Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Material Curso SENAI - Segurança do Trabalho - com índice, Traduções de Administração Empresarial

Curso Segurança do Trabalho SENAI

Tipologia: Traduções

2011
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 22/09/2011

keila-santos-13
keila-santos-13 🇧🇷

4.3

(3)

1 documento

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Material Curso SENAI - Segurança do Trabalho - com índice e outras Traduções em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity! Conteúdos o Segurança do Trabalho o  Introdução  Problemática o Desafio 1 - Acidentes e Acidentes de Trabalho o  Introdução ao Desafio 1  Introdução  Características  Causas e conseqüências  Doença ocupacional  Gerencimento de Risco  Resumo  Exercicio de Passagem o Desafio 2 - Riscos Ambientais e Prevenções o  Introdução ao Desafio 2  Introdução  Classificação dos agentes  Agentes físicos  Agentes químicos  Agentes biológicos  Riscos ergonômicos  Riscos mecânicos  Resumo  Exercício de Passagem o Desafio 3 - Organização do Local de Trabalho o  Introdução ao Desafio 3  Introdução  Iluminação  Transporte e armazenamento de materiais  Sinalização de segurança  Pisos e escadas  Resumo  Exercício de Passagem o Desafio 4 - Princípios de Higiente e Saúde pessoal e Ambiental o  Introdução ao Desafio 4  Princípios de Higiene e Saúde Pessoal  Princípios de Higiene Ambiental  Riscos ambientais  Resumo  Exercício de Passagem Nome: Segurança do Trabalho Sumário: Para iniciar ou continuar seus estudos, clique nos títulos dos assuntos abaixo. Bom trabalho! o Desafio 5 - Normas Regulamentadoras o  Introdução ao Desafio 5  CIPA  Mapa de risco  Outras NRs  Resumo  Exercício de Passagem o Desafio 6 - Prevenção e Combate a Incêndio o  Introdução ao Desafio 6  Fogo  Princípios básicos  Métodos de extinção de incêndios  Classificação dos incêndios  Providência em caso de incêndio  Resumo  Exercício de Passagem o Desafio 7 - Equipamentos de Proteção o  Introdução ao Desafio 7  Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)  Equipamentos de Proteção Individual (EPI)  Controle e conservação dos EPI’s  Controle de fornecimento de EPI’s  Limpeza de EPI’s  Resumo  Exercício de Passagem o Desafio 8 - Primeiros Socorros o  Introdução ao Desafio 8  Introdução  Parada respiratória  Parada cardíaca  Hemorragias  Controlando a hemorragia externa  Queimaduras  Transporte de acidentados 1/2  Transporte de acidentados 2/2  Resumo  Exercício de Passagem o Fechamento o  Fechamento do Curso o Referências o  Referências o Créditos o  Créditos  Um acidente pode ser definido como um acontecimento imprevisto, casual ou não, que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc. Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser evitados! No ambiente de trabalho, pode ocorrer o mesmo. Hoje, cada vez mais pessoas deixam o serviço por conta de acidentes de trabalho que, com a mínima atenção e cuidado, poderiam ter sido evitados. Mas o conceito de acidente é igual ao de acidente de trabalho? Não. De acordo com a Lei 8213/91, Art. 19 da Legislação de Direito Previdenciário e com o Decreto nº 611/92 de 21 de julho de 1992, do Ministério da Previdência e Assistência Social; acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte do trabalhador, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (invalidez). Quer saber um pouco mais sobre acidente de trabalho? Vamos lá! A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o | 3/6 Características Como vimos, acidente do trabalho é toda ocorrência não programada, não desejada, que pode resultar em danos físicos e/ou funcionais para o trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa e ao meio ambiente. Existem diversos tipos de acidente de trabalho, conforme segue abaixo: • Com lesão: deixa marcas nas vítimas provocadas pelos ferimentos; • Sem lesão: não promove nenhum tipo de lesão na vítima; • Incapacidade permanente total: a vítima fica totalmente inválida para o trabalho; • Incapacidade permanente parcial: a vítima tem uma perda parcial da capacidade para o trabalho. Ex.: A perda de um dedo ou de uma vista; • Acidente com morte: falecimento em função do acidente de trabalho; • Acidente típico: aquele decorrente da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado; • De trajeto: ocorrem durante o deslocamento da vítima de casa para o trabalho ou vice-versa; • Acidente fora do local e da hora do trabalho: na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; • Com perda de materiais: todo acidente que envolve uma perda material não envolve pessoas. Ex.: Queda de uma esmerilhadeira de um andaime sobre o piso de concreto. Quer saber um pouco mais sobre acidente de trabalho? Vamos lá! A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o | 4/6 Causas e conseqüências Diversos fatores podem provocar acidentes de trabalho como falta de manutenção do maquinário, não utilização de equipamentos de segurança