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Desenho de projetos I, Notas de estudo de Urbanismo

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Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 21/03/2008

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Baixe Desenho de projetos I e outras Notas de estudo em PDF para Urbanismo, somente na Docsity! Desenho de Projetos I - CVL51 Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Civil - FECIV Professor: Arlindo Junqueira Bernardi Filho Editado pelo Aluno Tiago Oliveira Moreira 1º Edição - 2005 Desenho de Projetos I 1 Sumário Informações Gerais ............................................................................................................ 6 Capítulo I - Lei de Uso e ocupação do solo..................................................................... 8 1.1. Introdução ............................................................................................................................................... 8 1.2. Das Definições ........................................................................................................................................ 8 1.3. Do Zoneamento Do Uso Do Solo ......................................................................................................... 10 1.4. Da Classificação dos Usos................................................................................................................... 12 1.5. Dos Índices Urbanísticos ..................................................................................................................... 13 1.6. Das Áreas de Estacionamento de Veículos ........................................................................................ 16 Capítulo II - Código de Obras .......................................................................................... 17 2.1. Introdução ............................................................................................................................................. 17 2.2. Disposições Preliminares .................................................................................................................... 17 2.3. Procedimentos Administrativos .......................................................................................................... 17 2.3.1. Das Licenças ............................................................................................................................ 17 2.3.2. Responsabilidades .................................................................................................................. 17 2.3.3. Dos Projetos ............................................................................................................................. 17 2.3.4. Auto de Conclusão (Habite-se) ................................................................................................ 18 2.4. Normas Gerais das Edificações .......................................................................................................... 18 2.4.1. Implantação............................................................................................................................... 18 2.4.2. Salubridade e Conforto das Edificações ................................................................................. 18 2.4.2.1. Classificação dos Compartimentos ................................................................................................................ 18 2.4.2.2. Condições Mínimas Das Edificações ............................................................................................................. 19 2.4.2.3. Elementos Construtivos ................................................................................................................................. 20 2.4.2.4. Insolação, Iluminação e Ventilação ................................................................................................................ 20 2.4.3. Estacionamento, Garagens, Carga e Descarga....................................................................... 23 2.4.4. Condições de Acesso à Edificação e Circulação de Pessoas Portadoras de Deficiência Física ........................................................................................................................................ 24 2.4.5. Equipamentos de Circulação Vertical e Segurança ................................................................. 25 2.5. Normas Específicas das Edificações .................................................................................................. 25 2.5.1. Edificações Residenciais ......................................................................................................... 25 2.5.1.1. Disposições Gerais ....................................................................................................................................... 25 2.5.1.2. Edifícios de Apartamentos ............................................................................................................................. 25 2.5.2. Edificações Não Residenciais: Comércio, Serviço, Indústria, Locais de Reunião e Edificações de Uso Especial .................................................................................................. 26 2.5.2.1. Disposições Gerais ....................................................................................................................................... 26 2.5.3. Passeios e Muros .................................................................................................................... 26 Capítulo III - Convenções e símbolos de projetos arquitetônicos ............................. 27 3.1. Introdução ............................................................................................................................................. 27 3.2. Paredes ................................................................................................................................................. 27 3.2.1. Dimensões das paredes .......................................................................................................... 27 3.2.1.1. Paredes Revestidas ..................................................................................................................................... 27 3.2.1.2. Paredes em Osso ......................................................................................................................................... 27 3.2.1.3. Observações ................................................................................................................................................ 27 3.3. Pisos e Tetos......................................................................................................................................... 28 3.3.1. Pisos intermediários ................................................................................................................. 28 3.3.2. Contrapisos............................................................................................................................... 28 3.3.3. Tetos ......................................................................................................................................... 28 Desenho de Projetos I 4 4.5. Calhas .................................................................................................................................................... 65 4.6. Inclinação das coberturas .................................................................................................................... 65 4.7. Formas de cobertura ............................................................................................................................ 66 4.7.1. Águas ....................................................................................................................................... 66 4.7.1.1. Cobertura meia-água ................................................................................................................................... 66 4.7.1.2. Cobertura duas-águas ................................................................................................................................. 