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Medicações mais usadas na emergência, Notas de estudo de Enfermagem

Medicações mais usadas na emergência hospitalar

Tipologia: Notas de estudo

2011
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Compartilhado em 07/06/2011

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Baixe Medicações mais usadas na emergência e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! Adenocard (adenosena) Definição Nucleotídeo endógeno, presente em todas as células do organismo, com efeitos farmacológicos como: vasodilatação coronariana e atividade adrenérgica; redução do tempo de condução através do nódulo1 atrioventricular; possível interrupção da atividade reentrante através do nódulo1 AV e restauração do ritmo sinusal nas indicações abaixo. Meia- vida é estimada como inferior à 10 segundos; é metabolizada à inosina e adenosina monofosfato (AMP). Tem ação direta, portanto, suas atividade e metabolismo2 não são afetados pelas funções renal3 ou hepática. Indicação Conversão da taquicardia4 supraventricular paroxística, incluindo a associação com Wolf- Parkinson-White. Auxiliar em testes cardíacos onde a adenosina substitui o stress. Efeitos colaterais /Reações adversas A reação mais freqüente é o rubor facial, em geral de curta duração (18%). Foram relatadas outras reações, com menor freqüência, nos seguintes sistemas (<1%): Cardiovascular: cefaléia, sudorese, palpitação, dor torácica e hipotensão. Respiratório: pressão torácica, hiperventilação, dispnéia/encurtamento da respiração. Sistema Nervoso Central: vertigem, formigamento nos braços, torpor, distúrbio da visão, sensação de ardor, dor dorsal, peso na nuca e braços. Gastrintestinal: náusea (3%), sabor metálico, aperto na garganta e pressão na virilha Apresentação Adenosina 6 mg ampolas IV. Interação medicamentosa Não foram observadas reações com digitálicos, quinidina, beta- bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da ECA. A cafeína e teofilina antagonizam os efeitos da adenosina; atenção: quando usados concomitantemente, aumentar a dose de adenosina; pode ocorrer ineficácia da adenosina. Há potencialização dos efeitos na presença do dipiridamol (adequar doses de ambos). Carbamazepina pode aumentar o bloqueio na condução, assim o uso concomitante pode agravar o bloqueio atrioventricular. Preparo 1 ampola em "bolus6" IV. A aplicação pode ser repetida com intervalo de 1 à 2 minutos. Dose máxima 12 mg (meia vida de 10 segundos). Fernegan (Cloridrato de Prometazina) Definição O Fenergan cujo principio ativo é a prometazina, é um antiemético, antivertiginoso e antialérgico, que pode ser encontrado para toma oral, administração injetável ou uso tópico. Indicação Rinite alérgica ou vasomotora; conjuntivite alérgica; coceira;urticária; angioedema; espirros; corrimento nasal; dor pós-cirúrgica; reações anafiláticas; sedativo hipnótico; enjôo ou vertigem em viagem; náusea ou vômito e na potencialização de analgésicos, devido à sua ação sedativa. Efeitos colaterais/ Reações adversas Sonolência é o efeito adverso mais comum do uso de Fenergan. Outros efeitos, embora raros, podem ocorrer: tontura, confusão mental, secura da boca, sintomas extrapiramidais, bradicardia ou taquicardia; aumento ou diminuição da pressão arterial (mais comum com a forma injetável); rash cutâneo e, mais raramente, fotossensibilidade; náuseas e vômitos; leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose. Recomenda- se um controle regular da crase sangüínea nos 3 ou 4 primeiros meses de tratamento. Raramente foram descritos casos de discinesia tardia após administração prolongada de certos anti-histamínicos. Apresentação Estojo de 20 comprimidos a 25 MG. Caixas de 25 ampolas de 2 ml a 50 mg. Cada comprimido contém 25 MG de cloridrato deprometazina. Cada ampola contém 50 mg (2 ml) de cloridrato de prometazina. Uso tópico: passar uma camada