e até mesmo falta de organização. No entanto, as causas desses tipos de acidentes podem ser classificadas em três grupos principais: ato abaixo do padrão, condição abaixo do padrão e fator pessoal de insegurança. Vamos conhecer melhor cada um deles? • Ato inseguro (ato abaixo do padrão): são aqueles que dependem das ações dos homens como fontes causadoras de acidentes. Ex: deixar de usar equipamento de proteção individual, entrar em áreas não permitidas e operar máquinas sem estar habilitado. • Condição insegura (condição abaixo do padrão): são as condições físicas no ambiente de trabalho que podem gerar acidentes. Ex: piso escorregadio, ferramentas em mau estado de conservação e iluminação e ventilação inadequadas. • Fator pessoal de insegurança: As pessoas cometem atos inseguros ou criam condições inseguras ou colaboram para que elas continuem existindo, pelo seu modo de agir. Ex: desconhecimento dos riscos de acidentes, treinamento inadequado, excesso de confiança, etc. A ocorrência dos acidentes de trabalho, independente do tipo que ele seja, pode gerar conseqüências para a empresa, o trabalhador e a sociedade. Para o trabalhador, por exemplo, pode causar sofrimento físico, desamparo à família e incapacidade para o trabalho. Já a empresa pode sofrer com a perda de faturamento, gasto com serviços médicos e perda de tempo e produtos. Quanto à sociedade, podem existir impactos como: aumento de impostos e do custo de vida e perda de elementos produtivos. A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o | 5/6 Doença ocupacional A doença ocupacional está diretamente ligada à modificação na saúde do trabalhador por causa da atividade desempenhada por ele ou da condição de trabalho às quais ele está submetido. Dessa forma, ela pode ser classificada como Doença Profissional ou Doença do Trabalho. A Doença Profissional é a modificação na saúde do trabalhador, desencadeada pelo exercício da sua atividade profissional. Por exemplo, um motorista de caçamba que fica com um problema de coluna por causa de problemas de postura ao conduzir o veículo. H i g i e n e e S a ú d e | 1/4 Introdução Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles exercem em seu local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns no dia-a-dia dos trabalhadores, principalmente daqueles que trabalham na indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações ou objetos de trabalho perigosos, quando mal utilizados. Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai contribuir tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do trabalhador. A oficina em que João trabalha, como você pôde ver, não é um ambiente de trabalho sadio. Dessa forma, você precisa ajudar Pedro a fazer algumas modificações. Para isso, é necessário conhecer os princípios básicos de higiene e saúde pessoal e ambiental. Vamos lá? H i g i e n e e S a ú d e | 2/4 Princípios de Higiene e Saúde Pessoal Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a falta de uma alimentação balanceada, de exercícios físicos regulares e o tabagismo são os três principais fatores de risco à saúde, mas podem ser evitados com hábitos de vida saudáveis. Algumas medidas simples podem ser adotadas no dia-a-dia para garantir saúde há longo prazo. Clique em cada uma das palavras abaixo para saber um pouco mais. • Alimentação; A l i m e n t a ç ã o Para ter uma vida saudável, você precisa consumir alimentação saudável e equilibrada, à base de frutas, verduras e legumes; reduzir o consumo de alimentos gordurosos, optando por alimentos cozidos ou assados, ao invés de fritos. Além disto, é preciso diminuir a ingestão de sal e alimentos ricos em açúcar, e sempre preferir água ao invés de refrigerantes e bebidas alcoólicas. • • Atividade Física; A t i v i d a d e F í s i c a A atividade física regular tem como finalidade preservar o bem-estar físico, psíquico e social da pessoa. A falta de atividade física é reconhecida como um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. A atividade física deve ser praticada pelo menos três vezes por semana, com sessões de, pelo menos, 30 minutos de duração. • • Vacinação. V a c i n a ç ã o A vacinação pode prevenir as doenças como tétano, febre amarela, hepatite, gripe, entre outros. Essa é uma importante medida para manutenção da saúde. Para ter maiores informações, é importante procurar um posto de saúde mais próximo de sua casa. • D i c a s I m p o r t a n t e s ! Conheça alguns cuidados que você deve ter para manter a sua saúde: - Escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, após as refeições; - Ir ao dentista semestralmente; - Não fumar; - Não ingerir bebidas alcoólicas em grandes quantidades; - Não usar drogas como maconha, crack e cocaína; - Beber sempre água filtrada ou fervida; - Lavar as mãos após usar o sanitário e antes das refeições; - Não andar descalço e usar roupas limpas; - Manter as unhas limpas e curtas; - Não tomar remédios por conta