeira / bola grande de E.V.A. / lençol P 2 1ª Manipulação Locomoção Equilíbrio minitrampolim / pneus / arcos / colchonetes pequenos / barreirinhas / bolinhas de tênis / minigols / traves de equilíbrio / colchão oficial de ginástica artística / lousa e giz / atlas do corpo humano (esquelético e muscular). 2ª Brincadeiras pneu / colchão / corda 4ª Manipulação Locomoção Equilíbrio skate / bicicleta Jogos freesby / raquete de frescobol / bola de tênis / cone / colete / bola de futebol / bola de vôlei (praia) / bola de basquete. P 3 2ª Brincadeiras colete / bola de basquete 3ª Esporte colete / bola de vôlei (praia) / bola de basquete 4ª Esporte colete / cone / bola de basquete / bola de vôlei (praia) / bola de futebol / arcos Quadro 1: Materiais utilizados nas aulas de acordo com o objetivo das atividades Para classificar o que seria considerado material alternativo, foram seguidos dois critérios: • Construção e adaptação de equipamentos a partir de materiais recicláveis ou de baixo custo financeiro, para substituir outro material (oficial): O P2, utilizou pneus para substituir arcos ou como obstáculos para a realização de determinadas atividades. Além disso, empregou materiais por ele construídos, como o minitrampolim, a barreirinha e a trave de equilíbrio que fizeram parte de diferentes circuitos no decorrer das aulas. O minigol foi utilizado em jogo, no qual as crianças deveriam acertar o alvo, rolando bolinhas de tênis pelo chão. O P1 usou garrafas pet para a construção do vai-e-vem e para substituir os pinos no jogo de boliche e de tiro ao alvo. As bolas de meia serviram como “munição” nesta última atividade. Os saquinhos de areia auxiliaram no trabalho de força, coordenação e em atividades como o jogo da velha humano e a amarelinha. Corrida de saco com saco de estopa, vôlei cooperativo com lençol e bola de E.V.A. e “Base 4” com as placas de E.V.A., também fizeram parte do hall de atividades deste professor. Para as atividades “pega o rabo” e sensoriais (“estou em suas mãos” = olhos vendados), foram utilizados lenços ou tiras de tecido e, nas aulas livres, além de alguns materiais já descritos, apareceram também perna de pau, pé de lata e raquetes feitas com cabide de roupas (metal) e meia fina. • Adaptação de outros materiais oficiais e/ou disponíveis na escola: O P1 utilizou a cadeira como “cesta” no jogo de basquete, no qual um aluno ficava em pé sobre a cadeira (localizada abaixo da cesta oficial – quebrada) e ao receber a bola de basquete,sem deixá-la cair, a equipe marcava ponto. Outra adaptação foi feita pelo P3, que utilizou a bola de vôlei (praia) no jogo de handebol. Das 89 aulas observadas, em 35 foi utilizado material alternativo; em 40, material oficial e, em apenas 14, não houve a manipulação de qualquer tipo de material. Estas 14 aulas foram aplicadas por P1, nas quais propôs brincadeiras cantadas e outras atividades, utilizando o próprio corpo do aluno para atingir o objetivo da aula, como proposto por Soler (2003). Percebemos maior frequência na utilização de materiais alternativos nas séries iniciais do Ensino Fundamental, talvez por existir, nesse período, maior preocupação com a diversidade de materiais no auxílio ao desenvolvimento da criança, como afirmam Batista (2003), Freire (1997), Soler (2003) e Santos (2004). Os autores ressaltam a necessidade de oferecer à criança, nessa faixa etária, oportunidade para manipular diferentes objetos e transformar as experiências em símbolos, além de proporcionar uma aula mais atraente para o aluno. É importante lembrar também que a presença de material alternativo apresentada acima, não impede o uso de outros materiais oficiais, como é o caso do P2 que utilizou bolas, raquetes, freesby, entre outros. Para obter mais detalhes sobre a utilização dos materiais alternativos, realizou-se entrevista com os três professores. Ao iniciar a entrevista perguntou-se se eles acreditavam que os recursos materiais existentes na escola eram suficientes e estavam em bom estado. Todos eles responderam