do produto 2 ou 3 vezes por dia. Interação Medicamentosa A ação sedativa da prometazina é aditiva aos efeitos de outros depressores do SNC, incluindo o álcool, analgésicos narcóticos, sedativos, hipnóticos, antidepressivos tricíclicos e tranqüilizantes. Portanto, estes agentes devem ser evitados ou, então, administrados em doses reduzidas a pacientes em uso de prometazina. Evitar o uso com IMAO, pois prolongam e intensificam os efeitos anticolinérgicos da prometazina. Preparo • Esquematicamente - e apenas a título de orientação - podem ser prescritas as seguintes doses: adultos: 2 a 6 comprimidos por dia. Estas doses devem ser divididas em duas, três ou quatro vezes, reservando-se a maior fração para a noite. suas concentrações séricas diminuídas ou o risco de toxicidade aumentado, durante o uso concomitante com corticóides. Anticoagulantes cumarínicos: os corticóides alteram a resposta dos anticoagulantes, portanto os índices de coagulação devem ser monitorados, para manter adequado o efeito anticoagulante. Anfotericina B e inibidores da anidrase carbônica: o uso concomitante com corticóides pode resultar em hipocalemia severa e deve ser utilizado com cautela, as concentrações séricas de potássio e a função cardíaca deverão ser monitorizados durante essa associação. O uso de hidrocortisona para controle das reações adversas da anfotericina B pode resultar em casos de inchaço cardíaco e insuficiência cardíaca congestiva. O uso concomitante de corticóide com acetazolamina sódica pode aumentar o risco de hipernatremia e/ou edema por retenção de sódio e líquidos causados pelo corticóide; o risco dependerá da necessidade de sódio do paciente tratado. Deve- se considerar que o uso concomitante crônico de inibidores da anidrase carbônica e corticóides pode levar ao aumento do risco de hipocalemia e osteoporose pois inibidores da anidrase carbônica também aumentam a secreção de cálcio. Contraceptivos orais e estrógenos: podem alterar o metabolismo e a ligação às proteínas, diminuir a depuração e aumentar a meia- vida de eliminação, assim como, os efeitos terapêuticos e tóxicos dos corticóides, portanto a dose do corticóide deve ser ajustada durante essa associação. Diuréticos depletores de potássio: podem causar o aparecimento de hipocalemia severa, nesse caso, recomenda- se a monitorização da concentração sérica de potássio e da função cardíaca. Glicosídios digitálicos: podem aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia. Antiiflamatórios não esteroidais e álcool: podem aumentar a incidência ou a gravidade de ulceração gastrointestinal ou hemorragias. Antidiabéticos orais e insulina: podem aumentar a concentração de glicose sangüínea, portanto, se necessário, deve- se reajustar a posologia do hipoglicemiante. Imunossupressores: podem aumentar os riscos de infecções e desenvolvimento de linfomas ou outras desordens linfoproliferativas. Bloqueadores neuromusculares despolarizantes: podem aumentar os riscos de depressão respiratória, por relaxamento prolongado. Vacinas de vírus vivos ou outras imunizações: podem aumentar os riscos de reações adversas. Preparo Este preparado pode ser administrado por injeção ou infusão intravenosa, ou por injeção intramuscular, sendo a injeção intravenosa o método preferido para iniciar o tratamento em casos de urgência. O tratamento se inicia administrandoSolu-cortef (succinato sódico de hidrocortisona) por via intravenosa em um período de 30 segundos (por exemplo, succinato sódico de hidrocortisona equivalente 100 mg de hidrocortisona) a 10 minutos (por exemplo, 500 mg ou mais). Em geral, o tratamento com corticóides em doses elevadas deverá ser continuado somente até que o estado do paciente tenha se estabilizado, geralmente em não mais de 48 a 72 horas. Embora não sejam comuns as reações adversas com altas doses em terapia de curta duração, pode ocorrer ulceração péptica. Pode ser