66 4.7.1.3. Cobertura quatro-águas ............................................................................................................................... 66 4.7.1.4. Cobertura seis-águas ................................................................................................................................... 66 4.7.2. Beirais ....................................................................................................................................... 67 4.7.3. Platibandas ............................................................................................................................... 67 4.7.4. Oitões ....................................................................................................................................... 67 4.8. Projeto de uma cobertura .................................................................................................................... 68 4.8.1. Projeção das paredes externas .............................................................................................. 68 4.8.2. Projeção das paredes externas com beiral de 80cm ............................................................. 69 4.8.3. Encontrando a cumeeira mais alta ........................................................................................... 69 4.8.4. Projetando a cobertura de quatro águas teremos: .................................................................. 70 4.8.5. Projetando o telhado do retângulo ABEF ............................................................................... 71 4.8.5.1. Projetando o retângulo 1 .............................................................................................................................. 71 4.8.5.2. Projetando o retângulo 2, idem ao anterior ................................................................................................... 72 4.8.5.3. Projetando o retângulo 3, idem ao anterior ................................................................................................... 73 4.8.6. Traçado definitivo ..................................................................................................................... 73 4.8.7. Projeto definitivo da cobertura ................................................................................................. 74 4.8.8. Cortes ....................................................................................................................................... 75 4.9. Exercícios: ............................................................................................................................................. 76 Capítulo VII - Acessibilidade ............................................................................................ 79 7.1. Introdução ............................................................................................................................................. 79 7.2. Parâmetros Antropométricos .............................................................................................................. 79 7.2.1. Pessoas em cadeira de rodas (PCR) ...................................................................................... 79 7.2.1.1. Cadeira de Rodas ........................................................................................................................................ 79 7.2.1.2. Módulo de Referência .................................................................................................................................. 79 7.2.2. Área de Circulação ................................................................................................................... 80 7.2.2.1. Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas ................................................. 80 7.2.2.2. Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento ....................................................................... 80 7.2.2.3. Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento ....................................................................................... 81 7.3. Símbolos ............................................................................................................................................... 81 7.3.1. Símbolo internacional de acesso - Representação ................................................................. 81 7.4. Acessos e Circulação ........................................................................................................................... 82 7.4.1. Circulação ................................................................................................................................. 82 7.4.1.1. Pisos ............................................................................................................................................................ 82 7.4.1.2. Desníveis ..................................................................................................................................................... 82 7.4.2. Acessos ................................................................................................................................... 82 7.4.3. Circulação Interna ..................................................................................................................... 82 7.4.3.1. Corredores .................................................................................................................................................. 82 7.4.3.2. Portas .......................................................................................................................................................... 83 7.4.4. Circulação Externa .................................................................................................................... 83 7.4.4.1. Inclinação Transversal ................................................................................................................................. 83 7.4.4.2. Inclinação Longitudinal ................................................................................................................................. 83 7.4.4.3. Rebaixamento de calçadas para travessia de pedestres .............................................................................. 84 7.4.5. Vagas para veículo ................................................................................................................... 84 7.4.6. Sanitários .................................................................................................................................. 85 7.4.6.1. Bacia sanitária .............................................................................................................................................. 85 7.4.6.2. Boxe para bacia sanitária ............................................................................................................................. 86 7.4.6.3. Boxes para chuveiro e ducha ...................................................................................................................... 86 7.4.6.4. Lavatório ...................................................................................................................................................... 87 7.4.6.5. Mictório ......................................................................................................................................................... 87 7.4.6.6. Acessórios para sanitários ............................................................................................................................ 87 Desenho de Projetos I 5 Capítulo VIII - Projeto residencial .................................................................................... 88 Legenda ........................................................................................................................................................ 89 Planta Situação / Planta Planialtimétrica / Planta Locação ..................................................................... 90 Veja como construímos a Planta ................................................................................................................ 91 Planta Pavimento Térreo............................................................................................................................. 