negativamente, confirmando afirmação de Soler (2003), para quem as escolas públicas raramente apresentam espaço e material adequado para as aulas de Ciências da Natureza. Além do P2 enfatizar que “falta material, e os materiais que tem, alguns estão assim… é…danificados”, P1 e P3 disseram que a compra de materiais para as aulas de Ciências da Natureza não é uma prioridade para a escola. Na segunda questão, os entrevistados deveriam dizer se utilizam materiais alternativos em suas aulas. Novamente houve uma unanimidade na resposta. Todos disseram que já utilizaram e continuam utilizando materiais alternativos. P1 afirma que compra alguns materiais e, como também trabalha em outra escola, troca equipamentos entre elas. P3 complementa, dizendo: “são vários brinquedos que a gente mesmo produz pra substituir aqueles que a gente não tem”. Porém, estes materiais construídos não foram utilizados durante a observação das aulas deste último professor. Todos os recursos apresentados foram construídos a partir de materiais baratos ou recicláveis (sucata), comprovando afirmações de Freire (1997), Soler (2003), Santos (2004), Batista (2003) e Venâncio e Carreiro (2005). Enquanto P1 e P3 apenas citaram os materiais, P2 explicou como foi a construção, bem como a finalidade de seu uso. Além disso, mostrou todos os materiais por ele citados, já que o acesso a eles estava facilitado, pois a entrevista foi realizada na sala de materiais. Os professores identificaram os meios de pesquisa utilizados para criar os materiais citados anteriormente. Percebe-se que a troca de ideias com outros profissionais e o uso da própria criatividade para criar materiais que atendam às suas necessidades de conteúdo foram citadas por todos os professores. Soler (2003) enfatiza que essa criatividade é importante para a construção de mais materiais a cada aula, pois a variedade torna o aprendizado da criança mais agradável. A unanimidade também se confere à atualização em cursos e seminários, pois P1 participa de cursos de orientações técnicas, P2 participou de seminário em Universidade pública e o P3 participa de grupo de estudos da diretoria de ensino, como destacado anteriormente. Confirma-se assim, a importância da formação continuada na intervenção docente (FILGUEIRAS, 2007). É interessante destacar que a televisão tem influência sobre alguns professores para a criação de estratégias de aula e materiais alternativos. P1 afirma que se inspirou em programas de TV para criar jogos, como o chamado “futebol intelectual”, uma alternativa para os dias de chuva, sendo um jogo de perguntas e respostas. Já o P3 se inspira em programas do canal educativo. Os três professores declaram que não obtiveram qualquer auxílio para confeccionar os materiais utilizados. Porém, aos poucos aparecem, no discurso deles, informações que contradizem parcialmente esta resposta. Por exemplo, P1 declara obter auxílio de alguns professores da escola, pois eles permitiram a utilização de materiais que não mais necessitavam, principalmente a professora de Artes, como fica evidente na frase: “[...] então você faz uns garimpos em algum lugar e você acha o que não estão usando mais, aí você pega”. O envolvimento dos alunos na construção dos materiais é relatado pelo P2, sendo que a participação se resumiu à confecção de uma fita adaptada. Os outros materiais, ele explica que construiu sozinho, pois como utiliza “martelo, serrote, prego […]”, tem receio que os alunos se machuquem. Por sua vez, P3 afirma que, em 2006, os alunos ajudaram na elaboração do pé de lata, raquete e bilboquê, com materiais que eles próprios trouxeram. E a percepção que o professor teve com essa prática foi que: “[...] quando eles fazem, eles dão mais valor, quando você traz, a maioria deles não dá tanto valor, porque não é uma coisa deles”. Assim, esse professor confirma o que já haviam afirmado Freire (1997), Venâncio e Carreiro (2005) sobre a importância da participação dos alunos, tanto no planejamento, quanto nas atividades e construção de materiais. Mas, além