indicado, profilaticamente, um antiácido. Quando o tratamento com doses elevadas de hidrocortisona for prolongado por mais de 48-72 horas, pode ocorrer hipernatremia. Em tais circunstâncias, é recomendável substituir Solu-cortef (succinato sódico de hidrocortisona) por um corticóide como succinato sódico de metilprednisolona, que produz pequena ou nenhuma restrição de sódio. A dose inicial de Solu-cortef (succinato sódico de hidrocortisona) é de 100 a 500 mg (hidrocortisona equivalente a succinato sódico de hidrocortisona), dependendo da gravidade do quadro. Esta dose pode ser repetida a intervalos de 2, 4 ou 6 horas, de acordo com a resposta do paciente e seu estado clínico. Embora a dose possa ser reduzida em crianças, deve ser regida mais pela gravidade da doença e resposta do paciente do que por sua idade ou peso corporal. Não deverá, porém, ser menor que 25 mg ao dia. Pacientes sujeitos a stress severo após corticoterapia, devem ser observados quanto à possibilidade de desenvolver insuficiência adrenocortical. Furosemida (Lasix) Definição Furosemida é um diurético de alça, comercializado com o nome de Lasix ®, usado no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e edema. Assim como outros diuréticos, a furosemida também está incluída na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping, uma vez que poderia mascarar outros agentes considerados doping. Indicação Tratamento de hipertensão arterial leve e moderada, edema, devido a distúrbios cardíacos, hepáticos, renais e queimaduras. Insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal aguda, edema agudo de pulmão. Efeitos colaterais/ Reações adversas Os principais efeitos colaterais da furosemida são os decorrentes do aumento da diurese e desbalanceamento eletrolítico, como por exemplo, hipocalemia e hiponatremia. Como a furosemida tende a diminuir os níveis de potássio, muitas vezes ela em administrada em conjunto com suplementos minerais. Outros efeitos colaterais mais freqüentes são: * Náuseas e vômitos. * Hipotensão, taquicardia ou arritmia * Sede e boca seca. * Alterações gastrintestinais * Câimbras e fadiga muscular * Fraqueza e letargia. * Tontura. * Agitação. Apresentação 1) Comprimidos 40 mg ( Biosintética, Cinfa, Teuto ) 2) Solução Injetável 10 mg/ml ( EMS, Halex Istar, Hypofarma, Teuto ) Interação Medicamentosa A furosemida pode interagir com os seguintes medicamentos: * Antibióticos aminoglicosídeos. * Aspirina. * Outros diuréticos. * Indometacina. * Lítio. * Efeitos sinergéticos com anti-hipertensivos. * Sucralfato. Preparo Adulto: 40mg a 80mg/dia VO. Tratamento inicial com 20mg a 80mg/dia. Dose de manutenção: 20mg a 40mg/dia. Criança: 1mg a 3mg/kg/dia. Doses elevadas (acima de 400mg) podem ser utilizadas em casos de oligúria ou anúria. Atropina Definição A Atropina é antídoto (dos inibidores da colinesterase, dos inseticidas organofosforados); antiespasmódico; antiarrítmico [alcaloide da beladona; amina terciária; anticolinérgico; antimuscarínico; sulfato de Atropina]. A administração, na forma de bolus, pela via intratecal ou peridural, pode apresentar uma rápida depressão respiratória. A excitação do SNC resultando em convulsões aparece após administração de altas doses intravenosas de morfina. Posologia: Dimorf® Comprimidos: adultos: 15 a 30 mg cada 4 horas. Dimorf® Solução Oral: cada 1 ml contém 10 mg de sulfato de morfina que corresponde a 26 gotas. Dose oral para adultos: de 10 a 30 mg a cada 4 horas. Dose oral pediátrica: a dose deve ser individualizada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em consideração a idade e o peso do paciente. A dose média recomendada, na administração por via oral é de 0,3 a 0,6 mg/kg. Dimorf® Solução Injetável: dosagem para administração peridural em adultos: a dose inicial de 5 mg na região lombar pode proporcionar alívio da dor por até 24 horas e, se o adequado alívio da dor não for conseguido dentro de 