Sepse

septicemia (Sepse)



Septicemia(Sepse)
Bruna Rayane,
Deliene Cordeiro,
Mafira Ferraz
sepse
É uma infecção geral grave do organismo, desenvolvida na via sanguínea a partir de outra infecção já existente.
É desencadeada por uma infecção na qual vários órgãos distantes do local infectado apresentam intensa atividade inflamatória.
Germes responsáveis pela sepse:
Germes responsáveis pela sepse:
Bactérias, oriundas das infecções;
Pneumonia comunitária adquirida;
Infecção alta do trato urinário ou meningite.
Em caso de pacientes hospitalizados:
Pneumonia por aspiração,
Pneumonia associada ao sistema respiratório,
Infecção de sutura e abscessos.
As principais bactérias causadoras de sepse:
As principais bactérias causadoras de sepse:
Staphylococcus aureus (estafilococo-dourado)
Staphylococcus coagulase negativo (bactéria firmicute)
Acinetobacter baumannii, (bactéria Gram-negativa )
Enterobacter cloacae, (bactéria gram-negativa)
Klebsiella pneumoniae (bactéria gram-negativa)
Pseudomonas aeruginosa (bactéria gram-negativa).
Fisiopatologia
Têm como causa direta os agentes microbianos, que fazem que o individuo utilize indiretamente, com base em suas respostas inatas ou genéticas, um conjunto de rações inflamatórias, neurais, hormonais e metabólicas, que conhecemos como Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica, (SIRS)
Taquicardia;
Alargamento da pressão e pulso,
Extremidades quentes, caracterizando um estado hiperdinâmico, generalizado, que ocorre em mais de 90% dos pacientes(5,18,19,20).
Hipotensão arterial e choque podem se desenvolver na evolução, devido à hipovolêmica;
Perda de líquidos pela febre, sudorese, estase gastrintestinal e seqüestro de líquidos para terceiro espaço;
Perda de líquidos pela febre, sudorese, estase gastrintestinal e seqüestro de líquidos para terceiro espaço;
Vasodilatação sistêmica progressiva.
Observa-se um fluxo sanguíneo não homogêneo nos diversos territórios de perfusão
Essa síndrome chama-se Sepse quando resultante de uma manifestação clinica do individuo resultando numa reação sistêmica combativa a estes micro-organismos agressores, na tentativa de restaurar o equilíbrio biológico.
Essa síndrome chama-se Sepse quando resultante de uma manifestação clinica do individuo resultando numa reação sistêmica combativa a estes micro-organismos agressores, na tentativa de restaurar o equilíbrio biológico.
Tipos de Sepse
Sepse grave:
Evidenciada pela presença da Sepse acompanhada de disfunção orgânica e anormalidade na perfusão tecidual (exemplo: alteração do nível de consciência, diminuição do débito urinário, hipotensão arterial).
Choque Séptico:
Choque Séptico:
Sepse acompanhada de hipotensão, não responsiva a reposição volêmica rigorosa, necessitando de drogas vasopressoras para restabelecer a pressão arterial.
Sintomas
Febre ou hipotermia,
fraqueza,
enjôos,
vômitos,
diarréia,
tremores,
arrepios,
erupções na pele,
queda da pressão arterial e confusão mental.
Outros sintomas são mais específicos, de acordo com o micro-organismo em questão.
Tratamento
São tratados na UTI, necessitam de uma monitorização constante quanto à perfusão sanguínea, função respiratória, renal e cardíaca.
O fundamental no tratamento são os antibióticos para combater a infecção.
São administrados soros para não deixar baixar os valores da tensão arterial
Cuidados de Enfermagem
Instituir medidas de aquecimento corpóreo;
Administrar antibioticoterapia mediante prescrição e fármacos conforme protocolo instituído;
Monitorar e avaliar as alterações de:
Nível de consciência
Umidade, cor, turgor e temperatura da pele
Aspecto de mucosas e unhas
Aspecto de mucosas e unhas
Pressão arterial
Sons pulmonares
Sons cardíacos
Balanço hídrico
Pressão Venosa Central (PVC)
Freqüência respiratória
Pulso periférico
Administrar e monitorar fluidos, terapêutica vasoativa e inotrópica;
Administrar e monitorar fluidos, terapêutica vasoativa e inotrópica;
Realizar a avaliação e anotação de débito urinário 2/2h;
Avaliar a característica do débito urinário;
Manter débito urinário> ou = a 30 ml/l (ideal = 50 ml/l);
Realizar a avaliação e anotação balanço hídrico de 2/2h;
Realizar a avaliação e anotação balanço hídrico de 2/2h;
Monitorar a gasometria arterial;
Monitorar a capnografia;
Monitorar a oximetria de pulso;
Manter cuidados com a ventilação mecânica;
Prover higiene brônquica sempre que necessário;
Manter técnica asséptica durante o manuseio do trato respiratório
Mariana Bridi, 20 anos A modelo morreu, em decorrência de complicações de uma infecção generalizada gravíssima, ela sofria de choque séptico, causado por bactérias da espécie estafilococos e Pseudômonas aeroginosa, tendo como foco uma infecção urinária. Ela teve as mãos e pés amputados após um choque séptico.