92 Planta Pavimento Superior ......................................................................................................................... 93 Detalhe da Escada ....................................................................................................................................... 94 Cobertura ...................................................................................................................................................... 95 Veja como realizamos o Corte AA .............................................................................................................. 96 Corte AA ....................................................................................................................................................... 97 Corte BB / Corte CC ..................................................................................................................................... 98 Fachada ........................................................................................................................................................ 99 Fachada Muro ............................................................................................................................................ 100 Laiaute Mobiliário Pavimento Térreo ....................................................................................................... 101 Laiaute Mobiliário Pavimento Superior ................................................................................................... 102 Capítulo IX - Vocabulário Técnico................................................................................. 103 Desenho de Projetos I 6 Informações Gerais 1. Objetivos do curso Não estaríamos exagerando em dizer que o desenho em todos os seus aspectos é uma importante forma gráfica de comunicação universal em todos os tempos. Em todas as atividades nas quais exista a presença do desenho como processo de transmissão de forma, grandeza e locação, do conhecimento técnico ou mesmo artístico, pode-se avaliar a sua importância não só pelo aspecto acima, como também, pela sua grande eficiência, versatilidade, segurança e objetividade. É pois, para o Engenheiro Civil, o desenho, além de um elemento de enorme valia no desempenho de sua profissão, uma poderosa arma à disposição para a transmissão de suas idéias e conhecimentos. O Curso de Desenho de Projetos I, não almeja formar desenhistas, e muito menos um arquiteto, mas sim criar no futuro Engenheiro Civil, condições para que ele possa enfrentar através de conhecimentos adquiridos, os problemas atinentes a sua profissão. A disciplina Desenho de Projetos tem então, como objetivo principal, dar ao aluno conhecimentos gerais e muito superficiais sobre os princípios básicos na definição de um programa e um partido de um projeto de arquitetura residencial e comercial. 2. Natureza do curso Podemos caracterizá-lo como um curso teórico prático, onde existirão aulas teóricas seguidas por aulas práticas. As aulas teóricas serão enriquecidas de recursos audio-visuais e apresentadas em falas apropriadas para tal fim. As aulas práticas serão ministradas em salas especiais com prancheta. 3. Resumo do Plano de Ensino 3.1. Lei do Uso e Ocupação de Solo. 3.2. Código de Obras 3.3. Convenções e símbolos de projetos arquitetônicos 3.4. Escadas 3.5. Telhados 4. Programa, Partido e Concepção de um Projeto Arquitetônico 4.1. Anteprojeto 4.2. Projeto Definitivo 4.3. Mobiliário 5. Materiais e instrumentos 5.1. Lapis ou lapiseira com grafites F ou H; 5.2. Borracha; 5.3. Escova de prancheta para limpeza dos desenhos; 5.4. Pano ou flanela para limpeza dos instrumentos; 5.5. Fita crepe; 5.6. Régua Tê 0,80m; Desenho de Projetos I 9 08 - COMÉRCIO ESPECIAL: é o estabelecimento cuja atividade exige tratamento diferenciado, em função de sua natureza ou impacto ambiental e no tráfego local, independentemente da área construída. 09 - COMÉRCIO VAREJISTA DIVERSIFICADO: é o estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtos relacionados ou não com o uso residencial, destinado a atender uma região ou zona. 10 - COMÉRCIO VAREJISTA LOCAL: é o estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtos que se relacionam com o uso residencial. 11 - DESDOBRO: é a subdivisão de área já loteada que não implica em abertura de via pública. 12 - DESMEMBRAMENTO DE ÁREA: é a subdivisão de área de qualquer natureza, com aproveita- mento do sistema viário existente, garantindo acesso a todas as glebas resultantes, definidos por estudo técnico elaborado pelo órgão municipal responsável pelo planejamento urbano. 13 - HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes a mais de uma habitação por lote. 14 - HABITAÇÃO UNIFAMILIAR: compreende edificações correspondentes a uma única habitação por lote. 15 - LOTE: é a porção de terreno lindeiro a uma via pública, resultante de um loteamento, desmembramento ou desdobro. 16 - LOTEAMENTO: é a subdivisão de área ainda não parcelada, em lotes, vias públicas, áreas institucionais e de recreação pública. 17 - RECUO: é a distância entre a parede frontal da edificação no pavimento térreo e o alinhamento do logradouro; sua exigência visa criar uma área livre no plano do passeio para utilização pública. 18 - REFERÊNCIA ALTIMÉTRICA (RA): são cotas de altitude oficial adotada em um Município em relação ao nível do mar. 19 - SERVIÇOS DIVERSIFICADOS: são os estabelecimentos de prestação de serviços à população, destinados a atender uma região ou zona. 20 - SERVIÇOS ESPECIAIS: são os estabelecimentos de prestação de serviços à população, cuja atividade exige tratamento diferenciado, em função de sua natureza ou impacto ambiental e no tráfego local, independentemente da área construída. 21 - SERVIÇOS LOCAIS: são os estabelecimentos de prestação de serviços à população, que são compatíveis com o uso habitacional. 22 - SOLO CRIADO: é o mecanismo que permite ao cidadão construir uma área maior do que a permitida pelo zoneamento definido nesta Lei, mediante pagamento ao Poder Público Municipal, conforme especifica a Lei do Plano Diretor. Desenho de Projetos I 10 23 - TAXA DE OCUPAÇÃO: é o fator numérico pelo qual se multiplica a área do lote para obter-se a área máxima da projeção horizontal da edificação. 24 - USO ADEQUADO: é o uso compatível com a conceituação da zona, conforme especifica o AnexoII. 25 - USO DO SOLO: é a atividade ou conjunto de atividades desenvolvidas nas edificações a serem implantadas em um determinado lote ou zona. 26 - USO MISTO: é a implantação de dois ou mais usos, diferentes entre si, num mesmo lote. 27 - VIA PÚBLICA: é a faixa de domínio público, destinada à circulação de veículos e pedestres. 28 - ZONA: é a porção da cidade com uma conceituação específica e sujeita a regimes urbanísticos próprios. 1.3. Do Zoneamento Do Uso Do Solo Art. 2º. A área do perímetro urbano do Distrito Sede do Município, fica subdividida, dentro da seguinte nomenclatura: I. Zona Central 1; II. Zona Central 2; III. Zona Estrutural; IV. Zona Especial de Revitalização; V. Zona de Preservação Total; VI. Zona de Preservação Parcial; VII. Zona Industrial; VIII. Zona de Serviços; IX. Setor de Vias Arteriais; X. Setor de Vias Coletoras XI. Zona Residencial 1; XII. Zona Residencial 2; XIII. Zona de Proteção ao Aeroporto. Desenho de Projetos I 11 Desenho de Projetos I 14 I - Na Zona Central 1 (ZC1), será facultativo a implantação do afastamento; II - O afastamento poderá estar sobreposto à área de estacionamento de veículos no nível do passeio público. §2º - Edificações com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, de acordo com as seguintes regras, sendo o mínimo de 3m (três metros): I - A FR = H/10 + 2,10 onde A FR = Afastamento Frontal; H é a medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação, exceto casa de máquinas, caixa d’água e terraço com área coberta até 35% da laje. II - Os acessos de veículos a edifícios garagem, ao uso habitacional multifamiliar (H2) e a estacionamentos públicos e privados deverão respeitar afastamento de 3m (três metros) em relação ao alinhamento do logradouro. III - Na Zona Central 1 (ZC1), será facultativo a implantação do afastamento mínimo nos 3 (três) primeiros pavimentos acima do nível do logradouro, para os usos comercial