1 hora, administrar cuidadosamente doses incrementais de 1 a 2 mg. Para infusão contínua, uma dose inicial de 2 a 4 mg/24 horas é recomendada. Doses complementares de 1 a 2 mg podem ser administradas se o alívio da dor não foi conseguido inicialmente. Administração intratecal: a dose é normalmente 1/10 da utilizada na administração peridural. Dosagem para via intratecal em adultos: injeção de 0,2 a 1 mg proporciona satisfatório alívio da dor por até 24 horas. Dimorf® LC: uma cápsula de 30 mg, 60 mg ou 100 mg a cada 12 horas (após titulação da dose) ou segundo orientação médica. Dimorf®SP: administração intramuscular: a dose inicial deverá ser de 5 a 20 mg/70 kg de peso. Administração intravenosa: a dose inicial deverá ser de 2 a 10 mg/70 kg de peso. Administração peridural: dosagem para via peridural em adultos: a posologia é a mesma que para Dimorf® Solução Injetável. Administração intratecal: a dosagem intratecal é normalmente 1/10 da dosagem peridural. Dosagem para via intratecal em adultos: a posologia é a mesma que para Dimorf® Solução Injetável. Lanexat (Flumazenil) Definição Lanexat é um antagonista dos efeitos hipnóticos, sedativos e da inibição psicomotora provocados pelos benzodiazepínicos. Sua ação após aplicação intravenosa é rápida (1-2 minutos) e os efeitos provocados pelos benzodiazepínicos são neutralizados. É usado como antídoto no tratamento de superdosagens provocados por benzodiazepínicos. Indicação O Lanexat® está indicado para neutralizar os efeitos sedativos exercidos pelas benzodiazepinas sobre o sistema nervoso central. Deve, portanto, ser usado em anestesiologia e em tratamento intensivo nas seguintes indicações: Em anestesiologia Encerramento de anestesia geral induzida e mantida com benzodiazepinas em pacientes hospitalizados. Neutralização do efeito sedativo dos benzodiazepínicos em procedimentos diagnósticos e terapêuticos de curta duração em pacientes hospitalizados e de ambulatório. Neutralização de reações paradoxais dos benzodiazepínicos. Em tratamento intensivo Diagnóstico e tratamento de superdosagem com benzodiazepinas. Para determinar, nos casos de inconsciência de causa desconhecida, se a droga envolvida é uma benzodiazepina, outro medicamento ou ainda se é devido a lesão cerebral. Para neutralizar, especificamente, os efeitos exercidos sobre o sistema nervoso central por doses excessivas de benzodiazepinas (restabelecimento da respiração espontânea e da consciência a fim de evitar a intubação e extubação conseqüentes). Efeitos colaterais/ Reações adversas O Lanexat (Flumazenil) é bem tolerado em adultos e crianças. Em adultos é bem tolerado mesmo quando excede a dosagem recomendada. Queixas de ansiedade, palpitações e medo foram observadas após injeção rápida de Lanexat (Flumazenil). Estes efeitos indesejáveis geralmente não necessitam de tratamento específico. Há relatos de crise convulsiva em pacientes epilépticos ou com severo prejuízo da função hepática, particularmente após longo período de tratamento com benzodiazepínicos ou em caso de intoxicações mistas. Em casos de intoxicação mista, principalmente com antidepressivo cíclico, efeitos tóxicos (como convulsões e arritmia cardíaca) podem surgir na reversão dos efeitos dos benzodiazepínicos pelo Lanexat (Flumazenil). Sintomas de síndrome da retirada podem ocorrer após injeção rápida de Lanexat (Flumazenil) em pacientes submetidos a longos tratamentos com benzodiazepínicos nas semanas anteriores. Há casos de ataque de pânico com o uso de Lanexat (Flumazenil) em pacientes com história de Síndrome do Pânico. Em alguns casos foram relatadas ocorrências de náusea e/ou vômitos durante o uso em anestesiologia. Nenhuma alteração de função hepática ou renal foi observada. Apresentação Solução injetável - ampola de 5 ml com 0,5 mg - caixas com 5 ampolas. USO ADULTO E PEDIÁTRICO Interação Medicamentosa O Lanexat (flumazenil) bloqueia os efeitos