própria. H i g i e n e e S a ú d e | 3/4 Princípios de Higiene Ambiental Higiene Ambiental é a ciência e a arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidades, prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, sem perder de vista, claro, o impacto na comunidade e no meio ambiente em geral. Vamos conhecer melhor cada uma das etapas do processo de higiene ambiental. A antecipação serve para determinar os riscos potenciais existentes, estudando as modificações das instalações e verificando a introdução de novos processos ou alterações dos já existentes, incluindo medidas para redução ou eliminação dos riscos. A avaliação designa os monitoramentos que serão conduzidos no ambiente de trabalho para saber a que tipo de riscos os empregados são expostos durante um período de tempo. A terceira etapa é o reconhecimento. Nela, é feita toda análise e observação do ambiente de trabalho, a fim de identificar os agentes existentes, os potenciais de risco a ele associados e qual a prioridade de controle existe no local. O controle, por sua vez, está associado à eliminação ou minimização dos potenciais de exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho considerado. Dentre inúmeras doenças profissionais causadas por agentes biológicos, incluem-se, por exemplo: a tuberculose, o tétano, a malária, a febre tifóide e a febre amarela. Tais doenças só devem ser consideradas profissionais, quando estiverem diretamente relacionadas com exposições ocupacionais aos microorganismos patológicos, isto é, quando causadas diretamente pelas condições de trabalho. As medidas preventivas mais usuais são: • limpeza nos locais de trabalho; • controle médico permanente; • ventilação adequada; • rigorosa higiene pessoal; • controle dos sistemas de ar condicionado; • controle dos resíduos. Veja também algumas formas de prevenção das doenças relacionadas ao trabalho. F o r m a s d e p r e v e n ç ã o d a s d o e n ç a s r e l a c i o n a d a s a o t r a b a l h o As medidas preventivas das doenças relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 níveis: • Na fonte de emissão do agente – Isolamento acústico de um equipamento ruidoso; contenção de uma fonte emissora de gases e vapores; ventiladores de exaustão. • Na trajetória dos materiais e energias – Aumento da distância entre o agente e o trabalhador; sinalização. • No corpo do trabalhador – Disciplina rigorosa no trabalho; uso de equipamento de proteção Individual (EPI); higiene pessoal Juntando esse conceito e tudo que você aprendeu sobre reconhecer, prevenir e eliminar riscos, você está pronto para fazer Higiene Ambiental na empresa onde trabalha. Lembre-se que essas coisas são bastante importantes para garantir a saúde e segurança do trabalhador. Um local de trabalho limpo com pessoas orientadas quanto à preservação da Saúde e do Meio Ambiente é essencial para manter seu conforto físico e o equilíbrio mental. Portanto, fique atento e, se ainda tiver alguma dúvida, volte ao conteúdo sempre que você achar necessário. H i g i e n e e S a ú d e Resumo Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles exercem em seu local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns no dia-a-dia dos trabalhadores, principalmente daqueles que trabalham na indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações ou objetos de trabalho perigosos, quando mal utilizados. Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai contribuir tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do trabalhador. FECHAR O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o | 1/6 Introdução Nesta unidade, você ficou responsável por reorganizar o ambiente da oficina em que João trabalha. Dessa forma, você vai precisar saber como identificar os aspectos que podem ser melhorados, além de como fazer para melhorá-los. Para conseguir solucionar mais esse desafio, é necessário que você aprenda a aplicar a política do “5 S”, a realizar o manuseio de materiais de forma segura, bem como identificar o ambiente a partir das cores e sinalizações de segurança, como também fazer a orientação das pessoas sobre a forma correta de como usar escadas e andar em segurança. Vamos começar! FECHAR O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o | 2/6 Um local de trabalho limpo e organizado, com pessoas conscientes de suas responsabilidades, é fundamental para minimizar os acidentes de trabalho e impactos ao Meio Ambiente. No entanto, por incrível que pareça, essa não é uma tarefa fácil. A pressa, os prazos curtos e o estresse do dia-a-dia, muitas vezes, colaboram para que cada vez mais as pessoas deixem de lado coisas simples, mas que podem colaborar com a limpeza e organização do local de trabalho, como limpar a mesa antes de ir para casa, separar o lixo antes de jogá-lo fora, dentre outras coisas. Para ajudar nessa difícil tarefa, os orientais desenvolveram um programa que auxilia na melhoria da qualidade, produtividade, segurança e