e/ou serviços e as áreas comuns de qualquer uso. Art. 10. Os afastamentos laterais e de fundo mínimos, independentemente do uso, são definidos pelas seguintes regras: §1º - Edificações com até 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, será facultativo a implantação de 1,5m (um virgula cinco metros); §2º - Edificações com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nível do logradouro, de acordo com as seguintes regras: I - A LF = H/10 + 1,5 onde A LF = Afastamento lateral e de fundo, H é a medida, em metros, desde o nível médio do meio-fio, até o piso do pavimento mais alto da edificação, exceto casa de máquinas, caixa d’água e terraço com área coberta até 35% da laje. Desenho de Projetos I 15 Art. 11. As áreas de varanda quando totalmente abertas, poderão projetar-se sobre os afastamentos, em até 1,8 m (um vírgula oito metros) respeitada a distância mínima de 1,5m (um vírgula cinco metros) das divisas frontal, laterais e fundo. Art. 12. A construção de pavimentos abaixo do nível do(s) logradouro(s) será permitida, sendo facultado o(s) afastamento(s), conforme estabelecido por esta Lei, com taxa de ocupação máxima de 80% (oitenta por cento). Art. 13. Em terrenos atingidos por projeto de alargamento de via, o coeficiente de aproveitamento máximo do lote será calculado sobre a área original do mesmo e a taxa de ocupação máxima sobre o lote resultante. Art. 14. A taxa de ocupação máxima dos lotes existentes com área igual ou inferior a 200m² (duzentos metros quadrados) será de 85% (oitenta e cinco por cento), sendo mantido o coeficiente de aproveitamento máximo da zona. Art. 15. As condições da absorção das águas pluviais nos lotes deverão ser preservadas, com a manutenção de no mínimo 20% (vinte por cento) da sua área, livre de impermeabilizações e construções. Desenho de Projetos I 16 1.6. Das Áreas de Estacionamento de Veículos Art. 16. As áreas de estacionamento de veículos deverão atender às exigências desta Lei Complementar, bem como aquelas previstas no Código de Obras, específicas a cada atividade e deverão receber orientação do órgão municipal responsável pelo Trânsito e Transportes, quando couber. Parágrafo Único - As dimensões mínimas de uma vaga de estacionamento são de 2,4 m (dois vírgula quatro metros), por 5,0 m (cinco metros) com área mínima de 12,0 m² (doze metros quadrados), desimpedida para manobras. Art. 17. As áreas de estacionamento deverão seguir o disposto abaixo: Usos Área mínima estacionamento mínimo de 1 vaga por unidade autônoma Exceções H1 H2 Para H2 horizontal o mínimo será 50% do nº de unidades autônomas H3 H4 C1 1 vaga para cada 100m2 de área construída C2 1 vaga para cada 50m2 de área construída Supermercados - 2 vagas para cada 50m2 de área construída C3 1 vaga para cada 50m2 de área construída Hipermercados e Centros Comerciais - 3 vagas para cada 50m2 de área construída S1 1 vaga para cada 100m2 de área construída S2 1 vaga para cada 50m2 de área construída S3 1 vaga para cada 50m2 de área construída Terminais de Cargas, rodoporto e transportadoras - 2 vagas para cada 50m2 de área construída E1 1 vaga para cada 100m2 de área construída E2 1 vaga para cada 50m2 de área construída E3 1 vaga para cada 50m2 de área construída Hospitais, Faculdade e Universidades - 2 vagas para cada 50m2 de área construída I1 1 vaga para cada 50m2 de área construída Na área da CDI prevalece as normas da mesma I2 1 vaga para cada 50m2 de área construída I3 1 vaga para cada 50m2 de área construída M Observações:- Quando no número de vagas calculado, houver parte fracionada, deverá ser feito arredondamento para o algarismo inteiro mais próximo, e o arredondamento da fração 0,5 (meio) será para o algarismo superior. Desenho de Projetos I 19 Art. 18 - Compartimentos de permanência transitória são aqueles que poderão ser utilizados para uma das funções ou atividades seguintes: I - circulação e acesso de pessoas, tais como, escadas, rampas, antecâmara, corredores, passagens, átrios e vestíbulos; II - higiene pessoal, tais como, instalações sanitárias; III - depósito para guarda de materiais, utensílios ou ambientes sem a possibilidade de qualquer outra atividade no local; IV - troca e guarda de roupas, tais como, rouparias, vestiários e camarins de uso coletivo. Art. 19 - Compartimentos especiais são aqueles que apresentam características e condições peculiares a sua destinação, tais como: I - auditórios e anfiteatros; II - cinemas, teatros e salas de espetáculos; III - museus e galerias de arte; IV - estúdios de gravação, rádio e televisão; V - laboratórios fotográficos, cinematográficos e de som; VI - centros cirúrgicos e salas de raios-X; VII - salas de computadores, transformadores e telefonia; VIII - locais para duchas e saunas; IX - garagens. Art. 20 - Compartimentos sem permanência são aqueles que não comportam permanência humana ou habitabilidade, tais como sótãos, porões, adegas, casas de máquina, casas de força, câmara frigorífica. 2.4.2.2. Condições Mínimas Das Edificações Art. 21 - Os pés-direitos não poderão ser inferiores a: I - 2,40m em garagens, em compartimentos sem permanência, em sanitários, cozinhas, áreas de serviço e compartimentos de permanência transitória. II - 2,70m para os demais compartimentos. Parágrafo único - Considera-se pé-direito a altura compreendida entre o piso e o forro acabados. Art. 22 - Os banheiros, cozinhas ou qualquer lugar onde se armazenem ou manipulem alimentos, deverão ter paredes até a altura mínima de 1,50m e pisos revestidos de material liso, lavável e impermeável. Art. 23 - As edificações deverão possuir dentro do lote local para depósito de lixo, com fácil acesso para coleta pública, proporcional à área construída, podendo ocupar o afastamento frontal obrigatório. Art. 24 - É vedada a solução de lixeiras por tubo de queda. Desenho de Projetos I 20 2.4.2.3. Elementos Construtivos Art. 25 - As paredes externas, bem como as que separam unidades autônomas de uma edificação deverão, quanto ao isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico e impermeabilidade, serem equivalentes a uma parede de alvenaria de tijolos comuns de barro maciço com espessura de 0,15m. Art. 26 - Nos andares habitáveis os pavimentos acima de 1,00m do solo, não vedados por paredes externas, deverão dispor de guarda-corpo ou elemento de proteção equivalente. Art. 27 - A cobertura das edificações deverá, no que diz respeito ao isolamento térmico, isolamento acústico e impermeabilidade, ser equivalente a uma cobertura de telha de barro cerâmico. Art. 28 - Nos edifícios construídos no alinhamento das vias públicas, as águas dos telhados, balcões e outras partes da edificação serão recolhidas e conduzidas por meio de calhas e condutores, para as sarjetas. Art. 29 - Os pavimentos que separam os andares de uma edificação deverão observar as características técnicas de resistência ao fogo, isolamento térmico e acústico, resistência e impermeabilidade, correspondentes a uma laje de concreto armado de 0,07m de espessura. Parágrafo único - Os pavimentos que subdividem um mesmo andar, formando mezanino, poderão ser de madeira ou material equivalente. 2.4.2.4. Insolação, Iluminação e Ventilação Art. 30 - Nenhuma abertura da edificação poderá estar situada a distância menor que 1,50m, medida em planta, na perpendicular traçada do eixo da abertura até a divisa para a qual está voltada. Desenho de Projetos I 21 Art. 31 - Para efeito de insolação, iluminação e ventilação, todos os compartimentos deverão dispor de abertura comunicando diretamente para espaço descoberto, livre e desembaraçado de qualquer tipo de construção. Parágrafo único - Excetuam-se do disposto neste artigo: I - os corredores de uso privativo; II - os corredores de uso coletivo até 10m (dez metros) de comprimento; III - os saguões dos elevadores; IV – os lavabos providos de ventilação artificial assegurada por poços ou dutos; V - os cômodos destinados a vestir em edificações residenciais. Art. 32 - Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e ventilação as aberturas voltadas para áreas iluminantes assim dimensionadas: I - espaço externo, compreendendo recuo de frente, lateral e de fundo onde possa se inscrever um círculo de diâmetro h/8 com diâmetro mínimo de 1,50m; II - espaço interno descoberto, fechado em três ou mais faces, onde possa se inscrever um círculo de diâmetro h/4 com diâmetro mínimo de 2,00m. Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo, “h” é definido como a altura do edifício desde a abertura mais baixa de cada área iluminante, até o teto do andar mais alto. Art. 33 - As aberturas voltadas para a empena cega do edifício que estiver situado na divisa do terreno, deverão respeitar afastamento mínimo igual a um quarto da altura da empena do vizinho. Parágrafo único - Acima ou lateralmente à empena cega, as aberturas deverão respeitar afastamento mínimo de h/8. Art. 34 - Os compartimentos poderão ser insolados, iluminados e ventilados por aberturas situadas sob alpendres, terraço ou qualquer cobertura desde que o ponto mais afastado do compartimento não esteja a uma distância superior a 2,5 vezes a altura da abertura iluminante voltada para o exterior. Desenho de Projetos I 24 Art. 43 - Junto aos logradouros públicos os acessos (“entrada e saída”) de veículos: I - terão sinalização de advertência para os que transitam no passeio; II - não poderão se utilizar do passeio como rampa para acesso às garagens ou estacionamentos, devendo a mesma estar situada inteiramente fora do recuo obrigatório frontal do imóvel; III - poderão ter o rebaixamento dos meio-fios estendendo-se longitudinalmente até 0,75m (setenta e cinco centímetro) além da largura da abertura de acesso do carro e de cada lado desta, desde que o rebaixamento fique inteiramente dentro do trecho do passeio fronteiriço ao imóvel. Art. 44 - Nos lotes de esquina, no encontro de dois alinhamentos, é obrigatório deixar um espaço mínimo sem construção, da seguinte forma: 2.4.4. Condições de Acesso à Edificação e Circulação de Pessoas Portadoras de Deficiência Física Art. 45 - Na aprovação de projetos de construção, reforma ou ampliação de edifícios de uso público ou comunitário, de domínio direto ou indireto da Administração Pública, ou de propriedade privada, bem como as áreas comuns e de circulação das edificações de uso multifamiliar, deverão ser atendidos os padrões e critérios estabelecidos pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, quanto à acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas de qualquer natureza, permanentes ou temporárias. Desenho de Projetos I 25 2.4.5. Equipamentos de Circulação Vertical e Segurança Art. 46 - Deverá ser obrigatoriamente servido por elevador de passageiros a edificação que tiver o piso do último pavimento situado a altura superior a 9,00m (nove metros) do piso do andar mais baixo, qualquer que seja a posição deste em relação ao nível do logradouro. Parágrafo único - Não será considerado o piso do último pavimento, quando for de uso privativo do penúltimo, ou quando destinado exclusivamente a serviços do edifício. Art. 47 - Em caso de obrigatoriedade da instalação de elevadores de passageiros nas edificações destinadas ao uso residencial multifamiliar poderá haver parada de elevadores em pisos intermediários, desde que a diferença de nível entre a soleira da porta do elevador e os pavimentos de acesso às unidades não seja superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros). Art. 48 - Em caso algum os elevadores poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos. 2.5. Normas Específicas das Edificações 2.5.1. Edificações Residenciais 2.5.1.1. Disposições Gerais Art. 49 - Todas as edificações residenciais deverão obedecer às disposições do ítem 2.4 e seus sub-ítens, além das exigências constantes neste ítem. Art. 50 - Toda habitação deverá dispor de ambientes para repouso (dormitórios), preparo de alimentos (cozinha) e instalações sanitárias (banheiros). Deverá dispor também de espaço, coberto ou não, destinado a guarda de um veículo por unidade habitacional. Parágrafo único - As habitações populares serão definidas por decreto do Executivo, desde que não supere a área de 70m² e tenha acabamento simples. Art. 51 - Nas habitações que não disponham de quatro de empregada, os depósitos, despensas, adegas, rouparias e similares, somente poderão ter: I - Área útil menor ou igual a 2,00m²; II - Área útil maior ou igual a 6,00m² com dimensão mínima de 2,00m. Art. 52 - Os compartimentos não poderão ter áreas e dimensões inferiores aos descritos a seguir: I - salas e dormitórios = 7,00m² (sete metros quadrados) de área = 2,00m (dois metros) de dimensão mínima; II - cozinhas = 5,00m² de área com 1,80m de dimensão mínima; III - banheiro com vaso sanitário, chuveiro, lavatório em um único compartimento com área mínima de 1,80m²,com dimensão mínima de 1,00m ou área = 1,20m², com o mínimo 1,00m, quando o lavatório for externo ou quando houver mais de um banheiro; IV - espaço destinado à lavagem de roupa e serviços de limpeza com área mínima de 1,50m². Parágrafo único - A dimensão mínima é sempre o diâmetro de um círculo inscrito no plano horizontal do compartimento. Art. 53 - As residências poderão ter ambientes conjugados, desde que o compartimento resultante tenha, no mínimo, área correspondente à soma das áreas mínimas dos ambientes. 2.5.1.2. Edifícios de Apartamentos Art. 54 - Nos edifícios de apartamentos é obrigatória a existência de depósito de material de limpeza e instalação sanitária com chuveiro para uso do pessoal de serviço. Art. 55 - Em todo edifício de apartamentos será obrigatória a existência de um espaço, coberto ou não, para recreação infantil que deverá: I - ter área proporcional a 2m² por unidade residencial, em área contínua; II – conter, no plano do piso, um círculo de diâmetro mínimo de 3,00m; III - estar separado da circulação ou estacionamento de veículos e de depósito de lixo. Desenho de Projetos I 26 2.5.2. Edificações Não Residenciais: Comércio, Serviço, Indústria, Locais de Reunião e Edificações de Uso Especial 2.5.2.1. Disposições Gerais Art. 56- As edificações não residenciais deverão obedecer às disposições do ítem 2.4 e seus sub- ítens, além das exigências constantes neste ítem. Art. 57 - As edificações não residenciais deverão dispor de compartimentos, ambientes ou locais para: I - instalação sanitária, uma para cada sexo, composta de uma bacia sanitária e um lavatório, para uso de empregados e de público nas seguintes proporções: a) empregados - uma para cada 300m², ou fração; b) público - uma para cada 500m² ou fração de área utilizável pelo público. II - área para vestiários, equipados com chuveiros e escaninhos junto aos sanitários de empregados, na proporção de 1/60 de área dos andares servidos, nas edificações com áreas superiores a 250m². § 1º - Quando nos edifícios compartimentados, as unidades com área útil inferior a 100m² possuírem sanitários privativos, estes poderão servir a empregados e público. § 2º - As edificações de que trata este Capítulo, com área total inferior a 100m² deverão dispor de, pelo menos, uma instalação sanitária, que servirá ao uso do público e dos empregados. Art. 58 - As edificações não residenciais deverão, ainda, dispor de compartimentos, ambientes ou locais para: I - estacionamento de veículos, sendo que naqueles com capacidade superior a 50 vagas, serão obrigatórias faixas de acomodação para entrada e saída de veículos; II - depósito de material de limpeza, proporcional à área construída, nas edificações com área construída superior a 750m². Art. 59 - Nas edificações não residenciais, quando o preparo dos alimentos for feito no mesmo ambiente do consumo, deverá haver instalação para exaustão de ar para o exterior, com tiragem mínima de volume de ar do compartimento por hora, ou sistema equivalente. Art. 60 - Os locais ou ambientes destinados à fabricação, manipulação, condicionamento, depósito de matérias primas de uso na fabricação de alimentos ou produtos alimentícios deverão: I - ter pisos, paredes, pilares revestidos de material durável, liso, impermeável e resistente; II - ter aberturas externas providas de telas para proteção contra a entrada de insetos; III - estar separados de dependências insalubres, perigosas e de esterilização. Art. 61 - As edificações de que trata este capítulo deverão atender as seguintes exigências, quando aplicáveis: I - as fontes de calor, ruído e trepidação ou dispositivos onde se concentram mesmas deverão estar afastadas, pelo menos 1,00m das divisas; II - depósitos de combustíveis e compartimentos, ambientes ou locais de manipulação ou armazenagem de inflamáveis e explosivos deverão satisfazer as exigências das Normas Técnicas vigentes, sem prejuízo das demais exigências legais. 