centrais das benzodiazepinas por interação competitiva a nível receptor. Os efeitos de agonistas não benzodiazepínicos, tais como o zopiclone, triazolopiridazinas e outros, são igualmente bloqueados pelo Lanexat (flumazenil). Não foram observadas interações com outros depressores do SNC. A farmacocinética dos agonistas benzodiazepínicos permanece inalterada em presença do Lanexat (flumazenil) e vice-versa. Não há interação farmacocinética entre Lanexat (flumazenil) e etanol, midazolam ou diazepam. Preparo O Lanexat® deve ser administrado por via intravenosa por anestesiologista ou médico experiente. O Lanexat® pode ser administrado por infusão i.v. diluído em solução de glicose a 5% ou de cloreto de sódio a 0,9%, concomitantemente com outros procedimentos de reanimação. Dormanid Definição (Maleato de midazolam) é um indutor de sono, que também exerce efeito ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular Indicação Distúrbios do ritmo do sono e todas as formas de insônia, principalmente a dificuldade em iniciar o adormecimento ou despertares precoces; Sedação na pré- medicação antes de procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos. Efeitos colaterais/ Reações adversas Apresentação Comprimidos de 15 mg: caixas com 20 USO ADULTO Interação Medicamentosa Recomenda- se cuidado quando da administração de Dormonid® associado a substâncias sedativas centrais e/ou álcool, pois existe potencialização recíproca. Cuidado com os inibidores de enzimas hepáticas, pois diminuem o metabolismo e a eliminação do midazolam. Preparo Adultos: Entre 7,5 e 15 mg. Em pacientes idosos e debilitados, a dose recomendada é 7,5 mg . Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes com insuficiência A injeção por via intramuscular deve ser aplicada profundamente. A injeção por via intravenosa não deve ser feita em vasos pequenos, como os vasos da mão ou do pulso. A solução injetável de Diazepam não deve ser misturada ou diluída com outras soluções ou medicamentos na mesma seringa ou no frasco de infusão. Se não for possível administrar Diazepam diretamente por via intravenosa, a administração pode ser feita lentamente através do tubo da infusão o mais próximo possível da inserção na veia. Deve- se tomar cuidado para evitar administração intrarterial ou extravasamento. Adultos: A posologia é dependente da situação clínica e varia de 0,1 a 0,2mg/kg de peso corporal por injeção. Podem ser administradas 1 a 2 ampolas por via IM ou IV lenta. Essa dose pode ser repetida até 4 vezes em 24hs no paciente hospitalizado. A injeção deve ser lenta, à razão de 5mg/min, ou seja, 2 minutos para cada ampola. Se necessária a diluição, fazê- la sempre na proporção de 1 ampola (10mg/2ml) para volume superior a 40ml de solução glicosada a 5 ou 10% ou solução isotônica de cloreto de sódio, a fim de evitar precipitação da substância ativa. Pediatria: Para obtenção do efeito clínico máximo com a menor dose possível e para reduzir os riscos de ocorrerem efeitos adversos perigosos, como apnéia ou períodos prolongados de sonolência, é recomendado que a droga seja administrada lentamente por um período de 3 minutos em dose que não exceda 0,25mg/kg. Após um intervalo de 15 a 30 minutos, a dose inicial pode ser repatida com segurança. Entretanto, se o alívio dos sintomas não for obtido após a terceira administração, recomenda- se a instituição de terapia adjuvante apropriada à condição que está sendo tratada. Diazepam injetável não deve ser dado para crianças com menos de 30 dias de idade. Dobutamina DOBTAN (União Química); DOBUTON (Ariston). Cloridrato de Dobutamina equivalente a Dobutamina. Definição A Dobutamina é um vasopressor; estimulante cardíaco [catecolamina; inotrópico positivo; simpaticomimético; adrenérgico; estimulante adrenérgico; cloridrato de Dobutamina]. Indicação Estimulante cardíaco (na insuficiência cardíaca congestiva e no débito cardíaco