de estimular a construção desse valor destacado por P3, o envolvimento dos alunos na produção dos materiais a serem utilizados nas aulas pode ainda ser uma estratégia para a discussão de outros temas, como as mudanças ambientais e a necessidade de reciclagem do lixo produzido. Considerando ainda que a Educação Física escolar deve ter como objetivo a preparação dos alunos para a utilização autônoma de seu potencial motor (FREIRE; MARIZ DE OLIVEIRA, 2004), confeccionar material durante as aulas é um recurso para que eles compreendam a necessidade de adaptação do ambiente para a realização da prática motora adequada às suas características e que, em seu percurso escolar, sejam capacitados para criar equipamentos alternativos, respeitando suas possibilidades e potencialidades. Perguntou-se aos professores se a cultura de construção de materiais foi iniciada por eles ou se já existia antes de ingressarem na escola. Com base no ano de admissão dos professores, percebe-se que há uma certa discrepância nas respostas, já que os professores que iniciaram em 2006 (três anos depois do P3), deram respostas divergentes. Enquanto P3 afirma que construiu essa cultura na escola, P2 afirma: “Nós não tínhamos nem pneu aqui”. A incerteza quanto ao uso de materiais alternativos por outros professores pode remeter à hipótese de que a resposta mais fidedigna seja a do P1, ressaltando a ideia de que o P3, ao ingressar junto com os professores na época, criou essa cultura de construção de materiais, que existe até hoje. De qualquer forma, a incerteza é indício de que eles não conhecem bem o trabalho realizado pelos colegas. Eles afirmam também que iniciaram a construção de materiais antes de ingressarem na escola investigada. Com isso, anula-se a hipótese de que a cultura de construção de materiais tenha sido transmitida de um professor para o outro dentro dessa escola, pois eles já traziam consigo essa prática. No entanto, é possível que a convivência entre eles tenha alguma influência, pois todos afirmam que se baseiam também em experiências de outros professores para elaborar seus materiais, como apresentado anteriormente. Os professores foram questionados sobre o que motivou a construção do primeiro material alternativo. A falta de materiais disponíveis foi citada por todos os entrevistados. P3 acrescenta outros motivos, como as condições precárias dos materiais e o grande número de alunos. P1 explica que o problema nem sempre é a carência de material. Exemplifica ao afirmar ter trabalhado em escola privada que contava com bom número de equipamentos, mas que muitos deles eram inadequados às características dos estudantes das séries iniciais do Ensino Fundamental. P2 destaca ainda a necessidade de levar aos alunos estímulos diversificados. FREIRE, E. dos S.; MARIZ DE OLIVEIRA, J. G. Educação Física no Ensino Fundamental: identificando o conhecimento de natureza conceitual, procedimental e atitudinal. Motriz, v. 10, n. 3, p.140-151, 2004. FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997. GALVÃO, Z. Educação Física escolar: a prática do bom professor. Revista Mackenzie de Ciências da Natureza e Esporte, v. 1, n. 1, p.65-72, 2002. Disponível em: .F 0 3 Ehttp://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCBS/Cursos/Educacao_Fisica/ REMEFE-1-1-2002/art5_edfis1n1.pdfF 0 3 C Acesso em: 15 ago. 2009. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1999. MACHADO, N. J. Sobre a idéia de projeto. In: ______. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997. p. 63-78. MATOS, M. da C. A organização espacial escolar e as aulas de Ciências da Natureza. Monografia (Graduação em Educação Física) Centro de Ciências da Saúde- Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de janeiro, 2005. SANTOS, C. R. Brincando com sucatas. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. SILVA, A. C. B. Projeto pedagógico: instrumento de gestão de mudança. Belém: Unama, 2000. SOLER, R. Educação Física escolar. 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