2.5.3. Passeios e Muros Art. 62 - A construção de passeios públicos deverá atender ao disposto neste capítulo. Art. 63 - Considera-se passeio público o espaço físico destinado ao trânsito exclusivo de pedestres. Art. 64 - Os passeios públicos deverão: I - apresentar rampas no sentido transversal com declividade inferior a três por cento; II - ser construídos somente com materiais antiderrapantes; III - não apresentar degraus, quando o logradouro público tiver declividade inferior a quinze por cento; IV - ter a superfície contínua e não interrompida por canteiros ou qualquer outra obra que provoque obstrução à passagem dos pedestres; Parágrafo único – considera-se entre outros, material derrapante para construção de passeios públicos: a) ardósia; b) mármore c) marmorite d) pastilha e) cerâmica lisa f) cimento liso Art. 65 - Os passeios públicos já construídos com material derrapante, quando danificados, serão reformados de acordo com o artigo 64. Parágrafo único – considera-se danificado para efeito deste artigo, o passeio que estiver com estragos que prejudiquem o trânsito de pedestres. Desenho de Projetos I 29 3.4. Esquadrias Esquadrias são as construções que usamos na vedação de aberturas dos edifícios; que podem ser internas ou externas; geralmente de madeira, ferro, alumínio, vidro, mista, etc.,e são divididas em portas, janelas, gradis, etc. 3.4.1. Portas Existem vários tipos de portas, tais como: 3.4.1.1. Porta Abrir 3.4.1.2. Porta Correr 3.4.1.3. Porta Sanfonada ou Pantográfica Desenho de Projetos I 30 3.4.1.4. Porta Basculante 3.4.1.5. Porta Enrolar 3.4.1.6. Vai Vem 3.4.1.7. Pivotante 3.4.2. Janelas Existem vários tipos de janela, tais como: 3.4.2.1. Abrir Desenho de Projetos I 31 3.4.2.1.1. Representação de janelas acima ou abaixo do plano de corte (h=1,50m) 3.4.2.2. Correr 3.4.2.3. Basculante 3.4.2.4. Guilhotina 3.4.2.5. Pivotante Desenho de Projetos I 34 5.2. Emprego das Escadas As escadas são empregadas no interior e no exterior dos edifícios. Dividem-se em escadas internas e externas. 5.2.1. Escadas internas As escadas internas tem grande desenvolvimento pois servem para vencer o desnível dos pisos internos. 5.2.2. Escadas externas As escadas externas geralmente têm poucos degraus, pois ligam o passeio ao andar térreo. 5.3. Forma e disposição dos lances Os lances podem ser retos ou curvos e a sua combinação dá lugar à formação de escadas retas curvas ou mistas. 5.3.1. Escadas retas São constituídas por lances retos e podem estar dispostos de diversas formas. Temos portanto, escadas: 5.3.2. Escadas curvas São constituídas unicamente por lances curvos e têm geralmente forma circular. Encontram - se também elípticas, helicoidais, em leques e outras. Desenho de Projetos I 35 5.3.3. Escadas mistas São formadas pela combinação de lances retos ou curvos. 5.4. Largura das escadas A largura das escadas dependem da importância e finalidade do edifício.Em Uberlândia o Código de Obras estabelece que a largura mínima seja de 80cm para uso residencial unifamiliar; e de 1,20m para uso coletivo. Veja abaixo um exemplo de ocupação (fila) de uma escada. 5.5. Caixa da Escada O compartimento em que se constrói a escada chama-se caixa da escada. A forma mais comum é a quadrada ou retangular. Podemos encontrar também caixas de escadas nos formatos circulares, elípticas, poligonais, embora com menor freqüência. As dimensões variam com a largura, disposição dos lances e com o desenvolvimento da escada. 5.6. Iluminação A iluminação deve merecer toda a atenção por parte do projetista. A boa iluminação atenua em grande parte o perigo, permitindo ao usuário da escada visualizar os degraus da mesma. A iluminação pode ser feita lateralmente ou pela parte superior. A iluminação frontal é a mais conveniente pois o feixe luminoso abrange totalmente o lance, destacando de forma acentuada o degrau. As aberturas poderão acompanhar ou não o movimento da escada. Desenho de Projetos I 36 5.7. Forma dos degraus Os degraus das escadas podem ser engastados ou apoiados. 5.7.1. Piso perpendicular ao espelho 5.7.2. Espelho inclinado com o piso 5.7.3. Pisos engastados sem espelhos 5.7.4. Pisos sobre vigas Desenho de Projetos I 39 5.12.1. Cálculo do desnível entre pavimentos É a diferença entre o nível do pavimento superior menos o nível do pavimento inferior. 3,41m - 0,35m = 3,06m 5.12.2. Quantidade de espelhos A NBR9077 define que os espelhos de uma escada deverão estar entre 0,16m à 0,18m; então a quantidade de espelhos que teremos será: o desnível dividido pelo numero de espelhos. 3,06m ÷ 0,16m = 19,125 espelhos 3,06m ÷ 0,18m = 17 espelhos Então teremos de 17 a 19,125 espelhos. Como só existem espelhos inteiros, a escada poderá ser com 17, 18 ou 19 espelhos. 5.12.3. Dimensão dos espelhos ( h ) Como nesse projeto poderemos ter 17, 18 ou 19 espelhos; os valores dos espelhos será o desnível dividido pela quantidade de espelhos. h1 = 3,06m ÷ 17 = 0,18m h2 = 3,06m ÷ 18 = 0,17m h3 = 3,06m ÷ 19 = 0,1611m 5.12.4. Dimensão dos pisos ( b ) Segundo a NBR9077, no dimensionamento das escadas, deveremos utilizar a fórmula de BLONDEL; que define a largura de uma escada em função do espelho ou seja: 0,63m ≤ ( 2.h + b) ≤ 0,64m. Como neste projeto temos três valores do espelho, teremos três hipóteses de piso ou seja: 5.12.4.1. Para h = 0,18m c/ 17 espelhos: 0,63m ≤ 2.h + b ≤ 0,64m 0,63m ≤ 2.0,18m + b ≤ 0,64m 0,63m ≤ 0,36m + b ≤ 0,64m 0,63m - 0,36m ≤ b ≤ 0,64m - 0,36m 0,27m ≤ b ≤ 0,28m 5.12.4.2. Para h = 0,17m c/ 18 espelhos: 0,63m ≤ 2.h + b ≤ 0,64m 0,63m ≤ 2.0,17m + b ≤ 0,64m 0,63m ≤ 0,34m + b ≤ 0,64m 0,63m - 0,34m ≤ b ≤ 0,64m - 0,34m 0,29m ≤ b ≤ 0,30m 5.12.4.3. Para h = 0,1611m c/ 19 espelhos: 0,63m ≤ 2.h + b ≤ 0,64m 0,63m ≤ 2.0,1611m + b ≤ 0,64m 0,63m ≤ 0,3222m + b ≤ 0,64m 0,63m - 0,3222m ≤ b ≤ 0,64m - 0,3222m 0,3078m ≤ b ≤ 0,3178m Desenho de Projetos I 40 5.12.5. Largura da escada Sendo a largura da escada em função de sua utilização, e como esta escada se destina a uma residência unifamiliar, a largura mínima seria de 0,80m de acordo com o Código de Obras de Uberlândia. Para definirmos o valor, devemos analisar juntamente com a caixa da escada a sua forma. 5.12.6. Forma da escada Temos três opções de espelhos, com diversa opções de pisos; portanto varias soluções de escada. Sugerimos algumas considerações praticas a respeito: - Largura mínima da escada residencial é de 0,80m, sendo que o ideal é de 1,00m. - Procurar valores de espelhos e pisos variando de 0,5cm em 0,5 cm. - Cada lance de escada deve ter no máximo 3,20m. - Os patamares devem ter comprimento mínimo de 1,20m, situados em mudanças de direção, quase sempre iguais a largura da escada. - A escada de maior conforto é espelho de 0,17m e piso de 0,29m (nem sempre possível ). 5.12.6.1. Definição do número de lances Analisando as dimensões da caixa da escada, de 2,87 m e 3,80m e a quantidade de espelhos que deveremos utilizar, 17, 18 ou19, chegamos a conclusão de que, o desenvolvimento da escada se dará em 3 lances no mínimo. 5.12.6.2. Definição da condição ideal da escada Com lances de comprimentos (3,80-0,80-0,80)=2,20m e (2,87-0,80-0,80)=1,27m no máximo teremos em cada um deles: 5.12.6.2.1. Opção 1 2,20 ÷ 0,2700 = 8,148 pisos 7 pisos 2,20 ÷ 0,3178 = 6,923 pisos 2,20 ÷ 7 = 0,3143 1,27 ÷ 0,2700 = 4,704 pisos 4 pisos 1,27 ÷ 0,3178 = 3,996 pisos 1,27 ÷ 4 = 0,3175 5.12.6.2.2. Opção 2 1.80 ÷ 0,2700 = 6,666 pisos 6 pisos 1.80 ÷ 0,3178 = 5,666 pisos 1,74 ÷ 6 = 0,29 0,87 ÷ 0,2700 = 3,222 pisos 3 pisos 0,87 ÷ 0,3178 = 2,737 pisos 0,87 ÷ 3 = 0,29 Conclusão: Temos a 2ª opção como condição ideal de uma escada residencial; com espelho de 0,17m e piso de 0,29m. } } } } Desenho de Projetos I 41 5.13. Projeto completo de uma escada Iremos projetar, na escala 1:75, uma escada em uma caixa da escada com 2,15m e largura por 4,50m de comprimento, residencial unifamiliar de 2 pavimentos, em que os níveis são de 0,32 metros no pavimento térreo e de 3,38 metros no pavimento superior. 5.13.1. Cálculo do desnível entre pavimentos É a diferença entre o nível do pavimento superior menos o nível do pavimento inferior. 