saúde do trabalho em equipe e da satisfação dos funcionários no ambiente de trabalho. É o famoso “5 S” ou Programa dos Cinco Sensos. Este programa é a porta de entrada para uma boa Gestão Integrada de Segurança, Qualidade e Meio Ambiente, visto que possibilita uma maior motivação para a qualidade e apresenta resultados rápidos e visíveis. A prática S a i b a M a i s ! Este procedimento você poderá encontrar detalhadamente na NR – 11 (Norma Regulamentadora). O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o | 5/6 Sinalização de segurança A sinalização de segurança é fundamental para estabelecer a padronização das cores a serem utilizadas para classificar o nível de perigo das áreas e, dessa forma, preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Em função dessa necessidade, através da Norma Regulamentadora NR-26, padronizou-se a aplicação das cores, de modo que o seu significado seja sempre o mesmo na área de segurança do trabalho, permitindo, assim, uma identificação imediata do risco existente. Clique em cada uma das cores para saber o seu significado no ambiente de trabalho. V e r m e l h o O vermelho é usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta). É empregado para identificar, por exemplo, caixa de alarme de incêndio; hidrantes; bombas de incêndios entre outros. A m a r e l o O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando, por exemplo, partes baixas de escadas portáteis, corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco, entre outros. B r a n c o O branco será empregado em passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura); direção e circulação, por meio de sinais - localização e coletores de resíduos; zonas de segurança etc. V e r d e O verde é a cor que caracteriza "segurança". Serve para identificar canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência; caixas contendo máscaras contra gases; chuveiros de segurança; macas; entre outros. O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o | 6/6 Pisos e escadas Quando se fala em organização e segurança do ambiente de trabalho, é preciso ter uma atenção especial no que diz respeito ao piso e às escadas. Muitos acidentes, nos locais de trabalho, são causados por causa de algumas falhas nesses dois itens do ambiente. Vamos saber que tipo de precauções, com esses dois fatores de risco, podemos ter? Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos. Os pisos devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas para as quais a edificação se destina. As escadas devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 cm (oitenta centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário. Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da escada. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos. O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. Além disso, o uso de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. OBS: Além destas cores citadas, existem também outras cores como: azul, lilás, púrpura, preto, laranja, cinza, alumínio e marrom. O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o Resumo O Programa dos Cinco Sensos ou “5 S” é a porta de entrada para uma boa Gestão Integrada de Segurança, Qualidade e Meio Ambiente, visto que possibilita uma maior motivação para a qualidade e apresenta resultados rápidos e visíveis. A prática contínua do “5 S” permite uma mudança interior que resulta em hábitos de organização e limpeza saudáveis. Para que essa mudança ocorra, é preciso considerar alguns aspectos importantes como empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Dessa forma, estão inclusas ações de Segurança e Saúde no Trabalho. Atualmente, existem cerca de 33 NRs previstas para a área de Segurança e Saúde no Trabalho. Dentre elas, é possível destacar como uma das principais a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. A NR-05 (CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) estabelece que as empresas organizem e mantenham uma comissão constituída, exclusivamente, por empregados com o objetivo de prevenir acidentes no ambiente de trabalho. Essa comissão é responsável por apresentar sugestões e recomendações ao empregador para que este melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT. 3 3 N R s NR1 - Disposições Gerais NR2 - Inspeção Prévia NR3 - Embargo ou Interdição NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR8 - Edificações NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais NR12 - Máquinas e Equipamentos NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão NR14 - Fornos NR15 - Atividades e Operações Insalubres NR16 - Atividades e Operações Perigosas NR17 - Ergonomia NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR19 – Explosivos NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis NR21 - Trabalho a Céu Aberto NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração NR23 - Proteção Contra Incêndios NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR25 - Resíduos Industriais NR26 - Sinalização de Segurança NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho NR28 - Fiscalização e Penalidades NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde NR33 - Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados Para conhecer detalhadamente as NR’s, acesse o site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br). N o r m a s R e g u l a m e n t a d o r a s | 3/4 Mapa de risco Depois de formada, uma das primeiras ações da CIPA é elaborar um mapa de risco do local de trabalho. Para isso, a Comissão deve ouvir os trabalhadores da área e receber orientação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT. O mapa de risco é a representação gráfica dos riscos existentes nos locais de trabalho por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. Esse mapa tem o objetivo de informar e conscientizar dos riscos existentes na empresa para, dessa forma, prevenir acidentes de trabalho. Veja um exemplo do Mapa de Risco, clicando no diagrama ao lado. A CLT determina que todas as empresas com CIPA devem ter o mapa de risco. Por essa razão, se uma empresa com CIPA contratar uma empreiteira que não tem CIPA, por exemplo, ela deve fazer um mapa de risco do canteiro de obras onde trabalham os funcionários dessa contratada. N o r m a s R e g u l a m e n t a d o r a s | 4/4 Outras NRs Embora a CIPA seja uma das normas mais conhecidas, existem outras NR’s que também são muito importantes para a manutenção da Saúde e da Segurança do Trabalhador. Seguem algumas delas: NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece que as empresas organizem e mantenham em funcionamento os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT. Este serviço tem a finalidade de promover Antes de se saber como prevenir e combater um incêndio, é preciso que fique claro qual é o conceito de fogo e qual a sua importância para humanidade. O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a liberação de luz e calor, que é chamada de combustão ou queima. Essa reação tem uma importância muito grande para a sobrevivência humana, pois é através dela que preparamos os alimentos, aquecemos alguns ambientes e, em muitos casos, realizamos os processos industriais. Você pode até imaginar a vida do ser humano sem muitos elementos considerados indispensáveis como o celular, o automóvel e, até mesmo, a internet. Mas você consegue pensar como viveríamos sem o fogo? Não dá! Em todas as situações que falamos acima, mostra-se a utilização do fogo pelo homem, ou seja, o controle do fogo. Quando nos descuidados ou de alguma forma as chamas saem de controle, acontece um incêndio. Dessa forma, o fogo se transforma em incêndio, quando não é controlado, tendendo a se alastrar e causar muita destruição. Vamos aprender um pouco mais! P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o | 3/6 Princípios básicos Para compreendermos os princípios em que se baseia a ciência de prevenção e combate a incêndio, é preciso conhecer as condições que determinam a ocorrência ou não do fogo. A existência do fogo só é possível se houver a combinação de quatro elementos essenciais: • Fonte de ignição: representa a energia térmica (fagulha, calor, faísca) necessária para ativar a reação química entre um material combustível (papel, madeira) e o comburente (oxigênio). • Comburente: é qualquer substância que mantém uma combustão (queima). O comburente mais comum é o oxigênio, pois é o mais abundante. O ar é composto de aproximadamente 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. • Material Combustível: é toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa que arde com formação de calor e luminosidade, após atingir a temperatura de ignição. Como exemplo: gasolina, álcool, madeira, papel etc. • Reação em Cadeia: se observarmos o fogo depois de iniciado, o mesmo passa a alimentar a si próprio, ou seja, o fogo se mantém aceso. Durante a combustão a reação em cadeia é formada pela liberação de radicais livres que são os responsáveis pela transferência de energia à molécula ainda intacta, provocando a propagação do fogo. Temos como exemplo uma vela, que ao iniciar sua combustão as chamas liberam calor, consequentemente evapora a cera e essa por sua vez alimenta novamente as chamas, esse ciclo é chamado de reação em cadeia. A t e n ç ã o ! Para que haja combustão, é necessário que o oxigênio contido no ar atmosférico esteja na concentração mínima de 13%. Abaixo dessa concentração, até atingir o limite mínimo de 6%, não haverá mais chama e a combustão de um material pode se manifestar de maneira lenta. P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o | 4/6 Métodos de extinção de incêndios Como você viu, o fogo só vai existir com a presença de quatro elementos essenciais: fonte de ignição, comburente, material combustível, reação em cadeia. Com a retirada de pelo menos um desses elementos, a combustão não vai