reduzido). Efeitos colaterais/ Reações adversas arritmias, dores de cabeça, ansiedade, tremores, aumentos ou reduções excessivas da PA. Apresentação Solução injetável - 250mg Interação Medicamentosa Os efeitos da dobutamina podem ser antagonizados por antagonistas beta adrenérgicos. Durante o tratamento com beta antagonistas, baixas doses de dobutamina irão manifestar graus variados de atividade alfa adrenérgica, como vasoconstrição. Devido a interação entre a dobutamina e os antagonistas nos receptores beta ser reversível, estas duas classes de drogas irão competir entre elas. A dobutamina pode: - aumentar os efeitos pressores dos vasoconstritores (epinefrina, norepinefrina, levonordefrina). Pode também aumentar a vasoconstrição com: ergotamina; ergonovina; metilergonovina; metisergida; oxitocina; - aumentar os riscos de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial grave com: antidepressivos tricíclicos; maprotilina; - ter sua ação inibida ou pode inibir a ação de betabloqueadores; - sofrer ou provocar aumento de reações adversas graves com: cocaína; IMAO* (inibidores da monoamina-oxidase), incluindo furazolidona, procarbazina e selegilina. *Pacientes que receberam IMAO até 3 semanas antes podem exigir doses de simpaticomiméticos muito menores que as habituais (chegando mesmo a um décimo da dose usual), para tentar evitar reações adversas graves; - aumentar os riscos de arritmias cardíacas com digitálicos; - aumentar a ação ou ter sua ação aumentada por doxapram Preparo • administração: em veia de grosso calibre ou diretamente na circulação central. Se houver extravasamento pode ocorrer danos aos tecidos atingidos. • durante a administração não há necessidade de proteção à luz. Dobutamina (solução) 250 mg/20 mL – Infusão Intravenosa DILUIÇÃO Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5%. Volume: 250 mL, 500 mL ou 1.000 mL, dando concentrações respectivamente de 1 mg/mL, 500 mcg/mL ou 250 mcg/mL. ATENÇÃO: não ultrapassar a concentração de 5.000 mcg/mL (5 mg/mL). Aparência da solução diluída: incolor. ATENÇÃO: soluções contendo Dobutamina podem tornar-se rosa como resultado da leve oxidação da droga. Entretanto, não há comprometimento da potência do medicamento se os parâmetros de estabilidade forem respeitados. Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura ambiente (15 - 30°C): 24 horas; não refrigerar; não congelar. Estabilidade após diluição com Glicose 5%: temperatura ambiente (15 - 30°C): 24 horas; não refrigerar; não congelar. VELOCIDADE DE INFUSÃO: adultos: 2,5 a 10 mcg/kg por minuto; crianças: 5 a 20 mcg/kg por minuto. USO INJETÁVEL – DOSES Adultos Estimulante Cardíaco (dose usual) Infusão intravenosa a uma velocidade de 2,5 a 10 mcg por kg de peso corporal por minuto. Crianças Estimulante Cardíaco (dose usual) Infusão intravenosa a uma velocidade de 5 a 20 mcg por kg de peso corporal por minuto. Adrenalina ( Epinefrina) Definição A Epinefrina é um fármaco adrenérgico; antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco, de administração intramuscular ou subcutânea. Indicação Asma brônquica; choque anfilático; parada cardíaca. Efeitos colaterais/ Reações adversas Agitação psicomotora; alucinação; angina; ansiedade; arritmia cardíaca; hipertensão arterial; confusão mental; nervosismo; desconforto ocular; desmaio; desorientação; insônia; dor de cabeça; erupção na pele; excitabilidade; depressão respiratória; náusea; vomito, lacrimejamento do olhos; irritação da conjuntiva; diminuição da memória; nervosismo; palidez;medo : diminuição da memória; tendência suicida; tontura; tremor; visão borrada; apinéia do sono. Apresentação CAIXA COM 50 AMPOLAS DE 1 ML DA SOLUCAO INJETAVEL A 1 MG/ML. 7 mcg/kg de peso corporal/min.), provoca uma queda da pressão capilar pulmonar, da pressão arterial pulmonar e da velocidade de consumo específico de oxigênio pelo miocárdio. O débito cardíaco aumenta e a