3,38m - 0,32m = 3,06m 5.13.2. Quantidade de espelhos A NBR9077 define que os espelhos de uma escada deverão estar entre 0,16m à 0,18m; então a quantidade de espelhos que teremos será: o desnível dividido pelo numero de espelhos. 3,06m ÷ 0,16m = 19,125 espelhos 3,06m ÷ 0,18m = 17 espelhos Então teremos de 17 a 19,125 espelhos. Como só existem espelhos inteiros, a escada poderá ser com 17, 18 ou 19 espelhos. 5.13.3. Dimensão dos espelhos ( h ) Como nesse projeto poderemos ter 17, 18 ou 19 espelhos; os valores dos espelhos será o desnível dividido pela quantidade de espelhos. h1 = 3,06m ÷ 17 = 0,18m h2 = 3,06m ÷ 18 = 0,17m h3 = 3,06m ÷ 19 = 0,1611m 5.13.4. Dimensão dos pisos ( b ) Segundo a NBR9077, no dimensionamento das escadas, devemos utilizar a fórmula de BLONDEL, que define a largura de uma escada em função do espelho ou seja: 0,63m ≤ ( 2.h + b) ≤ 0,64m. Como neste projeto temos três valores de espelho, temos três hipóteses de piso. Vamos utilizar então para o projeto desta escada o valor de h = 0,17m com 18 espelhos. 5.13.5. Largura da escada Analizando-se a caixa da escada, utilizaremos o valor de 1,00m para a largura da escada. 5.13.6. Forma da escada Vamos seguir as seguintes considerações para o projeto desta escada: - Largura mínima da escada residencial é de 0,80m o ideal 1,00m para o comércio é de 1,20m - Procurar valores de espelhos e pisos variando de 0,5cm em 0,5 cm. - Cada lance de escada, no máximo 3,20m. - Os patamares devem ter comprimento mínimo de 1,20m, situados em mudanças de direção, quase sempre iguais a largura da escada. - A escada de maior conforto é espelho de 0,17m e piso de 0,29m (nem sempre possível ). 5.13.6.1. Definição do número de lances Analisando as dimensões da caixa da escada, de 2,15 m e 4,50m, e os 18 espelhos que iremos utilizar, chegamos a conclusão de que o desenvolvimento da escada se dará em 2 lances. Desenho de Projetos I 44 5.13.7.3. Desenho dos corrimãos Neste momento devemos fazer o desenho dos corrimãos. A distância entre os corrimãos e as paredes é de no mínimo 4 cm. A largura dos mesmos também é entre 3 à 4,5 cm. 5.13.7.4. Finalização do Desenho da Planta do Pav. Térreo da Escada Finalizaremos a planta baixa do pavimento inferior, cotando-o, inserindo cotas de nível, numeração dos degraus, indicação do sentido do fluxo de subida, janela e escolhendo os locais onde será cortada a escada, para a visualização da mesma em cortes. Desenho de Projetos I 45 5.13.8. Desenho da escada - Planta do Pavimento Superior Iremos desenvolver o desenho do pavimento superior. Os passos para a construção do desenho são semelhantes aos realizados no desenvolvimento do pavimento inferior. As diferenças estão na caixa da escada e na não utilização de linhas tracejadas pois, a vista superior está acima do plano de corte. 5.13.8.1. Desenho da caixa da escada 5.13.8.2. Desenho dos degraus Desenho de Projetos I 46 5.13.8.3. Desenho dos corrimãos 5.13.8.4. Finalização do Desenho da Planta do Pav. Superior Desenho de Projetos I 49 5.13.9.4. Finalização do Desenho do Corte AA 5.13.9.5. Corte BB O processo para desenvolvermos o Corte BB é identico ao do Corte AA. Desenho de Projetos I 50 5.13.10. Desenho da escada - Corte CC Vamos neste momento realizar o corte longitudinal escolhido no desenho das plantas dos pavimentos térreo e superiores. 5.13.10.1. Desenho da caixa da escada 5.13.10.2. Desenho dos degraus da escada Processo da divisão de seguimentos. Desenho de Projetos I 51 Desenho de Projetos I 54 2 - Dado a caixa da escada de um edifício H3, de dois pavimentos, com dimensões de 2.40x4.36, na escala 1:50, projetar a escada, sabendo-se que o nível do pavimento térreo é -5 e do pavimento superior é de +2.925. 3 - Dado a caixa da escada de uma residência unifamiliar de dois pavimentos, com dimensões de 2.87x3.80, na escala 1:50, projetar a escada, sabendo-se que o nível do pavimento térreo é +35 e do pavimento superior é de +3.41. Desenho de Projetos I 55 Capítulo V Rampas 6.1. Definições É um plano inclinado usada para circulação e permitir fácil comunicação entre dois pisos situados em níveis diferentes;deve ser previsto patamar de descanso em condições semelhantes às da escada. Quando se destina ao uso de pedestre, a rampa ideal seria a de 8% de inclinação. As rampas são pouco utilizadas em residências, mas largamente aplicadas em edifícios de apartamentos, escolas, hospitais e edifícios comerciais, etc; onde a circulação interna justifica sua utilização. As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos; com comprimento mínimo de 1,10m no sentido do trânsito. Não é permitido a colocação de portas em rampas; estas devem estar situadas sempre em patamares planos, com largura não inferior à da folha da porta do lado do vão. O piso das rampas devem ser antiderrapante. As rampas devem ser dotadas de guarda - corpo e corrimão, análoga às da escada. Desenho de Projetos I 56 6.2. Dimensionamento A inclinação das rampas, deve ser calculada segundo a seguinte equação: i = h x 100 c onde: i é a inclinação, em porcentagem; h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal. Desenho de Projetos I 59 Capítulo VI Telhados 4.1. O que são telhados Telhados são construções destinadas a proteger os edifícios da ação das intemperes. Compõem-se da cobertura, da estrutura e dos condutores de águas pluviais. A cobertura é verdadeiramente o elemento de proteção, sendo que a estrutura serve de apoio à mesma e as calhas e condutores verticais são úteis no recolhimento das águas pluviais. 4.2. Tipos de superfície Os telhados podem ser: - de superfícies curvas; - de superfícies planas; - de superfícies mistas. 4.2.1. Superfícies curvas 4.2.1.1. Abóbodas 4.2.1.2. Cúpulas Desenho de Projetos I 60 4.2.1.3. Cascas 4.2.2. Superfícies planas 4.2.2.1. Lajes 4.2.2.1.1. Horizontal 4.2.2.1.2. Inclinada 4.2.2.2. Telhados 4.2.2.2.1. Telhas de barro 4.2.2.2.2. Alumínio Desenho de Projetos I 61 4.2.2.2.3. Plástico 4.2.2.2.4. Cimento-amianto 4.2.2.2.5. Ardósia 4.3. Cobertura Existem no mercado vários tipos de telhas, tais como de cerâmica ao natural, esmaltadas em várias cores, de vidro ou de cimento colorido. Antes de se decidir por um ou outro modelo, é importante não só considerar o aspecto estético, mas também o funcional. Não se esqueça que as telhas têm a função de proteger toda a estrutura da obra e precisam ser apropriadas ao projeto. Por exemplo, se você deseja um telhado com grande inclinação, escolha telhas que já tenham saliências para os furos de amarração, a fim de assegurar total rigidez ao telhado. Se você necessita de alguns segmentos de telhas de vidro para aumentar a iluminação no interior do ambiente, escolha tipos com versão também em vidro, para se ter um telhado uniforme, sem vãos que possam permitir a entrada de água. Outro detalhe importante: cada tipo de telha exige um caimento (inclinação) mínimo para a água da chuva escoar com facilidade. Desenho de Projetos I 64 4.4. Estrutura São peças destinadas a transferir os esforços da cobertura às vigas, lajes, pilares e ou paredes. As estruturas compõem-se de tesouras e visamentos secundários. As tesouras são geralmente de forma triangular. 4.4.1. Estrutura em madeira 4.4.1.1. Terminologia 1 - Ripas: pequenas peças de madeira, apoiadas sobre o caibro para sustentação das telhas. 2 - Caibros: Peça de madeira que sustenta as ripas. Nos telhados, o caibro se assenta nas cumeeiras, nas terças e nos frechais. 3 - Cumeeira: Terça da parte mais alta do telhado. Grande viga de madeira, que une os vértices da tesoura e onde se apoiam os caibros do madeiramento da cobertura. Também chamada de "espigão horizontal". 4 - Terça: viga de maderia apoiada sobre as pernas da tesouras ou sobre paredes, para sustentação dos caibros, paralela à cumeeira e ao frechal. 5 - Frechal: terça da parte inferior do telhado, sendo assentada sobre o topo da parede, servindo de apoio à tesoura. 6 - Tesoura: viga em treliça plana vertical, formada de barras dispostas de madeira a compor uma rede de triângulos, tornando o sistema estrutural indeslocável. 7 - Perna: Cada uma das vigas inclinadas que compõe a tesoura. 8 - Linha: Viga horizontal (tensor) que, na tesoura, está sujeita aos esforços de tração. 9 - Pendural ou montante: Viga vertical no centro da tesoura, que vai da cumeeira à linha da tesoura. 