acontecer e, dessa forma, o fogo será apagado. Tendo essa informação como base, foram desenvolvidos quatro métodos para a extinção de um incêndio: 1. Resfriamento: é o método da retirada do calor. Significa baixar a temperatura (resfriando) até que não haja mais a combustão. Este é o método de extinção mais usado e a água, o agente extintor mais utilizado no resfriamento. Uma dica importante nesses casos é interromper o fogo, resfriando as áreas que ainda não foram atingidas, isolando e limitando o fogo do incêndio até extingui- lo. 2. Abafamento: é o método de extinção que consiste em reduzir a concentração do oxigênio presente no ar, situado acima da superfície do combustível. Exemplo: abafar com cobertores de tecido especial (anti-chama). Qualquer meio de abafamento que consiga reduzir a quantidade de oxigênio em menos de 13% terá sucesso na extinção. 3. Interferência na Reação em Cadeia: é o método conhecido, também, como extinção química, em que o agente extintor evita a reação das substâncias, impedindo a continuidade da combustão. 4. Isolamento (Remoção do Combustível): é a retirada do material ou controle do combustível. É o método de extinção mais simples na sua realização, pois não existem aparelhos especializados. Consiste na retirada, diminuição ou interrupção dos materiais combustíveis que alimentam o fogo e daquele que ainda não foi atingido por este. Tudo isso com bastante segurança. FECHAR chamas. A primeira regra no ataque ao fogo é combatê-lo logo no início, evitando a sua propagação. Tão cedo o fogo se manifeste, deve-se: • Acionar o sistema de alarme; • Chamar imediatamente o corpo de bombeiros; • Desligar as máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver riscos adicionais; • Atacá-lo o mais rapidamente possível, pelos meios adequados. S a i b a m a i s Para conhecer detalhadamente as providências em incêndio, veja no site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br), a NR-23 Proteção Contra Incêndio. P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o Resumo O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a liberação de luz e calor, que é chamada de combustão ou queima. O fogo só vai existir com a presença de quatro elementos essenciais: fonte de ignição, comburente, material combustível, reação em cadeia. Com a retirada de pelo menos um desses elementos, a combustão não vai acontecer e, dessa forma, o fogo será apagado. Tendo essa informação como base, foram desenvolvidos quatro métodos para a extinção de um incêndio: Resfriamento, Abafamento, Interferência na Reação em Cadeia e Isolamento (Remoção do Combustível). E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o | 1/6 Introdução Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de suas atividades, foram criados equipamentos de proteção, que podem ser coletivos ou individuais. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. Já os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se destinam à proteção do funcionário durante a realização do trabalho. Diante disso e, com base nas coisas que aconteceram na oficina, você vai precisar identificar quais EPC’s e EPIs poderiam ter sido usados para evitar ou diminuir os efeitos do tropeço de João. Vamos lá! Basta ter atenção a tudo que for dito que rapidinho você vai conseguir identificar qual é o equipamento adequado para cada atividade e profissional, bem como os equipamentos funcionam, são conservados e armazenados. E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o | 2/6 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. São exemplos bastante utilizados de EPC’s, os chuveiros e lava olhos de emergência, o isolamento acústico de um equipamento ruidoso, os extintores de incêndio, o guarda corpo, a capela, o lava olhos, o corrimão e os exaustores. Do ponto de vista de proteção aos trabalhadores, as medidas de proteção coletiva são sempre mais eficientes que os equipamentos de proteção individual. Apesar disso, os EPI’s são mais utilizados, pois, normalmente, há curto prazo, eles são mais baratos do que fazer modificações no ambiente. No entanto, há longo prazo, os custos com a manutenção desses equipamentos podem se tornar mais elevados que as medidas de ordem ambiental e coletiva. Extintor Capela Lava Olhos Corrimão Exaustor E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o | 3/6 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se destinam à proteção do funcionário durante a realização do trabalho. Esse tipo de equipamentos deve ser usado para atender situações de emergência e sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis, estiverem em fase de implantação ou não oferecerem completa proteção. Para atender às necessidades das empresas e garantir, de fato, a segurança dos trabalhadores, os EPI’s devem apresentar inscrição do Cadastro de Registro do Fabricante (CRF) e do Certificado de Aprovação (CA). Além disso, é ideal que eles se ajustem comodamente ao usuário