função circulatória geral fica sinergicamente estimulada. Interferência em Exames Laboratoriais: As concentrações de bicarbonato, PCO2 e ph, podem estar diminuídas, manifestando- se acidose metabólica causada devido a intoxicação por cianeto. A infusão excessiva de nitroprussiato pode aumentar a concentração sérica de cianeto e causar hiperoxemia venosa (sangue venoso brilhante). Raramente pode ocorrer aumento da concentração sangüínea de metemoglobina que pode- se converter em hemoglobina e apresentar uma coloração marrom no sangue, sem mudança de cor quando exposto ao ar. A concentração sérica de tiossulfato pode aumentar, como resultado da reação enzimática do cianeto com tiossulfato. Preparo - NIPRIDE Importante: recomenda- se que a infusão seja feita através de equipo com bomba de infusão, de preferência volumétrica, ou regulador de microgotas. Não devem ser administradas outras medicações na mesma solução de Nipride®. No preparo das soluções diluídas para infusão de Nipride® só deve ser usada solução estéril glicosada a 5%. Os frascos de infusão (exceto os tubos do equipo e a câmara de gotejamento) devem ser protegidos da luz com o plástico opaco que acompanha a caixa de Nipride®. Para se atingir a solução ideal de Nipride®, é necessário o controle contínuo da pressão sangüínea. A hidroxicobalamina e o tiossulfato de sódio são potentes antídotos em caso de superdosagem. Preparação da solução para infusão: O conteúdo de um frasco- ampola de Nipride® (nitroprussiato de sódio), deve ser solubilizado com a solução glicosada (2 ml) contida na ampola de diluente, obtendo-se a solução preliminar (concentrada); esta solução deve ser diluída em 1000, 500 ou 250 ml de solução estéril glicosada a 5%, obtendo-se a solução para infusão. A solução para infusão, levemente marrom, deve ser protegida da luz (utilizar a capa protetora que acompanha a embalagem de Nipride®)e usada imediatamente. Qualquer solução remanescente após o término da infusão deve ser descartada. A solução para infusão de Nipride® pode reagir com contaminantes, tornando- se inativa. Os produtos dessas reações podem ser vermelhos, azuis, verdes ou descoloridos. Estas soluções com coloração alterada ou com partículas visíveis, não devem ser utilizadas . A solução preliminar é estável por 4 horas ao abrigo da luz. A solução para infusão é estável por até 24 horas protegida da luz. Observações gerais relativas à posologia: A velocidade da infusão terá de ser determinada para cada indivíduo por meio de controle contínuo dapressão sangüínea, não se permitindo que a dose ultrapasse as doses máximas relacionadas adiante. Para evitar uma acentuada reação compensatória, que ocorre especialmente em pacientes jovens, associada a um aumento abrupto dos níveis de catecolamina e renina, e com taquicardia, a dose deve ser aumentada lentamente até atingir o efeito desejado. Não se deve interromper subitamente a infusão, mas num espaço de tempo de 10 a 30 minutos, para evitar aumento excessivo da pressão arterial (efeito rebote). Existe uma relação direta entre dose e efeito, com base no estado hemodinâmico inicial do paciente e sua idade. Pacientes jovens requerem doses nitidamente mais elevadas do que pacientes mais velhos para obter a mesma redução na pressão sangüínea. Quanto maior a idade do paciente, menor é a dose necessária para atingir a mesma redução arterial. Pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensores, além de estarem mais propensos a apresentarem insuficiênica renal devido a idade, por isso, merecem atenção especial. Em pacientes com distúrbios conhecidos do fluxo sangüíneo cerebral, deve- se reduzir a pressão arterial com extrema cautela e empregar apenas doses abaixo do máximo. Havendo acentuada alteração da função hepática, só devem ser administradas doses baixas, ou administrar tratamento profilático usando os antídotos recomendados (veja Superdosagem). Em