10 - Mão francesa, escora ou diagonal: São peças de ligação entre a linha e a perna, encontran- se, em posição oblíqua ao plano da linha. Geralmente trabalham à compressão. 11 - Estribo: São ferragens que garantem a união entre as peças das tesouras. Podem trabalhar à tração ou cisalhamento. Desenho de Projetos I 65 4.4.2. Estrutura metálica 4.5. Calhas São elementos destinados a captar águas pluviais provenientes das coberturar e conduzí-las através dos condutores verticais até as caixas de areia. 4.6. Inclinação das coberturas Toda cobertura deve ter uma inclinação. Ao se projetar um telhado devemos consultar ao fabricante especificações de seu produto, tais como as inclinações máximas e mínimas. Chama-se inclinação da cobertura o ângulo formado pelos planos das coberturas com o horizonte. Ele é geralmente uniforme em todo o telhado, podendo entretanto ser diverso, caso a planta for de forma irregular. Se a inclinação for uniforme, ela pode ser definida pela relação entre a altura e a largura da cobertura. Desenho de Projetos I 66 4.7. Formas de cobertura 4.7.1. Águas As coberturas são constituídas por uma ou mais superfícies que podem ser planas, curvas ou mistas, entretanto as planas são as mais utilizadas. Essas superfícies (planos) são denominados “água”, e conforme o seu número, temos o telhado de uma água (vulgarmente conhecido como alpendres ou meia-água), os de duas, de três, de quatro, etc. 4.7.1.1. Cobertura meia-água 4.7.1.2. Cobertura duas-águas 4.7.1.3. Cobertura quatro-águas 4.7.1.4. Cobertura seis-águas Desenho de Projetos I 69 4.8.2. Projeção das paredes externas com beiral de 80cm 4.8.3. Encontrando a cumeeira mais alta Desconsiderando as projeções externas da paredes (ou seja, considerando apenas o contorno da cobertura), procurar dentro da figura ADJIPNKLFEA o retângulo ou quadrado, que ao projetar uma cobertura de 4 águas, teremos a cumeeira mais alta. Desenho de Projetos I 70 Retângulo ABEF L1 = 2.00m Retângulo ACEG’ L2 = 2.80m Retângulo ADEG L3 = 2.80m Retângulo BCFG’ L4 = 2.80m Retângulo BCHI L5 = 5.05m Retângulo BCLM L6 = 5.05m Retângulo BCNO L7 = 5.05m Retângulo BDHJ L8 = 5.30m Então o retângulo com a cummeira mais alta, pela relação p=h/L, sendo p constante, h= pxL; portanto, quanto maior o L maior o h. O retângulo que possui o maior L é o L8 = 5.30m. O retângulo BDHJ será então a cobertura principal. Todos as outros coberturas irão penetrar nesta. 4.8.4. Projetando a cobertura de quatro águas teremos: Como as projeções das paredes externas formam um ângulo de 90º, tirando a bissetriz do ângulo teremos uma linha com a inclinação de 45º. A cumeeira ab é a mais alta de todas. Desenho de Projetos I 71 4.8.5. Projetando o telhado do retângulo ABEF Após projetado a cobertura em quatro águas com a cumeeira mais alta, iremos projetar os outros retângulos da mesma forma para os retângulos 1, 2 e 3. 4.8.5.1. Projetando o retângulo 1 Se projetarmos no retângulo ABEF uma cobertura de quatro águas, teremos a necessidade de se colocar uma calha. Quando fizermos uma vista frontal da cobertura iremos ver a calha, o que não desejamos, pois queremos que as águas caiam sobre todas as empenas de forna uniforme. Desenho de Projetos I 74 4.8.7. Projeto definitivo da cobertura Desenho de Projetos | CORTE AA ESC.:1:200 D A CORTE BB ESC.:1:200 75 Desenho de Projetos I 76 4.9. Exercícios: 1 - Dado o contorno externo de uma construção, fazer o projeto da cobertura, inclusive os cortes, considerando: beirais e caimento das águas em todas as empenas. Dados: Beiral = 60cm e Telha Plan i=27%. 2 - Dado o contorno externo de uma construção, fazer o projeto da cobertura, inclusive os cortes, considerando: beirais e caimento das águas em todas as empenas. Dados: Beiral = 80cm e Telha Francesa i=37%. Desenho de Projetos I 79 Capítulo VII Acessibilidade 7.1. Introdução Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum. 7.2. Parâmetros Antropométricos 7.2.1. Pessoas em cadeira de rodas (PCR) 7.2.1.1. Cadeira de Rodas 7.2.1.2. Módulo de Referência Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas, conforme figura a seguir. Desenho de Projetos I 80 7.2.2. Área de Circulação 7.2.2.1. Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas 7.2.2.2. Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a figura a seguir, são: a) para rotação de 90° = 1,20 m x 1,20 m; b) para rotação de 180° = 1,50 m x 1,20 m; c) para rotação de 360° = diâmetro de 1,50 m. Desenho de Projetos I 81 7.2.2.3. Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento 7.3. Símbolos Representações gráficas que, através de uma figura ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto ou a informação e sua representação. Todos os símbolos podem ser associados a uma sinalização direcional. 7.3.1. Símbolo internacional de acesso - Representação A indicação de acessibilidade das edificações, do mobiliário, dos espaços e dos equipamentos urbanos deve ser feita por meio do símbolo internacional de acesso. A representação do símbolo internacional de acesso consiste em pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), conforme figura a seguir. A figura deve estar sempre voltada para o lado direito. Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este símbolo. Símbolo internacional de acesso Desenho de Projetos I 84 7.4.4.3. Rebaixamento de calçadas para travessia de pedestres 7.4.5. Vagas para veículo Vista superior Perspectiva a) Paralela à calçada b) Em 90° Sinalização horizontal de vagas Desenho de Projetos I 85 7.4.6. Sanitários 7.4.6.1. Bacia sanitária Bacia sanitária – Barras de apoio lateral e de fundo Bacia sanitária – Exemplo de barra de apoio lateral com fixação na parede de fundo Bacia sanitária com caixa acoplada Desenho de Projetos I 86 7.4.6.2. Boxe para bacia sanitária 7.4.6.3. Boxes para chuveiro e ducha Obs: este modelo é apenas para casos de reformas onde não seja possível adotar o modelo de transferência lateral Transferência lateral Reformas — Área de manobra externa Boxe para chuveiro com barra de apoio em L a) Exemplo A b) Exemplo B Perspectiva do boxe com as barras de apoio Desenho de Projetos | PREFEITURA CREA DECLARO ESTAR CIENTE: CREA MG — QUE A APROVAÇÃO DESTE PROJETO, NÃO SIGNIFICA O RECONHECIMENTO DA PREFEITURA DO DIREITO INSPETORIA DE UBERLÂNDIA DE PROPRIEDADE DO TERRENO. Anotada nesta Inspetoria o presente documento | QUE O HABITE-SE SG SERÁ FORNECIDO PARA: através da ART n.º Obs.: É obrigatório a de ma DIE | 1-PROJETOS EXECUTADOS SEM MODIFICAÇÕES; permanência deste na obra / serviço juntamente com a cópia da ART mencionado. | 2-REDE DE AGUA PLUVIAIS NÃO LIGADAS À REDE andi DE ESGOTO ( E VICE-VERSA Uberlândia / / € , 3-PLANTIO DE UMA ARVORE PARA CADA DOZE METROS DE PASSEIO; FUNCIONARIO DO GREA-NG 4-QUE DEVERÁ SER MANTIDA PARA FISCALIZAÇÃO NA OBRA, UMA VIA DESTE DOCUMENTO E O RESPECTIVO ALVARÁ DE LICENÇA. FECIV UFU — UNIVERSIDADE FEDRAL DE UBERLÂNDIA AV. JORO N. DE ÁVILA, 2121 — Bloco Y FECIV — FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL FONE: 3239-4138/FAX: 3239-4159 UBERLANDIA — M.6 PROPRIETARIO: tm? TITULO: — PROJETO RESIDENCIAL UNIFAMILAR AREAS: (m º) LOCAL: RUA A — LOTEIOS — QUADRA 202 — BAIRRO SÃO PEDRO UBERLÂNDIA — MG ASSINATURAS: TERRENO 300,00 CONSTRUÇÃO TÉRREO 98,62 AUTOR DO PROJETO ARQUITETÔNICO SUPERIOR 7200 TOTAL 170,62 ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO TAXA DE OCUPAÇÃO 33,67% ÍNDICE DE OCUPAÇÃO 1,76 PROPRETÁRIO TONTEUDO ESCALA DATA PLANTA SITUAÇÃO, PLANTA PLANIALTIMÉTRICA, PLANTA LOCAÇÃO, INDICADAS MARÇO/2005 PLANTA PAV. TÉRREO, PLANTA PAV. SUPERIOR, COBERTURA, FOLHA — DESENHO, CORTE AA, CORTE BB, CORTE CC, FACHADAS ÚNICA TIAGO OLIVEIRA 89 Desenho de Projetos | 00S:L VOL LAN IVINVIA VINVId dE-ONN 8 "“osa NE vna olassva DINIARONÓA] ge & 00S:L O OEOBN omsva "osa Ovôv90I VINVId vvna OlSsva DINSAANTT FZ (oz foot 5295 A door Toe WET 0ETT DOTE "osa OVÔV MIS VINIS 007 vvna DOZI coz e yna OINSAVANTV IN ENTIO 00 ODE dozI (007 050 “7 door Desenho de Projetos I 91 Veja como construímos a planta Desenho de Projetos I 94 Detalhe da Escada Desenho de Projetos | 9.228 os E E 0 06 os 0VS 0 01 0 <L ã o É S | So 8 - E [-3 , Es | o a ! & y 2 | | É E ! da á is [ q às É 3 Z E ST SET al | 5 | q , e | 2 9 g 5 ar ars E WT E DFrET 1:75 ESC.: 95 Desenho de Projetos I 96 Veja como realizamos o Corte AA
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