e ofereçam proteção efetiva contra os riscos para os quais foi fabricado. • Exigir o uso de EPI’s; • Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho; • Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI; • Substituir imediatamente o EPI, quando este for danificado ou extraviado; • Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos EPI’s; • Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada nos EPI’s. Cabe ao funcionário: • Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; • Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI; • Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso; S a i b a M a i s ! De acordo com a CLT - Art. 462, § 1º, se o trabalhador causar qualquer tipo de dano ao EPI, o patrão pode descontar o valor no salário do funcionário desde que isso tenha sido acordado anteriormente ou em caso de o funcionário tentar enganar o patrão. • Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado dos EPI’s. FECHAR E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o | 5/6 Controle de fornecimento de EPI’s Quando o funcionário é admitido na Empresa, o Departamento de Segurança fornece os EPI’s necessários à sua função, inclusive os requeridos para trânsito nas áreas de risco, e providencia o treinamento para sua utilização. O controle de entrega desses EPI’s é feito através do formulário Ficha Individual - Equipamento de Segurança. Ocorrendo transferência ou demissão do funcionário, bem como danos aos equipamentos, estes devem ser devolvidos ao Departamento de Segurança, que providenciará os registros necessários na Ficha Individual - Equipamento de Segurança. O registro da entrega e devolução dos EPI’s é feito para permitir um maior controle por parte da empresa e para atender às Normas Regulamentadoras e a Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o | 6/6 Limpeza de EPI’s Cada funcionário é responsável pela limpeza dos equipamentos que estão sob sua responsabilidade e a melhor forma de fazer isso é utilizando água e sabão. No caso das máscaras, a higienização é feita pelo Departamento de Segurança ou empresa especializada. A Área de Segurança mantém um controle para higienização dos EPI’s, onde consta o tipo de equipamento, sua localização, o nome do funcionário responsável pela sua utilização e a periodicidade para higienização. Para verificar se os funcionários estão fazendo a limpeza dos equipamentos de forma correta, o pessoal responsável pela segurança percorre as áreas fazendo inspeções. É importante lembrar que o empregador fornece os EPI’s gratuitamente e ainda se responsabiliza pelo treinamento dos funcionários em como utilizá-los. Cabe ao trabalhador usar os equipamentos de maneira correta, para que ele possa ser protegido e corra menos riscos de sofrer algum tipo de acidente de trabalho. Saiba os procedimentos que você deve seguir para higienizar os seus EPI’s. E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o Resumo Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de suas atividades, foram criados equipamentos de proteção, que podem ser coletivos ou individuais. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. Já os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se destinam à proteção do funcionário durante a realização do trabalho. M é t o d o b o c a - a - b o c a ( b o c a - m á s c a r a ) Deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somente deve ser interrompido quando chegar um profissional de saúde. Atenção: Há casos em que o socorrista não poderá aplicar esse método. Por exemplo, quando a vítima apresentar traumatismo na boca. Nestes casos, o socorrista pode fechar a boca e soprar pelo nariz. P r i m e i r o s S o c o r r o s | 4/9 Parada cardíaca A Parada Cardíaca se caracteriza como a parada dos batimentos do coração. Ela pode provocar , por exemplo, infarto agudo do miocárdio. Os casos de parada cardíaca exigem ação imediata e podem ser constatados pela observação dos seguintes sintomas: inconsciência, ausência de pulso, palidez intensa, extremidades frias e dilatação das pupilas. Numa situação de emergência, para saber se o coração da vítima está batendo, o socorrista deve verificar o pulso dele, colocando os dedos, indicador e médio, bem no meio do pescoço da vítima e deslizando-os para o lado até encontrar o vão entre a traquéia e o músculo do pescoço. Se a vítima não apresentar pulsação, pode ter acontecido uma parada cardíaca. Tento verificada a ausência de pulsação, a primeira ação que precisa ser tomada pelo socorrista é a realização da Compressão Cardíaca (massagem cardíaca). Clique no nome da ação para ver uma animação explicando o procedimento. C o m p r e s s ã o C a r d í a c a 1. Escolha um dos lados do corpo para se posicionar; C o m p r e s s ã o C a r d í a c a 2. Localize o osso esterno, posicionando dois dedos; Anterior | Próximo C o m p r e s s ã o C a r d í a c a 3. Logo acima dos dedos, posicione a palma da mão e coloque a outra mão