pacientes com insuficiência renal, quando Nipride® é administrado em doses elevadas por mais de três dias, deve- se fazer monitoramento dos níveis séricos de tiocianeto. Em pacientes com hipotireoidismo, deve- se ter em mente que concentrações mais elevadas de tiocianato inibem a absorção de iodeto. Posologia padrão: Para infusão que dure até três horas, recomendam- se as seguintes doses: mcg Nipride® por kg por minuto Dose inicial 0,3 - 1 mcg Dose média 3 mcg Dose máxima: Adultos 8 mcg Crianças 10 mcg Em pacientes sob anestesia ou que estão recebendo concomitantemente medicação anti- hipertensiva, uma posologia geral de menos de 1 mg/kg de peso corporal administrada durante um período de 3 horas é em geral suficiente para atingir o nível desejado de hipotensão. Numa velocidade de infusão de 3 mcg/kg de peso corporal/min., pode- se em geral reduzir a pressão arterial a 60-70% do nível pré-tratamento e mantê-la nessa faixa. A tabela abaixo mostra a quantidade de substância ativa contida nas diferentes soluções de Nipride®. (1 ml = 17 gotas = 50 microgotas) 50 mg de Nipride® (em 2ml do diluente) Quantidade de substância ativa contida dissolvido em 1 ml 1 gota 1 microgota 1.000 ml de solução glicosado a 5% 50 mcg 3 mcg 1 mcg 500 ml de solução glicosado a 5% 100 mcg 6 mcg 2 mcg 250 ml de solução glicosado a 5% 200 mcg 12 mcg 4 mcg ADAPTAÇÃO DA DOSE À SENSIBILIDADE INDIVIDUAL: Para adaptar a dose individualmente a cada paciente, pode- se diluir primeiro a solução preliminar (concentrada) em 1.000 ml (1 gota terá cerca de 3 mcg de Nipride®); ou preferindo-se fazer a diluição já em 500 ml, infundindo-se a solução resultante inicialmente em uma velocidade 2 vezes menor que a calculada para o caso em questão, segundo a fórmula adiante. Esta velocidade deverá ser aumentada gradativamente até atingir-se um gotejamento tal que propicie a desejada redução da pressão. Caso se tenha utilizado um frasco de 1.000 ml de solução glicosada a 5%, uma vez atingida a dose de Nipride® adequada à redução desejada da pressão, substitui- se a solução por outra de concentração de Nipride® mais elevada (em ampola de 250 ml ou 500 ml da solução glicosada a 5%) com redução correspondente do número de gotas por minuto (para ¼ ou para ½). O frasco de 1000 ml deverá ser então eliminado. Fórmula para calcular o número de gotas por minuto a serem administradas: 1- ( Valor posológico (mg/kg/min) x (Peso do paciente em kg) = número mcg/min 2- Número mg/min = número de gotas /min mcg/gotas A infusão com Nipride® deve ser prolongada até que o paciente esteja em condições de continuar, com segurança, o tratamento apenas com hipotensores orais. O efeito hipotensor do Nipride® instala- se muito rapidamente e, ao interromper a infusão, a pressão arterial volta imediatamente aos valores anteriores ao tratamento. Por causa da rápida instalação do efeito e de sua intensidade, deve-se infundir a solução de Nipride® com um microrregulador de gotas ou uma bomba de infusão que permita estabelecer a velocidade adequada da infusão. A velocidade de administração deve ser ajustada mediante freqüentes mensurações da pressão arterial a fim de se obter o desejado efeito hipotensor. Narcam Definição Indicação É indicado para uma completa ou parcial reversão da depressão causada por narcótico, inclusive depressão respiratória, induzida por ingestão de narcóticos opiáceos naturais ou sintéticos, como propoxifeno, metadona e analgésicos narco- antagonistas como nalbufina, pentazocina e butorfanol. Narcan é também indicado para o diagnóstico de suspeita de superdosagem aguda por ópio. Efeitos colaterais/ Reações adversas Uma abrupta reversão à depressão narcótica pode resultar em náuseas, vômitos, taquicardia e aumento da pressão arterial, tremores e sudorese. Em pacientes de pós- operatórios, uma superdose de Narcan pode resultar numa
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