por cima; Anterior | Próximo C o m p r e s s ã o C a r d í a c a 4. Realize a compressão cardíaca com bastante vigor, empurrando o esterno para baixo, cerca de três centímetros, a fim de comprimir o coração de encontro à coluna vertebral e, depois, descomprima. A t e n ç ã o ! Quando há uma parada cardíaca, a respiração também se interrompe. Dessa forma, se a vítima não for socorrida a tempo, a falta de oxigênio pode levá-la à morte ou causar lesões permanentes. P r i m e i r o s S o c o r r o s | 5/9 Hemorragias • • Compressão dos pontos arteriais C o m p r e s s ã o d o s p o n t o s a r t e r i a i s Existem artérias que podem ser apalpadas por estarem mais próximas a superfície da pele. Através da compressão nos pontos em que se encontram essas artérias, interrompemos o sangramento do local afetado. Deve-se comprimir a artéria atingida acima do ferimento. Veja algumas das regiões recomendadas para compressão das artérias: • • Imobilização (método coadjuvante) I m o b i l i z a ç ã o A hemorragia pode ocorrer quando o osso perfura a musculatura, tecidos ou pele. Deve-se imobilizar a vítima para reduzir o risco de hemorragia. Portanto não deverá haver movimentação contínua nesse local, pois se isso ocorrer, poderá agravar a hemorragia. Nuca tente colocar o osso de uma fratura exposta para dentro do ferimento. A imobilização reduz o sangramento e ajuda na redução da hemorragia. • • Resfriamento (método coadjuvante) R e s f r i a m e n t o Consiste em resfriar o local da lesão utilizando saco plástico com gelo. Esse método diminui a dor e edemas(inchaço) quando ocorre lesão com contusão. Obs: Esse método é utilizado em combinação com uma das técnicas mencionadas. • P r i m e i r o s S o c o r r o s | 7/9 Queimaduras As queimaduras são lesões causadas quando a pele entra em contato com temperaturas extremas (fogo ou gelo), produtos químicos (como soda caustica), eletricidade e radiações. Em casos de queimaduras, o socorrista deve realizar algumas ações imediatas como: • resfriar o local com soro fisiológico ou com água corrente; • proteger o local da lesão com gaze, pano limpo ou lenço para aliviar a dor e impedir o contato com o ar; • retirar relógio, pulseiras, brincos, cintos e adornos em geral, pois, esses objetos armazenam calor; • em queimaduras elétricas, verificar a possível presença de parada cardiorespiratória; • encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico especializado. A depender do agente causador da queimadura, existem ações específicas que devem ser adotadas. Clique nos links abaixo para conhecê-las. • Queimaduras térmicas Q u e i m a d u r a s t é r m i c a s Em caso de queimaduras por temperaturas extremas: • Utilizar água para apagar o fogo na vítima ou utilizar um cobertor para abafa-la. Deve existir preparo técnico e psicológico por parte das pessoas que estão prestando primeiros socorros, para que vidas não sejam colocadas em perigo. P r i m e i r o s S o c o r r o s | 9/9 Transporte de acidentados Existem várias maneiras de se transportar uma vítima. Irá depender de vários fatores como: quantidade de pessoas que possam ajudar no transporte; a situação em que a vítima se encontra; as condições do local, etc. No entanto, antes de remover uma vítima, é necessário alguns cuidados especiais: • controlar a hemorragia; • manter a respiração; • imobilizar o pontos de suspeitos de fratura, lembrando de que nunca devemos colocar ossos em sua posição normal em caso de fraturas exposta; • evitar ou controlar o estado de choque; • Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela direção da cabeça ou pelos pés, nunca pelos lados; • Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela direção da cabeça ou pelos pés, nunca pelos lados, protegendo sempre a cabeça. Existem vários métodos de transporte de acidentados, entre eles: Transporte de apoio Transporte em "cadeirinha" Transporte em cadeira Transporte em braços Transporte em tábua com imobilização do pescoço (suspeita de fratura de coluna) P r i m e i r o s S o c o r r o s Resumo Os Primeiros Socorros são os atendimentos que antecedem a chegada da equipe médica especializada, prestados a uma vítima de acidente ou portador de mal súbito, para mantê-lo com vida. Estes atendimentos, quando aplicados de maneira correta, podem fazer a diferença entre a vida e a morte do acidentado, já que nas duas primeiras horas, depois de ocorrido o acidente, são de fundamental importância para a sobrevivência da vítima. F e c h a m e n t o Parabéns! Agora que terminou o curso, você já tem uma visão mais apurada dos riscos e perigos existentes no trabalho e até mesmo dentro de casa. Aproveite esses ensinamentos e utilize-os corretamente no seu dia-a-dia. Você e todos que o cercam só têm a ganhar. Afinal de contas, sua vida é muito valiosa!! Para testar o que você aprendeu durante o curso faça agora a sua avaliação final. Boa sorte!
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved